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Numa economia fechada e sem governo são dados:

• C= 70 + 0,875 Y
• I autônomo= 280

a. Calcular a renda de equilíbrio?

𝐎𝐀 = 𝐃𝐀
𝐘=C+I
𝐘 = 70 + 0,875Y + 280
𝐘 − 0,875Y = 70 + 280
𝐘 (1 − 0,875) = 70 + 280
𝐘 = (1/1 − 0,875) ∙ (70 + 280)
𝐘 = (1/0,125) ∙ 350
𝐘 = 8 ∙ 350
𝐘 = 2.800

2. Numa economia fechada e sem governo onde a função S= -10 + 0,2 Y, qual
o valor do multiplicador Keynesiano de gastos?

𝑲=
𝟏
𝑷𝑴𝒈𝑺

𝑲=
1
0,2
=5

3. Numa economia fechada e sem governo são dados:

• C= 20 + 0,75 Y
• I autônomo= 40

Se o produto de pleno emprego for de 300, de quanto deve ser o aumento do nível
de Investimento necessário para que a economia esteja equilibrada a pleno
emprego?
𝐎𝐀 = 𝐃𝐀 𝒚𝒑𝒆 = 𝟑𝟎𝟎 ∆𝒚 = 𝒌 ∙ ∆𝒊
𝐘 = C + I ∆𝒚 = (𝑦𝑝𝑒 − 𝑦) 𝑲 = (1 1 − 0,75)⁄ = 4
𝐘 = 20 + 0,75Y + 40 ∆𝒚 = 300 − 240 ∆𝒚 = 𝑘 ∙ ∆𝑖
𝐘 − 0,75Y = 20 + 40 ∆𝒚 = 𝟔𝟎 60 = 4 ∙ ∆𝑖
𝐘 (1 − 0,75) = 20 + 40 60 4⁄ = ∆i
𝐘 = (1/1 − 0,75) ∙ (20 + 40) ∆𝒊 = 𝟏𝟓
𝐘 = (1/0,25) ∙ 60
𝐘 = 4 ∙ 60
𝐘 = 𝟐𝟒𝟎
4. Sendo o nível de equilíbrio da renda igual a 1100 unidades monetárias
quando C= 50 + 0,9 Y e Ia = 60; forças exógenas modificam a despesa global
de maneira que C= 50 + 0,9 Y e Ia = 70. Qual o novo nível de equilíbrio da
renda, qual a variação na despesa autônoma (aquela que independe da
renda) e qual a variação na despesa induzida (aquela que varia com a
variação da renda)?

𝐎𝐀 = 𝐃𝐀 𝑪 = 𝑐𝑌
𝐘 = C + I 𝑪 = 0,9 ∙ (1.100)
𝐘 = 50 + 0,9Y + 70 𝑪 = 𝟗𝟗𝟎
𝐘 − 0,9Y = 50 + 70
𝐘 (1 − 0,9) = 50 + 70
𝐘 = (1/1 − 0,9) ∙ (50 + 70) 𝑪 = 𝑐𝑌
𝐘 = (1/0,1) ∙ 120 𝑪 = 0,9 ∙ (1.200)
𝐘 = 10 ∙ 120 𝑪 = 𝟏. 𝟎𝟖𝟎
𝐘 = 1.200

∆𝒊 = 𝒊𝒇 − 𝒊𝒊
∆𝒊 = 70 − 60 𝑪𝑓 − 𝑪𝑖 = 1.080 − 990
∆𝒊 = 10 = 90

Não ocorreu variação na despesa Variação na despesa induzida.


autônoma. |independe da renda|
Porém 𝐼𝑎 varia.

Variação da renda
∆𝒚 = ∆𝑑𝑎 + ∆𝑑𝑖
∆𝒚 = 10 + 90
∆𝒚 = 100

5. Com relação a um modelo keynesiano simples de determinação da renda,


assinale se a afirmativa abaixo é verdadeira ou falsa, justificando sua
resposta.

Se os agentes econômicos buscassem aumentar sua poupança para fazer frente


ao risco do desemprego, poderiam incorrer em sucessos individuais, mas a
tentativa seria frustrada para o conjunto dos agentes.

Verdadeiro. A afirmativa citada se trata do paradoxo de parcimônia, se os gastos


autônomos forem mantidos inalterados, uma elevação da PMgS levará a uma queda
da renda, assim, a busca por uma maior poupança individual, se generalizada, pode
acabar por levar a uma menor poupança bruta, todos ficarão em uma situação
ruim.Com o consumo reduzido a renda de equilíbrio tenderá a cair.

6. Supondo:

• C= 40+0,75 Y
• Ia= 60

calcular:

a. Nível de equilíbrio da renda;

𝐎𝐀 = 𝐃𝐀
𝐘=C+I
𝐘 = 40 + 0,75Y + 60
𝐘 − 0,75Y = 40 + 60
𝐘 (1 − 0,75) = 40 + 60
𝐘 = (1/1 − 0,75) ∙ (40 + 60)
𝐘 = (1/0,25) ∙ 100
𝐘 = 4 ∙ 100
𝐘 = 400

b. Nível de consumo em equilíbrio;


𝑪 = 𝑪𝒐 + 𝒄𝒀
𝑪 = 40 + 0,75𝑌
𝑪 = 40 + 0,75(400)
𝑪 = 40 + 300
𝑪 = 340

c. Multiplicador de gastos;

𝑲=
𝟏
𝟏 − 𝑷𝑴𝒈𝑪

𝑲=
1
1 − 0,75
=
1
0,25
=4

d. Se Ia aumentar para 80. Qual a variação no nível de renda?

𝐎𝐀 = 𝐃𝐀 ∆𝒚𝒇 − ∆𝒚𝒊
𝐘 = C + I 480 − 400 = 80
𝐘 = 40 + 0,75Y + 80
𝐘 − 0,75Y = 40 + 80
𝐘 (1 − 0,75) = 40 + 80
𝐘 = (1/1 − 0,75) ∙ (40 + 80)
𝐘 = (1/0,25) ∙ 120
𝐘 = 4 ∙ 120
𝐘 = 480

7. Para um determinado país estimou-se a seguinte função C= 400 + 0,75 Y.


Sabe-se também que o nível de I a= 1200 unidades monetárias. Calcular:

a. Renda de equilíbrio;

𝐎𝐀 = 𝐃𝐀
𝐘=C+I
𝐘 = 400 + 0,75Y + 1.200
𝐘 − 0,75Y = 400 + 1.200
𝐘 (1 − 0,75) = 400 + 1.200
𝐘 = (1/1 − 0,75) ∙ (400 + 1.200)
𝐘 = (1/0,25) ∙ 1.600
𝐘 = 4 ∙ 1.600
𝐘 = 6.400

b. Multiplicador;

𝑲=
𝟏
𝟏 − 𝑷𝑴𝒈𝑪

𝑲=
1
1 − 0,75
=
1
0,25
=4

c. Propensão Média a Consumir no nível de renda de equilíbrio.

𝑪 = 𝑪𝒐 + 𝒄𝒀 𝑷𝑴𝑪 =
𝑪
𝒀

𝑪 = 400 + 0,75𝑌 𝑷𝑴𝑪 = 5.200/6.400


𝑪 = 400 + 0,75(6.400) 𝑷𝑴𝑪 = 0,8125
𝑪 = 400 + 4.800
𝑪 = 5.200

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