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Economia Mineral e Cava Final

Felipe Souza
Doutor em Planejamento de Lavra
Introdução

HIDROGEOLOGIA

TRATAMENTO LAVRA

ENGENHARIA
ECONÔMICA

MECÂNICA DE
DESMONTE ROCHAS
Introdução

QUAL A ESPECIFICAÇÃO DO MERCADO?


Ex: Pelota (Fe= 67,8 %, Granulometria,...)

TRATAMENTO

QUAL SÃO OS PRODUTOS QUE MEU MINÉRIO PODE GERAR HOJE?

O CUSTO TORNA O EMPREENDIMENTO VIÁVEL?


Existe a possibilidade de lavrar economicamente o LAVRA
Bloco?

FB LAVRAR = 100 $
FUNÇÃO BENEFÍCIO LAVRA O
FB PILHA = -10 $ BLOCO
FB = RECEITAS- CUSTOS

FB = [VOLUME*DENSIDADE * RECUPERAÇÃO *($ VENDA)] – [CUSTOS]

[CUSTOS] = [CUSTOS DE LAVRA] + [CUSTOS DE BENEFICIAMENTO] +[CUSTOS DE TRANS.]

[CUSTOS DE LAVRA] = VOLUME * DENSIDADE* $ (CUSTOS DE LAVRA)

[CUSTOS DE BENEFICIAMENTO] == VOLUME * DENSIDADE* $ (BENEFICIAMENTO)


Existe a possibilidade de lavrar economicamente o LAVRA
Bloco?

FB LAVRAR = -100 $
FUNÇÃO BENEFÍCIO NÃO LAVRA O
FB PILHA = -10 $ BLOCO
FB = RECEITAS - CUSTOS

FB = [VOLUME*DENSIDADE*RECUPERAÇÃO *($ VENDA)] – [CUSTOS]

[CUSTOS] = [CUSTOS DE LAVRA] + [CUSTOS DE BENEFICIAMENTO] +[CUSTOS DE TRANS.]

[CUSTOS DE LAVRA] = VOLUME * DENSIDADE* $ (CUSTOS DE LAVRA)

[CUSTOS DE BENEFICIAMENTO] == VOLUME * DENSIDADE* $ (BENEFICIAMENTO)


Existe a possibilidade de lavrar economicamente o LAVRA
Bloco?

FB LAVRAR = -100 $
FUNÇÃO BENEFÍCIO QUAL DECISÃO
FB PILHA = -100 $ ?
FB = RECEITAS - CUSTOS

FB = [VOLUME*DENSIDADE*RECUPERAÇÃO *($ VENDA)] – [CUSTOS]

[CUSTOS] = [CUSTOS DE LAVRA] + [CUSTOS DE BENEFICIAMENTO] +[CUSTOS DE TRANS.]

[CUSTOS DE LAVRA] = VOLUME * DENSIDADE* $ (CUSTOS DE LAVRA)

[CUSTOS DE BENEFICIAMENTO] == VOLUME * DENSIDADE* $ (BENEFICIAMENTO)


FUNÇÃO BENEFÍCIO É CEGA !!!!!!! LAVRA
OPEN PIT

SITUAÇÃO IRREAL

CONSIDERAR TODA A PRECEDÊNCIA E O


NÃO LAVRA PERIODO EM QUE SERÁ LAVRADO.
UNDERGROUND
LAVRA
Relação entre um empreendimento mineral e
Regime de Capitalização

TEMPO

ANO 01 ANO 02 ANO N

GEOLÓGICAS
OPERACIONAIS INCERTEZAS
MERCADOLÓGICAS
Regime de Capitalização
Composta
1 –Princípio da Liquidez

Hoje Futuro

Riscos:

• Risco de não receber a quantia no futuro;


• Menor poder aquisitivo por conta da inflação;
• Custo de oportunidade por meio de investimento que
permita ampliar este capital.
1 –Princípio da Liquidez
Qual o motivo da inflação?

Durante o século XVIII, o filósofo David Hume começou a definir a inflação através de suas
observações econômicas, mas foi o economista Milton Friedman que estudou mais a fundo
o fenômeno da inflação, chegando a receber o prêmio Nobel da economia no ano de 1976.
A inflação é medida através da velocidade da circulação da moeda no mercado, que é
medida pela seguinte fórmula:

MV = PY
Sendo:
M = moeda em circulação
V = velocidade da circulação dessa moeda
P = nível de preços (taxa de inflação)
Y = quantidade total de produto (PIB)
1 –Princípio da Liquidez
2 –Taxa de juros de mercado

Hoje Futuro
+ 10%
R$ 100 R$ 110
Taxa Mínima de Atratividade (TMA):

É a taxa mínima que estamos disponíveis a aceitar para compensar o sacrifício da privação
de R$ 100 hoje.
2 –Taxa de juros de mercado

Tempo 0 + 10% Tempo 1 + 10% Tempo 2

R$ 100 R$ 110 R$ 121


Montante
Juros Compostos
M=P(1+i)n Número de períodos
Aplicação Principal
2 –Taxa de juros de mercado
Capitalização Simples e Composta
300000

250000

200000
Montante

150000

100000

50000

0
0 2 4 6 8 10 12
Períodos Financeiros
Capitalização Simples Capitalização Composta
3 –Exemplo 01:
Um capital de R$ 1000,00 aplicado em um investimento bancário a uma taxa
composta de 2% ao ano e um prazo de 3 anos. Qual o montante ao término do
terceiro ano?

M=P(1+i)n
M = 1000 ( 1 + 0,02 ) 3
M = 1.061,21 R$
3 –Exemplo 01-B:
Um empreendimento mineral necessita de um investimento inicial de R$ 1000,00 a
uma taxa composta de 3% ao ano e um prazo de 3 anos. Qual o recebido montante
ao término do terceiro ano?

M=P(1+i)n
M = 1000 ( 1 + 0,03 ) 3
M = 1.092,72 R$
3 –Exemplo 01-A+B:
Onde investir ?

A B
M = 1.061,21 R$ M = 1.092,72 R$
Segurança Risco da Atividade Mineral

A chave do investimento mineral está na


taxa mínima de atratividade.
3 –Exemplo 02:
Qual o capital que aplicado à uma taxa de juros compostos de 15% ao ano, pelo
período de 6 anos monta R$14.000?

Dados: n=6, i = 15% a.a , M = 14.000 R$, P=?

15%

M=P(1+i)n
0 6 P = M /( 1 + i ) n
P = 14.0000 /( 1 + 0,15 ) 6
P = 6.052,59 R$
3 –Exemplo 03:
Em quantos anos um empréstimo de R$ 55.000 pode ser quitado por meio de um
único pagamento de R$ 110.624,80, se a taxa de juros compostos for de 15% a.m?
3 –Exemplo 03:
Em quantos anos um empréstimo de R$ 55.000 pode ser quitado por meio de um
único pagamento de R$ 110.624,80, se a taxa de juros compostos for de 15% a.m?

Dados: i = 15% a.a , M = 110.624,80 , P = 55.000 R$, N=?


15%
M=P(1+i)n
P M 110.624,80 = 55.000 ( 1 + 0,15 ) n
2,01136 = ( 1,15 ) n
Log (2,01136) = n x log( 1,15 )
N
0 n = 5 meses
4 –Equivalência de Capital
O principio da equivalência de Capitais diz que dois capitais serão equivalentes
quando levados para uma mesma data à mesma taxa de juros, tiverem valores
iguais.

Condições para comparação:

1. Mesma data (data focal)


2. Mesma taxa de juros
4 –Equivalência de Capital
P M

M=P(1+i)n
N
0

P M

P=M/(1+i)n
N
0
4 –Equivalência de Capital
Um individuo financiou um bem em 4 vezes a taxa de juros de 10% a.m. Ao
receber os boletos para quitar a dívida percebeu que os valores aumentavam. Ao
argumentar com o gerente foi informado que o valor presente permanecia constante
ao longo do tempo. O gerente está correto?

CAPITAL (R$) MÊS DE VENCIMENTO

2.000 1

2.200 2

2.420 3

2.662 4
4 –Equivalência de Capital
Valor Presente
{
R$ 1.818,18 = 2.662 x (1,10)-4

R$ 1.818,18 = 2.420 x (1,10)-3 R$ 2.662


R$ 1.818,18 = 2.200 x (1,10)-2 R$ 2.420
R$ 2.200
R$ 1.818,18 = 2.000 x (1,10)-1
R$ 2.000

0 1 2 3 4
4 –Exemplo 04:
Calcule os Valores Presentes com base na data focal no ano 2 com a taxa de juros
de 10% a.m.

CAPITAL (R$) MÊS DE VENCIMENTO

2.000 1

2.200 2

2.420 3

2.662 4
4 –Exemplo 04:
R$ 2.200

R$ 2.200 = 2.662 x (1,10)-2

R$ 2.200 = 2.420 x (1,10)-1


R$ 2.662
R$ 2.200= 2.200 x (1,10)1 R$ 2.420
R$ 2.200
R$ 2.000

0 1 2 3 4
4 –Exemplo 05:
Uma compra pode ser paga a vista por R$ 1.400 ou financiada por meio de uma entrada de
30% e dois pagamentos mensais, sendo o segundo pagamento 50% maior que o primeiro.
Qual o valor dos pagamentos mensais, sabendo que o início dos pagamentos será ao termino
de um período de carência de 4 meses e que a taxa de juros aplicada é de 5% ao mês?

Valor a vista = R$ 1.400

4 5

Mês

Entrada = R$ 420 Y 1,5Y


4 –Exemplo 05:
Uma compra pode ser paga a vista por R$ 1.400 ou financiada por meio de uma entrada de
30% e dois pagamentos mensais, sendo o segundo pagamento 50% maior que o primeiro.
Qual o valor dos pagamentos mensais, sabendo que o início dos pagamentos será ao termino
de um período de carência de 4 meses e que a taxa de juros aplicada é de 5% ao mês?

Valor a vista = Somatório do Valor Presente


4 –Exemplo 05:
Uma pessoa tem uma divida de R$ 3.000 com vencimento em 2 anos e outra divida R$ 4.500
com vencimento em 6 anos. Pretende pagar seus débitos por meio de pagamento único, a
ser realizado ao fim de 4 anos. Qual o valor do pagamento único que liquida a dívida,
considerando uma taxa de juros de 10% a.a.
4 –Exemplo 05:
Uma pessoa tem uma divida de R$ 3.000 com vencimento em 2 anos e outra divida R$ 4.500
com vencimento em 6 anos. Pretende pagar seus débitos por meio de pagamento único, a
ser realizado ao fim de 4 anos. Qual o valor do pagamento único que liquida a dívida,
considerando uma taxa de juros de 10% a.a.

0 2 4 6

Anos

R$ 3.000(1,1)2 R$ 4.500(1,1)-2
5 –APLICAÇÃO NO PLANEJAMENTO DE LAVRA
NA MINERAÇÃO A ORDEM DOS FATORES ALTERA O PRODUTO
!!

5 2 1 8 7

3 1 2 4 9
5 –APLICAÇÃO NO PLANEJAMENTO DE LAVRA
NA MINERAÇÃO A ORDEM DOS FATORES ALTERA O PRODUTO
!!

DIREÇÃO DE LAVRA

5 2 1 8 7

3 1 2 4 9
5 –APLICAÇÃO NO PLANEJAMENTO DE LAVRA
NA MINERAÇÃO A ORDEM DOS FATORES ALTERA O PRODUTO
!!

DIREÇÃO DE LAVRA

5 2 1 8 7

3 1 2 4 9
1 –INTRODUÇÃO AO VALOR PRESENTE LÍQUIDO
Você foi convidado para participar de um projeto de 3 anos de duração. Foram
ofertadas 3 formas de pagamento. Decida qual opção é a mais atrativa, considerando
uma taxa anual de 10%.

TEMPO OPÇÃO 01 OPÇÃO 02 OPÇÃO 03

1 R$ 100 R$ 50

2 R$ 20

3 R$ 100 R$ 45
1 –INTRODUÇÃO AO VALOR PRESENTE LÍQUIDO
Você foi convidado para participar de um projeto de 3 anos de duração. Foram
ofertadas 3 formas de pagamento. Decida qual opção é a mais atrativa, considerando
uma taxa anual de 10%.

TEMPO OPÇÃO 01 OPÇÃO 02 OPÇÃO 03

1 R$ 100 R$ 82,64 R$ 50

/ 1,12 2 R$ 20

3 R$ 100 R$ 45
1 –INTRODUÇÃO AO VALOR PRESENTE LÍQUIDO
Você foi convidado para participar de um projeto de 3 anos de duração. Foram
ofertadas 3 formas de pagamento. Decida qual opção é a mais atrativa, considerando
uma taxa anual de 10%.

TEMPO OPÇÃO 01 OPÇÃO 02 OPÇÃO 03

1 R$ 100 R$ 82,64 R$ 50

2 R$ 20

3 R$ 100 R$ 45

OPÇÃO 03 = 50+ 20/1,11 + 45/1,12 = R$ 105,37


1 –INTRODUÇÃO AO VALOR PRESENTE LÍQUIDO
Você foi convidado para participar de um projeto de 3 anos de duração. Foram
ofertadas 3 formas de pagamento. Decida qual opção é a mais atrativa, considerando
uma taxa anual de 10%.

TEMPO OPÇÃO 01 OPÇÃO 02 OPÇÃO 03

1 R$ 100 R$ 82,64 R$ 50

2 R$ 20

3 R$ 100 R$ 45

Considere que para execução do serviço será necessário adquirir um computador no


valor de R$ 5,00.
OPÇÃO 03 = 50+ 20/1,11 + 20/1,12 = R$ 103,71 – R$ 5,00 = 98,71
2 –VALOR PRESENTE LÍQUIDO

Objetiva medir o impacto de eventos futuros associados a uma alternativa


de investimento. Em outras palavras ele mede o valor presente dos fluxos de caixa
gerados pelo projeto ao longo da sua vida útil.
Se não houver restrição de capital, argumenta-se que este critério leva a
escolha ótima, pois maximiza o valor do empreendimento.

FLUXO DE CAIXA NO T-ÉSIMO PERÍODO

INVESTIMENTO Critério de decisão:


VPL > 0; Projeto economicamente viável.
2 –VALOR PRESENTE LÍQUIDO

Determine sobre a viabilidade econômica de um projeto que necessite de


um investimento R$ 200.000, que venha gerar fluxos de caixa constantes no valor de
R$ 75.000 durante 5 anos. Calculando um custo do capital de 15% ao ano, para
critério de decisão considere apenas o VPL.
2 –VALOR PRESENTE LÍQUIDO

Determine sobre a viabilidade econômica de um projeto que necessite de


um investimento R$ 200.000, que venha gerar fluxos de caixa constantes no valor de
R$ 75.000 durante 5 anos. Calculando um custo do capital de 15% ao ano, para
critério de decisão considere apenas o VPL.
R$ 200.000
i= 15 %

R$ 75.000
3 –TAXA INTERNA DE RETORNO

Este método não objetiva avaliar a rentabilidade absoluta a determinado


custo de capital como o VPL, mas objetiva encontrar a taxa intrínseca de
rendimento. Por definição é a taxa de retorno do investimento.
Matematicamente é a taxa hipotética que anula o VPL, ou seja, a taxa que
iguala o investimento ao valor presente.

Critério de decisão:
TIR > TMA; Projeto Candidato a ser
executado
3 –TAXA INTERNA DE RETORNO

Critério de decisão:
TIR > TMA; Projeto Candidato a ser
executado
3 –TAXA INTERNA DE RETORNO
Verifique se um projeto que necessita de um investimento R$ 200.000, que
venha gerar fluxos de caixa constantes no valor de R$ 75.000 durante 5 anos.
Considerando um custo do capital de 15% ao ano, indique a viabilidade da
alternativa.
3 –TAXA INTERNA DE RETORNO

VPL = 25,41 %
3 –MÉTODO DO PAYBACK DESCONTADO (PB)
O tempo necessário para recuperação de um investimento é um importante
parâmetro de tomada de decisão de investimento. O payback consiste na
determinação do tempo necessário para recuperar o investimento.
3 –MÉTODO DO PAYBACK DESCONTADO (PB)
Verifique se um projeto que necessita de um investimento R$ 200.000, que venha
gerar fluxos de caixa constantes no valor de R$ 75.000. Considerando um custo do capital de
15% ao ano, indique qual o payback deste empreendimento.

Capital será recuperado em até 4 anos. 14,12


3

-28,75 X 4

X =0,67
4 –MÉTODO DO CUSTO BENEFÍCIO(CB ou Benefício Custo)
O índice C/B não reflete necessariamente a maior ou a menor conveniência de um
projeto em relação a outros dois. É um indicador de que um projeto é economicamente viável
devido a relação entre investimento e retorno.

C/B = índice de custo-benefício;


Bt= Benefícios no período t;
Ct = custos no período t;
n = horizonte de planejamento;
K = custo do capital;

Critério de decisão:
C/B > 1; Projeto com viabilidade econômica.
4 –MÉTODO DO CUSTO BENEFÍCIO(CB)
Verifique o índice de Custo-Benefício de um projeto que necessita de um
investimento R$ 200.000, que venha gerar fluxos de caixa constantes no valor de R$ 75.000.
Considerando um custo do capital de 15% ao ano.
Cava Final
Objetivo
Apresentar as principais Ferramentas utilizadas na otimização e
sequenciamento de lavra.
Benefícios e Fraquezas de cada técnica.
• Lerchs-Grossmann.
• Cone Flutuante.
• Sequenciamento Direto;
Principais indicadores avaliados e os mecanismos de controle para
Otimização, Sequenciamento e Operacionalização.
Planejamento e Controle da Produção

Mineralização

• Fatores Econômicos
• Fatores Operacionais

Minério

Hustrulid (1995)
Fases do Planejamento
Fase de planejamento (melhor oportunidade):

- minimizar o capital de investimento

- minimizar custos operacionais do projeto final

- maximizar a operacionalidade

- maximizar a lucratividade do empreendimento

Obedecendo as restrições econômicas e técnicas.

Nenhuma outra fase do projeto apresenta a mesma possibilidade de conduzir a um


desastre técnico ou financeiro como a fase do planejamento.
Fonte: SME (2002)
Fases do Planejamento
 Longo Prazo

 Curto Prazo

Interpretação
Geológica

Fonte: Apresentação Wittle (2013)


Histórico
Métodos básicos
Progra Prog. Teoria Param
Autor Manual
Simula
mação dinâmi de etriza-
ção
linear ca Grafus ção

Johnson (1965)
Lerchs & Grossman (1965)
Pana (1965)
Meyer (1966)
Erikson (1968)
Fairfield & Leigh (1969)
Johnson & Sharp (1971)
Bongarçon & Marechal (1976)
Lee & Kim (1979)
Koenigsberg (1982)
Wilke & Wright (1984)
Shenggui & Starfield (1985)
Wright (1987)

Fonte: Gusmão e Pinto(2008)


Método Manual
Alteração da Classificação
Econômica da Rocha

Limites de Cava em Seção (Gusmão e Pinto(2008))


Razões de Extração de Minério (Gusmão e
Pinto(2008))
Método Manual
Alteração da Classificação
Econômica da Rocha

Razões de Extração de Minério (Gusmão e Pinto(2008))


Método Manual

𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝐿𝑎𝑣𝑟𝑎𝑑𝑜
𝑅. 𝐸. 𝐿 ∝
𝑀𝑖𝑛é𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑒𝑠𝑠𝑒 𝑅𝑒𝑐𝑢𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜

𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙


𝑅. 𝐸. 𝐿 ∝ =
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑀𝑖𝑛𝑒𝑟𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜
Limites de Cava em Seção (Gusmão e
Pinto(2008))

• Utiliza conceitos econômicos estáticos no


tempo e espaço no limite de lavra;
• Não considera o sequenciamento;
• Não considera limitações da usina;
• Não considera limitações operacionais;
• Altamente dependente da experiência do
engenheiro;
Razões de Extração de Minério (Gusmão e
Pinto(2008))
Fases do Planejamento
Definição do Domínio
Aspectos Geológicos
Aspectos Técnicos
Aspectos Legais
Determinação do Domínio
Tamanho dos Blocos
Blocos de interpolação
Blocos de lavra

Fonte: Traduzido Apresentação Wittle (2013)


Fases do Planejamento
Interpolação de Valores
CONFORMAÇÃO
Geoestatística;
Inverso da Potência da Distância;
Método Polígonos.

Fonte: Apresentação Wittle (2013)


Modelo Econômico do Bloco
VEB = R - CD VEB = Valor Econômico
do Bloco
Lucro/Prejuízo = (VEB)-CI R = Receita
CD = Custos Diretos

Máximo Z = (VEB)

Restrições:
•Técnicas
•Financeiras
•Legais
Fonte: Tulcanaza (2014)
Cone Flutuante

Otimização Econômica por Cone Flutuante


(Gusmão e Pinto(2008))
Cone Flutuante

• Utiliza conceitos econômicos estáticos


no tempo e espaço no limite de lavra;
• Não considera o sequenciamento
diretamente;*
• Considera limitações da usina em
massa e qualidade;
• Não considera limitações operacionais;
• Problema com a cooperação de cones e
cones com muito estéril;

Otimização Econômica por Cone Flutuante * Alguns autores consideram que o avanço do
(Gusmão e Pinto(2008)) cone é um sequenciamento.
Cone Flutuante
Problema da Cooperação de Cones Problema dos Cones Profundos

-20 -30
-30 -80
-80 -80 40

100 100

200
-10 -10

+10 -10 90

+110

Fonte: SME (2002)


Lerchs-Grossmann

1. Somatório das colunas:

2. Somatório do vizinho de maior valor:

Fonte: Hustrulid (1995)


Lerchs-Grossmann

• Utiliza conceitos econômicos estáticos


no tempo e espaço no limite de lavra;
• Resultado matemático ótimo;
• Não considera o sequenciamento
diretamente;
• Considera limitações da usina em
massa e qualidade;
1. Somatório das colunas: • Não considera limitações
operacionais(Softwares utilizam de pós
processamento , divisão e conquista);
2. Somatório do vizinho de maior valor: • Fator de desconto financeiro
incorretamente aplicado;
• Não avalia o custo de oportunidade.

Fonte: Hustrulid (1995)


Lerchs-Grossmann
Problema do Nasty Pit / Pit Desagradável
Sequenciamento proveniente de LG Sequenciamento Ótimo
−𝟗 −𝟗 𝟑𝟑, 𝟏𝟔 𝟎, 𝟑𝟕 𝟎, 𝟑𝟕 𝟎, 𝟑𝟕 𝟎, 𝟑𝟕 0,37 0,37 0,37 0,37 −9 −9 −9 33,16
= −𝟗 + + + + + + + = 𝟏, 𝟏𝟖 $ = + + + + + + + += 1,49 $
𝟏, 𝟏 𝟏, 𝟏𝟐 𝟏, 𝟏𝟑 𝟏, 𝟏𝟒 𝟏, 𝟏𝟓 𝟏, 𝟏𝟔 𝟏, 𝟏𝟕 1,11 1,12 1,13 1,14 1,15 1,16 1,17

-9 -9 -9 0,37 0,37 0,37

-9 33,16 -9 -9 0,37 -9

z
-9 -9 -9 -9 -9 -9

-9 -9 -9 -9 -9 -9

Fonte: Apresentação Wittle (2013)


Parametrização de Reservas

Maximização do Metal Contido

𝑄 = 𝜃𝑇 − 𝜆𝑉

Fonte: Apresentação Wittle (2013)


Seleção de Cava: Lerchs-Grossman
Cavas Aninhadas = Fator de Ajuste * (Receita)

Fonte: Souza (2016)


Seleção de Cava: Lerchs-Grossman

Valor Presente Líquido (Milhões US$)


Tonelagem (Milhões)

Cavas Aninhadas

Minério Estéril VPL Fonte: Souza (2016)


Efeito Gap

Fonte: ITV (2017)


Sequenciamento Direto
Formulação da Resolução Linear
Maximizar:
VPL= 𝑛𝑗=1 𝑉𝑗 𝑋𝑗
X1
Variável de decisão
Restrito: Valor do Bloco
𝑛

𝑋𝑗 ≤ 𝑊
𝑗=1
X2
∀ 𝑗 ; 𝑋𝑗 ≥ 0

Fonte: Souza(2016)
Sequenciamento Direto
Fator de Desconto Financeiro
Metodologia Clássica

1ª Etapa 2ª Etapa

• Determinação da Cava Final • Sequenciamento dos Nested Pits de


considerando fator de desconto nulo. acordo com fator de desconto correto.
• Seleção dos Blocos de Lavra • Diminuição do tamanho do problema.

𝑉1 𝑉2 𝑉3 𝑉𝑛
𝑉𝑃𝐿 = + 2 + 3 + 𝑛
𝐽1 𝐽 𝐽 𝐽
Fonte: Souza(2016)
Sequenciamento Direto
Fator de Desconto Financeiro
Metodologia Clássica

1ª Etapa 2ª Etapa

• Determinação da Cava Final • Sequenciamento dos Nested Pits de


considerando fator de desconto nulo. acordo com fator de desconto correto.
• Seleção dos Blocos de Lavra • Diminuição do tamanho do problema.

𝑉1 𝑉2 𝑉3 𝑉𝑛
𝑉𝑃𝐿 = 1 + 2 + 3 + 𝑛
𝐽 𝐽 𝐽 𝐽 Fonte: Souza(2016)
Sequenciamento Direto de Blocos
• Consideremos um conjunto de blocos B={1,2,3,....N};
• Cada bloco apresenta um valor econômico V(i), variável no tempo e espaço;
• Deve ser apresentado o conjunto de blocos capaz de maximizar o valor;
• A precedência de blocos e restrições de teor e massa devem ser obedecidas;
• Utilização de uma variável binária Xi;
1 1 1 1 1 1
Xi
1, se o bloco será lavrado; 0 0 1 1 1 0
Xi 0 0 0 1 0 0
0, se o bloco não será lavrado;
0 0 0 0 0 0

-2 -2 -2 -2 -2 -2

0 0 3 3 3 0
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝒅𝒂 𝑪𝒂𝒗𝒂 = 𝑉 𝑖 𝑋𝑖 V(i)
0 0 0 7 0 0
𝑏
0 0 0 0 0 0

Fonte: Souza(2016)
Operacionalização de Cava

CAVA FINAL GEOMÉTRICA

RAMPAS E ACESSOS

CAVA FINAL REAL


Operacionalização de Cava
Interferência dos Acessos

Cava Final Geométrica

Fonte: Souza(2016)
Operacionalização de Cava
Interferência dos Acessos

Acesso Interno Acesso Externo Fonte: Souza(2016)


Operacionalização de Cava
Interferência dos Acessos
Relação Estéril / Minério na Seleção de Acessos
1.4

1.2

0.8

0.6

0.4

0.2

0
1 2 3 4 5 6

Inside the Wall


Interno Outside
Externo the Wall Sem
Sem Rampa
Rampa

Fonte: Souza(2016)
Operacionalização de Cava
Largura de Pista

𝑹 = (𝟏, 𝟓 𝑸𝒑 + 𝟎, 𝟓)𝑳𝒗
𝑅 = 𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑠𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑜𝑑𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑚 ;
𝑄𝑝 = Quantidade de pistas de rodagem;
𝐿𝑣 = Largura do veículo;

Fonte: Souza(2016)
Operacionalização de Cava

Fonte: Souza(2016)
Operacionalização de Cava
Corte Paralelo
Espaçamento Duplo Vista Lateral

Vista de Topo 1 Pista de Transporte

Segurança
Corte

Corte Trabalho

1 Pista

Direção de Corte

Posição do Equipamento
Fonte: Souza(2016)
Planejamento Longo Prazo
Relação Estéril/Minério Decrescente
Minério

Relação Estéril \ Minério Tempo

Fonte: Gusmão e Pinto(2008)


Planejamento Longo Prazo
Relação Estéril/Minério Crescente
Minério

Relação Estéril \ Minério Tempo

Fonte: Gusmão e Pinto(2008)


Planejamento Longo Prazo
Relação Estéril/Minério Crescente
Minério

Relação Estéril \ Minério Tempo

Fonte: Gusmão e Pinto(2008)


Planejamento Rocha Ornamental
Mais do que propriedades
químicas do material.

Maximização da Recuperação

Cenário A Cenário B Cenário C

Quantidade de Blocos
Comprimento
Relativo do Corte
Fases do Planejamento
INVESTIMENTO

- +

FASES PLANEJAMENTO IMPLANTAÇÃO PRODUÇÃO PÓS PRODUÇÃO

Comissionamento
Preliminares

Fechamento
Conceituais

Construção
Viabilidade

Operação
Start Up
Estudos

Estudos

Estudos

Projeto
ESTÁGIOS
FEL-1

FEL-2

FEL-3

e
INCERTEZA

DECISÃO
DE
INVESTIMENTO

Fonte: Tulcanaza(2015)
Elementos Chave do Planejamento
Risco Oposto:
NPV ↓ Menor Taxa de Produção
↑ Respeito a Curva de Aprendizagem
PayBack
Taxa de
Risco Neutro:
Retorno
Parametrização de Reserva:
Custos de Maior Risco (Incerteza Econômica
$
Investimento e Operação e Técnica)
Menor Risco
Tempo
Receita Multi Mina ou Combinação entre Projetos
Valor da Commodity

Vontade do Mercado:
Recursos e Reservas ↑ VPL e Dividendo aos Acionistas

$
Definição Estimação Estimação Planejamento
Interpretação
do dos das de
Geológica
Minério Recursos Reservas Lavra
Tempo

Fonte: Tulcanaza(2015)
Acesso: Trincheira em Solo

Lavra de Rocha Ornamental

Sequenciamento de Lavra

Solo + Material Fragmentado


Bibliografia
• Gusmão e Pinto; Apostila de Planejamento de Lavra –Universidade Corporativa
Chemtech, 2008.
• Notas de Aula do Professor Cláudio Lúcio Pinto, 2013.
• SME, SME Mining Engineering Handbook,Society for Mining, Metallurgy, and
Exploration, 2002.
• BURGARELLI, Hudson Rodrigues e colab. Direct block scheduling under
marketing uncertainties. REM, v. 71, n. 2, p. 275–280, 2018.
• HUSTRULID, W. Open pit mine – Planning & design. Rotterdam: Balkema, 1995.
• BERETTA, Filipe e MARINHO, Alexandre. The Impacts of Slope Angle
Approximations on Pit Optimization. Apcom, n. July, p. 153–160, 2015.
Disponível em: <http://www.cbmina.org.br/media/trab/arq_52>.
• Souza, Felipe; Sequenciamento Direto de Blocos: Impactos, Limitações e
Benefícios operacionais ao Planejamento de lavra, Dissertação de Mestrado,
UFMG, 2016.
• Edmundo Tulcanaza, Avaliação de empreendimentos e recursos minerais,
Oficina de Textos, 2016.
• ITV, Relatório Técnico do Projeto SDB – 2017, 2017
Parâmetros Econômicos
Cu(%) e Au(Grade) = Produto
Rocha:
Code 0  Waste
Code 1  Oxidado
Code 2  Sulfetado

AU  Venda (12 $/t) | Custo de Venda (4$/t)


Cu  Venda (3400 $/t)

Oxidado
CAF: 1.125
Beneficiamento: Custo (6$/t) | AU_REC (0.8) | CU_REC (0.88)
Sulfetado
CAF: 1.125
Lixiviação: Custo (3$/t)
Produção:
6 Mt/Ano
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