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Universidade de São Paulo

Faculdade de Economia, Administração e


Contabilidade de Ribeirão Preto

Graduação em Ciências Contábeis

Matemática Financeira

Prof. Dr. Marcelo Augusto Ambrozini


O que é matemática financeira?

A matemática financeira é o estudo do valor do dinheiro


ao longo do tempo.

O seu objetivo básico é o de efetuar análises e


comparações dos fluxos de entrada e saída de caixa
verificados em diferentes momentos.

Receber uma quantia de dinheiro hoje ou


no futuro não são evidentemente a
mesma coisa.
Os juros
Os JUROS representam o “CUSTO DO DINHEIRO”

As taxas de juros devem remunerar:

a) o risco envolvido na operação, representado


pela incerteza do recebimento futuro;
b) a perda do poder aquisitivo do capital devido
à inflação;
c) uma remuneração pela decisão de postergar
o consumo;
d) O custo de oportunidade do capital (aplicação
alternativa de mesmo risco).
Diagrama do fluxo de caixa

Entradas de caixa (+)

0 2 3 6

1 4 5 7 8 9

Saídas de caixa (+)

A linha horizontal registra a escala de tempo


O ponto zero indica o momento de início da série
As setas registram os recebimentos e pagamentos de dinheiro
Taxas de juros

As taxas de juros sempre se referem a uma unidade de


tempo (mês, semestre, ano) e podem ser representadas
de duas maneiras:

Taxa percentual

Taxa unitária
Taxas de juros
A transformação da taxa percentual em unitária se processa
simplesmente pela divisão da notação em percentual por 100.
Para a transformação inversa, basta multiplicar por 100.

Exemplos:
Taxa percentual Taxa unitária
1,5% 0,015
8% 0,08
17% 0,17
150% 1,5

Nas fórmulas de matemática financeira os cálculos são efetuados


utilizando-se a taxa unitária de juros mas nas funções financeiras das
HP-12C as taxas são trabalhadas na forma percentual!
Regimes de capitalização dos juros

Os critérios de capitalização demonstram como os juros são formados


e sucessivamente incorporados ao capital no decorrer do tempo:

Juros simples (ou linear): os juros somente incidem


sobre o capital inicial da operação

Juros compostos (ou exponencial): os juros incidem


sobre o capital inicial da operação, mais os juros
acumulados ao longo do tempo.
Juros Simples

Por exemplo, admita uma aplicação de $ 1.000,00 pelo prazo de 5 anos,


pagando-se juros simples à razão de 10% ao ano.

Regime de capitalização simples:

Montante ao
Saldo no início Juros apurados para cada Juros apurados
ANO final de cada
de cada ano ano no período
ano
Início do Ano 1 - - 1.000,00 -
Fim do Ano 1 1.000,00 0,10 x $ 1.000,00 = 100,00 1.100,00 100,00
Fim do Ano 2 1.100,00 0,10 x $ 1.000,00 = 100,00 1.200,00 100,00
Fim do Ano 3 1.200,00 0,10 x $ 1.000,00 = 100,00 1.300,00 100,00
Fim do Ano 4 1.300,00 0,10 x $ 1.000,00 = 100,00 1.400,00 100,00
Fim do Ano 5 1.400,00 0,10 x $ 1.000,00 = 100,00 1.500,00 100,00
FÓRMULAS DE JUROS SIMPLES:

J = (C × i × n)

J J J
C = i = n =
i×n C ×n C ×i

M =C+J
Onde: J = valor dos juros expresso em $;
C = valor do capital (em $) em determinado
momento; M = C (1 + i × n)
i = taxa de juros, expressa em unidades;
n = prazo; M
C =
M = Montante. (1 + i × n)
Juros Simples
EXEMPLO DE APLICAÇÃO:
Admita uma aplicação de $ 1.000,00 pelo prazo de 5 anos, pagando-se
juros simples à razão de 10% ao ano.

Resolução: Sendo: C = $ 1.000,00


n = 5 anos
i = 10% a.m. (0,10)
M=?

SOLUÇÃO ALGÉBRICA: M = C (1 + i × n )
M = 1 . 000 (1 + 0 ,10 × 5 )
M = $ 1.500,00
Solução na HP-12C:
Teclas Visor Significado
f FIN f REG 0,00 Limpa Registradores
1.000 CHS PV -1.000,00 Valor da aplicação
5 ENTER 360 <x> n 1.800,00 Prazo em dias
10 i 10,00 Taxa anual de juros
f INTO 500,00 Valor do Juros
+ 1.500,00 Valor do Montante
Conceitos Gerais e Juros Simples
EXEMPLO DE APLICAÇÃO:
Calcular o montante de um capital de $ 85.000 aplicado por 7 meses a juros simples de 2,5%
ao mês.

Resolução:
Sendo: C = $ 85.000,00
n = 7 meses
i = 2,5% a.m. (0,25)
M=?

SOLUÇÃO ALGÉBRICA:
M = C (1 + i × n )
M = 85 . 000 , 00 (1 + 0 , 025 × 7 )
M = $ 99 . 875 , 00

Solução na HP-12C:
Teclas Visor Significado
f FIN f REG 0,00 Limpa Registradores
85.000 CHS PV -85.000,00 Valor do Capital
7 ENTER 30 <x> n 210,00 Prazo em dias
2,5 ENTER 12 <x> i 30,00 Taxa anual
f INTO 14.875,00 Valor do Juros
+ 99.875,00 Valor do Montante
Juros Compostos
O regime de juros compostos considera que os juros formados em cada
período são acrescidos ao capital, formando o montante de cada período.

Por exemplo, admita uma aplicação de $ 1.000,00 pelo prazo de 5 anos,


pagando-se juros compostos à razão de 10% ao ano.

Montante ao
Saldo no início Juros apurados para cada Juros apurados
ANO final de cada
de cada ano ano no período
ano
Início do Ano 1 - - 1.000,00 -
Fim do Ano 1 1.000,00 0,10 x $ 1.000,00 = 100,00 1.100,00 100,00
Fim do Ano 2 1.100,00 0,10 x $ 1.100,00 = 110,00 1.210,00 110,00
Fim do Ano 3 1.210,00 0,10 x $ 1.210,00 = 121,00 1.331,00 121,00
Fim do Ano 4 1.331,00 0,10 x $ 1.331,00 = 133,10 1.464,10 133,10
Fim do Ano 5 1.464,10 0,10 x $ 1.464,10 = 146,41 1.610,51 146,41
Juros Compostos

FÓRMULAS DE JUROS COMPOSTOS:

FV
FV = PV (1 + i ) n
PV = J = PV [(1 + i ) n − 1]
(1 + i) n

Onde: PV = Valor presente (capital);


FV = valor futuro (montante);
(1 + i)n = fator de capitalização;
J = valor dos juros expresso em $.
Juros Compostos
EXEMPLO DE APLICAÇÃO:
Admita um empréstimo de $ 1.000,00 pelo prazo de 5 anos, pagando- se juros
compostos à razão de 10% ao ano.

Resolução:

Sendo: PV = $ 1.000,00
i = 10% a.a. (0,10)
n = 5 anos
FV = ?

SOLUÇÃO ALGÉBRICA: FV = PV (1 + i )
n

FV = 1.000,00(1 + 0,10) 5
FV = $ 1.610,51

Solução na HP-12C:
Teclas Visor Significado
f FIN f REG 0,00 Limpa registradores
1.000 CHS PV -1.000,00 Valor da aplicação (PV)
10 i 10,00 Taxa anual de juros
5 n 5,00 Prazo em anos
FV 1.610,51 Valor do Montante (FV)
Juros Compostos
EXEMPLO DE APLICAÇÃO:
Determine o montante (valor futuro) de uma aplicação de $ 22.000,00, admitindo uma taxa de
juro composto de 2,2% a.m. em um prazo de 7 meses.

Resolução:

Sendo: PV = $ 22.000,00
i = 2,2% a.m. (0,022)
n = 7 meses
FV = ?

SOLUÇÃO ALGÉBRICA:
FV = PV (1 + i ) n
FV = 22.000,00(1 + 0,022) 7
FV = $ 25.619,99

Solução na HP-12C:
Teclas Visor Significado
f FIN f REG 0,00 Limpa registradores
22.000 CHS PV -22.000,00 Valor da aplicação (PV)
2,2 i 2,20 Taxa mensal
7 n 7,00 Prazo em meses
FV 25.619,99 Valor do Montante (FV)
Juros Compostos

TAXA EFETIVA

É a taxa de juros apurada durante todo o prazo da operação, sendo formada


exponencialmente através dos períodos de capitalização.

É obtida pela seguinte expressão:

Taxa efetiva if = (1 + i)q – 1

Onde: if = taxa efetiva procurada;

i = taxa de juros de um determinado período;

q = número de períodos de capitalização.


Juros Compostos

Exemplo de Aplicação:

A taxa de juros de um financiamento está fixada em 3,3% a.m. em determinado


momento. Qual o percentual desta taxa acumulada para um ano?

Sendo a taxa nominal da operação = 3,3% a.m. (0,033), temos:

Taxa efetiva: if = (1 + i)q – 1

if = (1 + 0,033)12 – 1

if = 0,4764 ou 47,64% a.a.


Juros Compostos

TAXA EQUIVALENTE

Taxa equivalente é aquela que promove a igualdade de montantes de um


mesmo capital ao final de um certo período de tempo.

É obtida pela seguinte expressão:

( 1+ i ) −1
q
Taxa equivalente iq =

Onde: iq = taxa equivalente procurada;

i = taxa de juros de um determinado período;

q = número de períodos de capitalização.


Juros Compostos

Exemplo de Aplicação:

A taxa de juros de um financiamento está fixada em 34% a.a.


Qual o percentual desta taxa para um mês?

Sendo a taxa equivalente da operação = 34% a.a. (0,34), temos:

1+ i −1
q
Taxa equivalente:
12
1 + 0,34 − 1
iq = 0,0247 ou 2,47% a.a.
Fluxos de Caixa
Um fluxo de caixa representa uma série de pagamentos ou de
recebimentos que se estima ocorrer em determinado intervalo de tempo.

Os fluxos de caixa podem ser verificados das mais variadas formas e


tipos em termos de:

períodos de ocorrência (postecipados, antecipados ou diferidos)

periodicidade (períodos iguais entre si ou diferentes)

duração (limitados ou indeferidos)

valores (constantes ou variávies).


Fluxos de Caixa
MODELO PADRÃO:

Os termos de uma sucessão de pagamentos ou recebimentos


apresentam, ao mesmo tempo, as seguintes classificações:

Postecipados;
Limitados;
Constantes;
Periódicos.
Fluxos de Caixa
FÓRMULA DO FLUXO DE CAIXA PADRÃO:

1 − (1 + i ) − n
PV = PMT ×
i

Onde: PV = Valor presente (capital);


PMT = parcela do fluxo;
FV = valor futuro (montante);
i = taxa de juros;
n = prazo da operação.
Fluxos de Caixa
Exemplo de Aplicação:

Determine o valor presente (PV) de um fluxo de caixa de 12 prestações mensais,


iguais e sucessivas de $ 1.350,00, admitindo uma taxa de juros de 1,9% ao mês.

Sendo: i = 1,9% a.m. (0,019)


n = 12 meses
PMT = $ 1.350,00 (iguais e sucessivas)
PV = ?

1 − (1 + i ) − n
PV = PMT ×
i
1 − (1 + 0,019) −12
PV = 1.350,00 ×
0,019
PV = 1.350,00 × 10,64058149

PV = $ 14.364,79
Fluxos de Caixa

Solução na HP-12C:
Teclas Visor Significado
f FIN f REG 0,00 Limpa registradores
1.350 CHS PMT -1.350,00 Valor da prestação
1,9 i 1,90 Taxa de juros
12 n 12,00 Quantidade de prestações
PV 14.364,79 Valor presente
Fluxos de Caixa
VALOR FUTURO:

O Valor futuro, para determinada taxa de juros por período, é a soma dos
montantes de cada um dos termos da série de pagamentos/recebimentos.

A formulação genérica do valor futuro de um fluxo de caixa uniforme é


expressa da seguinte forma:

(1 + i ) n − 1
FV = PMT ×
i

Onde: FV = valor futuro (montante);


PMT = Parcela do fluxo;
PV = Valor presente (capital);
i = taxa de juros;
n = prazo da operação.
Fluxos de Caixa
Exemplo de Aplicação:

São efetuados, a partir do final do primeiro mês, 12 depósitos mensais de


$ 900,00 num fundo de investimento que paga juros de 1,85% a.m. Calcular o
montante acumulado ao final do 12º mês.

Sendo: i = 1,85% a.m. (0,0185) (1 + i ) n − 1


n = 12 prestações mensais FV = PMT ×
PMT = $ 900,00 (iguais e sucessivos) i
FV (12º mês) = ?
(1 + 0,0185)12 − 1
FV = 900,00 ×
0,0185

FV = 900,00 × 13,299524

FV = $ 11.969,57
Desvendando a HP-12C
Aprendendo matemática financeira sem fórmulas

Prof. Dr. Marcelo Augusto Ambrozini


1° módulo
Conhecendo a HP-12C;
Teclas de limpeza (clear);
Armazenamento e recuperação de valores;
Funções matemáticas básicas;
Potenciação e radiciação;
Fatorial;
Notação científica;
Parte inteira e fracionária de um número;
Cálculos com porcentagem;
Variação percentual;
Porcentagem do total;
Trabalhando com datas na função calendário;
Funções estatísticas – média e desvio padrão;
Estatística univariada;
Estatística bivariada;
Modelos de previsão – regressão linear.
Testando a calculadora

Para verificar se a HP-12C está ok:

Desligue-a. Aperte e depois aperte ON

Para reinicializar a memória contínua manualmente:

Desligue-a. Aperte e depois aperte ON


Conhecendo as teclas

ON Liga a calculadora

f Ativa as funções
secundárias superiores

Ativa as funções divisão


g
secundárias inferiores
multiplicação
E
Insere um número na memória de
N
T
cálculo da calculadora subtração
E (a HP12C gold não tem sinal de igual)
R adição

Muda a forma de
ON + Ponto (vírgula)
separação dos dígitos.
Separador de dígito
Teclas de limpeza (clear)
CLEAR
 PRGM FIN REG PREFIX

SST R x >< y CLx E


N
T
Ativa as funções E
f R
secundárias superiores.

Muda o sinal do número (de positivo para negativo e


CHS
vice-versa) e significa inversão de fluxo de caixa.

Armazena números Recupera números


STO RCL
na memória da memória
Armazenando e Recuperando Números

Para armazenar números na HP12C:

APERTE STO e depois selecione uma das memórias

Teclas dos
números
Para recuperar números na HP12C:

APERTE e depois selecione a memória onde foi


RCL
armazenado o número

Ex.: Armazene e recupere o número: 56.754 na memória 1


REG

Para limpar a memória dos registros armazenados: f CLx


O visor
Quando a memória contínua da HP é reinicializada, as respostas
são exibidas com duas casas decimais.

e depois uma das teclas numéricas (de 0 a 9) para


APERTE f
definir a quantidade de casas exibidas após a vírgula.

A HP trabalha com até 9 casas após a vírgula, mesmo que menos casas
estejam configuradas para aparecer no visor.

E
N
Por exemplo: 86 T
E
14 6, 1 4 2 8 5 7 1 4 3
R

Somente 2 casas após Mas os outros números


a vírgula são exibidas estão na memória
Modo de Execução das Operações Aritméticas

A HP 12C vem configurada no modo NOTAÇÃO POLONESA REVERSA


(RPN). Os resultados intermediários dos cálculos são armazenados e o
resultado final é apresentado após a inserção da última operação.

Na HP 12C:
Por exemplo:

3
E

1 2
N

1+2=3 T
E
R

4 + 3 x (5 x 12) = 184

184
E E E

4
N
T
E
R
3 N
T
E 5 N
T
E 12
2 formas
R R

5 N
T
E
R
12 3 4 184
Resolvendo problemas matemáticos

Faça você mesmo:


37 − 23 + 87 − 49 + 54

386 ÷ 23

45,28 × (− 8.23)

12.650,76
+ 757,895
25
465
− (62 × 2,546 )
15
45
23 ×
6
854 + 324
345
Potenciação

A tecla yx eleva a base y à potência de x.


x

Exemplos:

yx
E
3 =
2
N

2 T
E 3 x
R

2
yx
E E
9
285 = 285
N
T
E 2
N
T
E 9 x
R R

yx
E

−3 N

8 = 8 T
E 3 CHS
x
R
Fatorial

3
A tecla g
n!
calcula o fatorial de um número.

O fatorial de um número n é o produto dos inteiros de 1 a n.

Exemplos: Resolução:

4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24 4 g 3
n!

6! = 6 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 720 6 g 3
n!

15! = 1.307.674.368.000 15 g 3
n!
Formato de apresentação notação científica

15! = g 3
n!
1,307674 12

expoente
Sinal da
mantissa 1,307674 12
Sinal do
Mantissa de 7 dígitos expoente

Sinal da mantissa: indica se o número em notação científica é positivo ou negativo.

O expoente mostra quantas casas deslocar a vírgula.


Sinal do expoente: se positivo, deslocar a vírgula para a direita (número grande).
Se negativo, deslocar a vírgula para a esquerda (número pequeno).

f
Para transformar um n.° em notação científica, aperte:
Formato de apresentação notação científica

E
N
Exemplo 2: 876.982 CHS T
E
349.862 -3,068226 11
R

yx
E
−16 N

Exemplo 3: 35 = 35 T
E 16 CHS
x 1,972019 - 25
R

Importante: PREFIX

Na HP 12C a mantissa possui 7 dígitos. Para exibir a E


N
T
mantissa com 10 dígitos aperte f e segure pressionado o:
E
R
Arredondamento de número

A tecla g % substitui o número no


INTG

mostrador por sua parte inteira, transformando


todas as casas decimais em zero.

Faça isso com o número: 107,5263158

E
N
Para recuperar novamente o T
E
g R
número completo, basta apertar LST x
Parte fracionária

A tecla g % coloca no visor apenas a


FRAC

parte fracionária de um número.

Faça isso com o número: 16,252

E
N
Para recuperar novamente o T
E
g R
número completo, basta apertar LST x
A tecla do troca-troca

Inverte a posição de dois números no momento


x y
>
<
de executar uma operação matemática.

Exemplos: E

1.257
N

2.100 T
E 843
R

2.100 – 843: E

843
N
T
E
2.100 x >< y 1.257
R

693 / 5.544: 5.544


N
T
E
693 x >< y 0,125
R
Inverso de um número

A tecla 1/x divide 1 pelo número mostrado no visor.


ex

Exemplos:
1 1/x
= 2
ex
2
1 1/x
= 4
4 ex

yx
E
N
1/x
81 = 81
T
2 ex
E
R x

1/x yx
E
3
125 = 125 N
3
ex
T
E x
R
Porcentagem
Tecla: %
Exemplo

Um carro é vendido por R$ 30.000. Se for à vista, há um desconto de


6%. Os impostos sobre o preço de venda são de 2,5%.

Calcule:

a) O valor do desconto;
b) O preço do carro à vista (com desconto), sem impostos;
c) O valor do imposto no caso de compra à vista;
d) O preço do carro à vista (com desconto), com os impostos;
e) O valor do imposto no caso de compra a prazo;
f) O preço do carro a prazo, com impostos.
Diferença Percentual
Tecla: %
Exemplos
1. No início da semana passada, a ação de uma empresa estava sendo
vendida a $ 53,25. No final da semana, o seu valor de negociação era de
$ 56,78. Qual foi a valorização da ação na semana?

E
N

Na HP: 53,25 T
E 56,78 % 6,63
R

2. Um produto é adquirido por R$ 280,00 e vendido por R$ 350,00. Qual


é o percentual de lucro que a empresa aufere na venda desse produto?
E
N

Na HP: 280,00 T
E 350,00 % 25
R
Porcentagem do Total
Tecla: %T

Exemplos

1. Uma faculdade possui 4.500 alunos, dos quais 1.350 cursam Administração
de Empresas. Qual a porcentagem de alunos que cursam Administração?

E
N

Na HP: 4.500 T
E 1.350 %T 30
R

2. Os demais cursos da faculdade possuem as seguintes quantidades de alunos:


Engenharia – 1.125 alunos;
Direito – 900 alunos;
Medicina – 675 alunos;
Filosofia – 450 alunos.

Calcule a porcentagem de alunos de cada curso.


Funções de calendário (gregoriano)

A HP trabalha com dois formatos de data:

dia . mês . ano day . month . year g 4


D.MY

mês . dia . ano month . day . year g 5


M.DY

Para inserir uma data no formato D.MY, coloque o dia


(com uma ou duas casas) aperte ponto e depois coloque o
mês (2 casas) e ano (4 casas) sem separação

Atenção: As funções de calendário operam com datas entre 15 de


outubro de 1.582 e 25 de novembro de 4.046.
Funções de calendário

CHS
Tecla DATE
Mostra datas futuras e datas passadas

Exemplos

1. Um CDB foi adquirido no dia 22 de outubro de 2015 para ser resgatado


após 180 dias. Quando serão resgatados os recursos aplicados no CDB?

E
N

Na HP: 22.10.2015 T
180 g CHS 19.04.2016 2
E
R DATE

1 segunda-feira
2 terça-feira
3 quarta-feira
4 quinta-feira
5 sexta-feira
6 sábado
7 domingo
Funções de calendário

CHS
Tecla DATE
Mostra datas futuras e datas passadas

Faça você mesmo!

Uma aplicação financeira em um fundo de investimento de 270


dias está sendo resgatada hoje. Quando ela foi adquirida pelo
investidor?

Lembrando:
1 segunda-feira
2 terça-feira
Em que dia da semana você nasceu? 3 quarta-feira
4 quinta-feira
5 sexta-feira
6 sábado
7 domingo
Funções de calendário

Tecla EEX
DYS
Número de dias entre duas datas

Exemplos

1. Uma mercadoria foi adquirida no dia 21.09.2015 e vendida no dia


05.03.2016. Quantos dias a mercadoria permaneceu no estoque?
E
N
Na HP: 21.092015 T
05.032016 g EEX 166
E
R DYS

Calcule você mesmo: Quantos dias de vida você tem?

! Para saber a diferença entre duas datas de acordo com o


calendário comercial (mês com 30 dias) basta apertar a tecla
x >< y
Funções estatísticas univariadas
Resolução:
Média Tecla 0
x
9,50
Exemplo: 8,75
As notas dos 6 alunos de uma sala de um
6,25
curso de inglês estão na tabela abaixo.
Calcule a média da turma? 7,00
Aluno 1 – 9,50
10,00
Aluno 2 – 8,75
Aluno 3 – 6,25 5,50
Aluno 4 – 7,00 g 0
x
Aluno 5 – 10,00
7,83
Aluno 6 – 5,50
Funções estatísticas bivariadas

Média Teclas 0
x
Exemplo:
A tabela abaixo apresenta as horas trabalhadas e as vendas
conseguidas pelos vendedores em uma determinada semana na
Sapataria Pezão. Calcule a média de horas e de vendas no período.

Vendedor Horas trabalhadas Vendas (em R$)


Antônio 84 h 8.600,00
Joana 52 h 5.300,00
Aline 96 h 10.800,00
Paula 75 h 9.250,00
Roberto 64 h 7.880,00
Funções estatísticas bivariadas

84 ENTER 8.600,00
Resolução:
52 ENTER 5.300,00

96 ENTER 10.800,00

75 ENTER 9.250,00

64 ENTER 7.880,00

g 0 8.366,00
x

x >< y 74,20
Funções estatísticas

Desvio padrão Tecla S

O desvio padrão é uma medida estatística de dispersão das


observações em relação à média.

Apertando g é calculado o desvio padrão de x


S

Apertando x >< y é calculado o desvio padrão de y

Calcule o desvio padrão das vendas semanais e das horas


trabalhadas da Sapataria Pezão
Funções estatísticas

Estimação linear Teclas 1 2


y,r
x,r

Com dados bi-variados acumulados nos registros estatísticos, você pode:

Estimar um novo valor de x dado um valor de y g 1


x,r

Estimar um novo valor de y dado um valor de x g 2


y,r

Estime o valor das vendas de um novo vendedor que trabalhe 90 horas


na Sapataria Pezão;
Estime a quantidade de horas necessárias para que se atinja R$ 20.000,00
em vendas em uma semana na Sapataria Pezão.
Funções estatísticas

Resolução: 84 ENTER 8.600,00

52 ENTER 5.300,00

96 ENTER 10.800,00

75 ENTER 9.250,00

64 ENTER 7.880,00

90 g 1
x,r
10.373,02

2 166
20.000 g
y,r
Condições de Erro

Se você tentar fazer alguma operação que não pode ser calculada,
como por exemplo, uma divisão por zero, a HP exibirá a palavra
ERROR e um número que vai de 0 a 9:
ERRO 0 – funções matemáticas;

ERRO 1 e ERRO 6 - estouro do registro de armazenamento;

ERRO 2 – funções estatísticas;

ERRO 3 e ERRO 7 – taxa interna de retorno;

ERRO 4 – memória;

ERRO 5 – juros compostos


ERRO 8 - calendário;
ERRO 9 – assistência técnica.
2° módulo
Cálculos financeiros usando
o fluxo de caixa padrão.
O Fluxo de Caixa (Cash Flow)

O fluxo de caixa é uma representação das transações financeiras:

Representa os momentos das Dinheiro Juros


transações financeiras ganho custo do
(entrada)
dinheiro
Períodos de capitalização

Linha do tempo

Representa a duração
Fluxo do dinheiro do fluxo de caixa
(por quanto tempo)
Dinheiro Representa os sentidos das
pago transações financeiras
(saída)
Tipos de Fluxo de Caixa

Postecipados
Início dos pagamentos Antecipados
Diferidos (com carência)

Períodos iguais entre si


Intervalo entre os pagamentos
Períodos diferentes

Limitados FLUXO DE
Duração dos pagamentos
Indeferidos CAIXA
PADRÃO
Constantes
Valores pagos
Variáveis
Importante

Todo diagrama de fluxo de caixa deve conter, pelo menos, um fluxo


de caixa em cada sentido (uma entrada e uma saída de dinheiro).

Os fluxos de caixa correspondentes à acumulação de juros não são


representados por setas no diagrama.

O prazo (n) e a taxa de juros (i) devem sempre estar na mesma


unidade de tempo.

POR EXEMPLO: Se o prazo de uma aplicação for anual, os juros


devem estar expressos (ou convertidos) ao ano!
O Fluxo de Caixa (Cash Flow)

PMT
CFj FV
Nj i
Prestações mensais Juros 12
Valor
Futuro
custo do
dinheiro
Períodos de capitalização

Linha do tempo
Prazo da transação
Fluxo do dinheiro financeira

Entrada de dinheiro (positivo) e n


Valor 12 x
Presente saída de dinheiro (negativo)
CHS PV
DATE CFo
Significado das teclas financeiras

n Número de períodos de capitalização (Number);


12 x

i
12
Taxa de juros (Interest);

PV Valor presente do capital (Present Value);


CFo

PMT Valor do pagamento periódico (Payment);


CFj

FV
Nj
Valor futuro (Future Value).
Resolvendo problemas financeiros

n i PV PMT FV
12 x 12 CFo CFj Nj

Para começar a resolver problemas financeiros, basta identificar as variáveis


informadas, inserir na calculadora e pedir a informação desejada.

Todos os problemas financeiros do fluxo de caixa padrão envolvem no


mínimo três variáveis financeiras conhecidas e uma desconhecida.

Entre as variáveis conhecidas obrigatoriamente será


informado o prazo (n) ou a taxa de juros (i).
Resolvendo problemas financeiros
PV i n
! Conhecidos: CFo 12 12 x

Exemplo 1 FV
? Desconhecido: Nj

Uma pessoa aplicou $ 10.000 em um CDB prefixado que rendeu juros


de 0,9% ao mês durante 3 anos. Qual foi o valor total resgatado pelo
investidor?
10.000,00 CHS PV
DATE CFo
FIN

Resolução: f x >< y 0.9 i


12

36 n
12 x

FV
Nj
13.806,45
Resolvendo problemas financeiros
PV i n
! Conhecidos: CFo 12 12 x

Exemplo 1 FV
? Desconhecido: Nj

Forma alternativa de resolver:

10.000,00 CHS PV
FIN DATE CFo

Resolução: f x >< y 0.9 i


12

3 g n
12 x

FV
Nj
13.806,45
Resolvendo problemas financeiros
FV PV i
! Conhecidos: Nj CFo 12
Exemplo 2
? Desconhecido: n
12 x

Em quanto tempo um investidor poderá resgatar $ 12.000 tendo


aplicado $ 7.000 em um investimento que rende 2% de juros ao mês?

12.000,00 FV
Nj
FIN
7.000,00 CHS PV
Resolução: f x y
>
< DATE CFo

2 i
12

n 28
12 x
ATENÇÃO!

A HP 12C sempre arredonda o prazo de pagamento (n) para


cima e nunca oferece o prazo fracionado.

n 28
12 x

No exemplo anterior, o prazo exato em que uma pessoa poderá


resgatar $ 12.000 tendo aplicado $ 7.000 em um investimento que
rende 2% de juros ao mês é de:

log 1,714285714
FV = PV (1 + i ) n n=
log 1,02
12.000,00 = 7.000 (1 + 0,02) n 0,538996501
n=
1,714285714 = (1,02) n 0,019802627
log 1,714285714 = n × log 1,02 n = 27,21843425
Resolvendo problemas financeiros
PV n FV
! Conhecidos: CFo 12 x Nj
Exemplo 3
? Desconhecido: i
12

Um lote de títulos públicos foi adquirido por $ 150.000 em uma


determinada data e resgatado depois de 2 anos por $ 230.000.
Qual o juros ganho na operação?
PV
150.000,00 CFo
FIN
24 n
Resolução: f x y
>
< 12 x

230.000,00 CHS FV
DATE Nj

i 1,80 %a.m.
12
Resolvendo problemas financeiros
FV n i
! Conhecidos: Nj 12 x 12
Exemplo 4
? Desconhecido: PV
CFo

Um poupador pretende resgatar $ 2.500 de uma caderneta de


poupança daqui 3 anos e meio. Sabendo que a aplicação rende
0,6% de juros ao mês, qual deve ser o valor inicial da aplicação?

2.500,00 FV
FIN Nj

Resolução: f x >< y 42 n
12 x

0,6 i
12

PV - 1.944,58
CFo
Resolvendo problemas financeiros
! Conhecidos: PMT FV
CFj Nj
i
12

Exemplo 5
? Desconhecido: n
12 x

A capacidade de poupança de uma pessoa é de R$ 200,00 por


mês e ela deseja adquirir um computador que custa $ 2.800,00.
Se essa pessoa aplicar seus recursos em um fundo de
investimento que rende 1,5% ao mês, em quanto tempo ela
poderá comprar o bem à vista?
Resolvendo problemas financeiros

FIN
Exemplo 5
f x >< y
Resolução:
200,00 CHS PMT
CFj
DATE

2.800,00 FV
Nj

1,5 i
12

n 13
12 x

FV 2.847,37
Nj
Resolvendo problemas financeiros
PV n PMT
Exemplo 6
! Conhecidos: CFo 12 x CFj

? Desconhecido: i
12

O mesmo computador do exemplo anterior é vendido nas casas


Baianas em 24 prestações mensais, iguais e sucessivas de $ 150,00
com a entrada para 30 dias. Qual os juros embutido na operação?

2.800,00 PV
Resolução: CFo
FIN
24 n
f x >< y 12 x

150,00 CHS PMT i 2,12 %a.m.


DATE CFj 12
Resolvendo problemas financeiros

Exemplo 7
! Conhecidos: FV
Nj
PV
CFo
n
12 x

? Desconhecido: i
12

Um investidor que deseja resgatar $ 10.000,00 de uma aplicação


inicial de $ 8.000,00 por 3 anos, tem que conseguir aplicar o
dinheiro a qual taxa de juros?

10.000,00 FV
Resolução: Nj

FIN PV
8.000,00 CHS
DATE CFo
f x y
>
<

36 n i 0,62 %a.m.
12 x 12
Resolvendo problemas financeiros
PV i PMT
! Conhecidos: CFo 12 CFj
Exemplo 8
? Desconhecido: n
12 x

Você pretende construir uma área de lazer em um terreno que você


adquiriu. Para isso, você emprestou R$ 35.000 a juros de 1,25% ao
mês. Se você pagar R$ 1.500 por mês, em quanto tempo quitará a
dívida ?

35.000,00 PV
Resolução: CFo

FIN 1,25 i
12

f x >< y
1.500,00 CHS PMT n 28 meses
DATE CFj 12 x
76
Resolvendo problemas financeiros

Exemplo 8 - continuação
Como a HP-12C sempre arredonda o prazo de pagamento (n)
para cima e nunca oferece o prazo fracionado:

Para quitar a dívida de R$ 35.000, serão necessários 27 pagamentos de


R$ 1.500,00 e um último de:

n 28
12 x

FV Valor adicional pago se forem


359,35 pagas 28 prestações
Nj

1.500,00 -1.140,65 Valor da 28ª prestação


77
Resolvendo problemas financeiros
! Conhecidos: i PV
CFo 12
n
12 x

Exemplo 9
? Desconhecido: PMT
CFj

Um financiamento de uma casa no valor de R$ 95.000 está sendo negociada


a uma taxa de 1% ao mês e um prazo de pagamento de 15 anos. Nessas
condições, qual será o valor das prestações mensais?

95.000,00 PV
Resolução: CFo

FIN 1 i
12

f x >< y n
180 PMT -1.140,16
12 x CFj
Resolvendo problemas financeiros

! Conhecidos: i
12
FV
Nj
n
12 x
Exemplo 10
? Desconhecido: PMT
CFj

Para garantir uma aposentadoria mais tranqüila, uma pessoa decide


fazer uma previdência privada que rende 0,9% ao mês. Sabendo que
essa pessoa deseja acumular R$ 3.000.000 daqui 30 anos, qual o
valor mensal a ser pago?

0,9 i
Resolução: 12

FIN FV
3.000.000,00 Nj
f x y
>
<
360 n PMT -1.117,25
12 x CFj
Resolvendo problemas financeiros

! Conhecidos: PMT
CFj
i
12 12 x
n
Exemplo 11
? Desconhecido: FV
Nj

Uma pessoa fez uma poupança programada no Banco Irreal e, todo


mês, aplicará $ 800,00. Supondo que o rendimento da poupança
seja de 0,55% ao mês, quanto o poupador terá daqui 5 anos?

Resolução: 800,00 CHS PMT


DATE CFj

FIN 0,55 i
12

f x >< y n FV
60 56.685,24
12 x Nj
Resolvendo problemas financeiros

! Conhecidos: 12 x
n PMT
CFj
i
12
Exemplo 12
? Desconhecido: PV
CFo

Você deseja comprar uma moto financiada em 36 prestações e dispõe


de $ 450,00 por mês. Sabendo que os juros do financiamento é de
1,75% a.m., qual o valor máximo da moto que você poderá adquirir ?

36 n
12 x
Resolução:

FIN 450,00 CHS PMT


DATE CFj

f x >< y 1,75 i PV 11.944,24


12 CFo
3° módulo
Fluxos de caixa não convencionais;
TIR (IRR) e VPL (NPV);
Conversão de taxa de juros;
Amortização de empréstimos;
Depreciação.
Fluxos de caixa antecipado

São aqueles em que a série de pagamentos começa a


ocorrer antes do final do primeiro período.

Exemplo 1

Um televisor é vendido em 10 prestações mensais, iguais e sucessivas


de R$ 245,00, com a entrada no ato da compra. Sabendo que a taxa
de juros praticada pelo Magazine Luzia é de 1,3% a.m. qual deveria ser
o valor da TV à vista?
Importante!

Nos problemas que envolvem uma série de


pagamentos (ou recebimentos) mensais - PMT,
temos que configurar o modo de vencimento:

Para pagamentos feitos no início do período de 7


g
capitalização, aperte: BEG

Para pagamentos feitos no final do período de 8


g
capitalização (daqui 30 dias, por exemplo), aperte: END

0,000000000 A função BEGIN aparece


BEGIN
no visor e a função END
não aparece.
Fluxos de caixa antecipado

Exemplo 1 - resolução
FIN

Resolução: f x >< y
g 7
BEG

10 n
12 x

245,00 CHS PMT


DATE CFj

1,3 i
12

PV 2.313,25
CFo
Fluxos de caixa com carência (postecipado)

São aqueles em que a série de pagamentos começa a


ocorrer depois do final do primeiro período.

Exemplo 2

Um carro é vendido em 12 vezes com juros de 0,29% ao mês e


entrada para daqui a quatro meses. Sabendo que o valor do carro à
vista é de R$ 35.990,00, qual o valor das prestações mensais?

Neste exemplo, temos que “andar” com o PV três meses adiante e


depois usar a metodologia do fluxo de caixa padrão.
Fluxos de caixa com carência

Exemplo 2 - Resolução

FIN

f x >< y g 8
END
CHS PV
35.990,00 PV DATE CFo
CFo
0 FV
3 n Nj
12 x
12 n
0,29 i 12 x
12
PMT -3.082,67
FV CFj
Nj -36.304,02
Fluxos de caixa duração indeterminada (indefinida)

São aqueles em que o prazo da série de pagamentos não é


conhecido previamente e supomos que seja infinito.

Exemplo 3
Quanto deve valer um imóvel que rende $ 1.700,00 de aluguel por
mês, sabendo que o custo de oportunidade da economia (melhor
alternativa disponível no mercado) esteja em torno de 0,85% ao mês?

Resolução: E
N
PMT 1.700,00 T
E
CFj R
PV
CFo = 0,0085
i
12
200.000,00
Fluxos de caixa com periodicidade diferente e valores variáveis

São aqueles em que a série de pagamentos não possui pagamentos com


intervalos de tempos regulares e os valores são diferentes a cada pagamento.

Exemplo 4

Uma pessoa tomou um dinheiro emprestado em um banco no


primeiro dia de fevereiro de determinado ano e se comprometeu a
pagar $ 2.300, $ 4.500, $ 850 e $ 3.670 nos primeiros dias do mês
de abril, junho, setembro e dezembro. Sabendo que o Banco pratica
uma taxa de juros de 2,5% a.m. para essa operação, qual foi o valor
que a pessoa tomou emprestado?
Fluxos de caixa com periodicidade diferente e valores variáveis

O valor presente de um fluxo de caixa com essas


características, também é conhecido como Valor
Presente Líquido ou Net Present Value (NPV):
NPV

f PV
TECLA: CFo

g PV Insere o valor presente (zero quando NPV


CFo for desejado);
g PMT Insere a série de pagamentos do fluxo;
CFj

g FV Insere os períodos com valores repetidos.


Nj
Fluxos de caixa com periodicidade diferente e valores variáveis

Exemplo 4 - Resolução 2 g FV
Nj

0 g PV PMT
CFo
850,00 g
CFj

0 g PMT PMT
CFj
0 g
CFj

2.300,00 g PMT 2 g FV
CFj Nj

0 g PMT 3.670,00 g PMT


CFj CFj

4.500,00 g PMT 2,5 i


CFj 12
NPV
0 g PMT
CFj f PV 9.848,02
CFo
Fluxos de caixa com periodicidade diferente e valores variáveis

São aqueles em que a série de pagamentos não possui pagamentos com


intervalos de tempos regulares e os valores são diferentes a cada pagamento.

Exemplo 5

Uma empresa levou ao Multibanco três duplicatas no valor de


R$ 2.300,00, R$ 1.780,00 e R$ 5.850,00 para vencimento
daqui a 15 dias, 23 dias e 35 dias respectivamente. Sabendo que
foi liberado R$ 9.645,00 para a empresa, qual o valor dos juros
cobrado pelo Banco?
Fluxos de caixa com periodicidade diferente e valores variáveis

O valor da taxa de juros em um fluxo de caixa com


essas características, também é conhecido como Taxa
Interna de Retorno ou (IRR):
IRR

TECLA: f FV
Nj

CHS PV
DATE
g
CFo
Insere o valor presente (negativo);

g PMT Insere a série de pagamentos do fluxo;


CFj

g FV Insere os períodos com valores repetidos.


Nj
Fluxos de caixa com periodicidade diferente e valores variáveis

Exemplo 5 - Resolução

1.780,00 g PMT
9.645,00 CHS g PV CFj
DATE CFo

0 g PMT
0 g PMT CFj
CFj

11 g FV
14 g FV Nj
Nj
5.850,00 g PMT
2.300,00 g PMT CFj
CFj IRR

PMT f FV
0 g Nj
CFj

FV Juros
7 g 0,103395677 ao dia
Nj
Conversão de taxa de juros

Para converter uma taxa diária em taxa mensal na HP-12C:

1 CHS
DATE
PV
CFo

30 n
12 x

i
0,103395677 12

FV
Nj

1
Juros
100 3,149 ao mês
Conversão de taxa de juros

Para converter uma taxa diária em taxa mensal na fórmula:

TAXA EFETIVA

É a taxa de juros apurada durante todo o prazo da operação, sendo


formada exponencialmente através dos períodos de capitalização.

É obtida pela seguinte expressão:

Taxa efetiva if = [(1 + i)q] – 1

Onde: if = taxa efetiva procurada;

i = taxa de juros de um determinado período;

q = número de períodos de capitalização.


Conversão de taxa de juros

Fazendo agora o contrário ...

Por exemplo: A taxa de juros anual de um financiamento é


de 21%. Calcule a taxa equivalente mensal.

Usando a HP: 1 CHS PV


DATE CFo

FV
1,21 Nj

12 n
12 x

Juros
i 1,601 ao mês
12
Conversão de taxa de juros

Usando a fórmula da TAXA EQUIVALENTE

Taxa equivalente é aquela que promove a igualdade de montantes de um


mesmo capital ao final de um certo período de tempo.

É obtida pela seguinte expressão:

( 1 + i ) −1
q
Taxa equivalente iq =

Onde: iq = taxa equivalente procurada;

i = taxa de juros de um determinado período;

q = número de períodos de capitalização.


Atenção!
Quando trabalhamos com períodos (n) fracionados,
há duas formas de capitalização dos juros:

Para cálculo dos juros no período fracionado STO EEX


DYS
com capitalização composta, aperte:

0,000000000 A função Composta (C)


D.MY C
aparece no visor quando
acionada.

Para cálculos do período fracionado com STO EEX


juros simples, aperte: DYS

A função de juros simples não aparecerá no visor da calculadora.


Depreciação

A Depreciação representa o desgaste que os ativos imobilizados


sofrem por uso ou obsolescência.

A HP-12C trabalha com 3 métodos para o cálculo da depreciação:

SL

Depreciação linear (SL); % T


LN
SOYD

Soma dos dígitos (SOYD); %


FRAC
DB
Saldos decrescentes (DB). %
INTG
Depreciação Linear (SL)

Exemplo 7

Uma transportadora comprou uma Van para fazer transporte escolar.


A Van foi adquirida por $ 100.000,00 e terá uma vida útil estimada
de 10 anos e valor residual final de 15.000,00. Calcule a depreciação
(linear) e o valor residual líquido ao final dos 3 primeiros anos.

Resolução: 100.000,00 PV
CFo

FIN
10 n
f x >< y 12 x

15.000,00 FV
Nj
Depreciação Linear (SL)

Exemplo 7 (cont.)
SL
Depreciação
1 f %T 8.500,00 no 1° ano
LN

VL ao final
x y
>
< 76.500,00 do 1° ano
SL
Depreciação
2 f %T 8.500,00 no 2° ano
LN

VL ao final
x y
>
< 68.000,00 do 2° ano
SL
Depreciação
3 f %T 8.500,00 no 3° ano
LN

VL ao final
x y
>
< 59.500,00 do 3° ano
Depreciação pela Soma dos Dígitos (SOYD)

Exemplo 8

Utilizando os dados do exemplo anterior, calcule a depreciação e o


valor residual líquido da Van pelo método da soma dos dígitos nos três
primeiros anos.

Resolução: 100.000,00 PV
CFo

FIN
10 n
f x >< y 12 x

15.000,00 FV
Nj
Depreciação pela Soma dos Dígitos (SOYD)

Exemplo 8 (cont.) SOYD


Depreciação
1 f % 15.454,55 no 1° ano
FRAC

VL ao final
x y
>
< 69.545,45 do 1° ano
SOYD
Depreciação
2 f % 13.909,09 no 2° ano
FRAC

VL ao final
x y
>
< 55.636,36 do 2° ano
SOYD
Depreciação
3 f % 12.363,63 no 3° ano
FRAC

VL ao final
x y
>
< 43.272,73 do 3° ano
4° módulo
Introdução à programação
Introdução à Programação

O que é um programa?

É simplesmente uma seqüência de teclas armazenadas na


calculadora.

Para quê servem os programas?

Para você economizar tempo quando precisar calcular algo


usando a mesma seqüência de teclas várias vezes.

Em vez de pressionar todas as teclas cada vez, você aperta


somente uma tecla para iniciar o programa: a calculadora faz
o resto automaticamente!
Criando um programa

Exemplo 1

Um fornecedor da empresa onde você trabalha está vendendo


itens selecionados com um desconto de 25% mais uma taxa de
R$ 5 por envio. Calcule o custo líquido de um item com valor
normal de R$ 200, sem o uso de um programa.

Resolvendo sem o uso de um programa

E
N
%
200 T
E
25 INTG
5 155
R
LST x

Desconto Taxa de entrega Custo líquido


Preço de tabela
Criando um programa

Exemplo 1

Agora, crie um programa que calcula o custo líquido de um item,


depois de subtraído o desconto e adicionada a taxa de entrega.

P/R PRGM

Pressione: f R/S f CLEAR R


PSE GTO

E
N
E insira a %
T
E
25 5
programação: R
INTG

LST x

Desconto Taxa de entrega


Utilizando um programa

Pronto, o programa está criado! Agora é só utilizá-lo:

P/R

Pressione: f R/S para voltar ao modo normal.


PSE

P/R
Para executar o programa insira o valor
R/S
da venda normal e pressione a tecla: PSE

Resolvendo o exemplo 1 com o programa:

P/R

200 R/S 155


PSE
Exibição das linhas de programa
Avança uma linha de
P/R SST
BST memória
Pressione: f R/S
PSE Retorna uma linha de
g SST
BST memória

Entendendo as linhas de programação:

Cada tecla tem um


01 - 36 “código” representado
pela linha e coluna
(exceto os números)

Linha 3

Coluna 6
Resolução da lista
de exercícios
Análise de Projetos
Fundamento e Prática
Agenda
• Fundamentos de Matemática Financeira.
• Payback simples.
• Payback descontado.
• Índice de Rentabilidade – IR.
• Índice de Lucratividade – IL.
• Taxa Interna de Retorno – TIR (Internal Rate Return – IRR).
• TIR Modificada (Modified TIR – M-TIR)
• Valor Presente Líquido – VPL (Net Present Value – NPV).
• Projetos independentes.
• Projetos mutuamente excludentes.
• Material complementar: Funções financeiras fundamentais
Payback

O payback é um indicador que mostra o TEMPO de recuperação


(retorno) de um projeto de investimento.

Como o payback é uma medida de tempo, sua resposta se dá em


número de anos, meses ou dias.

O critério de aceitação ou rejeição de projetos com base no


período de payback é determinado pelo tempo mínimo de retorno
do capital investido pela empresa.
Payback
Qual é o payback do projeto A?

60.000 30.000 40.000 15.000


Projeto A 0
1 2 3 4 anos
100.000

Investimento Inicial = $ 100.000


Valor recuperado no 1° ano = $ 60.000 Resta recuperar = $ 40.000
Valor recuperado no 2° ano = $ 30.000 Resta recuperar = $ 10.000
Valor recuperado no 3° ano = $ 40.000 10.000 / 40.000 = 0,25

Portanto, o payback do investimento A é de 2,25 anos


Payback
Qual é o payback do projeto B?
50.000 30.000 15.000 5.000
Projeto B 0
1 2 3 4 anos
80.000

Qual é o payback do projeto C?


30.000 50.000 70.000 90.000
0
Projeto C
1 2 3 4 anos
80.000
Payback

O payback ignora a magnitude dos fluxos de caixa após o período


de payback.

O payback ignora a distribuição dos fluxos de caixa após o período


de payback.

Padrão arbitrário de critério de aceitação/rejeição.


Payback descontado

O payback descontado é uma variante do payback simples, que


considera um custo de oportunidade para o capital (taxa de juros).

Para se obter o payback descontado primeiramente deve-se


descontar os fluxos de caixa do projeto de investimento e depois
compará-los com o investimento inicial.

A quantidade de tempo necessária para que os fluxos de caixa


descontados se igualem ao investimento é o período de payback
descontado.
Payback descontado

Desde que os fluxos de caixa sejam positivos, o período de payback


descontado será sempre maior do que o período de payback, pois o
processo de desconto diminui o valor dos fluxos de caixa.

Tal como o payback simples, o payback descontado ignora os fluxos


de caixa que ocorrem a partir dessa data e possui um padrão
arbitrário de critério de aceitação/rejeição.
Payback descontado
Supondo que a taxa de desconto seja igual a 18%, qual é o payback
descontado do projeto A?

60.000 30.000 40.000 15.000


Projeto A 0
1 2 3 4 anos
100.000
Investimento Inicial = $ 100.000
Fluxo descontado do 1° ano = $ 60.000/(1,18)1 = $ 50.847 Resta recuperar $ 49.153
Fluxo descontado do 2° ano = $ 30.000/(1,18)2 = $ 21.546 Resta recuperar $ 27.607
Fluxo descontado do 3° ano = $ 40.000/(1,18)3 = $ 24.345 Resta recuperar $ 3.262
Fluxo descontado do 4° ano = $ 15.000/(1,18)4 = $ 7.737 3.262 / 7.737 = 0,42

Portanto, o payback descontado do investimento C é de 3,42 anos


Taxa interna de retorno
A taxa interna de retorno é a taxa de juros que iguala, em determinado
momento do tempo, o valor presente das entradas (recebimentos) com o
valor das saídas (pagamentos) previstas de caixa.

Na prática, a taxa interna de retorno expressa a


rentabilidade de uma aplicação financeira ou
o custo de um empréstimo/financiamento

Matematicamente, a TIR representa a rentabilidade média ponderada


geometricamente pelo critério dos juros compostos.
Taxa interna de retorno
Critério de decisão:

Se TIR > Taxa mínima de


atratividade
Então: ACEITA

Se TIR < Taxa mínima de


atratividade
Então: REJEITA
Taxa interna de retorno

Pressuposto básico da TIR

A taxa interna de retorno de um projeto financeiro


somente é verdadeira na suposição de todos os fluxos
de caixa, que se sucederão, sejam reaplicados
à própria TIR do projeto!
Exemplo

Um caminhão foi adquirido por $ 500.000,00 e irá gerar os seguintes fluxos de


caixa para a transportadora nos próximos 10 anos:

Ano 1: 130.000,00 Ano 6: 180.000,00


Ano 2: 140.000,00 Ano 7: 120.000,00
Ano 3: 150.000,00 Ano 8: 80.000,00
Ano 4: 160.000,00 Ano 9: 40.000,00
Ano 5: 170.000,00 Ano 10: 200.000,00

Com base nessas informações, calcule o valor presente líquido e a taxa interna
de retorno desse projeto de investimento.

124
Função TIR no Excel ®

Para determinar a TIR no


Excel, basta escrever “=TIR” e
selecionar os valores do fluxo
de caixa. Neste exemplo, a
TIR é de 25,28% ao ano.
Função TIR na HP-12C

CHS g PV
(Insira o investimento inicial) DATE CFo

(Insira os valores dos fluxos de g PMT


caixa do projeto de investimento) CFj

IRR
f FV
No final, aperte: Nj

Dica: g FV
Nj Repete valores iguais do fluxo.
Taxa interna de retorno modificada
A taxa interna de retorno de uma operação financeira somente é
verdadeira, caso todos os fluxos de caixa do projeto sejam reinvestidos à
mesma taxa de juros obtida no cálculo da TIR.

Caso os fluxos de caixa intermediários do projeto de investimento sejam


reinvestidos em outra operação financeira de rentabilidade diferente da
TIR, temos então a chamada TAXA INTERNA DE RETORNO MODIFICADA.

A TIR modificada passa então a representar a verdadeira rentabilidade do


projeto de investimento, uma vez que leva em conta o ganho efetivo da
operação financeira alternativa.
Valor presente líquido (VPL)
Net present value (NPV)
O VPL (ou NPV) de um projeto de investimento é a diferença entre o
valor presente das entradas previstas de caixa e o valor presente do
desembolso inicial de caixa.

O VPL demonstra o resultado econômico (em R$) de um projeto de


investimento financeiro, expresso em moeda atualizada.

Comparativamente ao método da TIR, o VPL exige a definição


prévia da taxa de desconto a ser empregada na atualização dos
fluxos de caixa.
Valor presente líquido (VPL)
Net present value (NPV)

Critério de decisão:
Positivo
Se VPL (maior que zero)
Então: ACEITA

Se VPL Negativo
(menor que zero)
Então: REJEITA
Função VPL no Excel ®

O valor do investimento
inicial não é incluído nos
parâmetros da função VPL.
Por isso, temos de somar o
conteúdo da célula B2
(-500.000,00) para obtermos
o VPL correto = 203.422,58
Função VPL na HP-12C

CHS g PV
(Insira o investimento inicial) DATE CFo

(Insira os valores dos fluxos de g PMT


caixa do projeto de investimento) CFj

i
(Insira a taxa mínima de atratividade) 12

NPV

No final, aperte: f PV
CFo
Índice de lucratividade (IL)

O índice de lucratividade (IL) mede a relação entre o valor presente dos


fluxos de entradas de caixa de um projeto de investimento e os fluxos de
saídas de caixa.

Valor presente das entradas de caixa


IL =
Valor presente das saídas de caixa

O IL indica, para cada $ 1 aplicado no projeto de investimento, quanto foi


gerado de retorno, expresso todos os resultados de caixa em valores
atualizados pela taxa mínima de atratividade
Índice de lucratividade (IL)

Critério de decisão:
maior que
Se IL 1,0
Então: ACEITA

menor que
Se IL 1,0
Então: REJEITA
Taxa de Rentabilidade (TR)

A taxa de Rentabilidade (TR) consiste na relação entre o Valor Presente


Líquido (VPL) e o valor presente dos desembolsos de capital.

Valor Presente Líquido


TR = x 100
Desembolso de Capital

A TR indica o retorno percentual gerado pelo projeto de investimento para


cada $ 1 nele investido, já descontada a taxa mínima de atratividade.
Taxa de Rentabilidade (TR)

Critério de decisão:

Se TR Positiva
(maior que zero)
Então: ACEITA

Se TR Negativa
(menor que zero)
Então: REJEITA
Projetos independentes

Projetos independentes são aqueles que podem ser implementados


individualmente ou todos ao mesmo tempo, pois a empresa não possui
restrições de capital.

Para projetos independentes, a regra de aceitação é:

TIR Maior que a TMA


VPL Positivo
IL Maior que 1,0
TR Positiva
Projetos mutuamente excludentes

Projetos mutuamente excludentes são aqueles em que apenas uma opção


de investimento pode ser aceita, já que a empresa apresenta restrições de
capital.

No caso de projetos mutuamente excludentes, as métricas de análise de


investimentos podem conduzir a uma decisão conflitante, devido a:

Diferenças nos montantes envolvidos em cada projeto de investimento;


Diferenças com relação à evolução dos fluxos de caixa gerados ao longo
do projeto de investimento.
Projetos mutuamente excludentes
A TIR parte do pressuposto de reinvestimento automático dos fluxos de
caixa intermediários gerados pelo projeto pela própria TIR do projeto.

Por isso, quanto mais elevados se apresentarem os fluxos de caixa nos


momentos iniciais do investimento, maior será a TIR.

Valores maiores de FC
no início do projeto,
capitalizados por mais
períodos, produzem
maior TIR.
Limitação da TIR

A TIR não leva em consideração as diferenças


de escalas (magnitudes) dos fluxos de caixa dos projetos
de investimento.
Projetos mutuamente excludentes
Já no caso do VPL, fluxos de caixa mais elevados em períodos mais
distantes promovem maior valor presente quando descontados pela
taxa mínima de atratividade (geralmente inferior à TIR).

O VPL mostra a
riqueza gerada pelo
projeto, em moeda
atualizada pela taxa
mínima de
atratividade.

Em situações de conflito, o método do valor presente líquido é aceito


como o que produz as melhores recomendações.
Vantagens do método VPL

O VPL desconta todos os fluxos de caixa corretamente, enquanto


o payback simples ignora o valor do dinheiro no tempo.

O VPL usa todos os fluxos de caixa do projeto enquanto o


payback descontado ignora os fluxos de caixa após certa data.

O VPL leva em consideração a magnitude dos fluxos de caixa,


enquanto a TIR não.
Resolução da lista de
exercícios e casos
Material complementar

• Funções financeiras fundamentais no


Microsoft Excel ®
Funções financeiras do Excel
Funções financeiras do Excel
Funções financeiras do Excel

NPER Número de períodos de capitalização dos juros (meses, semestres, anos etc.).
TAXA Taxa de juros da operação, expressa em porcentagem.
VP Valor presente (valor do capital inicialmente aplicado/emprestado).
VF Valor futuro (montante acumulado no final da operação)
PGTO Valor dos pagamentos da operação financeira
TIPE Tipo da série de pagamentos, que pode ser 0 = postecipado ou
1 = antecipado.
Função valor presente (VP)
Função valor futuro (VF)
Função valor dos pagamentos (PGTO)
Função taxa de juros (TAXA)
Função número de períodos (NPER)
Fórmulas para conversão de taxas

TAXA EFETIVA

É a taxa de juros apurada durante todo o prazo da operação, sendo


formada exponencialmente através dos períodos de capitalização.

É obtida pela seguinte expressão:

Taxa efetiva if = [(1 + i)q] – 1

Onde: if = taxa efetiva procurada;


i = taxa de juros de um determinado período;
q = número de períodos de capitalização.

152
Fórmulas para conversão de taxas

TAXA EQUIVALENTE

Taxa equivalente é aquela que promove a igualdade de montantes de um


mesmo capital ao final de um certo período de tempo.

É obtida pela seguinte expressão:

( 1 + i ) −1
q
Taxa equivalente iq =

Onde: iq = taxa equivalente procurada;


i = taxa de juros de um determinado período;
q = número de períodos de capitalização.

153
A HP 12 C
BIBLIOGRAFIA
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 11ª ed. São
Paulo: Atlas, 2009.

BRANCO, Anísio Costa Castelo. Matemática financeira: método algébrico, HP-12C,


Microsoft Excel ®. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.

FARO, Clovis de. Fundamentos de matemática financeira: uma introdução ao


cálculo financeiro e à análise de investimentos de risco. São Paulo: Saraiva, 2006.

HAZZAN, Samuel. POMPEO, José Nicolau. Matemática Financeira. 6ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.

PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 8ª ed. São


Paulo: Saraiva, 2009.

SAMANEZ, Carlos Patricio. Matemática Financeira: aplicações


à análise de investimentos. São Paulo: Prentice Hall, 2001.

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