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ÉTICA NA GESTÃO DE PESSOAS E CONTRATAÇÃO DE

EMPREGADOS
Introdução
~Neste presente trabalho, que tem como tema a etica na gestão de pessoas
e contratação de empregados. Dizer que a ética pode ser entendida como o
conjunto de valores ou de princípios que orientam os seres humanos em
suas formas de se comportarem e de se portarem. Valores que podem ser
adotados por um indivíduo, por um grupo ou por uma sociedade. A
compreensão do papel que o setor tem quando o assunto é ética
profissional.
Visando à melhoria contínua do relacionamento entre empresa,
funcionário e sociedade, são bem vistas as razões para ser criado o código
de ética dentro de uma gestão envolvendo toda organização, razões essas
que estão presentes no deve-se colocar em prática uma gestão que
beneficia não somente uma parte da empresa, mas que todos possam ser
beneficiados de alguma forma.
Objectivos
Objectivo geral
Este trabalho tem como objectivo geral abordar acerca da etica na gestão de pessoas e
contratação de empregados.
Objectivo especifico
Para a efectivação do objectivo geral, temos os seguintes objectivos especificos:
Abordar acerca da etica na gestão de pessoas;
Falar da ética na permanência de empregados;
Dar a conhecer o sentido da ética no desligamento de empregados; e
Dar a conhcer o papel dos Códigos de Ética Empresariais.
Metodologia
A metodologia do presente trabalho é uma metodologfia bibliografica.
Cervo e Bervian (2006) afirmam que a pesquisa bibliográfica abrange toda
bibliografia publicada, sendo boletins, jornais, revistas, livros, teses e
pesquisas. Entretanto é necessário conhecer e analisar cada contribuição
científica já existente sobre o assunto.
ÉTICA NA GESTÃO DE PESSOAS E CONTRATAÇÃO DE EMPREGADOS
A ética pode ser entendida como o conjunto de valores ou de princípios que
orientam os seres humanos em suas formas de se comportarem e de se
portarem. Valores que podem ser adotados por um indivíduo, por um grupo
ou por uma sociedade.
Ética organizacional
A ética organizacional surge em virtude da empresa buscar o maior grau de
realização no seu ambiente de tarefa no que diz respeito a valores nos quais os
seus membros crêem, por convicção, gerando responsabilidade, externa e
interna, de todos os níveis hierárquicos pelas conseqüências possíveis de cada
ação (MARINHO, 1999).
A etica no trabalho é definido como sendo o conjunto de princípios e valores que
orientam a conduta de trabalhadores e empregadores e que sustentam a boa relação
entre todos.
De acordo com Srour (2000, p.18), empresas éticas seriam aquelas que subordinam suas
atividades e estratégias a uma prévia reflexão Ética e agem de forma socialmente
responsável. O autor sugere que se pense, fale e pratique a ética, pois, dessa forma
haverá coerência no que se fala e no que se faz.
Portanto, falamos de algo que tem importância por impactar a construção de relações
profissionais. Elas, por sua vez, vão impactar a motivação, a produtividade, o trabalho
em equipe, o employer brand, a cultura organizacional e o clima no ambiente de
trabalho. Para além de normas técnicas, falamos de princípios e valores atrelados ao
comportamento humano.
Visando à melhoria contínua do relacionamento entre empresa, funcionário e
sociedade, são bem vistas as razões para ser criado o código de ética dentro de uma
gestão envolvendo toda organização, razões essas que estão presentes no deve-se
colocar em prática uma gestão que beneficia não somente uma parte da empresa, mas
que todos possam ser beneficiados de alguma forma. Líderes,empresários e gestores
têm a responsabilidade de passar isso ao colaborador, mostrando e passando
conhecimento a partir do exemplo, assim evitando futuros.
O gestor de Recursos Humanos deve estar, ainda, alinhado a alguns critérios éticos
como deveres: ter compromisso com as pessoas e com suas condições de vida; ter para
si a definição dos valores da empresa; saber diferenciar os aspectos internos e as
documentações; buscar obter comportamento de boas ações usando estratégias
motivacionais e desenvolvendo talentos dos colaboradores, entender as demandas da
empresa no âmbito da ética, envolver a ética na tomada de decisão e no dinamismo
para soluções de conflitos.
O gestor tem como direitos ter comprometimento com o serviço que nele é colocado,
independentemente de cor, raça ou sexo; ter cautela e sigilo (fundamental para o
profissional de respeito e confiança); evitar reprimir negócios executados.
Dentro do Código de Ética aos Recursos Humanos existem restrições claras, tais como:
não permitir qualquer caso ou acontecimento de trabalho escravo infantil seguir os
deveres perante a lei quanto a isso, denunciar organizações que aprovam esse tipo de
trabalho; não permitir que haja conflitos, insultos e ofensas no ambiente de trabalho; não
fazer uso de interesse com seus companheiros; não aplicar punição na empresa e não
usar de má fé, em amizades, para crescimentos futuros.
Caso não haja o bom cumprimento do código, as penalidades por ações antiéticas podem
ser variadas. A gravidade será levada a penalidades e advertências confidenciais em carta
reservada, além da suspensão do registro profissional, sendo comunicado ao conselho
federal.
Ética na gestão de pessoas
Ao incumbirem às pessoas nas tarefas e procedimentos da organização, não é necessário
somente ter boa qualificação, mas ter sua conduta profissional pautada na ética. No
exercício da profissão cada pessoa deve saber se comportar em uma relação de trabalho,
conhecer o código de ética e se pautar no bom relacionamento.
A relação com o trabalho para algumas pessoas é essencial, alguns indivíduos chegam a
assimilar o trabalho como sua identidade. Segundo Chiavenato (2002), garante um
comportamento ético e socialmente responsável envolvendo as pessoas como parceiras
da organização gerando credibilidade, focado em proporcionar maior competitividade às
pessoas e organizações.
Assim a ética vem sendo considerada uma estratégia positiva a ser inserida pelos
dirigentes nas organizações, que desejam pautar por meio de uma gestão de pessoas
realmente comprometidas.
O maior bem que existe dentro de uma organização é os Recursos Humanos e por isso
deve ser zelado. Conforme Chiavenato (2002), nos tempos atuais as empresas
necessitam das pessoas como parceiras da organização, contribuindo com seus
conhecimentos, capacidades e habilidades, proporcionando decisões e ações que
dinamizam a organização. Assim as organizações que se propuserem a fazer uma
excelente Gestão de Pessoas terão a possibilidade de alcançar mais rapidamente os
resultados positivos, e o setor de recursos humanos tornou-se o ponto mais estratégico
nas organizações.
As organizações bem-sucedidas ao analisar o departamento de Recursos Humanos
como estratégia para impulsionar seus objetivos começou a investir nesse patrimônio
físico para obterem o máximo de rendimento possível, conduzindo-os rumo ao sucesso.
Observaram que as pessoas envolvidas nesse processo têm personalidades próprias,
possuidores de conhecimentos, habilidades, capacidades indispensáveis ao
aprimoramento da organização.
A ética na Gestão de Pessoas para as organizações tem participação fundamental para
gerir e concretizar seus talentos humanos, sendo fundamentado pelo setor de Recursos
Humanos, com o propósito de melhorar desempenhos e atingir metas no qual estejam
inseridas tanto as necessidades individuais dos colaboradores quanto as necessidades
da organização e sociedade. É indispensável notar a diferença entre Recursos Humanos
e Gestão de Pessoas.
Segundo Paes (2011), primeiro lida com contratações, análise curricular, treinamento e
desenvolvimento, saúde e segurança no trabalho, desempenho comportamental e
funcional e acompanha a organização como num todo. O segundo, que é o objeto de
estudo, tem o grande desafio de lapidar o profissional que as organizações buscam e
almejam, propiciando num mesmo ambiente o crescimento organizacional, profissional
e pessoal, tendo como premissas básicas alguns princípios tais como: a conduta ética.
Como visto os trabalhadores nos dias atuais buscam uma empresa que tenha uma
postura ética no seu dia-a-dia de trabalho, e não somente uma postura teórica.
Normalmente antes de ingressar numa empresa, o candidato busca saber como são
feitos os negócios da organização, buscando saber se a mesma tem um ponto de vista
ético, como isto é posto em prática, porque o que sabemos é que uma empresa pouco
transparente não pode garantir sua sobrevivência no mercado.
Para Cohen (2003) “nesse contexto, a ética definida como transparência nas relações e
preocupação com o impacto de suas atividades na sociedade, vem sendo vista como
uma espécie de requisito para a sobrevivência das empresas”. Outro fator que influência
na gestão de pessoas é a liderança.
O líder é fundamental dentro de uma organização, pois através dele que os seguidores se
espelham para chegar à realização, principalmente quando o seguidor sente-se seguro,
com isso cria-se um vínculo entre ambos de maneira firme e duradoura (BOSS,1997).
Eis algumas das principais; conforme ARRUDA (2002):
a) Ser honesto em qualquer situação: a honestidade é primeira virtude da vida nos
negócios, afinal, a credibilidade é resultado de uma relação franca.
b) Ter coragem de assumir as decisões: mesmo que seja preciso ir contra a opinião da
maioria.
c) Ser tolerante e flexível: muitas ideias aparentemente absurdas podem ser a solução para
o problema. Mas para descobrir é preciso ouvir as pessoas ou avaliar a situação sem julgá-
las antes.
d) Ser integro: significa agir de acordo com seus princípios, mesmo nos momentos mais
críticos.
e) Ser humilde: só assim se consegue ouvir o que os outros têm a dizer e reconhecer que o
sucesso individual é resultado do trabalho em equipe.
Ética na contratação de empregados
Um dos maiores desafios para as organizações na atualidade é o de conduzir seu
processo de recrutamento pautado na ética, que na maioria das vezes, não conseguem
acompanhar esta prática. Presume-se que a falta de critérios e ferramentas apropriadas
ocasionam este fracasso, podendo gerar perdas financeiras às instituições.
Leisinger & Schmitt (2001) esclarecem que a ética estuda a moral, o dever de se fazer
algo, a qualificação do bem e do mal e suas diferenciações, a melhor forma de agir
coletivamente. Avalia os costumes e diz quais ações morais são moralmente válidas e
quais podem não ser, tende a estabelecer os princípios de valorização e condução da
vida.
No que diz respeito à ética dentro das empresas existem duas vertentes em questão: a
ética pessoal e a ética empresarial. Cada vez mais, a imagem que as empresas gostariam
de passar é a de empresas éticas. Isto, na verdade, implica dizer empresas moralmente
inatacáveis, sintonizadas com a moral do tempo e com os costumes vigentes.
Ainda de acordo com o autor, a ética deve estar em todos os momentos do processo de
seleção. No entanto, alguns profissionais que realizam a seleção ou a própria organização
envolvida preferem alternativas questionáveis do ponto de vista ético. (MONTEIRO e
COLS., 2005).
De acordo com Oyamada (2005), é essencial que todo processo seja abalizado na ética
para que haja uma harmonia e bom funcionamento no ambiente de tarefa, sem precisar
prejudicar o profissional que ali trabalha. Todo processo seletivo cria expectativas, envolve
a vida e o futuro dos indivíduos. Profissionais não podem ser tratados como meros
produtos. Devem receber, sobretudo, tratamento respeitoso durante e após o
preenchimento da vaga.
Ética na permanência de empregados
A permanência de um empregado na organização depende da compreensão e do crédito
individual de que as vantagens de ficar são maiores que as de sair. Assim sendo, este
aspecto da vida organizacional deve levar a um exame do que os empregados querem
de seus empregos e do que promove satisfação no trabalho, bem como chamar atenção
para aquelas áreas que causam insatisfação e podem levá-los a abandonar a
organização.
É pouco provável que muitos empregados estejam de todo satisfeitos com as condições
relacionadas ao seu emprego, mas, a menos que uma força adicional atue, apenas
alguns tomarão a iniciativa de se demitir.
Uma gestão ética, passa aos seus colaboradores, credibilidade e confiança, fazendo com
que os mesmos se tornem parceiros, para obtenção do sucesso. Para promover o
comportamento ético no local de trabalho,as empresas devem fazer a ética parte
integrante de sua cultura organizacional e gestão de pessoas.
Ética no desligamento de empregados
Demitir um funcionário é uma das funções mais complicadas da carreira
profissional de um gestor, visto que envolve uma forte dose de emoção e
reação de quem está sendo demitido. Além disso, se esse processo não for
devidamente planejado, você pode prejudicar a imagem do gestor e
também a imagem da empresa.
Da mesma forma que a empresa pode contratar com frequência, também há
momentos em que é preciso realizar o desligamento pelos mais diversos
motivos. Porém, é essencial que a equipe saiba como demitir um
funcionário, uma vez que esse é um processo mais complexo e que vai
impactar a vida profissional da pessoa envolvida.
Quando falamos em demissão de forma ética, estamos trazendo para debate
o conceito de demissão humanizada. Seja qual for o processo ou etapa de
trabalho em uma empresa, quando mencionamos sobre algo ser
"humanizado" estamos nos referindo à necessidade de colocar o ser humano
em primeiro lugar.
Se a empresa, por exemplo, conta com algum valor que seja voltado para
pessoas ou que menciona a respeito, é importante que ele seja levado em
consideração durante qualquer processo executado com a sociedade e com
os colaboradores — inclusive, este último não pode ser considerado apenas
enquanto ainda faz parte do quadro de profissionais. É preciso que haja
humanização também no desligamento.
Um dos principais equívocos no momento de realizar um desligamento é a
falta de empatia. Não se colocar no lugar da pessoa desligada pode fazer com
que essa etapa não seja humanizada e ética. Ao fazer a demissão, deve-se
sempre levar em consideração que quem está ali é uma pessoa, que tem
sentimentos e que ficará abalada inicialmente com a notícia.
No entanto, quando esse processo é feito de forma séria e próxima, é
concluído sem desgastes para ambas as partes.
A seguir, selecionamos ainda alguns outros erros que não podem ser
cometidos durante um desligamento:
Falta de clareza dos motivos que levaram a essa decisão
A decisão de um desligamento não é tomada da noite para o dia. Ela é
resultado de um processo de análise (que deve ser continuamente
comunicada ao profissional). Entenda: para que a demissão seja ética e
humanizada, não basta apenas ter empatia no dia que a decisão foi
comunicada ao colaborador.
Alta de convicção na decisão
Na avaliação de desempenho, existe a possibilidade de identificar
competências que precisam ser trabalhadas. Nas one-on-ones, as lideranças
trarão esse feedback e auxiliarão seus liderados com um plano de
desenvolvimento individual, no qual vai constar ações específicas para o
desenvolvimento daquela pessoa.
Formas de demitir um funcionário de forma ética
A seguir, selecionamos algumas das principais práticas que devem ser consideradas para
demitir um funcionário de forma ética.
• Respeitar a individualidade da pessoa
Como abordamos, cada pessoa deve reagir ao comunicado de desligamento de forma
distinta. Por essa razão, é essencial que a liderança entenda a individualidade daquele
liderado e leve suas características em consideração no momento que for trazer a
decisão
• Deixar o motivo do desligamento claro
O motivo do desligamento deve estar claro para a gestão no momento do comunicado.
Exemplo: suponhamos que a demissão será por performance. É importante que a
liderança faça um retrospecto de toda a jornada do colaborador: identifique as
competências apontadas na avaliação que precisariam ser desenvolvidas e volte aos
planos de ação traçados e todos os feedbacks oferecidos ao longo dessa trajetória.
• Reconhecer o colaborador
Reconhecimento deve ser importante em qualquer etapa da jornada do
profissional. No desligamento, é preciso levar em consideração que aquela
pessoa, em algum momento, foi importante para a empresa. Por essa
razão, deve-se reconhecer o trabalho prestado.
Os Códigos de Ética Empresariais
Devido a diversos acontecimentos mais divulgados nos últimos anos, tais
como escândalos e comportamentos antiéticos internos e externos das
organizações privadas, surgiu a necessidade da criação do Código de Ética da
empresa. No geral, trata-se de um documento formal, feito com o objetivo de
guiar e orientar o comportamento e a tomada de decisão dos integrantes de
uma empresa levando em conta sua conduta ética e a exigência pelo respeito
de todos da organização.
~O Código de Ética oferece estratégias e suporte para o crescimento dentro
da empresa. Ele atrai compartilhamentos de igualdade com gestores e
colaboradores.
Os gestores têm de fazer uso desse código envolvendo toda a organização,
buscando prevalecer boas ações entre cada um, visando o
comprometimento das “O código de ética de uma organização deve ser
desenvolvido com o apoio coletivo e deve conter as diretrizes e normas que
a levam a uma conduta ética.”
A ética empresarial gera credibilidade para os negócios, traz bons
relacionamentos entre os indivíduos, melhora o ambiente interno. A
aplicabilidade do Código de Ética dá maior confiança e mérito no
enfrentamento dos concorrentes
Conclusão
Concluímos este trabalho dizendo que ao incumbirem às pessoas nas tarefas e
procedimentos da organização, não é necessário somente ter boa qualificação, mas ter sua
conduta profissional pautada na ética. No exercício da profissão cada pessoa deve saber se
comportar em uma relação de trabalho, conhecer o código de ética e se pautar no bom
relacionamento.
A ética empresarial gera credibilidade para os negócios, traz bons relacionamentos entre os
indivíduos, melhora o ambiente interno. A aplicabilidade do Código de Ética dá maior
confiança e mérito no enfrentamento dos concorrentes.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO DISPENSADA!

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