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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

ESCOLA SUPERIOR DESENVOLVIMENTO RURAL


Curso: Agroprocessamento
Cadeira: Elaboração e Analise de Projecto
Tema: Etapas e Ciclo de um Projecto
Discentes:
Amélia Mudlui
Benildo Munguambe
Edvânia Dulobo
Túlia Guilundo

Docente: João Mahuai


INTRODUÇÃO

Um projeto é um conjunto independente de atividades para alcançar objetivos definidos

dentro de um prazo e de um orçamento fixos. O ciclo do projeto abrange todas as fases

desde o início até o final do projeto: desde o contexto até o encerramento. A gestão do

ciclo de projetos é o processo de planejamento e gestão dos recursos dos projetos para

entregar resultados específicos, (Rachel Blackman, 2003).


PROJETOS DEFINIÇÃO
A definição de um projeto com palavras chaves é “qualquer empreendimento que tenha objetivos claros e
definidos que representam valores específicos a serem usados para satisfazer alguma necessidade ou
desejo". “Os projetos são empreendimentos com objetivos específicos e ciclo de vida definido”.

Responsabilidades dos colaboradores de um projeto:

1. Compreender as metas de tempo, custo e qualidade do projeto.

2. Reconhecer as habilidades disponíveis e que as requeridas para o projeto podem ser diferentes.

3. A duração da designação para um projeto é temporário.

4. Compreender a designação específica do trabalho.

5. Participar do planejamento do projeto.


A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO

Um projeto, considerado em sentido formal e limitado, constitui apenas um documento que retrata um

processo de planejamento pelo qual se tomam decisões a respeito de resumos de ação, emprego de

recursos e de esforços, bem como se especificam ações e condições necessárias para resolver problemas,

alterar uma situação ou criar novas.

Elaborar projeto significa planejar cursos específicos e dinâmicos de ação, tendo-se em mente

articular todos os elementos envolvidos (pressupostos, objetivos, objeto, método e seus desdobramentos,

clientes, condições físicas, materiais, financeiras e circunstâncias necessárias para sua execução), a partir

de uma visão concreta da realidade e comprometimento com a sua transformação.


a) Identificação do projeto
Tem por objetivo apresentar as informações básicas para sua caracterização geral, de modo a dar uma
idéia sobre a sua abrangência e aspectos gerenciais básicos. É o seu título, que traduz a natureza do
projeto; a unidade ou setor onde será realizado; o programa do qual faz parte; os responsáveis pela sua
execução; a determinação do período de tempo para sua execução; o cliente a que se destina e o
orçamento.
b) Descrição da situação-problema
É a descrição de uma realidade específica, mediante análise de todos os seus aspectos importantes de
modo a caracterizar, com clareza e objetividade, de uma situação que demanda ação de inovação,
melhoria ou transformação.
Nessa fase surgem as perguntas: “Quais são os processos relacionados à situação considerada?”, “Quem é
o cliente? Quais as suas necessidades presentes e futuras?” “Como estão organizados os processos de
trabalho?”.
c) Proposição de objetivos
A descrição do objetivo propõe um resultado alcançável num tempo limitado, e modo a estabelecer um
compromisso de trabalho.
Portanto, a proposição de objetivo geral pressupõe que se tenha claro o foco unitário e que se entende bem
e claramente o significado e alcance do(s) conceito(s) nele(s) inserido(s).

d) Definição de metas
Uma meta corresponde a uma declaração quantitativa dos resultados do projeto, declaração esta proposta
de forma mensurável, de maneira a determinar o foco específico da avaliação.
Por exemplo: dado o objetivo de qualificar funcionários para a melhoria na prestação de serviços, um
projeto propõe como meta: treinar 35 vendedores no atendimento a clientes, visando um aumento em 20%
da clientela até dezembro.
e) Delineamento de método, estratégias e procedimentos
Constitui-se numa lógica que propõe e estabelece a unidade da ação a ser desencadeada. É justamente a
proposição de método que garante a flexibilidade do projeto e a sua fluidez diante de imprevistos, enquanto
na ausência dele surgem impasses, imobilização, paradas, atrasos e desvirtuamentos.

f) Especificação de cronograma
A proposição do cronograma permite, portanto ajustar no tempo a proposição de resultados, tanto
intermediários como finais, estabelecendo importantes parâmetros de monitoramento e avaliação do
projeto.

g) Identificação de recursos e custos


Um projeto não deve produzir resultados que valham menos do que custa para promovê-lo. Sempre se deve
esperar com a sua implementação um retorno positivo na relação custo-benefício.
h) Proposição de monitoramento e avaliação
O monitoramento é uma atividade contínua, sistemática e regular que objetiva determinar se a implantação e
implementação do projeto são realizados de acordo com o planejado.
A avaliação, embora associada ao monitoramento, corresponde ao processo e medida e de julgamento dos
resultados parciais e finais obtidos pelo projeto e seu impacto sobre a realidade. Corresponde, portanto, a
uma verificação de eficácia do projeto.
Sem o monitoramento do projeto não se pratica a sua gestão ou gerenciamento.
ETAPAS E CICLO DE UM PROJECTO

O ciclo de vida de um projecto pode se dividido em um conjunto de fases, que, por sua vez, é subdividido

em estágios, que é subdividido em atividades ou tarefas específicas em cada projeto. Deve-se tomar

cuidado para não confundir o ciclo de vida do projeto e o do produto da fase.

• CONCEPÇÃO: preparação ou elaboração: Identificação das necessidades, estudo de viabilidade,

identificação de possíveis alternativas, submeter propostas e obter aprovação para avançar com o

projecto;
• PLANEAMENTO: Conduzir estudos; seleccionar equipamento; reconfirmar cálculos; desenvolver

orçamentos, calendarização, Fundo de maneio; preparar e apresentar o projecto (“versão final”) e obter

aprovação para a sua implementação;

• EXECUÇÃO: Definir a organização e especificações finais; Rever o design; contratar equipamentos e

serviços necessários (fornecedores, transportadores, seguradoras, etc) ; verificar o desempenho e

assegurar a qualidade; introduzir alterações necessárias;

• CONCLUSÃO: Libertar recursos; Documentar resultados (avaliação ex-post); Transferir

responsabilidades; designar novas tarefas para a equipe do projecto.


As fases 1 e 2 do projecto, pretendem o definir com maior rigor no que diz respeito a: Estudo de mercado;

escolha da tecnologia; definição da unidade e custos; estudo das condições legais, de exploração, de

principais eventos e de implementação; estudos de financiamento e de obtenção de fundos necessários

bem como da análise do risco associado; consideração do processo de recrutamento e formação da mão de

obra e finalmente, da avaliação economico-financeira e social segundo critérios pré-estabelecidos.


A etapa mais crucial para altos projectos é na Concepção & Planeamento é a fase onde pretende definir

com maior rigor no que diz respeito, o estudo do mercado escolha tecnológica, estudo das condições

legais, de exploração, de principais eventos e de implementação; estudos de financiamento e de obtenção

de fundos necessários bem como da análise do risco associado; consideração do processo de recrutamento

e formação da mão de obra e finalmente, da avaliação económico-financeira e social segundo critérios

pré-estabelecidos.
Ciclo de Vida do Projecto
O Ciclo do Projecto começa sempre com uma avaliação das necessidades, é um processo
contínuo no qual os resultados da monitorização e avaliação dão feedback à identificação do
problema.
Para desenvolver uma ideia do projecto é fundamental responder às seguintes questões:
– Quais são as necessidades da comunidade que o plano está a tratar?
– Como seria uma situação melhorada de uma sociedade?
– O que esta organização pode fazer para melhorar a situação?
– Como será determinado para que o projecto seja bem sucedido?
– Quanto custará o projecto?
Conceito de Investimento e Rendibilidade
Investimento
Existe várias formas de abordar o conceito de investimento . A diferença reside na óptica de
abordagem.
• Na óptica do Aforrador aqui, o investimento define-se como sendo a colocação da sua poupança no
circuito económico com vista a obtenção de uma remuneração .
• Na óptica empresarial (financeira) o investimento é definido como sendo a aplicação de recursos
(capital, activos próprios ou alheios ) num processo produtivo visando proporcionar rendimento
(ganhos) futuros.
• Na óptica Pública (Estado) o investimento define-se como sendo a aplicação de recursos
sacrificando o consumo presente, que permitirão o aumento da quantidade produtivo disponível
numa dada região ou pais em termo de infra-estruturas, tecnologia e outros recursos.
Rendibilidade
A rendibilidade representa a produção de um ganho com investimento realizado. Na óptica do privado, a
maximização do valor da empresa (valor das suas acções no mercado) é sempre objectivo principal de
qualquer novo investimento. A expectativa é que este novo investimento tenha impacto favorável
(positivo) no valor da empresa apesar de ser uma questão de risco relativo.

O processo e os intervenientes do investimento.


1.Firmas: Estas as que pedem emprestado capital hoje para investimento em activos (Construções,
equipamento etc). As receitas produzidas por estes activos geram rendimentos para os investidores.
2.Famílias: Estas são tipicamente as poupadoras. Compram as acções emitidas pela empresa para a
obtenção de fundos para investimentos.
3.Governo: podem ser simultaneamente poupadores assim como aqueles que pedem emprestado,
dependendo da relação entre as suas receitas e as suas despesas .
Cont…
Muitos governos operam em deficit orçamental (tanto do primeiro mundo, segundo e terceiro), e para
sustentar as suas despesas anuais os governos emitem obrigações ou bilhete de tesouro como forma de
pedir emprestado fundos ao público (famílias e as firmas). No entanto, se tiver um orçamento
superavitário pode efectuar diversos investimentos para rentabilizar os seus recursos ou ainda pagar as
dívidas para com o público.
As firmas e o governo não vendem acções ou obrigações directamente aos indivíduos ou famílias.

4.Intermediários Financeiros: São instituições que ligam os que poupam (aforadores) aos que pedem
emprestado através da aceitação dos fundos das famílias para poupança e depois cede-los em forma de
empréstimo as firmas e ao governo.
Constrangimentos no investimento
Há um conceito intimamente ligado ao investimento: O risco. Os investidores são silenciadas na sua
escolha de onde e em que investir por causa da sua disponibilidade e no seu faro em aceitar o risco da
diferença entre o investimento e o provável retorno. Assim, num extremo podemos encontrar investidores
disponíveis em aceitar um alto risco para obter altos retornos, são chamados investidores tolerantes ao
riscos. Noutro podemos encontrar investidores aversos ao risco que são relutantes em aceitar o risco,
preferindo retornos mas seguros.
Khanimambo

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