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GOVERNO DO ESTADO

DO PIAUÍ UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO PIAUÍ
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A
DISTÂNCIA
UNIVERSIDADE ABERTA DO PIAUI

DISCIPINA: NOÇÕES DO DIREITO PÚBLICO E PRIVADO

PROF: CARLOS MENDES MONTEIRO DA SILVA

TUTORA: LUZIA RODRIGUES DE MACEDO

ATIVIDADE 02 – UNIDADE II

DIREITO ADMINISTRATIVO

1. Quais são os três poderes estatais e qual a função típica de cada um deles?
R= FUNÇÃO LEGISLATIVA - Responsável pela elaboração das leis (função normativa). Produz
normas gerais, não concretas e produz inovações primárias no mundo jurídico.
FUNÇÃO JUDICIÁRIA - Responsável pela aplicação coativa da lei. Estabelece regras concretas
(julga em concreto, não produz inovações primárias, função indireta (deve ser provocado) e
propicia situação de estabilidade jurídica (coisa julgada).
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA - Responsável pela conversão da lei em ato individual e
concreto. Estabelece regras concretas, não produz inovações primárias, é direta, não precisa ser
solicitada (autotutela), e é revisível pelo Poder Judiciário.
2. Quais os princípios expressos na Constituição Federal que regem a administração
pública?
R= Os princípios básicos são aqueles enumerados no art. 37 da CF, que dispõe: "A administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência [...]"
3. Diferencie a interpretação dada ao princípio da legalidade no âmbito público da
interpretação no âmbito particular.
R= Henrique Savonitti Miranda, compara as atividades de um gestor privado (Princípio da
Autonomia da vontade) as de um gestor público de forma esclarecedora: “O administrador
privado conduz seu empreendimento com dominus, agindo com os poderes inerentes à
propriedade em toda a sua extensão. Assim, tudo o que não é proibido, é permitido ao gestor
privado. Diga-se, ainda, que o administrador privado pode inclusive conduzir ruinosamente seu
empreendimento sem que muito possa ser feito por terceiros(...) O gestor público não age como
“dono”, que pode fazer o que lhe pareça mais cômodo. Diz-se, então, que ao Administrador
Público só é dado fazer aquilo que a lei autorize, de forma prévia e expressa. Daí decorre o
importante axioma da indisponibilidade, pela Administração, dos interesses públicos.”.
4. O princípio da impessoalidade é analisado sobre três perspectivas. Explique cada uma
delas.
R= A partir da PRIMEIRA PERSPECTIVA, o princípio da impessoalidade estabelece que os atos
administrativos devem ser praticados tendo em vista o interesse público, e não os interesses
pessoais do agente ou de terceiros. Impede, assim, que a Administração beneficie ou prejudique
esta ou aquela pessoa em especial.
Quanto à SEGUNDA PERSPECTIVA (dever de conformidade aos interesses públicos), o
princípio da impessoalidade se confunde com o princípio da finalidade, o qual impõe que o fim a
ser buscado pelo administrador público em suas atividades deve ser tão-somente aquele prescrito
pela lei, ou seja, o fim legal, de interesse geral e impessoal.
Em relação à TERCEIRA PERSPECTIVA, o princípio da impessoalidade veda a promoção
pessoal do agente à custa das realizações da Administração Pública. Com efeito, as realizações
governamentais não devem ser atribuídas ao agente ou à autoridade que as pratica. Estes apenas
lhes dão forma.
5. É certo que como gestora dos recursos públicos a administração pública possui várias
atribuições que decorrem originariamente da CF/88. Contudo, para bem executá-las a
administração pode atuar de forma desconcentrada ou descentralizada. Diferencie essas
duas formas de organização administrativa.
R= O resultado da desconcentração é quando o Estado se organiza mediante desconcentração, a
entidade se desmembra em órgãos para melhorar sua organização estrutural. Trata-se de uma
distribuição interna de Competências, ou seja, uma distribuição ou organização de competências
dentro da mesma pessoa jurídica. O resultado concreto da desconcentração é a criação de
diferentes órgãos que são unidades administrativas desprovidas de personalidade jurídica.
Já na descentralização o Estado distribui algumas de suas atribuições para outras pessoas, físicas
ou jurídicas. O que caracteriza a descentralização é o desempenho indireto de atividades públicas.
Na descentralização há transferência da execução do serviço ou da titularidade do serviço para
outra pessoa de direito público ou de direito privado.
6. Qual é a diferença entre órgão público, Administração pública Direta e Administração
Pública Indireta?
R= Órgãos públicos são centros de competência instituídos para o desempenho de funções
estatais. São unidades de ação com atribuições específicas na organização do Estado; A
Administração Direta é o conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas do Estado (União,
Estados, DF e Municípios), aos quais foi atribuída a competência para o exercício de atividades
administrativas, de forma centralizada; A Administração Indireta é o conjunto de pessoas jurídicas
(desprovidas de autonomia política) que, vinculadas à Administração Direta, têm a competência
para o exercício de atividades administrativas, de forma descentralizada.

DIREITO TRIBUTÁRIO

7. Conceitue o Direito Tributário.


R= É a ciência que estuda os princípios e normas que disciplinam a ação estatal de exigir tributos,
limitando o poder de tributar e protegendo o cidadão contra abusos, preocupando-se com as
relações jurídicas que, em decorrência da tributação, se estabelecem entre o fisco e os
contribuintes.
8. Diferencie os tipos de receitas públicas.
R= Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições

especiais.

9. O que é tributo e quais são suas espécies?


R= É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que
não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada. As espécies de tributos são: impostos, taxas, contribuição de melhoria,
empréstimo compulsório e contribuições especiais.
10. Quais as modalidades de lançamento de tributos previstas no direito brasileiro?
R= Existem três modalidades de lançamento tributário: o lançamento de ofício, o lançamento por
declaração e o lançamento por homologação.

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