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Ramo recente do Direito Público, que foi criado com o advento da Revolução Francesa em

Direito Administrativo
função da formação do Estado Moderno.

Finalidade do estabelecer a regulação da atuação do novo modelo que se torna instrumento profissional
Direito Administrativo no atendimento dos legítimos interesses sociais.

Administração instrumento concreto do Estado Moderno na busca e realização dos interesses coletivos, em que
Pública seus agentes, gestores públicos, encontrarão as diretrizes e princípios que nortearão suas condutas.

Princípio da Legalidade: “O agente só pode realizar o que a lei autoriza”

SUBJETIVO ou FORMAL são as pessoas jurídicas, os órgãos e os agentes públicos que


exercem atividades administrativas, como órgãos públicos, empresas públicas, autarquias,
O Termo fundações e sociedade de economia mista
Administração Pública
pode ser empregado: OBJETIVO ou MATERIAL é a própria função ou atividade administrativa desenvolvida, como
poder de polícia, serviços públicos, fomento e intervenção do Estado no domínio econômico.

DESCONCENTRAÇÃO Uma especialização de funções dentro da própria estrutura estatal, sem que
implique em criação de nova pessoa jurídica. Ex.: SEEDUC, PMERJ, PCERJ...
ORGANIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA Representa a transferência da atividade administrativa para outra pessoa, física
DESCENTRALIZAÇÃO ou jurídica, integrante ou não do aparelho estatal.
Ex.: Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista, Fundações
Governamentais

Em seu sentido subjetivo compreende os Entes Federativos (União, Estados, DF e Municípios) e seus respectivos
ADMINISTRAÇÃO
órgãos. O Ente atua por meios de seus órgãos de maneira centralizada, isto é, uma distribuição interna de
DIRETA
atividades dentro de uma mesma pessoa jurídica, criando os órgãos públicos.

São repartições internas do Estado, criadas a partir da desconcentração administrativa e


Definição necessária a sua organização, sendo justificada pela necessidade de especialização, tornando a
ÓRGÃO PÚBLICO atuação estatal mais eficiente.

Não ter personalidade jurídica própria, podendo existir tanto na Administração direta quanto na indireta.
Características
A CRIAÇÃO e a EXTINÇÃO de um órgão público DEPENDEM DE LEI, em regra, sendo de iniciativa do CHEFE
DO EXECUTIVO; já seu funcionamento será estabelecido por decreto do chefe do Executivo.

NÃO tem CAPACIDADE PROCESSUAL, isto é, não pode demandar ou ser demandado em juízo; a exceção são os órgãos públicos que
atuam em defesa do consumidor ou aqueles que são órgãos de cúpula da hierarquia administrativa, atuando em defesa de suas
prerrogativas institucionais, como por exemplo, um conflito entre a prefeitura e a câmara de vereadores, órgãos de cúpula,
respectivamente do Executivo e Legislativo do Município.

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QUANTO À POSIÇÃO QUE O ÓRGÃO OCUPA NA ESCALA GOVERNAMENTAL OU ADMINISTRATIVA

Representam os Poderes do Estado por força Constitucional. Não são subordinados hierarquicamente e
ÓRGÃOS somente são controlados uns pelos outros.
INDEPENDENTES
Ex.: Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Chefias do Executivo, Tribunais e
Juízes e Tribunais de Contas

São os subordinados diretamente ao CHEFE DOS ÓRGÃOS INDEPENDENTES. Têm grande autonomia
ÓRGÃOS
administrativa, financeira e técnica, caracterizando-se como órgãos diretivos, com funções de planejamento,
AUTÔNOMOS
supervisão, coordenação e controle das atividades que constituem sua área de competência.
Ex.: SEPM, SEEDUC, MEC, Ministério do Meio Ambiente, etc.

 Estão subordinados a uma chefia.


ÓRGÃOS  São órgãos que não tem autonomia administrativa e financeira.
SUPERIORES  Possui o poder de direção e controle sobre assuntos específicos de sua competência, como
por exemplo, coordenadorias dentro da SEPM e CPA

ÓRGÃOS  Aquele que se encontram na base da pirâmide, com reduzido poder de decisão.
SUBALTERNOS  São órgãos de mera execução, como os batalhões, Cia´s

EXEMPLO PRÁTICO
ÓRGÃO INDEPENDENTE ÓRGÃO AUTÔNOMO ÓRGÃOS SUPERIORES ÓRGÃOS SUBALTERNOS

GOVERNADOR SEPM→ Cmt Geral CPP / CPA / Corregedoria BATALHÕES / UPP / DPJM

EM RELAÇÃO AO ENQUADRAMENTO FEDERATIVO

ÓRGÃOS FEDERAIS Integrantes da Administração Federal (exemplo: Presidência da República, Ministérios, Congresso Nacional)

ÓRGÃOS ESTADUAIS Integrantes da Administração Estadual (exemplo: Governadoria, Secretarias estaduais, Assembléia
Legislativa)
ÓRGÃOS DISTRITAIS Integrantes da Administração Distrital (exemplo: Governadoria e Câmara Distrital)

ÓRGÃOS MUNICIPAIS Integrantes da Administração Municipal (exemplo: Prefeitura, Secretarias municipais, Câmara dos

QUANTO A COMPOSIÇÃO OS ÓRGÃOS PODEM SER:


SINGULARES OU
Quando compostos por um agente público, como a chefia do Executivo.
UNIPESSOAIS

COLETIVOS OU Quando compostos por mais de um agente público, como os Conselhos do Ministério Público e Conselho
PLURIPESSOAIS Nacional de Justiça.

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EM RELAÇÃO AS ATIVIDADES QUE PREPONDERANTE SÃO EXERCIDAS PELOS ÓRGÃOS PÚBLICOS

ÓRGÃOS Órgãos responsáveis pela execução concreta das decisões administrativas, como órgão responsável
ATIVOS pela execução de uma obra pública. Ex.: Ministérios e Secretarias Estaduais e Municipais

ÓRGÃOS Órgãos responsáveis pelo assessoramento de outros órgãos, como a procuradoria.


CONSULTIVOS Ex.: Seção Jurídica, PGE, etc

ÓRGÃOS DE Órgãos que fiscalizam as atividades de outros órgãos.


CONTROLE Ex.: TCU, TCE, TCM, etc

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
Compreende as entidades administrativas que exercem funções administrativas a partir da descentralização
legal, e que estão vinculados ao respectivo Ente Federativo, como:

AS AUTARQUIAS → Pessoa jurídica de direito público, criada por lei e integrante da administração Pública Indireta, que
desempenha atividade típica de Estado, como IBAMA, INSS.

AS EMPRESAS PÚBLICAS → uma pessoa jurídica de direito privado, integrante da Administração Indireta, criada por autorização
legal, sob qualquer forma societária admitida em direito, que prestam serviços públicos ou
executam atividades econômicas.

AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA → uma pessoa jurídica de direito privado, integrante da Administração Indireta, criada por
autorização legal, sob a forma sociedade de sociedade anônima, que presta serviços
públicos ou executa atividades econômicas.

AS FUNDAÇÕES PÚBLICAS → são entidades ligadas à Administração Indireta, instituída por lei, com objetivo de exercer atividades
sociais, sem fins lucrativos

AUTARQUIAS – CARACTERÍSTICAS
REGIME DE
CRIAÇÃO NATUREZA JURÍDICA EXERCE ATIVIDADE PATRIMÔNIO
TRABALHO

DIREITO PÚBLICO

Têm imunidade tributária e prerrogativas


Através de LEI de processuais, no primeiro caso é a vedação de TÍPICAS DE ESTADO, É constituído por
iniciativa do chefe instituição de imposto sobre o patrimônio, a como aquelas que exercem BENS PÚBLICOS, na
do Executivo, sendo renda e os serviços de autarquias, desde que poder de polícia, sendo forma do art. 98, CC.
vinculados as suas finalidades essenciais ou às vedado a autarquia Estatutário
que sua personalidade
jurídica começa a
delas decorrentes; já em relação as desempenhar BENS SÃO
vigência da lei criadora.
prerrogativas processuais, a autarquia é atividades econômicas. IMPENHORÁVEIS
enquadrada no conceito de Fazenda Pública e
goza das mesmas prerrogativas, como prazos
dobrados para todas as suas manifestações.

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AUTARQUIAS – CLASSIFICAÇÃO

 MONOFEDERATIVAS – quando integrantes da Administração Indireta de um Ente federado determinado


Quanto a (autarquias federais, estaduais, distritais ou municipais).
VINCULAÇÃO
FEDERATIVA  PLURIFEDERATIVAS – quando a autarquia integrar ao mesmo tempo a Administração Indireta de dois ou
mais Entes federados, como por exemplo, associação pública.

 Autarquias assistenciais ou previdenciárias – Ex.: INSS


EM RELAÇÃO AO  Autarquias de fomento – Ex.: SUDENE
CAMPO DE ATUAÇÃO  Autarquias profissionais ou corporativas – Ex.: CRM, CREA
OU AO OBJETO  Culturais ou de ensino – Ex.: UFRJ
 Autarquias de controle ou de regulação – Ex.: ANP

 AUTARQUIAS COMUNS OU ORDINÁRIAS – são as autarquias em geral, responsáveis pela execução de


Quanto AOS atividades administrativas tradicionais e TÍPICAS DE ESTADO.
REGIMES JURÍDICOS
 AUTARQUIAS ESPECIAIS – são as agências reguladoras.

AGÊNCIAS REGULADORAS

As AGÊNCIAS REGULADORAS são a. DESPOLITIZAÇÃO – conferindo o tratamento técnico é maior


autarquias com regime jurídico especial, segurança jurídica ao setor regulado.
dotado de autonomia reforçada em relação
ao Ente central, tendo em vista dois b. Necessidade de celeridade na regulação de determinadas
atividades técnicas.
fundamentos principais:

ADMINISTRATIVA é o exercício do poder de polícia

Atividade Têm a prerrogativa de editar ATOS NORMATIVOS, dentro dos limites e atribuições da
PODER NORMATIVO agência reguladora.
Regulatória
Tem a possibilidade resolver conflitos entre os agentes regulados, porém não
JUDICANTE
afastando a possibilidade de buscar a tutela jurisdicional.

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AGÊNCIAS REGULADORAS – CLASSIFICAÇÃO
1. QUANTO AO TIPO DE ATIVIDADE REGULADA
Além de regular os serviços  Agências reguladoras de serviços públicos concedidos
concedidos aos particulares, outra Ex.: ANEEL, ANATEL, ANTT
atribuição das agências reguladoras é a  Agências reguladoras de atividades econômicas em sentido estrito
necessidade de controle de determinadas Ex.: ANP, ANCINE
atividades que são relevantes para a
2. QUANTIDADE DE SETORES REGULADOS
sociedade. Nesse caminho podemos
classificar as agências reguladoras, QUANTO  Agência reguladoras MONOSSETORIAIS
Ex.: ANEEL, ANATEL, neste caso, é possível constatar que a agência regula um
AO TIPO DE ATIVIDADE REGULADA ou a partir da
único setor, como de energia elétrica ou telecomunicações.
QUANTIDADE DE SETORES REGULADOS.
 Agência reguladora PLURISSETORIAIS
Ex.: AGESC (Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina), no caso
desta agência, todos os serviços delegados pelo Ente estadual aos particulares são
fiscalizados por esta autarquia especial.

AGÊNCIAS REGULADORAS – CARACTERÍSTICAS


AUTONOMIA Tem AUTONOMIA ADMINISTRATIVA, com a estabilidade reforçada dos dirigentes, impossibilidade de
ADMINISTRATIVA recurso hierárquico impróprio.

DIRIGENTES das agências reguladoras TÊM MANDATO FIXO, NÃO COINCIDENTE com o MANDATO DO CHEFE
DO EXECUTIVO, buscando diminuir a influência política, e assim, reafirmando o papel de uma autarquia
especial técnica.
MANDATO
FIXO
Em decorrência dessa característica o Chefe do Executivo NÃO PODE EXONERAR O DIRIGENTE,
sendo que os mesmos SÓ PERDEM O CARGO em três situações específicas:

a) Renúncia;
b) Sentença transitada em julgado; e,
c) Processo administrativo, com observância da ampla defesa e do contraditório, art. 9º, da lei
9986/2000.

IMPOSSIBILIDADE de RECURSO HIERÁRQUICO IMPRÓPRIO, isto é, é quando o recurso é


RECURSO financeira e encaminhado
Autonomia as para pessoa jurídica diversa daquela que proferiu a decisão recorrida. Então nas agências
regulatórias o objetivo é que a decisão final na esfera administrativa seja da autarquia regulatória.

Já que encaminham propostas orçamentárias ao Ministério ao qual estão vinculadas e PODEM


AUTONOMIA FINANCEIRA E INSTITUIR TAXAS REGULATÓRIAS que terão a natureza de TRIBUTO, quando a finalidade da
AS TAXAS REGULATÓRIAS
agência regulatória for regular atividades econômicas, enquanto terá natureza de taxa quando for
regular a prestação de serviços públicos.

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Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista

ENTIDADE ADMINISTRATIVA EMPRESAS PÚBLICAS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA


Autorização legal - Registro do ato constitutivo, após Autorização legal - Registro do ato constitutivo,
CRIAÇÃO autorização legislativa(Art. 45, CC) após autorização legislativa(Art. 45, CC)
FORMA SOCIETÁRIA Revestida por qualquer forma societária admitida em direito Sociedade Anônimas

Direito Privado, sendo o foro na Justiça Estadual,


Direito Privado, sendo o foro competente é a Justiça Federal é a regra. Poderá ir para a Justiça Federal, se a
NATUREZA JURÍDICA para as empresas públicas federais, as demais, o foro União intervier como assistente ou oponente ou para
competente é a Justiça Estadual. julgar mandado de segurança contra ato praticado por
sociedade de economia mista federal.

EXERCE ATIVIDADE Econômica ou Prestação de Serviços Públicos Econômica ou Prestação de Serviços Públicos
Privado, os Bens são Penhoráveis, desde que
Privado, os Bens são Penhoráveis, desde que não atinjam
PATRIMÔNIO não atinjam os bens necessários a continuidade ao
os bens necessários a continuidade ao serviço publico.
serviço publico.
REGIME DE TRABALHO Celetista (CLT) Celetista (CLT)
PÚBLICO e PRIVADO
CAPITAL Público
Sendo o controle acionário do Estado

FUNDAÇÕES PÚBLICAS
São entidades ligadas à Administração Indireta, instituída por lei, com objetivo de exercer atividades sociais, sem fins lucrativos

FUNDAÇÕES PÚBLICAS – CARACTERÍSTICAS


REGIME DE
CRIAÇÃO NATUREZA JURÍDICA EXERCE ATIVIDADE PATRIMÔNIO
TRABALHO

DIREITO PÚBLICO TÍPICAS DE ESTADO, que de alguma forma


Através de LEI de tenham um fim coletivo, como relacionadas à BENS PÚBLICOS,
iniciativa do chefe O foro processual serão a Justiça assistência social, médica e hospitalar, não Estatutário
Federal, excetuando se os casos de
do Executivo falência, acidentes de trabalho e as
educação e ensino, pesquisa e atividades Penhoráveis
sujeitas à Justiça Eleitoral. culturais

TERCEIRO SETOR
São entidades da sociedade civil sem fins lucrativos, que desempenham atividades de interesse social, mediante
vínculo formal de parceria com o Estado. O terceiro setor está situado entre o Estado e o mercado, executando atividades
sociais e recebendo benefícios públicos.

RESUMO: O 3º Setor sempre busca dentro de sua finalidade, o alcance do BEM-ESTAR SOCIAL SEM FINS LUCRATIVOS.

Entre as entidades do 3º setor podemos indicar: os SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS(sistema S); as ORGANIZAÇÕES SOCIAIS(OS);
as ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO(OSCIPs).

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TERCEIRO SETOR

Criados pelas Confederações privadas, após autorização legal, para exercer atividades de
SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS
amparos para determinadas categorias profissionais, através das contribuições sociais.
(Sistema S)
Ex.: SESI, SENAI, SENAC

São entidades privadas que celebram contratos de gestão com o Estado para cumprimentos
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS(OS)
de determinadas metas de desempenho e recebimento de benefícios públicos

Entidades privadas que NÃO exercem atividades lucrativas e desempenham atividades


sociais especialmente citadas pela lei, devendo atender um dos objetivos previstos na lei 9.790/99,
que são:

A Promoção da assistência social; promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio


histórico e artístico; promoção gratuita da educação; promoção gratuita da saúde; promoção da
segurança alimentar e nutricional; defesa, preservação e conservação do meio ambiente e
promoção do desenvolvimento sustentável; promoção do voluntariado; promoção do
desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza; experimentação, não lucrativa, de
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE
CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO novos modelos sócio produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e
(OSCIPs) crédito; promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica
gratuita de interesse suplementar; promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos,
Obs.: da democracia e de outros valores universais; estudos e pesquisas, desenvolvimento de
As ONG´s são uma espécie de OSCIPs tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e
científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo; estudos e pesquisas para o
desenvolvimento, a disponibilização e a implementação de tecnologias voltadas à mobilidade de
pessoas, por qualquer meio de transporte.

Obs.:
- Os BENS são PRIVADOS, mas, os que forem adquiridos com recursos públicos, sofrem as
limitações do regime publico, ou seja, impenhoráveis.
- As OSCIPs que tratam de educação e de Assistência Social, também tem imunidades tributárias.

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ATOS ADMINISTRATIVOS

1. ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

O ato administrativo praticado sem a observância dos elementos formadores ou requisitos de validade estará contaminado de vício de
legalidade, fato que o deixará sujeito à anulação, bastando tão somente a inobservância de somente um deles, que são:

COMpetência, FOrma, FInalidade, MOtivo e OBjeto (COM – FO – FI – MO – OB)

RESUMO: Elemento: é o poder que decorre da lei conferida ao agente administrativo para o desempenho regular de suas atribuições.

I – COMPETÊNCIA→ é a prerrogativa atribuída pelo ordenamento jurídico às entidades administrativas e aos órgãos públicos, habilitando os
seus agentes públicos para o exercício da função pública. Dessa maneira, o agente poderá exercer legitimamente suas
atividades.

1. Características da COMPETÊNCIA

a) IRRENUNCIABILIDADE: o agente público não pode renunciar à prática de ato que é de sua competência (relembramos: trata-se de um
poder-dever). Tal característica tem caráter relativo em função dos institutos da delegação e da avocação.

b) INDERROGABILIDADE: um agente (ou órgão público) não pode transferir a outro, por acordo ou por assentimento das partes da
Administração envolvidas, atribuições típicas que são de sua exclusiva competência.

c) IMPRORROGABILIDADE: o agente só pode praticar os atos para os quais a lei lhe conferiu competência, ressalvadas as hipóteses de
Delegação e avocação.

d) IMPRESCRITIBILIDADE: As competências devem ser exercidas a qualquer tempo, salvo, é claro, nos casos em que a lei estabelece
prazos para a Administração.

2. Critérios de fixação da COMPETÊNCIA

a) EM RAZÃO DA MATÉRIA: As matérias são distribuídas conforme a especificidade da função para sua melhor execução, por exemplo
Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde

b) EM RAZÃO DO TERRITÓRIO: As funções adm. são distribuídas, em razão, do território, permitindo uma maior aproximação entre o
administrado e a Administração Pública. O ex. podem ser as subprefeituras, as seccionais de órgãos públicos.

c) EM RAZÃO DA HIERARQUIA: As matérias podem ser distribuídas a parir da posição hierárquica do agente público. O exemplo são as
matérias de atribuição exclusiva de uma determinada autoridade.

d) EM RAZÃO DO TEMPO: Algumas funções administrativas só podem ser exercidas, em determinado período de tempo. O exemplo
clássico é o exercício do mandato eletivo, onde aquele só poderá praticar seus atos de ofício durante o
exercício do mandato.

3. Instituto da DELEGAÇÃO e da AVOCAÇÃO.

DELEGAÇÃO: é quando a norma autorizar que um agente transfira a outro, normalmente em plano hierárquico inferior, funções que
originariamente lhe são atribuídas.

AVOCAÇÃO: quando o delegante atrai para a sua esfera decisória a prática de ato objeto de delegação, sendo esse um meio de evitar
decisões concorrentes e eventualmente contraditórias.

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II – OBJETO → É a alteração no mundo jurídico que o ato administrativo se propõe a processar. Significa, como informa o próprio
termo, o objetivo imediato da vontade exteriorizada pelo ato, a proposta do agente que manifestou a vontade com
vistas a determinado alvo.

O objeto deve ser lícito, isto é, em conformidade com ordenamento jurídico, também deve ser possível (realizável
concretamente) e por fim, moral (de acordo com os padrões éticos ou morais)

RESUMO: OBJETO é o efeito jurídico imediato que o ato produz, sendo ele VINCULADO e DISCRICIONÁRIO.
Ex.:
Ato: licença para construir / Objeto: permitir que o interessado edifique legitimamente
Ato: Aplicação de multa / Objeto: efetivar uma punição

III – FORMA → É a forma é o meio pelo qual se exterioriza a vontade, é o revestimento externo do ato administrativo para a produção
de efeitos jurídicos.

RESUMO: É a exteriorização do ato POR ESCRITO, podendo o ato ocorrer excepcionalmente por GESTOS(guardas
de trânsito), PALAVRAS(atos de polícia de segurança pública) ou SINAIS ou DESENHOS(sinais e placas de trânsito).

IV – MOTIVO → O motivo é a situação de fato ou de direito que gera a vontade do agente quando pratica o ato administrativo.
O motivo é a causa que MOTIVOU o ato.

a) É a situação de fato eleita pela norma legal como ensejadora da vontade administrativa, é por
MOTIVO DE DIREITO exemplo, quando o servidor atinge determinada idade prevista em lei, o mesmo é aposentado
(vinculado) compulsoriamente, restando ao administrador cumpri-la;

b) É uma escolha do legislador.

a) É a própria situação de fato ocorrida sem descrição na norma legal, um exemplo é a dispensa da
licitação em determinados casos que a lei prevê; neste caso o administrador pautado nos princípios
MOTIVO DE FATO constitucionais poderá atuar conforme oportunidade e conveniência, já que a lei não determinou de
(discricionário) maneira taxativa a adoção de determinada medida.
b) É uma escolha do administrador.

Motivo e Motivação

MOTIVO → é a situação de fato por meio da qual ocorre a manifestação de vontade da Administração.

MOTIVAÇÃO → é a justificativa do pronunciamento tomado, exprime de modo expresso e textual todas as situações de fato que
levaram o agente à manifestação da vontade

TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES → Baseia-se no princípio de que o motivo do ato administrativo deve sempre guardar
compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação da vontade.

V – FINALIDADE → A finalidade do ato administrativo é o atendimento do INTERESSE PÚBLICO. A finalidade é o RESULTADO DO ATO.
Ex.: A apreensão de produtos impróprios para o consumo; a FINALIDADE de apreender esses produtos é a
proteção a saúde das pessoas.

Desvio de Finalidade → É o ato de INTERESSE PRIVADO em desacordo com a legislação(desvio de poder) que acarreta nulidade do ato.

Finalidade e Objeto → Podem ser considerados como vetores do resultado do ato


- O OBJETO representa o FIM IMEDIATO, ou seja, o resultado prático a ser alcançado pela vontade administrativa.
- A FINALIDADE, ao contrário, reflete o FIM MEDIATO, o INTERESSE COLETIVO que deve o administrador perseguir.

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2. ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO → São QUALIDADES ou CARACTERÍSTICAS dos ATOS ADMINISTRATIVOS.

Os atributos dos atos administrativos são: PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE, IMPERATIVIDADE, AUTOEXECUTORIEDADE e TIPICIDADE;

Sendo que o 2º e 3º atributos são observáveis somente em determinadas espécies de atos administrativos.

 Pressupõe que o ATO seja LEGÍTIMO, princípio da Legalidade/Veracidade.


PRESUNÇÃO  Esta presente em todos os em todos os atos administrativos.
DE LEGITIMIDADE
 Tem caráter relativo, pois, admite-se o contraditório.

 Os ATOS são IMPOSTOS(obrigação de fazer), OBRIGAÇÕES ou RESTRIÇÕES aos administrados.


 NÃO está presente em todos os em todos os atos administrativos.
IMPERATIVIDADE  Os atos de imperatividade podem ser imediatamente imposto aos particulares a partir de sua edição
 devem ser por ele obedecidos, sem necessidade de seu consentimento, como é nos casos
punitivos e no exercício do poder de polícia.

 Poder que a Adm Publica possui de EXECUTAR de IMEDIATO o ATO, sem DEPENDER de
ORDEM JUDICIAL prévia. Ex. Demolição de uma casa pela Defesa Civil.
AUTOEXECUTORIEDADE  NÃO está presente em todos os em todos os atos administrativos.
 Muito utilizada durante a execução do exercício do poder de polícia.

 Tipo de ATO LEGAL definido em LEI apto a produzir determinados resultados.


 Cada finalidade deve existir um ato típico definido em lei(Tipo Legal).
TIPICIDADE  IMPEDE que a administração pratique um ato, UNILATERAL e COERCITIVO, SEM PREVISÃO LEGAL
 AFASTA a possibilidade do ATO ser praticado DISCRICIONARIAMENTE, pois a lei, ao prever o ato, já
define os limites em que a discricionariedade poderá ser exercida.

3. EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS


Os atos administrativos SÃO EXTINTOS em determinado momento, podendo essa extinção ser de diversas
maneiras, como uma EXTINÇÃO NATURAL, SUBJETIVA, OBJETIVA, por manifestação de VONTADE DO PARTICULAR ou
por manifestação de VONTADE DO ESTADO.

Entre as principais estão as manifestações de VONTADE do PARTICULAR e do ESTADO.


PARTICULAR → RECUSA e RENÚNCIA
ESTADO → CADUCIDADE, CASSAÇÃO, ANULAÇÃO e REVOGAÇÃO

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RECUSA É a EXTINÇÃO do ato administrativo ANTES da produção de SEUS EFEITOS
PARTICULAR
RENÚNCIA É a extinção do ato administrativo por VONTADE UNILATERAL do PARTICULAR
É a extinção do ATO ADM. quando em razão de nova legislação(Lei), o faz perder o sentido daquele
ATO ADM anterior.
CADUCIDADE
A caducidade somente irá incidir sobre os atos discricionários e precários, que não geram direito
subjetivo aos particulares, já que os atos vinculados geram direito adquirido ao administrado.
Ato Adm por ILEGALIDADE ou descumprimento de Lei por parte do BENEFICIÁRIO.
CASSAÇÃO
Ex.: Cassação da CNH por ultrapassar os pontos previstos no CTB

Invalidade/extinção do Ato Adm. considerado ILEGAL


Anulação poderá ser feita pelos 3 PODERES
ANULAÇÃO feita por quem a editou estará exercendo o seu poder de AUTOTUTELA.
ANULAÇÃO O ato anulado deve se submeter aos princípios do CONTRADITÓRIO e AMPLA DEFESA.
O ato que VIOLA o ORDENAMENTO JURÍDICO deve ser ANULADO, esse tem caráter VINCULADO
OBS.: EFEITOS: EX TUNC(Testa) – retroagem tudo desde a origem
ESTADO
 EXTINÇÃO do ato adm. LEGAL por razões de CONVENIÊNCIA e OPORTUNIDADE do administrador
 Ato é LEGAL
 O ato revogado era VÁLIDO, porém entendeu se como INOPORTUNO ou INCONVENIENTE
Ex.: Revogação de NADA OPOR, caso o evento não seja mais possível
 São Atos Administrativos IRREVOGÁVEIS:
a) Os atos vinculados;
REVOGAÇÃO
b) Os atos que exauriam seus efeitos ou com prazo expirado(Atos vencidos);
c) Os atos preclusos no processo administrativo – é quando no decorrer do ato;
d) Os atos que geram direitos adquiridos, tendo em vista o art. 5º, XXXVI, CF
e) Os meros atos administrativos – as exemplos CERTIDÕES, ATESTADOS, PARECERES, pois os efeitos
desses atos estão estabelecidos em lei

OBS.: EFEITOS: EX NUNC(Nuca) – Mantém o que já passou, e extingue tudo pra frente

4. CONVALIDAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS


É o SALVAMENTO do ato administrativo que apresenta VÍCIOS SANÁVEIS, produzindo EFEITOS RETROATIVOS, preservando o ATO
ILEGAL anteriormente editado.

Na convalidação os VÍCIOS SANÁVEIS são aqueles relacionados à COMPETÊNCIA, à FORMA e ao OBJETO, quando este último for
plúrimo, isto é, MAIS DE UM OBJETO. De forma contrária, os VÍCIOS relativos ao MOTIVO, FINALIDADE, ao OBJETO (quando for único)
e à falta de congruência entre MOTIVO e RESULTADO do ato administrativo NÃO admitem CONVALIDAÇÃO.

5. PODERES ADMINISTRATIVOS – PRERROGATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


São PRERROGATIVAS instrumentais CONFERIDAS aos AGENTES PÚBLICOS para que, no DESEMPENHO de suas ATIVIDADES,
alcancem o INTERESSE PÚBLICO.
Trata-se de um PODER DEVER, já que seu exercício é IRRENUNCIÁVEL
Esses poderes são exercidos pelos administradores públicos nos termos da lei, com observância dos princípios jurídicos e respeito aos
direitos e garantias fundamentais, o devido processo legal, as garantias do contraditório e da ampla defesa, a garantia da inafastabilidade
da tutela judicial, etc.

EXCESSO DE PODER quando a atuação do agente extrapola a competência estipulada em lei.


ABUSO DE PODER
DESVIO DE PODER quando o agente pretende alcançar finalidade diversa do interesse público.

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ESPÉCIES DOS PODERES ADMINISTRATIVOS
REGULAMENTAR Prerrogativa reconhecida à Adm. Pública para editar atos administrativos gerais para fiel execução das leis, isto é,
OU NORMATIVO complementando o sentido da lei.
A hierarquia é uma relação de subordinação administrativa entre agentes públicos, que pressupõe a destruição e
o escalonamento vertical de funções no interior das organizações.
As relações de natureza hierárquica, entre superior subordinado, são típicas da organização administrativa, NÃO
HAVENDO, entretanto, HIERARQUIA ENTRE DIFERENTES PESSOAS JURÍDICAS, NEM ENTRE OS PODERES DA REPÚBLICA,
NEM mesmo ENTRE a ADMINISTRAÇÃO e os ADMINISTRADOS.

Como decorrência do PODER HIERÁRQUICO temos as prerrogativas exercidas pelo SUPERIOR sobre os seus
HIERÁRQUICO
SUBORDINADOS, que são as de dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar e avocar
competências.(Poder de obediência)
As prerrogativas de dar ordens, permite ao superior hierárquico que assegure o adequado funcionamento dos
serviços sob sua responsabilidade, dando ordens diretas, verbais ou escritas, como também edita os atos
administrativos ordinatórios, como ordens de serviço, portarias, instruções, circulares internas, que obrigam os
agentes subordinados a executar as tarefas neles disciplinadas.

- É um poder-dever
- Deve HAVER vinculo
- PODER da Adm. Pública de PUNIR internamente as infrações funcionais de SEUS SERVIDORES
DISCIPLINAR
- PODER da Adm. Pública de PUNIR infrações administrativas cometidas por PARTICULARES a ela ligados mediante
algum vínculo jurídico específico.
- PODER se sanção disciplinar mediante do poder hierárquico

- É a prerrogativa reconhecida à Administração Pública para restringir e condicionar, com fundamento na lei, o
exercício de direitos com o objetivo de atender o interesse público.
- O conceito do poder de polícia está previsto no Art.78, CTN, “Considera-se poder de polícia a atividade da
DE POLÍCIA administração pública que, limitando ou disciplinando o direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de
fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade
pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

Obrigação que a Administração pública tem que cumprir os Atos Vinculados que a lei exigir, não há opção de
escolha. Trata-se, na verdade, de uma imposição ao agente no sentido de não se afastar do que a lei estritamente
VINCULADO
dispõe.
Ex.: Concessão de Aposentadoria, se o agente apresenta todos os requisitos, não há nada que impeça o ato.

Poder que o agente administrativo dispõe pra praticar os atos dentro dos limites da lei, observando a
oportunidade e conveniência. Sendo, portanto, o núcleo essencial do poder discricionário o denominado mérito
DISCRICIONÁRIO administrativo.
Observe-se que, também, tem fundamento no poder discricionário a REVOGAÇÃO e ANULAÇÃO de seus atos.

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 A polícia administrativa se exaure em si mesma, a judiciária é preparatória para a atuação do Poder Judiciário.
Polícia
Administrativa
x
 A polícia Adm. atua sobre atividades, bens e direitos dos indivíduos e a judiciária sobre os próprios indivíduos.
Polícia Judiciária
 O caráter de polícia é basicamente preventivo, enquanto a judiciária é predominante repressiva.

O CICLO DO PODER DE POLÍCIA


ORDEM É a norma legal que estabelece as restrições e as condições para o exercício das atividades privadas.

É anuência do Estado para que o particular desenvolva determinada atividade ou utilize a propriedade particular.

A LICENÇA é quando o ato é vinculado, por meio do qual a Administração reconhece o direito
do particular
CONSENTIMENTO
PODE SER: A AUTORIZAÇÃO é o ato discricionário pelo qual a Administração, após avaliar a conveniência
e oportunidade, faculta o exercício de determinada atividade privada ou utilização de bens, sem
criação, em regra, de direito subjetivos ao particular

FISCALIZAÇÃO É verificado do cumprimento, pelo particular, da ordem e do consentimento de polícia.

É a MEDIDA COERCITIVA aplicada ao PARTICULAR que DESCUMPRe a ORDEM DE POLÍCIA ou os limites impostos no
SANÇÃO
consentimento de polícia.

CARACTERÍSTICAS DO PODER DE POLÍCIA

O ato de poder de polícia impõe restrições ou condições que devem ser obrigatoriamente cumpridas pelos
COERCIBILIDADE
particulares

É a prerrogativa conferida à Administração para implementar os seus atos, sem a necessidade de


AUTOEXECUTORIEDADE
manifestação prévia do Poder Judiciário
É a liberdade conferida pelo legislador ao administrador para escolher, por exemplo, o melhor momento de
DISCRICIONARIEDADE sua atuação ou sanção mais adequada ao caso concreto quando há previsão legal de duas ou mais sanções
para determinada infração

PODE ser DELEGADO a uma pessoa jurídica de DIREITO PUBLICO


Delegação do
NÃO pode ser delegado ao particular ou pessoa jurídica de direito privado, havendo apenas uma exceção.
Poder de Polícia Exceção: podem ser delegados apenas dois atos (o de fiscalizar e o consentimento) à pessoa jurídica de
direito privado

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ESPÉCIES DE CONTROLE
CONTROLE INTERNO
É o controle realizado pelo próprio Poder Executivo
QUANTO AO ÓRGÃO ou AUTOCONTROLE
QUE EXERCE É o controle exercido pelo Poder Judiciário e pelo Poder Legislativo, com auxílio
CONTROLE EXTERNO
RESPONSABILIDADE do Tribunal de Contas
PELO CONTROLE
É implementada pela sociedade civil, por meio da participação popular no
CONTROLE SOCIAL
planejamento, acompanhamento e avaliação das políticas públicas

CONTROLE PRÉVIO É o controle realizado antes da publicação do ato administrativo


QUANTO AO
MOMENTO DO CONTROLE É o controle realizado sobre o ato administrativo, APÓS FINALIZADO.
CONTROLE POSTERIOR Seu objetivo é DESFAZÊ-LO, se ILEGAL, INCONVENIENTE ou INOPORTUNO, corrigi-lo
ou confirma-lo.

CONTROLE DE É verificado no âmbito interno, na AUTOTUTELA ou no CONTROLE EXTERNO, da


CONTROLE DE LEGALIDADE compatibilidade formal do ato administrativo com a legislação infraconstitucional.
LEGALIDADE E
CONTROLE DE MÉRITO É AVALIAÇÃO da CONVENIÊNCIA e da OPORTUNIDADE relativos ao MOTIVO e
CONTROLE DE MÉRITO
OBJETO, que ensejaram a edição do ATO administrativo DISCRICIONÁRIO

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