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LEI ORGÂNICA Nº 1/2015.

LEI ORGÂNICA DE MACHADINHO DO


OESTE/RO

Nós os vereadores do Município de Machadinho do Oeste-RO, dentro dos princípios


democráticos, nos termos da outorga do art. 29 da Constituição Federal da República
Federativa do Brasil, reunidos em Câmara Municipal Organizacional, decretamos e
promulgamos, sob a proteção de DEUS, a seguinte LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE
MACHADINHO D`OESTE, ESTADO DE RONDÔNIA.

TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O Município de Machadinho D`Oeste, unidade territorial administrativa, integrante do


Estado de Rondônia e da República Federativa do Brasil, constituído dentro do Estado
Democrático de Direito, dotado de autonomia política administrativa, passa a reger-se por esta
Lei Orgânica, nos limites de sua autonomia e área territorial,

pela Constituição Estadual e pela Constituição Federal e tem como fundamentos:

I - a autonomia;

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais de trabalho e da livre iniciativa;

V - o pluralismo político.

§ 1º A ação municipal desenvolve-se em todo o seu território, visando reduzir as


desigualdades regionais e sociais, promovendo o bem estar de todos sem preconceitos de
qualquer espécie ou outras formas de discriminação.

§ 2º São objetivos fundamentais deste Município:

I - assegurar a construção de uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento local e regional;

III - contribuir para o desenvolvimento estadual e nacional;

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IV - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais na área


urbana e na área rural;

V - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.

§ 3º O Município de Machadinho D`Oeste poderá, mediante lei, firmar convênios,


consórcios, contratos com instituições públicas, privadas ou entidades representativas da
comunidade, bem como associações de moradores, autarquias estaduais ou federais e
órgãos congêneres sem fins lucrativos, com a União, os Estados ou Municípios para
planejamento, execução de leis, projetos, serviços ou decisões, com prévia autorização do
Poder Legislativo.

Art. 2º O território do Município poderá ser dividido em distritos e subdistritos, estes


organizados e suprimidos por lei Municipal, observada a legislação Estadual, a consulta
plebiscitária e o disposto nesta Lei Orgânica. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Mantém-se o território do Município, cujos limites só poderão ser alterados,


atendidas a Constituição Federal e a Legislação Estadual.

§ 2º O Município poderá dividir-se, para fins exclusivamente administrativos, em bairros,


distritos e sub-distritos.

I - Constituem os bairros as porções contíguas do território da sede, com denominação


própria, representando meras divisões geográficas desta.

II - O distrito é a parte do território do Município, dividido para fins administrativos de


circunscrição territorial e de jurisdição municipal, com denominação própria.

III - O distrito terá o nome da respectiva sede.

IV - Os recursos de emendas parlamentares destinados à aquisição de bens, serviços ou


investimentos destinados diretamente aos distritos deverão ser integralmente aplicados no
distrito indicado, sob pena de responsabilidade do gestor.

V - A criação de Distritos e sub-distritos far-se-á de acordo com o artigo 30, inciso IV, e
artigo 107 ambos da Constituição Estadual.

VI - A lei que criar o Distrito ou subdistritos indicará as normas e requisitos para eleição
do administrador distrital ou subdistritos.

§ 3º A incorporação, fusão e o desmembramento do Município de Machadinho D`Oeste,


far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e
dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito às populações dos Municípios envolvidos,
após a divulgação dos estudos de viabilidade municipal, apresentadas e publicadas na forma

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da lei.

§ 4º Qualquer alteração territorial só poderá ser feita, na forma da lei complementar


estadual, preservando a continuidade e a unidade histórico-cultural do meio ambiente urbano,
dependente de consulta prévia a população interessada, mediante plebiscito.

O Município integra a divisão administrativa do Estado. (alteração dada pela emenda


Art. 3º
03/2013)

Art. 4º O Município de Machadinho D`Oeste, entidade integrante do Estado de Rondônia é


pessoa jurídica de direito público interno, com autonomia política, administrativa, legislativa e
financeira. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º A sede do Município está localizada na cidade de Machadinho D`Oeste.

§ 2º São símbolos do Município, o Brasão, a Bandeira e o Hino, representativos de sua


cultura e história.

Art. 5ºAo Município de Machadinho D`Oeste incumbe na sua órbita de atuação, concretizar
os objetivos expressos na Constituição Federal do Brasil, dentre eles, a eleição de
representantes para o Legislativo e para o Executivo, em responsabilidade e transparência de
ação, garantindo amplo acesso dos meios de comunicação aos atos e

informações, bem como a participação, fiscalização e controle populares, nos termos da


Constituição Federal e desta Lei Orgânica. (alteração dada pela emenda 03/2013)

São assegurados, na sua ação nominativa e no âmbito de jurisdição do Município de


Art. 6º
Machadinho D`Oeste, a observância e o exercício dos princípios da liberdade, legalidade,
igualdade, justa distribuição dos benefícios e encargos públicos. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Art. 7º Os direitos e as garantias expressos nesta Lei Orgânica não excluem outros
decorrentes do regime e dos princípios adotados pela Constituição Federal, Estadual e por ela
própria. (alteração dada pela emenda 03/2013)

TÍTULO II
DA COMPETÊNCIA MUNICIPAL

Art. 8º Compete ao Município: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - legislar sobre os assuntos de interesse local;

II - suplementar a legislação Federal e Estadual no que couber;

III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas,
sem prejuízos da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes, no prazo fixado em

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lei;

IV - instituir e manter a guarda municipal, destinada à proteção de seus bens, serviços e


instalações, conforme dispuser a lei;

V - organizar, fiscalizar e prestar diretamente ou sob o regime de concessão ou


permissão, entre outros, os seguintes serviços:

a) transporte coletivo urbano e rural, que terá caráter essencial; (alteração dada pela
emenda 03/2013)
b) abastecimento de água e esgotos sanitários;
c) mercados, feiras e matadouros locais;
d) cemitérios e serviços funerários, a administração dos cemitérios públicos e a
fiscalização dos cemitérios particulares;
e) iluminação pública;
f) limpeza dos logradouros públicos, coleta domiciliar e destino final do lixo domiciliar e de
outros resíduos, inclusive implantar processo adequado para o seu tratamento;
g) coleta e destinação correta do lixo hospitalar;
h) destinação dos resíduos da limpeza de fossas sépticas;
i) gerenciamento da capela mortuária;
j) concessão para serviços de taxi e moto-taxi, urbano e rural, inclusive taxi lotação
urbano e rural;

VI - manter com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado:

a) educação pré-escolar, ensino fundamental e programas de alfabetização;


b) serviços de atendimento à saúde da população, inclusive assistência nas emergências
médico-hospitalares de pronto-socorro com recursos próprios ou mediante convênios com
entidades especializadas;
c) realizar serviços de assistência social, diretamente ou por instituições privadas.
d) promoção dos desportos e recreação em todos os níveis;
e) preservação da flora e da fauna;
f) atendimento a primeira infância através de creches.

VII - fomentar a produção agropecuária e demais atividades econômicas, inclusive a


artesanal;

VIII - promover a proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e


paisagístico locais, observada as legislações e fiscalizações Federal e Estadual;

IX - realizar atividades de defesa civil, de combate a incêndios e prevenção de acidentes,


em convênio com o Estado e a União.

X - promover o adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do


uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano, dispondo ainda sobre zoneamento e
edificações, fixando as limitações urbanísticas, podendo, quanto aos estabelecimentos e às

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atividades industriais, comerciais e de prestação de serviço:

a) conceder ou renovar a autorização ou a licença, conforme o caso, para a sua


construção ou funcionamento;
b) conceder a licença de ocupação ou "habite-se", após a vistoria de conclusão de obras,
que ateste a sua conformidade com o projeto e o cumprimento das condições especificadas
em lei;
c) revogar ou anular a autorização ou a licença, daqueles cujas atividades se tornarem
prejudiciais à saúde, à higiene, ao bem - estar, à recreação, ao sossego ou aos bons
costumes, ou se mostrarem danosas ao meio ambiente;
d) promover o fechamento daqueles que estejam funcionando sem autorização ou
licença, ou depois de sua revogação ou anulação, podendo interditar

atividades, determinar ou proceder à demolição de construção ou edificação, nos casos e de


acordo com a lei.

XI - elaborar e executar o Plano Diretor como instrumento da política de desenvolvimento


e de expansão urbana, com a participação de associações representativas da comunidade;

XII - executar as obras de:

a) abertura, pavimentação e conservação de vias;


b) drenagem pluvial;
c) construção e conservação de estradas, parques, jardins e hortos-florestais;
d) edificação e conservação de edifícios públicos municipais;
e) construção e manutenção de praças públicas;

XIII - fixar e fiscalizar:

a) tarifas de serviços públicos, prestados por empresas públicas, sociedades de


economia mista, empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, inclusive
táxis;
b) horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e da prestação
de serviços.

XIV - disciplinar o trânsito local, sinalizar as vias públicas urbanas e rurais e suas
estradas municipais, instituindo penalidades e dispondo sobre a arrecadação das multas,
especialmente as relativas ao trânsito urbano observada a legislação pertinente;

XV - regulamentar a utilização de vias e logradouros públicos, disciplinando:

a) os locais de estacionamento de veículos e motos;


b) os itinerários e ponto de parada dos veículos de transporte coletivo;
c) os limites e a sinalização das áreas de silêncio;
d) os serviços de carga e descarga e a tonelagem máxima permitida;
e) a denominação, numeração e emplacamento de ruas e avenidas;

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f) a realização de obras para facilitar o acesso dos deficientes físicos.


g) os pontos de paradas de táxis com placas sinalizadoras do número máximo de veículos
no ponto;
h) os pontos de paradas de moto-taxis, com placas sinalizadoras, com área coberta na
via pública e números máximo de motos estacionadas;

XVI - conceder licença para:

a) localização, instalação e funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e


de serviços;
b) afixação de cartazes, letreiros, faixas emblemas e utilização de alto falantes para fins
de publicidade e propaganda;
c) exercício do comércio eventual ou ambulante;
d) realização de jogos, espetáculos e divertimentos públicos observadas as prescrições
legais;
e) prestação de serviço de taxis e taxis-lotação urbano e rural. f) prestação de serviços de
moto-taxi, urbano e rural;
g) serviços de transporte de passageiros urbanos e rural no município;

XVII - administrar seu patrimônio;

XVIII - legislar sobre o regime jurídico dos servidores e administração utilização e


alienação dos bens públicos;

XIX - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

XX - elaborar e executar a política de desenvolvimento urbano do Município e garantir o


bem estar de seus habitantes;

XXI - dispor mediante lei específica, sobre o adequado aproveitamento do solo urbano
não edificado e não utilizado, observando as disposições da Constituição Federal;

XXII - legislar sobre licitação e contratação em todas as modalidades para a


administração pública municipal, direta e indireta, inclusive as fundações e empresas sobre o
seu controle, respeitada a legislação federal;

XXIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas;

XXIV - disciplinar a localização, instalação e funcionamento de máquinas,

motores, estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços prestados ao público;

XXV - regulamentar, autorizar e fiscalizar a implantação de loteamento;

XXVI - dispor sobre a publicidade externa, em especial sobre a exibição de cartazes e


anúncios, ou quaisquer outros meios de publicidade ou propaganda em logradouros públicos

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ou visíveis destes, ou em locais de acesso ao público;

XXVII - elaborar o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual, com


base em planejamento adequado, estimando a receita e fixando a despesa;

XXVIII - dispor sobre a apreensão, depósito e destino de animais e mercadorias


apreendidas em decorrência de transgressão da legislação municipal;

XXIX - dispor sobre o controle da poluição ambiental;

XXX - dispor sobre o comércio ambulante;

XXXI - desapropriar bens por necessidade, utilidade pública ou por interesse social;

XXXII - estabelecer e impor penalidades por infração de suas leis e regulamentos;

XXXIII - exercitar o poder de polícia administrativa, bem como organizar e manter os


serviços de fiscalização necessários ao seu exercício;

XXXIV - estimular a participação popular na formulação de políticas públicas e sua ação


governamental, estabelecendo programas de incentivo a projetos desenvolvidos por entidades
sem fins lucrativos;

XXXV - dispor sobre o destino de produtos apreendidos em decorrência de transgressão


de lei municipal;

XXXVI - dispor sobre registro guarda, vacinação e captura de animais com a finalidade
precípua de controlar as zoonoses, observada a legislação federal e estadual;

Art. 9ºAlém das competências previstas no artigo anterior, o Município atuará em


cooperação com a União e o Estado para o exercício das competências enumeradas no artigo
23 da Constituição Federal, em condições de interesse público, entre elas: (alteração dada
pela emenda 03/2013)

I - zelar pela guarda da Constituição Federal, da Constituição Estadual, pela Lei

Orgânica do Município e pelas instituições democráticas e do patrimônio público;

II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas idosas e


portadoras de deficiências;

III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural,
os monumentos, as paisagens naturais e os sítios arqueológicos;

IV - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;

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V - proteger o meio ambiente e controlar a poluição em qualquer de suas formas;

VI - preservar a floresta, a mata, a fauna e a flora;

VII - organizar o abastecimento alimentar e fomentar a produção agropecuária;

VIII - promover programas de construção de moradias e melhoria das condições


habitacionais e de saneamento básico;

IX - combater as causas da pobreza e da marginalização, favorecendo a integração


social dos setores desfavorecidos;

X - estabelecer e implantar a política de educação para a segurança do trânsito;

XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e


exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios.

Art. 10. É vedado ao Município: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - recusar fé aos documentos públicos;

II - criar distinção entre brasileiros ou preferências entre si;

III - subvencionar ou auxiliar, de qualquer forma, com recursos públicos, quer pela
imprensa, rádio, televisão, serviço de alto falante, cartazes, anúncios ou outros meios de
comunicação, propaganda político-partidária ou a que se destinar a campanhas ou objetivos
estranhos à administração e ao interesse público.

IV - outorgar isenções ou anistias fiscais ou permitir a remissão de dívidas sem interesse


público justificado;

V - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o


funcionamento ou manter com eles ou seus representantes, relações de dependência ou
aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.

VI - Admitir pessoas para cargos ou empregos públicos sem prévia aprovação em


concurso Publico, na forma prevista em Lei, ressalvada as nomeações para cargo em
Comissão declarada em lei de livre Nomeação e Exoneração.

TÍTULO III
DO GOVERNO MUNICIPAL CAPÍTULO I

DOS PODERES MUNICIPAIS

O Governo municipal é constituído pelo Poder Executivo e Legislativo, independentes


Art. 11.
e harmônicos entre si. (alteração dada pela emenda 03/2013)

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CAPÍTULO II
DO PODER LEGISLATIVO SEÇÃO I

Da Câmara Municipal

Art. 12. O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta de Vereadores
eleitos para cada legislatura, entre cidadãos maiores de 18 (dezoito) anos, no exercício dos
direitos políticos, pelo voto direto e secreto. (alteração dada pela emenda

03/2013)

§ 1º A eleição dos Vereadores é realizada de acordo com a Constituição Federal;

§ 2º São condições de elegibilidade para o exercício do mandado de Vereador, na forma


da Constituição Federal:

I - o alistamento eleitoral;

II - o domicílio eleitoral na circunscrição;

III - a filiação partidária;

IV - ser alfabetizado.

Art. 13. O número de Vereadores será fixado pela Câmara Municipal observado os limites
constitucionais e as seguintes normas: (alteração dada pela Emenda 03/2013)

I - a Câmara Municipal de Machadinho D`Oeste compor-se-á de 11 vereadores, número


proporcional à população do Município nos limites previstos no artigo 29, inciso IV da
Constituição Federal; (alteração dada pela emenda 05/2015)

II - o número de habitantes a que se refere o inciso anterior será oferecido mediante


certidão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (alteração dada Emenda 001/2011)

Parágrafo único. O número de Vereadores, em cada legislatura, poderá ser alterado de


acordo com o disposto no artigo 29, inciso IV da Constituição Federal, devendo essa
providência ocorrer até o termo final do período das convenções partidárias.

Art. 14.Salvo disposição em contrário nesta lei, as deliberações da Câmara Municipal e de


suas comissões serão tomadas por maioria dos votos, presentes a maioria absoluta de seus
membros. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Seção II
Da Posse e Das Reuniões

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Art. 15. A Câmara Municipal reunir-se-á ordinariamente em sessão legislativa anual, de 02


(dois) de fevereiro a 1º (primeiro) de julho e de 1º (primeiro) de agosto a 15 (quinze) de
dezembro. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º As reuniões marcadas para estas datas serão transferidas para o 1º (primeiro) dia
útil subseqüente quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.

§ 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de Lei de


diretrizes orçamentárias, nem será iniciado o recesso sem a aprovação da lei de orçamento
anual e do plano plurianual.

§ 3º A Câmara Municipal reunir-se-á em sessões de instalação legislativa no dia


1º (primeiro) de janeiro do ano subseqüente às eleições, às 09 (nove) horas para a posse de
seus membros, do Prefeito e do Vice-Prefeito e eleição da Mesa Diretora.

§ 4º A convocação extraordinária da Câmara Municipal far-se-á pelo seu Presidente, e


pelo Prefeito ou 1/3 (um terço) dos Vereadores através de requerimento, em caso de urgência
ou de interesse público relevante.

§ 5º Na sessão legislativa extraordinária a Câmara Municipal somente deliberará sobre a


matéria para a qual foi convocada, podendo ser incluídas matérias de duas convocações.

§ 6º A posse ocorrerá em sessão solene, que se realizará independentemente de


número, sob a Presidência do Vereador mais idoso e eleito com o maior número de votos
dentre os presentes.

§ 7º Imediatamente após a posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a Presidência do


Vereador mais idoso e eleito com o maior número de votos dentre os presentes e, havendo
maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes da Mesa, que serão
automaticamente empossados.

§ 8º Inexistindo número legal, o Vereador mais idoso e eleito com o maior número de
votos, dentre os presentes permanecerá na Presidência e convocará sessões diárias, até que
seja eleita a Mesa.

§ 9º Para o 2º biênio da 7ª Legislatura, a eleição da Mesa Diretora ocorrerá na 1ª Sessão


Ordinária subseqüente à promulgação desta Emenda, e das Legislaturas Seguintes ocorrerá
na 1º Sessão Ordinária do mês de Fevereiro. (alteração dada pela Emenda 03/2013)

§ 10 A eleição das Comissões Permanentes serão realizadas na primeira sessão


legislativa do 1º e 2º biênio, da legislatura, sendo vedada a participação dos componentes da
mesa diretora na composição das mesmas.

Art. 16. As sessões da Câmara Municipal serão ordinárias e extraordinárias, solenes,


especiais e itinerantes na forma regulamentada no Regimento Interno. (alteração dada pela

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emenda 03/2013)

§ 1º As sessões somente serão abertas com a presença de, no mínimo, 1/3 (um terço)
dos membros da Câmara.

§ 2º As sessões ordinárias da Câmara serão realizadas em imóvel destinado ao seu


funcionamento ou em local adaptado para a realização de Sessão Ordinária Itinerante, dentro
dos limites do Município de Machadinho D`Oeste, por proposição de um dos Vereadores e
aprovada por maioria simples dos seus integrantes, considerando-se nulas as que se
realizarem contrariando o disposto neste artigo, salvo por motivo de força maior, previamente
autorizada pelo Plenário.

§ 3º Na última sessão ordinária de cada período legislativo, o Presidente da Câmara


publicará a escala dos membros da Mesa e seus substitutos que responderão pelo expediente
do Poder Legislativo durante o recesso seguinte.

§ 4º Considerar-se-á sessão extraordinária toda aquela realizada fora dos dias de


sessões ordinárias estabelecidas no Regimento Interno e que se destinem a discutir matéria
de relevante interesse do Município.

§ 5º A Câmara Municipal deverá realizar reunião pública visando à discussão do


Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.

§ 6º Considerar-se-á presente à sessão o Vereador que assinar o livro de presença até o


início da ordem do dia, participar dos trabalhos do Plenário e das votações.

§ 7º As sessões solenes e especiais poderão ser realizada em qualquer lugar dentro da


sede do município, desde que autorizadas por resolução aprovada em plenário.

Seção III
Das Atribuições da Câmara Municipal

Art. 17. Cabe a Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, legislar sobre as matérias de
competência do Município, especialmente as seguintes: (alteração dada pela emenda
03/2013)

I - assuntos de interesse local, inclusive suplementação da Legislação Federal e

Estadual, no que diz respeito:

a) à saúde, assistência social e proteção às pessoas portadoras de deficiência;


b) à proteção de documentos, obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural,
como os monumentos, paisagens naturais notáveis e sítios arqueológicos do Município;
c) impedir a evasão, destruição e descaracterização de obras de arte e outros bens de
valor histórico, artístico e cultural do Município;

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d) a abertura dos meios de acesso à educação, ciência e cultura;


e) a proteção do meio-ambiente e combate a poluição;
f) ao incentivo à indústria e ao comércio;
g) à criação de distritos industriais;
h) ao fomento da produção agropecuária e a organização do abastecimento alimentar;
i) programas de construção de moradia e melhoramento das condições habitacionais e
saneamento básico;
j) ao combate as causas da pobreza e aos fatores de marginalização, promovendo a
integração social dos setores desfavorecidos;
k) ao registro, acompanhamento e fiscalização das concessões de pesquisa e exploração
de recursos hídricos e minerais em seu território;
l) ao abastecimento e implantação da política de educação para o trânsito;
m) cooperação com a União e com o Estado para o desenvolvimento e bem-estar da
população;
n) ao uso e armazenamento de agrotóxicos e seus componentes.
o) política de universalização ao acesso a informática, principalmente nas escolas rurais e
nos distritos urbanos;
p) bem estar das crianças e lazer aos cidadãos da terceira idade;
q) política de expansão urbana através da aprovação de novos loteamentos.

II - tributos municipais, arrecadação e distribuição de sua renda, isenções, anistia e


remissão de dívidas tributárias;

III - orçamento anual, plano plurianual, diretrizes orçamentárias, autorização de abertura


de créditos suplementares, adicionais e especiais e dívida pública;

IV - obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, forma e meios de


pagamento;

V - concessão de auxílios e subvenções;

VI - concessão de direito real de uso de bens municipais;

VII - alienação e concessão de bens imóveis;

VIII - aquisição e doação de bens imóveis;

IX - criação, alteração e extinção de cargos, emprego e funções públicas e fixação da


respectiva remuneração.

X - criação e modificação de símbolos do Município;

XI - alteração da denominação de bens próprios, vias e logradouros públicos

Municipais;

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XII - ordenamento, parcelamento, uso e ocupação do solo urbano;

XIII - organização e prestação de serviços públicos;

XIV - fixar o subsídio do Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais, através de lei


específica, em cada legislatura, para o subseqüente observado os limites e descontos legais
tomando por base a receita do Município, até 30 (trinta) dias antes das eleições municipais,
observado o que dispõem os artigos. 37, XI; 39 §4º; 150, II; 153, III e 153, § 2º, I, da
Constituição Federal; podendo tais subsídios serem reajustados anualmente, com base no
percentual de reajuste do funcionalismo público municipal, respeitados os limites legais e
constitucionais;

XV - organização do plano urbanístico, e inclusive Plano Diretor Urbano;

XVI - criação, estruturação e competências das secretarias municipais e órgãos da


administração pública;

Parágrafo único. Em novos loteamentos será obrigatória a existência de praças públicas


e áreas destinadas ao lazer dos moradores.

Art. 18. Compete à Câmara Municipal, privativamente, entre outras atribuições:

(alteração dada pela emenda 03/2013)

I - eleger a Mesa Diretora e destituí-la, na forma desta Lei Orgânica e do

Regimento Interno;

II - eleger as comissões permanentes e temporárias;

III - elaborar seu Regimento Interno;

IV - fixar a remuneração dos Vereadores, através de decreto legislativo em cada


legislatura, observado os limites e descontos legais tomando por base a receita do Município,
até 30 (trinta) dias antes das eleições municipais, observando o artigo 37, inciso XI, 39 §4º;
150 II; 153, III e 153, § 2º, I, da Constituição Federal; podendo tais subsídios ser reajustados
anualmente, com base no percentual de reajuste do funcionalismo público municipal,
respeitados os limites legais e constitucionais.

V - exercer, com o auxílio do Tribunal de Contas, a fiscalização financeira, orçamentária,


operacional e patrimonial do Município;

VI - julgar as contas anuais do Prefeito e da Mesa Diretora da Câmara Municipal após o


parecer prévio do Tribunal de Contas e apreciar os relatórios de execução de plano de
governo;

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VII - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar
ou dos limites da delegação legislativa;

VIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, transformação ou extinção de cargos


e empregos públicos;

IX - autorizar o Prefeito e Vice-Prefeito a ausentar-se do Município por período superior a


15 (quinze) dias;

X - mudar temporariamente a sua sede;

XI - fiscalizar e controlar, diretamente, os atos do Poder Executivo, inclusos os da


administração indireta e fundacional;

XII - proceder à tomada de contas do Prefeito quando não apresentadas à

Câmara no prazo de 60 (sessenta) dias após a abertura da sessão legislativa;

XIII - processar e julgar os Vereadores, Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais


nos casos e na forma previstos nesta Lei Orgânica, no Regimento Interno e nos demais casos
autorizado em lei;

XIV - representar ao Ministério Público, mediante a aprovação de 1/3 (um terços) de seus
membros, contra o Prefeito, Vice - Prefeito, Secretários Municipais ou equivalentes, pela
prática de crime contra a administração pública de que tiver conhecimento;

XV - dar posse ao Prefeito e Vice-Prefeito, conhecer de sua renúncia e afastá - los


definitivamente do cargo nos termos previstos em lei;

XVI - conceder licença ao Prefeito e aos Vereadores;

XVII - criar comissões especiais de inquérito sobre fatos determinados e por prazo certo,
sempre que o requerer pelo menos 1/3 (um terço) dos membros da Câmara.

XVIII - convocar os secretários municipais ou equivalentes para prestar informações


sobre assuntos referentes à administração, aprazando dia e hora para o comparecimento,
importando a ausência sem justificação adequada em responsabilidade punível na forma da
legislação;

XIX - solicitar ao prefeito informações sobre assuntos referentes à administração;

XX - autorizar "referendum" e convocar plebiscito;

XXI - decidir sobre a perda do mandato de Vereador, por voto secreto e maioria absoluta,
nas hipóteses previstas em lei;

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XXII - conceder título honorífico, a pessoas que tenham reconhecidamente prestado


serviços de relevância ao Município, mediante decreto legislativo, por 2/3 (dois terços) de seus
membros;

XXIII - atribuir ao Presidente e aos Membros da Mesa-Diretora da Câmara, subsídio


diferenciado dos demais Vereadores, pelo desempenho da função que ocupam respeitados os
limites previstos na Constituição Federal, na Constituição do Estado de Rondônia e na Lei de
Responsabilidade Fiscal e a proporcionalidade aos cargos da Mesa Diretora equivalentes aos
da Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia;

XXIV - dispor sobre o pagamento de diárias para cobrir despesas decorrentes de


deslocamento do Vereador para outro Município ou localidade no estrito exercício de sua
função pública, no interesse do Município, obedecido os limites previstos na Constituição
Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal;

XXV - dispor sobre verba de indenizatória para manutenção da atividade parlamentar,


obedecidos aos limites previstos na Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal;

XXVI - apreciar vetos, na forma do Regimento Interno da Câmara ;

XXVII - autorizar o Prefeito, por deliberação da maioria absoluta de seus membros, a


contrair empréstimos, regulando-lhes as condições e respectiva aplicação;

XXVIII - acompanhar através de comissão por ela nomeada todos e quaisquer


levantamentos procedidos pela Prefeitura Municipal para inventário do seu patrimônio de bens
móveis e imóveis;

XXIX - criar e disciplinar o seu quadro de pessoal;

XXX - apreciar mensalmente as contas da Câmara de Vereadores relativas à receita e


despesas acompanhadas dos respectivos comprovantes referente ao mês anterior;

XXXI - deliberar sobre o adiamento e a suspensão de reuniões;

XXXII - dispor sobre procedimento do julgamento das contas de Prefeito e Mesa da


Câmara, observadas a Legislação Federal e do Estado de Rondônia;

XXXIII - aprovar previamente, por votação nominal aberta e maioria absoluta, mediante
argüição pública, a escolha de Controlador-Geral do Município.

XXXIV - aprovar previamente, por votação nominal aberta e maioria absoluta a


exoneração, de ofício do Controlador-Geral do Município, antes do término de seu mandato;

§ 1º No prazo de 15 (quinze) dias, a pedido devidamente justificado, os responsáveis


pelos órgãos da administração direta e indireta do Município, prestarão as informações
requisitadas pela Câmara Municipal, na forma da lei.

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§ 2º A recusa ou não atendimento no prazo fixado no parágrafo anterior importará em


crime de responsabilidade do gestor.

Seção IV
Do Exame Das Contas

Art. 19. As contas do Município ficarão à disposição dos cidadãos durante 60 (sessenta) dias
a partir de 30 (trinta) de abril de cada exercício, no horário de funcionamento da Câmara
Municipal e em lugar de fácil acesso ao público. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º A consulta às contas municipais poderá ser feita independente de requerimento,


autorização ou despacho de qualquer autoridade.

§ 2º A consulta só poderá ser feita no recinto da Câmara e haverá, pelo menos, 3 (três)
cópias à disposição.

Art. 20.Ao julgamento das contas anuais do Prefeito e da Mesa da Câmara aplicam-se os
seguintes procedimentos:

I - a Mesa da Câmara Municipal de Vereadores, após receber a prestação de contas,


juntamente com o parecer prévio do TCE-RO, deve determinar a sua inclusão na pauta da
primeira sessão ordinária vindoura e nesta sessão proceder à leitura do parecer prévio do
TCE-RO;

II - o Presidente da Câmara enviará o parecer prévio do TCE - RO às comissões de


Orçamento e Finanças, para que as mesmas no prazo estabelecido no regimento interno
produzam o parecer;

III - no prazo estabelecido no regimento interno proceder-se-á votação pelo

Plenário do parecer das comissões;

IV - o parecer do TCE-RO só deixará de prevalecer pelo voto de 2/3 (dois terços) dos
membros da Câmara;

V - se aprovado pelo Plenário e tendo o parecer das comissões concordando com o


parecer do TCE-RO adota-se o relatório do TCE-RO em todos os seus termos;

VI - o responsável pelas contas deverá ser notificado por escrito e através de ofício,
acompanhado das cópias dos pareceres das Comissões e do TCE-RO via postal com aviso de
recebimento da decisão do Plenário;

VII - se irregulares as contas, a notificação deverá constar as irregularidades apontadas;

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VIII - será de 15 (quinze) dias o prazo dado ao responsável pela prestação de contas para
apresentar a sua defesa oral ou escrita e as provas que desejar produzir;

IX - solicitado documento pelo responsável pela prestação de contas, a

Câmara deverá entregar no prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento do

pedido, suspendendo o prazo para apresentação de sua defesa, que se reiniciará a partir da
entrega do documento;

X - vencido o prazo de 15 (quinze) dias, concedido para defesa, o Presidente da Câmara


na primeira sessão ordinária, mandará ler a defesa do acusado e o rol de provas e
testemunhas, designando o dia do julgamento das contas que deverá ser na próxima sessão
ordinária;

XI - na sessão de julgamento deverá ser ouvido o responsável pelas contas ou seu


representante legal, que deverá ser advogado habilitado, tendo o direito de defender - se por
02 (duas) horas, concedendo-se a seguir a palavra aos senhores Vereadores, para no prazo
de cinco minutos cada, discursarem sobre a acusação e a defesa;

XII - após o pronunciamento dos Vereadores serão ouvidas todas as testemunhas do


acusado, bem como serem produzidas todas as provas requeridas pelo mesmo;

XIII - após a ouvida do acusado, suas testemunhas e a produção de provas, depois de


ouvido os Vereadores que quiserem se manifestar sobre o julgamento, o Presidente da
Câmara passará a votação, que será nominal e aberta;

XIV - confeccionar-se-á uma urna, num lugar reservado, confeccionará cédulas de


votação, com as expressões, aprovo as contas/reprovo as contas, que será rubricada pelos
membros da Mesa Diretora da Casa e as cédulas ficarão na Mesa Diretora, que procederá a
chamada nominal de todos os Vereadores, que se dirigirão à Mesa, apanharão a cédula de
votação, se dirigirão à sala reservada, votarão e colocarão o voto na urna que permanecerá o
tempo todo sobre a mesa onde se sentam os Diretores da Casa, Presidente, Primeiro e
Segundo Secretários;

XV - concluída a votação, o Presidente da Câmara convidará o Promotor de Justiça, se


presente, ou dois Vereadores, um de cada bancada, para apreciarem a apuração;

XVI - o Presidente declarará o resultado e mandará expedir decreto legislativo que será
assinado pela Mesa e incluído na Ata da Sessão que deverá ser assinada pelos Vereadores e
todos os presentes;

XVII - no dia seguinte o Presidente da Câmara Municipal mandará publicar o decreto


legislativo no jornal local, no mural da Câmara Municipal, no mural da Prefeitura, solicitando do
Prefeito, certidão de publicação do decreto legislativo que aprovou ou rejeitou as contas do
responsável pela prestação de contas anual;

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XVIII - de posse das certidões das autoridades acima referidas, o Presidente da Câmara,
dirigirá ofício ao Juiz Eleitoral da Comarca, ao Ministério Público Estadual e ao Tribunal de
Contas do Estado, com cópia do decreto legislativo, cópia da Ata da Sessão de Julgamento e
cópia das certidões de publicação dos referido decreto;

XIX - o Poder Legislativo informará ao Ministério Público Estadual todos os atos do


processo de julgamento, requerendo a sua presença no acompanhamento do processo e na
sessão que irá julgar as contas do ex - Gestor;

XX - os trabalhos relativos ao procedimento de julgamento das contas anuais da Mesa da


Câmara deverão ser assumidos pelo Vice-Presidente, o Primeiro e o Segundo Secretário e
suplentes para compor a Mesa interinamente;

XXI - deverá estar presentes na votação das contas da Mesa da Câmara a maioria
qualificada dos Vereadores da Câmara Municipal;

XXII - o Vereador não participará da votação, mesmo presente à sessão, quando a


mesma tratar de contas das quais ele ou seu cônjuge ou pessoa de quem seja parente,
consanguíneo ou afim até o 3º grau, tenha sido gestor.

Art. 21. A Fiscalização Contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do


Município e das entidades da administração indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, e aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pela
Câmara Municipal mediante controle externo e pelo sistema de controle interno. (alteração
dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, entidade pública ou privada, que
utilize, arrecade, guarde ou administre dinheiro, bens e valores público ou pelos quais o
Município responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária.

§ 2º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com auxílio do Tribunal de


Contas do Estado através de parecer prévio sobre as Contas que o Prefeito e a Mesa da
Câmara deverão prestar anualmente e de inspeção e auditoria em órgãos e entidades
públicas.

§ 3º Os Vereadores poderão ter acesso a relatórios contábeis, financeiros, periódicos,


documentos referentes à despesa ou investimentos realizados pela Prefeitura, desde que
requeridas por escrito, obrigando-se o Prefeito ao cumprimento neste artigo, no prazo máximo
de 15 (quinze) dias úteis, a contar do 1º dia útil após o protocolo do pedido, sob pena de
responsabilidade.

Art. 22.A comissão de fiscalização diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que
sob forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados ou tomando
conhecimento de irregularidades ou ilegalidades, poderá solicitar da autoridade responsável
que no prazo de 5 (cinco) dias preste esclarecimentos necessários. (alteração dada pela

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emenda 03/2013)

§ 1º Não prestado os esclarecimentos ou considerados estes insuficientes, a comissão


de fiscalização, solicitará do Tribunal de Contas do Estado, pronunciamento conclusivo sobre
a matéria em caráter de urgência.

§ 2º Entendendo o Tribunal de Contas do Estado irregular a despesa ou ato ilegal, a


comissão de fiscalização se julgar que o gasto possa causar danos irreparáveis ou grave
lesão a economia pública, proporá a Câmara Municipal a sua sustação.

Seção V
Da Remuneração Dos Agentes Políticos

Art. 23.A remuneração dos Vereadores será fixada em cada legislatura para a subsequente,
observado o que dispõe o art. 29, inciso VI da Constituição Federal e os critérios
estabelecidos nesta Lei Orgânica. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Serão descontadas, nos termos da lei, as faltas às sessões e ausências no momento


das votações, exceto se justificada e acatada pelo Plenário.

§ 2º Em caso de falta de qualquer membro da Mesa além dos descontos previstos no


parágrafo anterior, sofrerão estes proporcionalmente descontos dos seus vencimentos como
membros da Mesa e o Vereador que o substituir terá direito a parte do vencimento por aquele
perdido.

§ 3º O subsídio do Vereador será proporcional à freqüência nas sessões ordinárias.

§ 4º Pode a Câmara Municipal reajustar os subsídios dos Vereadores durante a


legislatura vigente quando forem alterados os subsídios dos Deputados Estaduais, observado
disposto nos art. 29 inciso VI, VII, caput do art. 29-A, §1º e o art. 37, inciso X da Constituição
Federal e os critérios estabelecidos nesta Lei Orgânica.

§ 5º Deverão os vereadores antes de sua posse e após a esta, anualmente, apresentar


declaração de bens, na forma do artigo 13 da Lei 8.429/1992.

Art. 24. Os subsídios do Prefeito e Vice-Prefeito terão como base o artigo 29, inciso V da
Constituição Federal. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º O Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais e Vereadores terão direito ao


recebimento do 13º subsídio, e terão os valores percebidos corrigidos anualmente nos
mesmos índices concedidos aos demais servidores municipais.

§ 2º A remuneração de que trata os artigos anteriores será fixado em moeda corrente no


País, vedada qualquer vinculação ao salário mínimo;

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§ 3º A remuneração dos vereadores terá como limite máximo o correspondente a


30% (trinta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, observando-se o disposto na
Constituição Federal e ao número de habitantes do Município, fornecido pelo Censo Oficial.

Seção VI
Da Mesa Diretora e Das Comissões

Art. 25. A Mesa da Câmara Municipal será composta de Presidente, Vice Presidente, 2º Vice-
Presidente, 1º, 2º e 3º Secretários, eleitos para mandato de 02 (dois) anos, podendo ser
reeleitos dentro da mesma legislatura. (alteração dada pela emenda

05/2015)

§ 1º As competências e as atribuições dos membros da Mesa, a forma de substituição, a


eleição para a sua composição, que deverá ser sempre aberta, e os casos de destituição
poderão ser regulamentado e definido subsidiariamente pelo Regimento Interno da Câmara
Municipal, competindo-lhe, entre outras atribuições: (alteração dada pela emenda 04/2014)

I - tomar todas as medidas necessárias à regularidade dos trabalhos legislativos;

II - propor projetos que criem ou extingam cargos ou serviços da Câmara e fixem os


respectivos vencimentos;

III - apresentar projetos de lei dispondo sob a abertura de créditos suplementares ou


especiais, através do aproveitamento total ou parcial das consignações orçamentárias da
Câmara;

IV - promulgar a Lei Orgânica e suas emendas;

V - contratar serviços, na forma da lei, por tempo determinado, para atender a


necessidade temporária de excepcional interesse público.

§ 2º O Presidente representa o Poder Legislativo e, compete-lhe entre outras atribuições:

I - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara;

II - aplicar e fazer cumprir o Regimento Interno;

III - promulgar resoluções e decretos legislativos;

IV - promulgar as leis com sanção tácita ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo

Plenário;

V - fazer publicar os atos da Mesa, as resoluções, decretos legislativos e as leis que vier

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a promulgar;

VI - autorizar as despesas da Câmara;

VII - representar, por decisão da Câmara, sobre a inconstitucionalidade de lei ou ato


municipal;

VIII - solicitar por decisão da maioria absoluta, a intervenção no

Município nos casos admitidos pela Constituição Federal e Estadual de Rondônia;

§ 3º Para substituir o Presidente em suas faltas, impedimentos e licenças assumirá o


Vice - Presidente.

Art. 26. A Câmara Municipal terá comissões permanentes e temporárias constituídas na


forma e com as atribuições previstas no Regimento Interno, ou no ato que resultar sua
criação. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Às Comissões, em razão da matéria de sua competência cabe: I - realizar audiências


públicas com entidades da comunidade;

II - convocar inclusive por deliberação da maioria absoluta de suas comissões,


Secretários Municipais e Procuradores Municipais, para prestar informações sobre assuntos
inerentes a suas atribuições, no prazo de 15 (quinze) dias, respondendo administrativamente
em caso de ausência sem justificativa adequada, sem prejuízos das sanções penais;

III - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa


contra atos ou omissões as autoridades públicas municipais;

IV - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

V - apreciar programas de obras, planos municipais de desenvolvimento e sobre ele


emitir parecer;

VI - discutir e votar projetos de lei.

§ 2º As Comissões parlamentares de inquérito serão criadas mediante requerimento de


1/3 (um terço) dos Vereadores que compõem a Câmara, para apuração de fato determinada
por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público
para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

§ 3º Poderá as Comissões Parlamentares de Inquérito requerer auxílio do


Ministério Público na investigação.

§ 4º No exercício de suas atribuições, poderão as Comissões Parlamentares de Inquérito


determinar as diligências que reportarem necessárias e requerer a convocação de Secretários

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Municipais, tomarem o depoimento de quaisquer autoridades federais, estaduais ou


municipais, ouvirem os indiciados, inquirirem testemunhas, requisitar de repartições públicas e
autárquicas informações e documentos, e transportar-se aos lugares onde se fizer necessária
a sua presença.

§ 5º Indiciados e testemunhas serão intimados de acordo com as prescrições


estabelecidas na legislação penal.

§ 6º O depoente poderá fazer-se acompanhar de advogado, ainda que em reunião


secreta.

§ 7º Qualquer Vereador, salvo o Presidente da Mesa, poderá fazer parte das comissões
permanentes.

§ 8º As Comissões Parlamentares de Inquérito apresentarão relatório de seus trabalhos,


concluindo por projeto de resolução.

§ 9º Se forem diversos os fatos objeto de inquérito, a comissão dirá, em separado, sobre


cada um, podendo fazê-lo antes mesmo de finda a investigação dos demais.

§ 10 O processo e a instrução dos inquéritos obedecerão no que lhes for aplicável, às


normas do processo penal.

§ 11 A Câmara constituirá Comissão Parlamentar Processante para apurar a prática de


infração político-administrativa do Prefeito Municipal ou Vereador.

Art. 27. As Comissões serão eleitas na 1ª (primeira) sessão legislativa do 1º (primeiro) e


2º(biênio). (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 28.Na constituição da Mesa e de cada Comissão é assegurada, tanto quanto possível, a
representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participem da
Câmara.

§ 1º Os membros da Mesa, exceto o presidente, poderão fazer parte da composição das


Comissões. (alteração dada pela emenda 05/2015)

§ 2º O vereador suplente que assumir o cargo, poderá, também, assumir a vaga na


Comissão em que participava o vereador afastado. (alteração dada pela emenda 05/2015)

Seção VII Dos Vereadores Subseção i Disposições Gerais

Art. 29. Os Vereadores gozam de inviolabilidade, na circunscrição do Município, por suas


opiniões, palavras e votos no exercício do mandato. (alteração dada pela emenda

03/2013)

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Art. 30. Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar perante a Câmara, sobre
informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as
pessoas que lhe confiaram ou deles receberam informações. (alteração dada pela emenda

03/2013)

Art. 31. É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no Regimento
Interno, o abuso das prerrogativas asseguradas aos Vereadores ou percepção, por estes, da
vantagem indevida. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Subseção II
Das Incompatibilidades

Art. 32. Os Vereadores não poderão: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com o Município, suas autarquias, empresas públicas,


sociedade de economia mista, fundações ou empresas concessionárias de serviços públicos
municipais salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os demissíveis "ad
nutum", nas entidades constantes da alínea anterior, salvo aprovação em concurso público
observada o art. 38 da Constituição Federal;

II - desde a posse:

c) ser proprietários, controladores ou diretores de empresas que gozem de favor


decorrente de contrato celebrado com o Município ou nelas exercer função remunerada;
d) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum" nas entidades referidas
na alínea "a" do inciso I, salvo o cargo de Secretário Municipal ou equivalente;
e) patrocinar causas que seja interessada qualquer das entidades a que se refere à
alínea "a" do inciso I;
f) ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo

Art. 33. Perderá o mandato, por votação aberta, o Vereador: (alteração dada pela emenda
04/2014)

I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

II - cujo procedimento for incompatível com o decoro parlamentar;

III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões
ordinárias da Câmara, salvo em caso de licença ou missão oficial autorizada;

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IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição

Federal;

VI - que deixar de residir no Município;

VII - que deixar de tomar posse sem motivo justificado, no prazo estabelecido no

Regimento Interno;

VIII - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado;

§ 1º Extingue-se o mandato e assim será declarado pelo Presidente da Câmara, quando


ocorrer falecimento ou renúncia por escrito do Vereador.

§ 2º Nos casos previstos nos incisos III e V a perda é declarada pela Mesa da Câmara,
de ofício mediante provocação de qualquer de seus membros ou de partidos representados na
casa, assegurada ampla defesa.

§ 3º A renúncia do Vereador far-se-á por documento com firma reconhecida, dirigido à


Presidência da Câmara, reputando-se aberta a vaga depois de lido em sessão e transcrito em
ata.

Subseção III
Do Vereador Servidor Público

Art. 34. O exercício da vereança por servidor público dar-se-á conforme determinado na
Constituição Federal. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. O Vereador ocupante de cargo, emprego ou função pública municipal é


inamovível de ofício pelo tempo de duração de mandato.

Subseção IV Das Licenças

Art. 35.O Vereador poderá licenciar-se sem a perda do mandato: (alteração dada pela
emenda 03/2013)

I - por motivo de saúde devidamente comprovado;

II - tratar de interesse particular, sem remuneração, até 120 (cento e vinte)

dias, em cada sessão legislativa.

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III - a Vereadora gestante licenciada pela Câmara, pelo prazo de 180 (cento e oitenta)
dias, sem prejuízo da remuneração;

IV - para exercer cargo de Secretário Municipal, Secretário ou Ministro de

Estado ou equivalente;

V - para assumir outro cargo eletivo de forma temporária.

§ 1º O Vereador licenciado só assumirá depois de vencida sua licença.

§ 2º O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal ou equivalente será


considerado automaticamente licenciado, não podendo optar pela remuneração da vereança.

§ 3º O afastamento para desempenho de missões temporárias de caráter cultural ou de


interesse do Município não será considerado como licença fazendo jus à remuneração
estabelecida.

§ 4º Para fins de remuneração, considerar-se-á como em exercício o Vereador licenciado


nos termos do inciso I e III.

§ 5º Considera-se missão oficial temporária de interesse do Município aquela delegada


pelo legislativo municipal, com prazo não superior a 30 (trinta) dias.

Subseção V
Da Convocação Dos Suplentes

Art. 36. No caso de vaga, licença ou investidura no cargo de Secretário Municipal ou


equivalentemente, far-se-á convocação do suplente pelo Presidente da Câmara. (alteração
dada pela emenda 03/2013)

§ 1º O Suplente convocado deverá tomar posse no prazo de 15 (quinze) dias, salvo


motivo aceito pela Câmara sob pena de ser considerado renunciante.

§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, o Presidente da Câmara comunicará em


48 (quarenta e oito) horas ao Tribunal Regional Eleitoral.

§ 3º Enquanto não preenchida a vaga, calcular-se-á o quórum em função dos vereadores


remanescentes.

Seção VIII
Do Processo Legislativo

Art. 37.

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Art. 37. O processo legislativo compreende a elaboração de: (alteração dada pela emenda
03/2013)

I - emenda à Lei Orgânica;

II - leis complementares;

III - leis ordinárias;

IV - leis delegadas;

V - medidas provisórias

VI - decretos legislativos;

VII - resoluções;

VIII - emendas ao regimento interno

A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante propostas: (alteração dada
Art. 38.
pela emenda 03/2013)

I - de 1/3 (dois terços) dos Vereadores; (alteração dada pela emenda 05/2015)

II - da população, subscrita por 5% (cinco por cento) do eleitorado do município;

III - do Prefeito Municipal;

§ 1º A proposta de emenda será discutida e votada em 02 (dois) turnos, com interstício


mínimo de 10 (dez) dias, considerada aprovada a que obtiver 2/3 (dois terços) dos votos.

§ 2º A emenda será promulgada pela Mesa da câmara na sessão seguinte àquela em


que foi aprovada, com o respectivo número de ordem.

§ 3º No caso do inciso II a subscrição indicará elementos identificadores dos eleitores


subscritos.

§ 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não


pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa, salvo quando reapresentada
pela maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal ou por
10% (dez por cento) do eleitorado do Município;

§ 5º A Lei Orgânica não poderá sofrer emendas na vigência de estado de sítio ou estado
de defesa ou ainda no caso de o Município estar sob intervenção estadual.

§ 6º A emenda fica sujeita a referendo, que será realizado, se requerido no prazo de 60

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27/102

(sessenta) dias, pela maioria dos membros da Câmara ou por 5% (cinco por cento) do
eleitorado do Município, ficando a promulgação sob condição suspensiva.

§ 7º A proposta de emenda será dirigida à Mesa da Câmara Municipal e publicada no


órgão interno da casa, no órgão oficial do Município, sob pena de nulidade.

§ 8º É assegurada a sustentação de projeto emenda por representante dos signatários de


sua propositura.

Seção IX Das Leis

Art. 39. A iniciativa das leis Complementares e Ordinárias, salvo as de competência privativa
cabe a qualquer vereador, às comissões, ao Prefeito e aos cidadãos, mediante iniciativa
popular, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica; (alteração dada pela emenda
03/2013)

§ 1º São iniciativas privativas do Prefeito as leis que disponham sobre:

I - criação da guarda municipal, seus cargos e fixação de remuneração do seu efetivo;

II - criação de cargos, funções ou empregos públicos do Município e fixem as respectivas


remunerações;

III - organização administrativa, orçamentária e tributária.

IV - servidores públicos do Município, seu regime jurídico, planos de carreira, provimento


de cargos, estabilidade e aposentadoria;

V - criação e estruturação das secretarias municipais e órgãos da

Administração Pública Municipal;

VI - plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;

VII - revisão geral das remunerações e subsídios dos servidores públicos e agentes
políticos municipais.

§ 2º As Leis Complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos membros da


Câmara, observados os demais termos de votação das Leis Ordinárias;

Art. 40.A iniciativa popular do projeto de lei será exercida mediante subscrição de no mínimo
5% (cinco por cento) do eleitorado municipal. (alteração dada pela emenda

03/2013)

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§ 1º Os projetos de iniciativa popular serão discutidos no prazo de 90 (noventa) dias,


assegurada a defesa em plenário por um dos 05 (cinco) primeiros signatários da proposta.

§ 2º Os projetos de iniciativa popular terão prioridade na ordem do dia da câmara


municipal.

§ 3º Decorrido o prazo do §1º deste artigo, o projeto irá à votação, independentemente


de pareceres.

§ 4º Não tendo sido votado até o encerramento da sessão legislativa, o projeto será
inscrito para apreciação na primeira sessão do período seguinte.

Art. 41. É vedado o aumento de despesas previstas: (alteração dada pela emenda

03/2013)

I - nos projetos privativos de iniciativa do Executivo, no processo legislativo orçamentário;

II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara municipal de


iniciativa privativa da Mesa.

Parágrafo único. O projeto de lei que implique em despesa deverá ser obrigatoriamente
acompanhado de indicação das fontes de recursos, sob pena de responsabilidade.

Art. 42. O Prefeito, havendo interesse público relevante devidamente justificado, poderá
solicitar urgência na apreciação dos projetos de sua iniciativa à Câmara que deverá se
manifestar em até 15 (quinze) dias úteis, contada da data em que for feita a solicitação.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Caso as Comissões não se manifestem em 15 (quinze) dias, será a proposição


inclusa na ordem do dia, sobrestando-se as demais deliberações.

§ 2º O prazo previsto no parágrafo anterior não corre nos períodos de recesso, nem se
aplica aos projetos de código.

Art. 43. Concluída a votação pela Câmara Municipal e aprovado o projeto de lei na forma
regimental, será enviado imediatamente ao Prefeito que, aquiescendo, o sancionará:
(alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Se o Prefeito considerar o projeto total ou parcialmente inconstitucional, ou contrário


ao interesse público, vetá-lo-á no todo ou em parte, no prazo de 15 (quinze) dias úteis,
contados da data do recebimento, comunicando em 48 (quarenta e oito) horas, ao Presidente
da Câmara, os motivos do veto.

§ 2º O veto parcial abrangerá o texto integral de artigos, parágrafos, incisos ou alíneas.

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§ 3º Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias úteis o silêncio do Prefeito importará em


sanção;

§ 4º O veto será apreciado pela Câmara dentro de 30 (trinta) dias a contar de seu
recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto de maioria absoluta dos Vereadores, em
votação aberta. (alteração dada pela emenda 04/2014)

§ 5º Derrubado o veto, será encaminhado o projeto ao Prefeito para promulgação.

§ 6º Esgotado o prazo do § 4º sem deliberação, que não flui durante o recesso da


Câmara Municipal, o veto irá à ordem do dia da sessão subseqüente, sobrestadas as demais
proposições até sua votação.

§ 7º Se o Prefeito não promulgar a lei em 48 (quarenta e oito) horas nos casos dos
parágrafos § 3º e § 5º, promulgá-la-á o Presidente da Câmara, e na sua falta ou omissão
deste, em igual prazo, caberá ao Vice - Presidente fazê-lo, obrigatoriamente.

Art. 44.A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá ser novo objeto de
apreciação na mesma sessão legislativa, mediante proposta de maioria

absoluta dos membros da câmara ou 10% (dez por cento) do eleitorado do Município.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

As leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito que deverá solicitar a delegação à
Art. 45.
Câmara Municipal. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Não serão objetos de delegação os atos da competência privativa da Câmara


Municipal e a legislação sobre planos plurianuais, orçamentos, dívidas públicas e diretrizes
orçamentárias, bem como as matérias reservadas a Lei Complementar.

§ 2º A delegação ao Prefeito terá a forma de decreto legislativo da Câmara


Municipal, que especificará seu conteúdo e os termos do seu exercício.

§ 3º Se o decreto legislativo determinar a apreciação da lei delegada pela Câmara, esta a


fará em votação única, julgada a apresentação da emenda;

Art. 46.O Prefeito, em caso de relevância e urgência, poderá adotar medidas provisórias com
força de lei, para abertura de crédito extraordinário, devendo submetê - las de imediato à
Câmara Municipal que, estando em recesso, será convocada extraordinariamente para reunir-
se no prazo de 05 (cinco) dias úteis. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. As medidas provisórias perderão seu efeito desde sua edição, se não
forem convertidas em lei no prazo de 30 (trinta dias), a contar de sua publicação, devendo a
Câmara Municipal disciplinar as relações delas decorrentes.

Art. 47. As resoluções e decretos legislativos far-se-ão na forma do Regimento

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Interno. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. As deliberações da Câmara sobre matéria de sua competência privativa


tomarão forma de resolução, quando se tratar de matéria de sua economia interna, e de
decreto legislativo, nos demais casos.

CAPÍTULO III
DO PODER EXECUTIVO SEÇÃO I

Do Prefeito e Vice - Prefeito

Art. 48. O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito Municipal, auxiliado pelo

Vice Prefeito e pelos Secretários Municipais. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 49. A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito, para mandato de 04 (quatro)

anos dar-se-á mediante pleito direto e simultâneo realizado no primeiro domingo de

outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder. (alteração dada pela
emenda 03/2013)

§ 1º A eleição do Prefeito importará a do Vice-Prefeito com ele registrado.

§ 2º Serão considerados eleitos prefeito e candidato que obtiver maioria absoluta dos
votos, não computados, os em branco e os nulos;

Art. 50.O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse em sessão da Câmara Municipal no dia 1º
de janeiro do ano subsequente ao da eleição, às 09 (nove) horas, prestando o compromisso
de manter, defender e cumprir a Constituição Federal, a Constituição Estadual e esta Lei
Orgânica, observar as leis e promover o bem geral do município. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Parágrafo único. Se, decorrido 10 (dez) dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou
Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior aceito pela Câmara, não estiver assumido o cargo,
este será declarado vago.

Substituirá o Prefeito, no caso de impedimento e suceder-lhe-á, no caso de vaga, o


Art. 51.
Vice-Prefeito. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem atribuídas por lei
complementar, auxiliará o Prefeito, sempre que por ele convocado para missões especiais.

§ 2º A Investidura do Vice-Prefeito em Secretaria Municipal não impedirá as funções


previstas no parágrafo anterior.

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§ 3º O vice-prefeito terá direito a um gabinete e toda a estrutura de trabalho necessária


ao fiel cumprimento de suas prerrogativas.

Art. 52. Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância dos respectivos


cargos, será chamado ao exercício do cargo de Prefeito o Presidente da Câmara Municipal.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. O Presidente da Câmara Municipal não poderá se recusar a assumir o


cargo de Prefeito, sob pena de perda de seu cargo legislativo, salvo se do exercício resultar
incompatibilidade eleitoral, caso em que, sendo candidato a outro cargo eletivo, terá que
renunciar ao cargo da Mesa da Câmara, no mesmo prazo fixado em lei para
desincompatibilização.

Art. 53. O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão, sem licença da Câmara Municipal,
ausentar-se do Município por período superior a 15 (quinze) dias corridos, sob pena de perda
do cargo. (alteração dada pela emenda 03/2013))

Art. 54. O Prefeito não poderá, desde sua posse, sob pena de perda do mandato:

(alteração dada pela emenda 06/2015)

I - firmar ou manter contrato com o Município ou com suas autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia mistas, fundações ou empresas concessionárias de serviço público
municipal, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

II - aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam


demissíveis ad nutum, na administração pública direta ou indireta, ressalvada as posses em
virtude de concurso público, aplicando-se, nesta hipótese, o disposto no art. 38 da
Constituição Federal;

III - ser titular de mais de um mandato eletivo;

IV - patrocinar causas em que seja interessada qualquer das entidades mencionadas no


inciso I deste artigo;

V - ser proprietário, controlador ou diretor de empresas que goze de favor decorrente de


contrato celebrado com o Município ou nela exercer função remunerada;

VI - fixar residência fora do Município.

§ 1º O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores e os servidores municipais, bem como as


pessoas ligadas a qualquer deles por matrimônio ou parentesco, afim ou consanguíneo até o
segundo grau, ou por adoção, não poderão contratar com o Município, subsistindo a proibição
até 06 meses após findas as respectivas funções, ressalvados os contratos cujas cláusulas e
condições sejam uniformes para todos os interessados. (alteração dada pela emenda

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06/2015)

§ 2º O vice-prefeito poderá sem remuneração licenciar-se sem a perda do mandato, para


assumir outro cargo que seja ad nutum na administração direta ou indireta no Estado de
Rondônia, por um período de 01(um) ano, podendo esse período ser prorrogado por uma
única vez. (alteração dada pela emenda 06/2015)

Art. 55. O Prefeito, regularmente licenciado, terá direito a perceber remuneração, quando:
(alteração dada pela emenda 03/2013)

I - impossibilitado para o exercício do cargo por motivo de doença devidamente


comprovada;

II - a serviço, ou em missão de representação do Município.

Seção II
Das Atribuições do Prefeito

Art. 56. Compete privativamente ao Prefeito: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - nomear e exonerar seus secretários municipais ou equivalentes e os responsáveis


pelos órgãos da administração direta e indireta;

II - exercer com o auxílio dos secretários, a direção superior da administração pública do


município, conforme os princípios desta Lei Orgânica;

III - iniciar o processo legislativo, nos casos previstos em lei;

IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, expedir decretos, portarias e


regulamentos para sua fiel execução;

V - vetar projetos de lei total ou parcialmente, dando justificativa do veto;

VI - dispor sobre funcionamento da administração municipal, quando não implicar


aumento de despesa nem em criação ou extinção de cargos públicos, mediante decreto;

VII - praticar os demais atos inerentes aos servidores municipais, salvo os da

Câmara Municipal, mediante decreto;

VIII - apresentar anualmente à Câmara Municipal relatório circunstanciado sobre os


estados das obras e serviços municipais assim como o programa da administração para o ano
seguinte.

IX - encaminhar o plano plurianual, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e as

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propostas orçamentárias, e demais projetos relativos às finanças públicas à Câmara


Municipal, previstas nesta Lei Orgânica;

X - prestar, em 15 (quinze) dias, informações solicitadas pela Câmara ou quem de direito,


sobre assuntos inerentes aos negócios municipais, sob pena de cometer infração político
administrativa, nos termos do decreto lei 201/67;

XI - representar o município, ativa e passivamente judicial e extrajudicialmente;

XII - convocar extraordinariamente a Câmara para deliberar sobre matéria de


competência de interesse público relevante e urgente;

XIII - contrair empréstimos para o município e realizar operações de crédito mediante


prévia autorização legislativa;

XIV - decretar as áreas de utilidade pública e de desapropriação na forma de lei,


mediante a expedição de atos de declaração por necessidade ou utilidade pública ou de
interesse social;

XV - promover a fiscalização, lançamento e arrecadação de tributos que lhe competem,


administrar a aplicação de recursos e bens municipais;

XVI - propor arrendamento, aforamento ou alienação dos próprios municipais, bem como
aquisição de outros, mediante autorização legislativa;

XVII - propor, celebrar e/ou firmar convênios, ajustes e contratos de interesse municipal;

XVIII - propor a criação de distritos e subdistritos;

XIX - representar à autoridade competente contra servidores, nos crimes contra a


administração e as finanças públicas;

da lei;

XX - nomear e exonerar os Secretários Municipais e demais cargos, nos termos

XXI - nomear e exonerar, após aprovação por maioria absoluta da Câmara

Municipal, o Procurador Geral e o Controlador Geral do Município;

XXII - comparecer ou remeter mensagem e plano de governo à Câmara Municipal por


ocasião de abertura da sessão legislativa, expondo a situação do Município e solicitando as
providências que julgar necessárias;

XXIII - nomear, após a aprovação pela Câmara Municipal, os servidores que a lei assim
determinar;

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XXIV - remeter à Câmara Municipal, até o dia 20 (vinte) de cada mês, as parcelas das
dotações orçamentárias que devem ser despendidas por duodécimos;

XXV - exercer outras atribuições previstas nesta Lei Orgânica;

XXVI - informar à população mensalmente, por meios eficazes, sobre receitas e


despesas do Município, bem como, sobre planos e programas em implantação;

XXVII - prestar anualmente à Câmara, dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da


sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;

XXVIII - solicitar a intervenção estadual no Município, nos termos da

Constituição Estadual;

XXIX - alienar bens imóveis, mediante prévia e expressa autorização da Câmara

Municipal;

XXX - conceder, permitir ou autorizar o uso dos bens municipais por terceiros, nos termos
da lei;

XXXI - conceder ou permitir, na forma da lei, a execução de serviços públicos por


terceiros;

XXXII - executar o orçamento;

XXXIII - aplicar multas previstas em leis e contratos;

XXXIV - fixar os preços dos serviços públicos, observados os critérios estabelecidos em


lei;

XXXV - celebrar convênios com entidades públicas ou particulares, com prévia


autorização do poder Legislativo, remetendo cópia fiel do inteiro teor dos instrumentos
respectivos à Câmara, no prazo de 05 (cinco) dias, contados da data da assinatura;

XXXVI - abrir crédito extraordinário nos casos de calamidade pública, comunicando o fato
à Câmara Municipal;

XXXVII - determinar a abertura de sindicância e a instauração de processo


administrativo;

XXXVIII - aprovar projetos técnicos de edificação, de arruamento e de loteamento;

atos;

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XXXIX - solicitar auxílio dos órgãos de segurança para o cumprimento de seus

XL - dispor sobre o regime de previdência complementar dos servidores públicos


municipal titulares de cargo efetivo;

Parágrafo único. O Prefeito Municipal poderá delegar as atribuições mencionadas nos


incisos VI aos Secretários Municipais e ao Procurador-Geral.

Subseção I
Da Perda e da Extinção do Mandato do Prefeito

Art. 57. Será declarado vago, pela Câmara Municipal, o cargo de Prefeito quando:

(alteração dada pela emenda 03/2013)

I - ocorrer falecimento, renúncia ou condenação por crime funcional ou eleitoral;

II - deixar de tomar posse sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo de 10
(dez) dias;

III - infringir normas da Constituição Federal e desta Lei Orgânica;

IV - perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

São infrações político-administrativas dos Prefeitos Municipais sujeitas ao julgamento


Art. 58.
pela Câmara dos Vereadores e sancionadas com a cassação do mandato: (alteração dada
pela emenda 03/2013)

I - impedir o funcionamento regular da Câmara;

II - impedir o exame de livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam


constar dos arquivos da Prefeitura, bem como a verificação de obras e

serviços municipais, por comissão de investigação da Câmara ou auditoria, regularmente


instituída;

III - não atender, sem motivo justo, as convocações ou os pedidos de informações da


Câmara, quando feitos a tempo e em forma regular;

IV - retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e atos sujeitos a essa formalidade;

V - deixar de apresentar à Câmara, no devido tempo, e em forma regular, a proposta


orçamentária;

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VI - descumprir o orçamento aprovado para o exercício financeiro,

VII - praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na
sua prática;

VIII - omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direita ou outros interesses do


Município sujeito à administração da Prefeitura;

IX - ausentar-se do Município, por tempo superior ao permitido em lei; (alteração dada


pela Emenda 03/2013)

X - proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo.

Art. 59. O processo de cassação do mandato do Prefeito pela Câmara, por infrações definidas
no artigo anterior, ocorrerá sempre com votação aberta, e obedecerá ao rito definido neste
artigo, aplicando-se, em caso de omissão, o Decreto-Lei 201/67. (alteração dada pela emenda
03/2013) (alteração dada pela emenda 04/2014)

I - a denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a exposição
dos fatos e a indicação das provas. Se o denunciante for Vereador, ficará impedido de voltar
sobre a denúncia e de integrar a Comissão processante, podendo, todavia, praticar todos os
atos de acusação. Se o denunciante for o Presidente da Câmara, passará a Presidência ao
substituto legal, para os atos do processo, e só votará se necessário para completar o quorum
de julgamento. Será convocado o suplente do Vereador impedido de votar, o qual não poderá
integrar a Comissão processante;

II - de posse da denúncia, o Presidente da Câmara, na primeira sessão, determinará sua


leitura e consultará a Câmara sobre o seu recebimento. Decidido o recebimento, pelo voto da
maioria dos presentes, na mesma sessão será constituída a Comissão processante, com três
Vereadores sorteados entre os desimpedidos, os quais elegerão, desde logo, o Presidente e o
Relator;

III - recebendo o processo, o Presidente da Comissão iniciará os trabalhos, em 05 (cinco)


dias, notificando o denunciado, com a remessa de cópia da denúncia e documentos que a
instruírem, para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente defesa

prévia, por escrito, indique as provas que pretender produzir e arrole testemunhas, até o
máximo de 10 (dez). Se estiver ausente do Município, a notificação far-se-á por edital,
publicado duas vezes, no órgão oficial, com intervalo de 03 (três) dias, pelo menos, contado o
prazo da primeira publicação. Decorrido o prazo de defesa, a Comissão processante emitirá
parecer dentro em 05 (cinco) dias, opinando pelo prosseguimento ou arquivamento da
denúncia, o qual, neste caso, será submetido ao Plenário. Se a Comissão opinar pelo
prosseguimento, o Presidente designará desde logo, o início da instrução, e determinará os
atos, diligências e audiências que se fizerem necessários, com o depoimento do denunciado e
inquirição das testemunhas;

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IV - o denunciado deverá ser intimado de todos os atos do processo, pessoalmente, ou


na pessoa de seu procurador, com a antecedência, pelo menos, de 24 (vinte e quatro) horas,
sendo lhe permitido acompanhar as audiências, bem como formular perguntas às
testemunhas e requerer o que for de interesse da defesa;

V - concluída a instrução, será aberta vista do processo ao denunciado, para razões


escritas, no prazo de 05 (cinco) dias, e após, a Comissão processante emitirá parecer final,
pela procedência ou improcedência da acusação, e solicitará ao Presidente da Câmara, a
convocação de sessão para julgamento. Na sessão de julgamento, o processo será lido,
integralmente, e, a seguir, os Vereadores que o desejarem poderão manifestar - se
verbalmente, pelo tempo máximo de 15 (quinze) minutos cada um, e, ao final, o denunciado,
ou seu procurador, terá o prazo 30 (trinta) minutos, para sua sustentação oral;

VI - concluída a defesa, proceder-se-á a tantas votações nominais, quantas forem as


infrações articuladas na denúncia. Considerar-se-á afastado, definitivamente, do cargo, o
denunciado que for declarado pelo voto de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara, incurso
em qualquer das infrações especificadas na denúncia. Concluído o julgamento, o Presidente
da Câmara proclamará imediatamente o resultado e fará lavrar ata que consigne a votação
nominal sobre cada infração, e, se houver condenação, expedirá o competente decreto
legislativo de cassação do mandato de Prefeito. Se o resultado da votação for absolvitório, o
Presidente determinará o arquivamento do processo. Em qualquer dos casos, o Presidente da
Câmara comunicará à Justiça Eleitoral o resultado;

VII - o processo deverá ser concluído dentro em 90 (noventa) dias, contados da data em
que se efetivar a notificação do acusado. Transcorrido o prazo sem o julgamento, o processo
será arquivado, sem prejuízo de nova denúncia ainda que sobre os mesmos fatos.

§ 1º Se o Plenário entender procedente as acusações determinará o envio do que foi


apurado à Procuradoria Geral da Justiça para as providências, ou determinará o
arquivamento, publicando as conclusões de ambas as decisões.

§ 2º Recebida a denúncia contra o Prefeito, pelo Tribunal de Justiça, a Câmara decidirá


sobre designação de Procurador para assistente de acusação.

Subseção II
Dos Secretários Municipais

Art. 60. Os Secretários Municipais, como agentes políticos, serão escolhidos dentre
brasileiros maiores de 21 (vinte e um) anos, em pleno exercício dos direitos políticos e
preferencialmente que tenham o domicílio eleitoral e residência no Município de Machadinho
do Oeste. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º O número e a competência das Secretarias Municipais serão definidos em lei, que


também determinará os deveres e as responsabilidades dos Secretários. (alteração dada pela
Emenda 03/2013)

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§ 2º A competência dos Secretários Municipais abrangerá todo o território do


Município, nos assuntos pertinentes às respectivas Secretarias.

§ 3º Compete aos Secretários Municipais, além de outras atribuições estabelecidas em


lei:

I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da


administração municipal na área de sua competência e referendar os atos e decretos
assinados pelo Prefeito;

II - apresentar ao Prefeito, relatórios anuais de sua gestão na secretaria;

III - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas
pelo Prefeito;

IV - comparecer à Câmara Municipal, obrigatoriamente, sempre que convocado pela


mesma, para prestação de esclarecimentos oficiais.

Art. 61. Lei Complementar disporá sobre a criação, estruturação e competências das
secretarias municipais ou órgãos equivalentes. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. Nenhum órgão da Administração Pública Municipal direta ou indireta


deixará de ter vinculação estrutural e hierárquica.

Art. 62. O Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais, os dirigentes de órgãos de


entidades da Administração no ato da posse e após, anualmente, deverão fazer declaração
pública de bens. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Subseção III
Da Procuradoria-geral

Art. 63. A Procuradoria-Geral do Município é a instituição que representa o

Município, judicial e extra-judicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar

o que dispuser sobre sua organização e funcionamento, assim como as atividades de


consultoria e assessoramento jurídico. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. A Procuradoria-Geral do Município tem por Chefe o Procurador-Geral do


Município, nomeado pelo Prefeito dentre os integrantes de carreira, maiores de 35 (trinta e
cinco) anos, devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil na seção Rondônia e de
reputação ilibada, remunerado na forma do art. 135 da Constituição Federal.

Subseção IV

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Da Guarda Municipal

Art. 64. A Guarda Municipal destina-se a proteção dos bens, serviços e instalações do
Município e terá organização, funcionamento e comando na forma da lei complementar.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

I - incluem-se entre as atividades da Guarda Municipal:

a) a proteção dos parques, jardins, monumentos em seus prédios e edifícios públicos;


b) o zelo pelo patrimônio público nos limites do poder de polícia do Município;
c) guardas auxiliares do trânsito para controle nos estacionamentos da Prefeitura e
auxílio ao policiamento do trânsito da cidade;
d) guarda de segurança para coadjuvar no policiamento da cidade para as demais
atividades não especificadas acima.

II - o uso de arma de fogo pela Guarda Municipal obedecerá ao regulamento pela


legislação federal e estadual;

III - a lei que dispuser sobre a Guarda Municipal estabelecerá sua organização e
competência.

Parágrafo único. As competências previstas nesse artigo não esgotam o exercício


privativo de outras, na forma da lei, desde que atendam ao peculiar interesse do Município, ao
bem estar da população e não conflitem com a legislação federal e estadual.

Seção III
Da Transição Administrativa

Art. 65. Até 30 (trinta) dias antes das eleições municipais, o Prefeito Municipal deverá
preparar para entregar ao sucessor e para publicação imediata, relatório da situação da
administração municipal que conterá, entre outras, informações atualizadas sobre: (alteração
dada pela emenda 03/2013)

I - dívidas do município, por credor, com as datas dos respectivos vencimentos, inclusive
das dívidas em longo prazo e encargos decorrentes de operações de crédito, informando
sobre a capacidade de a administração municipal realizar operações de crédito de qualquer
natureza;

II - medida necessária à regularização das contas municipais perante o Tribunal de

Contas ou órgão equivalente se for o caso;

III - prestações de contas de convênios celebrados com organismos da União e do

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Estado, bem como do recebimento de subvenções ou auxílios;

IV - situação dos contratos com concessionárias e permissionárias de serviços públicos;

V - estado dos contratos de obras e serviços em execução ou apenas formalizados,


informando sobre o que foi realizado pago e o que há por executar e pagar, com os prazos
respectivos;

VI - transferências a serem recebidas pela União e pelo Estado por força de mandato
constitucional ou de convênios;

VII - projetos de lei de iniciativa do poder Executivo em curso na Câmara Municipal, para
permitir que a nova administração decida quanto à conveniência de lhes dar prosseguimento,
acelerar seu andamento ou retirá-los;

VIII - situação dos servidores do município, seu custo, quantidade e órgão em que estão
lotados e em exercício.

§ 1º O Prefeito e Presidente da Câmara constituirão, nos órgãos que dirigirem uma


comissão de inventário que terá a finalidade de levantar o inventário dos bens patrimoniais,
móveis e imóveis, e dos documentos e valores que deverão ser entregue ao novo titular eleito.

§ 2º A comissão de que trata o parágrafo anterior deverá ser instalada com antecedência
mínima de 10 (dez) dias úteis em relação à data estabelecida para a posse e transmissão do
cargo.

§ 3º Comporão a Comissão de Inventário, servidores da Prefeitura ou Câmara


Municipal, devendo ser a mesma presidida por membro escolhido pelo atual titular.

§ 4º Deverá ainda participar da comissão, na qualidade de membro, um ou mais


representantes do Prefeito eleito, se este o indicar até a data prevista no §2º

§ 5º Além do levantamento dos bens patrimoniais, móveis e imóveis, caberá ainda à


Comissão de Inventário providenciar:

I - Para o Prefeito e Presidente da Câmara:

a) o levantamento dos credores, discriminando nomes, valores e vencimentos


respectivos;
b) o levantamento dos contratos e convênios a serem executados e pagos no exercício
subsequente àquele em que se deram as eleições;
c) a relação de processos e papéis a regularizar, com registro de sua natureza, indicação
dos responsáveis e valores respectivos;
d) a relação dos documentos existentes em cofre;
e) relação das contas bancárias e os valores dos respectivos saldos, com as
conciliações, se necessárias.

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II - No caso do Presidente da Câmara, acrescentar-se-á às relações e listagens referidas


no inciso I deste parágrafo os seguintes dados:

a) levantamento dos bens municipais sob responsabilidade da Câmara;


b) a relação dos livros de que a Câmara dispuser.

§ 6º Concluídos o trabalhos da Comissão, o Presidente e demais membros rubricarão


todas as peças e relações produzidas, que passarão a fazer parte integrante do termo de
transmissão de cargo.

Seção IV
Da Consulta Popular

Art. 66. O Prefeito Municipal poderá realizar consultas populares para decidir sobre assuntos
de interesse específico do Município, de bairro ou de distrito, cujas medidas deverão ser
tomadas diretamente pela Administração Municipal. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 67. A consulta popular também poderá ser realizada sempre que a maioria absoluta dos
membros da Câmara ou 5% (cinco por cento) do eleitorado do Município, do bairro ou do
distrito, com a identificação do título eleitoral, apresentar proposição neste sentido. (alteração
dada pela emenda 03/2013)

Art. 68. A votação da consulta será organizada pelo Poder Executivo, no prazo de

90 (noventa) dias após a apresentação da proposição, adotando-se cédula oficial que conterá
as opções SIM e NÃO, indicando, respectivamente, aprovação ou rejeição da proposição.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º A proposição será considerada aprovada se o resultado tiver sido favorável pelo voto
da maioria dos eleitores que comparecerem às urnas, com o comparecimento de pelo menos
50% (cinquenta por cento) da totalidade dos eleitores envolvidos.

§ 2º Serão realizadas, no máximo, duas consultas por ano.

§ 3º É vedada a realização de consulta popular nos quatro meses que antecedem as


eleições municipais.

Art. 69. O Prefeito Municipal proclamará o resultado da consulta popular, que será
considerado como decisão sobre a questão proposta, devendo o Governo Municipal, quando
couber, adotar as providências legais para a sua consecução. (alteração dada pela emenda
03/2013)

TÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL CAPÍTULO I

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DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 70.A Administração Pública direta, indireta ou fundacional do Município obedecerá no


que couber, os dispostos no Capítulo VII do Título III da Constituição Federal e nesta Lei
Orgânica. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 71. Os planos de cargos e carreiras do serviço público municipal serão elaborados de
forma a assegurar aos servidores municipais remuneração compatível com o mercado de
trabalho para função respectiva, oportunidade de progresso funcional e acesso a cargos de
escalão superior. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º O Município proporcionará aos servidores, oportunidade de crescimento profissional


através de programas de formação de mão-de-obra, aperfeiçoamento, reciclagem, inclusive
capacitação no atendimento específico à mulher. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 2º O Município concederá proteção especial à servidora pública gestante, adequando


ou mudando temporariamente suas funções, nos tipos de trabalhos comprovadamente
prejudiciais a saúde e a do nascituro, sem que disso decorra qualquer ônus para o Município.

§ 3º É vedada, na administração pública direta, indireta e fundacional do Município a


contratação de empresas que produzam práticas discriminatórias na admissão de mão-de-
obra.

§ 4º Os conselhos municipais, inclusive os que contam com a participação comunitária,


deverão ser integrados por representantes dos grupos ou organizações de mulheres,
conforme regulamentação a ser expedida pelo Prefeito Municipal.

§ 5º O Executivo Municipal tem o dever precípuo de enviar à Câmara Municipal, quando


solicitado, no prazo máximo de 15 (quinze) dias a partir do protocolo de recebimento do
requerimento ou ofício todas as informações referentes ao recebimento

de informações de recursos, convênios e contratos celebrados para realização de obras no


Município, inclusive contratos e licitações efetuadas.

Art. 72. O Prefeito Municipal ao prover os cargos em comissão e as funções de confiança,


obrigatoriamente garantirá que 90% (noventa por cento) desses cargos e funções sejam
ocupados por servidores de carreira técnica ou profissional que tenham o domicílio eleitoral e
residencial no próprio Município. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 73. Um percentual não inferior a 3% (três por cento) dos cargos e empregos do Município
será destinado a pessoas portadoras de deficiências, cujo critério de preenchimento será
definido em lei. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 74. É permitida a conversão de férias ou licença-prêmio em dinheiro, devendo a


Administração evitar a acumulação de períodos de férias e licenças-prêmio, observando o

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Regime Jurídico Único. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 75. Na abertura de concursos públicos serão publicados os editais e regulamentos com
prazo mínimo de 15 (quinze) dias para inscrição e igual prazo para realização de provas.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

O Município poderá instituir contribuição, cobrada de seus servidores para o custeio,


Art. 76.
em benefício destes, de sistema de previdência e assistência social. (alteração dada pela
emenda 03/2013)

Art. 77. O Município, na ordenação de sua estrutura orgânica e funcional, atenderá aos
princípios da desconcentração e descentralização. (alteração dada pela emenda

03/2013)

A administração indireta compreende as seguintes entidades: (alteração dada pela


Art. 78.
emenda 03/2013)

autarquias;

II - fundações públicas;

III - sociedades de economia mista;

IV - empresas públicas.

Art. 79. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em


concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvada a nomeação para cargo em
comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração. (alteração dada pela emenda
03/2013)

§ 1º O prazo de validade do concurso público será de 02 (dois) anos prorrogável uma


vez, por igual período e só haverá novo concurso com a mesma finalidade, após a
convocação de todos os aprovados, dentro do prazo de validade.

§ 2º Novo concurso público somente será permitido depois de decorrido o prazo de dois
anos do vencimento do último concurso, caso o mesmo não seja prorrogado.

§ 3º Os servidores públicos do município deverão no prazo de 01 (um) ano depois de


empossados, inclusive para os detentores de cargos de livre nomeação, comprovar o
domicílio eleitoral no cartório da 32ª zona eleitoral de Machadinho do Oeste.

§ 4º É vedado ao assumir concurso público, delegar as funções inerentes ao cargo a


terceiros, sob pena de exoneração e responsabilização do secretário da pasta e do gestor.

§ 5º Nenhum servidor será designado para função não constante das atribuídas do cargo

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que ocupa, a não ser em substituição, acumulada com gratificação.

Art. 80. A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Art. 81. A lei estruturará os cargos e carreiras dos servidores públicos municipais e fixará
valores da remuneração desses, observado, com o limite máximo, os valores percebidos pelo
Prefeito, excetuando-se os profissionais da área médica. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Art. 82. A revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos e do subsídio dos
agentes políticos municipal, sem distinção de índice, entre servidores civis e agentes políticos,
far-se-á sempre na mesma data e com a aprovação da Câmara Municipal, observando-se o
seguinte: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias;

II - definição do índice em lei específica;

III - previsão do montante da respectiva despesa e correspondentes fontes de custeio na


Lei Orçamentária Anual;

IV - comprovação da disponibilidade financeira que configure capacidade de pagamento,


preservados os compromissos relativos a investimentos e despesas continuadas nas áreas
prioritárias de interesse econômico e social;

V - compatibilidade com a evolução nominal e real das remunerações no mercado de


trabalho; e.

VI - atendimento aos limites para despesa com pessoal de que tratam o art. 169 da

Constituição Federal e a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

§ 1º É vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos, para o efeito de


remuneração do pessoal do serviço público municipal.

§ 2º A Administração Fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de


competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da
lei.

Art. 83. As obras, serviços, compras e alienações serão contratadas mediante processo de
licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas
que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta nos
termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica
compatível, indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. (alteração dada pela

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emenda 03/2013)

Art. 84. Semestralmente, a administração direta e indireta publicará no órgão oficial no


Município, ou no local próprio, relatórios das despesas realizadas com a propaganda e
publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Art. 85. Todo e qualquer cidadão têm direito a receber dos órgãos públicos municipais,
informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestados
no prazo de 15 (quinze) dias sob pena de responsabilidade. (alteração

dada pela emenda 03/2013)

taxas:

Parágrafo único. São assegurados a todos, independentemente do pagamento de

I - peticionar ao poder público municipal em defesa de direitos coletivo e individual;

II - a obtenção de certidões e cópias em repartições públicas para esclarecimentos de


situações de interesse pessoal;

III - Acesso a processos e outros documentos públicos, exceto documentos pessoais


referentes aos servidores, para consulta no local, ou cópia, desde que às próprias expensas.

Art. 86. O Município e os prestadores de serviços públicos municipais responderão pelos


danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Art. 87. O controle dos atos administrativos será exercido pelos Poderes Legislativo,
Executivo, Judiciário e pela Sociedade Civil na forma da lei; (alteração dada pela emenda
03/2013)

CAPÍTULO II
DOS ATOS MUNICIPAIS

Art. 88.A publicação das leis e dos atos municipais far-se-á em órgão oficial, órgão da
imprensa local ou em local próprio e de acesso público, na sede da Prefeitura Municipal ou da
Câmara. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º A publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderá ser resumida.

§ 2º A escolha do órgão de imprensa particular para divulgação dos atos municipais será
feita por Lei Municipal.

Art. 89.

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Art. 89. A formalização dos atos administrativos da competência do Prefeito far - se-á:
(alteração dada pela emenda 03/2013)

I - mediante decreto, numerado em ordem cronológica quando tratar de:

a) regulamentação de lei;
b) criação ou extinção de gratificações, quando autorizadas em lei;
c) abertura de créditos especiais e suplementares quando autorizados previamente em
lei;
d) declaração de utilidade pública ou de interesse social para efeito de desapropriação ou
servidão administrativa;
e) criação, alteração e extinção de órgãos da Prefeitura, quando autorizada em lei;
f) definição da competência dos órgãos e das atribuições dos servidores da

Prefeitura, não privativas de lei;


g) aprovação de regulamentos e regimentos dos órgãos da administração direta.
h) aprovação dos estatutos dos órgãos da administração descentralizada; i) fixação e
alteração dos preços dos serviços prestados pelo Município e aprovação dos preços dos
serviços concedidos ou autorizados;
j) permissão para exploração de serviços públicos e para uso de bens municipais;
k) aprovação dos planos de trabalho dos órgãos da administração direta;
l) criação, extinção, declaração ou modificação de direitos dos administrados, não
privativos de lei;
m) medidas executórias no plano diretor
n) estabelecimento de normas de efeitos externos, não privativos em lei;

II - mediante portaria, quando tratar de:

a) provimento e vacância de cargos públicos e demais atos de efeito individual relativo


aos servidores municipais;
b) lotação e relotação nos quadros de pessoal;
c) criação de comissões e designação de seus membros;
d) instituição e dissolução de grupos de trabalho;
e) autorização para contratação de servidores por prazo determinado e dispensa;
f) abertura de sindicância e processos administrativos e aplicação de penalidades. g)
outros atos que, por sua natureza ou finalidade, não sejam objetos de leis ou
decretos.

CAPÍTULO III
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS

Art. 90. O município poderá instituir os seguintes tributos: (alteração dada pela emenda
03/2013)

I - impostos;

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II - taxas;

III - contribuição de melhoria;

IV - CCIP - contribuição para custeio da iluminação pública.

§ 1º A legislação municipal sobre a matéria tributária respeitará as disposições da lei


complementar federal:

I - sobre conflito de competência;

II - para regular as limitações constitucionais do poder de tributar;

III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

a) definição de tributos e de suas espécies, bem com fatos geradores, base de cálculos e
contribuintes;
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributária;
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo pelas sociedades cooperativas.

Parágrafo único. É vedado ao município, cobrar taxa de iluminação pública dos


beneficiários do programa "Luz Para Todos" na área rural, exceto os moradores dos distritos
urbanos. (alteração dada pela Emenda 03/2013)

Art. 91. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas aos contribuintes, é vedado ao
Município: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação


equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função

por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou


direitos;

III - cobrar tributos:

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;
c) antes de decorridos 90 (noventa) dias da data em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

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V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens por meios de tributos


intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo
Município;

VI - instituir impostos sobre:

a) patrimônio, renda ou serviço da União ou do Estado;


b) templos de qualquer culto:

c) patrimônio, renda ou serviços de partidos políticos, inclusive suas fundações, das


entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social
sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

VII - estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em


razão de sua procedência ou destino;

VIII - autorizar qualquer anistia ou remissão que envolva matéria tributária, exceto em
casos de calamidade pública ou de grande relevância social, mediante lei;

§ 1º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e


mantidas pelo poder público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços
vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

§ 2º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o


patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades
nelas mencionadas.

§ 3º A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos
impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.

Art. 92. Compete ao Município instituir os seguintes tributos: (alteração dada pela emenda
03/2013)

I - imposto sobre:

a) propriedade predial e territorial urbana;


b) transmissão "inter-vivos", a qualquer titulo, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como
cessão de direitos a sua aquisição;
c) serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência do Estado,
definidos em lei complementar federal; (alteração dada pela emenda 03/2013)

II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou


potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a
sua disposição;

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III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

IV - contribuição para custeio da iluminação pública, exceto nos imóveis rurais


beneficiados pelo programa "Luz Para Todos, excetuando-se as propriedades localizadas no
núcleo urbano dos distritos, mesmo que beneficiárias do programa "Luz para Todos".

§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, §4º, inciso II
da Constituição Federal, o imposto previsto no inciso I, alínea "a" deste artigo, poderá:

I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e

II - ter alíquotas diferentes de acordo com a situação do bem.

§ 2º O imposto previsto no inciso I, alínea "b" deste artigo:

I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de


pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos
decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses
casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos,
locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

§ 3º A contribuição de melhoria referidas no Inciso III do caput deste artigo poderá ser
instituída e cobrada em decorrência de obras públicas nos Termos e limites deferidos em lei
complementar.

§ 4º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo
a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente
para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os

direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades


econômicas do contribuinte.

§ 5º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de imposto.

§ 6º Em relação ao imposto previsto no inciso I, alínea "c" do caput desse artigo, cabe à
lei complementar:

I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;

II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior;

III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão
concedidos e revogados.

Art. 93. O Prefeito Municipal promoverá, periodicamente, a atualização de base cálculo dos

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tributos municipais. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º A base de calculo do imposto predial e territorial urbano - IPTU - será atualizada


anualmente, antes do término do exercício, podendo para tanto ser criada Comissão da qual
participará, além dos servidores do Município, representantes dos contribuintes, de acordo
com o decreto do Prefeito Municipal.

§ 2º A atualização da base de cálculo do imposto municipal sobre serviços de qualquer


natureza, cobrado de autônomos e sociedade civil, obedecerá aos índices de atualização
monetária e poderá ser realizada mensalmente.

§ 3º A atualização de base de cálculo das taxas decorrentes do exercício do poder de


polícia obedecerá aos índices oficiais de atualização monetária e poderá ser realizada
mensalmente.

§ 4º A atualização da base de cálculo das taxas de serviços levará em consideração a


variação de custos dos serviços prestados ao contribuinte ou colocados a sua disposição,
observados os seguintes critérios:

I - quando a variação de custo for inferior ou igual aos índices oficiais de atualização
monetária, poderá ser realizada mensalmente;

II - quando a variação de custos for superior àqueles índices, atualização poderá ser feita
mensalmente até esse limite, ficando o percentual restante para ser atualizado por meio de lei
que deverá estar em vigor antes do inicio do exercício subseqüente.

Art. 94. A receita municipal será constituída da arrecadação de tributos municipais, de


participação em impostos da União e do Estado, dos recursos resultantes do fundo de
participação dos municípios e da utilização de seus bens, serviços, atividades e de outros
ingressos. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. Pertencendo ao Município 25% (vinte e cinco por cento) do


ICMS, este também ficará responsável em conjunto com o fisco estadual ou

isoladamente se assim convier fiscalizar e autuar o comércio quando da emissão da nota


fiscal;

Art. 95.A fixação dos preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e atividades
municipais, será feita pelo Prefeito, mediante edição de decreto. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Parágrafo único. As tarifas dos serviços públicos deverão cobrir os seus custos, sendo
reajustáveis quando se tornarem deficientes ou excedentes.

Art. 96. Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela
Prefeitura Municipal, sem prévia notificação. (alteração dada pela emenda

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03/2013)

§ 1º Considera-se notificação a entrega de aviso de lançamento no domicílio fiscal do


contribuinte, nos termos da lei complementar, prevista no artigo 146 da Constituição Federal;

§ 2º Ao lançamento do tributo cabem recursos ao Prefeito, assegurado para sua


interposição o prazo de 15 (quinze) dias, contados da notificação;

Art. 97. A Prefeitura enviará à Câmara Municipal, até o fim de cada exercício, relatório em
que fique comprovada adoção de medidas relativas à dívida ativa e execução fiscal a fim de
evitar prescrições ou decadência de créditos. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Se ficar constada a ocorrência de prescrição ou decadência, deverão ser apuradas


pela Prefeitura e Câmara Municipal, em conjunto, as responsabilidades.

§ 2º A autoridade municipal qualquer que seja seu cargo ou função independente do


vínculo empregatício ou funcional, responderá civil, criminal e administrativamente pela
prescrição de débitos tributários sob sua responsabilidade, cumprindo-lhe indenizar o
Município do valor dos débitos prescritos, desde que seja provado dolo.

§ 3º Em caso de inadimplência dos Impostos Municipais incorrerá o contribuinte no


pagamento de juros e outras cominações legais.

Art. 98. Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que existam recursos disponíveis
e crédito votado pela Câmara Municipal, salvo a que ocorrer por conta de crédito
extraordinário. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. Nenhuma lei que crie ou aumente despesa será executada sem que dela
conste a indicação do recurso para atendimento do correspondente encargo.

Art. 99. A disponibilidade de caixa do Município, de suas autarquias, fundações das empresas
por ele controladas serão depositados em instituições financeiras oficiais, salvo os casos
previstos em lei. (alteração dada pela emenda 03/2013)

CAPÍTULO IV
DOS PREÇOS PÚBLICOS

Art. 100. Para obter o ressarcimento da prestação de serviços de natureza comercial ou


industrial ou de sua atuação na organização e exploração de atividades econômicas, o
Município poderá cobrar preços públicos. (alteração dada pela emenda

03/2013)

Art. 101. Lei Municipal estabelecerá os critérios para a fixação de preços públicos.

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(alteração dada pela emenda 03/2013)

CAPÍTULO V
Disposições Gerais DOS ORÇAMENTOS Seção I

Art. 102. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: (alteração dada pela emenda
03/2013)

I - o Plano Plurianual

II - as Diretrizes Orçamentárias

III - os Orçamentos Anuais

§ 1º O plano plurianual compreenderá:

I - diretrizes, objetivos e metas para as ações municipais de execução da administração


direta e indireta, abrangendo os programas de manutenção e expansão das ações do
governo;

II - investimentos de execução plurianual;

III - gastos com a execução de programas de duração continuada.

§ 2º As diretrizes orçamentárias compreenderão:

I - a prioridade da administração pública municipal com as respectivas metas, incluindo a


despesa de capital para o exercício financeiro subseqüente;

II - as orientações para a elaboração da lei orçamentária anual;

III - alterações da legislação tributária;

IV - autorização para a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração,


criação de cargos ou alterações de estrutura de carreiras, bem como demissão de pessoal a
qualquer titulo, pelas unidades governamentais da administração direta ou indireta, inclusive
as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Municipal, ressalvadas as empresas publicas
e as sociedades de economia mista;

V - os ajustamentos do Plano Plurianual decorrentes de reavaliação da realidade


econômica e social do Município;

VI - a projeção das despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente.

§ 3º O orçamento anual compreenderá:

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I - o orçamento fiscal da administração direta e indireta, incluindo o seu fundo especial e


órgãos;

II - os orçamentos das entidades da administração indireta, inclusive das fundações


instituídas pelo Poder Público Municipal;

III - o orçamento de investimentos das empresas em que o Município, direta ou


indiretamente, detenha a maioria de capital social com direito a voto;

IV - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela


vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos mantidos e instituídos
pelo Poder Público.

V - o programa analítico de obras, especificando as secretarias e os departamentos.

§ 4º Os orçamentos previstos nos incisos I e III deste artigo, compatibilizados com o


plano plurianual, terão, entre suas funções, a de reduzir desigualdades entre distritos, bairros
e regiões, segundo critério populacional.

§ 5º A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à


fixação das despesas, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita,
nos termos da lei.

§ 6º O Poder Legislativo, através do seu Presidente, poderá, por meio de decreto,


suplementar as dotações orçamentárias de este poder, por anulação ou remanejamento de
dotações sem alterar os valores globais consignados na lei de orçamentos, comunicando de
imediato o departamento contábil da prefeitura, sob pena de nulidade do ato praticado.

§ 7º Nenhum investimento, cuja execução ultrapasse o exercício financeiro, poderão ser


iniciadas sem prévia inclusão no Plano Plurianual ou sem a lei que autorize.

Art. 103. O Poder Legislativo encaminhará até o dia 15 de julho à Prefeitura Municipal a
respectiva proposta de orçamento exclusivamente para efeito de consolidação na proposta de
orçamento do Município. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Rejeitado pela Câmara o projeto de Lei Orçamentária Anual, prevalecerá para o ano
seguinte, o orçamento do exercício em curso aplicando-lhe a atualização dos valores.

§ 2º O Orçamento será uno, incorporando-se obrigatoriamente, na receita, todos os


tributos, rendas e suprimentos de fundos, incluindo-se, discriminadamente, na despesa, as
dotações necessárias ao custeio de todos os serviços municipais.

§ 3º Os planos e programas municipais de execução plurianual ou anual serão


elaborados em consonância com o plano plurianual e com as diretrizes orçamentárias.

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Seção II
Das Vedações Orçamentárias

Art. 104. São vedados: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - a inclusão de dispositivos estranhos à previsão da receita e a fixação da despesa,


excluindo-se as autorizações para abertura de créditos adicionais suplementares e
contratações de operações de credito de qualquer natureza e objetivo;

II - o início de programas ou projetos não incluídos no orçamento anual;

III - a realização de despesas ou assunção de obrigações diretas que excedam os


créditos orçamentários originais ou adicionais;

IV - a realização de operações de credito que excedam o montante das despesas de


capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com
finalidade precisa, aprovados pela Câmara Municipal por maioria absoluta;

V - a vinculação da receita de impostos a órgãos, despesa ou fundo ressalvadas a


repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os artigos 158 e

159 da CF, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde e para a
manutenção e desenvolvimento do ensino, como determinado, respectivamente, pelos arts.
198, §2º, e 212 da Constituição Federal, e a prestação de garantias às operações de crédito
por antecipação de receita, previstas no art. 107, §8º desta Lei, bem como o disposto deste
artigo §4º;

VI - a abertura de créditos adicionais suplementares ou especiais sem prévia autorização


legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

VIII - a utilização, sem prévia autorização legislativa específica, de recursos do orçamento


fiscal para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos especiais,
sendo expressamente vedado ao gestor o uso dos recursos da seguridade social, para suprir
necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos especiais, e outros aplicações
estranhas a função previdenciária do fundo de seguridade social dos servidores municipais.

IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem previa autorização legislativa;

X - autorização de abertura de créditos suplementares sem atender o disposto no

Art. 46. da Lei de 4320 de 17 de março de 1964 acompanhada de exposição justificativa.

XI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de

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programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

§ 1º Os créditos adicionais especiais e extraordinários terão vigência no exercício


financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos 4 (quatro) meses daquele exercício, caso em que, reaberto nos limites de seus dados,
serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

§ 2º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender as


despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de calamidade pública, observando
o disposto no artigo 41 inciso II, da Lei Federal 4320, de 17 de março de
1964.

§ 3º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser


iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que o autorize, sob pena de crime
de responsabilidade.

§ 4º É permitida a vinculação de receitas própria geradas pelos impostos pertencentes ao


Município, para a prestação de garantia ou contra-garantia à União e para pagamento de
débitos para com esta.

Seção III
Das Emendas Aos Projetos Orçamentários

Art. 105.Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao


orçamento anual e aos créditos adicionais suplementares e especiais serão apreciados pela
Câmara Municipal, na forma do Regimento Interno. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Caberá a Comissão Permanente de Finanças da Câmara Municipal:

I - examinar e emitir parecer sobre os projetos do plano plurianual, diretrizes


orçamentárias e orçamento anual e sobre as contas do Município apresentadas anualmente
pelo Prefeito;

II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas municipais, acompanhar e


fiscalizar as operações resultantes da execução do orçamento, sem prejuízo das demais
Comissões criadas pela Câmara Municipal;

§ 2º As emendas serão apresentadas na Comissão de Orçamento e Finanças, que sobre


elas emitirá parecer, e só poderá ir ao plenário para votação quando aprovada por maioria dos
membros desta Comissão, então serão apreciadas na forma regimental, pelo Plenário da
Câmara Municipal.

§ 3º As emendas ao Projeto de Lei do orçamento anual ou aos projetos que modifiquem


somente poderão ser aprovadas caso:

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I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de


despesas, excluídas as que incidam sobre:

a) dotações para pessoal e seus encargos;


b) serviço da dívida;
c) transferência tributária para autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público Municipal.

III - sejam relacionadas:

a) com a correção de erros ou omissões; ou


b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

§ 4º As emendas de projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas


quando incompatíveis com o plano plurianual.

§ 5º O Prefeito poderá enviar mensagem a Câmara Municipal para propor modificações


nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão de
Orçamento e Finanças, da parte cuja alteração é proposta.

§ 6º Os projetos de Lei do Plano Plurianual, de diretrizes orçamentárias e do orçamento


anual serão enviados pelo Prefeito, a Câmara obedecendo-se os seguintes prazos:

I - A Lei de Diretrizes Orçamentária, LDO, será enviadas a Câmara até o dia 30 de


setembro para análise e votação em dois turnos até o dia 15 de dezembro e de imediato
devolvida para sanção do prefeito municipal; (alteração dada pela Emenda 03/2013)

II - A Lei orçamentária anual, LOA, será enviada a câmara até o dia 30 de setembro para
analise e votação em dois turnos até o dia 15 de dezembro e de imediato devolvida para
sanção do prefeito municipal;

III - O PPA será enviado à câmara até o dia 30 de setembro do primeiro ano de mandato
do prefeito, para análise e votação em dois turnos até o dia 15 de dezembro e de imediato
devolvido para sanção do prefeito.

§ 7º Aplicam-se aos projetos referidos neste artigo, no que não contrariar e o disposto
nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.

§ 8º Os recursos que em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei


orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, poderão ser utilizados,

conforme o caso, mediante abertura de créditos adicionais suplementares ou especiais com


previa e especifica autorização legislativa.

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§ 9º A LDO e LOA deverá reservar um percentual do Orçamento para Emendas dos


Vereadores no limite Maximo de 1% das receitas que compõe a base de calculo definida no
Art. 106 § 4º (alteração dada pela Emenda 03/2013)

Seção IV
Da Execução Orçamentária

Art. 106.A execução do orçamento do Município se refletirá na obtenção das suas receitas
próprias, transferências e outras, bem como na utilização das dotações consignadas para a
execução dos programas nele determinados, observados sempre o principio do equilíbrio.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Os recursos correspondentes as dotações orçamentárias, compreendidos inclusive


dos créditos suplementares e especiais, destinados à Câmara Municipal ser-lhe-ão entregues
até o dia 20 (vinte) de cada mês na forma de duodécimos, sob pena de responsabilidade do
chefe do Executivo.

§ 2º O total das despesas fixadas da Unidade Orçamentária do Poder Legislativo será de


7% (sete por cento) do orçamento total do Município;

§ 3º O valor percentual de 7% (sete por cento) previsto no parágrafo anterior corresponde


à receita efetivamente arrecadada no exercício anterior; de acordo com o que preceitua o
artigo 29-A da Constituição Federal.

§ 4º As receitas tributárias e transferências que servirão de base de cálculo para o


duodécimo da Câmara Municipal, em consonância ao mandamento constitucional, são:
impostos (IPTU, IRRF, ITBI, ISSQN), taxas, contribuições de melhorias, juros e multas das
receitas tributárias, receita da dívida ativa tributária, juros e multas da dívida ativa tributária,
Transferência da União (FPM, ITR, IOF s/ouro, ICMS, CIDE), Transferências do Estado
(ICMS, IPVA, IPI Exportação) e ROYALTIES, sem deduções ou abatimentos.

Art. 107.A despesa com o pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder 60%
(sessenta por cento) da receita corrente líquida, só se admitindo pessoal se houver dotação
orçamentária suficiente e prévia autorização legal. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de


cargos ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão de pessoal, a qualquer
título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, mantidas pelo Município,
só poderão ser feitas se:

I - houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa


de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;

II - houver autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

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§ 2º Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão


computados as despesas:

I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

(excluído inciso III pela Emenda 03/2013)

§ 3º A repartição dos limites globais desse artigo não poderá exceder os seguintes
percentuais:

I - 6% (seis por cento) para o Legislativo;

II - 54% (cinquenta e quatro por cento) para o Executivo.

Art. 108. O prefeito municipal fará publicar, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada
trimestre o relatório resumido da execução orçamentária. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Art. 109. As alterações orçamentárias durante o exercício se representarão:

(alteração dada pela emenda 03/2013)

I - pelos créditos adicionais, suplementares, especiais e extraordinários;

II - pelos remanejamentos, transferências e transposições de recursos de uma categoria


de programa para outra.

Parágrafo único. O remanejamento, a transferência e a transposição somente se


realizarão quando autorizados pela Câmara Municipal.

Art. 110. Na efetivação dos empenhos sobre as dotações fixadas para cada despesa será
emitido o documento Nota de Empenho, que conterá as características já determinadas nas
normas gerais de direito financeiro. (renumeração dada pela Emenda

03/2013)

§ 1º Fica dispensada a emissão de Nota de Empenho nos seguintes casos: I - despesas


relativas à pessoal e seus encargos;

II - contribuições para o PASEP;

III - amortização, juros e serviços de empréstimos e financiamento obtidos;

IV - despesas relativas a consumo de água, energia elétrica, utilização dos serviços de

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telefone, postais e telegráficos e outros que vierem a ser definidos por atos normativos
próprios.

§ 2º Nos casos previstos no parágrafo anterior, os empenhos e procedimentos de


contabilidade terão base legal dos próprios documentos que originarem o empenho.

Seção V
Da Gestão da Tesouraria

Art. 111.As receitas e despesas orçamentárias serão movimentadas através de caixa único
regularmente instituído. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. A Câmara Municipal poderá ter sua própria tesouraria, por onde
movimentará os recursos que lhe forem liberados.

Art. 112. As disponibilidades de caixa do município e de suas entidades de administração


indireta, inclusive dos fundos especiais e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público
Municipal, serão depositadas em instituições financeiras oficiais. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Parágrafo único. As arrecadações das receitas próprias do Município e de suas entidades


de administração poderão ser feitas através da rede bancária privada, mediante convênio.

Art. 113. Poderá ser constituído regime de adiantamento em cada uma das unidades da
administração direta, nas autarquias, nas fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público
Municipal e na Câmara Municipal para ocorrer às despesas de pronto pagamento definido em
lei. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Seção VI
Da Organização Contábil

Art. 114. A contabilidade do Município obedecerá, na organização do seu sistema


administrativo e informativo e nos seus procedimentos, aos princípios fundamentais de
contabilidade e às normas estabelecidas na legislação vigente. (alteração dada pela emenda

03/2013)

A Câmara Municipal poderá ter a sua própria contabilidade. (alteração dada pela
Art. 115.
emenda 03/2013)

Parágrafo único. A contabilidade da Câmara encaminhará as suas demonstrações até dia


15 (quinze) de cada mês, para fins de incorporação à contabilidade central da Prefeitura
Municipal.

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Seção VII
Da Prestação e Tomada de Contas

Art. 116. Até 60 (sessenta) dias após o encerramento do exercício financeiro, o Prefeito
Municipal encaminhará ao Tribunal de Contas do Estado e à Câmara Municipal, as contas do
Município. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 117. São sujeitos à tomada ou prestação de contas os agentes da administração


municipal responsáveis por bens e valores pertencentes ou confiados a Fazenda Pública
Municipal. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º O tesoureiro do Município, ou servidor que exerça a função, fica obrigado à


apresentação do boletim diário de tesouraria, que será afixado em local próprio na sede da
Prefeitura Municipal.

§ 2º Os demais agentes municipais apresentarão as suas respectivas prestações de


contas até o dia 15 (quinze) de mês subsequente aquele em que o valor tenha sido recebido.

Seção VIII
Do Controle Interno Integrado

Art. 118. O poder Executivo e Legislativo manterá, de forma integrada, um sistema de


controle interno apoiado nas informações contábeis, com objetivo de: (alteração dada pela
emenda 03/2013)

I - Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos


programas de governo e do orçamento do Município;

II - Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da


gestão orçamentária, financeira e patrimonial nas entidades da administração municipal, bem
como da aplicação de recursos públicos municipais por entidades de direito privado;

III - Exercer o controle dos empréstimos e dos financiamentos, avais e garantias, bem
como dos direitos e haveres do Município;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Parágrafo único. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte


legítima para denunciar irregularidade ou ilegalidade perante a comissão permanente de
fiscalização da Câmara Municipal.

CAPÍTULO VI
DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS PATRIMONIAIS

Art. 119.

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Art. 119.Compete ao Prefeito Municipal a administração dos bens municipais, respeitada a


competência da Câmara quanto a aqueles empregados nos serviços desta. (alteração dada
pela emenda 03/2013)

Art. 120. A afetação e a desafetação de bens municipais dependerão de lei.

(alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º As áreas transferidas ao Município em decorrência da aprovação de loteamentos


serão consideradas bens dominiais enquanto não se efetivarem benfeitorias que lhe deem
outra destinação.

§ 2º A alienação de bens municipais se fará de conformidade com a legislação pertinente.

Art. 121. Nenhum servidor será dispensado, transferido, exonerado ou será aceito o seu
pedido de exoneração ou rescisão sem que o órgão responsável pelo controle dos bens
patrimoniais da Prefeitura ou da Câmara ateste que o mesmo devolveu os bens móveis do
Município que estava sob sua guarda. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 122.O órgão competente do Município será obrigado, independentemente de despacho


de qualquer autoridade a propor, se for o caso, a competente ação civil e penal contra
qualquer servidor, sempre que forem apresentadas denúncias de extravio ou danos de bens
municipais. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 123.O Município, no tocante à venda ou à doação de bens imóveis, concederá direito real
de uso, mediante prévia autorização legislativa e concorrência. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Art. 124. São Bens Municipais: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - bens móveis, imóveis e semoventes de seu domínio pleno, direto ou útil;

II - direitos e ações que a qualquer título pertençam ao Município;

III - rendas provenientes do exercício de sua atividade e da prestação de serviços.

§ 1º A alienação, o gravame ou cessão de bens municipais, a qualquer título,


subordinam-se à existência de interesse público devidamente justificado e serão sempre
precedidas de avaliação e obedecerão as seguintes normas:

I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa e de licitação, dispensada esta


nos seguintes casos:

a) doação, devendo constar a obrigatoriedade do contrato, os encargos do donatário, o


prazo de seu cumprimento e a cláusula de retrocessão, sob pena de nulidade do ato;
b) permuta;

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c) na reaquisição do domínio útil de imóvel sob o regime enfitêutico.

II - quando móveis, dependerá de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

a) doação que será permitida exclusivamente para fins de interesse social; b)


permuta;
c) ações, que serão vendidas em bolsa.

Parágrafo único. O objeto da doação de imóveis não poderá ser negociado ou transferido
a qualquer título devendo ser revertido ao doador se não for cumprido à finalidade a que se
determinou.

Art. 125.A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta dependerá de prévia avaliação
e de autorização legislativa. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. A aquisição de bens móveis dependem de avaliação prévia e licitação,


dispensada esta, na forma da lei, nos casos de doações, permuta por venda de ações.

Art. 126.O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito através de concessão,
permissão ou autorização, conforme o caso e o interesse público exigir. (alteração dada pela
emenda 03/2013)

§ 1º A concessão administrativa de bens públicos de uso comum só poderá ser outorgada


para finalidades escolares, de assistência social, de saúde turística ou de atendimento de
calamidades públicas.

§ 2º As concessões de bens públicos de uso especial e dominais, deverão ter aprovação


legislativa.

Art. 127.É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos
que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se
destinada por lei. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 128. A venda a proprietários lindeiros de imóveis remanescentes, resultantes de obras


públicas ou de modificação de alinhamentos, inaproveitáveis para edificações, dependerá de
prévia avaliação e autorização legislativa. (alteração dada pela emenda

03/2013)

Art. 129. O Município facilitará a utilização dos bens municipais pela população para
atividades culturais, educacionais e esportivas, na forma da lei. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Art. 130.É expressamente vedado ao Gestor do Município, vender, ceder, trocar ou onerar as
áreas verdes e de uso comuns registradas como permanentes em loteamentos aprovados
pela câmara municipal, sob pena de responsabilização criminal do gestor. (alteração dada

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pela emenda 03/2013)

Art. 131. A concessão ou permissão de serviços públicos somente será realizada com
autorização da Câmara Municipal e mediante contrato precedido de licitação. (alteração dada
pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. A lei disporá sobre:

I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o


caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de
caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;

II - os direitos dos usuários;

III - política tarifária;

IV - a obrigação de manter serviço adequado.

Art. 132. As tarifas dos serviços públicos prestados diretamente pelo Município ou por órgão
de sua administração descentralizada são fixadas pelo Prefeito, cabendo à Câmara Municipal
definir sobre esses valores, tendo em vista o interesse social e econômico. (alteração dada
pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. Na formação do custo dos serviços industriais computar-se-ão, além das
despesas operacionais e administrativas, as reservas para depreciação e reposição dos
equipamentos e instalações, bem como previsão para expansão dos serviços.

Art. 133.O Município poderá consorciar-se com outros Municípios para a realização de obras
ou prestação de serviços públicos de interesse comum. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. O Município deverá proporcionar meios para criação, nos consórcios, de
órgão consultivo constituído por cidadãos não pertencentes ao serviço público municipal.

Art. 134. Pode o Município conveniar com a União ou com o Estado para a prestação de
serviço publico de sua privativa competência, quando lhe faltarem os recursos técnicos ou
financeiros para a execução do serviço em padrão adequado, ou quando houver interesse
mútuo na sua celebração. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. Na celebração de convênio a que se refere este artigo, deverá o


Município:

I - propor os planos de expansão dos serviços;

II - propor critérios para fixação de tarifas;

III - realizar avaliação periódica da prestação de serviços.

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Art. 135.O Município só criará entidades de administração indireta para execução de obras
ou serviços públicos se estas puderem sustentar-se financeiramente. (alteração dada pela
emenda 03/2013)

Art. 136. Os órgãos colegiados de entidades da administração indireta terão a participação


obrigatória de um representante de seus servidores, eleito por estes mediante voto direto e
secreto, conforme regulamentação a ser expedida pelo Poder Executivo. (alteração dada pela
emenda 03/2013)

CAPÍTULO VII
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL SEÇÃO I

Disposições Gerais

Art. 137. O Governo Municipal manterá processo permanente de planejamento, visando


promover o desenvolvimento do Município, o bem-estar da população e a melhoria da
prestação dos serviços públicos municipais. (alteração dada pela emenda

03/2013)

§ 1º O Município dará aos seus Distritos a assistência necessária à sua emancipação.

§ 2º Os Distritos serão parte do objeto de planejamento municipal.

§ 3º Serão realizadas nos Distritos as obras de infra-estrutura necessária ao seu normal


desenvolvimento e essenciais condições ao à sua emancipação.

§ 4º O desenvolvimento do Município terá por objetivo a realização plena de seu


potencial econômico e a redução das desigualdades sociais no acesso aos bens e serviços,
respeitadas as vocações, as peculiaridades e a cultura local e preservando o seu patrimônio
ambiental e natural.

Art. 138. O processo de planejamento municipal deverá considerar os aspectos técnicos e


políticos envolvidos na fixação de objetivos, diretrizes e metas para a ação municipal,
propiciando que as autoridades técnicas de planejamento, executores e representantes da
sociedade civil participem do debate sobre os problemas locais e as alternativas para o seu
enfrentamento, buscando conciliares interesses e solucionar conflitos. (renumeração dada
pela Emenda 03/2013)

Art. 139. O planejamento municipal deverá orientar-se pelos seguintes princípios básicos:
(alteração dada pela emenda 03/2013)

I - democracia e transparência no acesso as informações disponíveis;

II - eficiência e eficácia na aplicação e utilização dos recursos financeiros, técnicos e

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humanos disponíveis;

III - complementaridade e integração de políticas, planos e programas setoriais;

IV - viabilidade técnica e econômica das proposições, avaliada a partir dos interesses


sociais e dos benefícios públicos;

V - respeito e adequação a realidade local e regional, em consonância com os planos e


programas estaduais e federais existentes.

Art. 140. A elaboração e a execução dos planos e dos programas do Governo Municipal
obedecerão às diretrizes do plano diretor e terão acompanhamento e avaliação permanentes,
de modo a garantir o seu êxito e assegurar sua continuidade no horizonte de tempo
necessário. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 141.O planejamento das atividades do Governo Municipal obedecerá às diretrizes deste
capítulo e será feito por meio de elaboração e manutenção atualizada, entre outros, dos
seguintes instrumentos: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - plano diretor;

II - plano de governo;

III - lei de diretrizes orçamentárias;

IV - orçamento anual;

V - plano plurianual.

Parágrafo único. Os instrumentos de planejamento municipal mencionados neste artigo


deverão incorporar as propostas constantes dos planos e dos programas setoriais do
Município, dadas as suas implicações para o desenvolvimento local. (alteração dada pela
emenda 03/2013)

Seção II
Da Cooperação Das Associações no Planejamento Municipal

Art. 142. O Município buscará, por todos os meios ao seu alcance, a cooperação das
associações representativa qualquer grupo organizado, de fins lícitos que tenha legitimidade
para representar seus filiados independentemente de seus objetivos ou natureza jurídica.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 143. A convocação das entidades mencionadas neste capítulo far-se-á por todos os
meios à disposição do Governo Municipal. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 144.

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Art. 144. A população do Município de Machadinho D`Oeste poderá organizar-se em


associações, observada as disposições da constituição federal e da estadual, desta

Lei Orgânica, da legislação aplicável e de estatuto próprio, o qual fixará o objetivo da atividade
associativa. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Nos termos deste artigo, poderão ser criadas associações com os seguintes
objetivos, entre outros:

I - proteção e assistência à criança, ao adolescente, aos desempregados, aos portadores


de deficiências, aos pobres, aos idosos, à mulher, a gestante, aos doentes e aos presidiários;

II - representação dos interesses dos moradores de bairros e distritos, de consumidores,


de donas de casa, de pais de alunos, de alunos, de professores e de contribuintes;

III - colaboração com a educação e a saúde;

IV - proteção e conservação da natureza e do meio ambiente;

V - promoção e desenvolvimento da cultura, das artes, dos esportes e do lazer.

§ 2º O Poder Público incentivará a formação das associações com objetivos diversos dos
previstos no parágrafo anterior, sempre que houver o interesse social, priorizando a
colaboração comunitária e a participação popular na formulação e execução de políticas
públicas.

§ 3º As associações que receberem ajudas financeiras do Município, ficam obrigadas a


prestarem contas anualmente ou mensal, se for o caso, à Câmara Municipal com os devidos
balancetes do auxílio recebido. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 4º O não cumprimento do disposto no parágrafo anterior implicará na anulação imediata


do convênio celebrado, ficando a beneficiada obrigada a restituir os valores já recebidos, sem
prejuízo de outras medidas cabíveis.

CAPÍTULO VIII
DAS POLÍTICAS MUNICIPAIS SEÇÃO I

Da Política da Saúde

Art. 145.A saúde é direito de todos os munícipes e dever do Poder Público, assegurada
mediante políticas sociais e econômicas que visem à eliminação do risco de doenças e outros
agravos e ao acesso universal e igualitário as ações e serviços para sua promoção, proteção,
recuperação. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 146.Para atingir os objetivos estabelecidos no artigo anterior, o Município promoverá por
todos os meios ao seu alcance: (alteração dada pela emenda 03/2013)

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I - condição digna de trabalho, saneamento, moradia, alimentação, educação, transporte


e lazer;

II - Respeito ao meio ambiente e controle da política ambiental.

Art. 147. As ações de saúde são de relevância pública, cabendo ao Poder Público, dispor nos
termos da lei sobre sua regulamentação, fiscalização e controle devendo sua execução ser
feita preferencialmente e diretamente através de serviços públicos e complementarmente,
através de serviços de terceiros, e também por pessoa física ou jurídica de direito privado.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. É vedado ao Município cobrar dos usuários pela prestação de serviços
de assistência à saúde mantida pelo Poder Público ou contratados com terceiros.

Art. 148. São serviços essenciais, dentre outros: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - combate às moléstias contagiosas e infecto-contagiosas;

II - combate ao uso de tóxicos;

III - serviços de Assistência à maternidade e infância;

IV - as inspeções médicas aos estabelecimentos de ensino Municipal em caráter


obrigatório;

V - cuidar da saúde bucal dos alunos matriculados nas escolas da rede pública municipal,
em especial nas escolas pólos e multiseriadas;

VI - cuidar da saúde oftalmológica dos alunos matriculados nas escolas da rede pública
municipal, em especial nas escolas pólos e multiseriadas;

VII - combate ao tabagismo.

Art. 149. São atribuições do Município, no âmbito do Sistema Único de Saúde:

(alteração dada pela emenda 03/2013)

I - planejar, organizar, gerir, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde;

II - planejar, programar e organizar a rede regionalizada e hierarquizada do SUS, em


articulação com a sua direção estadual;

III - gerir, executar, controlar e avaliar as ações referentes às condições e aos ambientes
de trabalho;

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IV - executar serviços de:

a) vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária;
c) alimentação e nutrição;
d) de saúde no trabalho.

V - planejar e executar a política de saneamento básico em articulação com o

Estado e a União;

VI - executar a política de insumo e equipamentos para a saúde;

VII - fiscalizar as agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde
humana e atuar, junto aos órgãos estaduais e federais competentes, para controlá - las;

VIII - formar consórcios intermunicipais de saúde;

IX - gerir laboratórios públicos de saúde;

X - avaliar e controlar a execução de convênios e contratos, celebrados pelo

Município, com entidades privadas prestadoras de serviços de saúde;

XI - autorizar a instalação de serviços privados de saúde e fiscalizar-lhes o


funcionamento;

XII - assistência materno-infantil;

XIII - controle efetivo de endemias;

XIV - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de


substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos, bem como de medicamentos,
equipamentos imunobiológicos e hemoderivados;

XV - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

XVI - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico;

XVII - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional,


bem como bebidas e água para o consumo humano;

X;

VIII - Medicina Alternativa

Art. 150.

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Art. 150. As ações e os serviços públicos de saúde realizados no Município, integram uma
rede regionalizada e hierarquizada constituindo um Sistema Único de Saúde, organizado de
acordo com as seguintes diretrizes: (alteração dada pela emenda

03/2013)

I - comando único exercido pela Secretaria Municipal de Saúde ou órgão equivalente;

II - integralidade na prestação das ações de saúde, com prioridade para as atividades


preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

III - organização de postos de saúde alocação de recursos técnicos e práticas de saúde


adequadas à realidade epidemiológica local;

IV - participação em nível de decisão de entidades representativas dos usuários, dos


trabalhadores de saúde e dos representantes governamentais na formulação, gestão e
controle da política municipal e das ações de saúde através de Conselho Municipal de Saúde
de caráter deliberativo;

V - direito do individuo de obter informações e esclarecimentos sobre assuntos


pertinentes a promoção e recuperação de sua saúde e da coletividade;

VI - investimentos em treinamento dos servidores efetivos na área de saúde com vistas a


humanizar o atendimento e tratamento dos usuários da saúde pública.

Parágrafo único. Os limites dos distritos sanitários referidos no inciso III


constarão do Plano Diretor de Saúde e serão fixados segundo os seguintes critérios: I - área
geográfica de abrangência;

II - a descrição dos usuários;

III - importância dos serviços à disposição da população.

Art. 151. O Prefeito convocará semestralmente o Conselho Municipal de Saúde para avaliar a
situação do Município, com ampla participação da sociedade e fixar diretrizes gerais da
política de saúde do Município. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 152. A lei disporá sobre a organização e o funcionamento do Conselho

Municipal de Saúde, órgão deliberativo, constituído na forma da Lei Municipal n.


1136/2012 do Conselho Nacional de Saúde, que terá as seguintes atribuições: (alteração dada
pela emenda 03/2013)

I - formular a política municipal de saúde;

II - planejar e fiscalizar a distribuição dos recursos destinados à saúde;

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III - aprovar a instalação e o funcionamento de novos serviços públicos ou privados de


saúde, atendidas as diretrizes do plano municipal de saúde.

Art. 153.As instituições privadas poderão participar de forma complementar ao Sistema Único
de Saúde - SUS, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência às
entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos, podendo a lei conceder isenções em especial,
as que prestam serviço de atendimento aos portadores de deficiência. (alteração dada pela
emenda 03/2013)

Art. 154. O Sistema Único de Saúde no âmbito do Município será financiado com recursos do
orçamento do Município, do Estado, da União e da seguridade social, além de outras fontes.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º O volume de recursos destinados ao fundo de saúde será definido na Lei


Orçamentária.

§ 2º O Município de Machadinho D`Oeste buscará incessantemente contribuições


federais e estaduais, garantindo dessa forma a verdadeira descentralização.

Art. 155. A Assistência à Saúde é livre à iniciativa privada. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Parágrafo único. A Câmara Municipal poderá autorizar a participação direta ou indireta de


empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde municipal.

Art. 156. Ficam instituídos no Município, sob a responsabilidade da Secretaria de

Saúde, o Banco de Órgãos, tecidos e de sangue. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º O Município cumprirá rigorosamente as leis que dispõe sobre as condições e os


requisitos, acerca de remoção dos órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de
transplante, pesquisas e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de
sangue e seus derivados sendo vedado todo tipo de comercialização.

§ 2º Qualquer cidadão poderá fazer doação dirigindo-se à Secretaria de Saúde


Municipal que cadastrará o interessado para cumprimento de sua determinação.

Art. 157. Os postos e mini-postos de saúde do Município serão dirigidos por funcionários de
carreira, nomeados pelo Executivo. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. Fica o Município responsável pelo treinamento do pessoal da área de


saúde inclusive promovendo cursos para atendimento nos postos municipais.

Art. 158. Fica assegurado a gratuidade das ações e serviços de saúde, na forma disposta na
Constituição Federal e na Constituição Estadual. (alteração dada pela emenda

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03/2013)

§ 1º Fica o Município autorizado a estabelecer convênio com os hospitais ou clínica


médica nele existentes ou em outros Municípios do Estado para atendimento às famílias
carentes.

§ 2º Todos os hospitais, postos e mini-postos médico-odontológico da estrutura da


unidade municipal de saúde serão dotados de farmácias e laboratórios necessários aos
diagnósticos e recuperação da saúde do cidadão, segundo os critérios médicos -
odontológicos do profissional que o estiver atendendo, bem como de ambulâncias para o
transporte de doentes que necessitarem de tratamento especializado em outros locais.

§ 3º O Município aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos


mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre o produto de arrecadação
dos impostos nunca inferior a 15% (quinze por cento).

Seção II
Da Política Educacional, Cultural e Desportiva

O ensino ministrado nas escolas municipais será gratuito. (alteração dada pela
Art. 159.
emenda 03/2013)

Parágrafo único. O Município promoverá a educação pré-escolar e o ensino de 1º grau,


com a colaboração da sociedade e a cooperação técnica e financeira da União e do Estado
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e a
sua qualificação para o trabalho.

Art. 160.O Município manterá na promoção da educação pré - escolar e do ensino de 1º grau
a observância dos seguintes princípios: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - ensino fundamental gratuito e obrigatório, na rede escolar municipal inclusive para os


que a ele não tiverem acesso na idade própria;

II - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência física e mental;

III - atendimento em creche e pré-escola as crianças de zero a 6 (seis) anos de idade;

IV - ensino noturno regular, adequado às condições do educado;

V - atendimento ao educando, no ensino fundamental, por meio de programas


suplementares de fornecimento de material didático, transporte escolar, alimentação e
assistência à saúde;

VI - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

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VII - garantia de padrão de qualidade;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

IX - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

X - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, na rede escolar


Municipal.

§ 1º O município atuará, junto com os órgãos competentes, na fiscalização do


cumprimento das normas legais relativas à manutenção de creches.

§ 2º Assistência médica, odontológica e oftalmológica aos alunos nas escolas dos setores
rurais e urbanos, adotando inclusive sistema de prevenção principalmente na área rural.

§ 3º O Município promoverá, anualmente, o recenseamento da população escolar e fará


a chamada dos educando.

§ 4º O Município zelará pela permanência do educando na escola.

§ 5º O calendário escolar municipal será flexível e adequado às peculiaridades climáticas


e as condições sociais e econômicas dos alunos, respeitado o art. 196 da Constituição
Estadual.

§ 6º Os currículos escolares serão adequados às peculiaridades do município e a


valorização de sua cultura e seu patrimônio histórico, artístico, cultural e ambiental.

Art. 161. O Município aplicará, anualmente, nunca menos de 25% (vinte e cinco por cento) da
receita resultante de impostos e das transferências recebidas do Estado e da União, na
manutenção e desenvolvimento do ensino. (alteração dada pela emenda

03/2013)

Parágrafo único. Não se incluem no percentual previsto neste artigo as verbas do


orçamento municipal destinadas as atividades culturais, desportivas e recreativas promovidas
pela municipalidade, exceto as atividades esportivas realizadas como matéria de educação
física.

Art. 162. O município, no exercício de sua competência: (alteração dada pela emenda

03/2013)

I - apoiará e incentivará a valorização, a produção e a difusão das manifestações da


cultura local, prioritariamente as diretamente ligadas à sua história, a sua comunidade e os
seus bens através de:

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a) criação, manutenção e abertura de espaços culturais;


b) intercâmbio cultural e artístico com outros Municípios e Estados;
c) acesso livre aos acervos de bibliotecas, museus e arquivos; d) aperfeiçoamento e
valorização dos profissionais da cultura; e) Incentivo à participação popular nos eventos
culturais.

II - protegerá as obras, objetos, documentos e imóveis de valor histórico, artístico, cultural


e paisagístico;

Art. 163.Ficam isentos de pagamento do imposto predial e territorial os imóveis tombados


pelo município em razão de suas características históricas, artísticas, culturais, paisagísticas,
arqueológico, paleontológico, ecológico e científico, tombado pelo poder público municipal.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Os bens tombados pela União ou pelo Estado merecerão idêntico tratamento,


mediante convênio.

§ 2º Os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos na forma da lei.

§ 3º As iniciativas para a proteção do patrimônio histórico-cultural serão estabelecidas em


lei.

§ 4º O executivo municipal poderá conceder incentivos financeiros ao esporte e cultura.

O Município fomentará as práticas desportivas, dando prioridade especialmente nas


Art. 164.
escolas a ele pertencentes e a promoção desportiva dos clubes e associações locais,
observados: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - a autonomia das entidades desportivas e educacionais quanto a sua organização e


funcionamento;

II - o lazer ativo como forma de bem-estar e promoção social, saúde, higiene e educação
de todas as faixas etárias e sociais da população;

III - o estímulo à construção, manutenção e aproveitamento de instalações e


equipamentos desportivos, com destinação de área para atividades desportivas, nos projetos
de urbanização, habitacionais e de construção nas escolas;

IV - instalação de equipamentos adequados à prática de exercícios físicos pelos


portadores de deficiência física ou mental, em centros de criatividade ou em escolas especiais,
públicas ou conveniadas;

V - os esportes como matéria de educação física nas escolas municipais, com


professores exclusivos para a matéria.

Art. 165.

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Art. 165. O Município incentivará o lazer, como forma de promoção social, promovendo
competições em ruas, quadras de esportes, campos de futebol, com a participação de
voluntários e estudantes. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Realizar-se-á anualmente competições das modalidades existentes com a


participação de entidades organizadas de estudantes, atletas, deficientes e livre iniciativa
individual, visando o estimulo à prática dos esportes.

§ 2º O Município auxiliará, dentro do possível, as organizações beneficentes, culturais e


esportivas que desenvolvam suas atividades no território.

§ 3º É vedada ao Município a subvenção de entidades desportivas profissionais.

§ 4º Os deficientes terão livre acesso aos locais de prática de esporte, bem como acesso
gratuito em todos os locais em que se realizem competições oficiais, dentro do Município.

§ 5º O Município disporá de área para construção de praças de esportes e quadras,


campo de futebol, pista de atletismo e parques infantis.

§ 6º O Município, visando estimular a prática do desporto escolar, deverá realizar,


anualmente, pelo menos uma competição desportiva.

§ 7º É vedado a participação de secretário municipal titular, adjunto, prefeito, vice-


prefeito, e vereadores como membro ou presidente de conselho municipal.

§ 8º O Município auxiliará, pelos meios ao seu alcance, os clubes de esportes amadores,


nos termos da lei, sendo que estes juntamente com os colégios terão prioridade no uso de
estádios, campos e instalações de propriedade do Município.

Art. 166. O Município deverá estabelecer e implantar políticas de educação para a segurança
do trânsito, em articulação com o Estado.

Art. 167. O Poder Executivo submeterá a aprovação da Câmara Municipal, projeto de lei
estruturando o sistema municipal de ensino, que contará obrigatoriamente com a organização
administrativa e técnico pedagógica do órgão municipal de Educação, bem como projetos de
lei complementares que instituam: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - o plano de carreira do magistério municipal;

II - o Estatuto do Magistério Municipal;

III - a organização da gestão democrática do ensino público municipal;

IV - o Conselho Municipal de Educação;

V - o Plano Municipal Plurianual de Educação.

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§ 1º São atribuições do Conselho Municipal de Educação, entre outras que a lei dispuser:

I - discutir e aprovar o plano anual de educação para o Município, definindo suas


prioridades;

II - acompanhar e controlar a execução das ações e serviços dos sistemas, inclusive


estabelecendo critérios para a contratação de serviços de apoio;

III - participar da fiscalização da aplicação de recursos destinados a execução das ações


e serviços do sistema;

IV - representar ao Ministério Público em defesa do direito à educação, nos termos


dispostos em lei;

V - proporcionar, por todos os meios ao seu alcance, o acesso do educando ao sistema


de ensino.

§ 2º A lei assegurará, na composição do Conselho Municipal de Educação, a participação


efetiva de todos os seguimentos sociais envolvidos, direta ou indiretamente, no processo
educacional do Município.

§ 3º A composição do Conselho Municipal de Educação não será inferior a sete e nem


excederá vinte e um membros efetivos.

§ 4º A lei definirá os deveres, as atribuições e as prerrogativas do Conselho Municipal de


Educação, bem como a forma de eleição e a duração do mandato de seus membros.

Art. 168. A gestão democrática da educação será assegurada, dentre outros mecanismos,
pela obrigatoriedade de eleição direta de diretores e vice-diretores das unidades escolares do
Município. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Participarão das eleições de Diretores e Vice-Diretores com direito a voto, além dos
professores, os funcionários, os alunos maiores de 16 (dezesseis) anos e os pais dos alunos
menores de 16 (dezesseis) anos.

§ 2º O mandato dos diretores e vice-diretores será de três anos, podendo os participantes


se candidatar a reeleição por mais um mandato de três anos.

Art. 169. O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários
normais das escolas públicas do ensino fundamental. (alteração dada pela emenda

03/2013)

Parágrafo único. O ensino religioso somente poderá ser ofertado desde que ministrado
por profissional formado em teologia, proibindo-se qualquer apologia religiosa ou

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discriminatória em razão da opção religiosa do aluno.

A investidura em cargo do magistério público municipal depende de aprovação prévia


Art. 170.
em concurso público de prova e títulos. (alteração dada pela emenda

03/2013)

§ 1º Aos membros do magistério municipal serão assegurados:

I - plano de carreira com promoção horizontal e vertical mediante critério justo de aferição
do tempo de serviço efetivamente trabalhado em função do magistério, bem como do
aperfeiçoamento profissional;

II - piso salarial profissional;

III - aposentadoria com 25 (vinte e cinco) anos de serviço exclusivo na educação desde
que exercendo o magistério em sala de aula e idade mínima de 55 (cinqüenta e cinco anos;

IV - participação na gestão do ensino público municipal;

V - estatuto do magistério;

VI - garantia de condições técnicas adequadas ao exercício do magistério.

§ 2º O Município assegurará todos os profissionais do magistério a capacitação


permanente para o trabalho, cursos de reciclagem e outros congêneres.

§ 3º O município através da Secretária Municipal de Educação incentivará e na medida


do possível subsidiará cursos de pós - graduação na área da educação básica.

As verbas do orçamento municipal de educação serão aplicadas, com exclusividade,


Art. 171.
na manutenção e ampliação da rede escolar mantida pelo Município,

enquanto não for completamente atendidas a demanda de vagas para o ensino público, de
responsabilidade do Município. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. Será garantido aos professores da rede municipal de ensino dedicados
aos cuidados da primeira infância os mesmos direitos dos demais educadores, no tocante aos
salários e demais benefícios.

Art. 172. O plano municipal de educação, plurianual, referir-se - á ao ensino de 1º grau e a


educação pré-escolar, incluindo, obrigatoriamente, todos os estabelecimentos do ensino
público sediados no Município. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 173.Será obrigatório na rede municipal de ensino e nos órgãos públicos municipais
manter hasteadas as bandeiras nacional, estadual e municipal. (alteração dada pela emenda

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77/102

03/2013)

§ 1º Será obrigatório o entoamento do hino nacional na primeira segunda feira na


abertura das aulas e na sexta feira no encerramento, reservando-se a segunda semana do
mês para cantar o hino do estado na segunda feira e o hino do município na sexta feira no
encerramento;

§ 2º Deve ser incluído na grade curricular, o ensino da história do Município, prevenção


ao uso de drogas, preservação do meio ambiente e o estudo de hinos pátrios.

Art. 174. O Sistema de Ensino à Distância (EAD) será articulado com o sistema municipal de
ensino e implementado pelo órgão responsável. (alteração dada pela emenda

03/2013)

Parágrafo único. O município envidará todos os esforços para dotar todas as unidades
escolares sob sua administração de bibliotecas e de infra-estrutura de informática com acesso
a Rede Mundial de Computadores.

Art. 175. As escolas comunitárias serão dotadas de recursos do poder público para a sua
infra-estrutura serão geridas e organizadas pelas próprias comunidades, e integradas no
sistema municipal de ensino. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 176. O Município orientará e estimulará a educação física, que será obrigatória nos
estabelecimentos municipais de ensino e nos particulares que recebam auxílio do município.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. O município implantará na grade curricular do ensino básico e


fundamental a prática de esportes de quadra, como matéria especifica com professores
especializados na área.

Seção III
Da Política da Assistência Social

Art. 177.A ação do Município no campo da assistência social objetivará promover: (alteração
dada pela emenda 03/2013)

I - a integração do indivíduo ao mercado de trabalho e ao meio social;

II - proteção à velhice, a criança e ao adolescente carente;

III - a integração das comunidades carentes;

IV - assistência médica e psicológica à mulher e seus familiares vítimas de violência,


sempre que possível por meio de servidores do sexo feminino;

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V - plena integração das mulheres portadoras de qualquer deficiência física à vida


econômica e social e o total desenvolvimento de suas potencialidades, assegurando a todas,
adequada qualidade de vida em seus diversos aspectos;

asilo;

VI - manutenção obrigatória do abrigo de menores e incentivos à construção de

§ 1º É vedada a concessão de auxílios ou subvenções, a qualquer titulo, a entidades de


assistência social que tenham fins lucrativos;

§ 2º Na formulação e desenvolvimento dos programas de assistência social, o


Município buscará a participação das associações representativas da comunidade.

Subseção I
Da Família, Dos Deficientes, da Criança, do Adolescente e do Idoso

Art. 178.O Município dispensará proteção especial a família e assegurará condições morais,
físicas e sociais indispensáveis ao desenvolvimento, segurança e estabilidade da família.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Serão proporcionadas aos interessados todas as facilidades para celebração do


casamento.

§ 2º A lei disporá sobre a assistência aos idosos, à maternidade, aos deficientes, as


criança e aos adolescentes.

§ 3º No âmbito de sua competência, lei municipal disporá sobre a adaptação dos


logradouros, transporte público coletivo e dos edifícios de uso público, a fim de garantir o
acesso adequado às pessoas portadoras d deficiência.

§ 4º Compete ao Município suplementar a legislação federal e estadual, dispondo sobre


a proteção à infância, à juventude, à velhice e aos portadores de deficiência física, sensorial
ou mental.

§ 5º Para a execução do previsto neste artigo, serão adotadas, entre outras, as seguintes
medidas:

I - amparo às famílias de baixa renda;

II - ação contra os atos que representem instrumentos da dissolução da família;

III - estímulo aos pais e às organizações sociais para formação moral, cívica, física e
intelectual da juventude;

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IV - colaboração com as entidades de assistência social;

V - amparo às pessoas idosas, assegurando a sua participação na comunidade,


defendendo a sua dignidade, bem estar e garantindo-lhe o direito a vida;

VI - assegurar, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de
facultar a criança e ao adolescente o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social,
em condições de liberdade, igualdade e dignidade.

VII - garantir, com absoluta prioridade, à criança e ao adolescente, a efetivação dos


direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária;

VIII - colaboração com a União, com o Estado e com outros municípios na consecução
das diretrizes da política de atendimento estabelecidos no Estatuto da Criança e do
Adolescente.

§ 6º O Município criará programas de atendimento especializado e de integração para os


portadores de excepcionalidade, a fim de facilitar o acesso destes aos bens e serviços
coletivos, buscando eliminar os preconceitos e obstáculos por eles encontrados.

§ 7º O Servidor Público responsável legal e cuide diretamente de portador de


necessidade especial que comprovadamente, necessite de assistência permanente,
independente de estar sob tratamento terapêutico, terá uma redução de 50% (cinquenta por
cento) de sua carga horária de trabalho sem prejuízo de sua integral remuneração.

I - Para fins de concessão do beneficio que trata este parágrafo, considera-se portador de
necessidade especial, a pessoa de qualquer idade portadora de deficiência física ou mental
comprovada e que tenha dependência sócia educacional e econômica do servidor público.

II - A redução de carga horária de que trata este parágrafo perdurará enquanto


permanecer a necessidade de assistência e a dependência econômica do portador de
necessidade especial.

III - Nos casos em que a deficiência for confirmadamente considerada irreversível, a


concessão de que trata este parágrafo será definitiva, devendo o servidor comprovar
anualmente, apenas a dependência econômica.

Art. 179. São diretrizes da política de atendimento municipal a criança e ao adolescente:


(alteração dada pela emenda 03/2013)

a) criação de conselhos municipais;


b) criação e manutenção de programas específicos, observada a descentralização
político-administrativa;

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c) manutenção de fundos municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos


da criança e do adolescente;
d) facilitar a integração operacional de órgãos do Judiciário, Ministério Público,
Defensoria, Segurança Pública e Assistência Social, preferencialmente em um mesmo local,
para efeito de agilização do atendimento inicial a adolescente a quem se atribua autoria de ato
infracional;
e) mobilização da opinião pública no sentido da indispensável participação dos diversos
segmentos da sociedade;
f) manutenção do Conselho Tutelar, na forma estabelecida em lei, observada a legislação
federal e estadual.

São diretrizes da política de atendimento municipal ao idoso: (alteração dada pela


Art. 180.
emenda 03/2013)

a) políticas sociais básicas;


b) políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles que
necessitarem;
c) serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus -
tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;
d) serviço de identificação e localização de parentes ou responsáveis por idosos
abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;
e) proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos;
f) mobilização da opinião pública no sentido da participação dos diversos segmentos da
sociedade no atendimento do idoso;
g) criação do Conselho Municipal do Idoso, na forma estabelecida em lei, observada a
legislação federal e estadual.
h) departamento para cuidar do lazer e integração familiar e social do idoso.

§ 1º Município promoverá o apoio necessário aos idosos e deficientes, para fins de


recebimento do salário mínimo mensal, previsto no art. 203, inciso V, da Constituição Federal.

§ 2º Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus


lares.

Seção IV
Da Política Econômica

Art. 181. O Município, na sua circunscrição territorial e dentro de sua competência


constitucional, promoverá o seu desenvolvimento econômico, agindo de modo que as
atividades econômicas realizadas em seu território contribuam para elevar o nível de vida e o
bem-estar da sua população, bem como valorizar o trabalho humano e a livre iniciativa, dentro
dos princípios da ordem econômica, observado os seguintes princípios: (alteração dada pela
emenda 03/2013)

I - autonomia municipal;

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II - propriedade privada;

III - função social da propriedade;

IV - livre Concorrência;

V - defesa do consumidor;

VI - defesa do Meio Ambiente;

VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

VIII - busca do pleno emprego;

IX - tratamento favorecido para empresas brasileiras e capital nacional de pequeno porte,


e as micro-empresas;

X - tratamento diferenciado as pequenas empresas instaladas no município, incentivando


a participação nas licitações públicas, garantido a plena aplicação das leis municipais que
regulamentam a Lei Geral das Micros, Pequenas e Médias empresas, no que se refere as
compras públicas de bens e serviços.

XI - fomentar a participação das empresas locais nas compras públicas, realizado através
de licitação, publicando o edital desta compra na sede da associação empresarial do
Município, bem como no site e mural da prefeitura e da câmara.

Parágrafo único. Para a consecução do objetivo mencionado neste artigo o


Município atuará de forma exclusiva ou em articulação com a União e com o Estado.

Art. 182. Na promoção do desenvolvimento econômico, o município agirá, sem prejuízo de


outras iniciativas, no sentido de: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - fomentar a livre iniciativa;

II - privilegiar a geração de emprego;

III - utilizar tecnologias de uso intensivo de mão de obra;

IV - racionalizar a utilização de recursos naturais;

V - proteger o meio ambiente;

VI - proteger os direitos dos usuários públicos e dos consumidores;

VII - dar tratamento diferenciado a pequena produção artesanal ou mercantil, às

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microempresas e as pequenas empresas locais, considerando sua contribuição para a


democratização de oportunidades econômicas, inclusive para grupos sociais carentes;

VIII - estimular o associativismo, o cooperativismo e as microempresas;

IX - estimular as compras públicas das empresas locais e na medida do possível


aquisição direta do produtor rural no que for possível e cabível.

X - estimular e incentivar os investimentos no turismo local. XI - estimular e incentivar as


agroindústrias.

XII - eliminar entraves burocráticos que possam limitar o exercício da atividade


econômica;

XIII - desenvolver ação direta ou reinvidicativa junto a outras esferas de governo, de


modo que sejam entre outros, efetivados:

a) assistência técnica;
b) crédito especializado ou subsidiado;
c) estímulos fiscais ou financeiros;
d) serviços de suporte informativo ou de mercado;

livre;
e) garantir transporte gratuito para os produtores que queiram participar da feira
f) garantir, fomentar e incentivar o cultivo de produtos orgânicos para serem adquiridos
para uso na merenda escolar e alimentação hospitalar;
g) Garantir o escoamento da produção, através da manutenção preventiva das vias de
rodagem, pontes e bueiros em condições de uso;

§ 1º O município, independente de autorização legislativa, providenciará, na medida do


possível, o encascalhamento dos pátios onde existam tanques de resfriamento de leite, pontos
finais de parada e manobra de ônibus escolares e pátio das escolas;

§ 2º Quando a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos estiver trabalhando na


manutenção das estradas vicinais, as máquinas poderão fazer à manutenção das vias de
acesso as propriedades até o limite máximo de 150 metros da via principal, independente de
autorização legislativa, exceto no ano que antecede eleições municipais.;

§ 3º Quando o município conseguir doação de material para ser efetuada a manutenção


das vias públicas, com cascalho, o executivo poderá compensar o doador com a manutenção
de suas vias de acesso a propriedade, além da execução de pequenas benfeitorias como
terreiro para secagem de café, limpeza de área para construção de casas, barracão e ou
curral.;

É de responsabilidade do Município, no campo de sua competência, a realização de


Art. 183.
investimentos para formar e manter a infra - estrutura básica, capaz de atrair, apoiar ou

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incentivar o desenvolvimento de atividade produtiva, seja diretamente ou mediante delegação


ao setor privado para esse fim. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. A atuação do Município dar-se-á, inclusive no meio rural, para a fixação
de contingentes populacionais, possibilitando-lhes acesso aos meios de produção e geração
de renda estabelecendo a necessária infra-estrutura.

Art. 184. A atuação do município na zona rural terá como principais objetivos:

(alteração dada pela emenda 03/2013)

I - oferecer meios para assegurar ao pequeno produtor e trabalhador rural condições de


trabalho e de mercado para os produtos, a rentabilidade dos empreendimentos e a melhoria
do padrão de vida da família rural;

II - garantir o escoamento da produção, sobretudo o abastecimento alimentar;

III - garantir a utilização racional dos recursos naturais.

Art. 185. Como principais instrumentos para o fomento da produção na zona rural, o Município
utilizará a assistência técnica, a extensão rural, o armazenamento, o transporte, o
associativismo e a divulgação das oportunidades de crédito e de incentivos oficiais. (alteração
dada pela emenda 03/2013)

Art. 186.O município, em caráter precário e por prazo limitado, permitirá às microempresas se
estabelecerem na residência de seus titulares, desde que não prejudiquem as normas
ambientais de segurança, de silêncio, de trânsito e de saúde pública, observada a legislação
Estadual. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 187. Os portadores de deficiência física e de limitação sensorial, assim como as pessoas
idosas, terão prioridade para exercer o comércio eventual ou ambulante. (alteração dada pela
emenda 03/2013)

Art. 188. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica


independentemente de autorização pelos Órgãos Públicos Municipais, salvo nos casos
previstos em lei. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Na aquisição de bens e serviços, Poder Público Municipal dará tratamento


preferencial, na forma da Lei, as empresas Brasileiras de capital Nacional, principalmente a de
pequeno porte e instaladas no território de Machadinho D`Oeste.

§ 2º A exploração direta da atividade econômica, pelo Município só será permitida em


caso de relevante interesse coletivo na forma da lei complementar, que especificará as
seguintes exigências para as empresas públicas sociedades de economia mista ou entidades
para criar ou manter:

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I - regime jurídico das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e


tributárias;

II - proibições de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado;

III - subordinação a uma Secretaria Municipal;

IV - adequação da atividade ao plano diretor, ao plano plurianual e as diretrizes


orçamentárias;

V - orçamento anual aprovado pela Câmara Municipal.

Art. 189.A prestação de serviços públicos, pelo Município, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, será regulada em lei complementar que assegurará: (alteração dada
pela emenda 03/2013)

I - a exigência de licitação em todos os casos;

II - definição do caráter especial dos contratos de concessão ou permissão, casos de


prorrogação, condições de caducidade, forma de fiscalização e rescisão;

III - os direitos dos usuários: IV - a política tarifária;

V - a obrigação de manter serviços de boa qualidade;

VI - mecanismos de fiscalização pela Comunidade e usuários.

Art. 190. O Município promoverá e incentivará o Turismo como fator de desenvolvimento


Social e Econômico. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. O Município incentivará terceiros ou diretamente a exploração do


potencial turístico da Cachoeira de São José e da localidade de Dois de Novembro.

Art. 191. O Município formulará programas de apoio e fomento as Empresas de pequeno


porte, micro-empresas e cooperativas de pequenos produtores rurais,

industriais, comerciais ou de serviços, incentivando o seu fortalecimento através da


simplificação das exigências legais, o tratamento fiscal diferenciado e de outros mecanismos
previstos em lei. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 192. Incumbe ao Município dar a mais ampla divulgação dos balanços, orçamentos,
contratos públicos e concursos. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla
divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de
diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório

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Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal e as versões


simplificadas desses documentos.

§ 2º A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular


e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos
planos, leis de diretrizes orçamentárias e orçamentos.

§ 3º As contas apresentadas pelo Prefeito ficarão disponíveis, durante todo o exercício,


no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para
consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.

§ 4º Qualquer pessoa física ou jurídica terá acesso a informações referentes a:

I - despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução


da despesa, no momento de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados
referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado,
à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento
licitatório realizado;

II - receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras,


inclusive referente a recursos extraordinários.

§ 5º O Município possibilitará a liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da


sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e
financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

§ 6º O Município adotará um sistema integrado de administração financeira e controle,


que atenderá ao padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo.

Parágrafo único. Até dezembro de 2013, a Prefeitura e a Câmara Municipal


obrigatoriamente colocarão no ar, sitio próprio de acesso livre à população, onde
disponibilizará de forma gratuita acesso as leis existentes, e do extrato simplificado de todas
as licitações e compras públicas, além das receitas e despesas diárias, contendo relação do
nome da empresa favorecida e da obra executada, além de publicar com antecedência mínima
de 07 dias úteis todos os editais de compras públicas,

disponibilizado em locais de fácil acesso à população, como bancos, cartórios, correios,


câmara de vereadores, associações e sindicatos.

Seção V
Da Política Urbana

Art. 193. A política urbana, a ser formulada no âmbito do processo de planejamento municipal,
terá por objetivo planejar o desenvolvimento das funções sociais da cidade e o bem-estar dos
seus habitantes, em consonância com as políticas sociais e econômicas do Município.

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(alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. As funções sociais da cidade dependem do acesso de todos os


cidadãos aos bens e aos serviços urbanos, assegurando-lhes condições de vida e moradia
compatíveis com o estágio de desenvolvimento do município.

Art. 194. O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico da política
urbana a ser formulada e executada pelo município, tendo por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais, assim como a garantia do bem estar social dos seus
habitantes, com o acesso de todos os cidadãos à moradia, transporte, água potável, esgotos
sanitários, drenagem, energia elétrica, coleta de lixo, educação, comunicação, saúde, creche,
segurança e área de lazer. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Esse plano fixará os critérios que assegurem a função social da propriedade, cujo
uso e ocupação deverão respeitar a legislação urbanística, a proteção do patrimônio
ambiental e natural.

§ 2º O plano diretor definirá as áreas especiais de interesse social, urbanístico ou


ambiental, para os quais será exigido aproveitamento adequado nos termos da Constituição
Federal.

§ 3º A propriedade urbana cumpre a função social quando atende às exigências


fundamentais de ordenação da cidade expressas no Plano Diretor.

Art. 195.Para assegurar as funções sociais da cidade, o Poder Executivo deverá utilizar os
instrumentos jurídicos, tributários, financeiros, de controle urbanístico, existentes e a
disposição do Município.

Art. 196.O Município promoverá, em consonância com a sua política urbana e respeitadas as
disposições do plano diretor, programas de habilitação popular destinado a melhorar as
condições de moradia da população carente. (alteração dada pela emenda

03/2013)

§ 1º A ação do Município deverá orientar-se para:

I - ampliar o acesso a loteamentos dotados de infra-estrutura básica e servidos por


transporte coletivo;

II - estimular e assistir tecnicamente, projetos comunitários e associativos de construção


de habitação e serviços.

III - urbanizar, regularizar e titular áreas ocupadas por população de baixa renda,
passíveis de urbanização;

§ 2º Na promoção de seus programas de habitação popular o Município deverá articular-

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se com órgãos estaduais, regionais e federais competentes e, quando couber, estimular a


iniciativa privada a contribuir para aumentar a oferta de moradias adequadas e compatíveis
com a capacidade econômica da população.

§ 3º Fica expressamente proibido a aprovação por parte do Legislativo e sanção do


Executivo, de novos loteamentos desprovidos de infraestrutura urbana, como asfalto, meio fio
e sarjeta, rede de água potável, drenagem pluvial, rede de energia elétrica e obrigatoriamente
praças e área de lazer dentro dos limites do loteamento.

Art. 197. É direito de todo cidadão o acesso aos serviços de saneamento básico, entendidos
fundamentalmente como de saúde pública, compreendendo abastecimento de água, serviço
de esgotos, coleta e depósito de lixo, drenagem urbana de águas pluviais e atividades de
fiscalização de qualidade de alimentos oferecidos ao consumo da população. (alteração dada
pela emenda 03/2013)

§ 1º Compete ao Município, por seu Executivo Municipal e mediante aprovação da


Câmara fixar diretrizes para a implementação de um sistema de saneamento básico segundo
as diretrizes estaduais e federais instituídas.

§ 2º O Município, em consonância com a sua política urbana e seu plano diretor,


promoverá programas de saneamento básico destinado a melhorar as condições sanitárias e
ambientais das áreas urbanas e os níveis de saúde da população.

§ 3º É facultado aos órgãos públicos prestadores dos serviços compreendidos no


saneamento básico, cobranças de taxas ou tarifas sem execução dos serviços na forma da lei,
desde que:

I - não impeçam o acesso universal aos serviços, respeitadas a incapacidade de


pagamento da parcela carente da população.

II - atendam as diretrizes de promoção da saúde pública.

Art. 198. Nos planos sob responsabilidade do poder público Municipal, devem constar metas
e dotações orçamentárias para a solução dos problemas decorrentes da falta de saneamento
básico. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. A ação do Município orientar-se-á para:

I - ampliar progressivamente a responsabilidade local pela prestação de serviços de


saneamento básico;

II - executar programas de educação sanitária e melhorar o nível de participação das


comunidades na solução dos seus problemas de saneamento básico;

O Município manterá permanente articulação com outros municípios de sua região e


Art. 199.
com o Estado, visando à racionalização da utilização dos recursos hídricos e das bacias

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hidrográficas, respeitadas as diretrizes estabelecidas pela União. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Art. 200.A propriedade urbana cumpre a função social quando atende às exigências
fundamentais de ordenação da cidade expressas no Plano Diretor. (alteração dada pela
emenda 03/2013)

Art. 201. O plano diretor é instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão


urbana que adotará o princípio da função social da propriedade e estimulará o
desenvolvimento urbanístico, com base nos artigos 182 e 183 da Constituição Federal e os
artigos 158 e 159 da Constituição do Estado de Rondônia e os seguintes: (alteração dada pela
emenda 03/2013)

I - imposto progressivo no tempo para imóveis urbanos desocupados;

II - regularização e titularização de imóveis urbanos;

III - criação de áreas especiais de interesse urbanístico social, ambiental e turístico.

§ 1º Ficam asseguradas as áreas onde já estão construídos os templos religiosos, às


respectivas entidades nelas existentes, podendo sofrer alterações caso não cumpram a
função social destinada ou sejam demasiadamente extensas e sem utilidade.

§ 2º O Plano Diretor disporá, entre outras matérias, sobre: I - normas relativas ao


desenvolvimento urbano;

II - política de formulação de planos setoriais;

III - proteção ambiental;

IV - critério de parcelamento, uso e ocupação do solo, e zoneamento, prevendo áreas


destinadas a moradias populares, com facilidade de acesso aos locais de trabalho, serviços e
lazer.

Art. 202.O controle do uso e ocupação do solo urbano implica, entre outras, nas seguintes
medidas: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - regulamentação do zoneamento;

II - especificação dos usos do solo, permitidos ou permissíveis em relação a cada área,


zona ou bairro da cidade;

III - aprovação ou restrição de loteamentos;

IV - controle das construções urbanas;

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V - proteção da estética da cidade;

VI - preservação das paisagens, dos monumentos, da história da cultura da cidade;

VII - controle da poluição.

§ 1º Para a elaboração das partes que compõem o Plano Diretor, em especial as


relativas à delimitação das zonas - urbana e agrícola, sistema viário, zoneamento,
loteamentos, preservação, renovação urbana, equipamentos, deverão, obrigatoriamente, ser
levadas em consideração, entre outras, as seguintes diretrizes:

I - o planejamento global do Município, com vistas:

a) à integração cidade ao campo, direcionando-se as diversas áreas e regiões, segundo


critérios recomendáveis de ocupação, e na medida do possível, a sua vocação natural,
impondo-se restrições de uso e coibindo-se o adensamento, na faixa do território municipal ao
longo das divisas com os demais Municípios, destinando-a a produção agrícola e demais
atividades compatíveis, de forma a constituir um cinturão verde à sua volta;
b) à sua integração à região, em especial, relativamente às funções de interesse comum,
para facilitar a integração da organização, do planejamento e da execução dessas funções,
mediante convênios, nos quais se procurará estipular os usos e atividades recomendáveis
para as diversas regiões, para evitar ocupação e adensamento desordenado.

II - a preservação do meio ambiente, em especial:

a) pela projeção recomenda das novas ligações viárias;


b) pela liberação e implantação ordenada de novos loteamentos, de conjuntos
habitacionais e assentamentos populares;
c) pela exploração controlada das atividades econômicas que agridam o meio ambiente,
impondo - se a obrigação da recomposição ou recuperação das áreas atingidas, ou ainda o
seu adequado aproveitamento alternativo.

III - a economia de custos, a funcionalidade e a comodidade urbanas, em especial, pelo


planejamento e regulamentação de:

a) sistemas viários ou vias novas em determinadas regiões, com liberação concomitante


de loteamentos, com projeção coincidente de vias e com a cobrança obrigatória da
contribuição de melhoria;
b) loteamentos com a implantação de infraestrutura recomendável a cada região e tipo de
loteamento;
c) conjuntos habitacionais, com a implantação de infraestrutura e equipamentos urbanos
e comunitários, a cargo dos responsáveis;
d) condomínios, com limitação de sua dimensão em até um quarteirão, entendido este
como a área compreendida dentro dos segmentos de 4 quadras, ressalvados os casos
indicados em lei, no interesse da preservação ambiental.

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IV - a aplicação, conforme o caso, entre outros, na forma da lei, dos seguintes institutos e
instrumentos jurídicos:

a) contribuição de melhoria;
b) desapropriação para reurbanização;
c) ressarcimento nas desapropriações;
d) ressarcimento aos proprietários de imóveis tombados e aos que sofrerem limitação em
razão do tombamento, ou aos que cederem aos Municípios imóveis sob preservação.

V - a regularização fundiária, mediante estabelecimento de normas especiais de


urbanização.

§ 3º O Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado definirá o sistema, diretrizes e bases


do planejamento municipal equilibrado, harmonizando-o com o planejamento estadual e
nacional.

§ 4º A promulgação do Plano Diretor se fará por lei municipal específica, aprovada por
dois terços dos votos dos membros da Câmara Municipal, em duas votações, intervaladas de
10 (dez) dias.

Art. 203. A política de desenvolvimento urbano visa a assegurar, entre outros, os seguintes
objetivos: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - a urbanização e regularização de loteamentos;

II - a preservação, a proteção e a recuperação do meio ambiente e da cultura;

III - a criação e a manutenção de parques de interesse urbanístico, social, ambiental,


turístico e de utilização pública;

IV - a utilização racional do território e dos recursos naturais, mediante controle da


implantação e funcionamento de atividades industriais, comerciais, residenciais e viárias.

Art. 204. As terras públicas não utilizadas ou subtilizadas e as discriminadas serão


prioritariamente destinadas a assentamentos da população de baixa renda como também para
hortas comunitárias respeitando as normas estabelecidas pelo Conselho Municipal de Meio
Ambiente. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. É facultado ao Município, mediante lei específica para área incluída no
Plano Diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado,
subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena de,
sucessivamente:

I - parcelamento ou edificação compulsória;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

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III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública, de

emissão previamente aprovada pela Câmara Municipal, com prazo de resgate de 10


(dez) anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização
e os juros legais.

Art. 205. É obrigação do Município manter atualizado os cadastros imobiliários de terras


públicas. (alteração dada pela emenda 03/2013)

O Município deverá organizar sua administração e exercer suas atividades dentro de


Art. 206.
um processo de planejamento permanente. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º O planejamento municipal será realizado na forma da lei, por entidade municipal,


que sistematizará as informações básicas, coordenará os estudos, elaborará os planos e
projetos relativos ao Plano Diretor e supervisionará a sua implantação.

§ 2º O Município, por iniciativa própria, ou com a colaboração do Estado, providenciará o


estabelecimento de um sistema estatístico, cartográfico e de geologia, que servirá como base
para o planejamento.

Art. 207. Nas áreas públicas onde já existam construções e moradias é obrigação do
Município cadastrar e cobrar os impostos conforme a lei. (alteração dada pela emenda

03/2013)

Nenhuma área pertencente ao Município inclusive de loteamentos poderá ser doada


Art. 208.
ou conveniada sem aprovação da Câmara Municipal. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. É de iniciativa exclusiva do Poder Executivo os projetos de doações


referidas neste artigo.

Art. 209.O Poder Público Municipal dará apoio a criação de cooperativas e outras formas de
organizações que tenham por objetivos a realização de programas de habitação popular,
colaborando na assistência técnica financeira, necessária ao desenvolvimento dos programas
de construções e reformas de casas populares. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 210.Lei específica definirá sobre a isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)
e da cobrança de taxa para expedição de alvará de construção, aos proprietários ou
detentores de um único imóvel urbano com área a ser definida pela Lei, e cuja situação
econômica, do proprietário, não lhes permita arcar com o pagamento. (alteração dada pela
emenda 03/2013)

§ 1º O imóvel a que se refere o caput não poderá estar localizado em áreas nobres.

§ 2º As áreas nobres de que tratam o § 1º deste artigo serão determinadas pelo

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Município através do setor de cadastro imobiliário referendadas no Código de Urbanismo do


Município.

§ 3º Os interessados solicitarão a isenção ao Município que após análise técnica


expedirá ou não a isenção.

Art. 211. Será criado um Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, com representação
de órgãos públicos municipais, entidades profissionais e de moradores, objetivando definir
diretrizes e normas, planos e programas submetidos à Câmara Municipal, além de
acompanhar e avaliar as ações do poder público, na forma da Lei. (alteração dada pela
emenda 03/2013)

Art. 212. Aquele que possuir como sua, área urbana de até 250 m² (duzentos e cinqüenta
metros quadrados), por 5 (cinco) anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para
sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de
outro imóvel urbano ou rural. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 213. A partir da aprovação desta lei, fica proibida a instalação de condomínio fechado de
qualquer tipo que impeça o crescimento natural da cidade e a interrupção na continuidade de
vias de acesso ao público. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Todos os loteamentos do Município são obrigados a citarem na planta original 15%


(quinze por cento) da área loteada, para conservação da área verde, e obrigatoriamente todos
os loteamentos particulares ou públicos deverão reservar espaço para construção de praça
pública e área de lazer aos moradores.

§ 2º Fica a Câmara Municipal responsável pelos nomes das ruas e travessas dos
referidos loteamentos.

§ 3º As áreas pertencentes ao Município destinadas a loteamentos populares só poderão


ser liberadas com a prévia aprovação da Câmara Municipal, que deverá ser posteriormente
comunicada sobre a qualificação dos favorecidos.

§ 4º O Município incentivará a criação aprovação e venda de condomínios fechados de


uso exclusivo, em áreas afastadas do núcleo urbano, com vistas a desafogar o centro urbano
e melhorar a qualidade de vida e crescimento da cidade para locais antes subutilizados.

Seção VI
Da Política Ambiental

Art. 214. Será assegurada a participação de entidades representativas da comunidade no


planejamento e fiscalização de proteção ambiental, garantindo o amplo acesso dos
interessados às informações sobre as fontes de poluição e degradação ambiental. (alteração
dada pela emenda 03/2013)

Art. 215.

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Art. 215.Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. (alteração dada pela
emenda 03/2013)

§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incube ao Município:

a) Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico


das espécies e ecossistemas;
b) definir, os espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos,
sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedadas qualquer
utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção.
c) Exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade, potencialmente causadora
de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental a que se
dará publicidade;
d) Controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e
substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
e) Promover a educação ambiental na sua rede de ensino e a conscientização da
comunidade para a preservação do meio ambiente;
f) Proteger a fauna e a flora, vedados na forma da lei, as práticas, que coloquem em risco
sua função ecológica, provoque a extinção de espécies ou submetam animais a crueldade.

§ 2º O leito dos rios, os costões e a mata nativa do território municipal ficam sob a
proteção do Município e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições

que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos
naturais.

§ 3º Aquele que explorar recursos minerais, inclusive extração de areia cascalho ou


pedreiras, fica obrigada a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução
técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

§ 4º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os


infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções administrativas e penas independentemente
da obrigação de reparar os danos causados.

Parágrafo único. O proprietário que ceder gratuitamente material mineral ao poder


público, fica isento das responsabilidades de recuperação do meio-ambiente, cabendo este ao
município que deu causa ao dano.

Art. 216. As licenças de parcelamento, loteamento e localização exigir-se-á o cumprimento da


legislação Estadual e Federal de proteção ambiental. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 217.A cachoeira São José e toda dimensão do Rio Machado, entre Tabajara e o Porto
Dois de Novembro, são consideradas áreas de lazer públicas, sendo vedada a cessão dos
espaços de até 200 metros do leito do rio para atividades particulares e que impeçam o livre

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trânsito dos cidadãos. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 218. É dever do Município, preservar floresta, fauna, flora e recursos naturais.

(alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Cabe ao Município, suplementarmente, estabelecer critérios e programas de


preservação da floresta, fauna, flora e recursos naturais, bem como estabelecer programas de
combate a poluição já existente.

§ 2º Não será permitido à atividade predatória em áreas do Município.

§ 3º É obrigatória a recuperação da vegetação nativa e recomposição da fauna nas áreas


protegidas por lei, que deverão seguir as normativas do código florestal brasileiro.

Art. 219. A vegetação das unidades de conservação do Município não poderá ser desmatada
e as demais propriedades deverão obedecer ao disposto no Código florestal brasileiro.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º são áreas de preservação permanente as áreas cobertas por florestas tropicais, pela
floresta fluvial amazônica e pela floresta ombrófila densa, além de outras mencionadas na
legislação pertinente e no plano diretor do Município.

§ 2º as áreas que abriguem exemplares raros da fauna, da flora e de espécies


ameaçadas de extinção, bem como aquelas que sirvam como local de pouso ou reprodução
de espécies migratórias, são consideradas áreas de preservação permanente;

§ 3º não será permitido canalizar esgotos para dentro dos rios, lagos e lagoas;

§ 4º os rios nascentes de água potável que servem para o abastecimento da população,


passam a ser considerados patrimônio público municipal.

Art. 220. O Município obriga-se através de seus órgãos da administração direta e indireta,
além do já estabelecido nas Constituições Federal e Estadual a: (alteração dada pela emenda
03/2013)

I - elaborar programas de apoio à atividade agrária garantindo por meio da preservação


da vegetação, que a população dedicada a esta atividade não sofra interrupção à sua
subsistência;

II - promover meios necessários para evitar a agricultura e pecuária predatória;

III - promover conscientização pública para defesa do meio ambiente e estabelecer um


programa sistemático de educação sanitária e ambiental em todos os níveis de ensino e nos
meios de comunicação de massa;

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IV - estimular e promover o reflorestamento ecológico em áreas degradadas, objetivando


especialmente a proteção da floresta fluvial amazônica nas encostas e das matas ciliares,
bem como a fixação de índice mínimo de cobertura vegetal;

V - estimular e promover na forma da lei a arborização urbana, utilizando-se,


preferencialmente, de essências nativas, regionais e espécies frutíferas;

VI - controlar e fiscalizar a produção, a estocagem, o transporte, a comercialização e a


utilização de técnicas, métodos, substâncias e instalações que comportem riscos, incluindo
materiais geneticamente alteráveis pela ação humana, e fontes de radioatividade;

VII - promover medidas judiciais e administrativas, responsabilizando os causadores de


poluição ou de degradação ambiental, podendo, punir ou fechar a instituição responsável por
danos ao meio ambiente;

VIII - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e


exploração dos recursos hídricos e minerais em seu território;

IX - estabelecer uma política municipal do meio ambiente, objetivando a preservação e o


manejo dos recursos naturais, de acordo com o interesse social;

X - exigir a realização de estudo prévia de impacto ambiental para construção, instalação,


reforma, recuperação, ampliação e operação de atividades ou obras potencialmente
causadoras de degradação do meio ambiente, do qual se dará publicidade;

XI - proteger o patrimônio cultural, artístico, histórico, estético, paisagístico, faunístico,


turístico, ecológico e científico, provendo a sua utilização em condições que assegurem a sua
conservação;

XII - definir parâmetros para o uso do solo;

XIII - incentivar as atividades de conservação ambiental através da criação das unidades


de conservação;

XIV - estabelecer a obrigatoriedade de reposição da flora nativa, quando necessária à


preservação ecológica.

§ 1º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da
lei.

§ 2º As condutas e atividades lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores às


sanções administrativas, estabelecidas em lei, e com multas diárias e progressivas no caso de
continuidade da infração ou reincidência, incluída a redução do nível de atividade e a
interdição, independente da obrigação de os infratores restaurarem os danos causados e sem
prejuízo da sanção penal cabível.

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§ 3º Os recursos oriundos de multas administrativas municipais por atos lesivos ao meio


ambiente e das taxas incidentes sobre a utilização de recursos ambientais, serão destinados a
um fundo gerido pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente, na forma da lei.

§ 4º O Relatório de Impacto Ambiental poderá sofrer questionamento por qualquer


pessoa, devendo o Poder Público Municipal sempre decidir pelo interesse da preservação
ambiental no confronto com outros aspectos, compreendido o econômico.

§ 5º Fica expressamente proibido a instalação de laticínios, silos, máquinas de


beneficiamento de cereais, secadores, indústrias poluentes e que emitam barulho excessivo,
dentro dos limites da área urbana e de expansão urbana delimitada pelo Plano Diretor
Municipal;.

Parágrafo único. As empresas já instaladas e em funcionamento deverão se adequar as


normas ambientais vigentes, estando proibidas de realizarem aumento na capacidade
instalada ou novas construções que visem aumentar a área construída existente sem devida
autorização Executiva municipal.

Art. 221. Os esgotos provenientes de residências, casas comerciais, sanitários públicos e


outros, terão de ser receptados por fossas sépticas. (alteração dada pela emenda

03/2013)

Art. 222. O Município manterá o Conselho Municipal de Meio Ambiente, composto de


representantes da comunidade, Associações, entidades ambientalistas, Câmara e Prefeitura
Municipal que deverá: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - formular política municipal de Meio Ambiente;

II - analisar, aprovar ou vetar qualquer projeto público ou privado que implique em


impacto ambiental irreversível ou danoso ao meio ambiente e a sociedade;

III - solicitar votação do Conselho Municipal de Meio Ambiente para julgamento de


projetos a que se refere o inciso II deste artigo. O Conselho Municipal de Meio Ambiente
promoverá audiências públicas obrigatórias em que se ouvirá as entidades interessadas,
especialmente, os representantes da população atingida.

Parágrafo único. A população atingida gravemente por impacto ambiental dos projetos
referidos no Inciso II, deverá ser consultada obrigatoriamente através de plebiscito.

Art. 223.O Município poderá interditar a passagem ou estacionamento de veículos portadores


de cargas perigosas e ou radioativa nas áreas habitadas. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Art. 224. As empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público deverão atender

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rigorosamente aos dispositivos de proteção ambiental em vigor, não sendo permitida a


renovação da permissão ou concessão nos casos de reincidência de infrações intencionais.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 225. São vedados no território do Município: (alteração dada pela emenda

03/2013)

I - a localização em zona urbana, de atividades industriais que causem poluição de


qualquer espécie e produza danos à saúde pública e ao Meio Ambiente;

II - o lançamento de resíduos e dejetos poluentes de qualquer natureza, provenientes de


hospitais, indústrias e residências, sem o devido tratamento nos cursos e mananciais de água;

III - o desmatamento nas áreas adjacentes às nascentes, rios e mananciais de água;

IV - a instalação de aterros sanitários e depósitos de lixo a menos de cinco

quilômetros do perímetro urbano.

Subseção I
Do Transporte Coletivo

Art. 226. O sistema de transporte coletivo é um serviço público essencial a que todo o cidadão
tem direito. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 227. Ao Poder Público Municipal compete à prestação do serviço de transporte coletivo à
sua população urbana e rural, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão,
observadas e obedecidas as disposições do art. 175 e incisos da Constituição Federal vigente.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º A permissão ou concessão para a exploração do serviço não poderá ser em caráter


de exclusividade.

§ 2º Os planos de transportes devem priorizar o atendimento a população de baixa renda.

§ 3º A fixação de tarifas deverá contemplar a remuneração dos custos operacionais e do


investimento, compreendendo a qualidade dos serviços e o poder aquisitivo da população.

§ 4º A lei estabelecerá os casos de isenção de tarifas, padrão de segurança e


manutenção, horário, itinerários e normas de proteção ambiental, além das formas de
cumprimento de exigências constantes do plano diretor e de participação popular.

Art. 228. O Município deverá ao permitir ou conceder o serviço de transporte coletivo urbano
e/ou rural regulamentar, por linha ou itinerário, o número de ônibus disponível diariamente,

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com os seus respectivos intervalos de tempo. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. O concedente deverá dispor de um quadro de itinerários de transporte


coletivo urbano e rural, sempre atualizado para efeito de sua fiscalização e o concessionário
deverá fixar no interior dos seus veículos, o mesmo quadro, de acordo com os seus itinerários,
para acompanhamento e fiscalização do usuário.

Art. 229. O Município em convênio com o Estado, promoverá programas de educação para o
trânsito.

Art. 230.Compete ao Município a fiscalização dos serviços de transporte coletivo na órbita da


sua jurisdição, consistente na exigência da sua prestação em caráter geral, permanente,
regular, eficiente e com tarifas módicas. (alteração dada pela emenda 03/2013)

§ 1º Como fiscalizador dos serviços de transporte coletivo, a Administração Pública está


investida dos poderes necessários para verificar a administração, a contabilidade, recursos
técnicos, econômicos e financeiros, principalmente para conhecer a rentabilidade do serviço,
fixar as tarifas justas e punir as infrações regulamentares e contratuais.

§ 2º Poderá, ainda, a Administração Pública intervir, quando o serviço estiver sendo


prestado deficientemente aos usuários ou, quando ocorrer paralisação indevidamente.

Art. 231. A Administração Pública deverá dispor de lei complementar reguladora das
atividades do transporte coletivo no Município, observadas as disposições constitucionais
pertinentes e a presente Lei Orgânica. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Parágrafo único. Ficam os transportes coletivos do Município obrigados a transportarem


gratuitamente, idosos com mais de 65 (sessenta e cinco) anos, soldados fardados, crianças
até 3 (três) anos de idade, funcionários da Empresa, carteiros e policiais civis devidamente
identificados.

Art. 232.Cumprirá ao Município, o dever da construção, preservação e conservação de vias


de acesso e estradas às comunidades urbana e rural, para o perfeito atendimento do serviço
de transporte coletivo, podendo os seus Concessionários recusarem a prestação desse
serviço, quando tais vias não oferecerem, comprovadamente, as mínimas condições de
trânsito, evitando riscos de acidentes para os usuários e prejuízos para as empresas
concessionárias, decorrentes do uso de seus veículos, estando, nesses casos, isentos de
qualquer punição regulamentar, nem contratual. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Seção VII
Da Política de Desenvolvimento Agropecuário

Art. 233.A política de desenvolvimento agropecuária será planejada e executada seguindo o


zoneamento socioeconômico e ecológico do Estado, com a participação direta do setor
produtivo. (alteração dada pela emenda 03/2013)

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Parágrafo único. Considera-se setor produtivo, para os fins deste artigo, os agricultores,
empresários, empregados rurais e instituições públicas e particulares ligadas ás questões
técnicas, sociais e econômicas do setor primário.

Art. 234. A política de desenvolvimento agropecuário visará: (alteração dada pela emenda
03/2013)

a) ao fortalecimento econômico e social do produtor;


b) à estabilidade da família e sua fixação ä terra.

rural;
c) à extinção gradual das diferenças socioeconômicas entre a população urbana e
d) ao melhoramento genético do rebanho leiteiro de Machadinho do Oeste;
e) ao incentivo à recuperação das propriedades degradadas, assim como subsidiar a
correção do solo do Programa Agricultura Familiar;
f) ao Incentivo e aos investimentos na produção de pescados utilizando o potencial
hídrico das propriedades;
g) a maximizar as compras públicas de alimentos in natura produzido nas pequenas e
médias propriedades;
h) ao incentivo à produção orgânica de frutas e hortaliças para uso na merenda escolar e
alimentação hospitalar.

Art. Serão elaborados planos anuais e plurianuais sobre o desenvolvimento


235.
agropecuário considerando: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - Melhorias nas condições sociais e assistenciais no campo;

rural;

II - Equiparação gradual dos benefícios e condições entre a população urbana e

III - Assistência técnica e extensão rural ao pequeno e médio produtor e suas


organizações, considerando:

a) o interesse e a necessidade da população rural;


b) alternativas tecnológicas;
c) formação de receita líquida;
d) assessoramento e aperfeiçoamento as organizações de produção, armazenagem,
industrialização e comercialização da produção agropecuária;
e) relação comercial direta entre produtores e consumidores;
f) a continuidade integral da propriedade e a sua utilização;

IV - abastecimento do mercado interno e geração de excedentes;

V - manutenção da merenda escolar;

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VI - treinamento e profissionalização;

VII - incremento e propaganda das culturas regionais;

VIII - enriquecimento e aproveitamento de áreas ociosas ou abandonadas;

IX - combate ao desmatamento inútil;

X - conservação do ecossistema;

XI - combate e proibição do uso do fogo nas propriedades, exceto o fogo controlado para
queima de madeiras remanescentes de derrubadas antigas, nas áreas de pastagens
degradadas a serem utilizadas na consorciação agricultura pecuárias;

Art. 236. A Assistência Técnica e Extensão Rural oficial do Município será mantida com
recurso orçamentário do município de forma complementar ao recurso Estadual e Federal.
(alteração dada pela emenda 03/2013)

CAPÍTULO IX
Disposições Gerais DOS CONSELHOS Seção I

Art. 237.Além dos conselhos já previstos nesta lei poderão ser criados por lei complementar,
os conselhos de: (alteração dada pela emenda 03/2013)

I - defesa social;

II - defesa do direito da mulher;

III - de fiscalização popular;

IV - de defesa ambiental;

V - de defesa e amparo ao idoso;

Parágrafo único. A Lei disporá sobre as atribuições, organização e forma de


funcionamento dos conselhos municipais.

TÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 238. A remuneração dos servidores municipais será obrigatoriamente paga até o 5º
(quinto) dia útil do mês subseqüente ao mês trabalhado. (alteração dada pela emenda

03/2013)

Art. 239.

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Art. 239. Fica a Serraria Municipal isenta de recolhimento de qualquer tributo ou taxa
municipal, por trabalhar unicamente com madeiras doadas ou cedidas por seus municípios,
para a confecção de escolas, postos de saúde e cadeiras escolares. (alteração dada pela
emenda 03/2013)

Art. 240. O Município mandará imprimir em gráfica 200 (duzentas) cópias desta Lei Orgânica
para a distribuição nas escolas e entidades representativas da comunidade, gratuitamente, de
modo que se faça a mais ampla divulgação do seu conteúdo. (alteração dada pela emenda
03/2013)

Art. 241. O município garantirá assistência na área rural aos alunos que estiverem cursando o
primeiro grau pelo ensino supletivo, quando nas localidades formarem grupos de no mínimo
10 (dez) alunos, conforme definição em lei. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 242. Fica garantido a não transferência de funcionários treinados em determinadas


funções para outras atividades incompatíveis, salvo por livre e espontânea vontade, ou por
interesse do serviço público. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 243. Lei complementar definirá a extensão das áreas das escolas da área rural bem como
sua legalização. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 244.Lei Municipal definirá a forma da comercialização e transporte de produtos brutos


produzidos no município. (alteração dada pela emenda 03/2013)

Art. 245. O Executivo ao seu critério ativará os postos fiscais das linhas divisórias do
Município.

Câmara Municipal de Machadinho D`Oeste, Rondônia, ao Trigésimo Primeiro dia do mês de


agosto de dois mil e quinze.

COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO ESPECIAL CONSTITUINTE:

Geraldo Procópio - Presidente

Osmando Vieira da Costa - Vice-Presidente

Elemar Milton Schmitz - 1º Secretário

Daniel Pessoa Filho - Relator

Maria José Costa da Silva - 2º Secretaria

José Erivaldo de Oliveira - Sub-Relator

José Benedito Viana - Membro

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Arlindo Santana - Membro

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