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LEI ORGÂNICA
Nós, representantes do povo de NOVA SANTA RITA, com os poderes outorgados pela
Constituição da República Federativa do Brasil e do Estado do Rio Grande do Sul, com o
pensamento voltado para a construção de uma sociedade fundada nos princípios da soberania
popular, da liberdade, da ética, do pleno exercício da cidadania, e que o trabalho seja fonte de
definição das relações sociais e econômicas e a prática democrática seja constante e efetiva,
promulgamos, sob a proteção de Deus, esta Lei Orgânica Municipal.
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O Município de Nova Santa Rita, parte integrante da República Federativa do Brasil e
do Estado do Rio Grande do Sul, organiza-se autônomo - na sua política administrativa e
financeira em tudo que respeita a seu peculiar interesse, regendo-se por esta Lei Orgânica e
demais Leis que adotar, respeitados os princípios estabelecidos nas Constituições Federal e
Estadual.
Parágrafo único. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com igual valor para todos e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
Art. 4º É mantido o atual território do Município, cujos limites são: ao Norte com Capela de
Santana e Portão; ao Leste com Sapucaia do Sul, Esteio e Canoas; ao Sul com Porto Alegre e
Triunfo e a Oeste com Triunfo e Montenegro. Sua extensão territorial é de 217,46 km.
I - pela eleição direta dos Vereadores, que compõem o Poder Legislativo Municipal;
Art. 7º
CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
Seção I
Da Competência Privativa
II - decretar suas leis, expedir decretos e atos relativos aos assuntos de seu peculiar
interesse;
III - administrar seus bens, adquiri-Ios e aliená-los, aceitar doações, legados e heranças
e dispor de sua aplicação;
IV - desapropriar por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, nos casos
previstos em lei;
XVII - disciplinar a limpeza dos logradouros públicos, a remoção do lixo e dispor sobre a
prevenção de incêndio;
móveis em geral, no caso de transgressão de leis e demais atos municipais, bem como sobre
a forma e condições de venda das coisas e bens apreendidos;
XXV - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar as rendas
municipais, sem prejuízo da obrigatoriedade da prestação de contas e da publicação de
balancetes, nos prazos fixados em lei;
XXVII - instituir e impor multas por infração de suas leis, decretos e regulamentos,
através de sistema integrado e único de fiscalização;
XXXI - remeter ao Legislativo no prazo de dez (10) dias, após sua publicação, cópia dos
Decretos e regulamentações.
Seção II
Da Competência Comum
III - prestar assistência nas emergências médico-hospitalares de pronto socorro, por seus
próprios serviços ou mediante convênio com instituições especializadas;
VI - proteger a juventude contra a exploração, bem como contra os fatores que possam
conduzi-Ia ao abandono físico, moral e intelectual;
IX - garantir a proteção ao meio ambiente, combatendo a poluição nas suas formas mais
diversas;
XVIII - celebrar convênios com a União, o Estado e Municípios, para execução de suas
leis, serviços, decisões e de encargos análogos dessas esferas;
§ 2º Pode, ainda, o Município, por meio de convênio ou consórcio com outros municípios,
criar entidades intermunicipais para realização de obras, atividades ou serviços específicos de
interesse comum, devendo os mesmos ser aprovados por leis dos municípios que deles
participem.
XXIV - estimular o melhor aproveitamento da terra, bem como a defesa contra as formas
de exaustão do solo;
CAPÍTULO III
DAS PROIBIÇÕES
IV - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea "b".
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Disposições Gerais
§ 1º A eleição dos Vereadores, para o mandato de quatro (4) anos, realizar-se-á em pleito
direto, na mesma data estabelecida para a eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito.
Parágrafo único. Durante o ano legislativo, a Câmara reúne-se uma vez por semana, às
terças-feiras, e só será transferida a reunião para o primeiro dia anterior ou subseqüente
quando recair em feriado.
Art. 13 No primeiro ano de cada legislatura, cuja duração coincide com a do mandato dos
vereadores, a Câmara reunir-se-á no dia 1º de janeiro para dar posse aos Vereadores,
Prefeito e Vice-Prefeito, bem como eleger sua Mesa, a Comissão Representativa e as
Comissões Permanentes, entrando, após, em recesso.
Parágrafo único. Será de 1 (um) ano o mandato da Mesa, permitida uma reeleição para o
mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente, sendo a eleição realizada na última
reunião da respectiva sessão legislativa ordinária, exceto a última da legislatura, ficando a
nova mesa automaticamente empossada em 1º de janeiro do ano seguinte.
Art. 16A Câmara funciona com a presença de pelo menos um terço de seus membros, no
expediente; e com a presença da maioria absoluta de seus membros na ordem do dia, salvo
quando será exigido o quorum mínimo de dois terços.
a) quando há empate;
b) quando a matéria exige presença de dois terços;
c) nas votações secretas;
d) na eleição da Mesa.
§ 2º Dependerá do voto favorável de, no mínimo, dois terços dos membros da Câmara a
autorização para:
Art. 19 É mantida a Tribuna Livre no espaço das reuniões ordinárias, conforme disposto
no Regimento Interno da Câmara de Vereadores.
Seção II
Das Atribuições da Câmara Municipal
III - votar:
a) o Plano Plurianual;
b) as Diretrizes Orçamentárias;
c) as Metas Prioritárias;
d) o Plano de Auxílios e Subvenções;
e) a criação e extinção de cargos e funções do Município, bem como fixar e alterar a
remuneração e outras vantagens pecuniárias;
f) alteração, reforma ou extinção de órgãos públicos do Município;
V - votar leis que disponham sobre a alienação e aquisição de bens móveis e imóveis;
XII - cancelar, nos termos da lei, a dívida ativa do Município quando o interesse público o
exigir;
Parágrafo único. Quando a escolha incidir sobre nomes de pessoas, somente será
admitida após um ano de seu falecimento.
I - eleger sua Mesa, elaborar seu Regimento Interno e dispor sobre sua organização e
polícia;
II - propor a criação e a extinção dos cargos de seu quadro de pessoal e serviços, dispor
sobre o provimento dos mesmos, bem como fixar e alterar-lhes a remuneração e outras
vantagens;
conceder-lhes licença para afastarem-se do município por mais de quinze (15) dias.
Art. 22As matérias de competência da Câmara serão objeto de Decreto Legislativo, salvo as
que regularem matéria de sua economia interna, que serão objeto de Resolução, ambas
promulgadas pelo Presidente e referendadas pelo Secretário.
Art. 23 Anualmente, dentro de sessenta (60) dias do início da sessão legislativa, a Câmara
receberá, em sessão especial, o Prefeito, que informará, através de relatório, o estado em que
se encontram os assuntos municipais e apresentará seu programa anual de governo.
Seção III
Dos Vereadores
Art. 26 Os vereadores, eleitos na forma da Lei, gozam das garantias que a mesma lhes
assegura, em função das opiniões, palavras e votos proferidos no exercício do mandato.
§ 1º O servidor público que for eleito Vereador não poderá ser transferido durante o prazo
do mandato, fazendo jus à remuneração de seu cargo sempre que houver compatibilidade de
horários e, não havendo, terá que optar por uma das remunerações.
I - nacionalidade brasileira;
IV - a filiação partidária;
Art. 29 Os vereadores têm livre acesso aos órgãos da administração direta e indireta do
Município, mesmo sem prévio aviso, sendo-lhes devidas todas as informações necessárias.
III - para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que o afastamento não
ultrapasse centro e vinte (120) dias por sessão legislativa.
§ 1º No caso dos incisos I e III não poderá o Vereador reassumir antes que se tenha
escoado o prazo de sua licença.
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo
quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam
demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;
II - desde a posse:
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões
ordinárias da Câmara, salvo licença ou missão por esta autorizada;
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara
Municipal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou
de partido político representado no Legislativo, assegurada ampla defesa.
§ 3º Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa,
de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político
representado no Legislativo, assegurada ampla defesa.
Art. 34 O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal não perde o mandato, devendo
solicitar licença do exercício da vereança.
Art. 35 No caso do artigo anterior e nos de licença, legítimo impedimento e vaga por morte ou
renúncia, o Vereador é substituído pelo suplente, convocado nos termos da Lei.
Parágrafo único. O suplente convocado deverá tomar posse no prazo de quinze (15) dias,
contados da data da convocação, salvo justo motivo aceito pela Câmara, quando se
prorrogará o prazo.
Art. 37 O servidor público eleito vereador deve optar entre a remuneração do respectivo
cargo e a da Vereança, se não houver compatibilidade de horários.
Seção IV
Das Atribuições da Mesa
Art. 38 As reuniões e administração da Casa serão dirigidas por uma Mesa eleita
anualmente, cargo por cargo, pela maioria absoluta dos Vereadores.
§ 1º A Mesa será eleita na sessão de posse, presidida pelo Vereador mais votado dentre
os presentes, e sua renovação se dará no primeiro dia da sessão legislativa sob a direção do
Presidente em fim de mandato e sua posse será sempre imediata.
I - propor projetos que criem, modifiquem ou extingam cargos ou funções dos serviços da
Câmara de Vereadores e fixem os respectivos vencimentos, bem como organizar seus
serviços administrativos, observados os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes
Orçamentárias;
Seção V
Do Presidente da Câmara
VII - apresentar ao Plenário, até o dia dez (10) de cada mês, o balancete relativo às
verbas recebidas e às despesas do mês anterior;
VIII - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar a força necessária para
esse fim.
pagamento das despesas e pela guarda das parcelas mensais correspondentes ao duodécimo
das dotações orçamentárias do Poder Legislativo.
Seção VI
Das Comissões
Art. 42Poderão ser criadas, mediante requerimento de um terço dos membros da Casa,
Comissões Parlamentares de Inquérito, para a apuração de fato determinado e por prazo
certo.
Seção VII
Do Processo Legislativo
Subseção I
Das Disposições Gerais
II - leis complementares;
IV - decretos legislativos;
V - resoluções.
Art. 45 Outras proposições, estarão previstas no Regimento Interno da Câmara , que poderão,
ou não, ser objeto de deliberação do Plenário.
Subseção II
Das Emendas à Lei Orgânica
I - de Vereadores;
II - do Prefeito Municipal.
§ 1º No caso do inciso I, a proposta deverá ser subscrita por, no mínimo, 1/3 dos
membros da Câmara Municipal de Vereadores.
§ 2º Em qualquer dos casos do presente artigo, a proposta será votada em dois turnos,
com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada se obtiver, em ambas as votações, dois
terços dos votos dos membros da Câmara Municipal.
§ 3º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara, com o respectivo
número de ordem.
§ 4º O prazo desse artigo e seus parágrafos não corre no período de recesso da Câmara.
Subseção III
Das Leis
Art. 47A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou
Comissão da Câmara, ao Prefeito e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Lei
Orgânica.
Art. 48O projeto de lei que implique em despesa deverá ser acompanhado de indicação das
fontes de recursos.
Art. 50 A Casa Legislativa, após a conclusão da votação enviará o projeto de lei ao Prefeito,
que, aquiescendo, o sancionará.
§ 4º O veto será apreciado em sessão da Câmara, dentro de trinta (30) dias a contar de
seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores, em
escrutínio secreto.
§ 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Prefeito
Municipal.
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito (48) horas pelo Prefeito, nos
casos dos § 3º e § 5º, o Presidente da Câmara a promulgará, e, se este não o fizer em igual
prazo, caberá ao Vice-Presidente da Câmara fazê-lo.
Art. 51A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de
novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos
membros da Câmara.
I - O Código de Posturas;
II - O Código Tributário;
Subseção IV
Da Iniciativa Popular
Art. 54 A iniciativa popular no processo legislativo será exercida mediante a apresentação de:
I - projeto de Lei;
§ 1º A iniciativa popular será tomada por, no mínimo, cinco por cento do eleitorado de
cada distrito, bairros ou região do Município.
CAPÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Do Prefeito e do Vice-prefeito
Art. 56 O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários do Município.
Art. 57 O Prefeito e o Vice-Prefeito são eleitos para mandato de quatro (4) anos, devendo a
eleição realizar-se até noventa (90) dias antes do término do mandato daquele a quem devem
suceder.
Art. 58O Prefeito e o Vice-Prefeito tomam posse na Sessão Solene de Instalação da Câmara
Municipal, após a posse dos Vereadores, e prestam o seguinte compromisso.
§ 1º Se, decorridos dez (10) dias da data fixada para a posse, o Prefeito e o Vice-
Prefeito, salvo por motivo de força maior, não tiverem assumido o cargo, este será declarado
vago pela Câmara Municipal.
§ 5º Ocorrendo a vacância nos últimos 2 (dois) anos do mandato previsto para o Prefeito,
a eleição para ambos os cargos será feita 30 (trinta) dias depois da última vaga, pela Câmara
Municipal, na forma da lei.
§ 3º Em gozo de férias.
Art. 61 O Prefeito Municipal gozará férias anuais de trinta (30) dias, sem prejuízo de seu
subsídio, após cada ano de mandato.
Seção II
Das Atribuições do Prefeito
III - iniciar o processo legislativo na forma e nos casos previstos nesta lei;
VII - declarar a utilidade ou necessidade pública, ou o interesse social, de bens para fins
de desapropriação ou servidão administrativa;
XII - prover os cargos públicos e expedir os demais atos, referentes a situação funcional
dos servidores;
XVI - remeter balancete mensal à Câmara de Vereadores até o vigésimo dia do mês
subseqüente ao vencido;
XIX - solicitar o auxílio da polícia do Estado, para garantia de cumprimento de seus atos;
XX - revogar atos administrativos por razões de interesse público e anulá-los por vício de
legalidade, observando o devido processo legal;
XXII - providenciar sobre o ensino público na área de sua competência, nos termos da
legislação estadual e federal;
XXV - expor, em mensagem que remeterá a Câmara por ocasião da abertura do período
legislativo anual, a situação dos negócios, atividades e serviços municipais, e o programa da
administração para o ano seguinte;
XXVIII - conceder auxílios, prêmios e subvenções, dentro dos critérios e limites que a lei
estabelecer;
XXIX - solicitar licença à Câmara quando tiver de afastar-se do Município ou do cargo por
mais de quinze (15) dias;
XLI - organizar os serviços internos das repartições criadas por lei, sem exceder as
verbas para tal destinadas;
XLIII - manter relações com outros municípios e com eles celebrar consórcios
previamente aprovados pela Câmara Municipal;
XLV - abrir crédito extraordinário, nos casos de calamidade pública, comunicando o fato a
Câmara Municipal;
Art. 63 O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem definidas por Lei, auxiliará o
Prefeito, sempre que por ele for convocado para missões especiais.
Seção III
Da Responsabilidade do Prefeito
IV - a Lei Orçamentária;
§ 2º O Prefeito e seu substituto legal em exercício não poderão exercer atividade pública
nem favorecer direta ou indiretamente qualquer organização partidária, sob pena de
responsabilidade funcional, promovida por 1/3 (um terço) dos componentes da Câmara.
Seção IV
Dos Secretários e Assessores Municipais
Art. 66 Além, das atribuições fixadas em lei ordinária, compete aos Secretários do Município:
III - apresentar ao Prefeito relatório anual dos serviços realizados por suas secretarias;
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhes forem delegadas pelo Prefeito;
dispositivos consolidados.
TÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL, FINANÇAS E ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
Seção I
Disposiçoes Gerais
Art. 68O Município deverá organizar a sua administração e exercer suas atividades dentro
de um processo de planejamento permanente.
Art. 73 A publicação das leis e atos municipais far-se-á em órgãos da imprensa local e, na
falta deste, por meio de edital afixado na sede da Prefeitura.
Parágrafo único. A certidão relativa ao exercício do cargo de Prefeito será fornecida pelo
Presidente da Câmara de Vereadores e a deste pelo Secretário da Mesa Diretora do Poder
Legislativo.
Art. 75 O Município manterá os registros que forem necessários aos seus serviços,
especialmente:
VI - contratos e permissões;
Seção II
Dos Conselhos Municipais
Art. 76 Os Conselhos Municipais e Distritais são órgãos governamentais, que tem por
finalidade, auxiliar a administração na orientação, planejamento, interpretação e julgamento de
matéria de sua competência.
I - da Educação e Cultura;
II - da Agricultura;
Art. 78
Art. 79As decisões dos Conselhos Municipais, uma vez homologadas pelo Prefeito, terão
execução obrigatória.
Art. 80 Os Conselhos Municipais serão compostos de número variável de nomes, sendo 1/3
de representantes da administração municipal e os demais da sociedade civil organizada, a
quem caberá a indicação de seus representantes.
CAPÍTULO II
DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO
Art. 81 A Procuradoria Geral poderá ser criada no Município, que o representará, com
advocacia geral judicial e extra-judicial, cabendo lhe o assessoramento e a consultoria
jurídica do Município, além de outras atribuições que lhe forem cometidas por lei Ordinária,
especialmente:
CAPÍTULO III
DOS BENS PÚBLICOS MUNICIPAIS
Art. 82 São bens do Município todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações que, a
qualquer título, pertencem ao Município.
Parágrafo único. Anualmente nos meses de março e abril o Executivo Municipal remeterá
ao Legislativo, relação dos bens móveis e imóveis e sua localização, permanecendo na
Câmara de Vereadores para que o público tenha acesso a informação.
Art. 86 A aquisição de bens imóveis, por conta ou permuta, dependerá de prévia avaliação e
autorização legislativa.
Art. 87 O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão,
permissão ou autorização, conforme o caso e o interesse público exigir.
Art. 88 Poderão ser cedidos a particulares, para serviços transitórios, máquinas e operadores
da Prefeitura, desde que não haja prejuízo para os trabalhos do Município e o interessado
recolha previamente a remuneração arbitrada.
CAPÍTULO IV
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez,
por igual período;
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas
portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos
pagos pelo Poder Executivo;
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados
nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento;
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII,
VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, da Constituição Federal, podendo a
lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
Art. 93 São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo
de provimento efetivo em virtude de concurso público.
I - O funcionário que for eleito Presidente do Sindicato dos servidores públicos municipais
ficará a disposição da entidade que irá representar, sem prejuízo de seus vencimentos e
demais vantagens além da dispensa do ponto.
II - Não poderá haver discriminação de sexo, idade, cor ou estado civil, relativamente a
política salarial e aos critérios de admissão nos quadros do Município.
III - O pagamento dos vencimentos do funcionalismo público municipal será efetuado até
o último dia útil do mês correspondente.
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado, para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento;
Art. 98 Os cargos em comissão serão criados por lei ordinária com número e remuneração
certa, e com atribuições definidas de chefia, assistência ou assessoramento, sendo de livre
nomeação e exoneração, observados os demais requisitos desta.
CAPÍTULO V
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO
Seção I
Disposições Gerais
I - impostos;
Art. 100Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo
a capacidade econômica do contribuinte.
Art. 101 O Imposto Predial e Territorial Urbano é progressivo e com base nos seguintes
critérios:
I - extensão do terreno;
II - número de propriedades;
Art. 102 A lei ordinária estabelecerá normas para que os contribuintes sejam esclarecidos
sobre os tributos municipais.
Art. 103 O Município poderá celebrar convênio com a União e o Estado para dispor sobre
matéria tributária.
Art. 104A contribuição de melhoria será cobrada dos proprietários de imóveis beneficiados
por obras públicas municipais, as quais deverão ser informadas previamente.
O Município é obrigado a promover, por todos os meios cabíveis, nos primeiros seis
Art. 106
meses de cada ano, a cobrança de toda a dívida ativa do exercício anterior.
Seção II
Dos Impostos Municipais
Art. 108 O Município poderá instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o
custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III da
Constituição Federal.
Seção III
Da Receita e da Despesa
Nenhuma despesa será ordenada ou realizada sem que exista dotação própria, salvo
Art. 111
a que ocorrer por crédito extraordinário.
Art. 112 A despesa com pessoal ativo e inativo não poderá exceder os limites estabelecidos
em lei.
Art. 113Nenhuma lei que crie ou aumente despesas será executada sem que dela conste a
indicação do recurso para atendimento do correspondente encargo.
CAPÍTULO VI
DO ORÇAMENTO
I - o Plano Plurianual;
II - as Diretrizes Orçamentárias;
Art. 117 Os projetos de lei sobre o Plano Plurianual, Diretrizes Orçamentárias e Orçamentos
Anuais serão enviados pelo Prefeito ao Poder Legislativo nos seguintes prazos:
Art. 118 Os projetos de lei de que trata o artigo anterior, após a apreciação pelo Poder
Legislativo, deverão ser encaminhados para sanção nos seguintes prazos:
Art. 119 Na falta de envio do projeto de lei do Orçamento Anual no prazo legal, o Poder
Legislativo adotará como projeto de Lei Orçamentária a lei do orçamento em vigor, com a
correção das respectivas rubricas pelos índices oficiais da inflação verificada nos doze meses
anteriores a 30 de setembro.
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas
apresentadas pelo Prefeito;
§ 4º O Prefeito poderá enviar mensagem a Câmara para propor modificação nos projetos
a que se refere o artigo, enquanto não iniciada a votação, na Comissão Permanente de
§ 6º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto
neste Capítulo, as demais normas relativas ao processo legislativo.
CAPÍTULO VII
DA FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou entidade que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais o
Município responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária.
TÍTULO III
DA ORDEM ECONOMICA E DESENVOLVIMENTO URBANO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇOES GERAIS
Art. 124 As microempresas e as empresas de pequeno porte, assim definidas em lei federal,
receberão do Município tratamento jurídico diferenciado, através de lei visando o incentivo de
sua criação, preservação e desenvolvimento, pela alienação, redução ou simplificação de
suas obrigações administrativas e tributárias.
Art. 125 O Município, por lei ordinária e ação integrada com a União, o Estado e a sociedade,
promoverá a defesa dos direitos sociais do consumidor, através de sua conscientização, da
prevenção e responsabilização por danos a ele causados, democratizando a função de bens e
serviços essenciais.
Art. 126 O Município assistirá os trabalhadores rurais e suas organizações legais, procurando
proporcionar-lhes, entre outros benefícios, meios de produção e de trabalho, preço justo,
saúde e bem estar social.
CAPÍTULO II
DA AGRICULTURA
Art. 128 O Poder Público Municipal estimulará o planejamento, execução e avaliação de uma
política de desenvolvimento voltada para a agricultura e o abastecimento, com especial
atenção para:
técnico na área;
§ 3º Para a compatibilização das políticas a que alude este artigo, o Município destinará
no Plano Plurianual e seu Orçamento recursos financeiros para o desenvolvimento de
interesse social, compatíveis com os programas estaduais desta área.
Art. 130 O incentivo financeiro e técnico a agricultura e a pecuária será proporcionado pelo
Município, através da Secretaria Municipal da Agricultura, em consonância com os demais
órgãos técnicos prestadores de serviços que atuam no Município.
CAPÍTULO III
DO USO DO SOLO URBANO
Art. 131 A execução da política urbana está condicionada a funções sociais da cidade,
compreendidas como direito de acesso de todo cidadão a moradia e ao bem estar de seus
habitantes.
§ 2º Para os fins previstos neste artigo, o Poder Público Municipal exigirá do proprietário
adoção de medidas que visem direcionar a propriedade para uso produtivo, de forma a
assegurar:
Art. 132 O parcelamento do solo urbano para fins urbanos deverá estar inserido em área
urbana ou de expansão urbana a ser definida em lei municipal.
Art. 133 Para assegurar as funções sociais de cidade e de propriedade, o Poder Público
usará, principalmente, os seguintes instrumentos:
V - contribuição de melhoria;
CAPÍTULO IV
DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Art. 134 O Município desenvolverá uma política industrial e comercial voltada a criação de
novos estabelecimentos industriais e comerciais e estimulará a instalação de um pólo
industrial, bem como incentivará a industrialização da produção agro-pecuária local.
CAPÍTULO V
DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
TÍTULO IV
DA ORDEM SOCIAL
CAPÍTULO I
DA DEFESA DO CIDADÃO
Art. 139A Prefeitura Municipal e a Câmara de Vereadores são obrigados a fornecer Certidões
de Atos, Contratos e Decisões, desde que requeridas para fins de direito determinado, sob
pena de responsabilidade.
CAPÍTULO II
DA SAÚDE
Art. 141 A conservação e recuperação do meio ambiente será feita através de:
Art. 142 A proteção a saúde fica garantida através da dotação de recursos orçamentários
anuais.
Art. 143 O Município pode articular e coordenar com o órgão estadual ou regional
responsável pela saúde, ao acesso universal e igualitário, as ações e serviços, com vistas a
promoção, proteção e recuperação da mesma.
Art. 144
Art. 144 A saúde é direito de todos e dever do Município, do Estado e da União, assegurada
mediante políticas sociais econômicas e ambientais que visem a prevenção e/ou eliminação
do risco de doenças e outros agravos e ao acesso universal igualitário as ações e serviços
para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 145 As ações e serviços de saúde realizadas no Município integram uma rede
regionalizada e hierarquizada, constituindo o sistema único de saúde no âmbito do Município.
Parágrafo único. Na rede escolar municipal será ministrada no mínimo uma vez no ano
letivo palestra referente ao caput deste artigo.
Art. 147 Serão destinados recursos no Orçamento anual da Secretaria Municipal da Saúde e
Assistência Social, tendo como objetivo a aquisição de medicamentos destinados à população
de baixa renda.
CAPÍTULO III
DO MEIO AMBIENTE
Art. 148Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum
do povo e essencial à qualidade de vida impondo-se ao Município e à coletividade, a sua
defesa, preservação e restauração para as presentes e futuras gerações, garantindo-se a
proteção dos ecossistemas e o uso racional dos recursos ambientais.
a conscientização pública para preservação do meio ambiente, com ênfase aos jovens em
idade préescolar;
Art. 149 O estabelecimento de empresas, pólos industriais, bem como a execução de projetos
que possam alterar de qualquer forma o meio ambiente e a região, ou um ou mais
ecossistemas, no todo ou em parte, dependerão de autorização da Câmara Municipal de
Vereadores, que decidirá ouvindo técnicos e a comunidade.
Art. 150 Fica proibido, nos limites do Município, o depósito de resíduos radioativos. No caso
de lixo tóxico, deverá ser construído depósito especial de acordo com as normas
nacionalmente aceitas.
Art. 151 Os órgãos de pesquisa, instituições científicas oficiais e de universidades, bem como
pesquisadores independentes, desde que reconhecida sua capacidade, poderão realizar a
coleta de material e a experimentação com tratamento adequado ao solo, bem como de
escavações, para fins científicos, mediante licença prévia do órgão fiscalizador, ouvindo os
interesses do Município.
Art. 153 Serão concedidos incentivos para a preservação de áreas de interesse ecológico em
propriedades privadas.
Art. 154 O Município exercerá o direito de limitar o uso da propriedade nos casos em que
representar risco de extinção da flora e da fauna.
CAPÍTULO IV
DO SANEAMENTO
Art. 155 O Município, juntamente com o Estado, instituirá, com a participação popular,
programa de saneamento urbano e rural, com o objetivo de promover a defesa da saúde
pública, respeitada a capacidade do meio ambiente de suportar os impactos causados.
saneamento referido no artigo anterior, cujas premissas básicas serão respeitadas quando da
elaboração do plano diretor da cidade.
Art. 157O saneamento básico é serviço público essencial e, como atividade preventiva do
meio ambiente e das ações de saúde, tem abrangência municipal, podendo sua execução ser
concedida ou permitida na forma da lei.
CAPÍTULO V
DA HABITAÇÃO
CAPÍTULO VI
DOS TRANSPORTES
Art. 160O transporte coletivo urbano é direito fundamental do cidadão, cabendo ao Município
assegurar as condições de uso, acesso e qualidade do sistema, garantindo a integração entre
Art. 161É dever do Poder Público Municipal fornecer um transporte com tarifa condizente
com o poder aquisitivo da população.
CAPÍTULO VII
DA EDUCAÇÃO
VI - gestão democrática;
V - programas de ensino informal sempre que exigidos pelo .interesse público municipal;
Art. 165 Compete ao Município, articulado com o Estado, recensear os educandos e fazer-
lhes anualmente a chamada, zelando junto aos pais ou responsáveis pela freqüência à escola.
Art. 166 O não oferecimento do ensino público obrigatório pelo Poder Público importa
responsabilidade da autoridade competente.
Art. 168 Deve constituir-se em conteúdo disciplinar a educação sexual, a educação para o
trânsito, os direitos humanos, o associativismo e aspectos da cultura brasileira e suas etnias.
Art. 170 O Município deve promover a valorização dos profissionais da educação, através de
plano de carreira que assegure:
Art. 171 O Município organiza seu sistema de ensino pré-escolar e fundamental, em regime
de colaboração com o Estado e a União, respeitando as diretrizes e as bases fixadas pela
legislação Estadual e Federal.
Art. 172 O Poder Público Municipal promoverá a criação e/ou ampliação do número de
escolas de tempo integral, com áreas de esporte, lazer e estudo, que desenvolvam a
criatividade das crianças.
Art. 173É vedado às direções, aos conselhos de pais e mestres e aos conselhos escolares
de escolas públicas municipais a cobrança de taxas e contribuições para manutenção e
conservação das escolas.
Art. 174 Os diretores das escolas serão eleitos direta e uninominalmente pela comunidade
escolar, na forma da lei.
Art. 175 As escolas públicas municipais devem ter seu quadro de professores completo desde
o primeiro dia do início de cada ano letivo, de acordo com o número de alunos matriculados
até aquela data, adequando-se conforme demanda no decorrer do ano letivo.
Parágrafo único. Decorridos 60 dias do início do ano letivo, caso esteja incompleto o
quadro, serão responsabilizadas as autoridades competentes, na forma da lei.
Art. 176 O Município deve manter um sistema de bibliotecas escolares, na rede pública
municipal.
Art. 178 As dependências das escolas públicas municipais estão a disposição da comunidade
local, para atividades sociais, esportivas e culturais, desde que não prejudique as atividades
educacionais e contem com a aprovação do Conselho Escolar.
Art. 181A lei estabelecerá o plano municipal de educação, de duração anual, em consonância
com o plano estadual e nacional e com o objetivo de conduzir:
Art. 182 O Município aplicará, anualmente, nunca menos que vinte e cinco por cento (25%) da
receita resultante de impostos, nela compreendida as transferências, na Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino (MDE), bem como quinze por cento (15%), no mínimo, do mesmo
montante, nas Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPE).
CAPÍTULO VIII
DA CULTURA
Art. 183 O Município estimulará a cultura local, regional e nacional em suas múltiplas
manifestações, garantindo o pleno e efetivo exercício dos respectivos direitos apoiando e
incentivando a sua produção e intercâmbio.
CAPÍTULO IX
DO TURISMO
CAPÍTULO X
DO DESPORTO E DO LAZER
Art. 187 Compete ao Município legislar sobre a utilização das áreas de recreação e de lazer, e
sobre a demarcação dos locais destinados ao repouso, a pesca profissional ou amadora, e ao
desporto geral, nas áreas próprias para a sua prática.
Art. 188 A destinação de áreas para lazer e desportos deverá ser apreciada pela SMEC
(Secretaria Municipal de Educação e Cultura).
CAPÍTULO XI
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO
III - Estimular entidades particulares a criar centros de convivência para idosos e casas-
lares, evitando isolamento e a marginalização social do idoso e do menor abandonado.
TÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Esta Lei Orgânica e o Ato das Disposições Transitórias, depois de assinados pelos
Art. 191
Vereadores, serão promulgados simultaneamente pela Mesa da Câmara Municipal de
Vereadores, e entrarão em vigor na data de sua promulgação.
c)
ATOS DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
A revisão geral da Lei Orgânica será feita a cada 5 anos após a sua promulgação, pela
Art. 2º
Câmara Municipal, nas funções constituintes, voto da maioria absoluta dos membros da
Câmara.
Art. 3ºNo prazo de 90 dias a contar da data da promulgação da Lei Orgânica, a Câmara
Municipal deverá realizar sua reforma administrativa.
Art. 7ºO Poder Executivo Municipal enviará à Câmara, num prazo de um ano, projeto de lei
propondo a instituição e a aprovação dos Estatutos do Conselho Municipal de Agricultura,
encarregado das seguintes funções:
Art. 8º O benefício do art. 10, inciso X, alínea c, não transmitir- se-á aos herdeiros ou
sucessores dos beneficiados.
Art. 10 A lei reservará até 2% (dois por cento) dos cargos e empregos públicos para as
pessoas portadoras de deficiência, consideradas aptas para o exercício dos mesmos.
Art. 11 No prazo máximo de doze (12) meses da promulgação desta Lei Orgânica, o Poder
Executivo Municipal desenvolverá programa de Educação Ecológica.
d)
CONSTITUINTES MUNICIPAIS
1993
PDT
PTB
PPR
PSDB
2007
JUSTIFICATIVA DA CONSOLIDAÇÃO
A Lei Orgânica do município de Nova Santa Rita passou por diversas transformações desde a
emancipação do município, inclusive emenda de revisão geral no ano de 2.007 com aprovação
e promulgação pela Casa Legislativa no final do ano de 2.008.
A colocação e numeração dos artigos deve ser revista tendo em vista as diversas emendas
que o texto principal sofreu, bem como os diversos dispositivos que foram revogados ao longo
dos anos. Alguns termos são ambíguos, como Câmara Municipal que poderia ser do
comércio, do turismo etc. Outros termos são antiquados ou decorrem do mau uso do
vernáculo, a pontuação também não é precisa. A homogeinzação terminológica do texto é
imprenscindível para sua boa compreensão.
Nessa senda, somado do fato do imprescindível envio do texto para gráfica com o intuito de
encadernação do texto legal máximo da cidade, é fundamental a consolidação do texto
normativo de acordo com o próprio art. 69A, da LOM (No texto consolidado tornou-se o art. 67)
e a Lei Complementar 95/98.
No teor dos incisos do § 2º do art. 69A da LOM (atual art. 67) e incisos do § 2º do art. 13 da
Lei Complementar 95/98 a consolidação tem como escopo a introdução de novas divisões do
texto legal base, a diferente colocação e numeração dos artigos consolidados, fusão de
Desta forma, a carta municipal consolidada facilitará o manuseio e a leitura pelos cidadãos
nova santarritenses e a interpretação e aplicação pelos operadores do direito.