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Memorex PP MG – Rodada 06

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ....................................................................................................4


INFORMÁTICA ...................................................................................................................18
DIREITOS HUMANOS .....................................................................................................20
DIREITO CONSTITUCIONAL ......................................................................................27
DIREITO PENAL ................................................................................................................35
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................40
RACIOCÍNIO LÓGICO ....................................................................................................63

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LÍNGUA PORTUGUESA
DICA 01
MANDATO E MANDADO | RATIFICAR E RETIFICAR

MANDATO X MANDADO

Mandato essa palavra significa “procuração”; “delegação”.


Geralmente, é usada na política.
Ex.: O Presidente tem um mandato de quatro anos.

Mandado Como substantivo poderá ter o sentido de “ordem judicial”.


Já, como adjetivo poderá ter o sentido de “receber ordem”, “ser mandado”.
Ex.: Ele é mandado pela esposa. – “recebe ordens”
Recebi um mandado de prisão – “ordem judicial”

RATIFICAR X RETIFICAR

Ratificar significa “confirmar”; “reafirmar”.


Ex.: Ratifico o que falei sobre meu marido.

Retificar significa “corrigir” algo que está errado ; “emendar”.


Ex.: Ela retificou a frase em sua redação.

Ainda, pode significar “endireitar”; “consertar”.


Ex.: O mecânico retificou o motor do automóvel.

DICA 02
CONCERTO E CONSERTO | CESSÃO, SESSÃO E SEÇÃO

CONCERTO X CONSERTO

Concerto possui um sentido de “composição musical”.


Ex.: Vou a um concerto no centro da cidade.

Conserto possui um sentido de “reforma”; “reparo”.


Ex.: Vou consertar meu erro – “corrigir”
Consertam-se sapatos – “reformar”

CESSÃO X SESSÃO X SEÇÃO

Cessão possui o significado de “ceder”; “ato de repartir”.


Ex.: Foi determinada a cessão da herança.

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CESSÃO X SESSÃO X SEÇÃO

Sessão possui o significado de “reunião”; “encontro”.


Ex.: Minha sessão com o psiquiatra foi péssima.

Seção possui o significado de “departamento”.


Ex.: A seção de roupas masculinas é logo ali.

DICA 03
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
As palavras podem ser subdivididas em estruturas significativas menores (morfemas).
Tipos de morfema: radical e raiz, afixos, desinências, vogal temática, tema.

Raiz: elemento originário e irredutível da significação da palavra. A raiz pode sofrer


alterações.
Ex.: ato, ator, ação.

Radical: é a unidade que se repete em palavras do mesmo cognato (independe da


raiz histórica da palavra). Pode sofrer pequenas alterações.
Ex.: dormir, durmo.

Afixos: São partículas que são adicionadas ao radical para formarem outras
palavras. Os afixos podem ser: prefixos ou sufixos.

Prefixos: eles vêm antes do radical (prévio).


Ex.: Ilegal.

Sufixos: eles vêm após o radical.


Ex.: Legalmente.

Desinências: aparecem após os radicais. Pode ser desinência verbal ou nominal.


Ex.: Garotos – O radical é “garot” – A desinência é “os”, indicando plural.

Vogal temática: é a vogal que sucede o radical da palavra ou do verbo. No verbo, a


vogal temática indica conjugação dele.
Ex.: Estrela; partir.

Tema: O tema é a junção do radical + vogal temática, em que são adicionadas as


desinências.

Infixos: Não são significativos. Por isso, não são considerados morfemas. No infixo um
afixo é colocado do meio da palavra, dividindo-a em duas partes.
Ex.: Gas ô metro.

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DICA 04
ENCONTRO VOCÁLICO E ENCONTRO CONSONANTAL
Encontro vocálico: é o encontro de 2 ou mais vogais em uma palavra. São
encontros vocálicos o: ditongo, tritongo e hiato (como já vistos anteriormente).

Encontro consonantal: é o encontro de 2 consoantes ou mais e ambas são


pronunciadas.

Pode ser classificado em:

Perfeito: É o encontro inseparável, no qual há uma


consoante + os fonema /L/ ou o /R/.

Ex.: a-tle-ta; cr-ise.

Imperfeito: É separável, ficando em sílabas diferentes.

Ex.: pac-to; ab-di-car.

DICA 05
DIVISÃO SILÁBICA

NÃO SE SEPARAM

Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu.


Ex.: cha-ve, ba-nha, quei-xa.

Não se separam os ditongos e tritongos.


Ex.: foi-ce, Pa-ra-guai.

Não se separam os encontros consonantais que iniciam sílaba.


Ex.: psi-qui-a-tra.

SE SEPARAM

Separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc.


Ex.: car-ro, ex-ce-len-te.

Separam-se as vogais dos hiatos.


Ex.: sa-ú-de

Separam-se os encontros consonantais das sílabas internas, SALVO aqueles em


que a segunda consoante é l ou r.
Ex.: ap-to, con-vic-ção.

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DICA 06
ACENTO DIFERENCIAL
Não existe mais o acento diferencial. Mas em algumas palavras ele aparece para
diferenciar uma da outra que se grafa de igual maneira:

PÔR – VERBO / POR – PREPOSIÇÃO

Pôr: verbo, mesmo sentido de: colocar, botar, inserir.


Por: preposição, mesmo sentido de: através de, para, durante.

PÔDE – VERBO PASSADO / PODE – VERBO PRESENTE

Ex.: Jana pôde fazer no passado coisas que não mais pode realizar atualmente.

TEM – VERBO NA 3ª PESSOA DO SINGULAR/ TÊM – VERBO NA 3ª PESSOA DO PLURAL

Ex.: Ela tem um cachorro muito fofo. / Eles têm dois passarinhos em casa.

VEM – VERBO NA 3ª PESSOA DO SINGULAR/ VÊM – VERBO NA 3ª PESSOA DO PLURAL

Ex.: Ele vem de longe. / Eles vêm jantar conosco.

DICA 07
EMPREGO DE X E CH
O “X” é empregado:
Em regra, após um ditongo.
Ex.: caixa, peixe

Depois da sílaba inicial "en".


Ex.: enxame, enxaqueca

CUIDADO: Palavras que começam com "ch" e recebem o prefixo "en-".


Ex.: encharcar (de charco).

Em regra, depois da sílaba inicial "me-".


Ex.: mexer.

CUIDADO → mecha
Em palavras de origem africana/indígena e nas palavras inglesas que foram
aportuguesadas.
Ex.: abacaxi, orixá, xampu.

Em outras palavras, como: bruxa, coaxar, lixa, rixa, praxe, roxo, vexame, xadrez,
xarope, xingar, entre outras.

O “CH” é empregado nas seguintes palavras: bochecha, cachimbo, chalé, chuchu,


debochar, fachada, flecha, mochila, pechincha, salsicha...

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DICA 08
EMPREGO DE “G” E “J”
O “G” é empregado nos seguintes casos:
Nas palavras que terminam em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.
Ex.: privilégio, relógio, refúgio.

Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem.


Ex.: viagem, origem.
CUIDADO: “pajem” é escrita com “J”.

Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g.


Ex.: engessar (de gesso), vertiginoso (de vertigem).

Em outras palavras, como: bege, estrangeiro, gengiva, gibi, monge, rabugento,


vagem.

O “J” é empregado nos seguintes casos:


Vocábulo de origem tupi, africana, exótica.
Ex.: jiboia, pajé, manjericão.

Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jear


Ex.: arranjar: arranjo; despejar: despejo

Em outras palavras, como: berinjela, majestade, jeito, jejum, laje.


DICA 09
EMPREGO DA LETRA MAIÚSCULA
A letra maiúscula é utilizada:

Nos nomes mitológicos → Dionísio é o deus da libido.


No início de um período ou citação → Marisa Monte disse: “Amor, I love you...”
Nos topônimos → São Paulo é uma cidade agitada.
Nos antropônimos → Marisa Monte é uma cantora famosa no Brasil.
Nos nomes de festas → A festa de São João é a minha preferida.
Em siglas ou abreviaturas → ONU, IBGE, Sr., Dr.

A letra maiúscula é FACULTATIVA em nomes de logradouros públicos → rua da


Hortência; edifício Parizan.

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DICA 10
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
As palavras são formadas por 2 processos morfológicos: derivação e composição.

Derivação: a derivação pode ser:


Derivação prefixal: é a inclusão do prefixo à palavra de origem primitiva.

Ex.: Leandro deverá refazer a lição de casa. → A palavra primitiva é “fazer”. Ao


colocar o “re” antes da palavra, forma-se a derivação prefixal.

Derivação sufixal: é a inclusão do sufixo à palavra de origem primitiva.


Ex.: estudante, felicidade.

Derivação parassintética/parassíntese: há a inclusão de um prefixo e de um


sufixo à palavra.

Ex.: O entardecer é lindo. → a palavra primitiva é “tarde” e quando se acrescenta o


“en” no início e o “cer” no final → Parassíntese.

DICA 11
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Derivação regressiva: quando existe um processo de redução na palavra primitiva.
Nesse caso, os substantivos são chamados de deverbais, pois perdem o –r no final dos
verbos. Então, há uma supressão da palavra primitiva, gerando uma derivada.
Ex.: acúmulo (de acumular), desempenho (de desempenhar), mergulho (de
mergulhar).
Veja a frase: O beijo é um modo de cumprimentar alguém que você gosta.
“beijo” vem do verbo “beijar”.

Derivação imprópria: Aqui, há uma alteração semântica na nova palavra. Há uma


mudança de classe gramatical.
Ex.: Substantivo derivado de adjetivo:

Essa blusa é veneziana (adjetivo).

A veneziana do meu quarto é linda! (substantivo).


DICA 12
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
Composição: justaposição ou aglutinação.
Justaposição: Nesse caso, os termos irão se juntar e os radicais não sofrerão
alterações em sua estrutura.

Ex.: Meu irmão é surdo-mudo.


Onde está meu abre-latas?

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Aglutinação: Nesse caso, quando os termos se juntam, os radicais acabam


sofrendo uma alteração.

Ex.: Eu não gosto de colocar vinagre na salada – VINAGRE (vinho e agre).


O Planalto Brasileiro é uma região extensa. – PLANALTO (plano e alto).

Neologismo: Geralmente, refere-se a palavras que tomamos de outra língua. Há


outras formas de neologismo.
Ex.: Ela sempre aparece on-line no WhatsApp.
Minha amiga, Miranda, é muito fashion.

Hibridismo: Nesse caso, os elementos que formam a palavra são de idiomas


diversos.
Ex.: automóvel (auto= grego, móvel= latim)
televisão (tele= grego, visão=latim)

Onomatopeia: São palavras que simbolizam a reprodução de sons. Normalmente,


aparecem em gibis.
Ex.: Tique-taque; toc-toc.

Redução/Abreviação: Quando uma palavra é muito longa há uma nova formação


de palavra reduzida.
Ex.: moto (motocicleta), pneu (pneumático).
DICA 13
TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS
A tipologia textual é a classificação de um texto de acordo com as informações
que aparecem nele, considerando suas características internas.
Já, os gêneros textuais são a classificação de acordo com a relação entre a
função do texto na sociedade e as características internas desse texto.

GÊNEROS TIPOS TEXTUAIS

Notícia Narrativo, Descritivo

Receita culinária Injuntivo

Bula de remédio Injuntivo, Descritivo

Reportagem Narrativo, Dissertativo

DICA 14
TIPO NARRATIVO
Na narração, o objetivo do autor é contar um fato, relatar acontecimentos (reais ou
imaginários).

Há a predominância de verbos no pretérito perfeito, mas poderá haver verbos no


presente, referindo-se ao passado (presente histórico).
Há evolução cronológica (antes e depois).

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Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo narrativo:


Evolução cronológica: independentemente se o verbo está no passado ou no
presente.

Intenção do autor: contar uma história!


DICA 15
TIPO DESCRITIVO

Na descrição há características de uma pessoa, de um objeto, de uma paisagem,


de uma situação.

Há detalhamentos e simultaneidade.

Ex.: O amor estava de chambre azul, recostado no sofá cheio de almofadas


coloridas.

Existem duas características que ajudarão você a identificar um tipo descritivo:


Simultaneidade: não há antes e depois.
Intenção do autor: caracterizar pessoas, objetos, situações...
DICA 16
TIPO INJUNTIVO

O tipo injuntivo possui a finalidade de instruir e orientar o leitor. Desse modo é


utilizado verbo no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, com
indeterminação do sujeito.
Onde podemos encontrar textos injuntivos? Em manuais de instruções, receitas,
bulas, regulamentos, editais, códigos e leis.

RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Verbo no imperativo;

Utilização de pronomes de tratamento e verbos modalizadores, como


“dever”, “ter que”, “precisar”.

Predominância da coordenação.

Sequências de instruções ou comandos.

DICA 17
TIPO EXPOSITIVO
O tipo expositivo tem por finalidade informar o leitor por meio da exposição de
ideias e razões de um tema específico.
Não há a intenção de convencer o leitor e é utilizada uma linguagem clara.
O intuito é simplesmente expor pontos de vista e conhecimento sobre o assunto.

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Ex.: prova discursiva de Direito; artigo científico; reportagem.

O texto expositivo se estrutura assim:


Introdução: há a apresentação e contextualização do tema, com o relato do
objetivo do texto.

Desenvolvimento: há uma explicação clara e objetiva do assunto.


Conclusão: o assunto é reafirmado, com um resumo dos conteúdos apontados
durante o texto.
DICA 18
TIPO DIALOGAL E PREDITIVO
Como o próprio nome já diz, o tipo preditivo “prediz”, “diz antes”. Indica uma
previsão ou informação sobre o futuro, antecipando os eventos que, de acordo com o
enunciador, acontecerão.

Ex.: horóscopo e profecias.


Por isso, é predominante o uso de verbos no futuro. Os interlocutores discordam,
concordam, concluem, justificam e exemplificam suas conversas.

Como o próprio nome já diz, no tipo dialogal há um diálogo entre interlocutores.


Ex.: entrevista, conversa telefônica, chat do Instagram ou Facebook, conversa
no Whatsapp.
DICA 19
TIPO ARGUMENTATIVO
Possui o objetivo de persuadir e convencer o leitor a concordar com a tese
defendida.

Ex.: manifestos, abaixo-assinados, artigos de opiniões.

A apresentação e defesa da tese são estruturadas por meio de uma introdução,


desenvolvimento e conclusão.
Na introdução: Há a apresentação da tese que será defendida sobre o tema escolhido.
A tese é apresentada de forma clara e objetiva, estando bem definida. Aqui, não é feita
argumentação da tese.
No desenvolvimento: O autor explora todos os argumentos relacionados a sua tese,
apresentando os pontos positivos e os pontos negativos do tema. Poderá focar em um
argumento que queira sustentar. A linguagem precisa ser clara e coerente. Deve haver
uma sequência lógica. Há o uso de dados estatísticos, fatos comprovados, alusões
históricas...
Na conclusão: Há a retomada da tese inicial, a qual foi defendida pelos argumentos
apresentados no desenvolvimento. Pode apresentar soluções viáveis ou de propostas de
intervenção.

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DICA 20
FIGURAS DE LINGUAGEM
Metáfora: Comparação implícita. Não tem elemento que identifique a comparação:
“tal qual”, “como”. A maioria das metáforas vem com o verbo SER.

Ex.: “Denise é meu anjo”.

Comparação/Símile: Tem o elemento comparativo, como, tal qual, assim como.


Ex.: “Ela cozinha bem tal como a mãe.”

Antítese: Significa oposição.

Ex.: O corpo é grande e a alma é pequena.

Paradoxo: É uma oposicao que não tem lógica.

Ex.: O amor é ferida que dói e não se sente.

Metonímia: Substituição. Substituo uma palavra por outra.

Ex.: O homem foi à lua. - O homem substitui os astronautas.


Eu vou tomar um Reservado (vinho).

Catacrese: É um tipo de metonímia. Quando não há palavra que se encontre para


falar de algo.

Ex.: “Céu da boca”, “batata da perna”....

Hipérbole: Significa exagero.


Ex.: Eu estou morrendo de vontade de comer pizza.

Sinestesia: Mistura dos sentidos: olfato, paladar, visão, tato...

Ex.: “Olha esse cheiro”


“O cheiro áspero das flores”.

Eufemismo: Significa amenização.

Ex.: O fulano bateu as botas (morreu).

Prosopopeia/Personificação: É dada uma característica humana e outro ser.


Ex.: “As pedras andam vagarosamente”.

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DICA 21
FIGURAS DE LINGUAGEM
Ironia: Significa dizer o contrário daquilo que se quer expressar.
Ex.: “Ela parece um anjinho, aham....”

Apóstrofe: É um chamamento/invocação. É o VOCATIVO.


Ex.: “…Ó Deus! Onde estás que não respondes?”

Elipse: Há um termo subentendido.


Ex.: “Ela comia pouco, fazia pouco exercício”.

Polissíndeto: Significa vários. Repetição de CONJUNÇÃO “e” e “nem”.


Ex.: “E come e dorme e limpa e malha”

Assíndeto: SEM conectivo. Uso de vírgula e ponto.

Ex.: “Vim, vi, venci”.

Pleonasmo: Usado para enfatizar.


Ex.: “E rir meu riso”
“Eu vi com meus próprios olhos” -> pleonasmo vicioso.

Anáfora: Repetição no início de frase.


Ex.: “E se você gritasse, e se você tocasse a valsa, e se você...”

Hipérbato: há uma inversão dos termos na frase.


Ex.: “Dos meus problemas, cuido eu”.

Aliteração: Repetição de consoantes.

Ex.: “Vozes veladas, veludadas...”

Assonância: Repetição de vogais.

Ex.: “Pólo sul, meu azul”.

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Onomatopeia: Imitação de som. Aparece muito em gibis.


Ex.: “o relógio faz tic-tac”.
DICA 22
FUNÇÕES DA LINGUAGEM

São elementos de comunicação:

Emissor – emite a mensagem

Receptor – recebe a mensagem

Mensagem – conteúdo que é transmitido pelo emissor

Código - conjunto de signos usado na transmissão e recepção da mensagem

Referente - contexto relacionado a emissor e receptor

Canal - onde circula a mensagem

Funções de linguagem na comunicação:


Função denotativa ou referencial: Enfatiza o referente - o contexto em que o
texto está inserido. É encontrada em artigos científicos e textos enciclopédicos, por
exemplo.
Função emotiva ou expressiva: Há um caráter subjetivo do emissor, o qual emite
opiniões, emoções. O discurso é feito em 1ª pessoa, com exclamações e interjeições.
Função poética: É muito comum em obras literárias. Refere-se a um mundo novo,
criado pela linguagem.
Função fática: É caracterizada pela manutenção da comunicação. O emissor busca
estratégias para manter a interação com o receptor. Há a utilização de expressões
como: Entendeu? Alô?

Função conotativa ou apelativa: A ênfase está no emissor. Há a presença de


verbos no modo imperativo e do vocativo, com o objetivo de indicar a forma como o outro
deve agir.
Função metalinguística: O dicionário é um exemplo. Nessa função, a linguagem
explica a própria linguagem.
DICA 23
PARÁFRASE E PARÓDIA

Paródia e paráfrase são 2 tipos de intertextualidade e são usados na literatura,


artes, música, cinema.
A paródia é uma reformulação do texto e se baseia em um caráter contestador.
Ainda, há a alteração do sentido original, para marcar uma ironia ou sarcasmo.
A paráfrase é a ratificação de um texto existente. Portanto, há a repetição do
assunto ou parte dele. Preserva-se a ideia inicial. Assim, parafrasear um texto é o

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mesmo que reescrevê-lo com palavras diferentes, mas preservando o sentido nele
exposto.
DICA 24
HÍFEN
O hífen não será usado quando a segunda palavra iniciar com uma letra diferente
da última letra do prefixo.

Ex.: autoestima; infraestrutura; contracheque; sobrenatural.

Não haverá hífen no caso de prefixo que termina em vogal e a segunda palavra inicia
com as consoantes r ou s. Porém, as consoantes deverão ser duplicadas.
Ex.: antissocial; contrassenso; autossuficiente; microssegundo.

CUIDADO! → vice-presidente, ex-diretor, pré-escola...


Usa-se o hífen no caso de o prefixo terminar com a mesma letra que começa a
segunda palavra e a segunda palavra inicia com h.
Ex.: micro-ondas; anti-higiênico.

As palavras compostas sem elementos de ligação são escritas com hífen.


Ex.: segunda-feira; meio-dia; arco-íris.

CUIDADO! → paraquedas, mandachuva, pontapé, girassol.

Os substantivos compostos formados com elementos de ligação deverão ser escritos


sem hífen.

Ex.: fim de semana; dia a dia; cara de pau...

CUIDADO! → cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia...

As palavras de espécies botânicas e zoológicas são escritas com hífen.


Ex.: bem-te-vi; bem-me-quer; erva-do-chá...
Nas palavras compostas com bem e mal, devem ser escritas com hífen quando o
segundo vocábulo iniciar por vogal ou h.
Ex.: mal-estar; bem-humorado...

CUIDADO! → bem-vindo, bem-visto...

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DICA 25
HÍFEN
As palavras que possuem além, aquém, recém e sem deverão ser escritas com
hífen.

Ex.: recém-nascido; sem-fim; além-mar.

Nomes de pontes e rodovias, por exemplo, que possuem nomes compostos deverão ser
escritos com hífen.
Ex.: ponte Rio-Niterói; rodovia Rio-Santos;

O hífen é usado na ênclise e na mesóclise.

Ex.: emprestar-me-á; disse-lhe; vê-lo; dei-lhe.

QUESTÃO VUNESP, 2019.


A exemplo de “intervenção” – grafada com “ç” – e de “autocontrole” – grafado sem
hífen –, estão correta e respectivamente grafados, em conformidade com a ortografia
oficial, os termos:
a) pretenção e autohemoterapia.
b) intenção e autoobservação.
c) compreenção e autoterapia.
d) propenção e autofecundação.
e) isenção e autodefesa.
Gabarito: e

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INFORMÁTICA

DICA 26
SISTEMAS OPERACIONAIS
O Windows Update é um serviço de atualização da Microsoft para os sistemas
operacionais Windows. O Windows Update é um utilitário que examina o computador,
confere com o banco de dados online do Microsoft Update e recomenda ou instala
quaisquer atualizações que estiverem disponíveis para o Windows, para os programas
do Windows ou para seu hardware.
DICA 27

SISTEMAS OPERACIONAIS
No Windows 7, o gerenciamento de energia, no plano denominado alto desempenho,
nunca ativa o modo conhecido como suspender, embora desative a tela se o
programa ficar ocioso por um tempo específico.
DICA 28

SISTEMAS OPERACIONAIS
A Limpeza de Disco é uma ferramenta que vem presente no Windows que tem como
função eliminar todos os arquivos desnecessários do computador.
Funções da limpeza de Disco:

Eliminar arquivos desnecessários do computador.

Liberar espaço em disco.

Usuário pode optar por excluir alguns ou todos os arquivos.

Funções do desfragmentador de Disco:

Ordenar os fragmentos de informação que são distribuídos ao longo do disco.

Melhorar a distribuição do espaço e velocidade de acesso aos dados.

Alguns arquivos são inamovíveis.


DICA 29

SISTEMAS OPERACIONAIS
Em Propriedades da Internet, é possível definir as configurações de conexão e
exibição da Internet. Podem ser definidas as páginas padrão a serem abertas, alterar o
modo de exibição das guias dos navegadores e configurar ou excluir o histórico de
navegação (que inclui arquivos temporários, cookies, senhas salvas e
informações de formulário), entre outras configurações.
DICA 30

SISTEMAS OPERACIONAIS
O LINUX é um sistema operacional com um considerável número de utilizadores. Mesmo
assim, o Windows ainda é utilizado na maioria esmagadora dos computadores.

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Isso se deve ao fato de, além de ser um sistema mais antigo, o Windows possui uma
interface gráfica muito intuitiva, fácil de usar. Já o Linux, em seus primeiros anos de vida,
exigia que o usuário executasse tarefas por meio da digitação de comandos e isso fez
com que ele fosse alvo de um certo preconceito. Hoje em dia o Linux pode ser usado
em modo texto ou modo gráfico.
DICA 31

SISTEMAS OPERACIONAIS

Um software livre garante 4 liberdades aos seus utilizadores:


Utilizar;
Estudar;
Modificar;
Redistribuir.
O termo livre é devido a essas 4 liberdades e não ao fato de ser gratuito, aliás, existem
muitas distribuições do Linux que não são gratuitas.
DICA 32

SISTEMAS OPERACIONAIS
Ubuntu, Fedora, RedHat, Conectiva, Kurumin, Debian, Mandriva são nomes de
algumas das mais consagradas distribuições do Linux. Esteja familiarizado(a) com esses
nomes, afinal de contas, eles são muito cobrados em provas de concursos públicos.
DICA 33

SISTEMAS OPERACIONAIS
O Linux é um sistema case sensitive. Significa que ele consegue diferenciar letras
maiúsculas de letras minúsculas em nomes de arquivos e pastas. Usando esse sistema
podemos ter, por exemplo, as pastas Pablo, PABLO, pablo, pAblo, Pablo... no mesmo
local, afinal de contas, para o Linux esses nomes são completamente diferentes. No
Windows isso não seria possível.
DICA 34

SISTEMAS OPERACIONAIS
OpenBox, FluxBox, XFCE, Gnome e KDE são nomes de gerenciadores de janelas que
são utilizados no sistema Linux. O Gerenciador de janelas é o responsável por criar um
ambiente gráfico dentro do Linux.
Caso o usuário não queira usar o Linux em modo de texto, será necessário instalar um
gerenciador de janelas para que o ambiente gráfico seja criado (caso a distribuição que
está sendo usado já não o possua).
DICA 35

SISTEMAS OPERACIONAIS
O Linux é um sistema mais seguro do que o Windows, mas ainda assim, não podemos
dizer que ele é imune a malwares. Não existe um sistema que seja imune a softwares
maliciosos.

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DIREITOS HUMANOS

DICA 36

LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E


PENITENCIÁRIA - ART. 64

Incumbe ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, nos âmbitos


estadual e federal:

Promover avaliação periódica do Sistema Criminal para adequação às


necessidades do país.

Estimular e promover a pesquisa criminológica.

Elaborar programa nacional de formação e aperfeiçoamento do servidor.

1) Promover avaliação periódica do Sistema


Criminal para adequação às necessidades do país

Incumbe ao Conselho Nacional de 2) Estimular e promover a pesquisa


Política Criminal e Penitenciária criminológica.

3) Elaborar programa nacional de formação e


aperfeiçoamento do servidor.

DICA 37
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA - ART. 64
Incumbe ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, nos âmbitos estadual
e federal:

Estabelecer regras de arquitetura e construção de estabelecimentos penais e


casas de abrigados, como uma forma de padronizar.

Definir critérios para a elaboração da estatística criminal, o qual é importante para a


tomada de decisões certas e pontuais.

DICA 38
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA - ART. 64
Incumbe ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, nos âmbitos estadual
e federal:

Inspecionar os estabelecimentos penais e informar-se da execução penal nos


Estados, Territórios e no Distrito Federal, propondo às autoridades medidas de
aprimoramento - pois ao definir critérios é necessário fiscalizar suas aplicações.

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Representar ao Juiz da execução ou à autoridade administrativa para instauração de


sindicância ou procedimento administrativo no caso de violação da execução
penal.

Representar à autoridade competente para a interdição de estabelecimento


penal caso necessário.

Fique atento!

Apenas representa para instauração de sindicância ou PAD e para interdição de


estabelecimento, não instaura nem interdita.

DICA 39
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA - ART. 69

O Conselho Penitenciário é um órgão consultivo e fiscalizador da pena.

Diferente da natureza do Conselho Nacional, que avalia o sistema criminal, promove


pesquisa criminológica e elabora o programa nacional de formação do servidor, estabelece
regras etc.

O Conselho Penitenciário é voltado à execução da pena e estabelecimentos


prisionais, elabora relatórios ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciário.

Órgão consultivo e fiscalizador

Conselho Relacionado à execução da pena e


estabelecimentos prisionais
Penitenciário
Elabora relatórios ao Conselho Nacional de
Política Criminal e Penitenciário

DICA 40
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA - ART. 69, § 1º

O Conselho Penitenciário será integrado por membros dentre professores e


profissionais:

do Direito Penal;
do Direito Processual Penal;
do Direito Penitenciário;
Representantes da comunidade.
E profissionais e professores de ciências correlatas às áreas de direito citadas.

Fique atento!

Os membros são nomeados pelo Governador do Estado, do Distrito Federal e dos


Territórios.

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DICA 41
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA - ART. 69, § 2º

O mandato dos membros do Conselho Penitenciário terá a duração de 4 anos.

ATENÇÃO!

O mandato do Conselho Penitenciário é maior que o do Conselho Nacional (2 anos).

Os membros são nomeados por um Governador, mas seu funcionamento será


regulado por legislação tanto federal quanto estadual.

DICA 42
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA - ART. 70

Incumbe ao Conselho Penitenciário:

Emitir parecer sobre indulto e comutação de pena, exceto o de pedido devido ao


estado de saúde do preso (indulto humanitário).

Inspecionar os estabelecimentos e serviços penais.

Fique atento!

O Conselho Penitenciário não mais emite parecer em pedido de livramento


condicional, devido à alteração introduzida pela Lei n. 10.792/2003, no inciso I do art.
70 da LEP.
- Emitir parecer sobre indulto e
Incumbe ao comutação de pena, salvo o pedido
Conselho devido ao estado de saúde do preso
Penitenciário - Inspecionar os estabelecimentos e
serviços penais

DICA 43
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA - ART. 70

Incumbe ao Conselho Penitenciário:

Apresentar ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, relatório dos


trabalhos efetuados no exercício (ano) anterior, no 1º trimestre de cada ano.

Supervisionar os patronatos (arts. 78 e 79 da LEP), bem como a assistência aos


egressos.

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- Apresentar ao Conselho Nacional de


Política Criminal e Penitenciária, relatório
Incumbe ao Conselho dos trabalhos efetuados no exercício (ano)
Penitenciário anterior, no 1º trimestre de cada ano.

- Supervisionar os patronatos, bem como a


assistência aos egressos.

DICA 44
CONSELHO PENITENCIÁRIO vs. CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E
PENITENCIÁRIA

CONSELHO NACIONAL DE
CONSELHO PENITENCIÁRIO
POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA

Propor diretrizes quanto à: Emitir parecer sobre indulto e


comutação de pena, exceto o pedido
Prevenção do delito; devido ao estado de saúde do preso.
Administração da Justiça Criminal;
Execução de penas e medidas de
segurança.

Sugerir metas e prioridades de política Supervisionar os patronatos, bem


criminal e penitenciária na elaboração de como a assistência aos egressos.
planos de desenvolvimento.

Promover avaliação periódica do Sistema Apresentar ao Conselho Nacional de


Criminal para adequação às necessidades do
Política Criminal e Penitenciária,
país.
relatório dos trabalhos efetuados no
exercício anterior, no 1º trimestre de
cada ano.

Estimular e promover a pesquisa -


criminológica.

Elaborar programa nacional de formação e -


aperfeiçoamento do servidor penitenciário.

Estabelecer regras de arquitetura e -


construção de estabelecimentos penais e
casas de abrigados

Definir critérios para a elaboração da -


estatística criminal.

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CONSELHO NACIONAL DE CONSELHO PENITENCIÁRIO


POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA

Inspecionar os estabelecimentos penais e Inspecionar os estabelecimentos e


informar-se da execução penal nos Estados, serviços penais.
Territórios e no Distrito Federal.

Representar para instauração de sindicância -


ou procedimento administrativo no caso de
violação da execução penal.

Representar à autoridade competente para -


interdição de estabelecimento penal.

DICA 45
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO DA COMUNIDADE - ART. 80

Haverá um Conselho da Comunidade em cada comarca composto por no mínimo


um:

Representante de Associação Comercial ou Industrial.


Advogado indicado pela Seção da OAB.
Defensor Público indicado pelo Defensor Público Geral.
Assistente Social escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho Nacional de
Assistentes Sociais.

Fique atento!

- “Conselho do 1”: 1 em cada comarca, sendo no mínimo 1 membro de cada instituição.

DICA 46
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO DA COMUNIDADE - ART. 80, PARÁGRAFO ÚNICO

Na falta da representação prevista no art. 80 da LEP, ficará a critério do Juiz da execução


a escolha dos integrantes do Conselho.

Ou seja, se tiver menos que o mínimo, o Juiz da execução que escolherá os


integrantes do Conselho.

Fique atento!

As atribuições do Conselho da Comunidade estão mais relacionadas com o recluso,


mas em momento distinto da atuação do Patronato, que se dá no egresso do
estabelecimento.

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DICA 47
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO DA COMUNIDADE - ART. 81

Incumbe ao Conselho da Comunidade:

Visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais existentes na


comarca; (pode ser mais de uma, é um mínimo estipulado.)

Entrevistar presos.

Apresentar relatórios MENSAIS ao Juiz da execução e ao Conselho Penitenciário.

DICA 48
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO DA COMUNIDADE - ART. 81

Incumbe ao Conselho da Comunidade:

Empregar os meios para a obtenção de recursos materiais e humanos, para


melhor assistência ao preso ou internado, em harmonia com a direção do estabelecimento
penal.

Fique atento!

Pode-se notar a importância do Conselho da Comunidade, quando bem atuante, na


realização de medidas que tornem a reintegração e ressocialização eficientes para os
reclusos.

1) Visitar, pelo menos mensalmente, os


estabelecimentos penais existentes na comarca

2) Entrevistar presos

Incumbe ao Conselho da Comunidade


3) Apresentar relatórios MENSAIS ao Juiz da
execução e ao Conselho Penitenciário.

4) Empregar os meios para a obtenção de recursos


materiais e humanos

DICA 49
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHO DA COMUNIDADE - FINALIDADE DO CONSELHO
DA COMUNIDADE

O conselho da comunidade tem o intuito de efetivar a previsão do art. 4º da lei de


execução penal, o qual prevê que o Estado deverá recorrer à cooperação da

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comunidade nas atividades de execução da pena e da medida de segurança, sendo


um dos principais suportes ao recluso.

Compete ao Juiz da Execução, a criação e a regulamentação do funcionamento dos


Conselhos da Comunidade, conforme artigo 66, IX, da Lei de Execução Penal.

Compete ao Juiz da Criação e a regulamentação do


Execução funcionamento dos Conselhos da
Comunidade

De acordo com René Ariel Dotti, o Conselho da Comunidade é “um órgão da execução
para colaborar com o juiz e a Administração, visando neutralizar os efeitos danosos da
marginalização...”, isso através do contato direto com reclusos.
DICA 50
LEI Nº 7.210/1984 – CONSELHOS

O Conselho da comunidade entrevista presos e apresenta relatórios ao Conselho


Penitenciário.

O Conselho Penitenciário inspeciona os estabelecimentos e serviços penais, e


apresenta ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária relatório dos trabalhos
efetuados no ano anterior.

Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária atua de acordo com as


informações recebidas do Conselho penitenciário.

Conselho da Conselho Conselho Nacional


Comunidade Penitenciário de Política Criminal
e Previdenciária

RELATÓRIOS RELATÓRIOS
Avalia o sistema
criminal, promove
Visita pesquisa
Inspeciona
estabelecimentos e crimonológica e
estabelecimentos e
entrevista presos. elabora o programa
serviços penais.
nacional de
formação do
servidor etc.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 51

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


A Administração Pública é regida por cinco princípios segundo a Constituição Federal
(além de outros estabelecidos pela doutrina e outras leis);
Esses princípios regem não somente os entes da Administração Direta (União,
Estados, Distrito Federal e Municípios;
Pública Indireta (autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas
públicas);
Aplica-se, portanto, aos órgãos da segurança pública e às polícias penais;

L LEGALIDADE

I IMPESSOALIDADE

M MORALIDADE

P PUBLICIDADE

E EFICIÊNCIA

DICA 52
REQUISITOS PARA OCUPAR CARGO PÚBLICO
Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros e aos
estrangeiros, exceto os casos em que se exige a condição de brasileiro nato (já
trabalhado nas dicas);

A investidura no cargo ou no emprego público dependem de aprovação em


concurso, que pode ser somente de provas ou de provas e títulos;

Além disso, pode haver investidura SEM concurso público, nos cargos em comissão
que a lei estabeleça ser de livre nomeação e exoneração;

DICA 53
PRAZO DO CONCURSO PÚBLICO
O concurso público PODE ter prazo de ATÉ dois anos, prorrogável, UMA VEZ, pelo
mesmo período;

CUIDADO: se a questão trouxer que o concurso terá prazo de dois anos está
errado, pois o prazo máximo é de dois anos, mas nada impede que seja conferido
prazo de seis meses, por exemplo;

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Durante o prazo TOTAL, ou seja, prazo inicial + prorrogação, o aprovado no


concurso terá PRIORIDADE na convocação para ocupar o cargo sobre novos
concursados.

DICA 54
INGRESSO SEM CONCURSO PÚBLICO
Pode haver ingresso em cargo público sem concurso? SIM! Nas hipóteses de
cargos em comissão;
Contudo, é importante não confundir o cargo em comissão com a função de
confiança;
O cargo em comissão pode ser ocupado por qualquer pessoa e não depende de
concurso, pois é de livre nomeação e exoneração;
A função de confiança também não depende de concurso público, TODAVIA, devem
ser exercidas APENAS por servidores ocupantes de cargo efetivo;
Importante saber também que PARTE dos cargos em comissão devem ser preenchidos
por servidores de carreira, em percentual definido em lei;

ESQUEMA:

CARGO EM COMISSÃO FUNÇÃO DE CONFIANÇA

Prescinde de concurso público Prescinde de concurso público

Podem ser ocupados por qualquer pessoa,


Exercidas EXCLUSIVAMENTE por
mas parte dos cargos será reservado a
ocupantes de cargo efetivo
servidores de carreira (cargo efetivo)

Atribuições de direção, chefia e Atribuições de direção, chefia e


assessoramento assessoramento

DICA 55
DISPOSIÇÕES GERAIS IMPORTANTES
É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

ATENÇÃO!

Fique atento que a Constituição limita o direito de sindicalização ao servidor


público civil, o que exclui os militares; as polícias penais, contudo, então incluídas no
primeiro grupo.

Direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;

Importante: trata-se de norma de eficácia limitada, contudo, enquanto não há lei


específica regulando a greve do servidor público, aplicam-se as regras gerais dos
funcionários privados;

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Reserva de percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas


portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;

Casos de contratação por tempo determinado para atender a NECESSIDADE


TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO;

DICA 56
REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES

Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo PODER EXECUTIVO;

Vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o


efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados


nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;

O subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são


IRREDUTÍVEIS, a não ser casos excepcionais dispostos na própria Constituição Federal.
DICA 57
ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS

Em regra, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos;

Essa regra abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de


economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo
poder público;

Porém, existem SITUAÇÃO EXCEPCIONAIS PERMITIDAS;

Em todas as exceções é necessário que haja, antes de tudo, COMPATIBILIDADE DE


HORÁRIOS!

São as exceções permitidas:

PROFESSOR PROFESSOR

PROFESSOR CARGO TÉCNICO OU CIENTÍFICO

PROFISSIONAL DA SAÚDE PROFISSIONAL DA SAÚDE

DICA 58
APOSENTADORIA
Importante saber que a regra da acumulação dos cargos públicos também se
aplica aos aposentados;

Assim, é vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria com a


remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos
acumuláveis na forma desta Constituição;

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Não está abrangido por esta regra, contudo, os proventos oriundos de cargos eletivos
e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração;

Além disso, não são computadas, para efeito dos limites remuneratórios, as parcelas
de caráter indenizatório.

DICA 59
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
Podem ser criadas entidades da Administração Indireta, mas é preciso ter cuidados nos
requisitos para cada uma delas:

AUTARQUIA Criada por lei ESPECÍFICA

EMPRESA PÚBLICA Autorizada a instituição por lei ESPECÍFICA

SOCIEDADE DE ECONOMIA Autorizada a instituição por lei ESPECÍFICA


MISTA

Autorizada a instituição por lei ESPECÍFICA


FUNDAÇÃO
Áreas de atuação definidas por LEI
COMPLEMENTAR

DICA 60
AUTARQUIA
A lei ESPECÍFICA cria a autarquia e autoriza a instituição das demais entidades; não é a
lei complementar! Fique atento na sua prova;
Memorize que Autarquia começa com A e é a única que que é Criada por Lei, as
demais são Autorizadas (ou seja, vogais opostas);
A lei complementar definirá as áreas de atuação das fundações!
DICA 61
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
Como dito anteriormente, a Administração Pública é regida pelo princípio da
impessoalidade, ou seja, os atos praticados pelos governantes e ocupantes de cargo
público não podem ser diretamente a eles relacionados, pois são DA ADMINISTRAÇÃO!
É por isso que a Constituição estabelece que “a publicidade dos atos, programas,
obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo,
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos”.

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ATENÇÃO!

Embora o dispositivo fale sobre a publicidade de atos, ele estabelece o princípio da


IMPESSOALIDADE e não da publicidade!
Caso a regra não seja obedecida, o ato praticado com violação do princípio da
impessoalidade será considerado NULO e a autoridade responsável será punida.

DICA 62
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Atos de improbidade são ilícitos de natureza civil que violam os princípios da
administração, causam prejuízo ao erário ou enriquecimento ilícito a quem o
pratica;

Dispõe a constituição, as penalidades que podem ser impostas a quem pratica atos de
improbidade. São elas (SUPIR):

SU Suspensão dos direitos políticos

P Perda da função pública

I Indisponibilidade dos bens

R Ressarcimento ao erário

Todas essas penalidades NÃO impedem que o servidor será punido também penalmente,
caso o fato seja, além de um ilícito civil, uma infração penal.

DICA 63
RESPONSABILIDADA CIVIL

Aplica-se à Administração Pública, em regra, a teoria da responsabilidade objetiva;

Isso significa que as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado


prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, INDEPENDENTE de haver dolo ou culpa por parte deste
agente;

Porém, estabelece a CF/88 que, havendo dolo ou culpa, está assegurado o direito de
regresso, ou seja, a Administração Pública indeniza quem sofreu o dano e depois vai
buscar o ressarcimento junto ao agente que o causou.

DICA 64
READAPTAÇÃO DOS SERVIDORES

Readaptação é a forma de ingresso no cargo público decorrente de necessidade


física ou mental do servidor;

É direito conferido apenas ao servidor público TITULAR DE CARGO EFETIVO que por
doença ou acidente passe a ter limitação física ou mental;

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Nesses casos, ele será readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e
responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua
capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição;

Exige-se, todavia, que o servidor possua a habilitação e o nível de escolaridade


exigidos para o cargo de destino;

Havendo readaptação, será mantida a remuneração do cargo de origem.


DICA 65
ESTABILIDADE

O servidor público, quando ingressa no seu cargo, passa por período chamado de
estágio probatório;

Este período dura, segundo a CF/88, três anos;

Após estes três anos, se o servidor for APROVADO no estágio probatório, será
considerado estável;

Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de


desempenho por comissão instituída para essa finalidade;

A reprovação em estágio probatório é causa de não confirmação no cargo público.


DICA 66
PERDA DO CARGO PÚBLICO

O servidor ESTÁVEL também pode perder o cargo público em algumas hipóteses.

São elas:

Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei


complementar, assegurada ampla defesa.

OU SEJA, o servidor estável também se submete a avaliação de desempenho contínua


e, caso não preencha os requisitos, poderá perder o cargo;

Não confunda a não confirmação no cargo do servidor em estágio probatório para a


perda do cargo do servidor estável.

DICA 67
REINTEGRAÇÃO E RECONDUÇÃO
Reintegração é a forma de retorno do servidor que foi demitido por sentença judicial
posteriormente invalidada.

O servidor retorna e, caso no seu cargo de origem, já tiver sido colocado um novo
servidor, este será reconduzido ao cargo anterior, SEM direito à indenização,
aproveitado em outro cargo ou colocado em disponibilidade.

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Ex.: João é demitido por sentença judicial. A Administração Pública coloca para ocupar
o cargo de João, no setor de recursos humanos, outro servidor, Pedro, que trabalhava no
setor de finanças.

A sentença que demitiu João é anulada. Nesse caso, João será REINTEGRADO ao seu
cargo no setor de recursos humanos. Pedro, por sua vez, será RECONDUZIDO ao seu
cargo no setor de finanças.

Caso esse cargo no setor de finanças também esteja ocupado, a Administração Pública vai
tentar aproveitar Pedro em outro cargo e caso não exista, ele será colocado em
disponibilidade, com vencimentos proporcionais ao seu tempo de serviço.

DICA 68
DISPONILIDADE

A disponibilidade é instituto que ocorre quando o servidor, por motivos alheios à sua
vontade, fica sem trabalhar, aguardando novo local de trabalho pela administração
pública.

Durante o período da disponibilidade o servidor receberá remuneração


proporcional ao seu tempo de serviço;

A disponibilidade ocorre em dois casos:

No caso de reintegração do servidor, quando o cargo anteriormente ocupado não se


encontra mais disponível (exemplo da dica anterior);

Quando for extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade.

DICA 69
APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

Segundo modificação realizada na Constituição Federal, a aposentadoria


compulsória (regime próprio) pode acontecer em dois momentos:

Aos 70 anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição;

Aos 75 anos de idade, na forma de lei complementar (casos específicos);

Assim, se sua questão perguntar qual a idade MÁXIMA para a aposentadoria


compulsória, será de 75 anos na forma da lei complementar.
DICA 70
ORDEM SOCIAL

A ordem social tem como:

BASE: primado do trabalho;

OBJETIVO: bem-estar e a justiça social;

Estabelece a CF/88 que cabe ao Estado exercer a função de planejamento das


políticas sociais;

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Contudo, assegura-se à sociedade a participação nos processos de formulação, de


monitoramento, de controle e de avaliação dessas políticas.
DICA BÔNUS
PERFIL DA BANCA
A SELECON, em Direito Constitucional, nas provas já realizadas, exigiu basicamente o
texto da lei, contudo, na grande maioria das questões, apresentou um “caso” para que o
candidato interprete e complete a resposta.

Seguem alguns exemplos:

QUESTÃO SELECON, 2020.


Sebastian Coe foi informado de que órgãos de inteligência governamentais possuem
arquivos com registros de suas atividades cívicas. Curioso quanto ao seu conteúdo,
requer o imediato acesso aos registros. A autoridade competente indefere, aduzindo ser
segredo de Estado. Nos termos da Constituição, o instrumento de controle judicial
passível de utilização seria o: habeas data;

QUESTÃO SELECON, 2020.


Deborah é médica e logrou aprovação em quatro concursos públicos para o cargo de
médico, sendo dois em municípios de estados diversos, mas limítrofes, um em estado
federado e o último em hospital da União Federal. Na dúvida quanto ao trabalho a ser
desenvolvido, tomou posse nos quatro cargos. Os horários foram adequados e se
tornaram compatíveis. Nos termos da Constituição Federal, o médico poderá cumular:
dois cargos públicos se compatíveis os horários.

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DIREITO PENAL

DICA 71

CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


PECULATO
O crime de peculato é a subtração, apropriação ou desvio de bem ou valor da
Administração Pública fazendo uso da condição de funcionário público;

- Subtração Uso da condição


Peculato de funcionário
- Apropriação
público
- Desvio

É preciso que o crime seja facilitado pelo fato do agente ser funcionário público, pois se
esta condição não for utilizada para o crime, o autor responderá por um crime contra
o patrimônio “comum”, como furto, roubo, apropriação indébita e etc.
DICA 72
TIPOS DE PECULATO
É importante a memorização de cada uma das espécies de peculato;

APROPRIAÇÃO/PRÓPRIO Apropriar-se o funcionário público de dinheiro,


valor ou qualquer outro bem móvel, público ou
particular, de que tem a posse em razão do
cargo.

DESVIO/PRÓPRIO Desviar, em proveito próprio ou alheio, o


funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer
outro bem móvel, público ou particular, de que
tem a posse em razão do cargo.

FURTO/IMPRÓPRIO O funcionário público, embora não tendo a posse


do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou
concorre para que seja subtraído, em proveito
próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que
lhe proporciona a qualidade de funcionário.

CULPOSO Funcionário concorre culposamente para o


crime de outrem

MEDIANTE ERRO DE OUTREM Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade


que, no exercício do cargo, recebeu por erro de
outrem.

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DICA 73
PECULATO CULPOSO
Ocorre peculato na forma culposa quando o funcionário público encarregado da guarda e
segurança do patrimônio da administração, por negligência, imprudência ou
imperícia, infringe o dever de cuidado, permitindo, involuntariamente, que alguém se
aproprie de qualquer bem público de que tem a posse em razão de sua função.
O crime é apenado com detenção, de 3 meses a 1 ano. No entanto, poderá
ser declarada extinta a punibilidade do agente caso haja a reparação do dano antes
da sentença irrecorrível;
Reparação do
dano ANTES da
Peculato Extinção de
sentença
Culposo punibilidade
irrecorrível

Fique atento!
A reparação do dano no peculato culposo pode ter consequências distintas, a
depender do momento em que é feito:

Antes da sentença irrecorrível (TJ) Depois do trânsito em julgado

Extinção da punibilidade Diminuição de pena em metade

DICA 74
EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS
Crime do art. 315 que diz “dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da
estabelecida em lei”;

ATENÇÃO!

Funcionário que recebe dinheiro de PARTICULAR e aplica na própria


repartição comete PECULATO-DESVIO (crime próprio).

Já aquele que recebe dinheiro PÚBLICO e aplica na própria repartição comete o


crime de EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS (crime
próprio).

DICA 75
PECULATO ELETRÔNICO

PECULATO ELETRÔNICO -
PECULATO ELETRÔNICO - INSERÇÃO
MODIFICAÇÃO

Inserir ou facilitar a inserção, alterar,


Modificar ou alterar sistema de
excluir dados de sistemas informatizados
informações ou programa de informática.
bancos de dados.

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PECULATO ELETRÔNICO -
PECULATO ELETRÔNICO - INSERÇÃO
MODIFICAÇÃO

FUNCIONÁRIO AUTORIZADO FUNCIONÁRIO NÃO AUTORIZADO

Obter vantagem OU causar dano Sem fim especial

Causa de aumento de pena: dano para a


Administração Pública ou Administrado

DICA 76
CONCUSSÃO

CONCUSSÃO

EXIGIR + em RAZÃO FUNÇÃO (fora ou antes) + VANTAGEM INDEVIDA

Não precisa haver ameaça específica, basta o temor genérico da função;

Pode ocorrer durante licença, férias ou antes da posse;

Se aplicar violência ou grave ameaça, praticará o crime de extorsão;

Se apenas solicitar será corrupção passiva;

DICA 77
EXCESSO DE EXAÇÃO
Espécie de concussão;

Na primeira modalidade o crime consiste em exigir o recolhimento de


tributo/contribuição social que sabe (dolo direto) ou que deveria saber (dolo
eventual) indevido;

Também haverá crime quando, embora devido o tributo, seja cobrado de


forma vexatória ou gravosa;

Modalidade qualificada: quando a agente desvia para si o que arrecado;

Se aplicar violência ou grave ameaça, praticará o crime de extorsão.


DICA 78
CORRUPÇÃO PASSIVA

CORRUPÇÃO PASSIVA

SOLICITAR, RECEBER ou ACEITAR PROMESSA + em RAZÃO DA FUNÇÃO (antes


ou fora) + VANTAGEM INDEVIDA.

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O crime se consuma simplesmente com o ato de solicitar, receber ou aceitar a promessa,


mas se em razão disso o funcionário público não praticar o ato legal ou demorar
para praticá-lo, haverá causa de aumento;
Fique atento!
Na corrupção passiva o agente não pode exigir, mas simplesmente solicitar, receber
ou aceitar;

CORRUPÇÃO PASSIVA CONCUSSÃO

Exigir, para si ou para outrem, direta ou Solicitar ou receber, para si ou para


indiretamente, ainda que fora da função outrem, direta ou indiretamente, ainda que
ou antes de assumi-la, mas em razão fora da função ou antes de assumi-la, mas
dela, vantagem indevida: em razão dela, vantagem indevida, ou
aceitar promessa de tal vantagem:

DICA 79
CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA

CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA

PRATICA, DEIXA DE PRATICAR ou RETARDA + PEDIDO OU INFLUÊNCIA


de outrem.

Difere da concussão, pois aqui não há exigência, há pedido, solicitação de vantagem


indevida.
Solicitar, receber ou aceitar promessa.
O vereador que solicita dinheiro para ser aprovada emenda parlamentar pratica o crime.
É crime unilateral, pois a existência de corrupção passiva não exige a de corrupção
ativa.
Se o funcionário realmente deixar de praticar o ato ou o retardar incidirá causa de
aumento de pena.
DICA 80
PREVARICAÇÃO

PREVARICAÇÃO

RETARDAR, DEIXAR DE PRATICAR ou PRATICAR CONTRA A LEI + satisfazer


INTERESSE ou SENTIMENTO PESSOAL.

Na prevaricação, o agente deixa de praticar o ato ou o retarda não porque quer uma
vantagem, mas porque tem um interesse pessoal ou sentimento pessoal, como
amizade, por exemplo.

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Fique atento!
Há também modalidade de prevaricação especial, que ocorre quando o diretor de
penitenciária ou o agente público permite que entre no estabelecimento prisional
aparelho telefônico, rádio ou similar.

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL

DICA 81
LEI ESTADUAL Nº 14.695/03 (INSTITUIU A CARREIRA DE AGENTE DE
SEGURANÇA PENITENCIÁRIO)
Ficam criadas a Superintendência de Coordenação da Guarda Penitenciária e a
Diretoria de Inteligência Penitenciária na estrutura da Subsecretaria de
Administração Penitenciária da Secretaria de Estado de Defesa Social.

Subsecretaria de - Superintendência de
Administração Coordenação da Guarda
Penitenciária da Penitenciária
Secretaria de Estado
- Diretoria de Inteligência
de Defesa Social
Penitenciária
(SEAP)

DICA 82
COMPETÊNCIAS
Compete à Superintendência de Coordenação da Guarda Penitenciária:
Normatizar, coordenar e controlar as atividades pertinentes à segurança e à
vigilância interna e externa dos estabelecimentos penais da Subsecretaria de
Administração Penitenciária;
Zelar pela observância da lei e dos regulamentos penitenciários;
Coordenar e orientar as operações de transporte, escolta e custódia de
sentenciados em movimentações externas, bem como de transferências interestaduais ou
entre unidades no interior do Estado;

Exercer outras atividades que lhe forem correlatas, definidas em regulamento.


DICA 83
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A Superintendência de Coordenação da Guarda Penitenciária é composta por duas
diretorias.

Subsecretaria de
Administração Superintendência de
Penitenciária da Composta por 2
Coordenação da
Secretaria de Estado diretorias
Guarda Penitenciária
de Defesa Social
(SEAP)

Fique atento!
A denominação, a competência e a descrição dessas unidades administrativas serão
estabelecidas em decreto.

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DICA 84
DOS CARGOS E DA CARREIRA DE AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO
A carreira de Agente de Segurança Penitenciário integra o Quadro de Pessoal da
Secretaria de Estado de Administração Prisional e o Grupo de Atividades de
Defesa Social do Poder Executivo.

Quadro de pessoal
da Secretaria de
Estado de
Administração
prisional Carreira de Agente
de Segurança
Penitenciário

Grupo de atividades
de Defesa Social do
Poder Executivo

DICA 85
ATRIBUIÇÕES DO AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO

Compete ao Agente de Segurança Penitenciário:


Garantir a ordem e a segurança no interior dos estabelecimentos penais;
Exercer atividades de escolta e custódia de sentenciados;
Desempenhar ações de vigilância interna e externa dos estabelecimentos
penais, inclusive nas muralhas e guaritas que compõem suas edificações.
Fique atento!
O Agente de Segurança Penitenciário fica autorizado a portar arma de fogo fornecida
pela administração pública, quando em serviço, exceto nas dependências internas do
estabelecimento penal.
O Agente de Segurança Penitenciário não poderá portar arma de fogo nas dependências
internas do estabelecimento penal. Isso visa evitar que o preso pegue a arma de fogo do
policial penal.

ATENÇÃO!

A Lei Estadual nº 14.695/03 estabelece que o porte de arma de fogo para o Agente de
Segurança Penitenciário é possível apenas em serviço. No entanto, a Lei Estadual
21.068/13 expande o porte de armas para fora do serviço. Ademais, o Estatuto do
Desarmamento (Lei 10.826) sofreu uma alteração trazendo o porte de armas funcional
para os agentes penitenciários.
Conclusão: Essa previsão da Lei Estadual nº 14.695/03 que limita o porte de arma de
fogo do Agente de Segurança Penitenciário, quando em serviço, não tem mais
aplicabilidade.

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DICA 86
ATRIBUIÇÕES DO AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO
O Agente de Segurança Penitenciário lotado em estabelecimento penal será
hierarquicamente subordinado ao Diretor do respectivo estabelecimento.
O cargo de Agente de Segurança Penitenciário será exercido em regime de dedicação
exclusiva, podendo seu ocupante ser convocado a qualquer momento, por necessidade
do serviço.

Subordinação

•O Agente de Segurança Penitenciário lotado em estabelecimento penal será


hierarquicamente subordinado ao Diretor do respectivo estabelecimento.

Regime de trabalho

•Dedicação exclusiva

Fique atento!
Desenvolve atividade exclusiva de Estado o servidor integrante da carreira de Agente
de Segurança Penitenciário.
DICA 87
GAEP - GRATIFICAÇÃO DE AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO
Gratificação de Agente de Segurança Penitenciário em Estabelecimento Penal
Base de cálculo: 85% do vencimento básico do grau “J”
Inacumulável com outra vantagem da mesma natureza
Não recebe durante afastamentos, exceto: férias, férias prêmio, licença para
tratamento de saúde, licença gestante e exercício de mandato sindical

Incorporada na aposentadoria.
DICA 88
FASES DA CARREIRA
Constituem fases da carreira de Agente de Segurança Penitenciário:
Ingresso;

Promoção;
Progressão.

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Ingresso

Fases da carreira de Agente de


Promoção
Segurança Penitenciário

Progressão

DICA 89
INGRESSO NA CARREIRA
O ingresso na carreira de Agente de Segurança Penitenciário dar-se-á no primeiro
grau do nível inicial da carreira, mediante aprovação em concurso público
constituído pelas seguintes etapas sucessivas:

Provas ou provas e títulos;


Comprovação de idoneidade e conduta ilibada, nos termos de regulamento;
Prova de aptidão psicológica e psicotécnica;
Prova de condicionamento físico por testes específicos;
Exame médico;
Curso de formação técnico-profissional.
Fique atento!
As instruções reguladoras dos processos seletivos serão publicadas em edital, que
deverá especificar:
O número de vagas a serem preenchidas, para a matrícula no curso de formação
técnico-profissional;

O limite de idade do candidato;


As condições exigidas de sanidade física e psíquica;

Os conteúdos sobre os quais versarão as provas e os respectivos programas;


O desempenho mínimo exigido para aprovação nas provas, inclusive as de
capacidade física;
As técnicas psicológicas a serem aplicadas;
Os critérios de avaliação dos títulos;
O caráter eliminatório ou classificatório das etapas do concurso.

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DICA 90
REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO
São requisitos para a inscrição em processo seletivo para o provimento em cargo de
Agente de Segurança Penitenciário:
Ser brasileiro;

Estar no gozo dos direitos políticos;

Estar quite com as obrigações militares;


Possuir certificado de conclusão do ensino médio.
Fique atento!
Candidato comprovará o cumprimento dos requisitos no ato da posse.
DICA 91
REQUISITO PARA A MATRÍCULA NO CURSO DE FORMAÇÃO TÉCNICO-
PROFISSIONAL
É requisito para a matrícula no curso de formação técnico-profissional a aprovação em
todas as etapas do concurso, a fim de se comprovar, em especial, que o candidato possui:
Idoneidade moral e conduta ilibada;
Boa saúde física e psíquica, comprovada em inspeção médica;
Temperamento adequado ao exercício das atividades inerentes à categoria
funcional, apurado em exame psicotécnico;
Aptidão física, verificada mediante prova de condicionamento físico.
DICA 92
DO CURSO DE FORMAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL
O curso de formação técnico-profissional ocorrerá em horário integral, terá duração
definida em regulamento e grade curricular específica, na qual serão incluídos conteúdos
relativos a noções de Direitos Humanos e de Direito Penal.
Os selecionados e inscritos no curso de formação técnico-profissional receberão uma bolsa
no valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do vencimento básico relativo à
faixa de vencimento 1 - grau A.
Será reprovado no curso de formação técnico-profissional o candidato que não obtiver
60% (sessenta por cento) do aproveitamento total do curso OU for reprovado em
três ou mais disciplinas.

Memorize!
- Horário integral

- Direitos Humanos e Direito Penal

- Bolsa 50%
Curso de Formação
- Reprovação:

i) média geral inferior a 60 %

ii) reprovado em 3 ou mais disciplinas

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DICA 93
DA PROGRESSÃO
Progressão é a passagem do servidor ocupante de cargo efetivo para o grau
imediatamente subsequente do mesmo nível da carreira a que pertencer.

Mudança de grau

Letras "A" a "J"

A cada 2 anos

Progressão

Não pode ter sofrido punição disciplinar

Condições: i) encontra-se em efetivo


exercício ii) 2 avaliações periódicas de
desempenho individual satisfatórias

DICA 94
DA PROMOÇÃO
Promoção é a passagem do servidor do nível em que se encontra para o nível
subsequente, na carreira a que pertence.
Fará jus à promoção o servidor que preencher os seguintes requisitos:
Encontrar-se em efetivo exercício;
Ter cumprido o interstício de 5 anos de efetivo exercício no mesmo nível;
Ter recebido 5 avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias
desde a sua promoção anterior, nos termos da legislação específica;
Comprovar a escolaridade mínima exigida para o nível ao qual pretende ser
promovido;

Comprovar participação e aprovação em atividades de formação e aperfeiçoamento, se


houver disponibilidade orçamentária e financeira para a implementação de tais atividades.

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Fique atento!

PROGRESSÃO PROMOÇÃO

Progressão é a passagem do servidor Promoção é a passagem do servidor do


ocupante de cargo efetivo para o grau nível em que se encontra para o nível
imediatamente subsequente do mesmo subsequente, na carreira a que pertence.
nível da carreira a que pertencer.

DICA 95
AVALIAÇÃO DE DESEMPRENHO INDIVIDUAL

A avaliação de desempenho individual observará os seguintes critérios:

Qualidade do trabalho;
Produtividade no trabalho;

Iniciativa;
Presteza;
Aproveitamento em programa de capacitação;
Assiduidade;

Pontualidade;
Administração do tempo e tempestividade;
Uso adequado dos equipamentos e instalações de serviço;
Contribuição para redução de despesas e racionalização de processos no âmbito
da instituição;

Capacidade de trabalho em equipe.


Fique atento!
Os critérios e o sistema de avaliação de desempenho serão definidos em regulamento.
A comissão de avaliação de desempenho será presidida pelo Diretor do
estabelecimento penal.

Comissão de avaliação de Presidida: Diretor do estabelecimento


desempenho penal.

DICA 96
JORNADA DE TRABALHO
A jornada de trabalho dos servidores da carreira de Agente de Segurança Penitenciário é
de 8 horas diárias.
A jornada poderá ser cumprida em escala de plantão, na forma de regulamento.

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Memorize!

8 horas diárias
Jornada de trabalho
Escala de plantão: conforme regulamento

DICA 97
REGULAMENTOS E NORMAS DE PROCEDIMENTOS DO SISTEMA PRISIONAL DE
MINAS GERAIS (RENP)
VISÃO PANORÂMICA DA NORMA
Esse regulamento é dividido em duas partes:
Parte I - Do regulamento
Parte II - Das normas de procedimentos

Parte I - Do regulamento

A primeira parte é subdividida por 5 títulos:


Título I - Das disposições preliminares;
Título II - Da Subsecretaria de Administração Prisional – SUAPI;
Título III - Das Unidades Prisionais;
Título IV - Do regulamento disciplinar;
Título V - Do plano de emergência.

Parte II - Das normas de procedimentos

A segunda parte, por sua vez, se subdivide em:


Processo de segurança geral da unidade prisional;
Processo de ingresso de preso (revista no preso e vistoria de seus pertences);
Definição da cela de preso;
Processo de Trânsito interno de preso;
Processo de acolhida de preso;
Processo de Cadastro e credenciamento de visitantes;
Processo de visitação ao preso ou à unidade prisional;
Processo de classificação de preso;
Processo de elaboração e reavaliação do programa individual de ressocialização de
preso;
Atendimento de urgência ou emergência de saúde;
Processo de trânsito externo de preso;
Processo de desligamento de preso.

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DICA 98
FINALIDADE
O Regulamento e Normas de Procedimento - ReNP, tem como objetivo, conforme
parâmetros legais e metodológicos:
Regulamentar as atividades desenvolvidas no âmbito da Subsecretaria de
Administração Prisional (SUAPI);
Padronizar procedimentos da rotina diária das áreas de atendimento ao preso e
segurança das Unidades Prisionais subordinadas à Subsecretaria de Administração
Prisional.

Objetivo do - Regulamentar atividades desenvolvidas


Regulamento e no âmbito da SUAPI
normas de
procedimento - Padronizar procedimentos da rotina diária

Fique atento!
Nos capítulos iniciais do Regulamento e normas de procedimento, com a finalidade de
dar a conhecer o modus operandi da Subsecretaria de Administração Prisional -
SUAPI a todos os servidores, alunos em curso de formação ou aperfeiçoamento e
terceiros interessados, o ReNP traz, em linhas gerais, a configuração organizacional e a
descrição das atividades desenvolvidas pelas áreas administrativas e técnicas
envolvidas nos processos que asseguram o funcionamento das Unidades que integram o
Sistema Prisional.
DICA 99
LOCAIS DE APLICAÇÃO DO REGULAMENTO E NORMAS DE PROCEDIMENTO
O Regulamento e normas de procedimento (ReNP) deverá ser observado e cumprido em
todas as Unidades subordinadas à SUAPI que, por sua vez, se subordina à Secretaria
de Estado de Defesa Social do Estado de Minas Gerais – SEDS – MG, devendo ser
aplicado, no que couber, nas Unidades Prisionais de Perícia e Atendimento Médico, a
saber:

Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz;


Centro de Apoio Médico e Pericial;
Hospital de Toxicômanos Padre Wilson Vale da Costa; e

Centro de Referência da Gestante Privada de Liberdade.

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Todas as Unidades
subordinadas à SUAPI - Hospital Psiquiátrico e
Judiciário Jorge Vaz;
Locais de aplicação do
ReNP
- Centro de Apoio Médico e
Unidades Prisionais de Pericial;
Perícia e Atendimento
Médico
- Hospital de Toxicômanos
Padre Wilson Vale da Costa;

- Centro de Referência da
Gestante Privada de Liberdade

DICA 100
COMPETÊNCIA DA SUBSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PRISIONAL – SUAP
Compete a Subsecretaria de Administração Prisional – SUAPI:

Participar do planejamento e execução da política prisional do Estado;


Assegurar a aplicação da legislação e diretrizes vigentes, referentes à
administração da execução penal e ao tratamento do indivíduo privado de liberdade;
Responsabilizar-se pelas atividades de atendimento e assistência ao preso, bem
como pelas atividades de segurança e disciplina nas Unidades Prisionais sob sua
responsabilidade;
Proceder ao registro dos presos sob sua responsabilidade e à sua movimentação
entre as Unidades Prisionais;
Exercer atividades de inteligência prisional destinadas ao levantamento e
disponibilização de informações que auxiliem as ações governamentais na área de
segurança pública;
Disponibilizar informações estatísticas e gerenciais acerca das atividades de sua
área de competência, incluindo dados a respeito dos indivíduos privados de liberdade;

Gerenciar os sistemas de informação sob sua responsabilidade;


Estabelecer, em conjunto com a Subsecretaria de Inovação e Logística do Sistema de
Defesa Social, as diretrizes para a construção de Unidades Prisionais para
atendimento à demanda de vagas, bem como para a manutenção da estrutura física
das Unidades Prisionais existentes;
Executar e coordenar atividades de gestão administrativa, financeira e patrimonial
de suas Unidades Prisionais e Administrativas, conforme orientações da Subsecretaria
de Inovação e Logística do Sistema de Defesa Social;

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Coordenar e executar atividades de administração de pessoal de suas Unidades


Centrais e Prisionais, conforme diretrizes da Subsecretaria de Inovação e Logística do
Sistema de Defesa Social;
Estabelecer, em conjunto com a Escola de Formação da SEDS, o perfil de pessoal
para lotação nas Unidades Administrativa e Prisionais da Subsecretaria, bem como
as diretrizes para seleção, formação e capacitação de pessoal;
Participar e colaborar com atividades necessárias à integração dos Órgãos do
Sistema de Defesa Social;
Articular a elaboração de parcerias com entidades públicas e privadas, visando à
melhoria do tratamento dado ao preso e à segurança de Unidades Prisionais, ainda que
sob a responsabilidade de outros Órgãos;
Estabelecer e acompanhar as ações relativas ao programa de Gestão do Sistema
Prisional - GESPRI;

Estabelecer, acompanhar e monitorar os indicadores de resultado definidos pelo


GESPRI;
Propor ações que visem à redução de custos, melhor aproveitamento dos recursos
financeiros e que proporcionem maior celeridade às rotinas de trabalho das Unidades
Prisionais; e
Analisar e emitir parecer conclusivo em relação à prestação de contas de recursos
repassados pela SEDS, por meio da SUAPI.
DICA 101
DA SUPERINTENDÊNCIA DE ATENDIMENTO AO PRESO – SAPE
Superintendência de Atendimento ao Preso tem por finalidade planejar, coordenar,
orientar, controlar e avaliar as atividades relativas às áreas de:
Classificação,
Educação regular e superior,
Ensino profissionalizante,

Atividades socioculturais e esportivas,


Saúde,
Psicossocial,
Articulação do atendimento jurídico,

Assistência religiosa,
Políticas sobre drogas e assistência prestada aos indivíduos privados de liberdade e
suas famílias, nas Unidades Prisionais e Hospitais de Custódia da SEDS - Secretaria de
Estado de Defesa Social.
Fique atento!
Compete a superintendência de atendimento ao preso:
Estabelecer diretrizes e normas, bem como coordenar e controlar as atividades de
educação e ensino profissionalizante dos indivíduos custodiados em Unidades
Prisionais gerenciadas pela SUAPI;

50
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Gerenciar a distribuição e o trabalho dos servidores responsáveis pela execução de


atividades na sua área de atuação;
Promover a manutenção do aparelhamento das Unidades Prisionais da SUAPI
com os materiais e equipamentos necessários à sua área de atuação;
Promover a aplicação da tecnologia mais recente na área de atendimento para melhoria
das atividades do Sistema Prisional;

Acompanhar e responsabilizar-se pela alimentação de dados referentes à sua área


de atuação em sistemas de informações no âmbito da SUAPI ou em sistemas de
outros órgãos, conforme seja requerido;
Gerenciar contratos e convênios referentes à sua área de atuação, conforme
diretrizes da SULOG e do Subsecretário de Administração Prisional;
Receber das Unidades Prisionais as avaliações individuais referentes ao trabalho
de servidores na sua área de atuação e tomar, ou solicitar, as providências cabíveis para
cada caso;
Estabelecer diretrizes e normas, bem como coordenar e controlar as atividades
relativas às Comissões Técnicas de Classificação das Unidades Prisionais da
SUAPI;
Acompanhar e controlar a elaboração e execução dos Programas
Individualizados de Ressocialização dos presos;
Instituir e manter centro integrado de atendimento às famílias dos privados de
liberdade do Sistema Prisional; e
Designar assessoria especializada para o exercício das funções relacionadas de
Comissões Técnicas de Classificação e aos Programas Individualizados de Ressocialização
dos presos.
DICA 102
DO NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA À FAMÍLIA DO PRESO – NAF
O Núcleo de Assistência à Família do Preso - NAF visa prestar atendimento aos
familiares dos custodiados do Sistema Prisional Mineiro.
O NAF tem como missão o desenvolvimento do atendimento ao familiar do preso a
partir da consciência de alteridade, com fundamento no princípio da dignidade
humana, buscando o respeito às diferenças e a consequente aceitação do próximo.
O NAF integra a estrutura da Subsecretaria de Administração Prisional – SUAPI e está
diretamente subordinado à Superintendência de Atendimento ao Preso – SAPE.
DICA 103
DO NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA RELIGIOSA – NAR
A Coordenadoria de Assistência Religiosa é subordinada à Superintendência de
Atendimento ao Preso.
O NAR tem por finalidade diversificar e ampliar o desenvolvimento da
espiritualidade, mediante incentivo às manifestações religiosas.
O NAR atuará de modo a estabelecer parâmetros às atividades de assistência
religiosa, em todas as Unidades Prisionais do Estado de Minas Gerais.

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O Coordenador do NAR poderá ser um profissional com formação superior em Teologia


e especialização em Criminologia.
O NAR deverá acompanhar o controle mensal remetido pelos Diretores das Unidades
Prisionais por meio de relatórios, os quais deverão trazer:
Identificação das instituições e dos voluntários;

Quantificação da assistência religiosa por dia da semana, conforme planilha


específica;
Quantificação das dinâmicas de assistência religiosa, conforme planilha específica;
Eventuais problemas causados pelos cooperadores voluntários;
Resultados alcançados com a assistência religiosa em relação ao comportamento dos
presos; e

Parecer técnico e outras informações e comentários relevantes.


Fique atento!
Situações e/ou demandas que fujam à normalidade deverão ser prontamente
comunicadas ao Superintendente de Atendimento ao Preso.
DICA 104
DA CLASSIFICAÇÃO DAS UNIDADES PRISIONAIS

As Unidades Prisionais se classificam em:


Centro de Remanejamento do Sistema Prisional – CERESP: Unidades Prisionais
próprias para a custódia de presos que serão remanejados para outras Unidades
Prisionais;
Presídios: Unidades Prisionais próprias para custodiar presos provisórios, contudo,
podem acolher presos condenados até liberação de vagas em estabelecimentos
adequados;

Complexo Penitenciário: Unidade Prisional própria para custodiar presos


provisórios e/ou condenados nos regimes fechado ou semiaberto;
Penitenciárias: Unidades Prisionais próprias para custodiar presos condenados nos
regimes fechado ou semiaberto;
Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico e Centros de Apoio Médico e
Pericial: Unidades próprias para custódia e/ou realização de exames gerais e/ou
tratamento ambulatorial de indivíduos inimputáveis ou semi-imputáveis e/ou de
presos acometidos pela superveniência de doenças mentais;
Casas de Albergado: Unidades Prisionais próprias para custódia de presos no regime
aberto; e
Centros de Referência da Gestante Privada de Liberdade: Unidades Prisionais
próprias para custódia de presas gestantes e puérperas.

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DICA 105
DA ORGANIZAÇÃO DAS UNIDADES PRISIONAIS
As Unidades Prisionais assim se organizam:

Diretoria Geral:

Diretoria Adjunta;
Assessoria de Inteligência;

Conselho Disciplinar - CD;


Comissão Técnica de Classificação – CTC; e
Coordenação de INFOPEN.

Diretoria Administrativa:
Núcleo de Recursos Humanos;
Núcleo de Finanças;
Núcleo de Almoxarifado;

Núcleo de Manutenção; e
Núcleo de Transporte.

Diretoria de Atendimento ao Preso:


Núcleo Jurídico;

Núcleo de Saúde e Atendimento Psicossocial;


Núcleo de Ensino e Profissionalização; e
Núcleo de Trabalho e Produção.

Diretoria de Segurança:
Núcleo de Segurança Interna – NSI; e
Núcleo de Segurança Externa – NSE.

Também terão em sua organização:


Conselho Disciplinar; e

Comissão Técnica de Classificação.


DICA 106
DO AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO – ASP

É muito importante o conhecimento das atribuições do Agente de Segurança


Penitenciário para a prova.

Ao Agente de Segurança Penitenciário, conforme legislação pertinente, cabe planejar,


executar e promover as ações da área de segurança no âmbito das Unidades
Prisionais, com o objetivo de garantir o acesso do preso às atividades educacionais,

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sociais, profissionalizantes, de trabalho, assistência jurídica, saúde, cultura, esporte, lazer,


entre outras voltadas ao processo de ressocialização, competindo-lhe:

Garantir a ordem e a segurança no interior das Unidades Prisionais;


Desempenhar ações de vigilância interna e externa das Unidades Prisionais,
inclusive muralhas e guaritas, bem como em Órgãos e locais vinculados ou de interesse do
Sistema Prisional;

Participar de reuniões, quando convocado pelo Corpo Diretivo;


Executar operações de transporte, custódia e escolta de presos em
movimentações externas, bem como de transferências interestaduais ou entre Unidades
no interior do Estado;

Permanecer atento a toda e qualquer movimentação nas atividades intra e


extramuros;
Realizar revistas nos familiares e visitantes dos presos;

Prestar segurança a profissionais diversos que fazem atendimentos especializados


aos presos nas Unidades Prisionais;
Conduzir presos à presença de autoridades;
Adotar as medidas necessárias ao cumprimento dos alvarás de soltura,
obedecidas às normas próprias;

Informar ao preso sobre seus direitos e deveres, em conformidade com o


Regulamento Disciplinar Prisional - REDIPRI e demais normas vigentes;
Verificar sobre a necessidade de encaminhar presos a atendimentos especializados;
Vistoriar as correspondências e pertences enviados ao preso;
Prestar assistência em situações de emergência: primeiros socorros, incêndios,
transportes de enfermos, rebeliões, fugas e outras assemelhadas;
Preencher formulários, redigir e digitar relatórios e comunicações internas; participar
de comissões de classificação e de disciplina, quando designado;
Desempenhar ações preventivas e repressivas para coibir nas Unidades
Prisionais: Tráfico e uso de substâncias ilícitas; Crimes ou transgressões;
comunicação não autorizada de presos com o mundo exterior; e entrada e permanência
de armas, objetos ou instrumentos ilícitos que atentem contra a segurança da Unidade
Prisional ou integridade física de qualquer pessoa.
Pautar as relações interpessoais, inclusive no trato com os presos, de forma ética e
respeitosa;
Exercer atividades de escolta e custódia, cuidando de conferir a documentação
necessária à movimentação externa do preso;

Guardar sigilo das informações a que tiver acesso nas Unidades Prisionais;
Desempenhar ações de vigilância interna e externa nas Unidades Prisionais,
inclusive nas muralhas e guaritas, bem como em Órgãos e locais vinculados ao Sistema
Prisional;

Garantir a organização do seu posto de trabalho;

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Registrar, no livro de ocorrências, as irregularidades e fatos importantes para o


atendimento ao preso e para orientação das ações da equipe de segurança;
Proceder à identificação e revista do preso, efetuando vistoria nos seus pertences,
durante o ingresso, escoltas, desligamentos, transferências e movimentações internas;
Vistoriar, periodicamente e sempre que necessário, os núcleos, alojamentos, celas
e pertences dos presos, oficinas, salas de aula, refeitório, quadra de esportes e demais
dependências da Unidade, de modo a evitar a guarda ou acúmulo de materiais ilícitos ou
proibidos;
Proceder à identificação e revista de todas as visitas, efetuando vistoria nos seus
pertences;

Monitorar o comportamento dos presos e visitantes em dia de visitação social;


Cadastrar, registrar e acompanhar a entrada e saída de visitantes, bem como as
ocorrências de irregularidades durante a visitação;

Realizar revista diária em funcionários e prestadores de serviço e vistoria em


seus pertences;
Realizar diariamente a conferência de estrutura das celas da Unidade e a
contagem de presos mediante chamada nominal;
Vistoriar e acompanhar veículos que irão ingressar na Unidade;
Conduzir veículos oficiais, aeronaves e embarcações para os quais esteja habilitado,
bem como viaturas de transportes de presos;
Fazer a custódia de presos e zelar pelos veículos oficiais utilizando todos os
recursos de segurança eletrônica ao seu alcance, quando aplicável;
Acompanhar as movimentações internas e externas, bem como os atendimentos
aos presos, de forma a garantir a segurança da Unidade Prisional;
Intervir, direta ou indiretamente, em situações de emergência na Unidade
Prisional;

Fiscalizar o fornecimento de alimentação aos presos;


Escoltar o profissional do Núcleo de Saúde da Unidade Prisional, zelando pela sua
segurança durante suas incursões pelos pavilhões, alas ou galerias a fim de efetuar
atendimentos ou administrar medicação aos presos,

Entregar medicamentos aos presos, observada a prescrição médica.


Informar aos presos sobre seus direitos e deveres conforme normas vigentes, bem
como executar o que foi proposto no PIR;
Zelar pelos equipamentos de segurança de uso individual e coletivo, bem como
pelas instalações da Unidade, utilizando com perícia e prudência o armamento que esteja
sob seus cuidados, procedendo à sua manutenção, conservação e reposição quando
necessário, sob pena de responsabilização administrativa, cível e criminal;
Participar da Comissão Técnica de Classificação, do Conselho Disciplinar e
sindicâncias administrativas, quando designado;

Integrar, quando designado e devidamente capacitado, as equipes de ASPs Cinófilos,


atuando, conforme a necessidade e conveniência da atividade, junto ao Canil Central,
Canis Regionais ou Canis Setoriais;

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Integrar, quando designado e capacitado, os Grupos de Intervenção Rápida e Grupos de


Escolta Externa, atuando, conforme a necessidade e conveniência da atividade, junto às
Unidades Prisionais em que sejam lotados ou em apoio a outras Unidades Prisionais,
desde que devidamente autorizados pela DSI/SSPI;

Zelar pela imagem institucional, por meio do asseio e boa apresentação pessoal,
utilizando corretamente o fardamento, em conformidade com Resolução Específica da
SEDS;
Cumprir atribuições previstas no Plano de Emergência;
Atender às determinações do corpo diretivo e desempenhar atividades de coordenação
e fiscalização dos demais Agentes de Segurança Penitenciários;

Primar pela própria segurança, evitando postar informações sobre sua profissão e
rotina de trabalho, como local de atuação e horários, bem como não divulgar sua
localização por meio de recursos do tipo check-in, além de preservar seus dados pessoais
e informações de seus familiares e amigos; e

Exercer atividades correlatas e outras que vierem a ser incorporadas ao cargo por força
de dispositivos legais ou determinações da SUAPI.
DICA 107
DOS OBJETOS DE ENTRADA PROIBIDA OU RESTRITA
É vedada a entrada de:

Aparelhos eletroeletrônicos e/ou de informática;


Armas, munições e explosivos;
Ferramentas e substâncias inflamáveis;
Bebidas alcoólicas e drogas ilícitas; e
Valores em dinheiro, cheques ou outros títulos.
Fique atento!
As Equipes de Escolta Prisional em geral, no exercício de suas atribuições, em virtude
da peculiaridade da atividade que desenvolvem, poderão adentrar na Unidade
Prisional portando arma de fogo, todavia, não deverão ultrapassar, armados, zona
limítrofe estabelecida pelo Diretor Geral, consideradas as características físicas de
cada Unidade Prisional.
Os Agentes da Segurança Pública quando em serviço e que necessitem adentrar na
Unidade Prisional deverão se desarmar no Setor de Intendência ou, na impossibilidade
deste, em local determinado pela Direção da Unidade Prisional.
Os Agentes da Segurança Pública do Grupo de Intervenção Rápida, nas intervenções que
demandem o uso da força, empregarão técnicas e Instrumentos de Menor Potencial
Ofensivo e as armas utilizadas nas operações serão carregadas com munições não
letais, observados os princípios do Uso Progressivo da Força, de modo a preservar vidas e
minimizar danos à integridade física e moral das pessoas envolvidas.

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DICA 108
DO PROCEDIMENTO PADRONIZADO DE REVISTA
Os servidores, visitantes, entre outras pessoas que necessitem adentrar na Unidade
Prisional, deverão passar por revista corporal nos termos deste Regulamento.
As pessoas que se recusarem a passar pelos procedimentos de revista não poderão
adentrar na Unidade Prisional e as flagradas em situação de irregularidade serão
detidas pela equipe de segurança, a qual deverá acionar o Coordenador de Segurança.
Durante o procedimento de revista os menores de idade deverão estar acompanhados
do responsável legal ou pessoa por este indicada.
O visitante portador de deficiência física que o impeça de ser submetido à revista
poderá requerer cadastramento e credenciamento para visita assistida, mediante
apresentação de laudo técnico emitido por médico-especialista.

Não poderão adentrar na Unidade Prisional pessoas que estejam usando:


Bermudas e “piercing”;
Roupas transparentes e/ou decotadas e/ou insinuantes; e
Roupas que façam alusão a times ou apologia à violência, às drogas e/ou similares.
Fique atento!
Excetuados os Agentes de Segurança Penitenciários, por ocasião de estarem
uniformizados, não poderão adentrar na Unidade Prisional pessoas trajando
roupas camufladas.
Excetuados os presos, não poderão adentrar na Unidade Prisional pessoas trajando
roupas vermelhas.
DICA 109
DO SCANNER CORPORAL
Nas Unidades Prisionais que dispuserem de scanner corporal será obrigatória a revista
mediante passagem das pessoas pelo equipamento, devendo ser observado o
respectivo protocolo de uso.
O servidor que necessitar passar pelo procedimento de revista por mais de uma vez no dia
em que estiver trabalhando será revistado conforme previsto no Procedimento
Operacional Padrão deste Regulamento, que prevê a revista em Visitante a Unidade
Prisional - Servidor e Prestador de Serviço.
Os Servidores responsáveis pela operacionalização do scanner corporal deverão ter
conhecimento das diretrizes básicas de proteção radiológica previstas na Norma NN
3.01 da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, bem como deverão ter ciência do
conteúdo do Ofício 6974/2014 – CGMI/CNEN de 31 de outubro de 2014, oriundo da
Coordenação Geral de Instalações Médicas, que, entre outras determinações, estipula o
limite de 250 (duzentos e cinquenta) inspeções anuais por pessoa.
Fique atento!
O equipamento de scanner corporal deverá ser operado por pessoa do mesmo sexo
do revistado.
As pessoas que se recusarem a passar pela inspeção no scanner corporal ou
que em virtude de recomendação não possam passar pelo equipamento, deverão passar

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pelo procedimento de revista padronizado, sob pena de serem impedidas de adentrar


na Unidade Prisional.
DICA 110
DA REVISTA APENAS COM DETECTOR DE METAIS
Serão submetidos à revista apenas com detector de metais:

Magistrados, Promotores e Defensores públicos;

Presidente, Governador e Prefeito;


Senadores e Deputados;

Vereadores do município sede da Unidade Prisional;


Secretários de Estado, Ouvidores e Corregedores do Estado;

Membros dos Conselhos do Estado;


Subsecretários, Assessores, Superintendentes e Diretores da SEDS;

Policiais devidamente identificados;


Advogados devidamente regulamentados junto à OAB;
Estagiários de Direito devidamente inscritos junto à OAB, nos termos de
Resoluções Conjuntas SEDS/OABMG;

Servidores e estagiários da Defensoria Pública, desde que devidamente identificados e


acompanhados dos Defensores Públicos em diligência junto às Unidades Prisionais;
Servidores e estagiários do Ministério Público, desde que devidamente identificados e
acompanhados dos Promotores de Justiça em diligência junto às Unidades Prisionais; e
Servidores e estagiários do Poder Judiciário, desde que devidamente identificados e
acompanhados dos Magistrados em diligência junto às Unidades Prisionais.
Fique atento!
Quando a Unidade Prisional dispuser de scanner corporal, as pessoas elencadas acima
passarão pela revista no equipamento, todavia, quando não concordarem, deverão
passar pela revista com o detector de metais.
DICA 111
DA FOTOGRAFIA, DO CORTE DE CABELO E DA COLETA DE IMPRESSÕES DIGITAIS
A fotografia será providenciada tão logo o preso esteja devidamente uniformizado e com
o cabelo cortado.
O corte de cabelo será realizado por preso, previamente autorizado, o qual utilizará
máquina pente número 03 ou equivalente quando o corte for realizado com tesoura.
O corte de cabelo não será obrigatório para mulheres e para as pessoas de
orientação sexual.
O preso que desejar raspar o cabelo deverá assinar um termo de responsabilidade.
O preso não oriundo de Unidades Prisionais da SUAPI será fotografo antes do corte de
cabelo, com as roupas que esteja usando, bem como será também fotografado depois do
corte de cabelo e já devidamente higienizado e uniformizado.

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Essas fotos deverão ser arquivadas na Assessoria de Informação e Inteligência da


Unidade Prisional.
Todas as digitais serão colhidas por meio de leitor biométrico e registradas no
INFOPEN/Biometria.
DICA 112
DA CENSURA
Todos os pertences dos presos, ou a eles encaminhados, devem passar por vistorias
antes de lhes serem entregues, direcionados a outros setores ou ficarem armazenados
no próprio Setor de Censura.
Os presos poderão receber, quinzenalmente, itens de complementação das
necessidades básicas de higiene e alimentação, além de material para artesanato.

- Itens de
complementação das
necessidades básicas
Presos poderão de higiene e
receber Quinzenalmente alimentação

- Material para
artesanato

O recebimento, via correios, de itens de complementação previstos no Regulamento,


somente será permitido para presos cujos familiares morem a mais de 100
quilômetros da Unidade Prisional.
Em se tratando de medicamentos com prescrição médica e documentos, ainda que
os familiares morem a menos de 100 quilômetros da Unidade Prisional, poderá
ocorrer o recebimento via correios.
A entrega presencial de pertences por visitantes cadastrados será realizada em dias
úteis e horários estipulados pela Unidade Prisional.
DICA 113
DA VISITA SOCIAL
A visitação terá início às 8hs e 00m e término às 17h e 00m, porém, a entrada de
visitantes poderá ocorrer até as 14h e 00m, no máximo.
O encerramento da visitação poderá ocorrer ás 16hs00 mediante justificativa
da Direção e anuência da SSPI.
A visitação será semanal ou quinzenal e poderá, a critério da Direção da Unidade
Prisional, ocorrer no sábado ou no domingo, limitando-se a entrada de 2 (dois) adultos.
Fique atento!
Crianças e/ou adolescentes só poderão entrar na Unidade Prisional acompanhados
pelo responsável legal ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade
responsável, independentemente de autorização judicial.

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- Acompanhados pelos responsável legal


Crianças Visita - Hipóteses de acolhimento institucional,
social pela entidade responsável, independente de
Adolescentes
autorização judicial

DICA 114
DA VISITAÇÃO ÍNTIMA
A visita íntima nas Unidades Prisionais cuja estrutura física seja apropriada ocorrerá nos
dias úteis e dentro do horário que vai das 18h e 00m às 06h e 00.
A visita íntima somente ocorrerá nos finais de semana se houver justificativa
plausível para tal e, ainda assim, dependerá de autorização da SSPI.
O número máximo de visitações íntimas por preso, bem como os dias da semana em
que ocorrerão serão estabelecidos pelo Diretor Geral, observados os critérios relativos à
estrutura física da Unidade e aval da SSPI.
Terão direito à visita íntima apenas os casados ou os que tenham escritura pública
registrada em cartório ou sentença judicial declaratória de reconhecimento de união
estável, vedado o acesso de namorados (as) a essa modalidade de visitação.
Fique atento!
Não haverá distinções com relação à realização de visitas homoafetivas, todavia
dever-se-á observar, tanto quanto cabível, as exigências citadas acima.
DICA 115
DO GRUPO DE INTERVENÇÃO RÁPIDA
O Grupo de Intervenção Rápida – GIR integra a Equipe de Segurança e tem como
atribuições:
Ao soar o alarme, ou sendo solicitado, dirigir-se de imediato ao local exato da
ocorrência e verificar o tipo de emergência;
Quando se tratar de motim:

solicitar ao Coordenador de Segurança, se necessário, o apoio da Equipe do


Canil e de outros recursos adicionais;

conter a ação dos presos de modo a controlar a emergência;

manter o Diretor de Segurança informado das medidas adotadas; e

controlada a emergência, apoiar os procedimentos de revista nos presos, nas celas


e demais locais.
Quando se tratar de rebelião:

isolar a área estabelecendo perímetro de segurança;

monitorar a movimentação dos presos até a chegada do COPE e/ou Policia Militar;

atuar, quando autorizado, sob a orientação do COPE e/ou Polícia Militar; e

manter o Diretor de Segurança informado das medidas adotadas.

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DICA BÔNUS
PROGRESSÃO DE REGIME – LEI DE EXECUÇÃO PENAL
Existem então 3 regimes de cumprimento da pena privativa de liberdade: fechado,
semiaberto e aberto. O art. 33, §2 do CP estabelece os critérios para que o juiz, ao
condenar, fixe o regime inicial de cumprimento da pena.

O juiz vai fixar o regime inicial de cumprimento da pena. Mas, o réu vai de forma
progressiva passando para regimes mais brandos, visando o seu retorno ao convívio social
aos poucos.

A ideia da progressão de regime é justamente essa: que o réu vá, aos poucos,
passando para regimes mais flexíveis e, progressivamente, retorne o seu convívio social.
Até chegar o dia em que a pena é extinta e ele adquire de volta a sua plena liberdade.

Isso serve tanto para o Estado verificar se aquela pessoa está realmente pronta para o
retorno ao seu convívio social, sem que corra o risco de que ele volte a praticar novo
crime, como também serve ao acusado não se “assustar” com o seu retorno à sociedade.
Progressão de regime ocorre justamente quando o condenado passa de um regime
mais severo para um mais brando, com regras mais flexíveis e com uma maior interação
com o meio social.
* A lei prevê alguns requisitos para essa progressão de regime, como o cumprimento
de uma parte da pena no regime anterior. O Pacote Anticrime alterou substancialmente a
sistemática da progressão de regime prisional.

Preste atenção nos novos percentuais!!!!

PROGRESSÃO DE REGIME

Hipótese Percentual de cumprimento da pena

16% Réu Primário + crime SEM violência ou grave ameaça

20% Réu Reincidente + crime SEM violência ou grave ameaça

25% Réu Primário + crime COM violência ou grave ameaça

30% Réu Reincidente + crime COM violência ou grave ameaça

40% Réu Primário + crime hediondo ou equiparado

Réu Primário + crime hediondo ou equiparado com


resultado MORTE, vedado o livramento condicional. ***

Exercer o comando, individual ou coletivo, de organização


criminosa estruturada para a prática de crime hediondo
50%
ou equiparado

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Crime de constituição de milícia privada

60% Réu Reincidente + crime hediondo ou equiparado

Réu Reincidente + crime hediondo ou equiparado, com


70%
resultado MORTE, vedado o livramento condicional. ***

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RACIOCÍNIO LÓGICO
DICA 116

ARGUMENTAÇÃO

ESTRUTURA DO ARGUMENTO

É preciso separar as premissas e a conclusão, onde chamamos de silogismo.

Premissas: proposições compostas de base para a conclusão do argumento; e


Conclusão: proposição simples.

Ex.: Considere as afirmações:

I - Se fizer calor, então Pedro não vai trabalhar. (premissa)

II – Se Caio ou Allan forem trabalhar, então fez calor. (premissa)

III – Pedro foi trabalhar. (conclusão)

O argumento tem valor lógico válido ou inválido, admitindo a o raciocínio dedutivo.

Ex.: Todos os funcionários da construção civil se sujam. Arquimedes está sujo.


Arquimedes é da construção civil.

Temos um argumento inválido pois por Arquimedes está sujo não necessariamente ele
será da construção civil

Conclusão sendo verdadeira implica em argumento válido.

DICA 117

CARACTERISTICA DO ARGUMENTO

Sofisma → o argumento é inválido.


Ex.: Todo homem é honesto.

Alguma pessoa honesta é cruel.

Logo, não há homens cruéis.

Chamamos de falácia, pois a conclusão é falsa.

Validade: um argumento depende tão somente das relações matemáticas existentes


entre as premissas e a conclusão.

Diagramas: representam mecanismos para montarmos nossa argumentação.

TIPOS DE ARGUMENTAÇÃO

Analogia → argumento por comparação.


Ex.: Minha mãe é linda, eu sou lindo, minha filha é linda. Logo, minha neta será linda.

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INCONCLUSIVA

Indutiva: fornece os dados que são o principal fundamento da própria conclusão.

Ex.: A barata, o escorpião e a joaninha não tem ossos. Induzimos que os insetos não
tem ossos.

INVÁLIDO

Dedutivo: apresenta premissas que definem e estabelecem a conclusão de um fato.

CONCLUSÃO DO ARGUMENTO

Frase que representa o sujeito principal das premissas dadas.

Fica melhor aplicado para o argumento dedutivo.

Tem característica em frase condicional.

Ex.: SE eu passar no concurso, ENTÃO irei trabalhar. Passei no concurso.

Conclusão: Irei Trabalhar.

DICA 118
COMBINAÇÃO PARA ARGUMENTOS DEDUTIVOS

Dedutivo: estrutura-se por premissas e conclusão.

Pode ser aplicado para quantificadores (todo/algum/nenhum).

Existirá PREMISSAS FALSAS e CONCLUSÃO FALSAS ou AMBAS VERDADEIRAS.

Ex.: Todos os peixes têm asas. ( F )

Todos os cães são peixes. ( F )

Todos os cães têm asas. ( F )

DICA 119
SILOGISMO
O silogismo é a estrutura básica de um ARGUMENTO ou um raciocínio DEDUTIVO,
sendo acompanhado de DUAS PROPOSIÇÕES com CONECTIVO LÓGICO e UMA
PROPOSIÇÃO SIMPLES, afirmativa ou negativa. Formado por TRÊS proposições que
estão interligadas.
Parte de afirmações verdadeiras para uma nova afirmação também verdadeira, isto é,
admitimos todas as proposições verdadeiras para obter a solução. Começamos nosso
argumento pela proposição simples.
Ex.: Considere as afirmações:
I - Se fizer calor, então Pedro não vai trabalhar. (V) COMPOSTA (F → F)
II – Se Caio ou Allan forem trabalhar, então fez calor. (V) COMPOSTA (F → F)
III – Pedro foi trabalhar. (V) SIMPLES

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Se a III é verdadeira a negação será falsa e partindo do V → F = F a frase fizer calor


não pode ser V pois do contrário teríamos um resultado falso. Concluímos que Caio e Allan
não foram trabalhar.

ESTRUTURA DO SILOGISMO

Chamamos todas as proposições dadas de verdadeiras.

Faremos o argumento pela proposição simples apresentada, aquela que não apresenta
conectivo.

Teremos em seu argumento duas premissas e uma conclusão.

SILOGISMO POR QUANTIFICADORES

Normalmente vem apresentado pelo todo.

A conclusão é expressa pela palavra logo.

O objetivo da pergunta é classificar em argumento válido ou inválido.

Ex.: Toda mulher é mortal, Clara é uma mulher.

Logo, Clara é mortal.

DICA 120

ARGUMENTO POR QUANTIFICADORES

É aplicado para frases com todo, algum ou nenhum.

Montar um diagrama ajuda na conclusão das frases dadas.

O objetivo é verificar se é válida a conclusão.

Ex.: “Todo homem é animal.


Todo animal é mortal.
Eu sou mortal.
Logo, eu sou animal.”

Por esse diagrama teremos um argumento INVÁLIDO.

ARGUMENTO POR DIAGRAMAS

Fica melhor aplicado a lógica dos quantificadores todo/algum/nenhum.

Ex.: Premissas: p1: Todos os paulistas são brasileiros.

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p2: João é paulista.

Conclusão: c: João é brasileiro.

Argumentação: A conclusão é válida, pois o digrama relaciona João ser brasileiro.

O argumento quando é INVÁLIDO pode implicar em um SOFISMA.

Sofisma: lógica sem consistência, não possuindo uma única resposta.

Ex.: p1: Nenhum garimpeiro é atleta.

p2: Todos os atletas são saudáveis.

Conclusão: c: Nenhum garimpeiro é saudável.

Argumento INVÁLIDO (SOFISMA), pois basta verificar que pode existir garimpeiro
saudável.

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