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Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 03

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RODADAS JÁ DISPONÍVEIS, independente da data de compra.

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uma das dicas.

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 14
NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA .................... 20
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO .................................................................................... 22
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 23
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL............................................................ 27
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL ......................................................... 32
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 39
LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................ 44

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01

PERÍODO COMPOSTO
Característica: existência de DOIS VERBOS, dois fatos declarados.
No período composto, a oração principal é um tipo de oração que no período composto
não exerce nenhuma função sintática e tem a si associada uma oração subordinada.
DICA 02

Período Composto por COORDENAÇÃO (composto por orações INDEPENDENTES):


→Assindéticas: NÃO apresentam conjunção coordenativa.
→Sindéticas: Apresentam conjunção coordenativa, sendo elas:
• Aditivas: relação de SOMA, de ADIÇÃO.
Conjunções coordenativas aditivas: e, nem, não só ..., as também, tanto ... quanto etc.
Ex.: Luiz não estuda (oração coordenada assindética) nem trabalha, (oração
coordenada sindética adititiva).
• Adversativas: relação de ADVERSIDADE, OPOSIÇÃO, CONTRASTE.
Conjunções coordenativas adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no
entanto. Ex.: Luiz não estuda (oração coordenada assindética), mas aprende.
(oração coordenada sindética adversativa)
• Alternativas: relação de ALTERNÂNCIA, ESCOLHA. ATENÇÃO! A alternância
ocorre quando a ocorrência de um fato implicar a não ocorrência de outro.
Conjunções coordenativas alternativas: ou... ou, ora... ora, quer... quer, já... já, seja...
seja. Ex.: Ajude Maria (oração coordenada assindética) ou Deus não o ajudará
(oração coordenada sindética alternativa).
• Explicativas: relação de EXPLICAÇÃO, JUSTIFICATIVA, CONFIRMAÇÃO.
Conjunções coordenativas explicativas: pois (anteposto ao verbo), porque, que. Ex.:
Não fique brava (oração coordenada assindética), pois só você ficará abalada.
(oração coordenada sindética explicativa).

DICA 03

Período Composto por SUBORDINAÇÃO

→ SUBSTANTIVAS: subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas


nominais, predicativas, apositivas.
→ ADJETIVAS: restritivas e explicativas.
→ ADVERBIAIS: causais, condicionais, comparativas, conformativas, concessivas,
consecutivas, temporais, proporcionais, finais.

DICA 04

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

- Oração subordinada substantiva subjetiva - OSSS (oração que exerce a função de


sujeito da outra oração)
Ex.: É provável / que ele viaje ainda hoje.

Oração Principal OSSS

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- Oração subordinada substantiva Objetiva Direta - OSSOD (oração que exerce a


função de objeto direto do verbo da oração principal)
Ex.: Desejo / que passe no concurso.

Oração Principal OSSOD

- Oração subordinada substantiva Objetiva Indireta – OSSOI (oração que exerce a


função de objeto indireto do verbo da oração principal)
Ex.: Necessito / de que você me auxilie.

Oração Principal OSSOI


- Oração subordinada substantiva Completiva Nominal – OSSCN (oração que exerce
a função de complemento nominal de um nome da oração principal)
Ex.: Tenho a impressão / de que alguém me segue.

Oração Principal OSSCN

- Oração subordinada substantiva Predicativa – OSSP (oração que exerce a função


de predicativo do sujeito da oração principal, aparece depois do verbo SER, completando-
a)
Ex.: Meu castigo foi / que todos me deixaram.

Oração Principal OSSP

- Oração subordinada substantiva Apositiva – OSSA (oração que exerce a função


sintática de aposto de um nome da oração principal)
Ex.: Contou-me algo horrível: / que havia insetos no banheiro.

Oração Principal OSSA

DICA: A ORAÇÃO APOSITIVA VEM SEPARADA DE SUA PRINCIPAL POR DOIS


PONTOS, VÍRGULA OU TRAVESSÃO.

DICA 05

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

- São sempre introduzidas por CONJUNÇÕES SUBORDINADAS ≠ CONJUNÇÕES


INTEGRANTES (orações substantivas)

CAUSAL: indica causa, motivo que determina ou provoca um acontecimento.


Ex.: Marcelo foi reprovado, / porque (= porquanto) não estudou.

Oração Principal Or. Sub. Adv. Causal.

Na ordem direta, a vírgula é obrigatória!

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COMPARATIVA: exprime uma conjuntura de comparação. Ou seja, ato de confrontar dois


elementos com o objetivo de estabelecer semelhanças ou diferenças entre eles.
Ex.: Rômulo é forte / como um leão.

Oração Principal Or. Sub. Adv. Comparativa.

Nas comparativas não pode colocar vírgulas e não pode inverter!

CONCESSIVA: indica ato de conceder, de permitir, de não negar, de admitir ideias


contrárias.
Ex.: Embora (= conquanto, ainda que) chovesse muito, / ele não levou guarda-chuva.

Or. Sub. Adv. Comparativa. Oração Principal

Vírgula OBRIGATÓRIA, pois a ordem está invertida!

CONDICIONAL: Exprime condição; obrigação que se aceita ou imposta para que dado fato
se realize.

Ex.: Se (= caso, contanto que, desde que, etc.) você for, / eu irei.

Or. Sub. Adv. Comparativa. Oração Principal

Quando estiver invertida, a vírgula é OBRIGATÓRIA!

CONFORMATIVA: Indica adequação, não-contradição.


Ex.: Ele agiu / como (= conforme, segundo, de acordo) a lei exige.

Oração Principal Or. Sub. Adv. Conformativa

Na ordem direta a vírgula → é FACULTATIVA!


Na ordem deslocada/invertida a vírgula → é OBRIGATÓRIA!

DICA 06

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

CONSECUTIVA: Exprime circunstância de consequência, resultado ou efeito de uma ação


qualquer.
Ex.: Falou tanto (=tão, tal) / que ficou rouco.

Oração Principal Or. Sub. Adv. Consecutiva

Toda causal e toda consecutiva possui causa e consequência.

Tão → advérbio
Que → conjunção

TEMPORAL: Indica relação de tempo.


Ex.: Quando (= sempre que, desde que, logo que) se aborreceu, /ele saiu.

Or. Sub. Adv. Temporal Oração Principal

Na ordem deslocada/invertida a vírgula → é OBRIGATÓRIA!

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PROPORCIONAL: Indica circunstância de proporção; relação que existe entre duas coisas,
de modo que a alteração que recai em uma dela atinge também a outra.
Ex.: À medida (= à proporção que) que caminhava, / mais se cansava.

Or. Sub. Adv. Proporcional Oração Principal

FINAL: Objetiva a destinação de um fato.


Ex.: Fiz-lhe um sinal / para que se calasse.

Oração Principal Or. Sub. Adv. Proporcional

DICA 07

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

RESTRITIVA: limita, precisa a significação do substantivo (ou pronome) antecedente.


Ex.: O livro/que o professor recomendou/estava esgotado.

Pronome relativo
- “que o professor recomendou” = oração subordinada adjetiva restritiva, restringe porque
não se aplica a todos os livros, apenas aquele que o professor recomendou!
ATENÇÃO! NÃO SEPARADAS POR VÍRGULAS, ALTERAÇÃO DE SENTIDO!

EXPLICATIVA: acrescenta ao antecedente uma qualificação acessória, esclarece melhor


sua significação, à semelhança de um aposto.
Ex.: Tio Gabriel, que é advogado, confia muito em mim.

Pronome relativo
- “que é advogado” = oração subordinada adjetiva explicativa.

DICA 08

* NAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS, a separação por vírgulas, altera o


SENTIDO. Observe-se:
1. Luiza telefonou para a irmã que mora na França.

Oração subordinada adjetiva restritiva


2. Luiza telefonou para a irmã, que mora na França.

Oração subordinada adjetiva explicativa


* que = pronome relativo

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Explicando...
- No primeiro caso cria-se um limite, com certeza Luiza tem outras irmãs, mas ligou somente
para a que mora na França.
- No segundo caso, a oração explica que Luiza tem apenas uma irmã e ela mora na França.
DICA 09

CONJUNÇÕES COORDENATIVAS: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

Conclusivas: logo, pois, então, Temporais: Quando, enquanto,


portanto, assim, enfim, por fim, por apenas, mal, desde que, logo que,
conseguinte, conseguintemente, até que, antes que, depois que,
consequentemente, donde, por onde, assim que, sempre que, senão
por isso. quando, ao tempo que.

Adversativas: mas, porém, contudo, Proporcionais: quanto mais...tanto


todavia, no entanto, entretanto, mais, ao passo que, à medida que,
senão, não obstante, aliás, ainda quanto menos...tanto menos, à
assim. proporção que.

Aditivas: e, nem, também, que, não Causais: já que, porque, que, visto
só...mas também, não só...como, que, uma vez que, sendo que, como,
tanto...como, assim...como. pois que, visto como.

Explicativa: isto é, por exemplo, a Condicionais: se, salvo se, caso,


saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois sem que, a menos que, contanto que,
bem, ora, na verdade, depois, além exceto se, a não ser que, com tal
disso, com efeito que, porque, que.
ademais, outrossim, porquanto.
Conformativa: consoante, segundo,
Alternativa: ou...ou, já...já, conforme, da mesma maneira que,
seja...seja, quer...quer, ora...ora, assim como, com que.
agora...agora.
Finais: Para que, a fim de que, que,
porque.

Comparativa: como, tal como, tão


como, tanto quanto, mais...(do) que,
menos...(do) que, assim como.

Consecutiva: tanto que, de modo


que, de sorte que, tão...que, sem
que.

Concessiva: embora, ainda que,


conquanto, dado que, posto que, em
que, quando mesmo, mesmo que,
por menos que, por pouco que,
apesar de que.

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DICA 10

SOBRE O USO DOS DOIS PONTOS:


Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em frase ainda não concluída.
* Introduzir uma citação;
* Introduzir um aposto explicativo, enumerativo, distributivo ou uma oração
subordinada substantiva apositiva;
* Introduzir uma explicação ou enumeração após as expressões por exemplo, isto é, ou
seja, a saber, como etc.
* Marcar uma pausa entre orações coordenadas;
* Marcar a invocação em correspondências.
DICA 11

A VÍRGULA é utilizada para:

* marcar inversões
* separar termos coordenados (em enumeração)
* Marcar elipse do verbo
* Isolar vocativo
* Isolar aposto (termo de natureza explicativa) e pode ser isolado também por
travessões, parênteses ou por dois pontos.
* Isolar expressões de natureza explicativa (ou seja, isto é, ou melhor, vale dizer, quer
dizer etc.) Ex.: O Brasil é um país rico, ou seja, dispõe de muitos recursos naturais.

OBS.:

O "E" DEPOIS DE VÍRGULA por ocorrer pelos seguintes casos:


* Determinando sujeitos diferentes.
Ex.: os ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres.
* Ter função diferente de adição.
Ex.: Estudou muito, e ainda assim não passou no concurso.
* Usar para dar ênfase na repetição.
Ex.: e chora, e ri, e grita.
DICA 12

→ RETICÊNCIAS ...
São usadas para indicar: supressão de um trecho, interrupção na fala, ou dar ideia de
continuidade ao segmento.

→ PARÊNTESES ( )
São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples
indicações.

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→ TRAVESSÃO
* Indica a fala de um personagem no discurso direto.
Ex.: Mariana disse:
– Amigo, preciso pedir-lhe algo.
* Isola um comentário no texto (sentença interferente).
Ex.: Aquela pessoa – eu já havia falado isso – acabou de mostrar que tem péssimo caráter.
* Isola um aposto na sentença.
Minha prima – a dona da loja – ligou para você.
* Reforçar a parte final de um enunciado:
Ex.: Para passar no concurso você deve estudar muito – muito mesmo!
DICA 13

ADJUNTOS ADVERBIAS DESLOCADOS:

*CURTA EXTENSÃO → Vírgula facultativa. (Até 2 palavras) Ex.: Minutos depois,


chega o funcionário do banco com outra chave digital.

*LONGA EXTENSÃO → Vírgula obrigatória. (3 ou mais palavras) Ex.: Na reunião


de ontem, os deputados federais aprovaram a lei.

DICA 14

CASOS PROIBIDOS DO USO DA VÍRGULA

1- Não se usa vírgula entre sujeito e predicado. Termo pode vir intercalado entre
vírgulas, entre o sujeito e predicado.

Ex. Quem ama não trai.


sujeito predicado

Ex. As pessoas, que vivem em função do trabalho, não são felizes. → altera o
sentido.

CUIDADO: com vírgula → todas as pessoas → generaliza


sem vírgula → restritiva é uma parte

2- Não se usa vírgula entre o verbo e seu complemento.

Ex. Informaram aos funcionários o ocorrido naquela ocasião.


VTDI OI OD Adj. adv.

3- Não se separa por vírgula o nome de seu complemento, nem o nome de seu
adjunto.

Ex.: Um belo dia de calor escaldante (adj. Adn.) é frequente em países de clima
tropical.

Ex.2: A crítica do diretor aos funcionários foi vista como produtiva.

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Substantivo adj. Adn. CN


Abstrato

DICA 15

CRASE

*A crase é um fenômeno sintático assinalado pelo acento grave.


*A crase depende de dois fatores: o termo regente e o termo regido.

*Condições de ocorrência*

O termo regente deve exigir a O termo regido deve admitir o artigo


preposição “A” “A” ou ser um pronome
demonstrativo iniciado pela letra “A”
(aquele, aquela, aquilo, a)

Exemplos:

- Obedeceu às leis da escola.


VTI(a)

- Procedeu à reunião da hora marcada.


VTI (proceder de dar início - pede preposição “a”)

-Voltou àquele lugar.


VI (a)
(quem volta, volta a...)

- Referiu-se à moça
VTI

OS CASOS PROIBIDOS PREVALECEM SOBRE QUAISQUER OUTROS!!!

DICA 16

CRASE PROIBIDA:

* Antes de palavras masculinas. Ex.: Pinto a óleo.


* Palavras no plural sem artigo. Ex.: Volto daqui a dois dias.
* Diante de verbo. Ex.: Estou disposta a passar no concurso.
* Entre palavras repetidas que constituem expressões idiomáticas (com sentido
generalizado na língua). Ex.: Estava cara a cara, dia a dia, uma a uma, cota a cota.
* Antes de artigo feminino indefinido. Ex.: Referia-me a uma dança.
* Antes de pronomes: Pessoais, demonstrativos, indefinidos, tratamento e relativos. Ex.:
Dirigi-me a ela. Refiro-me a esta carta. Refiro-me a certa valsa. Falei a Vossa Santidade.
Conheço a moça cuja mãe faleceu.
* Depois de preposição (exceto “até”, caso facultativo). Ex.: Jurou perante a
justiça dizer a verdade. Ex.2: Foi até a/à escola.

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DICA 17

CRASE FACULTATIVA:

* Depois da preposição ATÉ: Fui até a casa. / Fui até à casa.


* Antes de pronome possessivo feminino no singular: MINHA TUA VOSSA NOSSA.
Respondi a sua mãe. / Respondi à sua mãe.
* Antes de nome próprio feminino: Entreguei a carta a Carla. / Entreguei a carta à Carla.
* Pronomes de tratamento: Senhora, Senhorita, Madame, Dona. Refiro-me a dona
Joana. / Refiro-me à dona Joana.

DICA 18

NÃO SE USA CRASE - ANTES DA PALAVRA CASA:


Ex.: Eles retornaram a casa.
Ex.: Voltarei a casa amanhã de manhã
OBS.: se a palavra casa vier determinada, ocorrerá crase:
Ex.: Eles retornaram à casa dos pais.
Ex.: Voltarei à casa do Fernando amanhã de manhã.
DICA 19

- NÃO SE USA CRASE - ANTES DE NUMERAL:


Ex.: A quantidade de candidatos não chegou a dez.
OBS.: Ocorre crase diante de numeral ordinal ou se o numeral indicar horas:
Ex.: Escrevi à primeira da turma.
Ex.: O show será às 15 horas.
Ex.: A aula vai das 8 às 11 horas.
- NÃO SE USA CRASE - ANTES DA PALAVRA TERRA (= CHÃO FIRME)
Ex.: Ao descer a terra, o capitão foi recebido com honras.
Ex.: Os navegantes retornaram a terra ao amanhecer.
OBS.: se a palavra "terra" estiver especificada ou se referir ao planeta, ocorrerá crase:
Ex.: Chegarei hoje à terra de meus pais.
Ex.: Os astronautas não retornaram à Terra no dia previsto.
DICA 20

USO ESPECIAL DE CRASE


Topônimos (nome de lugar): GOSTAR DA CIDADE/ PAÍS....

MACETE:

- Feminino ou neutro especificado: admitem crase!


(eu vou a Bahia, eu volto DA Bahia)

- Neutro sem especificador: não admite crase!

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(eu goste DE Belo Horizonte)

- Voltou à Belo Horizonte dos barezinhos.


VTI neutro+ especificador)

- Retornou à Bahia. (MACETE: Retornou DA Bahia)


VTI

- Iria a Campinas.
(Eu volto DE campinas→ neutro/ sem especificador)

- Iria à França.
(Eu volto DA França)

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL

DICA 21

Lei Estadual nº 6.956/2015

CARREIRA DA MAGISTRATURA (1º INSTÂNCIA)

exercício pleno nas Regiões Judiciárias,


JUÍZES SUBSTITUTOS ressalvada a Comarca da Capital, na
qual poderão exercer funções de auxílio.

JUÍZES DE ENTRÂNCIA COMUM titulares nas Varas e Juizados das


Comarcas de mesma denominação e dos
cargos de Juízes Regionais.

JUÍZES DE ENTRÂNCIA ESPECIAL titulares nas Varas e Juizados existentes


nas Comarcas de mesma classificação.

DICA 22

Lei Estadual nº 6.956/2015


Art. 12 - Na CRIAÇÃO ou ELEVAÇÃO das Comarcas, o Tribunal de Justiça, ao elaborar
o respectivo projeto de lei, levará em consideração as NORMAS CONSTITUCIONAIS
que disciplinam o acesso aos serviços judiciais e, notadamente, o MOVIMENTO FORENSE,
a ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA e a respectiva POPULAÇÃO.
DICA 23

Lei Estadual nº 6.956/2015


TJ → no mínimo, 35 CÂMARAS
Principal atribuição Câmaras → julgar os recursos interpostos contra as decisões dos órgãos
julgadores de primeiro grau.
Cada Câmara → no mínimo, 3 desembargadores.
DICA 24

Lei Estadual nº 6.956/2015


Integram o Sistema de Juizados Especiais:
➢ Juizados Especiais Cíveis
➢ Juizados Especiais Criminais
➢ Juizados Especiais da Fazenda Pública
➢ Respectivas Turmas Recursais

Com competência prevista na legislação federal.

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DICA 25

Lei Estadual nº 6.956/2015


Art. 64 - 1 JUIZ DE PAZ e até 2 suplentes:
✓ em cada distrito e subdistrito das Comarcas do Interior
✓ em cada área de atuação dos Serviços do Registro Civil na Comarca da Capital.
DICA 26

Lei Estadual nº 6.956/2015


JUIZ DE DIREITO:
❖ designado para o exercício da DIREÇÃO DE FÓRUM NÃO poderá desempenhá-la
por mais de 2 anos, salvo situações especiais nas quais o rodízio entre os juízes da
Comarca não for possível.

❖ NÃO poderá atuar mais de 4 anos em FUNÇÕES DE AUXÍLIO à Administração


Superior do Tribunal de Justiça.
DICA 27

Decreto nº 2.479/1979
São PENAS DISCIPLINARES:
➢ ADVERTÊNCIA (aplicada verbalmente em casos de negligência e comunicada ao
órgão de pessoal)

➢ REPREENSÃO (aplicada por escrito em casos de desobediência ou falta de


cumprimento dos deveres, bem como de reincidência específica em transgressão punível
com pena de advertência)

➢ SUSPENSÃO (falta grave; desrespeito a proibições que, pela sua natureza, não
ensejarem pena de demissão; reincidência em falta já punida com repreensão)

➢ multa;

➢ DESTITUIÇÃO DE FUNÇÃO (quando verificada falta de exação no cumprimento


do dever)

➢ DEMISSÃO (art. 298, Decreto 2.479)

➢ CASSAÇÃO de aposentadoria, jubilação e disponibilidade (Art. 301, Decreto 2.479).


DICA 28

Decreto nº 2.479/1979
As férias parceladas poderão ser gozadas:
1) em períodos de 10 dias;
2) em períodos de 15 dias.

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DICA 29

Lei Estadual nº 4.620/2005


Art. 9º e PU - O provimento dos cargos em comissão, de direção, chefia e assessoramento,
será reservado no mínimo de 75%, exclusivamente, para os serventuários ATIVOS
do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.
Não integram a reserva os cargos em comissão de assessoramento direto a
desembargador.
DICA 30

Lei Estadual nº 4.620/2005


Analista Judiciário na Especialidade de Execução de Mandados,
❖ enquanto permanecer no exercício de suas funções específicas, receberá
gratificação de locomoção correspondente a 30% sobre a remuneração do padrão do
respectivo cargo.

❖ gratificação integrará os proventos de inatividade, na forma da legislação aplicável à


aposentadoria do serventuário.

❖ NÃO deixarão de receber a gratificação de locomoção no caso de afastamento até


30 dias, ou em prazo superior nos casos de licença médica e de gestante.

❖ é conferida a denominação funcional de Oficial de Justiça Avaliador.

❖ que desempenhar FUNÇÃO DE DIREÇÃO da Central de Cumprimento de Mandados


receberá gratificação pelo exercício desta função, no valor de 20% sobre a remuneração
do padrão do respectivo cargo.
DICA 31

Regimento Interno do TJRJ


Competência do CONSELHO DA MAGISTRATURA:
EXERCER superior inspeção e manter a disciplina na Magistratura, determinando
correições e sindicâncias.

DICA 32

Regimento Interno do TJRJ

COMPETÊNCIA
ÓRGÃO ESPECIAL

Processar e julgar, originalmente: Vice-Governador e os Deputados Estaduais, nos


crimes comuns;

Julgar recursos contra decisões que indeferirem pedido de inscrição no concurso


para ingresso na Magistratura de carreira;

Julgar os recursos contra decisões do Conselho da Magistratura nas hipóteses de


que conheça originariamente.

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DICA 33

Regimento Interno do TJRJ


Sendo ÍMPAR o número de vagas destinadas ao quinto constitucional, uma delas será,
alternada e sucessivamente, preenchida por Advogado e por membro do Ministério
Público, de tal forma que, também sucessiva e alternadamente, os representantes de
uma dessas classes superem os de outra em uma unidade.

DICA 34

RESOLUÇÃO ÓRGÃO ESPECIAL Nº 01/2017


Art 3º, PU, Resolução Órgão Especial nº 01/2017 - O Conselho da Magistratura, a
Corregedoria-Geral da Justiça, a Escola da Magistratura, e as unidades e comissões
vinculadas à Presidência do Tribunal de Justiça atuarão, ademais, segundo a estrutura
definida nesta Resolução.

DICA 35

RESOLUÇÃO ÓRGÃO ESPECIAL Nº 01/2017

COMPETÊNCIAS

apuração de responsabilidade de
servidor lotado em unidade vinculada à
Comissão Permanente de PAD Presidência do Tribunal de Justiça, por
Art. 5º infração praticada no exercício de suas
atribuições, ou que tenha relação com
as atribuições do cargo em que se
encontra investido.

gerenciar solenidades, eventos e


Assessoria de Cerimonial cadastro de autoridades e colaboradores,
Art. 8º bem como interagir com unidades
organizacionais interessadas em
consultoria sobre cerimonial (...)

contribuir para a conscientização acerca da


necessidade de uso adequado de
Síndicos dos Núcleos Regionais (NUR) materiais de consumo, de forma a evitar
Art. 64, e desperdícios, principalmente com a criação
de estoques desnecessários nas comarcas;

Secretaria do Conselho da organizar a pauta do Conselho, com


Magistratura antecedência de 48h das sessões,
Art. 100, c remetendo-a ao conhecimento dos
Conselheiros;

conduzir a gestão de modo a proporcionar


as condições necessárias para normalizar e

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fiscalizar as atividades judiciárias de


Corregedor-Geral primeira instância e extrajudiciais,
Art. 105 coordenando, orientando e racionalizando
os serviços no sentido de uma prestação
eficiente e eficaz.

Assessoria de Normatização realizar estudos e pesquisas de


Art. 110, a legislação, de jurisprudência e de
doutrina, aplicáveis a questões
submetidas à apreciação final do
Corregedor-Geral;

DICA 36

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
OFÍCIO - instrumento que estabelece comunicação exclusivamente externa, com
agentes que não integram a estrutura administrativa do Poder Judiciário do Estado do
Rio de Janeiro, podendo conter solicitações, recomendações ou informações;
DICA 37

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
Art. 162 - Tamanho do quadro afixado pelas Serventias judiciais = MÍNIMO 1,00m x
0,50m, contendo as tabelas publicadas anualmente pela Corregedoria Geral da Justiça,
com os valores de custas ou emolumentos correspondentes a cada ato, atualizados e
expressos em moeda corrente; aviso de que as informações atinentes a custas e
emolumentos encontram-se disponíveis no sítio do Egrégio Tribunal de Justiça para
consulta dos interessados; esclarecimento de que qualquer irregularidade na cobrança de
custas, emolumentos e taxa judiciária deve ser comunicada à Corregedoria Geral da
Justiça, para apreciação das medidas cabíveis.
DICA 38

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
Art. 99. A transmissão das demais petições para a 1ª instância deverá ser feita para os
aparelhos de fax do respectivo PROGER que esteja situado no mesmo prédio do órgão
destinatário.
É vedado o recebimento no PROGER de petições, via fax, que excedam 20 laudas,
incluindo os documentos que a instruam.
DICA 39

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
Emissão de MEMORANDO:
➢ preferencialmente, por correio eletrônico,
➢ com a solicitação de confirmação de entrega ao destinatário, que configurará sua
ciência da informação, incluindo o efeito do início da contagem de prazo.

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➢ Quando houver anexos que não possam ser digitalizados, o memorando deve seguir
via sistema corporativo de protocolo administrativo -PROT.
DICA 40

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
Art. 158 - O que precisa constar nas certidões:
➢ denominação e endereço da serventia;
➢ finalidade alegada no requerimento;
➢ especificação do assunto certificado;
➢ data da expedição da certidão.

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NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

DICA 41

Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de LONGO PRAZO
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou
mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade
de condições com as demais pessoas.

DICA 42

À pessoa com deficiência será assegurado o direito de votar e de ser votada, inclusive
por meio das seguintes ações:

1) Garantia de que os procedimentos, as instalações, os materiais e os equipamentos para


votação sejam apropriados, acessíveis a todas as pessoas e de fácil compreensão e uso,
sendo vedada a instalação de seções eleitorais exclusivas para a pessoa com
deficiência;

2) Incentivo à pessoa com deficiência a candidatar-se e a desempenhar quaisquer


funções públicas em todos os níveis de governo, inclusive por meio do uso de novas
tecnologias assistivas, quando apropriado;

3) Garantia de que os pronunciamentos oficiais, a propaganda eleitoral obrigatória e os


debates transmitidos pelas emissoras de televisão possuam, pelo menos, os recursos de
tecnologia assistiva elencados no art. 67 (legenda oculta, janela com intérprete da
Libras ou audiodescrição);

4) Garantia do livre exercício do direito ao voto e, para tanto, sempre que necessário e a
seu pedido, permissão para que a pessoa com deficiência seja auxiliada na votação por
pessoa de sua escolha.

DICA 43

Acessibilidade

possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de


espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação
e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e
instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona
urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

DICA 44

Desenho universal

concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas


as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os
recursos de tecnologia assistiva.

DICA 45

A pessoa com deficiência tem direito a receber atendimento prioritário, sobretudo com a
finalidade de:

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- proteção e socorro em quaisquer circunstâncias (Nos serviços de emergência públicos e


privados, a prioridade conferida por esta Lei é condicionada aos protocolos de
atendimento médico.)

- atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público

- disponibilização de recursos (humanos e técnológicos), para atendimento em igualdade


de condições E pontos de parada, estações e terminais acessíveis de transporte coletivo de
passageiros e garantia de segurança no embarque e no desembarque.

- acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis

- recebimento de restituição de I.R.

- tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte ou


interessada, em todos os atos e diligências

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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO

DICA 46
O entendimento ético discorre filosoficamente, em épocas diferentes e por vários
pensadores, dando conceitos e formas de alusão ao termo ética.

Apesar de a ética não mudar tanto quanto a moral, aquela, por ser uma ciência, também
sofre pequenas mudanças com o passar do tempo, assim como qualquer campo
científico. Mesmo quando estudamos a visão da ética formuladas pelos os antigos filósofos
gregos, estes discordavam entre si em pontos importantes.

DICA 47
Tanto a ética quanto a moral são responsáveis por construir as bases que guiam a
conduta do homem.

DICA 48
Enquanto a moral é uma prática que segue os costumes de uma cultura, a ética é uma
parte da filosofia e busca investigar criticamente o sentido da moralidade humana em
geral.

DICA 49
Mudanças da moral (tempo e espaço)

- Mudança moral temporal

No começo do capitalismo tal qual o conhecemos, logo após a Revolução Industrial, era
moralmente aceitável que crianças trabalhassem em fábricas e que mulheres fizessem
trabalhos perigosos com crianças de colo em mãos. Atualmente, os dois cenários são
moralmente inaceitáveis.

- Mudança moral espacial

Atualmente, no Brasil, permite-se que mulheres tenham direito ao voto, dirijam veículos e
possam trabalhar. Atualmente também, mas em alguns países do Oriente Médio, não é
permitido que mulheres votem, dirijam ou trabalhem.

DICA 50
A cidadania será entendida como a cooperação de seres humanos reunidos dentro de
um Estado. Podemos dizer que a própria existência da sociedade dependerá da vida
cooperativa de seus cidadãos.

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 51

Quanto à natureza do órgão controlador, o controle pode ser administrativo, legislativo


e judicial.

O controle administrativo é aquele exercido pela Administração Pública com base do


poder de autotutela, segundo o qual a Administração deve rever seus atos quando estes
se tornarem inconvenientes/inoportunos (revogão) ou forem verificadas ilegalidades
(anulação). Ainda como decorrência do controle administrativo, a Administração Pública
atua sobre os atos de pessoas jurídicas que lhe são vinculadas, como as entidades da
Administração Pública indireta, por meio do exercício da tutela administrativa.

O controle legislativo é realizado pelo Poder Legislativo sobre os atos dos outros poderes,
muitas vezes com o auxílio dos Tribunais de Contas.

Já o controle judicial é realizado pelo Poder Judiciário, quando seus tribunais avaliam os
atos da Administração Pública de acordo com os princípios a ela atinentes (legalidade,
impessoalidade, moralidade, dentre outros) e demais normas vigentes. Só nas decisões do
Poder judiciário há a definitividade da coisa julgada – decisão definitiva de determinado
litígio.

DICA 52

Segundo a CF/88, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma


integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos


programas de governo e dos orçamentos da União;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão


orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal,
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos
e haveres da União;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

DICA 53

Quanto ao aspecto a ser controlado podemos classificar o controle em controle de


legalidade e controle de mérito.

O controle de legalidade é realizado tendo como parâmetros a legalidade e as demais


normas vigentes, quando a Administração poderá atuar de ofício (iniciativa própria) ou
provocada por terceiro.

Já o controle de mérito é aquele exercido sempre no âmbito do controle interno com o


objetivo de aferir se determinado ato é ainda conveniente para a sociedade ou deve
ser revisto, respeitados os direitos adquiridos.

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DICA 54

Quanto à amplitude o controle pode ser classificado em hierárquico ou finalístico.

O controle hierárquico é aquele realizado por órgãos dentro do mesmo Poder,


subordinados um ao outro. Esse controle é ilimitado pois o órgão que controla pode avaliar
tanto os aspectos legais quanto o mérito administrativo.

Já o controle finalístico é aqueles realizado pela Administração Pública direta sobre a


indireta, sempre baseado em previsão legal. Aqui dizemos que há vinculação e não
hierarquia entre a Administração direta e a indireta. Esse controle é restrito/limitado
ao previsto em lei.

DICA 55

Quanto ao momento quando é realizado, podemos classificar o controle em prévio,


concomitante ou corretivo.

O controle prévio, preventivo ou a priori é aquele realizado enquanto os atos que


serão controlados ainda não ocorreram.

O controle concomitante ou sucessivo é realizando durante a prática do ato.

Por último o controle corretivo, subsequente ou a posteriori é realizado após a


realização dos atos.

DICA 56

Quanto à iniciativa o controle é classificado em controle de ofício (ex ofício) ou


provocado.

O controle de ofício é realizado quando a Administração Pública atua de forma


espontânea, sem provocação de nenhum agente estranho ao seu corpo funcional. Um
exemplo disso ocorre quando é anulado um ato que se verificou ser ilegal.

No controle provocado algum agente externo à Administração provoca (questiona,


solicita, denuncia, representa) a atuação Estado para que alguma situação seja tratada. A
denúncia de um cidadão ao Ministério Público de que está ocorrendo desvio de recursos
públicos é um exemplo de tal controle.

DICA 57

Controle do Judiciário e Ministério Público

Foram criados na PEC 45/05 o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do


Ministério Público. Tais conselhos realizam o controle administrativo, financeiro e
disciplinar do Poder Judiciário e do Ministério Público. A diferença é que o primeiro é
órgão do próprio Poder Judiciário e por isso mesmo realiza controle interno. Já o Conselho
Nacional do Ministério Público está localizado fora da estrutura do MP e por isso realiza
controle externo. É importante ressaltar que nenhum dos dois órgãos realiza controle
das atividades típicas (julgamento) do Poder Judiciário.

DICA 58

Recurso de Ofício

Em certas situações a autoridade que julgou determinada questão é obrigada a remeter


(encaminhar) sua própria decisão a uma autoridade/ órgão revisor. Apesar de ser chamado

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de recurso de ofício trata-se de uma remessa forçada/ necessária. É preciso que haja
previsão legal para que a autoridade tome tal providência.

DICA 59

Os recursos podem ter efeitos devolutivos ou suspensivos. O recurso devolutivo é aquele


onde a matéria é devolvida (encaminhada) para nova análise. No silêncio da lei os recursos
têm efeitos apenas devolutivos.

Os efeitos suspensivos são aqueles que possibilitam que os efeitos da decisão sejam
suspensos até que a nova decisão seja proferida. Para que um recurso tenha tais
características é necessário expressa previsão legal.

DICA 60

EXCEÇÕES que reconhecem a capacidade processual de determinados órgãos públicos


autônomos e independentes:

*A jurisprudência admite a capacidade processual de determinados órgãos públicos


autônomos e independentes para a impetração de mandado de segurança na defesa de suas
prerrogativas e competências (apenas nesse tipo de caso), quando violadas por ato de outro
órgão.

*O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 82, inciso III, estabelece serem
legitimados para promover a liquidação e execução de indenização “as entidades e órgãos
da administração pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica,
especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este Código”.

DICA 61

Principais diferenças entre as entidades da Administração Indireta

- Finalidade: as autarquias são criadas para o desempenho de atividades típicas de


Estado; as fundações públicas, para o exercício de atividades de utilidade pública; e as
empresas públicas e sociedades de economia mista, para a exploração de atividades
econômicas.
- Natureza jurídica das entidades: as autarquias são pessoas jurídicas de direito
público; as empresas públicas e sociedades de economia mista são pessoas
jurídicas de direito privado; no tocante às fundações podem ser tanto de direito público
quanto de direito privado.

- Criação e instituição das entidades: A CF/88, art. 37, inciso XIX, dispõe que a criação
de autarquias (por serem pessoas de direito público) se dá mediante lei específica, ao
contrário do que acontece com as sociedades de economia mista e empresas públicas (por
serem pessoas de direito privado), que necessitam de uma lei que autorize a sua instituição.

DICA 62

ATENÇÃO! Tanto as fundações públicas de direito público (também denominados de


“fundações autárquicas” ou “autarquias fundacionais”) quanto as fundações públicas de
direito privado não possuem finalidade lucrativa.

DICA 63

Na ADI 2. 794, o STF já decidiu no sentido de que o Ministério Público Federal deve
realizar o velamento das fundações federais de direito público. Nessa esteira, cabe ao

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MP o controle de todas as fundações, sejam as privadas ou as públicas (de direito público e


de direito privada), sendo competente para velar pelas fundações estaduais e municipais, o
MP do estado-membro em que se encontrem; pelas fundações distritais, o MPDFT; e pelas
fundações federais (independentemente da localização), o MPF.

DICA 64

- Descentralização Territorial ou Geográfica:

*a União cria uma pessoa jurídica com limites territoriais determinados e competências
administrativas genéricas. Não possuem capacidade política, tão somente capacidade
administrativa genérica (art. 18, § 2º, da CF/88).

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NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 65

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:

Diante da literalidade do texto constitucional acima, podemos concluir que o Brasil é uma
Federação, ou seja, um Estado composto por diversas entidades territoriais autônomas,
dotadas de governo próprio e autonomia política e administrativa. A soberania, contudo,
é atributo tão somente do Estado Federal como um todo, ou seja, da República
Federativa do Brasil, inclusive para fins internacionais.

Pode-se retirar do artigo 1º que o Brasil é formado pelos entes União, Estados, Distrito
Federal e os Municípios, todos autônomos e de mesma hierarquia. Para manutenção
da forma de estado como Federação, essa união entre os entes políticos deve ser
indissolúvel, não passível de secessão (forma de separação não aceita em nosso
ordenamento jurídico). Além disso, a forma de estado é gravada como cláusula pétrea,
impossibilitando emenda constitucional tendente a aboli-la.

DICA 66

CARACTERÍSTICAS DA FEDERAÇÃO

Descentralização política - Autonomia dos entes federativos.

Repartição de competências - Autonomia sobre matérias de interesse e equilíbrio da


federação

Constituição Rígida - Objetivo de garantir a distribuição de competências e assegurar


estabilidade constitucional.

Vedação à secessão - Uma vez criado o pacto federativo, não pode haver separação.
Inclusive, no Brasil, a federação é vista como cláusula pétrea.

Soberania do estado federal - O Estado Federal, a República Federativa é soberana. Os


entes, ao aceitarem ingressar na Federação, têm somente autonomia.

Intervenção - Diante de crises, visa assegurar a o equilíbrio federativo.

Auto-organização dos estados-membros - Garantia da elaboração de suas


Constituições Estaduais.

Guardião da constituição - no Brasil, prerrogativa do Supremo Tribunal Federal.

Repartição de receitas - Assegura o equilíbrio orçamentário dos entes federativos.

DICA 67

Os Territórios Federais não fazem parte da estrutura político-administrativa do


Brasil, ou seja, NÃO são considerados entes políticos. De acordo com o parágrafo segundo
do artigo 18, os territórios federais integram a União.

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A União é a única capaz de representar a República Federativa do Brasil, exercendo


a soberania em nome do povo brasileiro nas relações internacionais e na edição de leis de
caráter nacional. Isso, entretanto, NÃO confere à União soberania, a qual pertence tão
somente ao Estado Brasileiro.

DICA 68

Formas de reorganização dos entes dentro do território de um Estado:

• Cisão/subdivisão: Ocorre quando um ente subdivide seu território, dando origem a


novos entes. O ente desaparece, dando lugar a dois novos entes.

• Fusão: Dois ou mais entes se unem para a formação de um terceiro novo ente. Os entes
iniciais deixam de existir.

• Desmembramento por Formação: Um pedaço territorial do ente inicial é desmembrado


para dar origem a um novo ente. O ente inicial permanece e forma-se um outro ente
completamente novo.

• Desmembramento por Anexação: Um pedaço do ente inicial é desmembrado para ser


agregado ao território de outro ente já existente, aumentando seu tamanho. Não há
formação de nenhum novo ente, e os demais permanecem existentes.

DICA 69

A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei


estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de
consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após
divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma
da lei.

DICA 70

Regras para fixação dos Subsídios

Deputados Estaduais, Governadores e Vice, Secretários de Estado, Prefeitos e Vice,


Secretários Municipais

• LEI de iniciativa do LEGISLATIVO


• Posterior SANÇÃO/VETO do Executivo

Vereadores, Deputados Federais, Senadores, Presidente da República e Vice,


Ministros de Estado

• DIRETAMENTE pelo LEGISLATIVO


• INDEPENDE de LEI e de apreciação do Executivo.

Membros do Poder Judiciário

• LEI de iniciativa do JUDICIÁRIO


• DELIBERAÇÃO do LEGISLATIVO
• Posterior SANÇÃO/VETO do Executivo

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DICA 71

Iniciativa Popular para Projetos de Leis

FEDERAL

• Proposta da Câmara do Deputados


• Subscrita por no mínimo:
• 1% do eleitorado nacional
• 5 Estados participantes
• 0,3% dos eleitores em cada Estado.

ESTADUAL

• Regulada por Lei Ordinária

MUNICIPAL

• Subscrita por no mínimo:


• 5% do eleitorado municipal

DICA 72

Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o
interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara
Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na
Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

Requisitos para aprovação da Lei Orgânica - "DDD"

Dois Turnos Dez Dias Dois Terços

DICA 73

Eleição de PREFEITOS e VICE-prefeitos

MENOS de 200 mil eleitores: Pleito DIRETO e SIMULTÂNEO em todo o País.

MAIS de 200 mil eleitores: Mesma regra para eleição de Presidente (pode haver
segundo turno).

DICA 74

A inviolabilidade dos vereadores não é tão ampla quanto à conferida aos deputados
federais e senadores. Estes possuem inviolabilidade material (quanto ao conteúdo das
suas manifestações) para todas suas palavras, opiniões e votos, ao passo que para os
vereadores, a inviolabilidade tão somente abrange as palavras e opiniões
manifestadas no exercício do mandato e dentro do Município o qual representa.

DICA 75

✓ Administração Pública em “sentido estrito”: Irá abranger somente os órgãos e


entidades que exercem funções exclusivamente administrativas.

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✓ Administração Pública em “sentido amplo”: Conceito mais aberto, que abrange tanto os
órgãos administrativos, como também os órgãos e entidades que exercem função
política (elaboração de políticas públicas e estabelecimento de diretrizes governamentais).

DICA 76

✓ Administração Pública em “sentido subjetivo” (formal, orgânico): Analisa a


Administração de acordo com os sujeitos que a integram, independentemente da função
desempenhada.

Para se definir o que é a Administração Pública, deve-se perguntar “Quem são os sujeitos
que integram a Administração? ”. Este é o critério adotado no Brasil, o qual considera
que fazem parte da Adm. Pública os órgãos políticos (Administração Direta) e as entidades
da Administração Indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de
economia mista).

✓ Administração Pública em “sentido objetivo” (material, funcional): Neste conceito,


são consideradas as atividades relacionadas à função administrativa. Somente
integram a Administração Pública aqueles que praticam as atividades consideradas como
típicas administrativas. São classificadas como atividades típicas da Administração
Pública: fomento, intervenção, polícia administrativa e prestação de serviços públicos.

DICA 77

Desconcentração - Distribuição INTERNA de competências. Liga-se à HIERARQUIA.


Apenas UM PESSOA.

Descentralização - Delegação a OUTRA PESSOA (física ou jurídica) da atividade. Existe


VINCULAÇÃO.

DICA 78

* Supremacia do interesse público: em caso de conflitos entre o interesse público


e o privado, prevalecerá o primeiro. Além disso, garante à Administração Pública
prerrogativas especiais, como por exemplo: poder de polícia, desapropriação, cláusulas
exorbitantes em contratos administrativos, entre outros.

* Indisponibilidade do interesse público: o interesse público é indisponível, ou seja, a


Administração somente pode atuar quando autorizada por lei, e nos limites
estabelecidos por ela. Ainda, proíbe a Administração de praticar atos que impliquem
prejuízos aos direitos do Poder Público ou onerem de forma injustificada a sociedade. Ou
seja, impõe limites à atuação dos administradores. Exemplo: necessidade de procedimento
licitatório para compras públicas.

DICA 79

Súmula 683 STF – O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima
em face do art. 7º, XXX, da CF/88, quando possa ser justificado pela natureza das
atribuições do cargo a ser preenchido.

(Art. 7º, "XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de


admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil)".

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DICA 80

Súmula 686 STF – Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de
candidato a cargo público.

DICA 81

O candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previstas no


edital tem direito SUBJETIVO a ser nomeado durante o prazo de validade. Anteriormente
a esta nova posição dos Tribunais, entendia-se que o candidato tinha “mera expectativa
de direito”.

DICA 82

Súmula Vinculante 13 STF – A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha


reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou
de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de
função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante
designações recíprocas, viola a Constituição Federal.

DICA 83

O serviço público brasileiro pode ser remunerado mediante três institutos diferentes:
subsídios, vencimentos ou salários.

Vencimentos - remuneração em sentido estrito, recebida pelos servidores públicos.

Subsídio - forma de remuneração fixada em parcela única, e obrigatória para os agentes


políticos e para servidores públicos de determinadas carreiras.

Salários - forma remuneratória para pagamento dos empregados públicos, contratados


sob regime celetista, como por exemplo funcionários de empresa pública.

DICA 84

ACUMULAÇÃO DE CARGOS

REGRA GERAL: VEDADO - estende-se a empregos e funções da Adm. Indireta, suas


subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

EXCEÇÃO: PERMITIDO

2 cargos de Professor.
1 cargo de Professor + 1 cargo técnico ou científico.
2 cargos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DICA 85
O JUIZ poderá dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos
meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior
efetividade à tutela do direito. ENTRETANTO, referida dilação de prazo SOMENTE pode
ser determinada ANTES DE ENCERRADO O PRAZO REGULAR.

ATENÇÃO! PARTES (CLÁUSULA GERAL DE NEGOCIAÇÃO PROCESSUAL): Podem


estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e
convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, ANTES
OU DURANTE O PROCESSO.

DICA 86
O JUIZ responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando:

→ no exercício de suas funções, proceder com DOLO OU FRAUDE;

ATENÇÃO! NÃO CAIR NA PEGADINHA, NÃO RESPONDE COM CULPA!

→ recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício ou
a requerimento da parte.

ATENÇÃO! Referidas hipóteses somente serão verificadas depois que a parte requerer ao
juiz que determine a providência e o requerimento não for apreciado no prazo de 10 (dez)
dias.

DICA 87

IMPEDIMENTO SUSPEIÇÃO
CRITÉRIO OBJETIVO CRITÉRIO SUBJETIVO
Ambos serão alegados através de petição específica nos termos do art. 146.
Prazo: 15 dias a contar do conhecimento do fato
Não há preclusão para a parte que pode Há preclusão para a parte, PORÉM o juiz
alegar o vício até por ação rescisória (art. sem a necessidade de dizer suas razões
966, II) poderá se declarar suspeito a qualquer
momento por motivo de foro íntimo (art.
135, §1º)
HIPÓTESES: HIPÓTESES:

* em que interveio como mandatário da * amigo íntimo ou inimigo de qualquer


parte, oficiou como perito, funcionou das partes ou de seus advogados;
como membro do Ministério Público ou
prestou depoimento como * que receber presentes de pessoas que
testemunha; tiverem interesse na causa antes ou
depois de iniciado o processo, que
* de que conheceu em outro grau de aconselhar alguma das partes acerca do
jurisdição, tendo proferido decisão; objeto da causa ou que subministrar meios
para atender às despesas do litígio;
* quando nele estiver postulando, como

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defensor público, advogado ou * quando qualquer das partes for sua


membro do Ministério Público, seu credora ou devedora, de seu cônjuge ou
cônjuge ou companheiro, ou qualquer companheiro ou de parentes destes, em
parente, consanguíneo ou afim, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
linha reta ou colateral, até o terceiro
grau, inclusive; * interessado no julgamento do processo
em favor de qualquer das partes.
* quando for parte no processo ele
próprio, seu cônjuge ou companheiro, ADEMAIS, o juiz poderá declarar-se
ou parente, consanguíneo ou afim, em suspeito por motivo íntimo, sem a
linha reta ou colateral, até o terceiro necessidade de declarar as suas razões
grau, inclusive;

* quando for sócio ou membro de


direção ou de administração de pessoa
jurídica parte no processo;
* quando for herdeiro presuntivo,
donatário ou empregador de qualquer
das partes;

* em que figure como parte instituição


de ensino com a qual tenha relação de
emprego ou decorrente de contrato de
prestação de serviços;

* em que figure como parte cliente do


escritório de advocacia de seu
cônjuge, companheiro ou parente,
consanguíneo ou afim, em linha reta ou
colateral, até o terceiro grau, inclusive,
mesmo que patrocinado por advogado
de outro escritório;

* quando promover ação contra a parte


ou seu advogado.

*PARA MEMORIZAR: TUDO QUE ENVOLVE PARENTESCO NO IMPEDIMENTO E


SUSPEIÇÃO ESTÁ ATÉ O 3º GRAU.

DICA 88
ATENÇÃO! A SUSPEIÇÃO e o IMPEDIMENTO serão alegados em petição específica!

* No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o


impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual
indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a
alegação e com rol de testemunhas.

ATENÇÃO2!

APLICAM-SE os motivos de IMPEDIMENTO E DE SUSPEIÇÃO:

→ Ao membro do Ministério Público;

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→ Aos auxiliares da justiça;

→ Aos demais sujeitos IMPARCIAIS do processo.

* A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a suspeição, em petição


fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em que lhe
couber falar nos autos. (Não se aplica à arguição de impedimento ou de suspeição de
testemunha)

* O juiz mandará processar o incidente EM SEPARADO E SEM SUSPENSÃO DO


PROCESSO, ouvindo o arguido no prazo de 15 (quinze) dias e facultando a produção de
prova, quando necessária. (Não se aplica à arguição de impedimento ou de suspeição de
testemunha)

* Nos tribunais, a arguição será disciplinada pelo regimento interno.

DICA 89
PERITO

→ Para VERIFICAÇÃO DE EVENTUAL IMPEDIMENTO OU MOTIVO DE SUSPEIÇÃO, o


órgão técnico ou científico nomeado para realização da perícia informará ao juiz os
nomes e os dados de qualificação dos profissionais que participarão da atividade.

DICA 90
INFORMATIVO 587 STJ

“A declaração pelo magistrado ("autodeclaração") de suspeição por motivo superveniente


não tem efeitos retroativos, não importando em nulidade dos atos processuais
praticados em momento anterior ao fato ensejador da suspeição.”

Ex.: Juiz depois de deferir tutela provisória para B, descobre em um aniversário, que sua
filha é amiga da filha de B. Portanto, declara-se suspeito. Contudo, a tutela de urgência e
de todos os demais atos processuais praticados pelo Juiz suspeito não serão declarados
nulos.

DICA 91
O MINISTÉRIO PÚBLICO PODE:

→ ATUAR no processo como PARTE ou como FISCAL DA ORDEM JURÍDICA;

→ Na hipótese de atuar como FISCAL, terá vista dos autos DEPOIS das partes, sendo
intimado de todos os atos do processo (intimação PESSOAL e poderá ocorrer por CARGA,
REMESSA ou MEIO ELETRÔNICO);

→ PRAZO EM DOBRO para se manifestar nos autos, SALVO quando existir prazo próprio);
→ Goza de ISENÇÃO DE PREPARO;

→ As DESPESAS dos atos processuais praticados a requerimento do MP serão pagas ao


final pelo vencido (art. 91, CPC);

→ Tem ampla LIBERDADE PROBATÓRIA (art. 179, II, CPC) e legitimidade para
RECORRER (art. 996, CPC).

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DICA 92
SÚMULA 99, STJ: o Ministério Público tem legitimidade para recorrer no processo em
que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte.

DICA 93
ATENÇÃO!
→ O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando
agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.
→ O membro da Advocacia Pública será civil e regressivamente responsável quando
agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.
→ O membro da Defensoria Pública será civil e regressivamente responsável quando
agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.
PEGADINHA! NÃO respondem nesses casos se agirem com CULPA, AS PROVAS TENTAM
INCLUIR A CULPA PARA CONFUNDIR O CANDIDATO!
*RECAPITULANDO...
→ O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando no exercício
de suas funções, proceder com dolo ou fraude.
Aqui também o Juiz não responde quando agir com CULPA! CUIDADO!

*DIFERENTEMENTE...
→ O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e
regressivamente, quando praticarem ato nulo com dolo ou culpa.
→ O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos
prejuízos que causar à parte (...).
→ O depositário ou o administrador responde pelos prejuízos que, por dolo ou
culpa, causar à parte (...).
REPAREM que essas pessoas respondem quando agirem com CULPA, além do dolo.

DICA 94
*É NULO o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a
acompanhar o feito em que deveria intervir.
*Na hipótese em que o processo estiver tramitando sem conhecimento do membro do
Ministério Público, o juiz invalidará os atos praticados A PARTIR DO MOMENTO EM
QUE ELE DEVERIA TER SIDO INTIMADO.
*A nulidade SÓ pode ser decretada após a intimação do Ministério Público, que se
manifestará sobre a existência ou a inexistência de prejuízo (art. 279 do CPC).

DICA 95
Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

→Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento
prejudicar a diligência ou causar grave dano.

→ ATENÇÃO! INDEPENDENTEMENTE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, as citações,


intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as
houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o
disposto no art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal.

→ Os atos e os termos processuais INDEPENDEM de forma determinada, salvo quando a


lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro
modo, lhe preencham a finalidade essencial.

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DICA 96
NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL

Versando o processo sobre DIREITOS QUE ADMITAM AUTOCOMPOSIÇÃO, é lícito às


partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às
especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades
e deveres processuais, antes ou durante o processo.

→De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas nessa
hipótese, recusando-lhes aplicação SOMENTE nos casos de nulidade ou de inserção
abusiva em contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta
situação de vulnerabilidade.

DICA 97

O JUIZ proferirá:

I - os despachos no prazo de 5 (cinco) dias;

II - as decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias;

III - as sentenças no prazo de 30 (trinta) dias.

DICA 98
ESQUEMATIZANDO E RESUMINDO...

DOS PRAZOS
*Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

→ Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade


do ato.

→ Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a


comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.

→Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o
prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

→ Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo!

→ Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão


somente os dias úteis. Aplica-se somente aos prazos processuais!

→ Regulamentação da carga rápida: de 2-6 horas (art.107, §3º).

→ Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de


dezembro e 20 de janeiro, inclusive.

→ Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz PODERÁ
prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.

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→ Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.

→ Havendo calamidade pública, o limite de até 2 (dois) meses (comarcas, seção,


subseção, de difícil transporte) para prorrogação de prazos poderá ser excedido.

DICA 99
CITAÇÃO

O COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO DO RÉU OU DO EXECUTADO supre a falta ou a


nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de
contestação ou de embargos à execução.

DICA 100
CITAÇÃO POR MEIO ELETRÔNICO DAS EMPRESAS PÚBLICAS E PRIVADAS, SALVO
AS MICROEMPRESAS E AS DE PEQUENO PORTE, ALÉM DAS PESSOAS DE DIREITO
PÚBLICO

→Com exceção das microempresas e das empresas de pequeno porte, as empresas


públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos
eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas
PREFERENCIALMENTE por esse meio.

A citação, PREFERENCIALMENTE, por meio eletrônico aplica-se à União, aos Estados, ao


Distrito Federal, aos Municípios e às entidades da administração indireta.

DICA 101
REQUISITOS DA CITAÇÃO POR EDITAL

- A afirmação do autor ou a certidão do oficial informando a presença das circunstâncias


autorizadoras;

- A publicação do edital na rede mundial de computadores, no sítio do respectivo


tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, que deve ser
certificada nos autos; (NOVIDADE)

- A determinação, pelo juiz, do prazo, que variará entre 20 (vinte) e 60 (sessenta) dias,
fluindo da data da publicação única ou, havendo mais de uma, da primeira;

- A advertência de que será nomeado curador especial em caso de revelia.

DICA 102
O REGISTRO ou a DISTRIBUIÇÃO da petição inicial torna PREVENTO o juízo.

NÃO ESQUECER:

* PROTOCOLO: considera-se proposta a ação;

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* CITAÇÃO VÁLIDA: induz litispendência, torna litigiosa a coisa, constitui em mora o


devedor;
* INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO: despacho que ordena a citação;
* DETERMINAÇÃO DA COMPETÊNCIA: momento do registro ou distribuição.

ATENÇÃO! A INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO, operada pelo despacho que ordena


a citação, ainda que proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura
da ação.

DICA 103
NULIDADES PROCESSUAIS

*PRINCÍPIOS CORRELATOS:

→ INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS: resume-se na máxima de que SE O ATO


PROCESSUAL ALCANÇAR A SUA FINALIDADE NÃO SERÁ CONSIDERADO NULO,
mesmo que praticado de outro modo ou até mesmo irregular. Quando a lei prescrever
determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar
a finalidade. (art. 277, CPC)

- O ERRO DE FORMA do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não
possam ser aproveitados, devendo ser praticados os que forem necessários a fim de se
observarem as prescrições legais.
- Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados desde que não resulte prejuízo à
defesa de qualquer parte.

→ PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE: o julgador deverá almejar sempre, na existência de


possibilidade, aproveitar os atos processuais praticados com irregularidades, DE MODO A
CONVERTER O ATO NULO EM OUTRO VÁLIDO.

→ PRINCÍPIO DO PREJUÍZO: O ato não será repetido nem sua falta será suprida
QUANDO NÃO PREJUDICAR A PARTE.
ATENÇÃO! Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, A
DECRETAÇÃO DESTA NÃO PODE SER REQUERIDA PELA PARTE QUE LHE DEU
CAUSA.
ATENÇÃO2! As CITAÇÕES E AS INTIMAÇÕES serão nulas quando feitas sem
observância das prescrições legais.

DICA 104
MOMENTO DA ALEGAÇÃO DAS NULIDADES

*A nulidade dos atos DEVE SER ALEGADA NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE em que


couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.
ATENÇÃO! Não se aplica o disposto acima às nulidades que o juiz deva decretar de
ofício, nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL

DICA 105
PRISÃO PREVENTIVA - Lei nº. 13.964/2019

A prisão preventiva poderá ser decretada como GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA, DA


ORDEM ECONÔMICA, POR CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL OU PARA
ASSEGURAR A APLICAÇÃO DA LEI PENAL, quando houver prova da existência do
crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade
do imputado

>>> A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento


de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares.

>>> A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e


fundamentada em receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou
contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada.

DICA 106
PRISÃO PREVENTIVA - Lei nº. 13.964/2019

Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade
civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-
la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação,
salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

DICA 107
MOMENTO DA DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA – LEI 13.964/2019 (PACOTE
ANTICRIME)

REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO ATUAL


Art. 311, CPP. Em qualquer fase da Art. 311, CPP. Em qualquer fase da
investigação policial ou do processo penal, investigação policial ou do processo penal,
caberá a prisão preventiva decretada pelo caberá a prisão preventiva decretada pelo
juiz, de ofício, se no curso da ação juiz, a requerimento do Ministério
penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do
Público, do querelante ou do assistente, ou assistente, ou por representação da
por representação da autoridade policial. autoridade policial.

ATENÇÃO! Com a nova Lei 13.926/2019, os juízes NÃO PODEM


MAIS DECRETAR PRISÕES PREVENTIVAS DE OFÍCIO. Só poderão fazê-lo a
requerimento do Ministério Público, do assistente de acusação ou por representação da
autoridade policial!!!

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DICA 108
EXCEPCIONALIDADE DA PRISÃO – LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME)

REDAÇÃO ANTERIOR REDAÇÃO ATUAL


Art. 283, CPP. Ninguém poderá ser preso Art. 283,CPP. Ninguém poderá ser preso
senão em flagrante delito ou por ordem senão em flagrante delito ou por ordem
escrita e fundamentada da autoridade escrita e fundamentada da autoridade
judiciária competente, em decorrência de judiciária competente, em decorrência de
sentença condenatória transitada em prisão cautelar ou em virtude de
julgado ou, no curso da investigação ou do condenação criminal transitada em
processo, em virtude de prisão julgado.
temporária ou prisão preventiva.

DICA 109
PRISÃO EM FLAGRANTE

Considera-se em FLAGRANTE DELITO quem:

I - está cometendo a infração penal;

II - acaba de cometê-la;

III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por


qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou


papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

ATENÇÃO! Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes


deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

ATENÇÃO2! Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito


enquanto não cessar a permanência.

DICA 110
PRISÃO EM FLAGRANTE - LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME)

>>>Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte


e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de
custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria
Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá,
fundamentadamente:

I - relaxar a prisão ilegal; ou

II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os


requisitos constantes do art. 312 do CPP, e se revelarem inadequadas ou
insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou

III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. <<< ATENÇÃO!

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DICA 111
PRISÃO EM FLAGRANTE - LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME)

*Se o juiz verificar que o agente é reincidente ou que integra organização criminosa
armada ou milícia, ou que porta arma de fogo de uso restrito, deverá denegar a
liberdade provisória, COM OU SEM medidas cautelares.

*Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato em
ESTADO DE NECESSIDADE, LEGITIMA DEFESA, EM ESTRITO CUMPRIMENTO DE
DEVER LEGAL OU NO EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO, poderá, fundamentadamente,
conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento obrigatório a
todos os atos processuais, sob pena de revogação.

*A autoridade que deu causa, sem motivação idônea, à não realização da audiência de
custódia no prazo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão
responderá ADMINISTRATIVA, CIVIL E PENALMENTE pela omissão.

*Transcorridas 24 (vinte e quatro) horas após o decurso do prazo de até 24 (vinte e


quatro) horas após a realização da prisão, a não realização de audiência de custódia
sem motivação idônea ensejará também a ilegalidade da prisão, a ser relaxada pela
autoridade competente, sem prejuízo da possibilidade de imediata decretação de
prisão preventiva.

DICA 112
A proibição de fiança (inafiançabilidade) NÃO IMPEDE a concessão de liberdade
provisória, haja vista serem institutos diversos.

*art. 5º, LXVI, CF/88: “ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei
admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança”

Logo, é correto afirmar que: NÃO É VEDADA a concessão de liberdade provisória a autor
de crime inafiançável. Assim, acertada a seguinte assertiva: um cidadão penalmente
imputável foi preso em flagrante delito pela prática de crime hediondo. Nessa situação,
é vedada a concessão de fiança ao autuado, mas não será proibido o deferimento de
liberdade provisória.
DICA 113

A DENÚNCIA ou QUEIXA será rejeitada quando:

I - for manifestamente inepta;

II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação


penal; ou

III - faltar justa causa (lastro probatório mínimo e firme, indicativo da


autoria e da materialidade da infração penal) para o exercício da ação
penal.

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DICA 114

No processo penal, o procedimento será comum ou especial.

*O PROCEDIMENTO COMUM será ordinário, sumário ou sumaríssimo:

ORDINÁRIO Quando tiver por objeto crime cuja sanção


máxima cominada for igual ou superior
a 4 (quatro) anos de pena privativa de
liberdade.

SUMÁRIO Quando tiver por objeto crime cuja sanção


máxima cominada seja inferior a 4
(quatro) anos de pena privativa de
liberdade

SUMARÍSSIMO Infrações penais de menor potencial


ofensivo, na forma da lei.

➢ Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e


sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário.

DICA 115
O juiz, ao proferir sentença condenatória:

I - mencionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas


no CP, e cuja existência reconhecer;

II - mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo o mais que


deva ser levado em conta na aplicação da pena, de acordo com o disposto
nos arts. 59 (circunstâncias judiciais) e 60 (critérios especiais da pena de multa)
do CP;

III - aplicará as penas de acordo com essas conclusões;

IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela


infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido;

V - atenderá, quanto à aplicação provisória de interdições de


direitos e medidas de segurança, ao disposto no Título Xl deste Livro;

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VI - determinará se a sentença deverá ser publicada na íntegra ou


em resumo e designará o jornal em que será feita a publicação.

DICA 116
Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o
Ministério Público tenha opinado pela absolvição, bem como reconhecer
agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada.

DICA 117
*A intimação da sentença será feita (ART. 392, CPP):

I. ao réu, pessoalmente, se estiver preso;

II. ao réu, pessoalmente, OU ao defensor por ele constituído, quando se


livrar solto, ou, sendo afiançável a infração, tiver prestado fiança;

III. ao defensor constituído pelo réu, se este, afiançável, ou não, a infração,


expedido o mandado de prisão, não tiver sido encontrado, e assim
o certificar o oficial de justiça.

* mediante EDITAL, nos casos do no II, se o réu e o defensor que houver constituído
não forem encontrados, e assim o certificar o oficial de justiça;

*mediante EDITAL, nos casos do no III, se o defensor que o réu houver constituído também
não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça;

*mediante EDITAL, se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado, e assim
o certificar o oficial de justiça.

*Prazo do edital será de 90 dias = se tiver sido imposta pena privativa de liberdade por
TEMPO IGUAL OU SUPERIOR a um ano, e de 60 dias, nos outros casos.

DICA 118
MUTATIO LIBELLI (fato novo)
Quando?
- Encerrada a Instrução e feita pelo Ministério Público
* Poderá ser arrolado até três novas testemunhas
* Magistrado estará Adstrito aos termos do aditamento
* Pode haver Rejeição do Aditamento (No caso cabe RESE)
* Será dado Nova definição jurídica ao fato
* Prazo: 5 dias
* Feita Oralmente - Reduz-se a termo

DICA 119
EMENDATIO LIBELLI (fatos já narrados)
* Feita pelo Magistrado
* Sem modificar a descrição dos fatos
* Dar-se-á definição jurídica diversa (nova tipificação)
* No momento da sentença
* Pode agravar a pena

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LEGISLAÇÃO

DICA 120
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Custas Judiciais
Art.164 - O recolhimento de custas, emolumentos, taxa judiciária e acréscimos legais
devidos em caso de paralisação total ou parcial da instituição bancária, será feito no
primeiro dia de normalização do serviço.
DICA 121
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Arquivamento
Art.229-A, § 2º. O andamento de remessa do feito às Centrais e Núcleos de
Arquivamento deverá ser lançado no sistema informatizado no mesmo dia da efetiva
remessa, observado o limite de 220 processos por mês.
DICA 122
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Petições
Art. 230. As petições sempre deverão indicar, no cabeçalho, o órgão jurisdicional a
que são dirigidas, bem como o número e o nome das partes do processo, sendo,
PREFERENCIALMENTE impressas em tinta preta e em papel tamanho 21 cm x 29,7
cm, com furação padrão, assim como seus anexos, a fim de facilitar a formação dos
autos do processo.
DICA 123
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Processamento Integrado e do Chefe de Serventia
Atribuições básicas:
➢ EQUIPE DE PROCESSAMENTO: movimentação e inserção de dados nos
terminais de movimentação processual, dentre outras;

➢ EQUIPE DE DIGITAÇÃO: lançamentos de conclusão, preparo dos atos necessários


ao cumprimento das diligências, expedição da certidão de publicação nos casos previstos
no § 1º do artigo 204 desta Norma, dentre outras;

➢ EQUIPE DE PREPARAÇÃO ADMINISTRATIVA: remessa de processos e


correspondências, restauração de capas, controle de material e de expediente,
atendimento ao público bem como autuação e arquivo, quando for o caso.
Equipes, sempre que necessário, serão auxiliadas por apoio logístico.

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Nas serventias de maior movimento a equipe de apoio logístico poderá assumir tarefas
próprias da equipe administrativa.
DICA 124
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Citações e intimações
Art. 190. As citações e intimações judiciais serão cumpridas, em REGRA, por VIA
POSTAL, desde que o destinatário daqueles atos tenha ENDEREÇO CERTO, servido pela
Empresa de Correios e Telégrafos.
Art. 193, §2º. Os Órgãos do Ministério Público e da Defensoria Pública serão
INTIMADOS PESSOALMENTE dos atos processuais, correndo os prazos a que estiverem
sujeitos da data da respectiva ciência.
Art. 194. A intimação de advogados e a citação editalícia nos processos cíveis e
criminais serão efetuadas pelo DJERJ, sem prejuízo das demais publicações exigidas por
lei.

DICA 125
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Rotinas aplicáveis às serventias judiciais em geral
Art. 246. O termo de conclusão mencionará:
✓ o nome do Juiz;
✓ o número do feito;
✓ data;
✓ nome, assinatura e matrícula do servidor.
DICA 126
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Conciliadores
23 - Art. 308. Os Conciliadores presidirão as audiências de conciliação ou preliminar,
sob a supervisão do Juiz (...).
DICA 127
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Oficiais de Justiça
Art. 311. Os Núcleos de Primeiro Atendimento dos Juizados Especiais Cíveis e os
Núcleos de Distribuição, Autuação e Citação dos Juizados Especiais Cíveis serão criados por
Provimento da Corregedoria Geral da Justiça, sendo instalados de forma conjunta
ou separada, de acordo com a conveniência e oportunidade da Administração. Os
referidos Núcleos funcionarão, ininterruptamente, no horário previsto no artigo 150, §2º,
podendo atender a um só Juizado Cível ou mais de um, desde que possuam
COMPETÊNCIA CONCORRENTE.

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DICA 128
Lei Federal nº 9.099/1995
Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação,
que poderá ser julgada por turma composta de TRÊS Juízes em exercício no primeiro grau
de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.

DICA 129
Lei Federal nº 9.099/1995
A apelação será interposta no prazo de 10 dias, contados da ciência da sentença pelo
Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição escrita, da qual constarão as
razões e o pedido do recorrente.
O recorrido será intimado para oferecer resposta escrita no prazo de 10 dias.

DICA 130
Lei Federal nº 9.099/1995

Quem pode ser AUTOR Quem pode ser RÉU NÃO poderão ser PARTES

Pessoas Físicas capazes, Pessoas Físicas capazes; Incapaz;


excluídos os cessionários de
direito de PJ;

MEI, ME e EPP na forma da Qualquer empresa Preso;


LC 123/06; privada;

PJ qualificadas como OSCIP; Condomínios. PJ de direito público;

Sociedades de Crédito ao Empresas Públicas da União;


microempreendedor.

Massa falida;

Insolvente Civil.

DICA 131
Lei Federal nº 9.099/1995
Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública
INcondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na
proposta.
Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a
metade.

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Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 03

DICA 132
Lei Federal nº 12.153/2009
Art. 7o Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas
pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação
para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 dias.

DICA 133
Lei Federal nº 12.153/2009

NÃO é COMPETÊNCIA do Juizado Especial da Fazenda Pública:

❖ ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e


demarcação, populares, por improbidade administrativa, execuções fiscais
e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos;

❖ causas sobre bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios,
autarquias e fundações públicas a eles vinculadas;

❖ causas que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a


servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares.

DICA 134
Lei Federal nº 12.153/2009
Obrigação de pagar quantia certa: Desatendida a requisição judicial, o juiz,
imediatamente, determinará o sequestro do numerário suficiente ao cumprimento da
decisão, dispensada a audiência da Fazenda Pública.

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