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Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 04

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 12
NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA .................... 18
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO .................................................................................... 19
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 20
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL............................................................ 26
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL......................................................... 31
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 38
LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................ 46

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01

DICIONÁRIO DAS PALAVRAS CHAVE NO ENUNCIADO (COMANDO) DAS QUESTÕES


DE LÍNGUA PORTUGUESA

ASSOCIAR (relacionar)  Estabelecer uma correspondência (ligação


entre os elementos). UNIR IDEIAS QUE APRESENTEM TRAÇOS
COMUNS.

CARACTERIZAR  Distinguir aspectos, assinalar traços, pôr em


evidência os elementos de destaque.

COMENTAR (discutir)  Expressar opiniões, posicionar-se com


argumentação, desenvolver um assunto com desenvoltura.

CONTRAPOR (confrontar)  Expressar as diferenças, mostrar traços


diferenciados , pontos adversos.

DETERMINAR  Afirmar com clareza, distinguir com exatidão os


elementos.

ESTABELECER PARALELO  Organizar elementos (ideias) com base


em diferenças ou semelhanças, conforme a natureza do assunto
abordado.

EXEMPLIFICAR  Citar, mencionar com exemplos, interpretar com


palavras de quem escreve, basear-se no texto.

EXPLICAR  Expor com clareza as intenções, motivos, razões


(porquês), objetivos e até causas acerca de um assunto.

DICA 02

PARA FACILITAR...
⇨ Coerência: Relação de ideias, lógica textual, ausência de contradição.

⇨ Sentido do texto/Semântica: Significado das palavras.

⇨ Morfologia: Estrutura, Forma e classificação das palavras. Classificadas como


substantivos, artigos, adjetivos, verbos, pronomes, advérbios, preposição, numeral,
conjunção, interjeição.

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⇨ Sintaxe: Função das palavras, o que a palavra faz dentro de cada frase, oração, período.
Sujeito, Predicado, adjunto adverbial, complemento do verbo, complemento nominal.

DICA 03

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

* Apoiar-se EXCLUSIVAMENTE no texto!


* Ao ler todas as todas as assertivas buscar a MAIS COMPLETA (geralmente, sempre
haverá duas mais aceitáveis);

* Sempre PROCEDER ELIMINANDO HIPÓTESES e comparar o SENTIDO DAS


PALAVRAS (uma palavra pode decifrar a melhor resposta);

* É de suma importância ENCONTRAR O TÓPICO FRASAL, ou seja, a frase que bem


resume o sentido básico do texto;

* Via de regra, se a dúvida persistir, a CONCLUSÃO do texto será a melhor alternativa.

DICA 04

ERROS COMUNS NAS ASSERTIVAS – COMO ELIMINÁ-LAS?


- Extrapolam o texto, ACRÉSCIMO de informações alheias ao texto.
-Limitam o texto, CARÊNCIA de informações essenciais.
- NÃO ABORDAM o texto!
- CONTRADIZEM o texto.
- Emitem JUÍZO DE VALOR DIVERSO do autor → parcialidade!

*São *São
CONSIDERADAS CONSIDERADAS AFIRMAÇÕES
AFIRMAÇÕES VERDADEIRAS quando:
FALSAS quando:
1. Especifica o pensamento,
1. Generaliza; usando pronomes
demonstrativos;
2. Extrapola;
2. Literalidade, usando sinônimos;
3. Tom desprezível junto ao raciocínio do
autor do texto em tela. 3. Geralmente a afirmação condiz
com a conclusão do texto, ou
seja, o último parágrafo.

DICA 05

TEXTO NARRATIVO
* Existência de um ENREDO, do qual se DESENVOLVEM AS AÇÕES das personagens,
marcadas pelo TEMPO E PELO ESPAÇO;
* Narrar é CONTAR UMA HISTÓRIA, baseando-se na ótica do narrador, sobre uma ou
mais ações de um personagem, numa sequência temporal e em um determinado LUGAR;

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* A história pode ser IMAGINÁRIA (FICÇÃO) OU REAL (FATO);


* Pode ser contada por alguém que é o PIVÔ DA HISTÓRIA (narrador personagem), ou
por alguém que está TESTEMUNHANDO AS AÇÕES (narrador-observador);
* Sua estrutura básica é: APRESENTAÇÃO, DESENVOLVIMENTO, CLÍMAX E
DESFECHO.
* Predomínio verbal: pretérito perfeito e mais-que-perfeito indicativo.
* Utiliza-se muito VERBOS e ADVÉRBIOS.
OBS.: Mnmemônico:
A NARRAÇÃO TEM O PENTE!
Personagens
Espaço
Narrador
Tempo
Enredo

DICA 06

TEXTO DESCRITIVO
* Expõe APRECIAÇÕES E OBSERVAÇÕES, induzindo o leitor a IMAGINAR O ESPAÇO,
O TEMPO, O COSTUME E TUDO QUE AMBIENTA A HISTÓRIA;
O AUTOR adota uma POSTURA DE OBSERVADOR.
* Enfatiza o ESTÁTICO;
* É um retrato, um recorte de uma paisagem, uma ação, um costume;
* Indica aspectos, características, DETALHES SINGULARES E PORMENORES, seja de um
objeto, lugar, pessoa ou fato;

* Há no texto MUITOS ADJETIVOS, juntamente com a ENUMERAÇÃO DE


SUBSTANTIVOS E VERBOS (Obs.: predomínio verbal → presente do indicativo e/ou
pretérito imperfeito do indicativo)

* Pode ser um complemento de qualquer tipo de texto (e de gênero).

* Geralmente, referida tipologia acompanha a narração para descrever o lugar, os


personagens.

DICA 07

DESCRIÇÃO OBJETIVA
* Transmite de FORMA IMPARCIAL as características de algo;
* Se limita aos fatos da forma mais OBJETIVA possível.

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Ex.: "A ilha é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na ilha se
resume em praticamente algumas lojas, uma escola, uma igreja e uma praça."
X
DESCRIÇÃO SUBJETIVA
* Transmite a OPINIÃO DO DESCRITOR;
* Por esse motivo, é corrente o USO DE ADJETIVOS.
Ex.: "A bonita ilha é pequena e pacata. Lá todas as pessoas se conhecem. O que há na ilha
se resume em praticamente algumas poucas lojas, uma escola muito boa, uma igreja
lindíssima e uma praça muito florida."

DICA 08

TEXTO DISSERTATIVO
* Processo em que o emissor BUSCA DEFENDER UMA IDEIA, transmite conhecimento,
relata, discorre sobre determinado assunto e argumenta;
* sua ESTRUTURA é dividida em TRÊS PARTES FUNDAMENTAIS: TESE (introdução),
ANTÍTESE (desenvolvimento) e NOVA TESE (conclusão).
* Define o modelo básico para apresentar uma tese (ideia, tema, assunto), EXPLORAR
ARGUMENTOS CONTRA E A FAVOR (antítese) e, por fim, sugerir uma nova tese, ou seja,
uma nova ideia para concluir sua fundamentação.
* Os TEXTOS DISSERTATIVOS-ARGUMENTATIVOS, além de ser um texto opinativo,
BUSCAM PERSUADIR O LEITOR.

DICA 09

ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO

INTRODUÇÃO: é o parágrafo que abre a discussão ou simplesmente EXPÕE A


INFORMAÇÃO PRINCIPAL. Também chamada de "Tese", nesse momento, o mais
importante é EXPOR A IDEIA CENTRAL SOBRE O TEMA DE MANEIRA CLARA.
Importante lembrar que a Introdução é a parte MAIS IMPORTANTE DO TEXTO e por isso
deve conter a informações que logo serão desenvolvidas.

DESENVOLVIMENTO: Nessa parte do texto é que se DESENVOLVE A ARGUMENTAÇÃO


POR MEIO DE OPINIÕES, DADOS, LEVANTAMENTOS, ESTATÍSTICAS, FATOS E
EXEMPLOS SOBRE O TEMA, a fim de que sua tese (ideia central) seja defendida com
propriedade.

CONCLUSÃO: é o fechamento da informação, seja ela crítica ou não. Muitas vezes iniciadas
com elementos como “PORTANTO”, “EM SUMA”, “ENFIM”, ETC. Nela há normalmente
a RATIFICAÇÃO, CONFIRMAÇÃO DA TESE, tomando por base os argumentos dos
parágrafos anteriores.

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DICA 10

TIPOS DE DISSERTAÇÃO
Existem DOIS TIPOS DE DISSERTAÇÃO:
TEXTO DISSERTATIVO OPINATIVO-ARGUMENTATIVO: Nessa modalidade, a intenção
é persuadir o leitor, CONVENCÊ-LO DE SUA TESE (ideia central) a partir de coerente
ARGUMENTAÇÃO, EXEMPLOS, FATOS.

TEXTO DISSERTATIVO EXPOSITIVO: Com o INTUITO DE INFORMAR E ESCLARECER,


o texto dissertativo-expositivo é caracterizado por utilizar uma LINGUAGEM CLARA E
OBJETIVA. O AUTOR adota a postura de “PORTA-VOZ” de uma opinião. Ex.: “Locução
adjetiva é um conjunto de duas ou mais palavras que, juntas, atuam como um adjetivo,
caracterizando um substantivo. ”

DICA 11

TEXTO INJUNTIVO OU INSTRUCIONAL


* Pauta-se na EXPLICAÇÃO e no MÉTODO para a CONCRETIZAÇÃO DE UMA AÇÃO,
indicando o procedimento para se realizar algo. Ex.: bula de remédio, receita de bolo,
manual de instruções, etc..

* NÃO HÁ A FINALIDADE DE CONVENCER O LEITOR POR MEIO DE ARGUMENTOS.

* Linguagem SIMPLES e OBJETIVA.

* Um recurso linguístico marcante e recorrente desse tipo de texto é a utilização dos


verbos no imperativo, em seu sentido de indicar "ORDEM", por exemplo:

➢ Na receita de bolo: “misture todos os ingredientes”;


➢ Na bula de remédio: “tome duas cápsulas por dia”;
➢ No manual de instruções: “aperte a tecla amarela”;
➢ Nas propagandas: “vista essa camisa”.

DICA 12

RECURSOS ARGUMENTATIVOS
- ARGUMENTO DE AUTORIDADE
* É construído com base em uma AFIRMAÇÃO DE SABER NOTÓRIO, de conhecimento
público.
* É uma forma de GARANTIR A CREDIBILIDADE DA AUTORIDADE citada no texto.
- ARGUMENTO DE CONSENSO
NÃO PRECISA DE PROVAS, pois seu conteúdo é aceito como verdade dentro de um grupo
ou espaço sociocultural.

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DICA 13

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO:
* Comece sempre pelo COMANDO DA QUESTÃO.
* NUNCA LEIA O TEXTO SEM ANTES VER O QUE A QUESTÃO PEDE.
* Na leitura atente-se no que foi pedido e tente extrair o máximo da parte do texto que
foi pedido na questão.
* Volte ao texto sempre que necessário, NUNCA DEDUZA SEM TER A INFORMAÇÃO NO
TEXTO, evite opiniões pessoais, se atente apenas nas informações que o texto passa.
Porém sempre com uma leitura dirigida.
* Tente ver nas RESPOSTAS DE OUTRAS QUESTÕES que dizem a mesma coisa (com
palavras diferentes). Veja SE BATE COM O QUE VOCÊ ACHA COMO CORRETO.
* IDENTIFICAR CONFORME A LEITURA: uma relação de esclarecimento, se existe uma
IDEIA DE RESUMO, EXPLICAÇÃO, EXEMPLIFICAÇÃO, DESCRIÇÃO, ENUMERAÇÃO,
OPOSIÇÃO OU CONCLUSÃO.
* Se a questão pedir o TEMA OU IDEIA CENTRAL (principal): deve-se EXAMINAR COM
ATENÇÃO A INTRODUÇÃO E/OU CONCLUSÃO, pois nesses que contará a informação.

DICA 14

DIFERENCIAÇÃO ENTRE:
COMPREENSÃO: Significado de Algo. Modo concreto. Está no texto de modo explícito.
INTERPRETAÇÃO: Algo subentendido de modo lógico. De forma implícita.
MACETE NAS QUESTÕES DA CESPE!
*Se na assertiva contiver as expressões:

- DEPREENDER (do texto) → EXPLÍCITO (no texto)

- INFERIR (do texto) → IMPLÍCITO (no texto)

DICA 15

DITONGO (esclarecimento necessário ao tópico de acentuação gráfica. Ideia: otimizar o


tempo do candidato)

→ Conceito: Encontro de uma vogal e


uma semivogal (ou vice-versa) numa
mesma sílaba. Encontro de duas
vogais “juntas” na mesma sílaba.

→ Ditongo crescente: hipótese na


DITONGO qual a semivogal (“i” e “u”) vem antes
da vogal.

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Ex.: His-tó-ria, sé-rie, qua-se.

→ Ditongo decrescente: Quando a


vogal vem antes da semivogal.
Ex.: cai-xa, pai, per-deu.

DICA 16

* São ACENTUADOS:
→ monossílabos tônicos terminados em: a, e, o (seguidos ou não de “s”)
+ terminados nos ditongos abertos: éi (s), éu (s), ói (s)

Ex.: já, pés, nós, céu, méis, dói.

→ oxítonas (palavras que apresentam a sílaba tônica na ÚLTIMA sílaba)


terminados em: a, e, o (seguidos ou não de “s”) + terminados nos
ditongos abertos: éi (s), éu (s), ói (s) + terminadas em: em e ens.

ATENÇÃO! Alguns verbos, ao se combinarem com pronomes oblíquos, criam formas


oxítonas ou monossilábicas que, portanto, devem ser acentuadas, pois acabam por assumir
terminações contidas nas aludidas regras acima.

Habitar + a = habitá-la
Jogar + o = jogá-lo
Escrever + la = escrevê-la

DICA 17

* São ACENTUADAS:
→ paroxítonas (palavras cuja sílaba tônica é a PENÚLTIMA) terminadas em: L, I, R, N,
UM, US, X, Ã (s), ÃO (s), PS, ON (s), ditongo (Crescente, decrescente)

Ex.: amável, pólen, cadáver, tríceps, órfão, ímã, vírus, táxi, próton, bônus,
fórum, Itália (ditongo), etc.

Como é cobrado...
“o emprego do acento gráfico na sílaba tônica das palavras finalizadas por ditongo crescente
– estâncias (alínea e) e distância (alínea f) – é facultativo, assim como em incêndio (alínea
a) ”. R: INCORRETO. Pela regra acima, é SEMPRE ACENTUADO!

* TODAS as paroxítonas são acentuadas, EXCETO as terminadas em – a, -e, -o,


(s), éu, éi, ói, em, ens:

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Logo, não são acentuadas: polens, item, voo, creem, ideia, assembleia, etc.

ATENÇÃO! NÃO SÃO MAIS ACENTUADAS PAROXÍTONAS QUE CONTENHAM


DITONGO ABERTO! Ex.: ideia, estreia, assembleia, heroico, paranoico. (NOVO ACORDO
ORTOGRÁFICO)
ATENÇÃO2! NÃO SE EMPREGA MAIS O ACENTO NAS PAROXÍTONAS
TERMINANADAS EM “OO”. Ex.: voo, abençoo, enjoo.

DICA 18

TODAS as PROPAROXÍTONAS (Palavras cuja sílaba tônica é a ANTEPENÚLTIMA) são


ACENTUADAS!

Ex.: médico, ínterim, ímprobo, física, matemática, lúdico, ártico, etc.

DICA 19

* No caso de HIATO (encontro de vogais em sílabas diferentes, portanto pronunciados


separadamente), acentuam-se o “I” e “U”, quando representam a sua segunda vogal
tônica, DESDE DE QUE ESTEJAM SOZINHOS OU ACOMPANHADOS DE “S”, além de
DESACOMPANHADOS DE “R”, “M”, “NH” e “Z”.

Ex.: sa-í-da, ba-la-ús-tre, sa-ú-de, etc.

→ JU – IZ (seguido de Z, não se acentua!) x JU – Í - ZES

DICA 20

ACENTOS DIFERENCIAIS
*pôr (verbo)

*pôde (passado)

*têm (plural)

*vêm (plural)

*fôrma (facultativo)

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL

DICA 21

Lei Estadual nº 6.956/2015


ÓRGÃO ESPECIAL
❖ 25 Desembargadores, sendo:

13 vagas – ANTIGUIDADE, sendo 3 vagas para o Quinto Constitucional

12 vagas – ELEIÇÃO, sendo 2 vagas para o Quinto Constitucional;

❖ Desembargador em exercício simultâneo no OE e em Câmaras – distribuição


reduzida em 1/3;

❖ Eleição para suplente – forma autônoma;

❖ Vacância parte eleita – eleição prazo de 30 dias; eleitos completam período


mandato antecessores;

DICA 22

Lei Estadual nº 6.956/2015

COMPETÊNCIAS ORGÃO ESPECIAL

❖ Eleger membros Comissão de RI e Comissão de Legislação e


Normas, após eleição Presidente TJ;

❖ Decidir sobre acesso de Juízes de Direito de Entrância Especial ao


cargo de Desembargador.

❖ Poderá reduzir a distribuição de feitos aos desembargadores


designados para presidir Comissões permanentes ou temporárias
instituídas no Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.

DICA 23

Lei Estadual nº 6.956/2015


Poderão requerer afastamento, no todo ou em parte, de suas funções jurisdicionais pelo
período do mandato:
➢ Desembargador Diretor-Geral da EMERJ e
➢ Magistrado Presidente da Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro.

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DICA 24

Lei Estadual nº 6.956/2015


Os desembargadores que exercerem as funções de:
➢ Gestor do Fundo Especial do Tribunal de Justiça e
➢ Presidente da Mútua dos Magistrados
terão reduzida em 1/3 a distribuição de feitos nos respectivos órgãos julgadores.

DICA 25

Lei Estadual nº 6.956/2015

COMPETÊNCIAS

• ações de interdição, tutela


ou emancipação de crianças
FAMÍLIA e adolescentes;
• requerimentos de registro
tardio de nascimento, na
forma da Lei de Registros
Públicos;

• inventários, arrolamentos,
ÓRFÃOS E SUCESSORES requerimentos de alvará e
outros feitos que lhes sejam
decorrentes;
• ações declaratórias de
ausência;

• processar e decidir os
REGISTROS PÚBLICOS mandados de segurança
impetrados contra ato de
registrador e notário;
• processar e decidir os pedidos
de cancelamento de
procuração;

• Exercer a celebração de
casamentos;
REGISTRO CIVIL • conhecer da oposição de
impedimentos matrimoniais
e demais controvérsias
relativas à habilitação para
casamento;

• conceder suprimento de
idade para o casamento de

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adolescentes sob sua


INFÂNCIA E DA JUVENTUDE jurisdição;
• conhecer de pedidos de
registro civil de nascimento
tardio de criança e
adolescente sob sua
jurisdição;

IDOSO • conhecer de pedidos de registro


civil de nascimento tardio de
idoso sob sua jurisdição;

DICA 26

Lei Estadual nº 6.956/2015


Art. 69 - Os acréscimos de competência de órgão judicial terão eficácia imediata, salvo
nos casos em que lei ou resolução preveja transformação ou extinção do órgão, caso em
que somente terão eficácia após a vacância.

DICA 27

Decreto nº 2.479/1979
Direito de Petição
Art. 201, § 2º - O requerimento e o pedido de reconsideração terão prazo de 8 dias
para sua instrução e encaminhamento, e serão decididos no prazo máximo de 30 dias,
salvo em caso que obrigue a realização de diligência ou de estudo especial.

DICA 28

Decreto nº 2.479/1979
8 - Art. 17 - São competentes para dar posse:
I – O Governador, aos Secretários de Estado e demais autoridades que lhe sejam
diretamente subordinadas;
II – os Secretários de Estados, aos ocupantes de cargo em comissão no âmbito das
respectivas Secretarias, inclusive aos dirigentes de autarquias a estas vinculadas;
III – o Chefe do Gabinete Militar, o Procurador-Geral do Estado e o Procurador-
Geral da Justiça, aos ocupantes de cargo em comissão no âmbito dos respectivos órgãos;
IV – os dirigentes de autarquias, aos ocupantes de cargo em comissão das respectivas
entidades.

DICA 29

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro

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Art. 156, PU - Constitui falta grave manter na serventia processo desarquivado SEM a
devida atualização do andamento no sistema de informática -DCP.

DICA 30

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
Art. 4º. No cumprimento de suas funções, os Juízes Auxiliares da Corregedoria e
Servidores habilitados poderão elaborar parecer, rotina administrativa e manual.
PARECER é o instrumento para expor manifestação técnica ou jurídica sobre matéria
versada em processo administrativo;
ROTINA ADMINISTRATIVA é o instrumento que estabelece a forma de execução de
processos de trabalho expedida conforme determinado na Rotina Administrativa Geral;
MANUAL é o documento complementar à Rotina Administrativa destinado a reunir
informações acerca de informativos (software), produtos, serviços, informações a usuários
internos ou externos que, por razões de ordem prática ou técnica, devam permanecer
em separado da rotina administrativa e expedidos conforme a Rotina Administrativa.
A ROTINA ADMINISTRATIVA e MANUAL deverão ser divulgados por veículo próprio.

DICA 31

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
CORREIÇÃO PERMANENTE dos serviços judiciais → fiscalização por parte da Corregedoria
Geral da Justiça e dos Juízes de Direito, por meio de INSPEÇÃO CONSTANTE e através de
verificação de autos processuais, livros, papéis ou atos submetidos a exame judicial.
CORREIÇÃO GERAL ORDINÁRIA → realizada ANUALMENTE pelos Juízes de Direito,
nos serviços judiciais, observado o calendário organizado pela Corregedoria Geral da Justiça.
CORREIÇÃO EXTRAORDINÁRIA → fiscalização EXCEPCIONAL, realizável A
QUALQUER MOMENTO, podendo abranger todos os serviços judiciais da Comarca, ou
apenas alguns.

DICA 32

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
Art. 171. Sob pena de caracterização de falta funcional, os autos dos processos findos
não poderão ser arquivados sem que o Escrivão ou Responsável pelo Expediente Chefe
de Serventia certifique estarem integralmente pagas as custas e a taxa judiciária
devidas ou, em caso contrário, sem que faça expedir certidão de débito para fins de
cobrança da dívida, observado o disposto nos artigos 229-A e 229-B.

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DICA 33

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
Art. 161. É vedado ao Chefe de Serventia da serventia judicial ou a qualquer outro
serventuário da Justiça expedir certidão sobre fatos estranhos ao seu ofício funcional.

DICA 34

Lei Estadual nº 4.620/2005

Adicional por TEMPO DE SERVIÇO

❖ A cada 3 anos de efetivo exercício no serviço público

❖ Primeiro triênio – 10% de acréscimo

❖ D+ triênios -5% de acréscimo

❖ Limitado a 60% do vencimento e das demais parcelas remuneratórias,


sendo computado, para fins de sua concessão, o período exercido pelo servidor em
cargo e emprego público da Administração Direta e Indireta federal, estaduais e
municipais.

DICA 35

Lei Estadual nº 4.620/2005


É VEDADA a nomeação para os cargos de pessoas que estejam RESPONDENDO OU
SOFRIDO SANÇÃO por ato de improbidade administrativa, conforme Lei Federal n°
8.429, de 02 de junho de 1992, ou ainda se enquadrem nas condições de inelegibilidade
da Lei Complementar Federal n° 135, de 04 de junho de 2010 e do inciso XXIX do Art. 77
da Constituição do Estado do Rio de Janeiro.

DICA 36

Regimento Interno do TJRJ


O Colegiado, apreciando a paralisação do trabalho, pronunciar-se-á sobre a qualificação
jurídica da greve e suas consequências.

DICA 37

Regimento Interno do TJRJ


Declarar pelo voto da MAIORIA ABSOLUTA de seus membros, a inconstitucionalidade
de lei ou ato do Poder Público, nos casos de sua competência e naqueles que, para esse

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fim, lhe forem remetidos pelos demais Órgãos Julgadores do Tribunal → Compete ao
ÓRGÃO ESPECIAL.

DICA 38

Regimento Interno do TJRJ


Fiscalizar a execução da lei orçamentária na parte relativa ao Poder Judiciário →
Compete ao CONSELHO DA MAGISTRATURA.

DICA 39

RESOLUÇÃO ÓRGÃO ESPECIAL Nº 01/2017

Art. 98, Resolução Órgão Especial nº 01/2017 - São unidades do Conselho da


Magistratura:
I - Assessoria Técnica de Instrução;
II - Secretaria do Conselho da Magistratura;
III - Serviço de Autuação;
IV - Serviço de Processamento;
V - Serviço de Registro.

DICA 40

RESOLUÇÃO ÓRGÃO ESPECIAL Nº 01/2017

Art. 118, b - O Serviço de Processamento e Análise de Custas, da Divisão de Custas e


Informações tem atribuição de processar, no âmbito da Corregedoria-Geral, os feitos
administrativos referentes a consultas sobre a cobrança de custas, emolumentos e
recolhimento de 20% em favor do Fundo Especial do TJ.

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NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

DICA 41

A pessoa com deficiência tem direito ao trabalho de sua livre escolha e aceitação, em
ambiente acessível e inclusivo, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

DICA 42

É VEDADA restrição ao trabalho da pessoa com deficiência e qualquer discriminação em


razão de sua condição, inclusive nas etapas de recrutamento, seleção, contratação,
admissão, exames admissional e periódico, permanência no emprego, ascensão profissional
e reabilitação profissional, bem como exigência de aptidão plena.

DICA 43

Os programas de estímulo ao empreendedorismo e ao trabalho autônomo, incluídos o


cooperativismo e o associativismo, devem prever a participação da pessoa com
deficiência e a disponibilização de linhas de crédito, quando necessárias.

DICA 44

Os serviços de habilitação profissional, de reabilitação profissional e de educação


profissional devem ser dotados de recursos necessários para atender a toda pessoa
com deficiência, ou seja, independentemente de sua característica específica, dando à ele
a perspectiva de se obter o trabalho desejado, conserva-lo e nele progredir.

DICA 45

A habilitação profissional pode ocorrer em empresas por meio de prévia formalização do


contrato de emprego da pessoa com deficiência, que será considerada para o cumprimento
da reserva de vagas prevista em lei, desde que por tempo determinado e concomitante
com a inclusão profissional na empresa.

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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO

DICA 46
A democracia, além da heterogeneidade de ideias, costuma ser caracterizada também pela
publicidade do exercício do poder e pela certeza de que ninguém ocupará cargos em
caráter vitalício, já que estes são acessíveis a todos.

Numa democracia, o poder precisa ser exercido de maneira transparente e com


publicidade, pois só assim as decisões são acessíveis a todos – e o povo, titular de todo
poder, poderá contestar de maneira legal as decisões tomadas das quais ele discorde.

Sendo assim, o controle popular se torna indispensável para que o povo verifique se seu
mandatário o está exercendo a favor do interesse público. Ou seja, o exercício da cidadania,
numa democracia, pauta-se por contornos éticos, já que ele se materializa na escolha
da melhor conduta com vistas ao bem comum.

DICA 47
Atos e procedimentos administrativos, ainda que emanados por vontade de agentes
públicos, não expressam, ou não deveriam expressar, a vontade individual do
agente que o emana, mas sim a vontade do Estado, que visa à coletividade.

DICA 48
A efetivação da cidadania e a consciência coletiva da cidadania são indicadores do
desenvolvimento moral e ético de uma sociedade.

DICA 49
A ética se reporta a princípios, ao passo que a moral se volta para aspectos aceitos ou
repudiados no que se refere a condutas específicas.

DICA 50
A moralidade administrativa surgiu inicialmente como explicação para o controle
jurisdicional do desvio de poder.

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 51

O ato administrativo pode ser:

→ Perfeito, válido e eficaz: quando cumpriu seu ciclo de formação (perfeito), encontra-
se em conformidade com a ordem jurídica (válido) e disponível para a produção dos efeitos
que lhe são típicos (eficaz);

→ Perfeito, inválido e eficaz: quando, cumprido o ciclo de formação, o ato, ainda que
contrário à ordem jurídica (inválido, portanto), encontra-se produzindo os efeitos que lhe
são inerentes.

→ Perfeito, válido e ineficaz: quando, cumprido o ciclo de formação, encontra-se em


consonância com a ordem jurídica, contudo, ainda não se encontra disponível para a
produção dos efeitos que lhe são próprios, por depender de um termo inicial ou de uma
condição suspensiva, ou autorização, aprovação ou homologação.

→ Perfeito, inválido e ineficaz: quando, cumprido o ciclo de formação, o ato encontra-se


em desconformidade com a ordem jurídica, ao tempo que não pode produzir seus efeitos
por se encontrar na dependência de algum evento futuro necessário a produção de seus
efeitos.

DICA 52

Espécies de atos administrativos

Atos normativos são os atos com efeitos gerais e abstratos, e, bem por isso, atingem
todos aqueles que se situam em idêntica situação jurídica (não têm destinatários
determinados).

Os atos normativos não podem ser objeto de impugnação direta por meio de recursos
administrativos ou ação judicial ordinária. Em outras palavras, o administrado não pode
entrar com um recurso administrativo ou com uma ação ordinária na Justiça para requerer
a anulação de um ato normativo; o que ele pode fazer é pedir a anulação dos efeitos
provocados pelo ato sobre a sua situação particular, mas não a invalidação do ato em si.

DICA 53

Principais atos normativos

Decretos: são atos resultantes da manifestação de vontade dos chefes do Executivo


(Presidente da República, Governadores e Prefeitos). Os decretos podem ser gerais ou
individuais.

Regulamentos: são atos normativos que especificam, detalham, explicam os


mandamentos da lei. Destinam-se à atuação externa (normatividade em relação aos
particulares). São postos em vigência, em regra, por Decretos do Poder Executivo.

Instruções normativas: são atos normativos expedidos pelos Ministros de Estado para a
execução das leis, decretos ou regulamentos.

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Regimentos: são atos administrativos normativos de atuação interna, dado que se


destinam a reger o funcionamento de órgãos colegiados e de corporações legislativas.
Derivam também do poder hierárquico da Administração, já que visam à organização
interna de seus órgãos.

Resoluções: são atos, normativos ou individuais, emanados de autoridades de elevado


escalão administrativo como, por exemplo, Ministros e Secretários de Estado ou Município,
ou de algumas pessoas administrativas ligadas ao Governo.

Deliberações: são atos oriundos, em regra, de órgãos colegiados, como conselhos,


comissões, tribunais administrativos etc. Normalmente, representam a vontade majoritária
de seus componentes. Quando normativas, são atos gerais (normativos); quando
decisórias, são atos individuais.

DICA 54

Principais espécies de atos negociais

Licença: ato administrativo vinculado e definitivo, cuja função é conferir direitos ao


particular que preencheu todos os requisitos legais. Trata-se de um direito subjetivo;
portanto, não pode ser negado pela Administração.

Autorização: ato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração Pública


possibilita ao particular o exercício de alguma atividade material de predominante interesse
dele e que, sem esse consentimento, seria legalmente proibida (autorização como ato de
polícia), ou a prestação de serviço público não exclusivo do Estado (autorização de serviço
público), ou, ainda, a utilização de um bem público (autorização de uso).

Permissão: ato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração faculta


ao particular o uso de bem público. Ressalte-se que a permissão, enquanto ato
administrativo, refere-se apenas ao uso de bem público; caso se refira à delegação de
serviços públicos, a permissão deve ser formalizada mediante um “contrato de adesão”,
precedido de licitação (ou seja, não constitui um ato administrativo).

DICA 55

Os atos punitivos são aqueles que impõem sanções administrativas aos que descumprirem
normas legais ou administrativas. Podem ser de ordem interna ou externa.

Os atos punitivos internos têm como destinatários os servidores públicos. São exemplos
as penalidades disciplinares, como a advertência, suspensão, demissão.

Já os atos punitivos externos têm como destinatários os particulares que pratiquem


infrações administrativas em geral. São exemplos as sanções aplicadas aos particulares
contratados pela Administração Pública, previstas na Lei de Licitações e Contratos, bem
como as penalidades aplicadas no âmbito da atividade de polícia administrativa (interdição
de atividades, destruição de alimentos, substâncias ou objetos imprestáveis, nocivos ao
consumo ou, ainda, proibidos em lei etc.).

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DICA 56

Um ato administrativo extingue-se por:

→ Cumprimento de seus efeitos (extinção natural), por exemplo, o gozo de férias pelo
servidor, a execução da ordem de demolição de uma casa, a chegada do termo final do ato
etc.

→ Desaparecimento do sujeito (extinção subjetiva) ou do objeto (extinção


objetiva), por exemplo, a concessão de licença para tratar de interesse particular a servidor
que, posteriormente, vem a falecer (extinção subjetiva); a permissão para uso de bem
público que vem a ser destruído por catástrofe natural (extinção objetiva).

→ Retirada, que abrange:

● Revogação, em que a retirada se dá por razões de conveniência e oportunidade;

● Anulação ou invalidação, por razões de legalidade;

● Cassação, em que a retirada ocorre pelo descumprimento de condição fundamental para


que o ato pudesse ser mantido, por exemplo, ultrapassar o número máximo de infrações
de trânsito permitido em um ano, fazendo com que o infrator tenha sua habilitação cassada.

● Caducidade, em que a retirada se dá porque uma norma jurídica posterior tornou inviável
a permanência da situação antes permitida pelo ato. O exemplo dado é a caducidade de
permissão para explorar parque de diversões em local que, em face da nova lei de
zoneamento, tornou-se incompatível com aquele tipo de uso.

● Contraposição, que se dá pela edição posterior de ato cujos efeitos se contrapõem ao


anteriormente emitido. É o caso da exoneração de servidor, que tem efeitos contrapostos à
nomeação.

● Renúncia, pela qual se extinguem os efeitos do ato porque o próprio beneficiário abriu
mão de uma vantagem de que desfrutava. É o caso, por exemplo, do servidor inativo que
abre mão da aposentadoria para reassumir cargo na Administração.

DICA 57

Não são passíveis de revogação os atos:

→ exauridos ou consumados: afinal, o efeito da revogação é não retroativo, para o futuro;


como o ato já não tem mais efeitos a produzir, a sua revogação não faz sentido;

→ vinculados: haja vista que a revogação tem por fundamento razões de conveniência e
de oportunidade, inexistentes nos atos vinculados;

→ que geraram direitos adquiridos: é uma garantia constitucional (CF, art. 5º, XXXVI);
se nem a lei pode prejudicar um direito adquirido, muito menos o poderia um juízo de
conveniência e oportunidade;

→ integrantes de um procedimento administrativo: porque a prática do ato sucessivo


acarreta a preclusão do ato anterior, ou seja, ocorre a preclusão administrativa em relação
à etapa anterior, tornando incabível uma nova apreciação do ato anterior quanto ao seu
mérito;

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→ meros atos administrativos: como são os atestados, os pareceres e as certidões,


porque os efeitos deles decorrentes são estabelecidos pela lei;

→ complexos: uma vez que tais atos são formados pela conjugação de vontades
autônomas de órgãos diversos, e, com isso, a vontade de um dos órgãos não pode desfazer
o ato; e

→ quando se exauriu a competência relativamente ao objeto do ato (ex: o ato foi


objeto de recurso administrativo cuja apreciação compete a instância superior; nesse caso,
a autoridade que praticou o ato recorrido não mais poderá revogá-lo, pois sua competência
no processo já se exauriu).

DICA 58

O conceito de agente público é detalhado na Lei Nº 8.429/92 e pode ser definido como todo
aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato,
cargo, emprego ou função pública.

DICA 59

Agentes Administrativos

Aqui estão a maioria dos agentes públicos. Atuam na Administração Pública ocupando
cargos, empregos e funções públicas com vínculo hierárquico e recebendo remuneração
para isso. Podemos citar, como exemplo, os servidores e empregados públicos.

Agentes Políticos

Esses são os agentes públicos que fazem parte da cúpula da Administração Pública.
São aqueles que definem as políticas públicas a serem implementadas pelo Poder Público e
realizam a supervisão e direção superior de tais políticas.

Agentes Honoríficos

São cidadãos chamados a colaborarem temporariamente com o Poder Público, por


meio da prestação de serviços específicos. Não possuem vínculo com a Administração
Pública e normalmente atuam sem remuneração. Podemos citar os mesários que atuam nas
eleições, como exemplo.

Agentes Delegados

São particulares que exercem atividades por sua própria conta e risco, mas que
podem ter impacto na população, sendo fiscalizados pelo Poder Público. Aqui temos por
exemplo os delegatários de serviços públicos e os leiloeiros.

Agentes Credenciados

São aqueles que recebem a incumbência de representar a Administração Pública em


determinados eventos ou atividades. Podemos citar um professor universitário que
representa o Brasil em certo congresso.

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DICA 60

Investidura em cargo/emprego público - Em regra depende de: Concurso Público de


Provas e Concurso Público de Provas e Títulos, salvo para cargos em comissão.

Com relação ao uso de títulos nos concursos públicos, tal possibilidade só se justifica para
cargos/empregos que dependam de especial conhecimento técnico ou científico.
Segundo o STF, deve haver também uma relação lógica entre os títulos aceitos como fatos
de pontuação e as atribuições dos cargos/agentes e a natureza do cargo – nada justifica
a exigência de títulos para cargos de atribuição genérica. Além disso, a pontuação
atribuída deve ser razoável, sob pena de afronta aos princípios da proporcionalidade e
razoabilidade.

DICA 61

Exceções à regra de Concurso Público

→ Cargos em Comissão

O acesso a cargo ou emprego público tem como regra a necessidade de concurso público.
Tal diretriz é excepcionada no caso de cargos em comissão, que são de livre nomeação e
exoneração da autoridade competente, tendo como fundamento o poder discricionário.

→ Agentes Comunitários

Outra exceção é o caso dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, que
podem ser contratados mediante “processo seletivo público”, de acordo com a natureza
e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação (art. 198,
§4º).

→ Contratação por tempo determinado

A contratação por tempo determinado também é tratada na CF/88 como exceção à regra
de concurso público.

DICA 62

Aos brasileiros é concedido o livre acesso aos cargos/empregos/funções públicas, atendidos


os requisitos estabelecidos em lei.

No caso do estrangeiro, é usada a expressão “na forma da lei”. Isso significa que tem que
existir uma lei prevendo a possibilidade de acesso aos estrangeiros para que só então, se
todos os requisitos forem atendidos (como os brasileiros), os estrangeiros tenham acesso
aos cargos/empregos/funções públicas.

É uma norma de eficácia limitada, o que significa que para que essa parte da CF/88
relativa aos estrangeiros seja aplicável é necessária a edição prévia de uma lei que preveja
tal fato.

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DICA 63

Súmula 683 do STF

O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º,
XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do
cargo a ser preenchido.

DICA 64

As administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,


atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de
carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e
atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de
informações fiscais, na forma da lei ou convênio.

DICA 65

Não pode a Administração Pública impedir o acesso a cargos/empregos públicos baseada no


conceito de “inidoneidade moral” ou “ausência de bons antecedentes”, caso se trate
de inquérito ou ação penal sem trânsito em julgado. Tal situação, segundo do STF, seria
uma afronta ao princípio da presunção da inocência.

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NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 66

Ingresso na carreira da magistratura

- Cargo inicial de juiz substituto

- Mediante concurso público de provas e títulos com a participação da Ordem dos


Advogados do Brasil em todas as fases

- Exigindo-se do bacharel em Direito, no mínimo, 3 anos de atividade jurídica

- Obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação

DICA 67

Considera-se atividade jurídica:

I - aquela exercida com exclusividade por bacharel em Direito;

II - o efetivo exercício de advocacia, inclusive voluntária, mediante a participação anual


mínima em 5 atos privativos de advogado em causas ou questões distintas;

III - o exercício de cargos, empregos ou funções, inclusive de magistério superior, que exija
a utilização preponderante de conhecimento jurídico;

IV - o exercício da função de conciliador junto a tribunais judiciais, juizados especiais, varas


especiais, anexos de juizados especiais ou de varas judiciais, no mínimo por 16 horas
mensais e durante 1 ano;

V - o exercício da atividade de mediação ou de arbitragem na composição de litígios.

DICA 68

É obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco
alternadas em lista de merecimento.

A promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância


e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver
com tais requisitos quem aceite o lugar vago aferição do merecimento conforme o
desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da
jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de
aperfeiçoamento na apuração de antiguidade.

O tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois
terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa,
repetindo-se a votação até fixar-se a indicação não será promovido o juiz que,
injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-
los ao cartório sem o devido despacho ou decisão.

DICA 69

Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído
órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para

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o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência


do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra metade por
eleição pelo tribunal pleno.

DICA 70

Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados,
e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com
mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação
ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista
sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

DICA 71

O Quinto constitucional não se aplica aos seguintes tribunais:

STF
STJ
TSE
TRE
STM

DICA 72

Garantias funcionais dos juízes

I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício,
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver
vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público
III - irredutibilidade de subsídio [observadas as diretrizes constitucionais]

DICA 73

Vedações funcionais aos juízes

I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,
entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei
V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três
anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração [quarentena de saída]

DICA 74

Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo
órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público.

Essa é a chamada cláusula de reserva de plenário, como regra, não podem órgãos
fracionários dos tribunais, como Seções e Turmas declararem a inconstitucionalidade de lei
ou ato normativo ou mesmo afastar sua incidência.

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DICA 75

A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: justiça de paz,


remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com
mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos,
verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e
exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na
legislação.

DICA 76

Os pagamentos devidos pelas fazendas públicas federal, estadual e municipal, em virtude


de sentença judicial, são feitos por meio de precatórios.

DICA 77

O Supremo Tribunal Federal é o órgão de cúpula do Poder Judiciário, e a ele compete,


sobretudo, a guarda da Constituição.

A jurisdição constitucional exercida pelo Supremo tem por objetivo preservar a


supremacia da Constituição e, no atual modelo político-jurídico, confere à Suprema Corte
a singular prerrogativa de dispor do monopólio da última palavra em tema de interpretação
das normas inscritas no texto da Lei Fundamental (ADI 3.345).

DICA 78

O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos


com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável
saber jurídico e reputação ilibada.

Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da


República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

MNEMÔNICO

STF (11)

Somos um
Time de
Futebol

DICA 79

Apenas o STF exerce controle concentrado de lei ou ato normativo que tenha como
parâmetro a Constituição Federal. O STJ pode exercer apenas o controle difuso de
constitucionalidade.

DICA 80

FUNÇÕES ESSENCIAIS

Independência funcional: trata-se de autonomia de convicção, na medida em que os


membros do Ministério Público não se submetem a nenhum poder hierárquico no
exercício de seu mister, podendo agir, no processo, da maneira que melhor entenderem.

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A hierarquia existente restringe-se às questões de caráter administrativo,


materializada pelo Chefe da Instituição, mas nunca, como dito, de caráter funcional.

Tanto é que o art. 85, II, da CF/88 considera crime de responsabilidade qualquer ato do
Presidente da República que atentar contra o livre exercício do Ministério Público.

DICA 81

Informativo 921, STF => O Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil
pública que vise anular ato administrativo de aposentadoria que importe em lesão
ao patrimônio público.

DICA 82

O Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil pública com vistas à defesa
de direitos individuais homogêneos, ainda que disponíveis e divisíveis, quando na
presença de relevância social objetiva do bem jurídico tutelado.

DICA 83

O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,


incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis.

DICA 84

Princípios Institucionais do Ministério Público

Princípio da unidade: significa que o Ministério Público é instituição una, composta por
seus membros e chefiada pelo Procurador-Geral da República/Procurador-Geral de Justiça.

Princípio da indivisibilidade: significa que os membros do MP podem se substituir uns


aos outros, sem qualquer prejuízo, desde que respeitadas às regras legais. Assim, quem
está no polo ativo será o Ministério Público.

Princípio da independência funcional: significa que o Procurador da República/Promotor


de Justiça possui ampla liberdade no exercício das suas funções, sem subordinação funcional
ou hierárquica no exercício de suas atribuições.

DICA 85

DENFESORIA PÚBLICA

Dispõe que o estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que
comprovem insuficiência de recursos.

Competência para legislar concorrente da União

DICA 86

Garantias dos membros do Ministério Público

Em relação aos membros do Ministério Público, a Constituição traz como garantias a


vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de vencimentos.

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A vitaliciedade é adquirida após 2 anos de efetivo exercício no cargo. Essa garantia


assegura que o membro do MP somente perderá seu cargo por sentença judicial transitada
em julgado.

Em relação à inamovibilidade, o membro do MP não poder ser removido ou promovido de


forma unilateral, ou seja, sem sua autorização ou solicitação. Isso ocorrerá apenas
excepcionalmente, por motivo de interesse público ou por decisão da maioria absoluta
dos membros do órgão colegiado competente do próprio MP, assegurada a ampla defesa.

A irredutibilidade de subsídios determina que estes não podem ser reduzidos. Lembrando
que, conforme jurisprudência, essa irredutibilidade é nominal, ou seja, não há garantia
perante redução decorrente de correção inflacionária.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DICA 87
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL

Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são


assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes. (Art. 5º, LV, CF/88)

DICA 88
O PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL, ao impedir que alguém seja processado ou
sentenciado por outra que não a autoridade competente, visa coibir a criação de
tribunais de exceção.

*UM reflexo desse princípio é a regra do art. art. 286, inciso II, do CPC que trata da
prevenção do juízo, a qual determina que devem ser distribuídas por dependência as causas
de qualquer natureza “quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for
reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam
parcialmente alterados os réus da demanda”.

DICA 89
PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE:
- O órgão jurisdicional competente para determinada causa, em um dado lugar, só deve
atuar nos limites de sua jurisdição.

- É exercida em determinado território, de acordo com as regras de competência.

- Aderência ao território: somente poderá ser exercida a jurisdição dentro dos limites
territoriais brasileiros, diante da soberania do nosso Estado.

DICA 90
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE / DA UBIQUIDADE / DO ACESSO À JUSTIÇA:
Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

* É permitida a arbitragem, na forma da lei.

* O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.

* Duas exceções: 1ª) necessidade de esgotamento administrativo na Justiça Desportiva


diante da exceção prevista no art. 217, §1º, da CF; e 2ª) admissibilidade do habeas data
somente após a caracterização da recusa administrativa (Súmula nº 2 STJ).

DICA 91
DECISÃO-SURPRESA É DECISÃO NULA, POR VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DO
CONTRADITÓRIO.

NÃO se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

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EXCEÇÕES:

*tutela provisória de urgência;

*hipóteses de tutela da evidência fundadas nas situações em que as alegações de fato


puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento
de casos repetitivos ou em súmula vinculante OU se tratar de pedido reipersecutório
fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será
decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;

*tutela monitória.

ATENÇÃO! → Se a decisão for favorável à parte, não há necessidade de ela ser ouvida.

→ É por isso que se permitem o indeferimento da petição inicial e a improcedência


liminar do pedido, ambas as decisões favoráveis ao réu, proferidas sem que ele ao
menos tenha sido citado. “Se o juiz verificar desde logo a ocorrência da prescrição e
decadência, poderá julgar liminarmente improcedente o pedido” (art. 487, p.ú., CPC).

DICA 92
PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO:

- a doutrina brasileira importou do Direito europeu o princípio da cooperação (ou da


colaboração), segundo o qual o processo seria o produto da atividade cooperativa
triangular (entre o juiz e as partes).

- a moderna concepção processual exige um juiz ativo no centro da controvérsia e


a participação ativa das partes, por meio da efetivação do caráter isonômico entre os
sujeitos do processo.

- o dever de cooperação estaria voltado eminentemente para o magistrado, de modo a


orientar sua atuação como agente colaborador do processo, inclusive como
participante ativo do contraditório, não mais se limitando a mero fiscal de regras.

EM SUMA:

*(art. 6º, CPCP) TODOS, advogados, partes, juízes, DP, MP, auxiliares, devem cooperar
entre si para que o processo não atrase e para que seja alcançada a decisão justa (função
social do direito processual).

Ex.: art. 357, §3º, CPC = em causas complexas, o juiz poderá designar audiência de
saneamento para que todos, em cooperação, esclareçam dúvidas e fixem os pontos
controvertidos.

DICA 93
PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO À CONFIANÇA

Pode ser analisado sob a óptica da DIMENSÃO SUBJETIVA DA SEGURANÇA JURÍDICA,


exigindo que se tutele a confiança de um determinando sujeito no âmbito processual. Como
exemplo clássico tem-se o art. 927, §4º, CPC:

*Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:


(...)

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§ 4º A modificação de enunciado de súmula, de jurisprudência pacificada ou de tese adotada


em julgamento de casos repetitivos observará a necessidade de fundamentação adequada
e específica, considerando os princípios da segurança jurídica, da proteção da confiança
e da isonomia.

DICA 94
PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DO JULGAMENTO DO MÉRITO

*Deve-se tentar julgar o mérito sempre que possível, pois as partes têm direito a solução
integral do mérito (art. 4º). Ou seja, o juiz deve priorizar a decisão de mérito,
tentando evitar as decisões que não o resolvam (sentenças terminativas).

Assim, deve ser aplicado o PRINCÍPIO DA SANABILIDADE dos atos processuais, SENDO
DEVER DO JUIZ DETERMINAR A CORREÇÃO DE VÍCIOS PROCESSUAIS QUE POSSAM
GERAR A EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO!

Ex.1: art. 321 → intimação para emendar (alterar) ou complementar (corrigir) a


petição inicial em 15 dias, antes de determinar o arquivamento.

Ex.2: art. 932, p. ú, CPC → intimação para sanar vício em 5 dias.

Ex.3: art. 1007, §§ 2º, 3º e 4º → intimação para complementação do preparo ou fazê-


lo em dobro.

Ex.4: Antes de proferir decisão sem resolução de mérito, o juiz deverá conceder à
parte oportunidade para, se possível, corrigir o vício.

DICA 95
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ PROCESSUAL (ART. 5º):

Em suma, consiste na intolerância com a má-fé tanto da parte quanto do procurador, tais
como pedidos infundados, defesas que não rebatem a inicial, “copia e cola”,
incidentes protelatórios, falsas alegações, etc. Ora, se a parte não age com boa-fé,
apresentando pedidos infundados ou defesa que não rebate os pedidos, é porque ou não
tem direito ou por que tem culpa.

Ex.: art. 311, CPC → será concedida a tutela de evidência quando a defesa não trouxer
argumentos e documentos capazes de trazer dúvidas quanto ao pedido se tratar de matéria
de direito.

ATENÇÃO! A boa-fé no direito processual civil NÃO exige a verificação da intenção do


sujeito processual (boa-fé subjetiva). ANALISA-SE A BOA-FÉ OBJETIVA!

DICA 96
SISTEMA MULTIPORTAS

➢ INCENTIVO às várias formas de obtenção da satisfação do Direito, pode-se citar:

1. Exercício da Jurisdição pelo Poder Judiciário;

2. Conciliação

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3.Mediação

4. Arbitragem

Logo, é ERRADO dizer que a lide é o conflito de interesse qualificado pela existência de
uma pretensão resistida, sendo sempre de competência do Poder Judiciário.

DICA 97
PRINCÍPIO DA FUNDAMENTAÇÃO (art. 11, CPC + art. 93, IX, CF):

*TODAS as decisões devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade. Isto, sobretudo,
porque as partes têm direito de saber os motivos da decisão e, desse modo, exercerem a
ampla defesa e o contraditório.

Será considerada não fundamentada a decisão e, consequentemente, nula, aquela que (art.
489, § 1º, CPC):

I - Se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem


explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;

II - Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto


de sua incidência no caso;

III - Invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;

IV - Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese,


infirmar a conclusão adotada pelo julgador;

V - Se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus


fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta
àqueles fundamentos;

VI - Deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado


pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a
superação do entendimento.

DICA 98
PRINCÍPIO DA ORDEM CRONOLÓGICA (ART. 12):

*Técnica processual que implica na observância de uma ordem por data para julgamento.

*A contagem inicia-se a partir da data em que o processo vai concluso para julgamento,
sendo que integram uma LISTA PÚBLICA que será divulgada em cartório e na rede
mundial de computadores.

*A simples interposição de petição quando o processo estiver aguardando


julgamento não altera a sua posição na ordem, salvo se exigir a reabertura da
instrução ou conversão do julgamento em diligência. Após resolvido o incidente, o
processo retornará para a mesma posição anterior, ainda que já tenha passado sua posição,
quando, então, ocupará o primeiro lugar.

*Se a sentença for anulada e o processo retornar para abertura da instrução,


quando findada a instrução e for concluso para novo julgamento, terá preferência

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e irá para o 1º lugar da fila.

*A ordem de julgamento NÃO é obrigatória, DEVERÁ ser seguida PREFERENCIALMENTE


a ordem cronológica.

DICA 99
EXCEÇÕES À ORDEM CRONOLÓGICA (ART. 12):

→ as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de


improcedência liminar do pedido;

→ o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em


julgamento de casos repetitivos;

→ o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas


repetitivas;

→ as decisões sem resolução de mérito e do relator;

→ o julgamento de embargos de declaração;

→ o julgamento de agravo interno;

→ as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de


Justiça;

→ os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência


penal;

→ a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão


fundamentada.

DICA 100
PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA/CORRELAÇÃO/ADSTRIÇÃO

O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe VEDADO conhecer
de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.

Quer dizer que o juiz DEVE decidir nos limites do pedido realizado, não podendo
conceder coisa diversa, ir além do pedido ou deixar de decidir sobre tudo o que foi pedido.

É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem com condenar a parte
em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.

DICA 101
INTERVENÇÃO DO MP E NULIDADES

*É nulo o processo quando o membro do MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO FOR INTIMADO


A ACOMPANHAR O FEITO EM QUE DEVA INTERVIR.

ATENÇÃO! Se o processo tiver tramitado sem conhecimento do membro do Ministério


Público, o juiz invalidará os atos praticados a partir do momento em que ele deveria

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ter sido intimado. TODAVIA, A NULIDADE SÓ PODE SER DECRETADA APÓS A


INTIMAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, QUE SE MANIFESTARÁ SOBRE A
EXISTÊNCIA OU A INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO.

DICA 102
Anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes que dele dependam,
TODAVIA, A NULIDADE DE UMA PARTE DO ATO NÃO PREJUDICARÁ AS OUTRAS
QUE DELA SEJAM INDEPENDENTES.

→ Ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos e ordenará as


providências necessárias a fim de que sejam repetidos ou retificados.

→ QUANDO PUDER DECIDIR O MÉRITO A FAVOR DA PARTE A QUEM APROVEITE A


DECRETAÇÃO DA NULIDADE, o juiz não a pronunciará nem mandará repetir o ato
ou suprir-lhe a falta.

DICA 103
A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas
autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para
todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da
intimação pessoal.

DICA 104
DA PROVA TESTEMUNHAL

O juiz pode ordenar, de ofício ou a requerimento da parte:

- a inquirição de testemunhas referidas nas declarações da parte ou das testemunhas;

- a acareação de 2 (duas) ou mais testemunhas ou de alguma delas com a parte,


quando, sobre fato determinado que possa influir na decisão da causa, divergirem as suas
declarações.

- A acareação pode ser realizada por videoconferência ou outro recurso tecnológico de


transmissão de sons e imagens em tempo real.

DICA 105
Art. 485, CPC. O juiz NÃO RESOLVERÁ O MÉRITO quando:

IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento


válido e regular do processo;

V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual (CONDIÇÕES DA


AÇÃO);

(...)

IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por


disposição legal. (...)

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ATENÇÃO! § 3o O juiz conhecerá DE OFÍCIO da matéria constante dos incisos IV,


V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto NÃO OCORRER O
TRÂNSITO EM JULGADO.

ATENÇÃO! O representante legal do absolutamente incapaz possui NÃO TEM


legitimidade ativa para figurar como parte autora em ação judicial que objetive proteger
direito do seu representado, ele apenas o representa.

* Na Representação, o representante NÃO SE TORNA PARTE DO PROCESSO, apenas


visa suprir a incapacidade processual do absolutamente incapaz que é a verdadeira parte
legítima.

DICA 106
As PROVAS ORAIS serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem,
preferencialmente:

- o perito e os assistentes técnicos;

- o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoimentos pessoais;

- as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inquiridas.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL

DICA 107
ESPÉCIES DE AÇÃO PENAL:

* Pública incondicionada: não depende de queixa ou representação;

* Pública condicionada a representação: depende de representação do ofendido;

* Privada: depende de queixa e é ajuizada diretamente pelo ofendido, sem o intermédio


do MP;

* Privada Subsidiária da Pública: surge quando o MP deixa de se manifestar na ação


pública no prazo previsto em lei;

* Pública condicionada à requisição do MINISTRO DA JUSTIÇA: específica de delitos


sensíveis por razões políticas, na qual existe um juízo discricionário do Ministro da
Justiça em oferecer condição de procedibilidade ao ministério público.

DICA 108
PRINCÍPIOS APLICÁVEIS À AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA

MACETE = ODIO

OBRIGATORIEDADE - MP, diante de indícios de autoria


e prova de materialidade (justa
causa), DEVE denunciar!

DIVISIBILIDADE - DOUTRINA MAJORITÁRIA: MP


pode denunciar um ou alguns dos
indiciados = demais indiciados podem
ser denunciados em momento
posterior.

INDISPONIBILIDADE - MP não pode desistir da ação depois


de já apresentada a denúncia, o que
não o impede de opinar pela
absolvição do acusado.

OFICIALIDADE - MP = titular da ação é um órgão


oficial

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OBS.: É certo dizer que na ação penal pública, o princípio da igualdade das armas é
mitigado pelo princípio da oficialidade.

DICA 109

PRINCÍPIOS APLICÁVEIS À AÇÃO PENAL PRIVADA EXCLUSIVA

MACETE = ODIN

OPORTUNIDADE - FACULDADE e CONVENIÊNCIA


do ofendido/representante.

DISPONIBILIDADE - Titular da ação pode DESISTIR


desta após sua propositura.

INDIVISIBILIDADE - “A queixa contra qualquer dos


autores do crime obrigará ao
processo de todos, e o Ministério
Público velará pela sua
indivisibilidade. ” (art. 48, CPP)
Assim, o ofendido não pode
apresentar queixa contra apenas um
dos ofensores. ATENÇÃO! “A
renúncia ao exercício do direito de
queixa, em relação a um dos autores
do crime, a todos se estenderá”. (art.
49, CPP)

DICA 110
Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, DECAIRÁ NO
DIREITO DE QUEIXA OU DE REPRESENTAÇÃO, se não o exercer dentro do prazo de
seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no
caso de AÇÃO PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA, do dia em que se esgotar o
prazo para o oferecimento da denúncia.

DICA 111
No caso de crime processável por ação penal pública, quando o Ministério Público não
oferecer a denúncia no prazo legal, O OFENDIDO PODERÁ IMPETRAR AÇÃO PENAL
PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA.
ATENÇÃO! PRAZOS PARA O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA PELO MP:

* 15 dias no caso de investigado solto;

* 15 dias no caso de crimes falimentares.

* 10 dias para crimes eleitorais e previstos na Lei n. 11.343/2006 (Lei de Drogas);

* 5 dias no caso de investigado preso.

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DICA 112

*Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo
legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia
substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de
prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante,
retomar a ação como parte principal.

“ADITAR A QUEIXA” = Neste aditamento, o MP pode se referir a qualquer


aspecto da ação – material ou formal (inclusão de réus, inclusão de
qualificadoras, dentre outros).

ATENÇÃO! Na ação penal privada exclusiva, o MP não está impedido de


aditá-la, ocorre que referido ato restringe-se tão somente aos elementos
formais da ação, jamais aos elementos essenciais (Ex.: não pode incluir réu).

●Art. 46, §2º - O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado
da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos, e, se este não
se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-á que não tem o que aditar,
prosseguindo-se nos demais termos do processo.

“REPUDIAR A QUEIXA” = Nesse caso, o MP só poderá repudiá-la na


hipótese em que não ficou inerte. OU SEJA, não seria cabível o ajuizamento
da queixa-crime subsidiária. Assim, deverá, prontamente, apresentar a
denúncia substitutiva.

“RETOMAR A AÇÃO COMO PARTE PRINCIPAL” = Trata-se de caso de


negligência do querelante (vítima) na condução de causa, incumbindo
ao MP retomar a ação como parte principal (autor da ação).

DICA 113
PRINCÍPIO DA FUNDAMENTAÇÃO NO CPP - Lei nº. 13.964/2019 (PACOTE
ANTICRIME)

>>> Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória,
sentença ou acórdão, que:

I - limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem


explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;

II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de


sua incidência no caso;

III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão

IV - não enfrentar TODOS OS ARGUMENTOS deduzidos no processo capazes de, em


tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;

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V - limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus


fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles
fundamentos;

VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado


pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a
superação do entendimento.

DICA 114
ARQUIVAMENTO DO IP – LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME)

*Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos


da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao
investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de
revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.

*Se a vítima, ou seu representante legal, NÃO CONCORDAR com o arquivamento do


inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da
comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão
ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

*Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e


Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela
chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.

DICA 115
ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL - LEI 13.964/2019 (PACOTE ANTICRIME)

Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e


circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e
com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o MP poderá propor acordo de não
persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção
do crime, mediante as seguintes condições ajustadas CUMULATIVA E
ALTERNATIVAMENTE:

I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;

II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo MP como


instrumentos, produto ou proveito do crime;

III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período


correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços,
em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848,
de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);

IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei


nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública ou de interesse
social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função
proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou

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V - cumprir, POR PRAZO DETERMINADO, outra condição indicada pelo MP, desde que
proporcional e compatível com a infração penal imputada.

ATENÇÃO! Para aferição da pena mínima cominada ao delito, SERÃO CONSIDERADAS


AS CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO APLICÁVEIS AO CASO CONCRETO.

DICA 116
Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e
circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e
com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o MP poderá propor acordo de não
persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção
do crime, CUMPRIDAS AS EXIGÊNCIAS ACIMA INDICADAS. NÃO SERÁ APLICADO
NAS SEGUINTES HIPÓTESES:

I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais,


nos termos da lei;

II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que


indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se
insignificantes as infrações penais pretéritas;

III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da
infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão
condicional do processo; e

IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados


contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor.

DICA 117
*O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será firmado pelo
membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor

*Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência


na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na
presença do seu defensor, e sua legalidade.

*Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições


dispostas no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério
Público para que seja reformulada a proposta de acordo, com concordância do
investigado e seu defensor. O juiz poderá recusar homologação à proposta que não
atender aos requisitos legais ou quando não for realizada a aludida adequação.

*Homologado judicialmente o acordo de não persecução penal, o juiz devolverá os


autos ao Ministério Público para que inicie sua execução perante o juízo de
execução penal.

*Recusada a homologação, o juiz devolverá os autos ao Ministério Público para a


análise da necessidade de complementação das investigações ou o oferecimento da
denúncia.

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DICA 118
ATENÇÃO! A celebração e o cumprimento do acordo de não persecução penal NÃO
CONSTARÃO DE CERTIDÃO DE ANTECEDENTES CRIMINAIS, exceto para os fins
previstos no inciso III do § 2º do art. 28-A, CPP.

ATENÇÃO2! Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo


competente decretará a extinção de punibilidade.

ATENÇÃO3! NO CASO DE RECUSA, POR PARTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO, EM


PROPOR O ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL, O INVESTIGADO PODERÁ
REQUERER A REMESSA DOS AUTOS A ÓRGÃO SUPERIOR, na forma do art. 28, CPP.

DICA 119
PERDÃO

O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, SEM QUE


PRODUZA, TODAVIA, EFEITO EM RELAÇÃO AO QUE O RECUSAR.

Se o querelante for menor de 21 e maior de 18 anos, o direito de perdão


poderá ser exercido por ele ou por seu representante legal, mas o perdão
concedido por um, havendo oposição do outro, não produzirá efeito.

Se o querelado for mentalmente enfermo ou retardado mental e não tiver


representante legal, ou colidirem os interesses deste com os do querelado, a
aceitação do perdão caberá ao curador que o juiz Ihe nomear.

O perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.

Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado


será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo
tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.

 ACEITO O PERDÃO, O JUIZ JULGARÁ EXTINTA A PUNIBILIDADE.

ATENÇÃO! A renúncia TÁCITA e o perdão TÁCITO admitirão todos os meios de


prova.

DICA 120
PEREMPÇÃO:

Nos casos em que somente se procede mediante QUEIXA, considerar-se-á perempta a


ação penal:

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- quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo


durante 30 dias seguidos;
- quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer
em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer
das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36 do CPP;
- quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do
processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas
alegações finais;
- quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

DICA 121
ATENÇÃO! A representação será IRRETRATÁVEL, depois de oferecida a denúncia.

DICA BÔNUS

ASSISTENTE DA ACUSAÇÃO

AÇÃO PENAL PÚBLICA: vítima, representante legal ou sucessores (CADI)*


ATENÇÃO! O Corréu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do
Ministério Público.

INGRESSO: qualquer tempo ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO.

O juiz, ouvido o MP, decidirá acerca da realização das provas propostas pelo
assistente.

O MP será ouvido previamente sobre a admissão do assistente.

Do despacho (decisão) que admitir, ou não, o assistente, NÃO CABERÁ


RECURSO, devendo, entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.

O processo prosseguirá independentemente de nova intimação do


assistente, quando este, intimado, deixar de comparecer a qualquer dos
atos da instrução ou do julgamento, sem motivo de força maior
devidamente comprovado.

*cônjuge, ascendentes, descendentes, irmãos.

DICA BÔNUS

FLAGRANTE PRÓPRIO (art. 302, = hipótese em que o indivíduo está


I e II do CPP) cometendo o fato criminoso (inciso I)
ou acaba de cometê-lo, ou seja, é
surpreendido no cenário do fato
(inciso II).

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FLAGRANTE IMPRÓPRIO - = Nesta hipótese, o agente não é


imperfeito, irreal ou “quase encontrado pelas autoridades no local
flagrante”. (art. 302, I e III do do fato, sendo necessária uma
CPP) perseguição que acaba o detendo.

Ex.: Polícia recebe a notícia de um


roubo, vai até o local e
imediatamente inicia perseguição
pelo bairro, ao final da qual encontra
o suposto infrator.

FLAGRANTE PRESUMIDO – = Ainda que parecido com o flagrante


flagrante ficto ou assimilado impróprio, não há perseguição, o
(art. 302, IV, CPP) suposto acusado, logo depois de
praticar o delito, é surpreendido
com instrumentos, armas,
objetos ou papéis que façam
presumir que ele foi o autor do
crime.

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LEGISLAÇÃO

DICA 122
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Documentação em geral
25 - Art. 177. Os livros cartorários obrigatórios serão impressos ou formados por folhas,
numeradas e encadernados, com termos de abertura e de encerramento assinados pelo
Chefe de serventia.

DICA 123
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Rotinas aplicáveis às serventias judiciais em geral
26 - Art. 249. O Juiz poderá, através de ordem de serviço cuja eficácia se sujeita à
aprovação da Corregedoria Geral da Justiça, criar rotinas complementares,
objetivando a regularidade e a celeridade dos serviços cartorários.

DICA 124
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Rotinas aplicáveis às serventias judiciais em geral
Art. 255. Salvo disposição legal ou determinação judicial em contrário, constarão dos
respectivos atos os prazos de:
➢ 30 dias, para o cumprimento de precatórias e alvarás, exceto o alvará de soltura;
➢ 10 dias, para a resposta a expediente do Juízo.

DICA 125
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Documentação em geral
É vedada a utilização das CONTRACAPAS como termo de abertura e encerramento,
bem como numerá-los.

DICA 126
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Custas Judiciais

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Art. 166, § 4º. Ao certificar a taxa judiciária, o serventuário observará que a reciprocidade
de que trata o artigo 115 do Código Tributário Estadual NÃO ABRANGE os Municípios que
figurarem no pólo passivo da relação processual, bem como as autarquias federais e
municipais em qualquer hipótese.

DICA 127
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
COMPETÊNCIA Chefe de Serventia:
➢ organizar, a seu critério, o rodízio de atendimento ao público e entre os
integrantes das diversas equipes.

➢ organizar as atribuições das equipes de acordo com os locais virtuais, em relação


aos processos eletrônicos.

DICA 128
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Rotinas aplicáveis às serventias judiciais em geral
Art. 263. Deverá ser observada a prioridade no trâmite processual nos autos em que idoso
figure como parte ou interessado, desde que requerida e comprovada, VEDADA a
extensão desta regra ao advogado que patrocina a causa.

DICA 129
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Arquivamento
Art. 224-A. O ARQUIVAMENTO ESPECIAL poderá ser realizado, excepcionalmente, pela
Serventia judicial, independentemente de prévia autorização do Corregedor-Geral
da Justiça, caso sejam atendidos os seguintes requisitos:
❖ O processo, inclusive eventuais apensos, esteja sem movimentação processual no
sistema informatizado há mais de 3 anos.
❖ A Serventia não logre êxito em localizar o feito, mesmo depois de esgotados todos
os meios de busca.
❖ O processo não tenha qualquer tipo de remessa em aberto.
❖ O processo não esteja arquivado no sistema informatizado.
❖ Não haja audiência futura designada.
❖ O processo não tenha indicativo de réu preso.
❖ O processo não se encontre na fase de suspensão do artigo 366, do Código de
Processo Penal e do artigo 89 da Lei nº 9.099/95.

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DICA 130
Lei Federal nº 9.099/1995
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano,
abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá
propor a suspensão do processo, por 2 a 4 anos, desde que o acusado não esteja
sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais
requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.

DICA 131
Lei Federal nº 9.099/1995
Art. 3º O Juizado Especial CÍVEL tem competência para conciliação, processo e
julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:

➢ as causas cujo valor NÃO EXCEDA a 40 vezes o salário mínimo;


➢ as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil;
➢ a ação de despejo para uso próprio;
➢ as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente a 40 vezes o
salário mínimo.

DICA 132
Lei Federal nº 9.099/1995
Art. 60, Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal
do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão
os institutos da TRANSAÇÃO PENAL e da COMPOSIÇÃO DOS DANOS CIVIS.

DICA 133
Lei Federal nº 9.099/1995
Art. 73. A conciliação será conduzida pelo Juiz ou por conciliador sob sua orientação.
Os conciliadores são auxiliares da Justiça, recrutados, na forma da lei local,
preferentemente entre bacharéis em Direito, excluídos os que exerçam funções na
administração da Justiça Criminal.

DICA 134
Lei Federal nº 12.153/2009
Art. 2º, § 2º - Quando a pretensão versar sobre obrigações vincendas, para fins de
competência do Juizado Especial, a soma de 12 parcelas vincendas e de eventuais
parcelas vencidas não poderá exceder o valor até 60 salários mínimos.

DICA 135
Lei Federal nº 12.153/2009
Art. 13, § 6o - O saque do valor depositado poderá ser feito pela parte autora,
pessoalmente, em qualquer agência do banco depositário, independentemente de
alvará.

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DICA 136
Lei Federal nº 12.153/2009
Art. 18. Caberá pedido de uniformização de interpretação de lei quando houver
divergência entre decisões proferidas por Turmas Recursais sobre questões de
DIREITO MATERIAL.

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