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Apresentação
LÍNGUA PORTUGUESA
Conjunções Subordinativas
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
Apresentação
APRESENTAÇÃO
Fala galera!!
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Conjunções Subordinativas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação .................................................................................................................... 2
Conjunções Subordinativas ............................................................................................... 3
Conjunções Subordinativas Integrantes ................................................................................................ 5
Conjunções Subordinativas Adverbiais ................................................................................................. 7
Exercícios ........................................................................................................................ 12
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
Existem nove conjunções subordinativas adverbiais, as quais dividem-se em
integrantes e adverbiais. As CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS INTEGRANTES,
como diz o próprio nome integram apenas a oração subordinada, no caso,
substantiva, portanto, as orações integrantes, que basicamente são encabeçadas pelas
conjunções integrantes “que” e “se”, indicarão que são orações subordinadas
substantivas. Uma forma muito simples de identificar essas orações é efetuar a
substituições das conjunções que e se, junto com a oração da qual fazem parte, pelo
termo “isso”. Observe:
I S S O Oração
Substantiva
Subordinada
Integrante
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Conjunções Subordinativas
Bom, tendo esquematizado as conjunções de acordo com suas iniciais, o seu trabalho
será o de identificar as conjunções, isto é, identificar quais delas podem ser
consideradas causais, quais podem ser consideradas comparativas, e assim por diante.
Para auxiliá-lo vou colocar aqui alguns exemplos.
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Conjunções Subordinativas
O interessante é você conseguir identificar que “porque”, “pois” e “como” podem ser
conjunções causais. Identificar que, além de causal, a conjunção “como” pode ser
também comparativa e conformativa. Identificar que “se” e “caso” são as principais
conjunções condicionais; que “embora”, “à despeito de”, “conquanto” e “malgrado”
são conjunções concessivas; que “que” é a principal conjunção consecutiva e conta
com intensificadores para que possa ser classificada dessa forma (tanto, tal, tão e
tamanho); é identificar que “para” é a principal estrutura que indica finalidade; e,
ainda, que “a fim de” também indica finalidade; é perceber que a questão temporal
muitas vezes é expressa por “quando” e “enquanto”; e que a conjunção proporcional
é muito marcada por “à medida que” e “a proporção que”.
Mas, para conseguir identificar a classificação das conjunções, você precisa decorá-
las. Veja, é a mesma lógica de aprender a escrever: ninguém aprende a escrever sem
antes ter decorado as letras do alfabeto e a formação das sílabas; ou ainda, a mesma
lógica de correr: ninguém aprende a correr sem antes ter aprendido a andar. Nesse
sentido, não há outra forma de conseguir responder as questões relacionadas à
classificação das conjunções sem decorá-las. E se o material de apoio não for
suficiente para você, sinta-se na liberdade de solicitar algum material complementar
diretamente para mim no canal @professorsidneymartins. Dito isto, vamos adentrar
um pouco mais na teoria.
Conjunção temporal
Quando você chegar, estaremos em casa.
Oração subordinada adverbial temporal Oração principal
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Conjunções Subordinativas
O termo “quando” notoriamente expressa valor temporal, ou seja, indica tempo, então
estamos diante de uma conjunção temporal. E a conjunção temporal é uma
conjunção subordinativa adverbial, portanto, toda a primeira estrutura desse exemplo
será chamada de oração subordinada adverbial temporal. Consequentemente, se
há uma oração subordinada é porque há também uma oração principal, assim, a outra
parte do exemplo, a oração “estaremos em casa”, será a oração principal, doravante
OP. Próximo exemplo:
OP O.S.S ISSO
Quero que chova amanhã.
Oração principal Oração subordinada substantiva objetiva direta
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Conjunções Subordinativas
vimo. Veja, esse é o melhor macete que já vi na vida! Vamos ver alguns os exemplos:
I S S O Oração
Substantiva
Subordinada
Integrante
O.S.S.I.
Ela quer que você volte.
Ela quer o que? ISSO
O.S.S.I.
Perguntei se todos estavam bem.
Perguntei o que? ISSO
Pela substituição da oração subordinada pelo termo “isso”, sabemos se tratar ela de
uma oração Subordinada Substantiva Encabeçada Por Conjunção Integrante. E
pode reparar que o “se” do segundo exemplo “perguntei se todos estavam bem”,
poderia ser um “se” condicional, mas neste caso NÃO expressa a ideia de condição de
jeito nenhum.
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Conjunções Subordinativas
A conjunção “quando “é uma conjunção temporal, pois indica tempo. Então a primeira
oração do primeiro exemplo se trata de uma oração subordinada adverbial
temporal. Mas aí falamos só do valor semântico. No segundo exemplo, sabemos que
a conjunção “ainda que” é uma conjunção concessiva, então indica a ideia de
concessão. Para esse primeiro exemplo, vou ensinar dois macetes. O macete do “que”,
e o macete do “tesão”. Olha só, toda vez que observarmos um intensificador
acompanhando a oração principal, e a conjunção “que” na oração subordinada, temos
uma ideia de causa e consequência.
E aí está o macete do “TESÃO”. Simples, junte todos os quatro “t’s” e forme um “Tzão”,
um “t” grandão, e ONDE HÁ TZÃO SEMPRE TEM CONSEQUÊNCIAS. Pronto, agora
você não esquece mais. Vamos aos exemplos.
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Perceba que existe uma relação causa e consequência também no primeiro exemplo.
O “que”, portanto, é uma conjunção subordinativa adverbial consecutiva. O próximo
exemplo, sabemos que “porque” pode ser uma conjunção causal ou explicativa, num
primeiro momento. Como vamos saber quando ele será explicativo? Quando tiver a
essência da interatividade, ou seja, tome remédio e então tussa. Mas não é o caso
neste exemplo, porque é justo o contrário: por a pessoa não ter tomado remédio (não
ter se cuidado), ela está tossindo. Assim, temos uma relação de causa e consequência.
Ou seja, esse “porque” encabeça uma oração subordinada adverbial causal, isto é, uma
oração na qual existe um valor de causa seguida de consequência. No terceiro
exemplo, o termo “se” cria uma ideia de condição, então é uma conjunção condicional,
afinal de contas é para ligar só se precisa, caso precise, telefone, agora, se não precisar
não precisar para telefone. Assim, cria uma condição. Próximos exemplos:
A conjunção “a fim de” indica a ideia de finalidade, então é uma estrutura final,
portanto uma oração subordinada adverbial final. No segundo exemplo temos a
conjunção “como”, que pode ser tanto causal, como comparativa ou conformativa.
São três valores subordinados, três valores adverbiais. Ela será causal quando estiver
no início do período, por exemplo na sentença “como estava chovendo, não fui à
praia”. E será comparativa quando existir uma relação de igualdade. E será
conformativo quando não existir uma relação de igualdade, por exemplo, “Jhoni Zini
é sexy como o Pablo Jamil”. Veja, nesse momento eu tentei comparar a sensualidade
dos dois, o sex apeal dos dois, enfim, eu comparei um ao outro na tentativa de colocá-
los no mesmo patamar. Então existe uma ideia de igualdade. Se existe uma ideia de
igualdade, a conjunção “como” é comparativa.
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Conjunções Subordinativas
Agora, digamos que eu diga “Jhoni faz exercícios como Pablo o orienta.” Neste
momento não estou tentando promover uma igualdade, não estou tentando dizer
que Jhoni faz exercícios igual Pablo, aqui Jhoni faz exercícios como é mandado,
conforme Pablo orienta, consoante Pablo orienta. Então como temos uma ideia
diferente, a conjunção “como” é conformativa.
No terceiro exemplo “fiz tudo como você mandou”, ou seja, conforme você mandou,
a conjunção “como” é conformativa e indica uma conformidade. No próximo exemplo
“Sou forte como um touro”, estou meu comparando a um touro, logo, a relação é
comparativa. No quarto exemplo” à medida que cresço, engordo” a conjunção “à
medida que” indica uma relação de proporcionalidade, portanto, é uma estrutura
proporcional.
Uma observação interessante relacionada a esse tema e que já foi conteúdo de prova
é que NÃO constam na N.G.B. (Nomenclatura Gramatical Brasileira) as locativas
(indicam local) e a modal (indica modo). Observe os exemplos:
Além das nove conjunções adverbiais sobre as quais já falamos, que constam na N.G.B,
também podem aparecer na sua prova, embora não constem na N.G.B., esses dois
tipos de conjunções. 99% dos casos será a LOCATIVA a aparecer.
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Conjunções Subordinativas
Uma segunda observação diz respeito à redução do desenvolvimento. Veja, uma oração
subordinada pode sempre estar DESENVOLVIDA (com conjunção e verbo conjugado)
ou REDUZIDA (sem conjunção e com verbo em uma forma nominal).
No terceiro exemplo, sabemos que existe uma oração subordinada adverbial reduzida
de particípio em “terminado o trabalho”, agora a sua classificação é ambígua. Veja bem,
pode ser interpretada como “se terminarem o trabalho, poderão sair”, ou “quando
terminarem o trabalho, poderão sair”. Nesse caso, vai depender da forma que você for
desenvolver o raciocínio ou vai depender do contexto em que a oração está inserida.
Assim, pode tanto ser
temporal
Uma oração subordinada adverbial reduzida de particípio
condicional
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Exercícios
subordinada adverbial reduzida de gerúndio que pode ser tanto temporal (no
momento que precisa de ajuda, telefone) quanto condicional (se precisar de ajuda,
telefone).
EXERCÍCIOS
1. Classifique as orações subordinadas adverbiais destacadas:
b. E, depois que a tarde nos trouxesse a lua/ se o amor chegasse eu não resistiria.
c. Quero que você me faça um favor, já que a gente não vai mais se encontrar.
e. Onde andei não deu para ficar, porque aqui é o meu lugar.
GABARITO:
a. A conjunção “como” dá ideia de comparação, portanto temos comparativa.
b. “Depois”, dá ideia de tempo, portanto, uma O. S. Adv. temporal e “se” dá ideia de condição,
portanto, temos uma condicional.
c. “Já que” = causal.
d. “Embora” = concessiva.
e. Onde = locativa (indica o lugar); “porque” = causal (há relação de causa e consequência
“aqui é o meu lugar” = causa; “não deu para ficar onde andei” = consequência.
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Exercícios
a) Causa.
b) Consequência.
c) Condição.
d) Conformidade.
e) Concessão.
GABARITO: E
GABARITO: C
4. No Texto lê-se: “A língua que falamos é um bem, se considerarmos “bens” “as coisas
úteis ao homem”.
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Exercícios
GABARITO: C
GABARITO: ERRADA
Para finalizar este nosso material, deixo uma mensagem bem bonita do Walt Disney:
SE VOCÊ PODE SONHAR, VOCÊ PODE FAZER ISSO. E isso é a mais pura verdade.
Sonhou, pode fazer! E tenha sonhos sempre grande, porque se na sua jornada até o
topo você cair no meio do caminho, pelo menos alguma coisa boa você já vai ter
conquistado. Agora, se você sonhar muito pequeno... as conquistas serão poucas.
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Exercícios
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