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1 Apresentação
Sejam bem-vindos a mais uma aula!
É com prazer que iniciamos mais um capítulo do material PDF FOCADO do Focus
Concursos. Apresentaremos conteúdos com normativas atuais, com abordagem bem
didática e assertiva para a sua compreensão.
Ressaltamos que o PDF FOCADO conta com a produção intelectual das aulas do
professor, além das complementações, atualizações e revisões elaboradas pela nossa
equipe Pedagógica do Focus Concursos.
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Bom, feita esta análise geral, você já deve ter percebido que estamos no caminho certo.
Preciso que você, futuro aprovado(a), juntamente com este professor que passa a ser o seu
maior torcedor, organize seus estudos da seguinte forma:
Material Teórico Escrito (conteúdo para o aluno complementar além das videoaulas.
Este material pode conter informações além das trabalhadas em videoaulas. Mas,
claro, com tudo que é necessário para a sua aprovação, com a profundidade
necessária – nem mais, nem menos.);
Você pode usar as videoaulas para entender a matéria como um todo e usar os PDFs para
complementar e aprofundar ainda mais sobre os temas!
E como eu disse, sem enrolação, vamos direto ao conteúdo para o seu concurso. VAMOS
NESSA!
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3 Sumário
1 Apresentação.......................................................................................................................2
2 Roteiro do PDF FOCADO .......................................................................................................3
4 Classes Gramaticais .............................................................................................................7
4.1 As relações entre as classes de palavras....................................................................................... 9
5 Acentuação Gráfica, Ortografia e Semântica ...................................................................... 10
5.1 Casos Específicos de Acentuação: .............................................................................................. 11
5.2 Casos em que o acento diferencial se mantém ........................................................................... 14
5.3 O Alfabeto ................................................................................................................................ 14
5.4 Uso do X e do CH....................................................................................................................... 15
5.5 Uso do H ................................................................................................................................... 16
5.6 Uso do S e do Z ......................................................................................................................... 16
5.7 Uso do G e do J ......................................................................................................................... 17
5.8 Sinônimos e Antônimos ............................................................................................................ 18
5.9 Homônimos e Polissemia .......................................................................................................... 18
5.10 Hiperônimo e Hipônimo........................................................................................................ 19
6 Transitividade Verbal e Noções de análise sintática do período simples .............................. 20
6.1 Verbo transitivo ........................................................................................................................ 20
6.2 Verbo Intransitivo ..................................................................................................................... 21
6.3 Verbo de Ligação ...................................................................................................................... 21
6.4 Sujeito ...................................................................................................................................... 23
6.5 Predicado ................................................................................................................................. 25
6.6 Predicativo ............................................................................................................................... 25
6.7 Complementos Verbais ............................................................................................................. 26
6.8 Complemento Nominal ............................................................................................................. 27
6.9 Agente da Passiva ..................................................................................................................... 28
6.10 Adjunto Adverbial ................................................................................................................ 28
6.11 Adjunto Adnominal .............................................................................................................. 28
6.12 Aposto ................................................................................................................................. 29
6.13 Vocativo ............................................................................................................................... 29
7 Regência Verbal e Nominal ................................................................................................ 30
7.1 Regência Verbal ........................................................................................................................ 30
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8 Crase ................................................................................................................................. 33
9 Tipos de Sujeito, Concordância Verbal e Nominal; .............................................................. 36
9.1 I CONCORDÂNCIA NOMINAL ..................................................................................................... 36
9.2 Principais casos de Concordância Nominal: ................................................................................ 36
9.3 II. CONCORDÂNCIA VERBAL ....................................................................................................... 38
10 Pontuação, Colocação Pronominal ..................................................................................... 40
10.1 Uso da Vírgula ...................................................................................................................... 40
10.2 - É recomendável o uso da vírgula ......................................................................................... 40
10.3 - É proibido o uso da vírgula .................................................................................................. 42
10.4 Uso de Ponto e Vírgula ......................................................................................................... 43
10.5 Uso dois Pontos .................................................................................................................... 43
11 Colocação dos Pronomes Átonos ........................................................................................ 43
11.1 Ênclise .................................................................................................................................. 44
11.2 Próclise ................................................................................................................................ 45
12 Mesóclise ........................................................................................................................... 46
13 Casos Facultativos.............................................................................................................. 46
14 Período Composto por Coordenação e Período Composto por Subordinação ....................... 48
14.1 I. Orações Coordenadas ........................................................................................................ 49
14.2 1. Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas ............................................................. 50
14.3 2. O papel das conjunções ..................................................................................................... 51
14.4 3. Orações Intercaladas ......................................................................................................... 51
15 Relações de subordinação entre orações e entre termos da Oração .................................... 52
15.1 II. Orações Subordinadas ...................................................................................................... 52
15.2 1. Orações Subordinadas Substantivas .................................................................................. 52
16 Coesão Textual e Figuras e Linguagem ............................................................................... 62
17 COERÊNCIA TEXTUAL.......................................................................................................... 64
17.1 Fatores de incoerência .......................................................................................................... 64
18 Figuras de Linguagem ........................................................................................................ 66
19 Revisão de Denotação e Conotação .................................................................................... 66
20 As Classificações das Figuras de Linguagem........................................................................ 66
20.1 As figuras semânticas ........................................................................................................... 67
20.2 As figuras de pensamento ..................................................................................................... 69
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4 Classes Gramaticais
As palavras do português podem ser enquadradas em dez classes gramaticais (ou
classes de palavras). São elas:
1. Substantivo 6. Artigo
2. Adjetivo 7. Numeral
3. Verbo 8. Conjunção
4. Advérbio 9. Preposição
Neste capítulo, apresentamos uma visão panorâmica da maior parte dessas classes,
focalizando as relações que elas estabelecem entre si (por exemplo, o substantivo com
o adjetivo, o verbo com o advérbio, etc.) e os significados dos conectores (conjunções
e preposições).
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o elemento -s.
Conhecendo essas três subáreas da gramática, você poderá entender os três critérios
usados para definir as classes gramaticais. Vamos tomar como exemplo o advérbio.
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Exemplos:
1. Aqueles meus três amigos chegaram
2. Um livro do Zé ficou comigo
3. Esses oito apartamentos serão vendidos.
4. Alguns poucos meninos pobres viajaram.
Exemplos
1. Zé estudou demais.
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Exemplos:
1. Francisco acordou tarde. (advérbio de tempo)
2. João apareceu aqui. (advérbio de lugar)
Ela fez cara de medo. (de medo é locução adjetiva, pois está ligada ao substantivo cara)
Ela morreu de medo. (de medo é locução adverbial, pois está ligada à forma verbal
morreu)
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e) Hiatos: as vogais “i”, “u” receberão acento agudo quando forem segunda vogal
tônica de hiato e estiverem constituindo sílaba sozinhas ou acompanhadas de “s”.
Ex. baía, faísca, baú, balaústre...
1 - Cai o acento dos ditongos abertos EI e OI nas palavras paroxítonas (sílaba tônica
= penúltima).
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Idéia Ideia
Platéia Plateia
Jibóia Jiboia
Bóia Boia
Heróico Heroico
2. Cai o acento circunflexo nos hiatos com vogal repetida (OO; EE).
Vôo Voo
Enjôo Enjoo
Feiúra Feiura
Sauípe Sauipe
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ou seguidos de S). Hiato é V + V. Nas palavras acima, o que temos é V + SV. Por
isso, a regra do hiato não deve mesmo se aplicar.
Note que a regra ainda se aplica em “Guaíba” ou “Guaíra”, uma vez que os ditongos
são crescentes.
Apazigúe Apazigue
Argúi Argui
Averigúe Averigue
Conseqüência Consequência
Lingüiça Linguiça
5. Acento Diferencial - deixa de existir a maioria dos casos de acento diferencial; três
casos ainda se mantêm.
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EXEMPLOS
Quis pôr o seu envelope por cima do outro.
Um dia ele pôde; hoje não pode mais.
Ele sempre vem. X Eles sempre vêm.
O rapaz tem sorte. X Os rapazes têm sorte.
Além de ser influenciada pela etimologia e fonologia das palavras, no que respeita à
ortografia existem convenções entre os falantes de uma mesma língua que visam
unificar a sua ortografia oficial. Trata-se dos acordos ortográficos.
5.3 O Alfabeto
A escrita é possível graças aos sinais gráficos ordenados que transcrevem os sons da
linguagem. Na nossa cultura, esses sinais são as letras, cujo conjunto é chamado de
alfabeto.
A língua portuguesa tem 26 letras, três das quais são usadas em casos especiais: K,
W e Y.
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5.4 Uso do X e do CH
Exceções:
1. A palavra "mecha" (porção de cabelo) escreve-se com ch.
2. O verbo "encher" escreve-se com ch. O mesmo acontece com as palavras que
dele derivem: enchente, encharcar, enchido.
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5.5 Uso do H
5.6 Uso do S e do Z
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5.7 Uso do G e do J
Observações:
1. A conjugação do verbo viajar no Presente do Subjuntivo escreve-se com j:
(Que) eles/elas viajem.
2. Nos verbos que, no infinitivo, contenham g antes de e ou i, o g é substituído
para j antes do a ou do o, de forma a que seja mantido o mesmo som. Assim:
afligir - aflija, aflijo; eleger - elejam, elejo; agir - ajam, ajo.
3. A cidade Mogi das Cruzes escreve-se com g. A pessoa que nasce ou que vive
é chamada de "mogiano". No entanto, a palavra "mojiano" existe e, de acordo
com o dicionário Michaelis significa "Relativo ou pertencente à região que era
servida pela antiga Estrada de Ferro Mojiana (de São Paulo a Minas Gerais)."
A semântica é o estudo dos significados, não só da palavra, mas das orações, frases,
símbolos e imagens, entre outros significantes. Esse estudo da gramática está muito
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associado com a sintaxe. Caso seja feita alguma alteração na base sintática, uma
alteração de pontuação ou de palavras, o significado de toda a frase muda, mas
também pode acontecer de o significado de apenas uma palavra mudar. Podemos
usar o exemplo de um desenho de uma cadeira. A sintaxe seria o desenho em si, a
semântica é o significado que aquele desenho traz: uma cadeira. Se fizermos qualquer
alteração no desenho, o significado da cadeira pode mudar. Se apagamos o encosto
do desenho da cadeira o significado muda, aquilo não é mais uma cadeira, e sim um
banco.
EXEMPLOS: “Morto” e “falecido” são sinônimos, pois ambos os termos têm o mesmo
significado. “Bondoso” e “malvado” são antônimos, pois seus significados se opõem.
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polissêmicos, mas a polissemia tem leves diferenças dos homônimos. A lista abaixo
traz os definições e exemplos de tipos homônimos e de polissemia.
Homógrafas: São palavras homônimas que possuem a escrita igual, mas são
diferentes na pronúncia. EXEMPLO: Em “eu almoço tarde” e “o almoço está pronto”,
a palavra “almoço” (verbo) e “almoço” (substantivo) tem a mesma grafia, mas não
é pronunciada da mesma maneira.
Homófonas: São palavras homônimas que possuem a pronúncia igual, mas
distinguem-se na grafia. EXEMPLO: “Cinto”(substantivo) e “sinto” (verbo) possuem
a mesma oralidade, mas a escrita é diferente.
Perfeitas: São palavras homônimas que tanto são homógrafas quanto homófonas.
EXEMPLO: “cedo”(do verbo ceder) e “cedo”(advérbio de tempo) são escritas e
pronunciadas igualmente, mas não têm o mesmo significado.
Paronímia: Palavras com grafia diferente, mas pronúncia muito parecida.
EXEMPLO: “descriminar” e “discriminar” têm pronúncias muito próximas, mas a
primeira palavra significa “tirar a culpa”, a segunda quer dizer “diferenciar”.
Polissemia: Ocorre quando uma mesma palavra tem mais de um significado.
EXEMPLO: A palavra “graça” em “fez uma graça” e em “é de graça” tem significados
diferentes em cada uma dessas frases. Na primeira remete a algo engraçado; na
segunda, a algo que não tem custo, que é gratuito.
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É o verbo que vem acompanhado por complemento: quem sente, sente algo; quem
revela, revela algo a alguém. O sentido desse verbo transita, isto é, segue adiante,
integrando-se aos complementos, para adquirir sentido completo. Veja:
S. Simples Predicado
As crianças precisam de carinho
1 2
1= Verbo Transitivo
2= Complemento Verbal (Objeto)
Por Exemplo:
Por Exemplo:
Eu gosto de sorvete.
Por Exemplo:
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Essas informações ampliam o significado do verbo, mas não são necessárias para que
se compreenda a informação básica.
Sandra é alegre.
Sandra vive alegre.
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A análise dos termos da oração estabelece-se numa nítida hierarquia entre os termos,
classificados como: essenciais, integrantes e acessórios.
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Adjunto Adverbial
Aposto
6.4 Sujeito
É o termo a que o verbo faz referência e com o qual concordará. Tem como núcleos
o substantivo (ou palavra substantivada) e os pronomes substantivos. Jamais se separa
do predicado por vírgula ou vem precedido de preposição. Apresenta-se na ordem
direta (antes do verbo) ou indireta (após o verbo). O sujeito classifica-se em:
OCULTO/DESINENCIAL/ELÍPTICO
Ex: Na próxima semana, viajaremos com a nossa família.
INDETERMINADO - é aquele que não está expresso na oração e não pode ser
reconhecido por elementos fornecidos por nenhum outro termo. Nessas orações, em
que só o predicado está expresso, não se pode ou não se quer determinar sobre quem
recai a ação. Casos de indeterminação do sujeito:
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É aquela que não possui nenhum ser ao qual o predicado possa ser atribuído. O que
importa, nesse caso, é o processo verbal em si. Os verbos das orações sem sujeito são
chamados de IMPESSOAIS.
Tais verbos serão sempre mantidos na 3ª pessoa do singular, uma vez que não há
sujeito com o qual concordar. Quando acompanhados de verbos auxiliares,
transmitem a eles a sua impessoalidade.
EX: Havia poucas flores naquele jardim.
Devia haver poucas flores naquele jardim.
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6.5 Predicado
6.6 Predicativo
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das preposições como, por, para, de. Ocorre, principalmente, com verbos do tipo:
declarar, nomear, julgar, chamar, ver, eleger, consagrar, considerar, achar, ter,
tomar, fazer, deixar e dar.
Ex: Dr. Juca achou o negócio ótimo.
Principais Casos:
a) COM PRONOME PESSOAL TÔNICO:
Ex: Ele não auxilia a mim.
b) PARA EVITAR AMBIGUIDADE:
Ex: Ao guarda o ladrão matou.
c) COM O PRONOME QUEM (INTERROGATIVO OU RELATIVO):
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a.2) Objeto Direto Interno ou Cognato - quando representado por palavra que
repete a ideia já expressa pelo verbo.
Ex: Ele viveu uma vida gloriosa.
a.3) Objeto Direto Pleonástico - quando aparece repetido sob a forma de pronome
oblíquo.
Ex: Esta esperança jamais a terei
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Termo que, na voz passiva, pratica a ação expressa pelo verbo, a qual é sofrida pelo
sujeito.
Ex.: As ruas foram lavadas pelas chuvas.
Mariana era apreciada por todos quantos iam a nossa casa.
Dica!
2 – O termo “agente da passiva” vem sempre introduzido por preposição (por, per,
de);
3 – A voz passiva sempre apresenta sujeito, o qual é o paciente da ação expressa pelo
verbo;
4 – A voz passiva analítica ou verbal pode apresentar agente da passiva, mas a voz
passiva sintética ou pronominal nunca apresentará agente da passiva.
Ex.: Cabral descobriu o Brasil. (VA) O Brasil foi descoberto por Cabral. (VPA)
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6.12 Aposto
6.13 Vocativo
É o termo da oração usado para chamar, pelo nome, apelido ou característica, o ser
com quem se fala. O vocativo também é uma função substantiva. Ele, como termo
independente que é, não faz parte do sujeito nem do predicado e aparece sempre
isolado por pontuação, geralmente a vírgula.
Ex: Sossega, coração, não desesperes.
Pai, afasta de mim esse cálice.
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1- Agradar
a) no sentido de acariciar – VTD.
Ex.: Não é bom agradar demais as crianças.
2 – Aspirar
a- no sentido de cheirar, sorver: sem preposição - VTD. Ex.: Maradona aspirou o ar
puro da manhã.
b- no sentido de almejar, pretender: exige a preposição a - VTI. Ex.: Aspirava ao
cargo de promotor de vendas.
3 – Assistir
a) no sentido de dar assistência, ajudar: com ou sem preposição – VTD ou VTI.
Assim é aceito pelo CEBRASPE.
Ex.: O médico assistia os (aos) lutadores machucados
4- Chamar
a) no sentido de convocar, sem preposição – VTD.
Ex.: A direção chamou os professores.
5. Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição a e não pela preposição em.
Ex.: Vou ao ortopedista. / Cheguei a Brasília.
6- Custar
a) no sentido de ser custoso, ser difícil: preposição a. Ex.: Custou ao aluno entender
o fenômeno da crase.
b) no sentido de acarretar: sem preposição. Ex.: O valor da casa custou-me tudo o
que tinha.
c) no sentido de ter valor de ter o preço: sem preposição. Ex.: Imóveis custam caro.
7 - Esquecer/lembrar
a- Quando não forem pronominais: sem preposição - VTD. Ex.: Esqueci o casaco
dele.
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9- Namorar – não se usa com preposição - VTD. Ex.: Elisa namora Otávio.
11 - Pagar/ perdoar
a) Se o objeto é a coisa que sofre a ação do verbo: sem preposição – VTD.
Ex.: Ela pagou a conta de luz.
Ex.: O professor perdoou os erros do aluno
b) Se o objeto é pessoa que recebe a ação do verbo: são regidos pela preposição
a – VTI.
Ex.: Perdoei a todos.
Ex.: O cliente pagou ao dono da loja.
Ex.: Cristo perdoou aos pecadores.
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13 – Querer
a) no sentido de desejar: sem preposição.
Ex.: Quero a risada mais gostosa
b) no sentido de querer bem, ter afeto: usa-se com a preposição a.
Ex.: Quero muito aos meus primos.
15 – Visar
a) no sentido de mirar ou dar visto: sem preposição – VTD.
Ex.: Visou o alvo com precisão.
Ex.: Visaram os cheques.
b) no sentido de objetivar: preposição a – VTI. Para o CEBRASPE também pode
ser VTD, pois a banca adota o dicionário de regência do Celso Pedro Luft.
Ex.: Viso a uma nova vida.
8 Crase
A palavra crase provém do grego Krasis e significa “fusão”, “junção”. Em português,
ocorre a crase com as vogais idênticas a + a. Tal fusão é indicada por meio do
acento grave (à). Pode ocorrer a fusão da preposição a com: artigo feminino (a /
as), pronomes (aquele (s)/ aquelas (s)/ aquilo), pronome relativo (a qual/ as quais)
ou com os demonstrativos (a / as = aquela/ aquelas).
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Eu me referi à diretora.
Alguns casos merecem destaque:
1. A crase obviamente “não” ocorre diante de palavras que não podem ser
precedidas de artigo feminino. É o caso:
a) dos substantivos masculinos:
Andamos a cavalo.
Íamos a pé.
b) dos verbos no infinitivo:
Não tenho nada a declarar.
Começamos a sofrer.
c) da maioria dos pronomes:
Entreguei a Vossa Excelência.
Diga a ela.
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e) Não ocorre crase nas expressões formadas por palavras repetidas femininas ou
masculinas:
Cara a cara / Gota a gota / Dia a dia
Merecem destaque as palavras casa (no sentido de lar, moradia) e terra (no
sentido de chão firme) que só admitirão crase, se estiverem especificadas.
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É o estudo das relações sintáticas existentes entre um núcleo (de natureza substantiva)
e seus determinantes.
MEU ------------ > BRAVO CÃO < ------------
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3. Mesmo
a) Quando pronome, concorda com o substantivo (= próprias)
Elas mesmas irão lá.
b) Quando advérbio, é invariável (= realmente; de fato)
Elas irão mesmo lá.
4. Anexo
É adjetivo. Logo, concorda com o substantivo ao qual se refere.
Ex: As cartas estão anexas ao contrato.
A locução adverbial EM ANEXO é invariável. Ela é repudiada pelos gramáticos,
mas não podemos ignorá-la.
As cartas estão em anexo.
Seguem em anexo os documentos.
5. Bastante
a) Quando pronome indefinido, variável (referindo-se a substantivo)
Ex: Eles fizeram bastantes críticas ao projeto
6. Meio
a) Quando numeral, concorda com a palavra à qual se refere. (= metade)
O alcoólatra só bebeu meia garrafa.
b) Quando advérbio, invariável. (=mais ou menos)
A criança ficou meio cansada.
2. SUJEITO COMPOSTO
Antes do verbo verbo no plural.
Ex: Céu e terra passarão
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3. SER
a) hora, data, distância verbo concorda com o número seguinte.
Ex: É uma hora. São 3 de maio. Da porta à rua são dez metros.
b) quantidade (muito pouco) verbo no singular.
Ex: Dois minutos é pouco tempo. Dois quilos foi demais.
4. EXPRESSÕES COLETIVAS
Coletivo + plural verbo no singular.
Ex: Um enxame de abelhas africanas aterrorizou a cidade.
A maioria de, a maior parte de + plural verbo no sing./plural.
Ex: A maior parte das mulheres protestou/protestaram.
6. VERBOS IMPESSOAIS
6.1 – Haver no sentido de existir, ocorrer e acontecer.
Ex: Haverá dúvidas em concordância.
6.2 – Verbos que expressam fenômenos da natureza em sentido denotativo (real).
Ex: Choverá muitos dias seguidos (sentido real)
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8. QUEM e QUE
Sou eu quem verbo concorda com quem ou seu antecedente.
Ex: És tu quem faz/fazes. Fomos nós quem venceu/vencemos.
Sou eu que verbo concorda com antecedente de que.
Ex: És tu que fazes. Fomos nós que vencemos.
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h) Para isolar palavras e expressões intercaladas que servem para resumir, incluir,
excluir, retificar, exemplificar.
Ex: Esse caso, por exemplo, pode ser resolvido rapidamente.
Em suma, sua função era fazer comida.
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Assim, esses pronomes podem ocupar três posições na oração: antes do verbo; no
meio do verbo; depois do verbo.
a) antes do verbo: nesse caso, ocorre a próclise, e dizemos que o pronome está
proclítico:
Ex.: Nunca me revelaram os verdadeiros motivos.
b) no meio do verbo: nesse caso, ocorre a mesóclise, e dizemos que o pronome está
mesoclítico. A mesóclise só é possível com o verbo no futuro do presente ou no futuro
do pretérito do indicativo:
Ex.: Revelar-te-ei os verdadeiros motivos.
Ex.: Revelar-me-iam os verdadeiros motivos.
c) depois do verbo: nesse caso, ocorre a ênclise, e dizemos que o pronome está
enclítico:
Ex.: Revelaram-me os verdadeiros motivos.
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11.2 Próclise
b) conjunção subordinativa
Ex.: "Quando te encarei frente a frente não vi o meu rosto." (Caetano Veloso)
c) advérbio
Ex.: Assim se resolvem os problemas.
Caso haja pausa depois do advérbio (marcada na escrita por vírgula), ocorrerá a
ênclise.
Ex.: Assim, resolvem-se os problemas
d) pronome indefinido
Ex.: Tudo se acaba na vida.
e) pronome relativo
Ex.: Não encontrei o caminho que me indicaram.
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12 Mesóclise
A mesóclise só pode ocorrer quando o verbo estiver no futuro do presente ou no
futuro do pretérito do indicativo.
Ex.: Convidar-me-ão para a solenidade de posse da nova diretoria.
Ex.: Convidar-te-ia para viajar comigo, se pudesse.
13 Casos Facultativos
01. Pronomes demonstrativos antes do verbo sem palavra atrativa.*
Ex.: Aquilo me deixou triste / Aquilo deixou-me triste. *este (e variações), isto; esse (e
variações), isso; aquele (e variações), aquilo.
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próclise, segundo o Gramático Manoel Pinto Ribeiro: “Eu a vi ontem, e não Eu vi-
a ontem.
04. Sujeito explícito com núcleo substantivo (ou numeral) antes do verbo sem
palavra atrativa.
Ex.: Camila te ama ou Camila ama-te. / Os três se amam ou Os três amam-se. Para
banca IBFC nesse caso a ênclise é obrigatória. Portanto, caberia apenas a frase:
Camila ama-te.
Colocação dos pronomes oblíquos átonos nas locuções verbais e nos tempos
compostos
Nas locuções verbais em que o verbo principal está no infinitivo ou no gerúndio, o
pronome oblíquo átono pode ser colocado, indiferentemente, depois do verbo auxiliar
(com hífen), antes do principal (sem hífen) ou depois do verbo principal (com hífen).
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Caso haja antes da locução verbal palavra que exija a próclise, o pronome oblíquo
poderá ser colocado, indiferentemente, antes do verbo auxiliar ou depois do verbo
principal.
Ex.: Não lhe quero apresentar os meus primos que vieram do interior.
Não quero apresentar-lhe os meus primos que vieram do interior.
Nos tempos compostos e nas locuções verbais em que o verbo principal está no
particípio, a colocação dos pronomes oblíquos átonos será feita sempre em relação
ao verbo auxiliar e nunca em relação ao particípio, podendo ocorrer a próclise, a
mesóclise ou a ênclise, conforme as orientações apresentadas anteriormente.
Nas locuções verbais e nos tempos compostos, quando se coloca o pronome oblíquo
átono depois do verbo auxiliar, pode-se usar o hífen ou não.
Ex.: Vou-te devolver o livro amanhã.
Vou te devolver o livro amanhã
Período Simples: é formado por uma única oração, organizada em torno de um verbo
ou uma locução verbal.
Ex.: "Minha vida era um palco iluminado." (Sílvio Caldas e Orestes Barbosa)
Ex.: Amanhã poderá chover.
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Orações coordenadas são aquelas que, no período, não exercem função sintática
umas em relação às outras. Uma oração coordenada, portanto, nunca será termo das
outras coordenadas com as quais se relaciona.
Ex.: Acordei cedo /, tomei o café /, paguei a conta / e deixei o hotel.
Oração coordenada oração coordenada oração coordenada oração
coordenada
Verifique que, no exemplo acima, temos quatro orações sintaticamente
independentes; cada oração é, do ponto de vista sintático, uma unidade autônoma.
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Ex.: "- Tem razão, Capitu / , concordou o agregado./ Você não imagina como a Bíblia
é cheia de expressões cruas e grosseiras." (Machado de Assis)
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No período composto, as orações se relacionam de tal modo que umas podem exercer
funções sintáticas em relação a outras. Toda oração que exerce uma função sintática
em relação à outra denomina-se oração subordinada. As orações subordinadas,
conforme a função sintática que exerçam, classificam-se em substantivas, adjetivas ou
adverbiais.
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- Oração subordinada?
- Adjetiva?
É muito fácil reconhecer uma oração subordinada adjetiva, já que ela sempre virá
introduzida por um pronome relativo. A oração adjetiva pode vir depois da oração
principal ou estar nela intercalada:
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Verifique que a característica expressa pela oração adjetiva que fuma não se aplica a
todos os elementos da espécie humana. Dizemos, então, que ela restringe a
significação do nome a que se refere: abrange não todos os homens, apenas aqueles
que fumam.
Outros exemplos:
Ex.: Os jogadores / que foram convocados / apresentaram-se ontem.
or. principal or. subord. adj. restritiva or. principal
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- Oração subordinada?
- Adverbial?
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Desenvolvendo:
Ex.: Vi guardas / que conduziam presos.
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Desenvolvendo:
Ex.: Quando terminou o baile, / todos saíram.
or. sudord. adverbial temporal or. principal
COESÃO TEXTUAL
Ligação existente entre as ideias, feita por meio de conectivos apropriados, como
conjunção, pronomes e artigos.
O texto não é um emaranhado de palavras e nem uma colocação mecânica de
sentenças – há uma interação feita por meio de conectivos.
Ex: Eu ajudei os trabalhadores. Deixei-os felizes.
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1. Coesão Referencial
a. Anafórica (antes)
Ex: Felicidade era o que ele desejava. Isso era o que nós também desejávamos.
A vida é bela. Isso é verdade.
As autoridades chegaram a SP. Lá estava frio.
O gorila fugiu da jaula. No entanto, ele já foi recuperado.
b. Catafórica (depois)
Ex: Só te pergunto isto: quem vai ficar com Poly?
Falarei uma coisa com toda certeza: o Flamengo não vai ser campeão.
c. Exofórica (dêixis)
Ex: A vida é bela, mas há os que digam que não.
2. Coesão Lexical
a. Com hipônimos e hiperônimos.
Ex: O gorila fugiu da jaula. No entanto, o animal já foi recuperado.
O garfo estava bem na ponta da mesa. Mamãe gritou, mas o talher caiu no meu pé
b. Com metonímia
Ex: Adoro Dom Casmurro. Não deixo de ler Machado.
c. Com sinônimos
Ex: O papa nunca desistiu da paz. Sua Santidade dedica-se a essa causa.
3. Coesão Elíptica
Ex: O Treinador do time reclamou bastante da arbitragem após o jogo. Disse que ia
recorrer à Justiça Desportiva
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17 COERÊNCIA TEXTUAL
A coerência é um dos fundamentos da textualidade. Ela se refere às ligações de
sentido construído no texto, que podem estar relacionadas a diferentes fatores:
lógico-linguísticos, textuais ou culturais.
I. Fatores lógico-linguísticos
• um determinado conjunto de palavras que participa da construção de uma frase tem
que estar ligado semanticamente de forma adequada: assim, podemos dizer homem
enérgico, árvore frondosa, rua engarrafada, mas não faz qualquer sentido dizer-se
homem frondoso, rua enérgica ou árvore engarrafada. Na história das palavras de uma
língua, cada uma delas, por sua origem e, principalmente, por seu uso, adquire
determinados significados, excluindo qualquer significado diferente de suas
possibilidades de emprego; assim, é possível construir-se incoerência a partir do mau
emprego de vocábulos.
A linguagem figurada é uma “permissão” oficial de incoerência, em muitos casos, mas,
para que seja aceita, deve ser vista como tal: assim, ao dizer-se que Um homem é um
touro, o leitor compreende que tal homem é muito forte e, em nenhum momento,
que seja um animal.
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a frase Por falta de insegurança deixei de visitar aquela cidade traz uma incoerência
lógica, já que se trata, logicamente, de falta de segurança.
18 Figuras de Linguagem
As figuras de linguagem denominadas também de figuras de estilo são recursos
que escritores utilizam para provocar efeito interpretativo do leitor. Esses artifícios
usados na linguagem apresentam como aspecto a exposição de pensamentos que
não abrangem o significado literal das palavras.
Metáfora
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Metonímia
A metonímia, por sua vez, diz respeito a figura de linguagem que expressa substituição
de uma palavra por outra por aproximação. Perceba o exemplo abaixo:
Na frase acima ocorre a substituição da obra pelo autor. Nesse sentido, Adriana ler a
obra de Clarice Lispector. Perceba outro exemplo de metonímia.
Comparação
Sinestesia
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Catacrese
Hipérbole
A hipérbole é uma figura de linguagem que indica exagero. O trecho abaixo da música
“exagerado” do cantor Cazuza é um exemplo de hipérbole.
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O eu-lírico expressa um exagero quando diz “te trago mil rosas roubadas”. Portanto,
torna-se um exemplo de hipérbole.
Eufemismo
Ironia
A ironia aponta o sentindo da palavra diferente do habitual. Observe o exemplo
abaixo:
“Ela é tão corajoso que correu ao ver o rato”.
Antítese
Já a antítese ao uso de palavras que tem sentidos opostos. Como por exemplo:
riqueza e pobreza, guerra e paz, alegria e tristeza, amor e ódio, dormir e acordar,
continuar e parar, claro e escuro, dentre outros.
Paradoxo
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A canção expressa vários trechos com paradoxos, um deles: “nem tudo que acaba
tem final” quando na verdade o termo “acabar”, no sentido literal, expressa
justamente o fim de algo ou alguém.
Prosopopeia ou personificação
21 As Figuras de Som
As figuras de som, como o próprio nome sugere, expressam mensagens através da
sonoridade com o uso da alternância ou repetição de letras.
Onomatopeia
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Aliteração
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22 As Figuras de Sintaxe
A elipse, o pleonasmo, a zeugma, a anáfora, a silepse, além de outros são exemplos
de figuras de linguagem de sintaxe.
Elipse
Pleonasmo
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3 - SEJA CURIOSO
Na hora dos estudos, utilize um dicionário e encontre o significado das palavras
do texto que você não sabe o significado.
5 - DIVIDA O TEXTO
Para melhor compreensão, divida o texto em parágrafos ou partes.
8 - PALAVRAS CRUZADAS
Além da leitura de textos, um bom exercício para ampliar seu conhecimento
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léxico é fazer palavras cruzadas. Isso aumenta seu vocabulário e sua cultura.
9 - MAIS EXERCÍCIOS
Faça exercícios de palavras sinônimas e antônimas para ampliar suas chances de
sucesso.
2. Descrição
Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou
um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua
função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever
sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa
"criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa
do objeto ou da personagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que se agrega
facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem predominância em
gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc.
3. Dissertação
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele.
Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.
3.1 Dissertação-Exposição
Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta
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informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia ideias de modo objetivo.
O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado assunto. A intenção é
informar, esclarecer. Ex.: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, textos
expositivos de revistas e jornais, etc.
3.1 Dissertação-Argumentação
Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do
autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando
convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente
utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia,
dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.
4. Injunção / Instrucional
Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são,
na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do
infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: ordens; pedidos;
súplica; desejo; manuais e instruções para montagem ou uso de aparelhos e
instrumentos; textos com regras de comportamento; textos de orientação (ex:
recomendações de trânsito); receitas, cartões com votos e desejos (de natal,
aniversário, etc.).
Muitos estudiosos do assunto listam apenas os tipos acima. Alguns outros
consideram que existe também o tipo predição.
5. Predição
Caracterizado por predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual
ainda está por ocorrer. É o tipo predominante nos gêneros: previsões astrológicas,
previsões meteorológicas, previsões escatológicas/apocalípticas.
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Dialogal / Conversacional
Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos
gêneros: entrevista, conversa telefônica, chat etc.
Bons estudos!
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