Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Gestão de Projetos
É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Gestão de Projetos,
parte integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinâmico e autônomo
que a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos(às) alunos(as) uma
apresentação do conteúdo básico da disciplina.
A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos multidis-
ciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e e-mail.
Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: www.unisa.br,
a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso,
bem como acesso a redes de informação e documentação.
Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o suple-
mento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo para
uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.
A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar!
Unisa Digital
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................5
1 CONCEITOS PRELIMINARES.............................................................................................................7
1.1 Características do Projeto..............................................................................................................................................7
1.2 Conceitos Básicos.............................................................................................................................................................8
1.3 Níveis Gerenciais...............................................................................................................................................................8
1.4 A Organização....................................................................................................................................................................9
1.5 Projetos x Operações Correntes............................................................................................................................... 10
1.6 Moderno Gerenciamento de Projetos................................................................................................................... 11
1.7 Project Management Institute (PMI)...................................................................................................................... 12
1.8 Resumo do Capítulo..................................................................................................................................................... 12
1.9 Atividades Propostas ................................................................................................................................................... 12
2 GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO............................................................................................. 15
2.1 A Organização no Gerenciamento Estratégico.................................................................................................. 15
2.2 Visão Estratégica............................................................................................................................................................ 16
2.3 Estratégias Setoriais e Corporativas....................................................................................................................... 17
2.4 Processo do Gerenciamento Estratégico.............................................................................................................. 18
2.5 Resumo do Capítulo..................................................................................................................................................... 21
2.6 Atividades Propostas.................................................................................................................................................... 21
4 O PROJETO................................................................................................................................................ 27
4.1 O Gerente do Projeto................................................................................................................................................... 28
4.2 Estilos de Gerência ....................................................................................................................................................... 29
4.3 O Desenvolvimento da Equipe do Projeto.......................................................................................................... 30
4.4 Administração de Conflitos na Equipe do Projeto............................................................................................ 32
4.5 Resumo do Capítulo..................................................................................................................................................... 36
4.6 Atividades Propostas ................................................................................................................................................... 37
A evolução contempla situações maravilhosas; vejam, por exemplo, o que acontece na área de ges-
tão empresarial, principalmente quanto aos conceitos e suas práticas (MILES; SNOW, 1996).
A era industrial teve início em 1860 e término em 1970 e apresentava como característica o ge-
renciamento através de regras, procedimentos e supervisão constante. A era tecnológica teve início em
meados de 1975, com término em 1995, e apresentou como característica o gerenciamento voltado aos
mecanismos regulatórios do mercado, ou seja, o lucro como objetivo e preços competitivos. A era do
conhecimento iniciou-se em meados de 2000 e mantém-se até os dias atuais, possuindo gerenciamento
através da aquisição de conhecimento de forma progressiva e da delegação de poder (empowerment)
à equipe. O gerenciamento de projetos evoluiu através dos tempos e sua fase moderna começou a ser
definida em meados dos anos 1940. Veremos, nos capítulos a seguir, como são os conceitos e as práticas
atuais.
Objetivos da Disciplina
Tem, como um dos objetivos, proporcionar conhecimentos técnicos através da assimilação de con-
ceitos em projetos, ou seja, quanto à sua elaboração, implementação e controle, bem como se familiari-
zar com os atuais métodos em gerenciamento de projetos e suas aplicações.
Também tem como objetivo iniciar o desenvolvimento quanto às habilidades de pensar e planejar
com os conceitos adquiridos, identificando as necessidades e/ou oportunidades na organização e nos
mercados em que atuam as empresas, elaborando vários projetos, entre os quais, os que são capazes de
acelerar o lançamento ou a modificação de produtos e/ou serviços, aqueles que aumentam e/ou adap-
tam a produção, os que objetivam reduzir ou adequar os custos, também os que proporcionam melhora
dos controles internos etc. Após a elaboração, ter condições de implementá-los nas empresas, objetivan-
do obter vantagem competitiva e aumento da rentabilidade dos negócios.
5
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
1 CONCEITOS PRELIMINARES
Como visto anteriormente, a Gestão de Pro- potencialidades. Também são utilizados para mi-
jetos, com as características atuais, teve início em nimizar as ameaças ou aproveitar uma oportuni-
meados da década de 1940, principalmente nos dade de mercado.
mais importantes programas de defesa norte- A seguir, abordaremos os conceitos básicos
-americanos e em grandes obras de engenharia. de um projeto, desde a sua ideia até a sua implan-
Nessa evolução, verificou-se que as equi- tação; veremos, também, como tudo isso se rela-
pes dos projetos devem ser multidisciplinares e ciona às empresas e suas estratégias corporativas.
ter várias especializações, pois as aplicações da
gestão de projetos ampliaram-se para os mais di- Saiba mais
versos campos, principalmente porque a técnica
desenvolvida permite um alto grau de potenciali- O que é gerenciamento de projetos?
dade em obter soluções de problemas complexos Atualmente, o gerenciamento de projetos é
nos mais diversos segmentos empresariais. definido como a aplicação de conhecimento,
de habilidades, de ferramentas e técnicas a
Os projetos podem ser definidos como um uma ampla gama de atividades para atender
esforço temporário empreendido por uma equi- aos requisitos de um determinado projeto.
pe, os quais, através de uma metodologia espe- Os gerentes de projetos fazem isso ao padro-
cífica e organizada, criam e/ou melhoram produ- nizar tarefas rotineiras para obter resultados
tos, serviços, processos, sempre em busca de um repetitivos e reduzir o número de tarefas que
resultado exclusivo e positivo. poderiam ser negligenciadas ou esquecidas.
Normalmente, os projetos são criados em Fonte: PMI - http://www.pmi.org.br/
decorrência de uma necessidade da empresa em
minimizar suas deficiências ou em aproveitar suas
7
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
8
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
1.4 A Organização
9
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
10
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
11
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
No primeiro capítulo é importante que você observe que um projeto apresenta características pe-
culiares, mas que podem ser utilizadas em qualquer ramo de trabalho buscando sempre a eficiência de
seus processos, trazendo, assim, como resultado, um ganho considerável para os envolvidos e principal-
mente para a organização onde esse projeto foi desenvolvido.
Caro(a) aluno(a), é importante destacar que, devido à globalização, existem projetos que congre-
gam equipes multidisciplinares colaborativas em locais muito distantes e que fazem parte do mesmo
projeto, inclusive funcionando 24 horas por dia.
1. Uma equipe de projetos está insatisfeita com as solicitações do gerente de projetos, pois não
tem tempo de fazer suas novas atribuições devido às funções técnicas que exercem na em-
presa. Um consultor da empresa foi questionado pelos integrantes da equipe sobre o que ele
achava dessa situação. Ele achou estranho, já que o gerente de projetos deve repassar as ati-
vidades para que todos os integrantes da equipe possam realizá-las dentro do prazo determi-
nado. Após algumas verificações, o consultor viu que estava tudo certo, o que fez com que ele
questionasse: “Nesta empresa, quem tem o poder para dar as diretrizes sobre o que fazer?”; um
dos membros da equipe respondeu: “O nosso gerente!”. Tendo conhecimento da situação, qual
é a estrutura organizacional desta empresa?
a) Matricial.
b) Departamental.
c) Coordenação.
d) Projetizada.
12
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
2. Vilmar Szeremeta foi contratado como gerente de projeto de uma conceituada multinacional
ucraniana, mesmo com pouca experiência para a referida função. A empresa possui estrutura
matricial; assim, o que o novo contratado deve esperar quanto à comunicação?
a) Simples.
b) Aberta e exata.
c) De fácil gerência.
d) Complexa.
13
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
2 GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO
Saiba mais
O PMI
O Project Management Institute (PMI) é a principal associação mundial de gerenciamento de projetos.
Durante quase 40 anos, o PMI vem dando a seus associados a oportunidade de compartilhar teorias,
melhores práticas e experiências em gerenciamento de projetos. Os associados podem acessar as infor-
mações mais recentes do setor nas publicações e periódicos do PMI. O PMI promove seminários inter-
nacionais e oficinas de estudos sobre tópicos de ponta, aumentando assim a exposição profissional de
seus associados através do networking e da participação voluntária em projetos.
Fonte: PMI - http://www.pmi.org.br/
15
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
Macro-objetivos
Competências essenciais
corporativos
Obter vantagem
competitiva sustentável Criar valor
ObterFigura
vantagem
1 – Sequenciamento para obter vantagem competitiva.
competitiva sustentável Criar valor
PROJETOS
17
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
18
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
identificar as forças, que são a capacidade com a
qual a empresa obtém resultados satisfatórios, e Dicionário
as fraquezas,VERBETE
as quais levam a resultados insatis- Barganha: Bar.ga.nha sf (de barganhar) 1 Permuta-
fatórios. ção de coisa de pouco valor. 2 Troca. 3 Pechincha.
Barganha: %DUJDQKDVI GHEDUJDQKDU 3HUPXWDomRGHFRLVDGHSRXFRYDORU7URFD
4 Transação fraudulenta; trapaça. Var: berganha,
3HFKLQFKD7UDQVDomRIUDXGXOHQWDWUDSDoD9DUEHUJDQKDEUDJDQKDEUHJDQKD
braganha, breganha.
Fonte: Dicionário
Fonte: Dicionário online de português.
online de português.
Aplicação no
gerenciamento
estratégico
Identificar forças e fraquezas
da empresa
Projetos específicos
Planos
Implantação de curto
prazo
Operações específicas
Dicionário
Figura 6 – Planos operacionais e planos de curto prazo.
Após os objetivos de longo prazo, é neces-
sário formular os objetivos e planos de curto pra- Operacional: adj. Que permite efetuar, da melhor
Uma vez implantada, há a necessidade de avaliar e revisar o desempenho da
maneira, determinadas operações. Relativo às
zo, os quais são segmentados a partir do primeiro
avaliação frente à estratégia implantada; essa avaliação deve verificar semilitares
a estratégia
operações ouadotada
ao aspecto especificamen-
e devem ser bem definidos e quantificados. Para
está em conformidade com os objetivos estabelecidos e, também, te militar da está
como estratégia. Pesquisa
a avaliação dos operacional, mé-
serem implantados,resultados
é necessário fazer projetos todo de análise científica
dos projetos em relação aos objetivos visados e avaliar a execução dos projetos,
orientado para a busca
da melhor maneira de tomar decisões, para atingir
específicos (planos de curto
ou seja, prazo),
verificar sendo
se o foco priori-
dos projetos está ajustado para ososrespectivos
melhores objetivos.
resultados.
zados conforme as necessidades. Realizar, também, as medidas corretivas em relação aos Fonte: Dicionário
resultados, comoonline de português
previsto nos planos, e a inclusão das experiências adquiridas no acervo dos conhecimentos
da organização. 19
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Por último, existe a retroalimentação (feedback), ou seja, todas as informações
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
Planos
operacionais
Projetos específicos
Planos
Implantação de curto
prazo
Operações específicas
Projetos Operações
Avaliação de resultados
RETROALIMENTAÇÃO
No segundo capítulo é importante que você observe que a estratégia de uma empresa deve estar
alinhada com a política e, consequentemente, com a missão da organização.
Caro(a) aluno(a), é importante destacar que o Gerenciamento Estratégico tem como objetivo
formular, implementar e avaliar as ações multidepartamentais para atingir os objetivos de longo prazo,
relativos a seus produtos, mercado, clientes, concorrentes, sociedade etc. Na sua formulação é muito
importante verificar o ambiente externo, e identificar as ameaças e as oportunidades, ou seja, circunstân-
cias desfavoráveis e favoráveis.
1. Qual o cenário, do mundo em que vivemos, responsável pelas mudanças de atitude na forma
de trabalho das principais empresas multinacionais?
21
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
3 ADMINISTRAÇÃO POR PROJETOS
23
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
Caro(a) aluno(a) no terceiro capítulo é importante destacar que empregamos a administração por
projetos em várias situações, porém, especialmente em:
Vale ressaltar também, querido(a) aluno(a), que as empresas devem definir os Fatores Críticos de
Sucesso (FCS), os quais são os elementos essenciais que são decisivos para o sucesso ou fracasso da orga-
nização, apesar de variar entre as empresas.
24
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
25
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
4 O PROJETO
O projeto está sempre vinculado a uma sua solução. Estimativa inicial dos cus-
organização e, como dito anteriormente, é de tos e prazos;
caráter transitório e tem como missão satisfazer Planejamento: tem como objetivo pla-
ou exceder a expectativa das partes interessadas, nejar o escopo do projeto. Preliminar:
aproveitando a oportunidade/necessidade que compreende o problema/necessidade,
o originou, gerando um novo produto ou servi- define o produto e sua forma de obtê-
ço. Tem como objetivo executar um conjunto de -lo. Detalhado: define todas as ativi-
ações direcionadas ao produto do projeto, con- dades que envolvem a utilização dos
tendo a ação definida, o objeto e os requisitos. recursos, visa à execução e controle.
Definição da equipe;
Sempre produz algo, que é um produto, o qual
pode ser um novo bem ou serviço criado e en- Execução: caracteriza-se por executar
tregue ao cliente, e tem como estrutura os pro- as ações planejadas, visando a alcançar
o objetivo proposto. Trabalho em equi-
cessos a serem realizados, trabalhos técnicos, ge-
pe sob a coordenação do gerente do
renciais e administrativos, voltados ao produto e
projeto;
à gerência.
Controle: faz o controle passo a passo
O seu funcionamento é através de atribui- da execução; podem ser necessários
ções, autoridades e responsabilidades dos partici- ajustes, sem fugir do escopo original;
pantes, descritas qualitativa e quantitativamente
Encerramento: o projeto é encerrado
e com prazos definidos. Os recursos a serem re- após atingir o objetivo; faz-se uma ava-
quisitados são os recursos humanos, financeiros liação geral. Concluem-se os contratos,
e materiais disponibilizados ao projeto. O projeto devolução de materiais e dissolução da
possui um ciclo de vida, que são as suas fases, ou equipe;
seja, início, meio e fim, descritas a seguir: Sistema de informações gerenciais:
instrumento em tempo real coordenan-
Iniciação: identificar uma necessidade do as necessidades dos projetos e ope-
ou oportunidade, ou seja, o problema e rações. Suporte.
27
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
28
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
O gerente é aquele que administra, gere compromete todos em sua obtenção, através da
ou dirige um empreendimento, enquanto o lí- motivação e inspiração, bem como alinha valores
der é aquele que guia, conduz, leva pessoas em humanos.
alguma direção. Tanto o gerente quanto o líder Uma organização deve procurar reconhecer
são necessários a uma organização, não havendo líderes potenciais e desenvolver a liderança nos
superioridade e substituição entre eles; o que se gerentes, procurando superpor as duas formas de
observa, na prática, é que são complementares. autoridade, a de direito e a de fato, ou seja, procu-
A gerência trabalha com as complexidades, rar desenvolver gerentes-líderes.
ou seja, planeja, orça, estabelece objetivos e cur- O gerente do projeto planeja, organiza,
sos de ação e aloca recursos, enquanto os líderes coordena e controla o projeto, focando na pro-
trabalham promovendo as mudanças, ou seja, dução e nas pessoas, sendo o maior responsável,
apontam uma direção, uma visão de futuro e as junto à equipe, pelos resultados do projeto.
estratégias para conseguir as mudanças. Em re- Os estilos gerenciais, conforme Blake e
lação às pessoas, o gerente preenche as funções Mouton (1976), combinam o interesse gerencial
com pessoal qualificado, distribui tarefas e con- com a produção e as preocupações do gerente
trola o trabalho, assegurando o cumprimento do com as pessoas; tal combinação resulta em cinco
seu plano pelo controle da execução e resolução formas principais de estilo gerencial, conforme fi-
de problemas e conflitos; o líder alinha pessoas, gura a seguir.
aponta novas direções
às pessoas, alinha a visão e
Figura 9 – Grade gerencial de Blake e Mouton – estilos gerenciais.
9
Estilo Estilo
1.9 9.9
P
e
s
5 Estilo
s 5.5
o
a
s
Estilo Estilo
1.1 9.1
1
1
5
9
Produção
30
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
Dicionário
Normalização: começam a surgir pa-
drões de comportamento e processos Feedback: feed.back - 1 adj. de regeneração, reali-
de entendimento; o conjunto passa a mentação. 2 resposta. 3 retroinformação: comen-
tários e informações sobre algo que já foi feito com
ser coeso e existe feedback. Há a resolu- o objetivo de avaliação.
ção dos confrontos e início efetivo dos Fonte: Dicionário online de Inglês/português.
trabalhos em equipe;
31
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
32
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
Saiba mais
O PMI acredita que um gerenciamento de projetos eficaz é indispensável para converter estratégias de negócios em
resultados positivos de negócios. Por causa da crescente competição no mercado global, hoje em dia os gerentes estão
sob grande pressão para entregar projetos nos prazos e dentro (ou abaixo) do orçamento. Para realizar isso, é preciso es-
tabelecer prazos, definir tarefas, identificar itens de caminho crítico, especificar e adquirir materiais, acompanhar custos
e o valor agregado. O planejamento das comunicações é essencial e necessário para que a gerência superior possa ser
informada sobre o andamento do trabalho possibilitando que determinadas medidas sejam tomadas quando as coisas
começarem a sair do eixo. Todas essas práticas fazem parte do gerenciamento de projetos.
Hoje em dia, o gerenciamento de projetos é encontrado em muitos setores diversos como construção, sistemas de
informação, saúde, serviços financeiros, educação e treinamento. As pessoas que lideram projetos têm atualmente
formações diversas e trazem para seus cargos níveis de experiência diferentes como profissionais que trabalham no
ambiente de gerenciamento de projetos.
Para se preparar adequadamente para a função de gerente de projetos ou de membro da equipe do projeto, elas
precisam adquirir um entendimento básico dos processos e das áreas de conhecimento que são comuns a todos os
projetos.
(Fonte: PMI): http://www.pmi.org.br/
33
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
de custos das áreas de apoio e das di- zem a reciprocidade e a cooperação, e
versas partes do projeto; muitas vezes, deve estabelecer e divulgar os critérios
os custos são sub ou superestimados. claros para promoções, prêmios etc. Em
Conflitos interpessoais: a organização, além do descrito anteriormente, deve
Conflitos de personalidade: desacor- relação ao projeto, deve cultivar o am-
estabelecer princípios éticos que valorizem
bienteaparticipativo
reciprocidadeem e todos
a cooperação,
os níveis;e
dos por diferenças interpessoais e não
por questões técnicas. Conflitos
deve estabelecer e divulgar os critérios intergrupais:
claros para promoções,deve-se
prêmios etc.
com-
Em relação ao projeto, deve cultivar bater a formação
o ambiente de pequenos
participativo grupos,
em todos os
Observa-se que o projeto é uma fonte de incentivando, assim, a integração entre
níveis; todos.
conflitos, porém são possíveis medidas preventi-
Conflitos
ou
vas, no intuito de prevenir intergrupais:
minimizar seus efei- deve-se combater a formação de pequenos grupos,
tos. incentivando, assim, a integração entre Dicionário
todos.
V
O
C 5 Comprometimento
Ê
Perde
Acomodação Retirada
1
5 9
Perde Ganha
ELE
34
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
Início Planejamento
dos dos
processos processos
Controle Execução
dos dos
processos processos
Finalização
dos
processos
35
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
A Figura 13 mostra o projeto como processo, a organização e as influências.
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
MISSÃO + OBJETIVOS
(ORGANIZAÇÃO)
PRODUTOS
INSUMOS + RECURSOS ATIVIDADES BENS
SERVIÇOS
PROJETO
GERENTE + EQUIPE
(RECURSOS HUMANOS)
Caro(a) aluno(a) no quarto capítulo é importante destacar que o projeto está sempre vinculado a
4.5 Resumo do Capítulo
uma organização e, como dito anteriormente, é de caráter transitório, e tem como missão satisfazer ou
exceder a expectativa das partes interessadas, aproveitando a oportunidade/necessidade que o origi-
Caro(a) aluno(a) no quarto capítulo é importante destacar que o projeto está sempre
nou, gerando um novo produto ou serviço. Tem como objetivo, executar um conjunto de ações direcio-
vinculado
nadas a uma
ao produto organização
do projeto, e, como
contendo ditodefinida,
a ação anteriormente,
o objetoé edeoscaráter transitório,
requisitos. Sempreeproduz
tem algo,
que como
é um produto, o qual pode
missão satisfazer ser um novo
ou exceder bem ou serviço
a expectativa criado
das partes e entregue ao
interessadas, cliente, e tem
aproveitando a como
estrutura os processos a serem realizados, trabalhos técnicos, gerenciais e administrativos, voltados ao
oportunidade/necessidade que o originou, gerando um novo produto ou serviço. Tem
produto e a gerência.
como objetivo,
Devemos executar
nos ater também umà figura
conjunto de ações
do gerente direcionadas
de projetos ao produto
que necessita do projeto, habi-
de conhecimentos,
lidades e recursos
contendo específicos
a ação definida,eoaplicá-los ao requisitos.
objeto e os projeto a fim de atingir/exceder
Sempre às expectativas
produz algo, que das partes
é um produto,
interessadas.
o qual pode ser um novo bem ou serviço criado e entregue ao cliente, e tem como
estrutura os processos a serem realizados, trabalhos técnicos, gerenciais e administrativos,
voltados ao produto e a gerência.
1. Todo projeto possui um ciclo de vida, que pode ser executado de maneira combinada e deve
estar presente em todos os projetos. Quais são essas fases? Explique cada uma delas, indicando
as suas principais atribuições.
2. Quais são as principais características de um gerente de projetos? Onde esse gerente pode
encontrar padrões de conduta para executar seu trabalho?
3. Qual das opções a seguir representa um indício de que a equipe do projeto não está trabalhan-
do como um conjunto?
a) Reuniões pobres e improdutivas.
b) Descontentamento.
c) Desconfiança em relação ao gerente do projeto.
d) Conflito e competição.
4. Um gerente de projetos descobre, acidentalmente, que sua equipe está preparando uma festa
surpresa em comemoração ao seu aniversário durante o expediente de trabalho. A alternativa
mais indicada, neste caso, seria:
a) Deixar a comemoração ocorrer normalmente.
b) Incentivar para que ocorram mensalmente comemorações dos demais aniversariantes do
mês.
c) Cancelar a comemoração.
d) Requerer que a festa seja realizada fora do local do trabalho.
5. Um gerente de projetos está montando sua equipe quando se depara com uma situação difí-
cil. Dois de seus melhores profissionais a serem alocados não se relacionam entre si. Qual das
atividades a seguir melhor representa uma solução, mesmo que temporária, para resolver o
problema?
a) Alocar os dois profissionais e deixar que eles se entendam sozinhos.
b) Escolher apenas um dos profissionais.
c) Requerer uma conversa entre os profissionais, para identificar o motivo do problema.
d) Deixar claro aos dois que não vai admitir problemas de relacionamento no ambiente do
projeto.
37
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
5 AS GESTÕES ESPECÍFICAS DO PROJETO
39
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
40
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
Definição Sequência de
de atividades
Desenvolvimento
atividades do
cronograma
Estimativa de
duração das
Anúncio Declaração atividades
do de EAP / Desenvolvimento
projeto escopo WBS plano do
projeto
Estimativa de
Planejamento custos
de
recursos Elaboração do
orçamento
Gestão de
riscos
EAP = Estrutura Analítica do Projeto
O5.1projeto é desdobrado
AS GESTÕES E AS FASESem DO
umPROJETO
conjunto Os quadros a seguir demonstram como as
de atividades que contempla cinco fases: inicia- gestões específicas e as fases do projeto se inte-
ção, planejamento, execução, controle e encerra- gram.
mento. As gestões específicas são caracterizadas
por processos, que O são
projeto é desdobrado
distribuídos em um
pelas fases do conjunto de atividades que contempla cinco
ciclo de vidainiciação,
fases: dos projetos.
planejamento, execução, controle e encerramento. As gestões específicas
são caracterizadas por processos, que são distribuídos pelas fases do ciclo de vida dos
41
projetos. Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka Iniciação e
Gestões Execução Controle Encerramento
Planejamento
1. Desenvolvimento do 2. Execução 3. Controle integrado
IntegraçãoQuadro 2 – Distribuição dos processos das gestões pelas fases do X projeto.
Plano projeto plano projeto de mudanças
Iniciação e
1. Iniciação
Gestões Execução
4.Verificação do Controle
5. Controle de Encerramento
Escopo Planejamento
2. Planejamento X
escopo mudanças do escopo
3.Desenvolvimento
1. Definição do 2. Execução 3. Controle integrado
Integração X
1. DefiniçãoPlano projeto
atividades plano projeto de mudanças
1. Iniciação
2. Sequenciamento 5. Controle do
Tempo X
4.Verificação do 5. Controle de X
Escopo 3. Estimativa
2. Planejamento
duração cronograma X
escopo mudanças do escopo
3. Definição
4. Desenv. Cronograma
1. Definição atividades
2. Sequenciamento 5. Controle do
Tempo X X
Quadro 23.–Estimativa
Distribuição dos processos das gestões
duração pelas fases do projeto.
cronograma
4. Desenv. Cronograma
42 Quadro 4 – Distribuição
Unisados processosadas
| Educação gestões| pelas
Distância fases do projeto C.
www.unisa.br
Gestão de Projetos
RECURSOS
HUMANOS
CUSTO
ESCOPO
AQUISIÇÕES COMUNICAÇÃO
INTEGRAÇÃO
TEMPO
QUALIDADE
RISCO
44
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
do escopo pelas partes interessadas, as quais po- procedimentos pelos quais o escopo pode ser
dem ser os clientes internos ou externos, os pa- alterado, inclusive estabelecendo quais autorida-
trocinadores, a sociedade, o governo etc. des podem realizá-lo. Todas as mudanças devem
Por último, tem-se o controle de mudanças ser devidamente documentadas e aprovadas e
do escopo; trata-se de um recurso que define os com o aceite de todas as partes interessadas.
45
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
Figura 16 – Declaração de trabalho de um bloco.
A. IDENTIFICAÇÃO A 02
B. RESPONSÁVEL
H. ENTRADAS G. DURAÇÃO
D. PRODUTOS
(INSUMOS)
C. OBJETIVO (META)
GERENTE DE A 02
MATERIAIS PROCESSADOS / PEÇAS
PESSOAL INFORMAÇÕES / SERVIÇOS
MATERIAL
INFORMAÇÕES
SERVIÇOS A 02.01
A 02.02
A 02.03
F. CONDIÇÕES DE
RECEBIMENTOS
E. ESPECIFICAÇÕES
OUTROS DOCUMENTOS
PROJETO 1
O Quadro 5 ilustra sinteticamente a EDT de um projeto na forma de tabela
(exemplo): Produto A
Sistema A 01
Sistema A 02
Subsistema A 02.1
Subsistema A 02.2
Gestões
Integração
Escopo
Escopo do Projeto
Escopo do Produto
Tempo
Pessoal
Custos
Moeda
Suprimentos
Contratos
46
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
PROJETO
BLOCO INICIAL
PRODUTO GESTÕES
BLOCO INTERMEDIÁRIO
BLOCO ELEMENTAR
3URGXWR$ *
(VSHFLILFDomR $
,QWHJUDomR (
(QVDLR 1 (
6LVWHPD$ *
3HGLGRVGH
1
VHUYLoRV
,QWHJUDomR (
7DUHID 1 (
6XEVLVWHPD
* (
$
7DUHID (
Identificar os Levantar os
Levantar o Área de Levantar os Levantar os Vali- Identificar os
Levantar os pontos críti- custos da
status atual produção, custos da custos da pro- dação pontos críti-
custos da cos na pro- produção
do custo operação produção dução anual das in- cos na produ-
produção dução que anual e
da produ- e finan- por pro- e mensal por forma- ção por setor
por setor impactam mensal por
ção ceira duto produto ções e por produto
nos custos setor
O sequenciamento das atividades visa a A principal entrada desse processo é a lista de ati-
dispor as atividades de forma que as precedências vidades; devemos pegá-la e analisá-la relacionan-
sejam observadas corretamente, pois, se há ativi- do as dependências entre elas.
dades que podem ser realizadas independente- Essas atividades que dependem umas das
mente, há outras que são intimamente interligadas. outras para iniciar ou terminar devem ser dispostas
48
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
em forma gráfica que mostre esses relacionamen- Figura 19 – Atividade sucessora no diagrama de
tos, figurando um mosaico lógico e bem estrutura- precedência.
do das dependências levantadas anteriormente.
O principal produto desse processo é o dia-
grama de rede do projeto, o qual é uma forma
gráfica de mostrar as ligações lógicas e a interde-
pendência das atividades.
O diagrama de rede (Critical Pathod Method
– CPM) é uma importante metodologia, pois or-
dena as atividades a serem realizadas e identifica
o caminho crítico. atividade divergente: caracterizada
O sequenciamento das atividades envolve a por um único predecessor (atividade 1)
identificação e documentação dos relacionamen- para múltiplos sucessores (atividades 2
tos lógicos entre as atividades do cronograma, e 3), como mostra a figura a seguir:
que são as relações de precedência adequadas.
Figura 20 – Atividade divergente no diagrama de
Os diagramas de rede são representações precedência.
esquemáticas das atividades e dos relacionamen-
tos lógicos entre elas (dependência). O método
do diagrama de precedência usa, em sua cons-
trução, caixas ou retângulos para representar as
atividades e os conecta por setas, que mostram
as dependências.
As relações de precedência são:
49
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
A Selecionar local
B Criar plano
C Requerimento pessoal B
D Projetar escritório A; C
E Construir interior D
F Selecionar pessoal transferência C
G Contratar novos funcionários F
H Transferir antigos empregados F
I Contrato com bancos (folha) B
J Treinar novo pessoal G; K
K Arranjar local de treinamento F
50
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
A estimativa das durações das atividades Entre os métodos utilizados para estimar a
é um processo que tem como objetivo principal duração das atividades, destacamos:
determinar os tempos necessários à execução
das atividades, as quais já estão dispostas em suas estimativa de três pontos, que se baseia
precedências no diagrama de rede do projeto. em três cenários:
Para estimar a duração das atividades, são ••cenário mais provável: a duração da
necessárias a lista de atividades, as necessidades atividade com a maior probabilida-
e as disponibilidades de recursos. de de acontecer, conforme os recur-
A duração dessas atividades é expressa em sos disponíveis e o cronograma;
unidades de tempo, como dias, semanas, meses •• cenário otimista: baseia-se em um
etc., e deve vir acompanhada das tolerâncias, ou cenário melhor do que o mais pro-
seja, os desvios aceitáveis para mais ou menos. vável;
Entre os principais meios que permitem •• cenário pessimista: baseia-se em
avaliar as durações das atividades, está a opinião um cenário pior do que o mais pro-
especializada, ou seja, o especialista orienta por vável;
informações históricas e estima a duração. Existe, curva normal ou curva de Gauss: utiliza-
também, a estimativa análoga, ou seja, se utiliza mos como parâmetro de probabilidade
a duração real de uma atividade anterior similar de ocorrência e acerto para a média de
como referência. Outro meio também utilizado duração e seus respectivos desvios pa-
é a estimativa paramétrica, em que se determina drões:
quantitativamente, multiplicando a quantidade •• média +/- 1 desvio padrão: 68% de
de trabalho a ser realizada pelo valor da produti- probabilidade de ocorrência e acer-
vidade. Como resultado desse processo, obtemos to;
as estimativas de duração de todas as atividades •• média +/- 2 desvios padrões: 95% de
relativas ao projeto. probabilidade de ocorrência e acerto;
51
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
••média +/- 3 desvios padrões: 99,5% duração média da atividade mais pro-
de probabilidade de ocorrência e vável: 15 dias;
acerto; duração média da atividade otimista:
método PERT: utiliza três referenciais 10 dias.
quanto às durações das atividades.
Conforme as estimativas análogas ou
por especialistas, podem ser estimati- Utilizando a metodologia PERT, temos:
vas pessimista, mais provável e otimista:
•• duração média da atividade: (oti- duração média da atividade: (10 + (4 x
mista + (4 * mais provável) + pessi- 15) + 21) / 6 = 15,17 dias;
mista) / 6; desvio padrão médio da atividade: (21 –
•• desvio padrão médio da atividade: 10) / 6 = 1,83 dias.
(pessimista - otimista) / 6.
Portanto, a atividade Y terá a duração es-
Exemplo para utilização do método PERT: timada aproximada de: 15 +/- 2 dias.
conforme a avaliação de especialistas e a estima- Exemplo de atividades e seus respectivos
tiva análoga, tomemos a atividade Y: predecessores, acrescidos da duração dessas ati-
vidades calculadas através da metodologia PERT,
duração média da atividade pessimista: conforme quadro a seguir:
21 dias;
A Selecionar local 3
B Criar plano 5
C Requerimento pessoal B 3
D Projetar escritório A; C 4
E Construir interior D 8
F Selecionar pessoal transferência C 2
G Contratar novos funcionários F 4
H Transferir antigos empregados F 2
I Contrato com bancos (folha) B 5
J Treinar novo pessoal G; K 3
K Arranjar local treinamento F 3
52
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
53
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
O Quadro 9 contém as atividades, os pre- sucessores para uma atividade (F, com sucessores
decessores e sucessores, bem como o tempo de G, H, K), utiliza-se a data de início mais tarde me-
duração das atividades. A partir desse exemplo, nor, que, no caso, é 13 da atividade G (em relação
iniciamos a construção do diagrama de rede. a 18 da H e a 14 da K).
Na atividade A, conforme a Figura 24, a data Para obtermos o valor da folga de cada ati-
de início mais cedo é zero (início do projeto) e a vidade, peguemos como exemplo a atividade A:
data de término mais cedo é 3, pois é a soma do subtraímos a data de início mais tarde (5) da data
zero mais o tempo de duração da atividade que de início mais cedo (zero); o valor deve ser idênti-
é 3. Assim, preenchemos as outras atividades su- co à subtração da data de término mais tarde (8)
cessivamente, respeitando o caminho (setas); isso da data de término mais cedo (3), resultando, em
configura o caminho de ida. Quando existem dois ambos os casos, 5.
predecessores para uma atividade (D, com prede- Quando a folga for igual a zero, representa
cessores A e C), utiliza-se a data de término mais que essa atividade não pode atrasar nenhum dia,
cedo maior, que, no caso, é 8 da atividade C (em pois senão comprometerá o projeto; entretanto,
relação ao 3, da atividade A). como na atividade A a folga é 5, essa atividade
Para o caminho de volta (retorno), iniciamos pode atrasar até 5 dias sem prejuízo ao projeto.
na atividade J; pegamos a data de início mais tar- O caminho crítico do projeto é todas as ati-
de, que é 20 da atividade E, subtraímos 3, obtemos vidades com folga igual a zero; no caso do exem-
17 e fazemos o caminho de volta, respeitando as plo, é: B – C – D – E.
setas da ida. Preenchemos as outras atividades Uma das grandes funções da gestão do
sucessivamente. Quando existem dois ou mais tempo é o desenvolvimento do cronograma,
54
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
55
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
A gestão dos recursos é de vital importância de pessoas, matérias-primas, tecnologia etc., que,
para o projeto e seus objetivos, principalmente por fim, definem quais os recursos necessários e
porque se incumbe do levantamento de todos os seus requisitos, configurando o plano de gestão
recursos necessários, como matéria-prima, pes- dos recursos.
soal, equipamentos, ferramentas, documentos, O recebimento e distribuição dos recursos
softwares, local etc. Essa gestão só se incumbe de tratam da obtenção, recebimento da distribuição
pessoal e de finanças quanto à determinação das dos recursos e exceção aos recursos humanos,
necessidades do projeto. conforme o plano da gestão de recursos.
Várias outras gestões dependem critica- O controle dos recursos é organizado pela
mente desta gestão, pois, se houver equívocos na matriz de responsáveis ou de tarefas, e contém os
escolha de pessoas, matérias-primas, tecnologias responsáveis quanto à guarda, conservação, ma-
etc., pode atrasar o cronograma, aumentar os cus- nutenção, seguro, documentação etc.
tos ou, mesmo, inviabilizar parcial ou totalmente A desmobilização dos recursos é um proces-
o projeto. so que consiste em providenciar a devolução dos
O planejamento de recursos inicia-se com recursos não aproveitados no projeto, bem como
a estrutura de decomposição do trabalho, a de- os que foram distribuídos, aos locais e às organi-
claração de escopo, os dados históricos e as polí- zações, conforme previsto no plano de gestão de
ticas organizacionais, os quais são avaliados pelo recursos.
gerente do projeto e especialistas nos requisitos
A gestão dos custos tem o objetivo de as- etc. Acrescer, também, outras despesas, como im-
segurar que o projeto tenha os recursos financei- postos, encargos trabalhistas etc.
ros necessários, bem como observar que não ul- As estimativas de custos devem ser obtidas
trapasse o orçamento previsto. Os custos devem através de estimativas análogas provenientes de
ser baseados em atividades e não em custos por projetos e atividades anteriores.
departamento. O principal produto desse processo é as es-
A estimativa de custos é baseada nos recur- timativas de custos e o plano de gestão de custos,
sos necessários, como pessoal, equipamentos, sendo necessário, também, estimar uma reserva
matérias-primas, serviços etc., e nas durações contingencial no intuito de cobrir imprevistos,
esperadas, como tempo de uso, horas de serviço erros de estimativa etc. O valor de praxe gira em
etc.; as informações estão na gestão de recursos e torno de 10% do custo total estimado.
das estimativas de duração das atividades. O plano de gestão de custos descreve como
Devem-se levantar as taxas dos custos dos os custos serão administrados, como agir frente
recursos citados anteriormente; na falta de valo- às variações do planejamento e, por fim, como
res reais e concretos, deve-se empregar estima- conter os responsáveis autorizados a efetuar as
tivas. Considerar, também, outras taxas, como mudanças que se fizerem necessárias.
variações cambiais, inflação, manutenção, seguro
56
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
57
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
A seguir, vemos a mesma planilha contendo lor planejado e custos reais em uma determinada
os parâmetros para análise do valor agregado, va- data de referência (março de 2008):
58
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
59
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
A gestão do pessoal trata dos recursos hu- O desenvolvimento da equipe não está res-
manos do projeto, ou seja, com foco nas pessoas trito aos membros da equipe do projeto, mas in-
para compor a equipe do projeto. clui todos os integrantes das partes interessadas
O planejamento da organização do projeto no projeto. As atividades de construção de equi-
pe e o exercício das habilidades gerenciais são
trata da identificação e documentação da quanti-
importantes atividades a serem desenvolvidas,
dade de pessoas necessárias, atribuições de fun-
bem como ter um local adequado de trabalho. O
ções, responsabilidades e vinculações funcionais
treinamento, quando necessário, deve ser consi-
no projeto. O produto principal desse processo derado pelo gerente do projeto.
consiste em fixar as atribuições e responsabilida-
O principal produto desse processo é a
des, incorporando-as na matriz de responsáveis/ melhoria do desempenho individual e, princi-
tarefas, e, por fim, em elaborar um plano de ges- palmente, no que tange ao trabalho em equipe,
tão de pessoal com as vinculações funcionais dos também é necessário ter uma metodologia para a
membros da equipe, como em um organograma. avaliação do desempenho de pessoal, bem como
A aquisição de pessoal deve seguir os pre- ações preventivas e corretivas.
ceitos de se conseguir pessoas com os requisitos A dissolução da equipe é um processo que
solicitados e ajustando as necessidades do proje- se incumbe de devolver as pessoas às respectivas
to; caso essas pessoas pertençam à organização, origens, à medida que terminam suas tarefas. É
o gerente do projeto deve proceder às negocia- necessário ao gerente do projeto analisar os rela-
ções com as chefias funcionais, para obter o con- tórios de desempenho para posterior feedback. A
sentimento e a participação na equipe do projeto. dispensa deve ocorrer com critérios, ou seja, sem
Uma relação com as pessoas deverá ser organiza- traumas nem ressentimentos, a fim de não preju-
da com o detalhamento necessário a cada caso. dicar futuras formações de equipes.
60
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
61
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
62
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
O gestor do projeto deve designar o gestor A identificação dos riscos consiste no levan-
de riscos, o qual irá acompanhar e controlar os ris- tamento das possibilidades de sua ocorrência,
cos no projeto. sua identificação e documentação; é um processo
O conteúdo do plano da gestão dos riscos contínuo, do início ao fim do projeto.
deve abranger: Os riscos ou as condições de aparecimento
de riscos devem ser identificados, apresentados
metodologia: contém os métodos, e descritos, e suas condições devem descrever as
processos e fonte de dados a serem uti- práticas ou os aspectos do projeto e de seu am-
lizados; biente; tais práticas tornam os riscos mais prová-
atribuições e responsabilidades: de- veis de serem identificados.
finição de funções e responsabilidades A avaliação dos riscos consiste na execu-
de todos que participam da gestão de ção da análise qualitativa dos riscos identificados,
riscos; para priorizá-los conforme os potenciais efeitos
reciclagens: define a frequência das re- sobre o projeto. Determina a importância dos ris-
ciclagens da gestão de riscos durante a cos identificados, para orientar sua quantificação
execução do projeto. Procede a revisão, e as consequentes medidas de resposta aos ris-
análise e avaliações dos aspectos do cos.
projeto; Existe uma escala de probabilidade e de
pontuações e interpretações: fixam- impacto, que são as duas dimensões básicas dos
-se os parâmetros, pontuações, valores riscos. A classificação determina o rigor de trata-
de risco para utilização posterior, bem mento de cada risco.
como faz a verificação da consistência e O valor da probabilidade de risco varia de
a coerência das interpretações; 0,0 (inexistência de risco) a 1,0 (certeza de risco).
limiares: estabelecem os limites míni- O valor do impacto do risco indica sua severidade
mos dos riscos, além dos quais devem e varia de 0,0 (inofensivo) a 1,0 (destrutivo). O pro-
ser tomadas providências cabíveis; duto da probabilidade (P) pelo valor do impacto
modelos de relatórios: estabelecem (I) dá o valor do risco (R).
os modelos e formatos dos relatórios
R=PxI
e definem como os riscos serão docu-
mentados, analisados e comunicados
às partes interessadas;
rastreamento: define como os regis-
tros da gestão serão guardados para
utilização futura.
63
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
Os valores lineares atribuídos à matriz de A seguir, temos o quadro da matriz que tra-
probabilidade e impacto são: ta a graduação dos impactos de riscos, segundo
o valor (R), sobre os aspectos críticos do projeto:
0,1 = muito baixo;
0,2 = baixo;
0,4 = moderado;
0,6 = alto;
0,8 = muito alto.
64
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
A gestão de suprimentos trata da obtenção dos termos e condições dos contratos, a fim de
dos recursos a partir de fontes externas à organi- ajustar interesses mútuos. Também deve ser em-
zação e inclui equipamentos, materiais processa- pregado um sistema de ponderação, que atribui
dos, serviços, softwares etc. Quanto às pessoas, pontos conforme a competência técnica, tradição
essa gestão faz a contratação, inclusive das que de mercado etc.
vão integrar a equipe do projeto. Deve haver, também, pré-requisitos esta-
O planejamento do suprimento tem a finali- belecidos que os candidatos a fornecedor devem
dade de levantar as necessidades que serão mais satisfazer para se habilitarem aos contratos.
bem supridas por fontes externas ao projeto. O principal produto desse processo é os
Além de identificar o que obter, deve estabelecer contratos, os quais estabelecem compromissos
para cada item quantos, como, onde e quando. entre as partes.
Inicia-se com a declaração de escopo do A administração de contratos visa a exer-
projeto, bem como os serviços e bens necessá- cer o controle sobre os contratos, para assegurar
rios, e a verificação das condições do mercado seu cumprimento; uma vez cumpridos todos os
quanto às disponibilidades, como também as res- compromissos, procede-se as aprovações de pa-
trições existentes. gamentos.
O principal produto desse processo é o pla- O encerramento de contratos compreende
no da gestão do suprimento, documento que a verificação do cumprimento de todos os itens
consta o que adquirir, em que quantidade, quan- do contrato e documenta o encerramento dos
do, onde e como. O planejamento das solicitações compromissos entre as partes. Posteriormente,
visa ao preparo da documentação necessária ao há a remessa da documentação aos arquivos de
processo de solicitações. A documentação para contratos, o envio ao contratado de um termo de
solicitações contém os critérios de avaliação para aceitação formal do contrato e o encerramento
orientar a seleção de fontes de suprimento dos
emitido pelo responsável pelo contrato junto à
itens necessários ao projeto. As solicitações vi-
organização, no qual ele atesta que todos os itens
sam a obter propostas de fornecedores em pers-
do contrato foram cumpridos.
pectiva e devem conter prazos, forma, conteúdo,
preços, condições de fornecimento, condições de
pagamento etc.
O processo de seleção de fontes consiste
em analisar e avaliar as propostas segundo cri-
térios preestabelecidos, formalizar a seleção por
meio de contratos e deve observar a negociação
65
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
A gestão ambiental abrange outros parti- car a conformidade com o plano da gestão ambien-
cipantes que não os diretamente envolvidos nas tal e adotar as ações corretivas. A gestão ambiental
relações fornecedor/cliente, que são pessoas, no projeto deve observar:
grupos sociais, comunidades e estados afetados
pelos impactos negativos sobre o meio ambiente Produtos e serviços: desenvolver e
e preocupados com a utilização racional de ener- fornecer produtos e serviços que não
gia e dos recursos naturais. produzam impacto indevido sobre o
O planejamento ambiental tem por fina- ambiente e sejam seguros em sua uti-
lidade elaborar o plano da gestão ambiental, o lização prevista, que apresentem o me-
qual é decorrente da política ambiental da orga- lhor rendimento em termos de consu-
nização responsável pelo projeto, porém pode mo de energia e dos recursos naturais e
sofrer influências de fatores externos, exigências que possam ser reciclados, reutilizados
do cliente etc. ou cuja disposição final não seja perigo-
É necessária a análise do custo-benefício, sa;
para determinar quais as mais eficientes maneiras Instalações e atividades: desenvol-
de satisfazer os requisitos ambientais. ver, projetar e operar instalações, ten-
O plano da gestão ambiental é um docu- do em conta a eficiência no consumo
mento que deve conter as responsabilidades nas da energia e dos materiais, a utilização
diversas áreas da gestão ambiental, os procedi- sustentável dos recursos renováveis, a
mentos preventivos e as medidas corretivas na minimização de impactos ambientais
ocorrência de deterioração ambiental. adversos e da produção de resíduos e
As verificações e ações corretivas têm por ob- o tratamento da disposição final desses
jetivo acompanhar o projeto durante sua execução resíduos de forma segura e responsável.
e o produto dela resultante, com o intuito de verifi-
Caro(a) aluno(a) no quinto capítulo foi dada uma atenção especial para as gestões de um projeto.
Você deve ter percebido que o gerenciamento de projetos desdobra-se em gestões específicas, as quais
são voltadas para um aspecto específico do projeto, porém interligadas e interdependentes, formando
um conjunto único e devem ser conduzidas de forma simultânea.
Resumidamente você deve entender os seguintes conceitos sobre as gestões:
66
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
Gestão do tempo: estima e define a duração das atividades, que são controladas durante a
execução; define um cronograma mestre e os cronogramas parciais/setoriais;
Gestão dos recursos: processo que garante que os insumos necessários ao projeto sejam pre-
vistos, obtidos, distribuídos, mantidos, utilizados e controlados corretamente. Pessoal, bens e
serviços próprios e terceirizados são levantados nesta gestão e posteriormente administrados
por gestões próprias;
Gestão dos custos: todos os insumos e recursos necessários são avaliados, custeados e distri-
buídos pelas partes do projeto; definem-se o orçamento mestre e os parciais/setoriais;
Gestão da qualidade: realizada sobre o produto, com o intuito de assegurar qualidade e a sa-
tisfação dos clientes e demais partes interessadas. Aplicada no projeto como um todo, visando
a obter a eficácia e eficiência do projeto;
Gestão ambiental: assegura o emprego racional dos recursos naturais e a preservação da qua-
lidade ambiental, estendendo as obrigações do projeto para com toda a sociedade e partes
interessadas;
Gestão do pessoal: deve haver planejamento sobre as pessoas necessárias à composição da
equipe, que, posteriormente, devem ser procuradas, integradas, estimuladas e coordenadas,
com o intuito de obter os resultados desejados do projeto;
Gestão das comunicações: visa a garantir o correto fluxo das informações e seus registros,
ou seja, é de vital importância que todos os integrantes da equipe, bem como todas as partes
interessadas, sejam informados do gerenciamento durante toda a duração do projeto;
Gestão dos riscos: devido às características do projeto, ou seja, um empreendimento único e
não realizado anteriormente, existem vários riscos a ele associados, riscos esses que devem ser
reconhecidos, identificados, avaliados e administrados, para que, se não eliminados ou evita-
dos, sejam pelo menos minimizados;
Gestão do suprimento: realiza o levantamento das necessidades e a obtenção dos recursos
para as gestões anteriores, como equipes terceiras, equipamentos, serviços específicos, espe-
cialistas etc.; passa a ser, então, administrado por esta gestão, que ainda faz a gestão desses
contratos.
67
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
3. Qual a duração para completar o projeto representado pela rede de atividades a seguir?
a) 10 dias.
b) 17 dias.
c) 12 dias.
d) 14 dias.
4. O excesso de informações pode trazer problemas para o projeto. As informações que mostram
o andamento do projeto devem chegar de maneira clara e objetiva para os interessados. O
gerente de projetos tem a incumbência de garantir esse fluxo, através de uma análise das ne-
cessidades das informações para os interessados. Isso está disponível através de:
a) Linha de base da medida do desempenho.
b) Critérios e estratégia do projeto.
c) Metodologia de gerenciamento de projetos.
d) Plano do gerenciamento das comunicações.
5. Um gerente de projetos ouve rumores de sua equipe de que um cliente irá solicitar uma mu-
dança no projeto, a qual vai provocar um aumento no orçamento da ordem de R$ 150.000,00.
Essa situação é um exemplo de que tipo de comunicação?
a) Gráfica.
b) Formal.
c) Informal.
d) Verbal.
68
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
RESPOSTAS COMENTADAS DAS
ATIVIDADES PROPOSTAS
CAPÍTULO 1
1. Alternativa B. Fica evidente que os integrantes da equipe priorizam o trabalho técnico ao invés
do próprio projeto e, além disso, o gerente de projetos não possui autoridade suficiente para
contornar a situação de descontentamento presente entre os membros de sua equipe.
2. Alternativa D. Para o tipo de organização citado no exercício, existe mais de um gerente para a
equipe de projetos se reportar (o gerente de projetos e o gerente departamental). O gerente
departamental possui prioridades diferentes daquelas apresentadas pelo gerente de projetos
e, com isso, a probabilidade é alta de conflitos na área de comunicação.
69
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
CAPÍTULO 2
1. O mundo passou por intensas e contínuas transformações sociais, econômicas e culturais nos
últimos anos. Os principais motivos dessas mudanças são a globalização econômica e o avanço
tecnológico e científico. Uma das consequências dessas mudanças está no aumento da concor-
rência no ambiente empresarial.
2. Com esse novo panorama, alguns fatores críticos para o sucesso se destacam: a rapidez, a ca-
pacidade de adaptação, a inovação rápida e eficiente e a melhoria contínua sob os processos
já executados. O fortalecimento dos sistemas de gerenciamento de projetos, como forma de
gerir os empreendimentos nesse novo cenário, se torna, então, uma ferramenta eficaz para
atender às novas demandas e para a sobrevivência das empresas nesse mercado cada vez mais
competitivo.
3. Alternativa C. Para que uma empresa faça bem feito o seu negócio, é necessário o perfeito
equilíbrio entre as condições internas da empresa e o ambiente externo em que ela convive.
As devidas providências devem servir para minimizar os impactos adversos, ou seja, monitorar
para aproveitar melhor as oportunidades do mercado e controlar as ameaças provindas dele.
CAPÍTULO 3
70
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Gestão de Projetos
CAPÍTULO 4
71
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
Luiz Carlos Takeshi Tanaka
CAPÍTULO 5
1. Alternativa D. A Inicia-se
gestão da integração
com coordena
o plano de as várias do
gerenciamento partes constitutivas
projeto; doum
elabora-se gerenciamen-
plano para
to do projeto, ou seja, coordenar e integrar as várias gestões. Inicia-se com o plano de gerencia-
a execução, controle, revisões e mensuração para a progressão do projeto.
mento do projeto; elabora-se um plano para a execução, controle, revisões e mensuração para
a progressão2.doAlternativa
projeto. B. As atividades críticas são aquelas em que a folga é igual a zero,
ou seja, as atividades sem folga não devem atrasar, pois isso levará ao atraso
2. Alternativa B. As atividades críticas são aquelas em que a folga é igual a zero, ou seja, as ativida-
des sem folga nãodasdevem
atividades posteriores
atrasar, e atrasará
pois isso levará o projeto
ao atraso como umposteriores
das atividades todo. Esse ecaminho
atrasará
o projeto como representa a maior
um todo. Esse duração
caminho do projeto.
representa a maior duração do projeto.
3. Alternativa B.
3. Alternativa B.
3 D,4 5
11 11 15 15
F, 2
B,6 E, 4
C, 5
1 A,5 2 4 G, 4
6
0 0 5 5 10 11
17 17
4. Alternativa D. No projeto, a comunicação deve fluir de forma clara, franca e dirigida, e a informa-
4. Alternativa D. No projeto, a comunicação deve fluir de forma clara, franca e
ção deve ser orientada para quem vai usá-la, portanto a gestão das comunicações visa a assegu-
rar que, no tempodirigida, e a informação
oportuno, devedeserinteresse
as informações orientada
do para quem
projeto vaigeradas,
sejam usá-la, portanto a
coletadas,
disseminadas, armazenadas
gestão das ecomunicações
descartadas. Ovisa
planejamento dasque,
a assegurar comunicações
no tempoinicia-se com as
oportuno, os
requisitos das comunicações, os quais expressam o conjunto de necessidades de informações
informações de interesse do projeto sejam geradas, coletadas, disseminadas,
das partes interessadas.
armazenadas e descartadas. O planejamento das comunicações inicia-se com
5. Alternativa C. Foi
osinformal, pois das
requisitos o gerente de projetosos
comunicações, ouviu boatos
quais provenientes
expressam de sua equi-
o conjunto de
pe. A comunicação ocorreu de uma forma aberta e sem regras estabelecidas.
necessidades de informações das partes interessadas.
5. Alternativa C. Foi informal, pois o gerente de projetos ouviu boatos
72
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br
provenientes de sua equipe. A comunicação ocorreu de uma forma aberta e
REFERÊNCIAS
KEELING, R. Gestão de projetos. Uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2005.
KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall,
2000.
KUAZAQUI, E.; TANAKA, L. C. T. Marketing e gestão estratégica de serviços em saúde. São Paulo,
Thomson Learning, 2008.
PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise da indústria e da concorrência. 5. ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1991.
PRADO, D. S. Gerenciamento de projeto nas organizações. Nova Lima, MG: INDG Tecnologia, 2004.
73
Unisa | Educação a Distância | www.unisa.br