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Administração
Financeira e
Orçamentária
APRESENTAÇÃO
É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Administração Finan-
ceira e Orçamentária, parte integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado
dinâmico e autônomo que a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar
aos(às) alunos(as) uma apresentação do conteúdo básico da disciplina.
A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado, por meio de recursos multidis-
ciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e e-mail.
Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: www.unisa.br,
a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso,
bem como acesso a redes de informação e documentação.
Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o suple-
mento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso, concorrendo para
uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal.
A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar!
Unisa Digital
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................ 5
1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA............................................................ 7
1.1 Organograma Tradicional de Finanças.....................................................................................................................7
1.2 Objetivos da Administração Financeira................................................................................................................10
1.3 Funções do Administrador Financeiro..................................................................................................................10
1.4 Metas da Administração Financeira.......................................................................................................................11
1.5 Resumo do Capítulo.....................................................................................................................................................11
1.6 Atividades Propostas....................................................................................................................................................12
3 MERCADO FINANCEIRO.................................................................................................................. 19
3.1 Divisão do Mercado Financeiro................................................................................................................................20
3.2 Mercado de Ações ........................................................................................................................................................21
3.3 Rentabilidade das Ações.............................................................................................................................................21
3.4 Resumo do Capítulo.....................................................................................................................................................22
3.5 Atividade Proposta........................................................................................................................................................22
4 INFLAÇÃO E JUROS............................................................................................................................. 23
4.1 Inflação..............................................................................................................................................................................23
4.2 Taxas de Juros.................................................................................................................................................................24
4.3 Resumo do Capítulo.....................................................................................................................................................25
4.4 Atividades Propostas....................................................................................................................................................25
6 GESTÃO DE RISCO................................................................................................................................ 29
6.1 Tipos de Risco..................................................................................................................................................................29
6.2 Resumo do Capítulo.....................................................................................................................................................30
6.3 Atividades Propostas....................................................................................................................................................31
7 PLANEJAMENTO FINANCEIRO DE CURTO PRAZO....................................................... 33
7.1 Capital de Giro................................................................................................................................................................ 34
7.2 Regime de Competência e Regime de Caixa...................................................................................................... 36
7.3 Administração de Fluxo de Caixa............................................................................................................................ 37
7.4 Resumo do Capítulo..................................................................................................................................................... 39
7.5 Atividades Propostas.................................................................................................................................................... 39
9 ORÇAMENTO EMPRESARIAL....................................................................................................... 49
9.1 Vantagens e Limitações do Orçamento................................................................................................................ 49
9.2 Estrutura do Plano Orçamentário............................................................................................................................ 50
9.3 Níveis de Decisão e Tipos de Planejamento........................................................................................................ 51
9.4 Organização do Orçamento...................................................................................................................................... 52
9.5 Resumo do Capítulo .................................................................................................................................................... 52
9.6 Atividades Propostas ................................................................................................................................................... 53
Caro(a) aluno(a),
A Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Administração Financeira e Orçamentária
para um aprendizado dinâmico e autônomo, que a educação a distância exige.
O objetivo desta apostila e disciplina é propiciar a você uma visão de finanças corporativas e orça-
mentárias, apresentando os conceitos fundamentais.
A disciplina mostrará o papel e as funções do administrador financeiro, bem como as ferramentas
financeiras para tomadas de decisões e, em um segundo momento, as finanças orçamentárias.
A Unisa Digital oferece outros recursos para apoiá-lo(a) em seu estudo e aprendizado a fim de alcan-
çar uma formação completa, com ferramentas multidisciplinares como chats, fóruns, aulas web, material
de apoio e e-mail.
Espera-se que no encerramento da disciplina o(a) aluno(a) tenha um conteúdo aprendido que pos-
sa auxiliá-lo(a) em sua vida profissional e pessoal, pois muitos princípios da administração financeira po-
dem ser aplicados tanto em uma quanto na outra esfera.
Será um prazer acompanhá-lo(a) ao longo de nossa disciplina!
Zulmira F. Silva
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO
1 FINANCEIRA
Caro(a) aluno, neste capítulo, trataremos do Gestão financeira pode ser definida como
objetivo e das funções da administração finan- um conjunto de ações e procedimentos para oti-
ceira. Vamos entender os conceitos de finanças, mizar o resultado da empresa por meio de análise
conhecer as principais áreas de finanças e com e controle financeiro. O planejamento financeiro
quem elas interagem, o papel do administrador surge como um suporte às decisões da empresa,
financeiro, bem como entender por que a parte no ambiente de incertezas, permitindo sucesso
financeira da empresa é uma das mais importan- nas decisões e visando maximizar os resultados
tes e vitais para sua sobrevivência. econômico-financeiros decorrentes de suas ativi-
Vamos iniciar a discussão? dades.
Começaremos pelo conceito de finanças. O Tendo como objetivo econômico a maximi-
dicionário Aurélio define o termo como a “ciên- zação de seu valor de mercado e de suas riquezas,
cia e a profissão do manejo do dinheiro, particu- as empresas visam geração de lucro e de caixa,
larmente do dinheiro do Estado”. Dessa forma, contribuindo para o cumprimento de suas fun-
entendemos que finanças consiste na arte e na ções sociais, pagamentos de salários, impostos,
ciência de administrar o dinheiro ou fundos com investimentos etc.
o auxílio dos princípios econômicos, contábeis e
conceitos do valor do dinheiro no tempo às toma-
das de decisões em negócios.
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Administração Financeira e Orçamentária
Fonte: http://www.fluxo-de-caixa.com/fluxo_de_caixa/financeiro.htm.
Fonte: http://www.fluxo-de-caixa.com/fluxo_de_caixa/financeiro.htm.
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Administração Financeira e Orçamentária
Como vimos anteriormente, o propósito de destino dos lucros significa ter planos
qualquer empresa é maximizar os lucros, e por para os investimentos, pois é necessário
isso as decisões financeiras são voltadas para o a retenção parte dos lucros e o restante
aumento do valor de mercado da empresa. Essas poderá ser captado por meio de outras
decisões estão segmentadas em: fontes.
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2 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
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Fonte: http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=concursobb01grafico.
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Caro(a) aluno(a), neste capítulo, estudamos a composição do Sistema Financeiro Nacional e algu-
mas das principais instituições que o compõem.
Vimos que o principal papel da autoridade monetária é o de regular e fiscalizar o mercado. Mostra-
mos as características das principais autoridades monetárias:
emitir normas, autorizar o funcionamento das instituições financeiras, fiscalizar e fazer inter-
venções;
receber depósitos compulsórios e voluntários, fazer operações de redesconto;
emitir, comprar e vender títulos públicos federais;
emitir papel-moeda, controlar e sanear o meio circulante;
administrar a dívida pública interna e externa e gerir as reservas internacionais.
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3 MERCADO FINANCEIRO
Neste capítulo, vamos estudar o mercado O mercado financeiro está divido em:
financeiro e conhecer sua abrangência. Nesse
sentido, os mercados monetários, de créditos, de Intermediários financeiros (bancos),
capitais e de câmbio serão definidos e discutidos que captam diretamente do público
brevemente. Também compreenderemos que o por meio de depósitos e aplicam es-
mercado está ligado ao valor das taxas de juros, ses recursos mediante empréstimos
ou seja, o mercado precisa encontrar a taxa de e financiamentos junto às empresas.
juros de equilíbrio, isto é, a taxa que os empresta- Exemplos
dores desejam fornecer precisa ser igual à que os Instituições auxiliares, aquelas que
tomadores desejam captar. se propõem a colocar os investidores
Vamos também entender como as institui- e poupadores em contato. Exemplos:
ções trabalham para propiciar condições do fluxo distribuidoras, corretoras, bolsas de va-
de recursos entre poupadores e investidores, ten- lores etc.
do em vista que o desenvolvimento econômico
exige a formação de uma poupança para atender
às necessidades de financiar investimentos. E, Atenção
diante desse processo de distribuição de recur-
sos, compreenderemos a importância do Sistema Importância do mercado financeiro na or-
denação dos recursos na economia
Financeiro Nacional.
O mercado financeiro tem a dupla função de
Uma instituição financeira pode atuar como levantar, reunir e concentrar os recursos dispo-
intermediador financeiro no mercado. Coloca-se níveis e de, em seguida, canalizá-los para os di-
entre os agentes econômicos, capta dos investi- ferentes tomadores.
dores e dos depositantes e repassa os recursos a
Indivíduos
tomadores, cobrando uma taxa de intermedia- Recursos disponíveis => Empresas
ção, o chamado spread. Governo
Vale ressaltar que o mercado financeiro bra-
sileiro é um dos mais desenvolvidos do mundo.
O Banco Central mantém forte controle sobre o
sistema financeiro e aplica de forma rígida a po-
lítica monetária determinada pelo Conselho Mo-
netário Nacional.
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Agora, vamos estudar a divisão do mercado de capital é constituído pelas bolsas, corretoras
financeiro. Ele é subdividido em quatro segmen- e outras instituições financeiras autorizadas, e os
tos: principais instrumentos de financiamentos exis-
tentes são: ações, debêntures e notas promissó-
mercado monetário; rias (commercial papers). As ações e os títulos de
mercado de créditos; crédito são mercado primário e mercado secun-
dário.
mercado de capitais;
É importante ressaltar que o crescimento
mercado de câmbio.
econômico é impulsionado à medida que cresce
o nível de poupança, fonte principal de financia-
O mercado monetário consiste em opera- mentos dos investimentos de um país. Com um
ções de curto e curtíssimo prazos. A política mo- nível de poupança alto, maior é a disponibilida-
netária do governo visa, por meio desse mercado, de de recursos para que as empresas invistam em
a um controle rápido da liquidez monetária e das novos equipamentos ou no desenvolvimento de
taxas de juros da economia. Nesse mercado, são pesquisas, melhorando seu processo produtivo,
negociadas a compra e a venda dos títulos da dí- tornando-o mais eficiente e beneficiando toda a
vida pública, como o BBC-Bônus do Banco Central comunidade.
e pelo Tesouro Nacional, emitidas para financia- Os recursos de que as empresas necessitam
mento do orçamento público como LTN-Letras podem ser obtidos por meio de:
do Tesouro Nacional, NTN-Notas do Tesouro Na-
cional. empréstimos de terceiros;
Quando for necessário reduzir a liquidez no reinvestimentos de lucros;
mercado financeiro, o Banco Central coloca títu-
participação de acionistas.
los à venda. Quando for necessário aumentar a
liquidez no mercado financeiro, o Banco Central
resgata esses títulos antes de seu vencimento. O mercado de câmbio é o segmento do
O mercado de créditos visa atender às ne- mercado financeiro em que ocorrem as nego-
cessidades de curto e médio prazos, relacionan- ciações de moedas internacionais pelos agentes
do-se com os bancos comerciais e múltiplos, os econômicos que mantém relação de comércio
bancos de investimentos e sociedade de crédito, internacional (importação e exportação), paga-
financiamento. mentos de dividendos, juros e principal de dívi-
As operações de crédito visam suprir ne- das, royalties e recebimentos de capitais e outros
cessidades de pessoas físicas e jurídicas. Algumas valores, viagens internacionais etc.
dessas necessidades das empresas são o capital O Banco Central atua nesse mercado para
de giro, os descontos de títulos, a conta garanti- regulamentar, fiscalizar e controlar as reservas
da, o adiantamento sobre o contrato de câmbio cambiais da economia. No Brasil, as operações de
(ACC), o financiamento de importação e o finan- compra e venda de moedas estrangeiras somente
ciamento de ativos permanentes. podem ser realizadas por agente autorizado pelo
O mercado de capitais visa financiar as Banco Central a operar no mercado de câmbio.
atividades produtivas; portanto, são operações As principais moedas estrangeiras negocia-
financeiras de médio e longo prazos que estimu- das no mercado de câmbio brasileiro são:
lam o desenvolvimento econômico. O mercado
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ços das ações os impostos sobre aplica- De direitos de subscrição: são os di-
ções em ações ou alguma mudança nas reitos de preferência do acionista para
regras de investimentos. subscrever (adquirir) novas ações,
De desempenho da empresa: novos quando houver aumento de capital. Os
contratos, aquisição de novas empresas acionistas podem transferir o direito de
e novos parceiros etc. subscrição a terceiros por meio de ven-
De dividendos: representa uma parce- da na Bolsa.
la do lucro da empresa no exercício que
será distribuído aos acionistas. Atenção
De bonificação: uma sociedade decide
As bolsas de valores são sociedades anônimas
elevar seu capital social mediante a in-
ou associações civis com o objetivo de manter
corporação de reservas e lucros, emitin- um local ou sistema adequado ao encontro
do novas ações e distribuindo-as gra- de seus membros e à realização, entre eles, de
tuitamente aos seus acionistas ou por transações de compra e venda de títulos e va-
lores mobiliários, em mercado livre e aberto, es-
meio de bonificação em dinheiro. pecialmente organizado e fiscalizado por seus
membros e pela CVM.
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4 INFLAÇÃO E JUROS
4.1 Inflação
Em primeiro lugar, é importante conceituar Um país com inflação alta faz os investidores
inflação. Inflação é o aumento persistente dos não se sentirem estimulados a aumentar a capa-
preços, e quem perde com esse aumento cons- cidade produtiva da empresa, preferindo deixar
tante são os trabalhadores, pois a inflação os faz o dinheiro em aplicações financeiras em bancos,
perder o poder aquisitivo de compra. pois sabem que inflação é indicador de economia
O Brasil teve um histórico de hiperinflação com problema. Uma inflação alta estimula a espe-
por duas décadas, o que prejudicava o planeja- culação financeira de investidores estrangeiros, o
mento dos agentes econômicos. Houve vários que pode ser prejudicial, uma vez que esse capi-
planos fracassados, como o Plano Cruzado, em tal estrangeiro entra e pode sair rapidamente do
1986, o Plano Bresser, em 1987, o Plano Verão, em país, causando instabilidade no câmbio.
1989, posteriormente chamado de Cruzado Novo, Existem vários índices que medem a infla-
o Plano Color, em 1990 e Color II, o Plano Bresser ção. Os principais são:
e, por fim, o Plano Real, instituído em 1994, com a
expectativa de redução da inflação, trazendo oti- Índice Geral de Preços (IGP) (calculado
mismo para o País. pela Fundação Getúlio Vargas);
Algumas das causas da inflação incluem: Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
(medido pela Fundação Instituto de
aumento da demanda; Pesquisas Econômicas – FIPE);
aumento dos custos dos produtos e Índice Nacional de Preços ao Consumi-
serviços. dor (INPC) (medido pelo Instituto Brasi-
leiro de Geografia e Estatística – IBGE);
Outro problema que podemos citar como Índice de Preços ao Consumidor Amplo
causa da inflação é a desvalorização da moeda em (IPCA) (também calculado pelo IBGE).
relação a outras. O aumento do dólar faz o custo
das importações elevar-se, e esses custos são re-
passados aos preços, impulsionando a inflação.
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Conclusão:
Menos consumo
Elevação da Taxa de
Menos financiamento
Juros (Selic)
Menos investimentos
Mais consumo
Diminuição da Taxa de
Mais financiamento
Juros (Selic)
Mais investimentos
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Administração Financeira e Orçamentária
Neste capítulo, vimos a influência da inflação e da taxa de juros na economia. Aprendemos os prin-
cipais indicadores de inflação e seu reflexo na decisão das empresas no momento de se fazerem financia-
mentos para aumentar a capacidade produtiva de um país.
Entendemos que a taxa de juros exerce forte interferência na economia. Com uma taxa de juros
alta, haverá poucos investimentos em aumento de capacidade produtiva. Taxas de juros baixas signifi-
cam incentivo a financiamentos e, consequentemente, a investimentos. O setor produtivo sempre pede
juros menores. Quando se reduz a taxa de juros, dá-se ânimo à economia e estimula-se o crescimento,
gerando, com isso, empregos e novos negócios.
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CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
5 DAS EMPRESAS
O aspecto econômico refere-se aos setores setor terciário: está relacionado a aten-
de atividades em que as empresas se classificam: der nossas necessidades por meio dos
serviços/comércio.
setor primário: está relacionado à ex-
ploração dos recursos da natureza;
setor secundário: é o setor que transfor-
ma a matéria-prima em produtos indus-
trializados;
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Segundo o aspecto jurídico, as empresas capital social representado por cotas. A responsa-
dividem-se em individuais e empresa societária: bilidade limitada de cada sócio irá até o valor de
suas participações em cotas da sociedade, isto é,
empresa individual: o capital pertence a os sócios respondem apenas pelo valor das cotas
uma só pessoa, e a responsabilidade do com que se comprometeram no contrato social.
proprietário é ilimitada; A Sociedade Anônima é um tipo de empre-
empresa societária: o capital é consti- sa que tem seu capital social representado por
tuído por duas ou mais pessoas (sócios/ ações, e os sócios têm responsabilidade limitada
cotistas). ao preço das ações adquiridas.
A Sociedade Anônima pode ser classifica-
da em capital aberto e fechado. Na companhia
Examinaremos os dois principais tipos de
aberta, o capital é divido em ações, e seus valo-
empresa societária no Brasil: a sociedade por co-
res mobiliários são devidamente registrados na
tas de responsabilidade limitada e a Sociedade
CVM para negociação na bolsa de valores ou no
Anônima.
mercado de balcão. Já a companhia fechada tem
A sociedade por cotas de responsabilidade um número limitado de sócios, e a soma de seus
limitada é o modelo mais comum de constituição patrimônios é menor do que o estabelecido pela
jurídica de empresas que encontramos e tem o CVM para negociação nas bolsas de valores.
Neste capítulo, vimos as diferentes modalidades legais de organização de empresas, a firma indivi-
dual, a sociedade por cotas e a sociedade por ações.
A Sociedade Anônima pode ser classificada em capital aberto e fechado; o que as diferencia é que
Sociedade Anônima de capital aberto pode ser negociada em bolsa de valores, e a de capital fechado,
não.
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6 GESTÃO DE RISCO
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Saiba mais
Risco
1º Interrupção dos negócios
2º Condições econômicas
3º Liquidez
4º Riscos regulatórios/compliance
5º Destruição/perdas de recursos físicos
6º Mitigação ou sinistros
7º Catástrofe natural
8º Mudanças legais ou regulatórias
9º Disponibilidade de seguros para mitigar riscos
10º Risco à saúde e à segurança no trabalho
11º Reputação de marca
12º Continuidade de negócios/execução do gerenciamento de crise
13º Disponibilidade de capital
Fonte: http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/os-10-maiores-riscos-das-empresas-em-2013
risco de mercado;
risco de crédito;
risco operacional;
risco legal;
risco de imagem.
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PLANEJAMENTO FINANCEIRO
7 DE CURTO PRAZO
Caro(a) aluno(a), neste capítulo, vamos en- ferramenta de gestão para tomada de decisão pe-
tender a necessidade do planejamento financei- los administradores.
ro por parte das organizações para alcançar suas No entanto, antes de iniciar, vamos relem-
metas e objetivos e que a ausência dele pode brar alguns conceitos contábeis básicos para faci-
provocar falta de liquidez, podendo causar riscos litar nosso entendimento neste capítulo.
à empresa.
O planejamento financeiro pode ser defi- Ativos circulantes: são os ativos que a
nido como uma ferramenta administrativa com- companhia tem à sua disposição: cai-
posta de um conjunto de ações, controles e pro- xa, investimentos a curto prazo e lon-
cedimentos que possibilita perceber a realidade, go prazos, contas a receber, estoques e
avaliar os caminhos para definir o futuro dos despesas pré-pagas.
negócios, montar um orçamento, acompanhar Passivos circulantes: são as obriga-
as contas, saber se há sobra ou falta de recursos, ções que a companhia tem com seus
tomar providências para nivelar o orçamento, no fornecedores e credores, no curto pra-
caso de falta, e fazer investimentos caso haja so- zo: contas a pagar, encargos a apropriar,
bra de recursos. empréstimos e financiamentos de cur-
Abordaremos a importância de uma boa to prazo.
gestão do capital de giro e do fluxo de caixa como
Balanço patrimonial:
Fonte: http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade077.asp.
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Em um ambiente cada vez mais globalizado e um mercado cada vez mais competitivo, manter sob
controle os recursos financeiros é fator fundamental para a sobrevivência de qualquer organização; por-
tanto, é importante que o administrador conheça e exerça uma boa gestão do capital de giro da empresa.
Podemos definir capital de giro como o montante de recursos necessários para financiar as ativida-
des da empresa. O capital de giro é conhecido como capital circulante.
Vejamos o exemplo a seguir:
Fonte: http://www.virtual.ufc.br/solar/aula_link/gad/A_a_H/administracao_fin_orcam/aula_04-6574/01.html.
O capital de giro líquido é a diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante, ou seja,
$ 40 – $ 15 = $ 25,00
Quando o valor do ativo circulante supera o do passivo circulante, significa que a empresa apresen-
ta capital de giro líquido positivo. Quando o valor do ativo circulante é menor que o do passivo circulante,
significa que a empresa apresenta capital de giro líquido negativo.
As dificuldades relativas ao capital de giro em uma empresa são devidas aos seguintes fatores:
redução de vendas;
crescimento da inadimplência;
aumento das despesas financeiras;
aumento de custo.
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Administração Financeira e Orçamentária
Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ciclos.htm.
O critério para estabelecer o ciclo de caixa é a diferença entre o ciclo operacional e o período médio
de pagamento (PMP). Para encontrar o PMP, basta dividir o contas a pagar médio e as compras diárias:
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Ciclo financeiro = PMDR prazo médio das duplicatas a receber – PMPF prazo médio de paga-
mento a fornecedores
Vejamos o exemplo:
A empresa X opera dentro das seguintes condições:
Atenção
Vamos iniciar o estudo sobre administração receitas são reconhecidas no momento em que
de fluxo de caixa explicando a diferença entre re- são recebidas, e as despesas, no momento em
gime de competência e regime de caixa. O regi- que são pagas. Esses dois regimes são interde-
me de competência é adotado pela contabilidade pendentes e se completam.
para reconhecer as receitas no momento da ven-
da e as despesas no momento em que ocorrem,
ou seja, é considerado, nesse regime, o mês em
que ocorreram os fatos. Já no regime de caixa, as
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Administração Financeira e Orçamentária
Fonte: http://www.fluxo-de-caixa.com/fluxo_de_caixa/financeiro.htm.
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A falta de recursos na empresa pode ser Também existem os fatores externos mais
ocasiona por vários motivos; entre eles, podemos comuns que podem provocar problemas no cai-
citar: xa:
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Administração Financeira e Orçamentária
1. Em que medida você acha que o fluxo de caixa facilita a vida de um gestor?
2. Que fluxo de informação a empresa precisa estabelecer para ter condições de elaborar o fluxo
de caixa?
3. A empresa MARIO & MARIA compra matéria-prima com prazo de 35 dias e vende seu produto
com prazo de 70 dias. Passam-se 85 dias entre o momento em que a matéria-prima é comprada
até a época em que o produto acabado é vendido, ou seja, a idade média dos estoques é de 85
dias.
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
8 OU CONTÁBEIS
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análise horizontal;
análise por indicadores.
Exemplo
Fonte: http://www.fisconet.com.br/user/materias/contabilidade/analise_vertical.htm.
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Administração Financeira e Orçamentária
Exemplo
Fonte: http://www.fisconet.com.br/user/materias/contabilidade/analise_vertical.htm.
A análise por indicadores consiste em evi- Esse indicador mostra quanto a empresa tomou
denciar a situação econômica ou a situação finan- de capital de terceiros para cada R$ 100 de capital
ceira de uma empresa. próprio investido; portanto, quanto menor o re-
A análise econômica é uma avaliação da sultado, melhor.
rentabilidade e da lucratividade do desempenho
da empresa, enquanto a análise financeira con- Fórmula: Capitais de terceiros X 100
siste em acompanhar a evolução da empresa e Patrimônio líquido
identificar possíveis deficiências na gestão dos
negócios.
Composição do endividamento: esse
Vamos fornecer uma descrição detalhada
índice mostra qual o percentual de obrigações
dos principais indicadores financeiros, começan-
de curto prazo em relação às obrigações totais.
do pelos índices que mostram as grandes linhas
Quanto menor for o indicador, melhor para a em-
de tomadas de decisões financeiras no que diz
presa.
respeito à obtenção e à aplicação de recursos.
Participação de capitais de terceiros: re-
laciona as grandes fontes de recursos da empresa, Fórmula: Passivo circulante X 100
capitais próprios e capitais de terceiros e pode ser Capitais de terceiros
chamado de “índice de grau de endividamento”.
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Administração Financeira e Orçamentária
Vendas líquidas = Vendas brutas – impostos so- O retorno sobre o investimento (ROI) pos-
bre, descontos comerciais e devoluções sibilita avaliar os rendimentos obtidos por um in-
vestimento realizado pelos acionistas e credores
nos negócios.
Giro do ativo
ROI = Resultado líquido
Investimento
Giro do ativo total =
Vendas líquidas
Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
Ativo total médio
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Administração Financeira e Orçamentária
Fonte: Fesp/possetti/cc/2007.
1. Quais são as demonstrações financeiras criadas pela Lei das Sociedades por Ações?
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9 ORÇAMENTO EMPRESARIAL
Estimado(a) aluno(a), para iniciar o capítulo, com antecedência as ações a serem executadas,
primeiro vamos entender o que é orçamento em- tais como: recursos disponíveis para produzir, o
presarial e sua finalidade dentro de uma empresa. quanto se deseja produzir para alcançar a receita
O orçamento empresarial é um instrumento desejada, custo com mão de obra, matéria-prima,
de planejamento e controle dos mais importantes compras de imobilizados, se necessário, etc. Se-
e mais eficientes utilizados para a tomada de deci- guindo esse propósito, o orçamento empresarial
sões financeiras; tem como objetivo acompanhar precisa saber aonde se quer chegar, quais são os
o desempenho da empresa diariamente. Por meio objetivos e as metas da empresa.
do orçamento empresarial é possível estabelecer
O orçamento empresarial tem como vanta- tema orçamentário e de atitudes apropriadas dos
gens a visão da necessidade de desenvolver um envolvidos: é necessário que trabalhem em sinto-
planejamento orçamentário, obrigando a empre- nia e comprometidos com o resultado global, e
sa a realizar uma análise antecipada de suas in- não individual.
formações contábeis e financeiras, estabelecendo Em resumo, as vantagens do sistema orça-
metas, responsabilidades dos diversos departa- mento empresarial são:
mentos com o resultado, e obrigando os gestores
a quantificar e datar as atividades pelas quais são contribui para tomada de decisão mais
responsáveis, controlando também o patrimônio rápidas e acertadas;
da empresa, independentemente do seu porte e
introduz o hábito do exame prévio e
de suas incertezas.
minucioso de informações antes da to-
O orçamento empresarial pode ajudar a so- mada de decisão.
lucionar os problemas ou as dificuldades que sur-
estimula a participação de todos os
gem do processo, os quais devem ser analisados e
membros da administração na fixação
para os quais devem ser encontradas as soluções,
dos objetivos;
ainda que sejam em curto prazo.
exige quantificação das previsões;
Apesar das muitas vantagens e contribui-
ções que o planejamento de um orçamento pode exige informações contábeis confiáveis;
gerar a uma empresa, ele não é resposta para to- permite identificar áreas eficientes e de-
dos os males, pois dados no orçamento trata-se ficientes;
de estimativas, estando sujeita a erros e variações. permite a utilização eficaz dos recursos
Diante das vantagens e limitações de um disponíveis.
orçamento, é necessária a introdução de um sis-
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O orçamento geral é formado por vários or- custos que participam indiretamente
çamentos separados, também chamados de or- na fabricação de produtos. É dividido
çamentos específicos, e é definido como: em custos fixos e variáveis. Exemplos de
custos variáveis são: energia elétrica, al-
Orçamento de vendas: o processo or- guns materiais de consumo no proces-
çamentário inicia-se pela previsão de so de produção, manutenção etc. Já os
vendas, ou seja, pela determinação da custos fixos existirão mesmo que não
quantidade e do valor total dos produ- haja produção.
tos a vender, bem como pelo cálculo Orçamento de custo de produção:
dos impostos das vendas estimadas. Os tem a finalidade de apurar os custos
demais orçamentos parciais são desen- unitários de produtos acabados e em
volvidos em função do orçamento de elaboração. Compreende todos os gas-
vendas. tos que a empresa tem no processo de
Orçamento de produção: o orçamento produção, tais como materiais, mão de
de produção é realizado após a elabora- obra direta e os custos indiretos de fa-
ção do orçamento de vendas. É preciso bricação.
determinar a quantidade de produtos Orçamento de despesas gerais, admi-
que devem ser produzidos para aten- nistrativas e de vendas: o orçamento
der às necessidades de vendas e gerar de despesas administrativas constitui os
o estoque desejado. gastos necessários para a gestão da em-
Orçamento de matérias-primas: o presa, como salários e encargos sociais
orçamento de matéria-prima define a do pessoal administrativo, honorários
quantidade de matéria-prima que pre- do conselho e da diretoria, impostos
cisa ser adquirida para atender o orça- e taxas, aluguéis de escritórios, depre-
mento de produção e gerar os estoques ciação de móveis e utensílios, serviços
estimados. profissionais de auditoria e consultoria.
Orçamento de mão de obra direta: é Já o orçamento de despesas com ven-
preciso definir a quantidade de mão de da inclui as despesas com pessoal de
obra necessária para a fabricação dos vendas, como comissões sobre vendas,
produtos a partir do orçamento da pro- propaganda e publicidade, provisão
dução. para devedores duvidosos, viagens e
representações, fretes e carretos.
Orçamento de custos indiretos de fa-
bricação: tem a finalidade de apurar os
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Caro(a) aluno(a), este capítulo procurou mostrar a importância do orçamento empresarial como
ferramenta de gestão das receitas e despesas da organização. Mostramos que o orçamento empresarial
expressa os planos de ação e diretrizes, como propósito de alcançar os objetivos de curto e longo prazos,
as metas e as políticas estabelecidas para a empresa em um determinado período. Esses planos implicam
um conjunto de ações e pessoas envolvidas na execução dos planos orçamentários. Aprendemos tam-
bém algumas vantagens e limitações dos orçamentos empresariais.
Além disso, mostramos, neste capítulo, os níveis de planejamento estratégico, tático e operacio-
nal, bem como a estrutura do plano orçamentário estabelecida pelas empresas para direcionar um
orçamento.
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RESPOSTAS COMENTADAS DAS
ATIVIDADES PROPOSTAS
Prezado(a) aluno(a), vamos, agora, avaliar a sua aprendizagem. Para tanto, constam, a seguir, as
respostas das atividades propostas de cada capítulo estudado.
CAPÍTULO 1
1.
As principais áreas de finanças são tesouraria, administração de caixa, crédito e contas a rece-
ber, contas a pagar, câmbio e planejamento financeiro.
2.
As funções financeiras da empresa consistem em gerenciar, negociar, monitorar a dívida e os
recebíveis e controlar os disponíveis da empresa.
3.
Manter a empresa em permanente situação de liquidez, como condição básica ao desenvol-
vimento normal de suas atividades; obter novos recursos para planos de expansão, com base
em estudos de viabilidade econômico-financeira e com os menores custos possíveis; assegurar
o equilíbrio entre os objetivos de lucro e os de liquidez financeira, quantificando os planos de
expansão de acordo com as possibilidades de obtenção de recursos, próprios ou de terceiros.
4.
Os administradores financeiros têm como atribuições a análise de registros e informações con-
tábeis; a projeção dos movimentos de fundos; as aplicações de fundos excedentes; o forneci-
mento à alta administração de informações e perspectivas futuras; a elaboração de planos para
a fonte; e o uso de fundos a curto e longo prazos.
CAPÍTULO 2
1.
Basicamente, seus objetivos principais são: estabelecer as diretrizes da política monetária; de-
finir a taxa de juros básica da economia (taxa Selic e seu eventual viés); produzir o “relatório de
inflação” (periodicidade: trimestre civil), conforme Decreto nº 3.088/99, do Executivo. O COPOM
persegue as “metas de inflação” (inflation targeting).
2.
Fiscalizar as instituições financeiras; autorizar o funcionamento, a instalação e a transferência
de sedes, fusões e incorporações das instituições financeiras; realizar e controlar operações de
redesconto e as de empréstimo no âmbito das instituições financeiras bancárias; receber de-
pósitos compulsórios; emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado; Secretaria executiva
do SFN.
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CAPÍTULO 3
1.
O mercado de câmbio é o segmento do mercado financeiro em que ocorrem as negociações
de moedas internacionais pelos agentes econômicos que mantém relação de comércio inter-
nacional (importação e exportação).
O mercado de capitais visa financiar as atividades produtivas; portanto, são operações finan-
ceiras de médio e longo prazos que estimulam o desenvolvimento econômico. O mercado de
capital é constituído pelas bolsas, corretoras e outras instituições financeiras autorizadas, e os
principais instrumentos de financiamentos existentes são: ações, debêntures e notas promis-
sórias (commercial papers). As ações e os títulos de crédito são mercado primário e mercado
secundário.
O mercado monetário consiste em operações de curto e curtíssimo prazos. A política mone-
tária do governo visa, por meio desse mercado, a um controle rápido da liquidez monetária e
das taxas de juros da economia.
O mercado de créditos visa atender às necessidades de curto e médio prazos, relacionando-
-se com os bancos comerciais e múltiplos, os bancos de investimentos e sociedade de crédito,
financiamento.
As operações de crédito visam suprir necessidades de pessoas físicas e jurídicas. Algumas des-
sas necessidades das empresas são o capital de giro, os descontos de títulos, a conta garantida,
o adiantamento sobre o contrato de câmbio (ACC), o financiamento de importação e o finan-
ciamento de ativos permanentes.
CAPÍTULO 4
1.
Inflação é o aumento persistente dos preços, tendo como consequência a perda do poder
aquisitivo de compra dos trabalhadores.
2.
Quando a taxa de juros está alta, inibe o consumo, forçando os preços a baixar. Entretanto, não
estimula os financiamentos e, consequentemente, não impulsiona os investimentos do setor
produtivo. Se a taxa de juros estiver baixa, estimula o consumo e os financiamentos para au-
mentar a capacidade produtiva do país.
CAPÍTULO 5
1.
As Sociedades Anônimas classificam-se em dois tipos distintos: Sociedade Anônima de capital
aberto e Sociedade Anônima de capital fechado. A companhia de sociedade aberta pode ser
negociada e bolsa de valores e a companhia aberta não pode tem um número menor de sócios
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CAPÍTULO 6
1.
risco de mercado;
risco de crédito;
risco operacional;
risco legal;
risco de imagem.
2.
Os principais riscos de mercado são:
a) risco do mercado acionário;
b) risco do mercado de câmbio;
c) risco do mercado de juros;
d) risco do mercado de commodities.
3.
Empresas com sistemas de controle eficazes e eficientes reduzem a probabilidade de que os
riscos avaliados necessitem ser mitigados posteriormente. Sua finalidade é garantir à alta ad-
ministração que os objetivos da empresa sejam atingidos.
CAPÍTULO 7
1. Em que medida você acha que o fluxo de caixa facilita a vida de um gestor?
2. Que fluxo de informação a empresa precisa estabelecer para ter condições de elaborar o fluxo
de caixa?
3.
a)
CC = PME + PMC – PMP
CC = 85 + 70 – 35
CC = 120 (capital de giro por 120 dias, ou 4 meses)
b)
GC = 360/120 = 3
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c)
G 85 + 70 – 45
CC = 110
d)
85 + 50 – 35
CC = 100
CAPÍTULO 8
1.
As demonstrações financeiras criadas pela Lei das Sociedades por Ações são: balanço patrimo-
nial, Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), Demonstração do Resultado
do Exercício (DRE), Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e, se companhia aberta, Demons-
tração do Valor Adicionado (DVA).
2.
As tomadas de decisões das empresas estão vinculadas à análise das suas demonstrações fi-
nanceiras, e os principais usuários da análise de balanço são os fornecedores, os clientes, os
bancos de investimentos, as corretoras de valores e o público investidor, os concorrentes, os
dirigentes da empresa e o governo.
3.
A análise vertical facilita a avaliação da estrutura do ativo e do passivo, bem como a participa-
ção de cada item da demonstração do resultado na formação do lucro ou do prejuízo.
4.
A análise horizontal visa analisar a evolução dos componentes patrimoniais ou de resultado
em determinada série histórica de exercícios, fazer análise prospectiva e avaliar as perspectivas
econômicas e financeiras da empresa, considerando-se, inclusive, os efeitos da inflação.
5.
A análise por quocientes ou índices consiste em relacionar contas de grupos de contas para
extrair conclusões sobre tendências e situação econômico-financeira da empresa. Os resul-
tados podem ser dados em índices ou percentuais e podem ser classificados pela empresa
como bons, satisfatórios ou deficientes, ao compará-los com os índices de outras empresas do
mesmo ramo ou porte.
6.
São as seguintes informações produzidas pela análise de balanço: situação financeira, situação
econômica, desempenho, eficiência na utilização dos recursos, pontos fortes e fracos, tendên-
cia e perspectivas, quadro evolutivo, adequação das fontes às aplicações de recursos, causas
das alterações na situação financeira, causas das alterações na rentabilidade, evidência de erro
da administração, providências que deveriam ser tomadas e não foram, avaliação de alternati-
vas econômico-financeiras futuras.
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7.
Balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício.
CAPÍTULO 9
1.
O orçamento empresarial é representado pelo orçamento geral, que, por sua vez, é composto
pelos orçamentos específicos:
a) orçamento de vendas;
b) orçamento de produção;
c) orçamento de matérias-primas;
d) orçamento de mão de obra direta;
e) orçamento de custos indiretos de fabricação;
f) orçamento de custo de produção;
g) orçamento de despesas gerais, administrativas e de vendas;
h) orçamento de investimentos;
i) orçamento de aplicações financeiras e financiamentos;
j) orçamento de caixa;
k) orçamento de resultado.
2.
O planejamento empresarial tem como finalidade estabelecer com antecedência as ações a
serem executadas dentro de cenários e condições preestabelecidos, estimando os recursos a
serem utilizados, e atribuir as responsabilidades para atingir os objetivos fixados.
3.
Os níveis de planejamento são: estratégico, tático e operacional.
Estratégico: é um planejamento de longo prazo, de responsabilidade dos níveis mais altos
da administração. Implica tomadas de decisões complexas, pois envolve grande volume de
recursos. As decisões estratégicas tomadas são de difícil reversibilidade e geralmente apre-
sentam nível de risco expressivo.
Tático: tem a finalidade de otimizar parte do que foi planejado estrategicamente. Tem um
prazo médio, e as decisões tomadas têm melhor nível de reversibilidade.
Operacional: tem a finalidade de maximizar os recursos da empresa aplicados em opera-
ções de determinado período, sendo de curto prazo. Envolve decisões mais descentraliza-
das, mais repetitivas e de maior reversibilidade.
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4.
As principais vantagens do sistema orçamentário são a introdução do hábito de exame prévio
e minucioso das principais fatores antes da tomada de decisões importantes, o maior grau
de acerto nas tomadas de decisões financeiras, o aumento do grau de participação de todos
os membros da administração na fixação de objetivos, a facilitação da delegação de poderes
e a objetividade dos controles gerenciais. O planejamento é um referencial para o acompa-
nhamento da realização do planejamento e consequentemente tomada de ações dentro do
período planejado.
5.
Os orçamentos baseiam-se em estimativas, estando sujeitos a erros maiores ou menores, se-
gundo a sofisticação do processo de estimação. O custo de implantação e manutenção do
sistema não permite sua utilização plena por todas as empresas, e as dificuldades culturais na
administração da empresa, e nos estrategistas para implantação do plano orçamentário.
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REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GITMAN, L. J.; JOEHNK, M. Princípios de investimentos. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2005.
SILVA, E. C. Como administrar o fluxo de caixa das empresas. 3. ed. rev. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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