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Princípios de Contabilidade
Considerações gerais
Os princípios contábeis são os alicerces norteadores de toda a prática
contábil e, portanto, formam a estrutura conceitual da Contabilidade. Ou
seja, são as vigas mestras dessa estrutura. A expressão princípio vem do
latim principe que significa primeiro, origem. Os princípios são verdades fun-
damentais e devem ser obrigatoriamente obedecidos.
Entidade;
Continuidade;
Oportunidade;
Competência;
Prudência.
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Princípios de Contabilidade
Capítulo II
Da conceituação, da amplitude e da enumeração
Art. 2.º Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias
relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos
universos científico e profissional de nosso país. Concernem, pois, à Contabilidade no seu
sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. (Redação
dada pela Resolução CFC n.o 1282/10)
Art. 3.º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC n.o 1282/10)
I) o da Entidade;
II) o da Continuidade;
III) o da Oportunidade;
IV) o do Registro pelo valor original;
V) o da Atualização monetária; (Revogado pela Resolução CFC n.o 1282/10)
VI) o da Competência e
VII) o da Prudência.
Princípio da Entidade
O Princípio da Entidade define o patrimônio como objeto da Contabili-
dade, afirmando a autonomia patrimonial. Com isso, enfatiza a necessidade
de separação do patrimônio dos sócios ou proprietários do patrimônio da
entidade.
Resolução 750/93
Seção I
O Princípio da Entidade
Art. 4.º O Princípio da Entidade reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade
e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio
particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a
uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza
ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o patrimônio
não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou
instituição.
Parágrafo único. O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A
soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade,
mas numa unidade de natureza econômico-contábil.
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Princípios de Contabilidade
famílias;
associações;
empresas;
governo;
sociedades cooperativas;
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Princípios de Contabilidade
entidades.
A autonomia patrimonial apresenta sentido unívoco. Por consequência, o patrimônio
pode ser decomposto em partes segundo os mais variados critérios, tanto em termos
quantitativos quanto qualitativos. Mas nenhuma classificação, mesmo que dirigida sob
ótica setorial, resultará em novas entidades. Carece, pois de sentido, a ideia de que as
divisões ou departamentos de uma entidade possam constituir novas entidades, ou
“microentidades”, precisamente porque sempre lhes faltará o atributo da autonomia.
(ALMEIDA, 2000, p. 16)
Princípio da Continuidade
O Princípio da Continuidade considera que a entidade continuará em
operação por tempo indeterminado e que esta condição deve ser levada em
consideração quando da classificação e avaliação das variações patrimoniais
(quantitativa e qualitativa).
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Princípios de Contabilidade
eventos naturais.
envelhecimento tecnológico;
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Princípios de Contabilidade
Princípio da Oportunidade
O Princípio da Oportunidade diz respeito à tempestividade e à integrida-
de dos registros patrimoniais.
Resolução 750/93
Seção III
O Princípio da Oportunidade
Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação
dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação
da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário
ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada
pela Resolução CFC nº. 1282/10)
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Princípios de Contabilidade
Yumara Vasconcelos..
Relatórios
Dados Processamento Informações
contábeis
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Princípios de Contabilidade
Resolução 750/93
Seção IV
O Princípio do Registro pelo Valor Original
Art. 7º. O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do
patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações,
expressos em moeda nacional.
I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em
caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para
adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos
que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores
em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no
curso normal das operações; e
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro
de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das
operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do
fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo
no curso normal das operações da Entidade;
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado,
entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e
I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade
constante em termos do poder aquisitivo;
II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é
necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam
substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência,
o do Patrimônio Líquido; e
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Princípios de Contabilidade
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento
dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou
outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em
um dado período. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10)
Princípio da Competência
Segundo o Princípio da Competência, as receitas e despesas devem ser
apuradas no período em que ocorrerem, independentemente do recebi-
mento ou desembolso.
Resolução 750/93
Seção VI
O Princípio da Competência
Art. 9º. O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros
eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do
recebimento ou pagamento.
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Princípios de Contabilidade
Princípio da Prudência
O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os ele-
mentos do ativo e do maior valor para os componentes do passivo sempre
que existirem alternativas igualmente válidas para quantificar as variações
patrimoniais. Por exemplo, na hipótese de existência de diferentes formas
de cálculo de uma dívida (todas igualmente aceitáveis e razoáveis), deve-se
optar por aquela que produza maior valor.
Resolução 750/93
Seção VII
O Princípio da Prudência
Art. 10. O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes
do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente
válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio
líquido.
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Princípios de Contabilidade
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Yumara Vasconcelos..
Convenções
Princípios Princípios
Deliberação 29/1986
Resolução 750/ 1993
CVM
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Segundo o Princípio do Denominador Comum Monetário os relatórios contábeis, sem prejuízo dos registros detalhados de natureza quali-
tativa e física, devem ser expressos em termos de moeda nacional de poder aquisitivo da data do último Balanço Patrimonial.
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Princípios de Contabilidade
Princípios
Postulados: da entidade
contábil e da continui-
dade
Lastro conceitual da Contabilidade.
objetividade;
consistência;
materialidade;
conservadorismo.
Convenção da Objetividade
Para evitar confusão na interpretação dos dados ou mesmo distorções
na comunicação das informações contábeis, o contador deverá empregar
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Princípios de Contabilidade
Convenção da Materialidade
A Convenção da Materialidade evita o desperdício de tempo. O conceito
de materialidade relaciona-se à representatividade, significado do valor em
relação ao todo, e associa-se à relação custo-benefício. Esse valor é significa-
tivo em relação ao total? É expressivo? Vale a pena comprometer o tempo
evidenciando a informação se ela é inexpressiva? A convenção orienta que
é preciso analisar o que é, de fato, relevante para informar ao usuário da in-
formação contábil.
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Princípios de Contabilidade
cifra que, se não evidenciada ou mal evidenciada, poderia levá-lo a sério erro
sobre a avaliação do empreendimento e de suas tendências.” (IUDÍCIBUS et al,
2007, p. 48)
Convenção da Consistência
Os critérios contábeis devem ser consistentes. Desta maneira, uma vez
adotado, não deverá ser modificado de um período para outro, tampouco
constantemente. Quando critérios e métodos são modificados constante-
mente, perde-se a referência, afetando, portanto, a comparabilidade dos re-
latórios contábeis de períodos distintos.
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Princípios de Contabilidade
Convenção do Conservadorismo
A Convenção do Conservadorismo orienta a adoção de uma posição mais
conservadora por parte do contador, o qual jamais deverá antecipar ganhos.
Szuster (2007, p. 65) assevera “Conservadorismo: sempre que existirem dois
ou mais valores igualmente válidos para um item do ativo, deverá ser regis-
trado o menor; e o maior quando referente a um passivo.”
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irregularidade.
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Atividades de aplicação
1. Assinale com V (Verdadeiro) ou F (Falso).
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Gabarito
1. V, F, F, V, V, F
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