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Desenho Técnico
É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você, aluno(a), esta apostila de Desenho Técnico, parte
integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinâmico e autônomo que
a educação a distância exige. O principal objetivo desta apostila é propiciar aos(às) alunos(as) uma apre-
sentação do conteúdo básico da disciplina.
A Unisa Digital oferece outras formas de solidiicar seu aprendizado, por meio de recursos multidis-
ciplinares, como chats, fóruns, aulas web, material de apoio e e-mail.
Para enriquecer o seu aprendizado, você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual: www.unisa.br,
a Biblioteca Central da Unisa, juntamente às bibliotecas setoriais, que fornecem acervo digital e impresso,
bem como acesso a redes de informação e documentação.
Nesse contexto, os recursos disponíveis e necessários para apoiá-lo(a) no seu estudo são o suple-
mento que a Unisa Digital oferece, tornando seu aprendizado eiciente e prazeroso, concorrendo para
uma formação completa, na qual o conteúdo aprendido inluencia sua vida proissional e pessoal.
A Unisa Digital é assim para você: Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar!
Unisa Digital
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................... 5
1 DESENHO TÉCNICO.............................................................................................................................. 7
1.1 Origem do Desenho Técnico .......................................................................................................................................7
1.2 Geometria Descritiva......................................................................................................................................................7
1.3 Aplicação na Indústria Moderna................................................................................................................................8
1.4 Desenho Técnico ..............................................................................................................................................................8
1.5 Visão Espacial ....................................................................................................................................................................9
1.6 Padronização dos Desenhos Técnicos .....................................................................................................................9
1.7 Projeção Ortogonal......................................................................................................................................................10
1.8 Projeção em Três Planos.............................................................................................................................................11
1.9 Rebatimento de Três Planos de Projeção ............................................................................................................12
1.10 Linhas..............................................................................................................................................................................15
1.11 Cotagem ........................................................................................................................................................................20
1.12 Resumo do Capítulo .................................................................................................................................................26
1.13 Atividades Propostas ................................................................................................................................................27
3 ESCALA ....................................................................................................................................................... 39
3.1 Escala Natural .................................................................................................................................................................39
3.2 Escala de Redução ........................................................................................................................................................40
3.3 Escala de Ampliação ....................................................................................................................................................40
3.4 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................41
3.5 Atividades Propostas...................................................................................................................................................42
4 CAD 1 ........................................................................................................................................................... 43
4.1 Introdução ao CAD.......................................................................................................................................................43
4.2 Entrada de Comandos ................................................................................................................................................47
4.3 Recurso de Visualização .............................................................................................................................................49
4.4 Controle de Unidades .................................................................................................................................................51
4.5 Sistema de Coordenadas e Entrada de Dados ..................................................................................................53
4.6 Resumo do Capítulo ....................................................................................................................................................57
4.7 Atividades Propostas...................................................................................................................................................58
5 CAD 2 ........................................................................................................................................................... 59
5.1 Recursos de Modiicação de Desenho e Métodos de Seleção de Objetos ............................................59
5.2 Modiicação de Entidades (Parte II) ....................................................................................................................... 63
5.3 Desenho com Precisão e Utilizando o Recurso de Camadas ....................................................................... 68
5.4 Criação de Entidades (Parte II) ................................................................................................................................. 72
5.5 Modiicação de Objetivos (Parte III)....................................................................................................................... 80
5.6 Resumo do Capítulo .................................................................................................................................................... 84
5.7 Atividades Propostas................................................................................................................................................... 84
Caro(a) aluno(a),
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1 DESENHO TÉCNICO
Prezado(a) aluno(a),
Neste capítulo, estudaremos sobre a origem
do desenho técnico, sua importância, padroniza-
ção e utilização na indústria moderna.
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senho técnico pode apresentar uma descrição habilidades fundamentais no traçado de croqui,
completa. cotados de forma que, com lápis e papel, dados
suicientes possam ser registrados no esboço,
relativos a dimensões, anotações ou outros deta-
Atenção lhes necessários à construção da peça.
Desenho técnico é a linguagem universal que Portanto, o desenho técnico possui as se-
fornece todas as informações necessárias. A leitu- guintes características:
ra do desenho é o processo de interpretação de
Exatidão;
linhas e traços para formar uma imagem mental
de como a peça é espacialmente na realidade.
Regras estabelecidas previamente –
normas técnicas;
Traços, símbolos, números e indicações
O treinamento em leitura de desenho técni-
co inclui não somente o conhecimento de certos
escritas;
Linguagem gráica universal da enge-
princípios básicos de representação em uma ou
mais vistas, como também o desenvolvimento da
habilidade de visualizar o processo de fabricação nharia e arquitetura;
da peça. Figuras planas (bidimensionais) para re-
O proissional precisa desenvolver a com- presentar formas espaciais;
preensão de convenções ou normas universais, Deve ser feito da maneira mais clara
símbolos, sinais e outras técnicas usados na possível;
descrição de peças simples ou de mecanismos Exercita a capacidade de percepção
complexos; deve, também, desenvolver algumas mental das formas espaciais.
Desenho Técnico é uma forma de expressão como linguagem gráica universal da engenharia
gráica que tem por inalidade a representação da e da arquitetura. São utilizadas iguras planas (bi-
forma, dimensão e posição de objetos. É deinido dimensionais) para representar formas espaciais.
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É a capacidade de entender uma forma sentimento da forma espacial sem estar vendo o
espacial a partir de uma igura plana. Perceber objeto. Veja a Figura 1, a seguir.
mentalmente uma forma espacial signiica ter o
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Agora, imagine que o plano de projeção ção giram um para baixo e outro para direita. Ob-
vertical ica ixo e que os outros planos de proje- serve a Figura 7, a seguir.
Figura 7 – Plano vertical ixo, um plano em giro para cima e outro para baixo.
O plano de projeção que gira para baixo é o ção que gira para a direita é o plano de projeção
plano de projeção horizontal e o plano de proje- lateral.
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As distâncias entre as vistas devem ser Para desenhar as projeções, são usados vá-
iguais e proporcionais ao tamanho do desenho. rios tipos de linha. Vamos descrever algumas de-
las.
1.10 Linhas
Linhas para Arestas e Contornos Visíveis arestas visíveis do modelo para o observador. Veja
a Figura 12, a seguir.
É uma linha contínua e larga, que indica o Exemplo:
contorno de modelos esféricos ou cilíndricos e as
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Exemplos:
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Note que as metades do modelo são exata- técnico apresentam-se em relação a essa linha. A
mente iguais; logo, o modelo é simétrico. linha de simetria pode aparecer tanto na posição
Quando o modelo é simétrico, em seu de- horizontal quanto na posição vertical. A Figura 19
senho técnico, aparece a linha de simetria. A linha mostra isso.
de simetria indica que as metades do desenho
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1.11 Cotagem
Figura 23 – Cotagem.
Linhas de cota são linhas contínuas, estrei- Linha auxiliar é uma linha contínua e estrei-
tas, com setas nas extremidades; nessas linhas, ta, que limita as linhas de cota, como mostra a Fi-
são colocadas as cotas que indicam as medidas gura 24, a seguir.
da peça.
Exemplo:
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As cotas guardam uma pequena distância bém guardam uma pequena distância das vistas
acima das linhas de cota. As linhas auxiliares tam- do desenho técnico. Observe a Figura 25.
Para fabricar peças, como essa que aparece a cota 12 indica a localização do furo
na Figura 27, é necessário interpretar, além das em relação ao comprimento da peça;
cotas básicas, as cotas dos elementos: as cotas 10 e 16 indicam o tamanho do
furo.
a cota 9 indica a localização do furo em
relação à altura da peça;
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Cotagem em Espaço Reduzido guir. Quando não houver lugar para as setas, es-
tas deverão ser substituídas por pequenos traços
Para cotar em espaços reduzidos, é neces- oblíquos.
sário colocar as cotas conforme os desenhos a se-
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Saiba mais
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Indicações Especiais
Caro(a) aluno(a),
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2. Existem duas maneiras pelas quais os chanfros aparecem cotados. Quais são?
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2 DESENHO EM CORTE
2.1 Corte
Corte signiica divisão, separação. Em dese- ginário. Ele permite ver as partes internas da peça,
nho técnico, o corte de uma peça é sempre ima- como a Figura 38 exempliica.
2.2 Hachuras
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Hachuras são o preenchimento de porções tram os tipos de materiais. Observe a Figura 40,
das vistas com linhas estreitas que, além de repre- a seguir.
sentarem a superfície imaginária cortada, mos-
Figura 40 – Hachuras.
Figura 41 – Hachurado.
Para desenhar uma projeção em corte, é setas e letras, que mostram a posição do observa-
necessário indicar, antes, onde a peça será imagi- dor. Conira as iguras a seguir.
nada cortada. Essa indicação é feita por meio de
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Atenção
Até aqui, foi vista a representação de um só peça. Nesses casos, é necessário representar mais
corte na mesma peça, mas, às vezes, um só cor- de um corte na mesma peça. As iguras a seguir
te não mostra todos os elementos internos da mostram isso.
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Figura 47 – Corte.
Figura 48 – Corte.
Figura 49 – Corte.
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As vistas auxiliares podem ser totais ou par- Em desenho de peças complexas em que
ciais, em que somente a superfície oblíqua e ou- aparecem ângulos combinados, as vistas auxilia-
tros detalhes necessários são incluídos. Numa vis- res podem ser desdobradas. A Figura 52, a seguir,
ta auxiliar, a superfície oblíqua é tombada a 90º, exempliica.
paralelamente a ela. Superfícies e furos circulares
situados em planos oblíquos, que aparecem em
forma de elipse, nas vistas regulares, aparecem na
forma e tamanho exatos numa vista auxiliar.
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Caro(a) aluno(a),
Corte signiica divisão, separação. Em desenho técnico, o corte de uma peça é sempre imaginário.
Hachuras são linhas estreitas que, além de representarem a superfície imaginária cortada, mostram
os tipos de materiais.
1. Complete as sentenças:
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3 ESCALA
Prezado(a) aluno(a),
Atenção
Neste capítulo, estudaremos sobre escala, A escala é uma forma de representação que man-
tém as proporções das medidas lineares do obje-
deinições, tipos e utilizações. to representado.
Em desenho técnico, a escala indica a rela-
ção do tamanho do desenho da peça com o seu
tamanho real. A escala permite representar, no As dimensões angulares do objeto perma-
papel, peças de qualquer tamanho real. Nos de- necem inalteradas. Nas representações em esca-
senhos em escala, as medidas lineares do objeto la, as formas dos objetos reais são mantidas.
real ou são mantidas ou são aumentadas ou redu-
zidas proporcionalmente.
A indicação da escala do desenho é feita nico é igual ao tamanho real da peça. A relação
pela abreviatura da palavra escala: ESC, seguida entre o tamanho do desenho e o tamanho do ob-
de dois numerais separados por dois-pontos. O jeto é de 1:1 (lê-se: um por um). A escala natural é
numeral à esquerda dos dois-pontos represen- sempre indicada deste modo: ESC 1:1.
ta as medidas do desenho técnico e o numeral
à direita, as medidas reais da peça. Na indicação
da escala natural, os dois numerais são sempre
iguais; isso porque o tamanho do desenho téc-
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As medidas desse desenho são vinte ve- esquerda dos dois-pontos é sempre 1 e o numeral
zes menores que as medidas correspondentes à direita é sempre maior que 1. Na igura anterior,
da roda de vagão real. A indicação da escala de o objeto foi representado na escala de 1:20 (que
redução também vem junto ao desenho técnico. se lê: um por vinte).
Na indicação da escala de redução, o numeral à
As dimensões desse desenho são duas ve- (ESC), seguida de dois numerais separados por
zes maiores que as dimensões correspondentes dois-pontos. Nesse caso, o numeral à esquerda,
da agulha de injeção real. Esse desenho foi feito que representa as medidas do desenho técnico,
na escala 2:1 (lê-se: dois por um). A indicação da é maior que 1 e o numeral à direita é sempre 1 e
escala é feita, no desenho técnico, como nos ca- representa as medidas reais da peça.
sos anteriores: a palavra escala aparece abreviada
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Caro(a) aluno(a),
A escala é uma forma de representação que mantém as proporções das medidas lineares do objeto
representado.
Escala natural é aquela em que o tamanho do desenho técnico é igual ao tamanho real da peça.
Escala de redução é aquela em que o tamanho do desenho técnico é menor que o tamanho real da peça.
Escala de ampliação é aquela em que o tamanho do desenho técnico é maior que o tamanho real da peça.
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4 CAD 1
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Permite interação, de forma alfanumérica, Menu – View > Display > Scroll bars. Como
com o usuário, seja aguardando entrada de dados em todo aplicativo do Windows, essas barras per-
via teclado ou enviando informações dos passos a mitem a movimentação da tela gráica através
serem seguidos. Para acionar essa área, o usuário das setas ou botões de rolagem.
pode usar o menu vertical (Menu – View > Display
> Text Window) ou acionar a tecla F2.
F1 Help (Ajuda)
F3 Aciona o quadro Drafting Settings Osnap (comandos de precisão e ancoragem) e On/Of Os-
(Osnap/Esnap) nap
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LWT Ativa ou desativa o Line Weight Trace – exibe a espessura corrente predeterminada.
Menu de Cursor
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Open (Menu – File > Open) Save as (Menu – File > Save as)
É utilizado para abrir um arquivo de dese- Este comando é usado para fazer as atua-
nho em CAD, que abre arquivos nas extensões lizações em disco do arquivo aberto com outro
DWG. É possível abrir vários arquivos de desenho nome e/ou outra versão de formato DWG ou DXF,
com apenas um executável aberto; isso permite tal como DWG R14, DWG R13, DWG R12, DXF R13
ao usuário visualizar dois ou mais desenhos ao etc.
mesmo tempo. Para isso, deve-se utilizar o menu Este recurso também serve para comando
superior (Window > Tile Horizontally ou Tile Verti- “Save”.
cally).
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Close (Menu – File > Close) All: todas as entidades são visualizadas,
considerando o limite do desenho;
Possibilita o fechamento de arquivos aber- Extents: apresenta melhor aproxima-
tos. Se o arquivo foi alterado e não atualizado, o ção visual, mostrando todas as entida-
CAD pergunta se deseja fazer a atualização antes des;
de realizar o fechamento do arquivo. Left: utiliza um ponto à esquerda como
Salvamento automático: o CAD tem recur- referência;
so para fazer o salvamento automático a cada 15 Previous: volta para a visualização an-
minutos, por exemplo. Esse tempo é conigurável terior;
(Menu – Tools > Options > Open and Save – File Sa- Right: utiliza um ponto à direita como
fety Precaution). referência.
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Redraw (Menu – View > Redraw) mais rápido. Recomendamos usar o Regen quan-
do a apresentação dos objetos na tela estiver
Redesenha rapidamente a tela, utilizando muito grosseira.
representações simpliicadas dos objetos (por Regen All: regenera todo o desenho, em to-
exemplo: círculos são representados por polígo- das as vistas.
nos). Basicamente, apenas elimina marcas auxilia-
res (blips). Distance (Menu – Tools > Inquiry > Distance)
Regen (Menu – View > Regen) Calcula a distância e o ângulo entre o pri-
meiro e o segundo ponto.
Redesenha a tela, reinando a represen-
tação dos objetos. É parecido com Redraw, mas
Figura 64 – Distance.
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Figura 65 – Área.
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É um recurso disponível, como atração para Ddunits (Linha de comando – Ddunits > Dra-
o dispositivo apontador, para os pontos deinidos. wing Units)
Podemos entendê-lo como o valor do “passo”.
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A coniguração pode ser executada através No quadro “Units”, deine-se o sistema como
de uma caixa de diálogo, pelo comando “Ddunits”, Decimal e, no campo “Angles”, como Decimal De-
que quer dizer Dynamic Display Units. As conigu- grees.
rações podem ser feitas a qualquer instante do
trabalho ou pode-se usar o comando como trans-
parente (Linha de comando – ‘DDUnits).
Coordenadas Relativas
Atenção
Relacionam-se ao último ponto desenhado.
No CAD, 4,5 é diferente de 4.5. Uma coordenada
de um ponto x,y utiliza sempre a vírgula para se- Você caracteriza as coordenadas relativas digitan-
parar os valores de x e y, porém um número deci- do o símbolo @ na frente dos pontos da coorde-
mal utiliza sempre o ponto, e não a vírgula, para
nada.
separar a parte inteira da parte decimal.
• Ponto: 4,5, sendo x = 4 e y = 5; Exemplo @2,5 (esses valores implicam o
• Número: 4.5; lançamento de um ponto, em relação ao ponto
• Exemplo: 10.45,12.82, sendo x=10.45 e anterior, com acréscimo de 2 unidades em x e 5
y=12.82.
unidades em y).
Coordenadas Polares
Coordenadas Cartesianas
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Line
Permite a criação de segmentos de reta (li- Angle: deine o valor do ângulo para o
nha), sendo solicitados os pontos de início e im. próximo ponto;
Neste comando, é possível a utilização do recurso Lenght: deine o valor do comprimento;
de coordenadas absolutas, relativas, polares e re- Follow: continua do último segmento,
tangulares. mantendo o valor do ângulo;
As opções deste comando são: Angle/ Close: cria uma linha fechando o ponto;
Undo: desfaz o comando;
Length/Follow/Close/Undo/<End Point>. O
Figura 69 – Linha.
Rectangle
Figura 70 – Rectangle.
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Circle
Desenha um círculo, de diferentes ma- Rad tan tan: constrói um círculo tan-
neiras. Após a seleção do comando, são so- gente a duas entidades, com raio dei-
licitados: 2point/3point/Rad tan tan/Arc/ nido pelo usuário;
Multiple/<Center of circle>. Arc: transforma um arco existente em
círculo;
2 point: constrói o círculo a partir de Multiple: cria múltiplos círculos:
Center point: constrói um círculo com
dois pontos (diametralmente opostos);
3 point: constrói o círculo a partir de 3 informação de centro e raio ou centro
pontos; e diâmetro.
Arc
É possível a criação de segmentos de arcos 3 informações das possíveis: ponto inal, centro,
(arcos de circunferência), de diferentes maneiras, comprimento da corda, ponto do centro, ângulo
em função da necessidade do usuário. Geometri- de inclusão etc.
camente, é possível deinir um arco combinando
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Figura 72 – Arc.
Saiba mais
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Caro(a) aluno(a),
No capítulo 4, foi apresentada a primeira parte do ensino do CAD, ferramenta indispensável para o
trabalho do engenheiro hoje em dia. Em seguida, foram demonstrados a entrada de comandos, os recur-
sos de visualização, o controle de unidades, o sistema de coordenadas e a entrada de dados. Apesar de
a interface do CAD atualmente ser bastante amigável, é um software bastante especíico, o que faz com
que seja necessário que você pratique no dia a dia, para que possa realizar, de fato, o seu crescimento no
aprendizado.
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6. Por meio da “barra de menus”, é possível acessar a opção “Draw” (desenhar). Quais os principais
recursos da opção “Draw”?
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5 CAD 2
Erase ou Delete
Move
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Figura 74 – Move.
Copy
Figura 75 – Copy.
Para copiar a entidade A, dê um ponto base usada pelo usuário é a ponta do objeto a ser sele-
B e um deslocamento para o ponto C. cionado. Geralmente, nos comandos disponíveis
para alteração, haverá a necessidade de utilizar
esse recurso; por exemplo, para selecionar um
Métodos de Seleção de Objetos
objeto para ser apagado (eliminado) do desenho.
Em alguns casos, o usuário necessita selecionar
O CAD dispõe de vários métodos para a vários objetos; então, o CAD dispõe de várias al-
seleção de entidades. Uma opção comumente
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ternativas (através de uma janela, por exemplo) aponta um local em que não existe objeto para
para a seleção de objetos. ser selecionado, automaticamente é disponibili-
zada a opção “Window”, que pode ser aberta para
Single qualquer lado (acima, abaixo, esquerda e direita),
permitindo ao usuário selecionar objetos com
Window crossing (ver opção a seguir).
Esta é a opção que podemos chamar sim-
ples, ou seja, o usuário aponta o objeto individual
a ser selecionado. Window
Mostra a seleção de entidades inseridas na sendo o primeiro à direita (canto acima ou abaixo)
janela entre os pontos A e B (entidades traceja- da área a ser selecionada e o segundo à esquerda.
das). Dessa forma, diferentemente da opção “Window”,
serão selecionados todos os objetos que estive-
Crossing rem total ou parcialmente inseridos nessa janela
deinida pelo usuário.
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Remove Add
Após selecionados alguns objetos, o usuá- O usuário também tem o recurso de voltar
rio pode remover alguns deles, utilizando, inclu- a selecionar objetos. Esta opção somente será im-
sive, as opções anteriores para fazer a remoção portante quando a opção “Remove” for ativada.
(Window).
Grips (Linha de comando – Grips) sentar alguns pontos de destaque, como é ilustra-
do a seguir:
Quando o CAD solicita um comando e o
usuário aponta uma entidade, esta passar a apre-
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Esses pontos destacados podem chamar é Properties, que, acionada, possibilita a alteração
Grips. São pontos estratégicos na entidade. A loca- de cor, tipo de linha e de camada etc.
lização desses pontos depende de cada entidade,
como podemos perceber na igura anterior. Após Blips
selecionada a entidade, o usuário pode selecionar
um desses pontos e deslocá-lo para o local de seu
interesse. Essa operação é similar ao uso do co- O comando “Blipmode” pode ser On ou Of.
mando “Stretch”, que será visto posteriormente. Quando blipmode=on, na identiicação dos pon-
tos, aparece uma marca (Blip). Caso o usuário exe-
Esse recurso do Grip pode ser utilizado pelo
cute o comando “Redraw” (View > Redraw), essas
usuário para alterar as propriedades da entidade
anotações desaparecem.
selecionada, ou seja, quando o usuário apontar
uma entidade e aparecer o Grip, ele pode acio- Atenção: BLIP é diferente de GRIP.
nar a tecla direita do mouse e aparecerá um menu
auxiliar com as principais opções de alteração Blips On;
(move, copy, delete...); a última opção que aparece Blips Of.
Parallel ou Ofset
Este comando permite executar cópias pa- Select entity: selecione a entidade para
ralelas de um objeto escolhido, deinindo-se a cópia;
distância e o lado da cópia. Both sides/<Side for parallel copy>: am-
bos os lados/lado para cópia.
Enter for through point / <Distance>: dis-
tância entre as cópias;
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Mirror (espelhar)
Select entities to mirror: use um méto- Delete the original entities <N>: deletar
do de seleção de objeto; a entidade original (entidade seleciona-
Start of mirror line: especiique o pon- da para espelhamento). Sim ou não (Y
to de início da linha de espelhamento; ou N).
End of mirror line: especiique o ponto
inal da linha de espelhamento;
Figura 82 – Mirror.
Break
Quebra (apaga) partes dos objetos ou divi- segundo ponto não estiver em um objeto, o CAD
de um objeto em dois. seleciona o ponto mais próximo do objeto.
Se você selecionar um objeto por outro mé-
Select entity to break: selecione a enti- todo de seleção ou digitar F no aviso “First break
dade a ser quebrada; point/<Second break point>”, o CAD solicita:
First break point/<Second break
point>: marque o segundo ponto para First break point: especiique o primei-
quebrar ou digite F (irst), para depois ro ponto;
identiicar o primeiro ponto. Second break point: especiique o se-
gundo ponto.
Para apagar uma das extremidades de um
segmento de reta, arco ou polilinha, especiique Seguimentos de retas, arcos, polilinhas, 2D
o segundo ponto a partir da extremidade a ser e 3D, elipses e vários outros tipos de objetos po-
removida. Para dividir um objeto em dois, sem dem ser divididos em dois objetos ou ter uma das
apagar uma das partes, digite o mesmo ponto extremidades removida.
como primeiro e segundo. Isso pode ser feito di- O CAD converte um círculo em um arco re-
gitando @ para especiicar o segundo ponto. Se movendo um segmento do primeiro ao segundo
você especiicar o segundo ponto, o CAD apaga ponto, em sentido anti-horário.
o segmento entre o primeiro e o segundo. Se o
Exemplo: selecione a entidade A e especii-
que o seguimento do segundo ponto (B).
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Figura 83 – Break.
Scale
Figura 84 – Scale.
Rotate
Figura 85 – Rotate.
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Fillet
Cria um raio de concordância. Une duas en- cução do raio de concordância, sendo
tidades de desenho ou dois segmentos de uma o valor do raio, neste exemplo, igual a
polilinha, com um suave arco de raio especíico. 0.500. O usuário pode digitar R para in-
formar o novo raio de concordância, S
Fillet (radius=0.500): para coniguração ou P para fazer em
todos os vértices da polilinha seleciona-
Chamfer
Chanfra as arestas dos objetos ou as linhas cução do chanfro, sendo os valores das
de dois segmentos de reta que se interceptam, distâncias, neste exemplo, 0.75 para a
numa distância especiicada a partir de sua inter- primeira entidade selecionada e 0.65
seção. para a segunda. O usuário também
pode digitar D para informar os novos
Chamfer (dist1 = 0.75, dist2 = 0.65): valores de distância (recuo), S para con-
iguração ou P para fazer em todos os
Explode
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Figura 87 – Join.
Entity Snap (Esnap ou Osnap) (F3) rio já pode deixar gravadas algumas opções,
como, por exemplo: End point e Mid point; nesse
O CAD tem habilidade para a identiicação caso, sempre que for solicitado um ponto na tela
de pontos de referência em entidades existentes. gráica, quando o usuário apontar uma linha ou
Um exemplo dessa aplicação é a seleção dos pon- arco, o CAD identiicará o ponto inal ou o ponto
tos inais ou do ponto médio de uma linha. Esses médio de uma entidade, o que for mais próximo.
recursos podem ser acessados através do menu
Settings > Entity Snap ou da barra de ferramentas END point: localiza o ponto inal próxi-
Entity Snaps; são os comandos de precisão utiliza- mo do ponto selecionado pelo usuário.
dos quando é necessário “pegar” um ponto espe- Para encontrar o ponto inal, selecione
cíico de uma entidade do desenho. qualquer lugar da entidade (A);
Na barra de status, existe a palavra “Esnap”,
que acessa a coniguração desse recurso. O usuá-
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Atenção
Os nomes dados aos layers não podem ser compostos, ou seja, separados por espaços. Assim, sempre que você
quiser criar um layer de nome composto, separe as partes por um traço (por exemplo, “Linhas de centro” é incorreto,
“Linhas_de_centro” é correto).
Para renomear um layer, basta dar um clique com o botão direito do mouse sobre seu nome, tornando-o destacado
(preenchimento azul), e escolher a opção “Renomear”. Depois, escreva o novo nome e pressione ENTER.
Figura 92 – Layer.
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A: linha contínua;
escala é Ltscale, comando usado para mudar o
comprimento relativo dos tipos de linhas. É arma-
B: linha tracejada; zenado um fator de escala para os tipos de linhas
C: linha com pontos; que não são contínuos.
D: linha de centro;
E: linha de seção.
Ellipse
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Polygon
Figura 96 – Polygon.
Hatch
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%%o: traça uma linha sobre o texto. Height (Altura): quando o estilo tem al-
Exemplo: %%o45.32; resultado: 45.32; tura igual a zero, na inserção de texto, é
%%u: traça uma linha sob o texto. solicitada a altura, porém, quando o es-
Exemplo: %%u45.32; resultado: 45.32; tilo tem altura deinida maior que zero,
%%d: sinal de grau. Exemplo: %%d45.32; para todo texto inserido nesse estilo, a
resultado: 45.32°; altura não é solicitada, pois já está ixa-
Pline (Polilinha)
O CAD pode criar entidades chamadas po- uma estrada, que é um conjunto de linhas em
lilinhas, que consistem numa sequência de linhas uma só entidade. A polilinha pode ser desenha-
e arcos que, juntos, resultam em uma só entidade. da ou alterada, sendo que cada segmento pode
Essa aplicação é importante, pois, na utilização ter larguras diferentes, tamanhos diferentes etc.
do comando “List”, o usuário tem a informação do A polilinha pode ser fechada ou aberta, com seg-
comprimento do segmento de reta. Este é um re- mento como curvas e com segmentos retos.
curso muito importante, visto que, em alguns de- Polilinha com ponto inicial A e segmentos
senhos, necessitamos que uma entidade só tenha deinidos pelo ponto inal B.
várias direções, como, por exemplo, o desenho de
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Open/Close Polilinhas
Figura 99 – Pline (fechando segmento de polilinha).
Uma Spline é uma curva suave, deinida por para criar formas curvas, tal como a seção de uma
um conjunto de pontos. Você pode usar splines turbina ou a asa de um avião.
Figura 100 – Spline com início em um ponto de tangência A e com ponto inal de tangência B.
Inline (Linhas Ininitas) (Menu – Draw > Ray) Vertical: insere uma linha vertical;
Angle: o usuário deine o ângulo e inse-
O usuário pode construir linhas que se pro- re a linha;
longuem ao ininito, em uma ou em ambas as di- Parallel: cria uma cópia paralela de ou-
reções. Essas linhas são utilizadas como linhas de tra linha (ininita ou não);
referência na construção de desenhos. Indepen- Point along line: o usuário deine os
dentemente da visualização, sempre aparecerão dois pontos.
as linhas ininitas, porém essas entidades não in-
terferirão no Zoom Extents ou Zoom All. As opções
de uso de linhas ininitas são:
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Donut (Menu – Draw > Donut) usando vários métodos. Com o método default,
são especiicados os diâmetros interno e externo.
Donuts são sólidos com círculos preen-
chidos ou anéis. Você pode desenhar um Donut
Boundary (Poligonais de Divisa) (Menu – Draw que facilitará a inserção de hachura e dimensio-
> Boundary) namento. A partir da identiicação de um ponto
dentro de uma área fechada, o CAD cria automati-
Com o comando “Boundary”, você pode camente uma polilinha nos seus limites internos,
designar uma área interna especíica de um de- como mostra a igura a seguir:
senho para a geração de uma poligonal interna,
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Deve-se fazer um novo desenho, utilizando elipses, polígonos, textos e hachuras, e salvá-lo.
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Faz múltiplas cópias de objetos seleciona- Select entities to array: use um méto-
dos, tanto no modo retangular (linhas e colunas) do de seleção de objeto;
quanto no polar ou também chamado circular Type of array: Polar/<Rectangular>: P;
(repetição em torno de um ponto central). Number of rows in the array<1>: nú-
mero de linhas;
Opção R (retangular) Number of columns<1>: número de
colunas;
Para o padrão retangular, serão solicitados Vertical distance between rows: dis-
o número de linhas e colunas, e o espaçamento tância horizontal entre colunas;
entre elas. Valores positivos indicam linhas para Horizontal distance between columns:
cima do ponto de referência e colunas à direita distância horizontal entre colunas.
do original.
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Center point of array: ponto central; Rotate entities around the array? No
Number of items: número de itens; <Yes>: roda as entidades enquanto elas
Angle to array (+ for ccw, - for ccw) são copiadas;
<360>: ângulo de preenchimento; Sim ou Não: Y ou N.
Select objects: use os métodos de se- lilinhas são manuseadas segmento por
leção de objetos. O CAD estica arcos, segmento, como se fossem arcos ou
arcos elípticos, segmentos de reta, seg- retas primitivas. Stretch não modiica a
mentos de polilinha, linhas semi-inini- largura de polilinhas, tangentes ou in-
tas e splines que cruzam a janela de se- formações de ajuste de curvas;
leção. Stretch move os pontos extremos Select entities to stretch by crossing
que icam dentro da janela, deixando window or crossing polygon: utilizan-
intactos os que icam fora dela. As po- do janela de seleção ou polígono.
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Corta objetos a partir de uma divisa (outras Select cutting edges: Projmode = UCS,
entidades de divisa). Utilizado em desenho que Edgemode = No extend;
contém entidades que necessitam eliminar exce- Select cutting entities for trim <Enter
dentes de outra entidade, como arcos, círculos, to select all>: selecione as entidades.
arcos elípticos, segmentos de reta, polilinhas 2D
e 3D abertas e splines.
Divide
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1. Abra o programa e selecione a opção opção “From”, clicando com o botão es-
“Start from scratch”; querdo do mouse sobre ela. Selecione
2. Deina o tamanho da área de trabalho a opção “Osnap End point” e clique no
em 25 unidades por 25 unidades (sele- ponto inicial do retângulo desenhado,
cionar, no menu superior, Format: Dra- o qual deverá aparecer salientado, por
wing Limits e digitar as coordenadas do meio de um quadrado amarelo. Digite
ponto inicial 0.0, 0.0 e do ponto inal @-0.5, -0.5 + ENTER;
25.0, 25.0); 7. Para dar seguimento ao traçado da reta,
3. Visualize apenas os limites seleciona- digite @14<0 + ENTER; @7.5 < 90 + EN-
dos, utilizando View: Zoom Extends; TER. Pressione novamente ENTER para
4. Ative o comando “Rectangle” e digite encerrar o comando “Line”;
como coordenadas iniciais 10.0, 10.0. 8. Selecione, na Barra de Menus Suspen-
Tecle ENTER; sos, o comando “Arc”, opção “Start, End,
5. Informe o outro extremo do retângulo, Angle”. Como ponto inicial do arco, in-
digitando @13, 4.5. Você estará infor- forme o último ponto da reta que aca-
mando que o segundo ponto está des- bamos de desenhar, utilizando, para
locado 13 unidades no eixo X e 4.5 uni- tanto, Osnap End point. Informe o ponto
dades no eixo Y em relação ao primeiro inal do arco como 5 unidades à esquer-
ponto. Tecle ENTER; da de nosso ponto inicial. Para tanto,
digite @5 < 180 + ENTER. Informe o ân-
6. Selecione o comando “Line” e informe
gulo a ser preenchido pelo arco como
as coordenadas do primeiro ponto do
180 graus;
contorno do desenho como sendo 0.5
unidades abaixo e 0.5 unidades à es- 9. Selecione o comando “Line” e informe
querda do ponto inicial do retângulo o primeiro ponto da linha como sendo
desenhado. Para tanto, pressione SHIFT o ponto inal do arco que acabamos de
+ botão direito do mouse e selecione a desenhar. Para tanto, utilize a opção
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“End point” do comando “Osnap” e se- to inal do último arco que desenha-
lecione o ponto no qual concluímos o mos, utilizando, para tanto, a opção
desenho do arco; “End point” do comando “Osnap”. Infor-
10. Dê seguimento ao desenho da reta, di- me como ponto inal da reta o ponto no
gitando @2.0<270 + ENTER; @4<180 + qual iniciamos o desenho da reta que se
ENTER; @4.0<90 + ENTER. Pressione no- encontra mais abaixo no desenho. Pres-
vamente ENTER para encerrar o coman- sione novamente ENTER para encerrar
do “Line”; o comando “Line”;
11. Selecione, na Barra de Menus Suspen- 13. Represente as circunferências, selecio-
sos, o comando “Arc”, opção “Start, Cen- nando o comando “Circle”, opção “Cen-
ter, End”. Como ponto inicial desse arco, ter, Diameter”. Como ponto central da
informe o ponto inal da última reta que circunferência, selecione o ponto cen-
acabamos de desenhar. Utilize, para tral do primeiro arco. Para tanto, pres-
tanto, a opção “End point” do comando sione SHIFT + botão direito do mouse
“Osnap” e clique no referido ponto ex- e escolha a opção “Center” do coman-
tremo da reta. Como ponto central do do “Osnap”. Aproxime o cursor do arco;
arco, informe um deslocamento de 2.5 aparecerá uma marcação amarela no
unidades à esquerda do ponto inicial. seu centro. Clique com o botão esquer-
Faça isso digitando @2.5<180 + ENTER. do do mouse para selecionar o ponto
Informe que o ponto inal do arco situa- marcado pelo programa e informe o
-se 5.0 unidades à esquerda do ponto diâmetro como igual a 3 unidades;
inicial, digitando @5.0<180 + ENTER; 14. Repita o procedimento anterior para
12. Selecione o comando “Line” e informe desenhar a segunda circunferência.
como ponto inicial da nova reta o pon-
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RESPOSTAS COMENTADAS DAS
ATIVIDADES PROPOSTAS
CAPíTULO 1
1.
3. a)
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b)
CAPíTULO 2
1.
a) A expressão “corte AA” é colocada embaixo da vista representada em corte. A superfície
representada em corte deve estar hachurada.
b) As partes das vistas não atingidas pelo corte permanecem com todas as linhas.
c) Na vista hachurada, as linhas tracejadas podem ser omitidas, desde que isso não diiculte
a leitura do desenho.
CAPíTULO 3
1. A escala é uma forma de representação que mantém as proporções das medidas lineares do
objeto representado. Escala natural é aquela em que o tamanho do desenho técnico é igual ao
tamanho real da peça.
2. Escala de redução é aquela em que o tamanho do desenho técnico é menor que o tamanho
real da peça.
3. Escala de ampliação é aquela em que o tamanho do desenho técnico é maior que o tamanho
real da peça.
CAPíTULO 4
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3. Redraw, regen, distance, area, id, list, time e os comandos de interface com o Windows. Além dis-
so, o CAD apresenta uma maneira prática de trabalho, que consiste na repetição de comandos,
por meio do acionamento da barra de espaço, do botão direito do mouse ou da tecla ENTER.
4. Retícula no formato de grade para auxílio visual, como se fosse um papel quadriculado.
CAPíTULO 5
1. Single: esta é a opção que podemos chamar simples, ou seja, o usuário aponta o objeto indivi-
dual a ser selecionado.
Auto: esta é a coniguração default e inteligente do CAD, pois o usuário seleciona (aponta) uma
entidade e ela é identiicada e destacada (highlight: pontilhada); é como se fosse uma seleção
“Single”, que é a opção anterior, porém, se o usuário aponta um local em que não existe obje-
to para ser selecionado, automaticamente é disponibilizada a opção “Window”, que pode ser
aberta para qualquer lado (acima, abaixo, esquerda e direita), permitindo ao usuário selecionar
objetos com Window crossing (ver opção a seguir).
Window: seleção de objetos através da deinição de uma janela (retangular), por meio de dois
pontos, sendo o primeiro à esquerda (canto acima ou abaixo) e o segundo à direita. Serão sele-
cionados todos os objetos que estiverem totalmente inseridos nessa janela.
Crossing: seleção de objetos através da deinição de uma janela (retangular), por meio de dois
pontos, sendo o primeiro à direita (canto acima ou abaixo) da área a ser selecionada e o segun-
do à esquerda. Dessa forma, diferentemente da opção “Window”, serão selecionados todos os
objetos que estiverem total ou parcialmente inseridos nessa janela deinida pelo usuário.
2. Grips (pontos estratégicos na entidade), ofset (cópias paralelas), mirror (espelha), break (que-
bra), scale (altera o tamanho), rotate (altera o ângulo de rotação), illet (concordância entre li-
nhas, com canto arredondado ou agudo), chamfer (assim como o illet, faz a concordância entre
duas linhas, porém por meio de um chanfro) e explode (desmembramento de um objeto).
3. Permite a identiicação precisa dos pontos situados no inal da linha (end point); meio da linha
(mid point); cruzamento entre duas linhas (intersection); centro de um círculo ou arco; quadran-
te (quadrant): ponto resultante do cruzamento de uma reta vertical ou horizontal imaginária
em uma circunferência; tangente (tangent): ponto de tangente junto a uma circunferência ou
arco; perpendicular: desenha, a partir de um ponto, uma reta perpendicular a uma linha sele-
cionada; inserção (insert): localiza ponto de inserção de um texto ou bloco no desenho.
4. “Layers”, camadas ou planos de informação, são utilizados para facilitar a visualização e organi-
zação de seu desenho. Você pode ter diferentes tipos de camadas, como, por exemplo, cons-
trução, contorno, hachura, cotas etc., e trabalhar de modo independente com cada uma delas.
Toda entidade de um desenho contém propriedades: camada (layer), cor e tipo de linha. Um
desenho pode ter ininitas camadas. Podemos entender as camadas como se elas fossem trans-
parentes e nos auxiliassem na organização do desenho. Vamos imaginar um desenho da planta
de uma residência; colocaríamos todas as informações de arquitetura em uma camada, todas
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5. Freehand (como desenho a mão livre), ellipse (elipse), polygon (polígono), hatch (hachura), text
(texto simples ou multilinha) e pline (polilinha).
6. Array (cópias múltiplas, no padrão retangular ou polar), stretch (estica), trim (corta objetos),
extend (estende ou prolonga entidades), divide (divisão de linhas, arcos ou círculos em um nú-
mero de segmentos iguais).
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REFERÊNCIAS
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tipos de linhas: largura das linhas. Rio de Janeiro, 1984a.
______. NBR 8404: indicação do estado de superfície em desenhos técnicos. Rio de Janeiro, 1984b.
______. NBR 8993: representação convencional de partes roscadas em desenhos técnicos. Rio de
Janeiro, 1985.
Janeiro, 1987.
______. NBR 10582: apresentação da folha para desenho técnico: procedimento. Rio de Janeiro, 1988.
______. NBR 8402: execução de caracter para escrita em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1994.
______. NBR 10067: princípios gerais de representação em desenho técnico: procedimento. Rio de
Janeiro, 1995b.
______. NBR 12298: representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico:
procedimento. Rio de Janeiro, 1995c.
______. NBR 10126: cotagem em desenho técnico: procedimento. Rio de Janeiro, 1998.
______. NBR 13142: desenho técnico: dobramento de cópia. Rio de Janeiro, 1999.
______. NBR 8196: desenho técnico: emprego de escalas. Rio de Janeiro, 2000.
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FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Mecânica: leitura e interpretação de desenho técnico. Rio de Janeiro:
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MANFÉ, G. et al. Manual de desenho técnico mecânico. Traduzido por C. A. Lauand, Hemus. [S.l.]:
Livraria, 1977. v. 1-3.
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PEREIRA, A. D’A. Desenho técnico básico. [S.l.]: Livraria Francisco Alves, 1975.
REZENDE, A. S. et al. Autocad 2000: apostila passo a passo. Edição 2007/01. Porto Alegre: UFRGS, 2007.
SILVEIRA, S. J. Aprendendo AutoCAD 2008: simples e rápido. Florianópolis: Visual Books, 2008.
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