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vivência no mercado.
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Sumário
Apresentação – Conteúdo Técnico ..........................................................................................................5
Orientação de Estudos – Conteúdo Técnico ...........................................................................................8
1. Fundamentos da Análise Técnica .....................................................................................................10
1.1. Resumo CNPI: Fundamentos da Análise Técnica .....................................................................10
1.2. Diferenças entre a Análise Técnica e a Análise Fundamentalista .............................................11
1.3. Tipos de Gráficos.......................................................................................................................13
1.4. Escalas Aritmética e Logarítmica...............................................................................................19
1.5. Períodos Gráficos ......................................................................................................................22
1.6. Indexação ..................................................................................................................................24
1.7. Gráficos Perpétuos ou Contínuos ..............................................................................................25
2. Teoria De Dow...................................................................................................................................27
2.1. Resumo CNPI: Teoria De Dow ..................................................................................................27
2.2. Tendência Primária, Secundária e Terciária ..............................................................................30
2.3. Regra da Confirmação ...............................................................................................................32
2.4. Importância do volume ..............................................................................................................33
3. Conceito de Tendência ......................................................................................................................35
3.1. Resumo CNPI: Conceito de Tendência .....................................................................................35
3.2. Suporte e Resistência ................................................................................................................37
3.3. Linhas de Tendência e Canais ..................................................................................................40
3.4. Consolidação e Correção ..........................................................................................................42
3.5. Rompimento ..............................................................................................................................45
4. Figuras Gráficas ................................................................................................................................46
4.1. Resumo CNPI: Figuras Gráficas................................................................................................46
4.2. Padrões e Volume .....................................................................................................................48
4.3. Padrões e Objetivos de Preço ...................................................................................................51
4.4. Ombro Cabeça Ombro ..............................................................................................................52
4.5. Topos e Fundos Duplos .............................................................................................................53
4.6. Topos e fundos triplos ...............................................................................................................56
4.7. Triângulos ..................................................................................................................................59
4.8. Bandeiras, Flâmulas e Cunhas ..................................................................................................62
4.9. Retângulos.................................................................................................................................66
4.10. Gaps, Ilha de Reversão .............................................................................................................70
5. Teoria das Ondas de Elliott ...............................................................................................................78
5.1. Resumo CNPI: Teoria das Ondas de Elliott ...............................................................................78
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5.2. Ondas Impulsivas/Corretivas .....................................................................................................81
5.3. Números de Fibonacci: Razões e Correções ............................................................................85
6. Padrões Candlestick ..........................................................................................................................90
6.1. Resumo CNPI: Padrões Candlestick .........................................................................................90
6.2. Padrões de Reversão Altistas....................................................................................................93
6.3. Padrões de Reversão Baixistas .................................................................................................97
6.4. Padrões de Continuidade ........................................................................................................ 102
7. Indicadores ...................................................................................................................................... 109
7.1. Resumo CNPI: Indicadores ..................................................................................................... 109
7.2. Conceito de Momentum, Sobrecompra, Sobrevenda e Divergência ....................................... 116
7.3. Osciladores: Momento (ROC), Estocástico, IFR e MACD ....................................................... 120
7.4. On Balance Volume (OBV) ...................................................................................................... 126
8. Gerenciamento de Risco ................................................................................................................. 127
8.1. Resumo CNPI: Gerenciamento de Risco ................................................................................ 127
8.2. Definição de Objetivo e Stop ................................................................................................... 130
8.3. Stop Móvel ............................................................................................................................... 131
9. Estratégias Operacionais................................................................................................................. 132
9.1. Resumo CNPI: Estratégias Operacionais ................................................................................ 132
9.2. Estratégias de Longo, Médio, Curto e Curtíssimo Prazo ......................................................... 136
9.3. Combinação de diversas técnicas ........................................................................................... 138
10. Trading Systems .......................................................................................................................... 139
10.1. Resumo CNPI: Trading Systems ............................................................................................. 139
10.2. Conceito de Otimização e Backtesting de Indicadores Técnicos............................................. 140
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Introdução ao Conteúdo Técnico – CNPI
Apresentação – Conteúdo Técnico
O presente preparatório abrange todo o plano programático para o CNPI conteúdo
técnico (para CNPI-T). No entanto, para fins didáticos, a abordagem segue uma ordem
de apresentação própria, objetivando introduzir primeiramente algumas informações
que servem como subsídio informacional para o restante do estudo direcionado. Nesse
sentido, é conteúdo que faz parte do preparatório:
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1.4. Figuras gráficas
1.4.1. Padrões de reversão e continuidade
1.4.2. Padrões e volume
1.4.3. Padrões e objetivos de preço
1.4.4. Ombro Cabeça Ombro (normal e invertido).
1.4.5. Topos e fundos duplos
1.4.6. Topos e fundos triplos
1.4.7. Triângulos (simétricos, ascendentes, descendentes)
1.4.8. Bandeiras, flâmulas e cunhas
1.4.9. Retângulos
1.4.10. Gaps, Ilha de Reversão
1.7. Indicadores
1.7.1. Médias móveis (simples e exponencial), cruzamento, Bandas de Bollinger
1.7.2. Conceito de Momentum, sobrecompra e sobrevenda, divergência
1.7.3. Osciladores: Momento (ROC), Estocástico, Índice de Força Relativa (IFR),
MACD (Linha e Histograma).
1.7.4. On Balance Volume (OBV)
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1.8. Gerenciamento de risco
1.8.1. Fundamentos de retorno x risco
1.8.2. Definição de objetivo e stop
1.8.3. Stop Móvel
SAIBA MAIS!
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Orientação de Estudos – Conteúdo Técnico
Prezado (a), a fim de aumentar ainda mais suas chances de aprovação no referido
exame, dispomos as orientações abaixo:
Esta é uma orientação de estudos para o exame CNPI, Conteúdo Técnico 1 (CT1).
Ao todo são 60 questões no exame. Para aprovação é necessário acertar 2/3 ou mais
das questões. O exame possui duração de 2 horas.
Para o Conteúdo Técnico você deve ter a capacidade de identificar o que é sinalizado
através das figuras, indicadores e padrões gráficos (continuidade, reversão, tendência
de alta, tendência de baixa), também entender qual posicionamento deve ser tomado,
se compra ou venda.
Nós recomendamos que você dedique no mínimo 70 horas de estudos para o
Conteúdo Técnico.
Para obter um bom resultado no exame, siga as dicas:
• Crie uma rotina de estudos, de preferência estude sempre no mesmo horário,
além disso defina a quantidade de horas a serem estudadas semanalmente;
• Estude enquanto for produtivo – Monte um cronograma viável e factível, para
não se frustrar; respeite os limites do seu corpo, é melhor estudar 4 horas por
dia durante 5 dias do que 10 horas durante 2 dias.
• A ordem dos capítulos foi definida com o objetivo de tornar o conteúdo mais
didático;
• Vídeos são complementares, a leitura do material é essencial – Caso queira
apenas assistir aos vídeos, utilize a biblioteca de vídeos no final do curso.
• Entenda o conteúdo, crie conexões com o que você já conhece, evite decorar;
• Fazer os exercícios no final de cada capítulo é essencial para fixação do
material, dê atenção à sua pontuação, caso necessário, revise o material que
teve maior dificuldade e refaça os exercícios. Lembre-se, é necessário acertar
66,66% ou mais das questões;
• Não pule exercícios com cálculo, caso não tenha entendido, repita a operação;
• Faça anotações do conteúdo;
• Utilize o resumo para relembrar os principais tópicos estudados;
• Ao final do curso são disponibilizados simulados, faça e refaça TODOS os
simulados até obter resultados acima da média e acima dos 66,66% necessários
para aprovação;
• Aconselhamos utilizar a biblioteca de questões no final do curso, onde estão
disponíveis mais de 900 questões para que você fixe bem o conteúdo e sinta
segurança para realizar o exame.
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Orientações para a prova:
1. Faça um resumo na folha de rascunho da prova oferecida pelo examinador;
2. Não trave nas questões difíceis, resolva as questões mais fáceis primeiro;
3. Elimine as alternativas antes de responder.
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1. Fundamentos da Análise Técnica
1.1. Resumo CNPI: Fundamentos da Análise Técnica
Fundamentos da análise técnica — principais premissas
A análise técnica é um conjunto de métodos de avaliação de investimentos que se
baseia na análise das séries de preços passadas para prever o comportamento futuro
desses preços. Ela objetiva identificar tendências e antecipar o comportamento do
mercado, assim, orientando decisões de compra, venda ou, até mesmo, permanência
neutra.
Para que as oscilações de preços passadas possam orientar decisões futuras é
necessária uma premissa básica: os preços apresentam padrões que se repetem.
Aceitar essa premissa implica concordar com a violação de uma das hipóteses de
mercado eficiente, considerada por muitos estudiosos das finanças clássicas.
O termo mercado eficiente consiste em aceitar que todas as informações disponíveis já
estão incorporadas aos preços presentes e, portanto, o preço só depende de novas
informações. No entanto, o mercado pode apresentar níveis de eficiência. São elas:
A análise técnica implica considerar a violação da hipótese mais básica das três
citadas: eficiência fraca. A principal justificativa utilizada é a de que os investidores não
agem totalmente independentes uns dos outros, ou seja, eles observam as ações dos
demais, apresentam padrões de escolhas baseadas em vieses psicológicos e são
sugestionáveis. Esses padrões e recorrências do comportamento dos investidores
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permite ao analista técnico identificar movimentos do mercado que antecedem
tendências nos preços. Portanto, toda essa dinâmica culmina em três princípios
básicos:
• A ação do mercado reflete todos os fatores envolvidos neste;
• Os preços se movimentam em tendências; e
• O futuro repete o passado.
Análise gráfica
A análise gráfica, como o próprio nome diz, objetiva a identificar padrões das séries
financeiras em gráficos de preços e, assim, apontar tendência de queda ou de
crescimento dos preços. Entre as ferramentas mais utilizadas, podem ser destacadas:
gráficos de barras, linhas de suporte, linhas de resistência, ondas de Elliot, entre
outras. É comum a atribuição do termo “grafista” aos analistas que utilizam essas
técnicas.
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pode ser aplicada aos demais ativos. Todavia, aplica-se a horizontes de curto prazo:
dias e semanas.
É importante destacar que a análise fundamentalista se preocupa com o “porquê” do
investimento no ativo, uma vez que avalia a qualidade do investimento realizado, como:
capacidade de uma empresa honrar pagamentos, necessidade de caixa, capacidade
de gerar lucro, entre outros fatores. Para isso, são observados e comparados os
demonstrativos financeiros da empresa com os das demais empresas no mercado, os
indicadores macroeconômicos e as expectativas de crescimento, aumentando assim a
confiabilidade do investimento realizado. Observe que ela não garante o investimento,
mas reduz a insegurança ao buscar identificar o “real valor de uma empresa”, chamado
de valor intrínseco. A análise fundamentalista pressupõe que o valor de mercado da
empresa (valor da empresa em ações) tende ao valor encontrado pela análise
fundamentalista, mesmo que demore anos para isso.
Já a análise técnica não se preocupa com a qualidade do investimento realizado, mas
sim com o momento do investimento. Portanto, ela ignora todos os demonstrativos
financeiros e se preocupa com a identificação da melhor oportunidade para a venda ou
compra.
É possível perceber que as duas escolas não se opõem; ao invés, elas se
complementam. Por exemplo, o investidor que busca longo prazo pode utilizar a
análise fundamentalista para selecionar o ativo e a análise técnica para determinar o
momento da compra. No entanto, essa análise em conjunto nem sempre é necessária,
isso dependerá de:
• Horizonte de tempo: operações de compra e venda em períodos curtos (dias,
semanas ou minutos) não necessitam de uma análise fundamentalista apurada;
• Ativo: a análise fundamentalista não pode ser aplicada a determinados ativos,
como os derivativos de commodities agrícolas, ao contrário da análise técnica. E
mesmo que seja uma ação, uma empresa em situação financeira ruim ainda
pode oferecer ganhos em relação a oscilação de preços.
• Informações disponíveis: as informações utilizadas pela análise
fundamentalista são disponibilizadas em intervalos longos de tempo (como
demonstrações trimestrais); já os preços das ações e volumes são
disponibilizados automaticamente.
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Tabela – Análise técnica e fundamentalista.
• ANÁLISE TÉCNICA • ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
Faz análise do movimento de preço no Analisa os balanços, saúde e a governança
gráfico da empresa
Principais indicadores: padrões gráficos e Principais indicadores: receita, despesas,
indicadores estatísticos múltiplos, balança
Indicada para todos os prazos Indicada para longo prazo
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Para isso, são adotados diferentes gráficos. Entre eles, podem ser destacados quatro gráficos principais:
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Figura – Gráfico de barras e volume.
Fonte:
Elaborado pelo autor.
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Figura – Gráfico de candlestick.
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Figura – Exemplo de candlestick.
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Figura – Gráfico de ponto e figura.
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Cada um apresenta suas vantagens e desvantagens e foram elaborados para agregar
informações ao observador. Os gráficos geralmente são apresentados segundo um
eixo vertical de valor e um eixo horizontal de tempo. Porém, também há gráficos que
observam o volume (quantidade) negociado na vertical. Nesse caso, geralmente é
demonstrado abaixo do gráfico de preços.
O gráfico de linha é o mais comum entre eles. Nele são demonstrados os preços dos
ativos analisados. Para uma ação, por exemplo, podem ser adotados os preços de
encerramento do dia (o mais comum), aberta do dia, máxima do dia ou mínima do dia.
Observe o exemplo da empresa Pão de Açúcar:
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Nesse gráfico, a distância entre as unidades é idêntica, ou seja, a distância entre 2,00 e
4,00 é a mesma que entre 28,00 e 30,00. Essa escala nem sempre é útil, pois os
ganhos auferidos com os investimentos se dão em percentual. Por exemplo, uma ação
que valorizou de 2,00 para 4,00 teve ganho maior em porcentagem do que uma que
valorizou de 28,00 para 30,00. Pois de 2,00 para 4,00 houve um ganho de 100%; e de
28,00 para 30,00 houve um ganho de 7,14%.
Uma alternativa para essa problemática é a escala logarítmica:
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Figura – Gráficos em diferentes escalas para um mesmo ativo.
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1.5. Períodos Gráficos
Os gráficos que utilizam o tempo como um dos eixos podem utilizar diferentes
intervalos. São alguns deles:
• intraday (“intradia” – intervalos de tempo dentro do próprio dia);
• diário;
• semanal;
• mensal.
Figura – Exemplo de gráfico diário com ações da PETR4 – Diário (também pode
ser representado por 1D).
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Figura – Exemplo de gráfico semanal com ações da PETR4 – Semanal (também
pode ser representado por 1S).
Figura – Exemplo de gráfico mensal com ações da PETR4 – Mensal (também pode
ser representado por 1M).
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Note que à medida que o intervalo de tempo aumenta, o gráfico anterior é incorporado
como parte do gráfico posterior.
Quanto maior a propensão a especular do investidor, menores serão os períodos
utilizados nos gráficos. Isto é, as decisões grafistas necessitam de grandes amostras,
mas como é adotado um prazo curto, é preciso utilizar períodos menores para
identificar as oportunidades em prazos muito curtos.
1.6. Indexação
A indexação consiste em referenciar os valores de um gráfico em relação a outro
gráfico. Esse gráfico é chamado de gráfico indexado ou gráfico dividido por um
indexador. Ou seja, são observadas as proporções entre os diferentes ativos, e assim
comparada a rentabilidade dos ativos analisados. Geralmente, o indexador é um outro
ativo de renda fixa ou a própria inflação. Nesse último caso, é chamado de correção ou
indexação dos preços, pois mostra o preço do ativo corrigido. Desse modo, esse
gráfico permite verificar se os retornos dos ativos analisados compensam mais que o
indexador
Já quando se trata de uma ação, por exemplo, pode ser utilizada outra ação ou um
índice, a fim de avaliar o comportamento da ação em relação ao setor ou o próprio
mercado como um todo.
Há valorização em gráfico indexado quando:
• o ativo analisado subir e o indexador cair;
• o ativo valorizar mais que a valorização do indexado; ou
• o indexador desvalorizar mais que a desvalorização do ativo.
Considere como ativo a ação VALE5 e como indexador a ação PETR4. O gráfico
indexado deve ser analisado da seguinte forma:
• Se a análise do gráfico indica compra, deve-se comprar VALE5 e vender
PETR4. Justificativa: o desempenho da VALE5 é maior que o da PETR4.
• Se a análise do gráfico indica venda, deve-se vender VALE5 e comprar PETR4.
Justificativa: o desempenho da PETR4 é maior que o da VALE5.
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1.7. Gráficos Perpétuos ou Contínuos
As séries financeiras representadas nos gráficos nem sempre apresentam
continuidade. Isso dependerá do ativo analisado. Por exemplo, contratos futuros
apresentam data de vencimento e, portanto, o mesmo contrato não pode ser analisado
em diferentes anos. As séries que têm “prazo de validade”, como alguns derivativos,
são consideradas não perpétuas. Observe o contrato de milho a seguir:
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• A liquidez do contrato não pode estar muito baixa. Portanto, o dia de vencimento
não pode ser utilizado para interconectar as séries;
• Para interconectar as séries, é realizada a divisão da série antecessora à
próxima por um fator.
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2. Teoria De Dow
2.1. Resumo CNPI: Teoria De Dow
Teoria de Dow
Ideias básicas
A teoria de Dow é um dos principais alicerces da análise gráfica, que é baseada em
seis princípios, são eles:
• os índices descontam tudo;
• o mercado apresenta três tendências;
• os movimentos no mercado apresentam três fases;
• a confirmação de uma reversão de tendência se dá pela ação conjunta de dois
índices;
• o volume deve confirmar a tendência; e, por fim,
• a tendência continua até surgir um sinal definitivo de que houve reversão.
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Figura – Teoria de Dow.
É importante ter em mente que a teoria de Dow (e a análise técnica como um todo) se
baseia inteiramente no princípio básico de tendência. É através da tendência que é
possível definir a direção dos movimentos no mercado, as mudanças de percurso e se
haverá reversões. A tendência apresenta força e direção.
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Figura – Tipos de tendência.
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2.2. Tendência Primária, Secundária e Terciária
No entanto, há três tendências distintas, são elas: primária, secundária e terciária.
A primeira delas é considerada a principal por ser de longo prazo. Ela representa um
longo movimento de alta ou baixa de ativos. Não há uma definição clara do tempo de
duração de uma tendência primária, porém, ela tende a durar mais de um ano.
Observe um exemplo:
É importante destacar que a tendência primária não se realiza em forma de “linha reta”.
O movimento do mercado “caminha”, entretanto, em uma direção específica. Veja:
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Figura – Direções: tendência de alta e de baixa.
Cada um desses impulsos isolados vem a ser a tendência secundária (médio prazo),
que interrompem momentaneamente a primária, mas não a altera em modo algum. A
tendência secundária pode durar entre três semanas a três meses aproximadamente; e
tende a corrigir entre 1/3 e 2/3 do movimento de preços da tendência primária, da qual
faz parte:
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Por sua vez, tendência terciária (curto prazo) faz parte da tendência secundária assim
como a secundária faz parte da primária. Elas tendem a ser movimentos de até 3
semanas. Esta tendência é composta por pequenas oscilações, de curta duração
(menor a três semanas), e é a única que pode ser influenciada pelos big players.
Cada uma das tendências apresentadas acima é mais adequada para operações
específicas.
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Figura – Alta de volume.
O volume é demonstrado logo abaixo do preço por meio de colunas verdes para os
volumes no momento de alta e por meio de colunas vermelhas para os momentos de
baixa. Observe que os círculos azuis foram posicionados para indicar algumas das
altas.
O gráfico ilustra a teoria descrita anteriormente. Os movimentos de alta em momentos
de tendência de alta apresentam maiores volumes do que os movimentos de baixa em
tendência de alta. Ou seja, as colunas de volume para os dias de alta indicados no
gráfico são maiores que as colunas para os momentos de baixa. Reforçando a
tendência de alta indicada.
O contrário é verdadeiro, na tendência de baixa os volumes de dias de queda são
maiores que os dos dias de baixa.
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ativo, mas uma queda brusca com volume alto indica a percepção de maior parte dos
investidores.
O volume pode ser classificado de duas formas principais:
O tipo de volume escolhido não é o principal fator da análise baseada no volume, mas
sim a relação entre o volume observado e os demais volumes históricos para o ativo.
Isto é, só é possível afirmar se o volume está alto ou baixo através da comparação com
o histórico do ativo.
A importância do volume como indicador de rompimento e de reversão de tendência
ficará mais clara no tópico 3.5, no qual o uso do volume será mais detalhado.
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3. Conceito de Tendência
3.1. Resumo CNPI: Conceito de Tendência
Conceitos de tendência
Definição, força e tendência
Os movimentos do mercado são compostos de 3 momentos, que são:
Alta
O momento de alta corresponde à tendência altista e está ligado a fatores psicológicos
ligados ao otimismo. Ele pode ser subdividido em três fases:
• A primeira delas é a fase considerada de acumulação. Nela são absorvidas todas
as notícias do mercado e, a partir disso, os investidores mais experientes adotam
suas posições.
• A segunda fase é aquela na qual os analistas técnicos identificam a posição a ser
realizada e agem no mercado (comprando ou vendendo). Nessa fase, os preços
mudam rapidamente.
• Na terceira e última fase, há entrada dos investidores “inexperientes” e “atrasados”,
que seguem as notícias do mercado. Nesse momento, o volume especulativo
aumenta. É também nesta fase que o investidor “experiente” deve realizar os
ganhos da operação iniciada nas fases anteriores, pois há possibilidade de reversão
para um momento de baixa.
Baixa
O momento de baixa é marcado por características semelhantes:
• A primeira fase é composta por investidores “experientes”, os quais identificam a
possibilidade de baixa.
• A segunda fase é marcada pela entrada de mais investidores que ratificam o
pessimismo identificado na primeira fase. Novamente, cabe ao analista gráfico
identificar essa fase antes de entrar na terceira.
Confirmação
O momento de confirmação é marcado por ser posterior a grandes movimentações nos
preços do ativo no mercado, é representado por uma consolidação e comumente
chamado de mercado de “lado”.
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Figura – Tipos de tendência.
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Figura – Fundo ou “vale” do gráfico.
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Em uma tendência de alta, a resistência é apresentada como pausas para as altas,
porém podem ser superadas por movimentos bruscos de alta em momentos
posteriores. Analogamente, o suporte “segura” os movimentos de queda e são capazes
de interrompê-los por um período. Observe um exemplo de resistência (em azul):
Para que a tendência de alta representada seja mantida, é preciso que o fundo
sucedido esteja em um patamar mais elevado que o fundo anterior.
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Observe os fundos demarcados em vermelho para o mesmo ativo apresentado
anteriormente:
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Figura – Tendência de alta.
De forma análoga, para traçar uma linha de tendência de queda é preciso identificar
com clareza a sequência em que há dois fundos seguidos, de modo que o segundo
fundo seja mais baixo que o primeiro e haja dois topos seguidos, sendo o segundo topo
mais baixo que o primeiro.
Já os canais são as linhas traçadas paralelamente às linhas de tendência. Por
exemplo, no caso da tendência de alta, será a linha que liga os topos da tendência.
Essa linha pode ser observada no ponto A da figura apresentada anteriormente.
Para traçar uma linha de canal para uma alta é preciso, primeiramente, traçar a linha
de tendência e, após isso, ligar os topos dessa tendência com uma linha que se inicie
no primeiro topo. Esse canal é confirmado se, no próximo topo, os preços “esbarrarem”
na linha e se retraírem.
Analogamente, para uma tendência de baixa, o canal ligará os fundos e formará uma
linha paralela à da tendência. A principal utilidade do canal é identificar o momento de
entrada e saída do papel. Em uma tendência de alta, por exemplo, o investidor deverá
comprar o ativo quando o preço estiver próximo da linha de tendência e vendê-lo
quando estiver próximo da linha do canal.
O mais comum é que o mercado apresente tendências claras e, todavia, canais menos
claros.
Será considerado um canal de alta quando a estrutura se assemelhar a:
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Figura – Canal de alta.
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Outra indicação de rompimento é a existência de “blowoff” o que ocorre quando o preço
e o volume sobem em conjunto e lentamente. Esse movimento culmina em alguns
poucos dias de excessivo volume e preço, que são rapidamente acompanhados por
uma queda.
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Figura – Exemplo de rompimento: blowoff.
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3.5. Rompimento
É comum que a linha de tendência seja brevemente quebrada por oscilações durante o
dia. No entanto, nem sempre essa quebra representa uma mudança na tendência.
Desse modo, utiliza-se o preço de encerramento do dia como critério de identificação
de uma quebra na tendência.
Outro aspecto importante é a adequação da linha de tendência, visto que nem sempre
a linha traçada será mantida ao longo do tempo. Em uma tendência de alta, por
exemplo, é possível que haja topos que mudem o grau de inclinação da reta. Nesse
caso, a linha anterior é abandonada e adota-se uma nova linha com um afastamento
maior que a anterior, de modo haja um acompanhamento melhor dos fundos e topos.
Isso ocorre devido ao fato de os preços não apresentarem um comportamento em linha
reta, mas sim oscilatório.
A partir disso, surge uma dúvida: qual é o percentual de correção que pode ser
utilizado para que uma linha de tendência não seja descaracterizada? Quando um ativo
varia de R$ 15 para R$ 20, espera-se uma correção de até dois terços do movimento
anterior, sendo o usual 50%. Nesse caso, espera-se uma queda para até R$ 17,50. As
correções, que são os movimentos secundários, tendem a ser proporcionais ao
movimento que as antecedeu: quanto mais brusco é o movimento, mais brusca é sua
correção.
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4. Figuras Gráficas
4.1. Resumo CNPI: Figuras Gráficas
Figuras gráficas
Padrões de reversão e continuidade
As figuras de continuidade são aquelas que representam pausas na tendência
apresentada, podendo representar um momento de consolidação de um preço ou de
congestão. Após a identificação desses momentos há uma maior probabilidade de
continuação da tendência anterior ao padrão utilizado. Observe o exemplo da figura
abaixo em que uma tendência de alta é seguida por um padrão de congestão e logo
em seguida retorna ao momento de alta:
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Figura – Continuidade de baixa.
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Além de indicar continuidade, os padrões também podem indicar uma reversão da
tendência anterior. Entre os principais padrões de reversão é possível destacar:
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Os grandes lucros possibilitados decorrem dos movimentos longos e amplos que
precedem essas figuras. Essas formações são caracterizadas por apresentar uma
sinergia entre os preços e o volume. O topo arredondado (rounding top) é caracterizado
por uma parábola côncava em relação a base:
No fundo arredondado (rounding bottom) o preço cai, mas perde força em termos de
volume até que volte a crescer com o apoio do volume. A recuperação do preço é
respaldada pela quantidade de investidores e um “rally” pela valorização é iniciado.
Veja um exemplo real:
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Figura – Exemplo de rounding bottom.
Esses movimentos são difíceis de atribuir suporte ou resistência, porém, são muito
visíveis após a conclusão. A seguir, outra amostra de fundo arredondado (rounding
bottom):
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Se manter posicionado na estratégia diminui a possibilidade do investidor se tornar um
“torcedor” e diminui a chance de o investidor realizar um prejuízo ou limita o prejuízo a
ser realizado.
Todavia, as ordens de stop devem ser sempre atualizadas conforme o comportamento
do ativo permitir. Ou seja, um aumento constante do preço do ativo flexibiliza a
elevação da ordem de stop. Porém, a mudança do stop não deverá ser realizada para
baixo.
Caso a tendência inicial seja de alta, os ombros e a cabeça serão topos que
correspondem a máximas da cotação do título (topos). Já caso a tendência inicial seja
de baixa, os ombros e a cabeça serão mínimos (fundos). Observe um caso prático:
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Figura – Exemplo de head and shoulders.
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Figura – Exemplo de fundos duplos (double bottom).
O fundo duplo, composto pelos dois mínimos e um máximo ocorre após a tendência de
queda demonstrada. O primeiro mínimo é a cotação mais baixa da tendência de baixa
e precede um movimento de alta representado pelo máximo. Esse máximo geralmente
tem uma cotação que chega a ser 10% superior à dos mínimos e é acompanhado por
aumentos do volume. No entanto, a alta não é mantida e ocorre um novo mínimo
acompanhado com cotação semelhante à do primeiro. Os investidores sentem que há
oportunidade de auferir os ganhos do máximo anterior e a pressão compradora volta
ainda mais forte e quebra a resistência anterior. Isso gera uma nova tendência.
Observe um exemplo:
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Figura – Exemplo de fundos duplos (double bottom).
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Figura – Exemplo de topo duplo (double top).
O gráfico de topo duplo é composto por um primeiro máximo que é a cotação mais alta
do período de tendência de alta. Após isso há uma queda, que serve como referência
para traçar a linha de suporte. Ela é acompanhada de uma alta, devido à memória do
mercado. Essa alta apresenta outro máximo semelhante ao primeiro (não precisa ser
idêntico, mas a diferença deve ser mínima). Após a última alta, há uma nova queda
acompanhada pelo aumento do volume. Ultrapassada a linha de suporte, ela se torna a
nova linha de resistência a ser utilizada.
Assim como no fundo duplo, quanto mais perceptível for a dos máximos e mínimos,
mais forte é a tendência observada. É importante destacar que em ambas formações o
volume é essencial para confirmar o rompimento da linha de suporte/resistência, caso
contrário, poderá haver uma nova recuperação sem que a reversão de tendência se
confirme.
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Figura – Exemplo de fundos triplos (triple bottom).
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Figura – Exemplo de linha de resistência de fundos triplos (triple bottom).
Já o topo triplo segue a lógica inversa do fundo triplo. Ele é composto por uma primeira
linha de tendência de alta que forma uma três máximos seguidos em preços
semelhantes. Após isso, há um rompimento do suporte criado e então há uma reversão
de tendência para uma baixa. Exemplo:
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Nessa formação gráfica de topo triplo há três máximos que devem ser semelhantes em
nível de preço. Essa formação cria uma linha de suporte aos três pontos. Pequenas
diferenças de preço são aceitáveis, porém, para que não haja dúvida, deve-se
consultar o volume transacionado para confirmar se a tendência tende a um
rompimento. Analogamente ao fundo triplo, a linha de suporte se torna a linha de
resistência após o rompimento.
4.7. Triângulos
Os triângulos ascendentes (ascending triangle) são formações que reforçam a
tendência de alta. Nesse padrão há pontos de máximos na mesma linha de resistência
horizontal. Esses pontos têm cotação aproximada e são separados por pequenas
distâncias. Em contrapartida, as linhas de mínimo seguem uma tendência de alta
evidente.
Essa formação pode ser utilizada para avaliar formações em poucas semanas a até
meses e, geralmente, é confirmada pelo volume. Nessa formação o volume tende a
diminuir junto com a formação do triângulo até que ele rompa a resistência. Nesse
ponto, o volume aumenta drasticamente, confirmando a continuidade da tendência. Ou
seja, essa não é uma figura de reversão. Observe um exemplo real:
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Figura – Exemplo de triângulos ascendentes (ascending triangle).
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Figura – Triângulos descendentes (descending triangle).
Essa é uma formação que depende do volume para confirmação. Caso ele aumente, é
um grande indício de rompimento do suporte. Geralmente se usa como cotação alvo a
diferença entre a cotação máxima do triângulo e a linha de suporte, ou seja, após o
rompimento se fixa um valor abaixo do rompimento cuja diferença seja igual à do
suporte até o máximo do triângulo.
Por fim, há o triângulo simétrico (symmetrical triangle), que não apresenta uma
tendência definida após sua formação. Ele é formado por uma linha de resistência e
uma linha de suporte, cada uma delas formada por no mínimo dois pontos (dois
máximos e dois mínimos). A linha de suporte é formada por mínimos consecutivos, que
aumenta de altitude ao longo da linha. Já a linha de resistência é formada por máximos
consecutivos que diminuem de altitude ao longo da linha. Exemplo:
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Figura – Triângulos simétrico (symmetrical triangle).
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Ambas formações ocorrem em períodos curtos que corriqueiramente vão de 1 a 3
semanas em períodos de quedas ou altas bruscas, porém, também podem ser
observados em até 8 semanas. Nessas formações o volume tende a diminuir até o
momento de quebra do padrão, onde ele aumenta.
A diferença crucial entre os dois padrões é o formato da segunda etapa das formações
(correção do movimento). Observe a figura que representa a bandeira:
Na bandeira há pelo menos dois mínimos e dois máximos que se formam na horizontal
em preços semelhantes. Observe que a tendência inicial é mantida após a formação. É
importante destacar que ela pode se conformar com mais topos e fundos.
A seguir são apresentados exemplos de bandeira baixista (bearish flag) e bandeira
altista (bullish flag).
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Figura – Bandeira baixista (bearish flag).
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Figura – Flâmula (pennant).
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Exemplo de cunha de alta:
4.9. Retângulos
As formações de retângulos são padrões claros e fáceis de identificar nos gráficos de
cotações, pois são limitadas por duas linhas horizontais paralelas bem definidas. Essas
linhas unem os topos (linha de resistência) e os fundos (linha de suporte). Essa
formação é conhecida por ser uma área de consolidação das cotações.
Os retângulos não se formam apenas na alta ou apenas na baixa. Essa é uma figura
de consolidação que pode se formar em qualquer uma das duas tendências. Para que
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o retângulo seja útil é necessário ter um padrão claro antes de sua formação para,
assim, o retângulo poder indicar sua continuação em um determinado momento.
Figura – Retângulo.
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Figura – Exemplo de retângulo.
O volume não se comporta de forma padrão, o que dificulta identificar o momento certo
da reversão. Contudo, é esperado que quanto maior for o volume, mais forte é a
direção do movimento dos preços. Assim como o triângulo simétrico, esse padrão pode
durar de semanas a meses.
A direção do rompimento dependerá da trajetória anterior à formação, porém, é
importante se atentar ao momento do rompimento para a identificação da tendência a
ser prosseguida. Geralmente, é utilizado como definição de rompimento da formação
uma oscilação de até 3% abaixo ou acima da linha de resistência/suporte. Esse padrão
ilustra o conflito entre a pressão compradora e vendedora no mercado, pois demonstra
a oscilação entre as forças de compra e venda.
As formações de retângulos são padrões claros e fáceis de identificar nos gráficos de
cotações, pois são limitadas por duas linhas horizontais paralelas bem definidas. Essas
linhas unem os topos (linha de resistência) e os fundos (linha de suporte). Essa
formação é conhecida por ser uma área de consolidação das cotações.
Os retângulos não se formam apenas na alta ou apenas na baixa. Essa é uma figura
de consolidação que pode se formar em qualquer uma das duas tendências. Para que
o retângulo seja útil é necessário ter um padrão claro antes de sua formação para,
assim, o retângulo poder indicar sua continuação em um determinado momento.
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Figura – Retângulo.
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Figura – Exemplo de retângulo.
O volume não se comporta de forma padrão, o que dificulta identificar o momento certo
da reversão. Contudo, é esperado que quanto maior for o volume, mais forte é a
direção do movimento dos preços. Assim como o triângulo simétrico, esse padrão pode
durar de semanas a meses.
A direção do rompimento dependerá da trajetória anterior à formação, porém, é
importante se atentar ao momento do rompimento para a identificação da tendência a
ser prosseguida. Geralmente, é utilizado como definição de rompimento da formação
uma oscilação de até 3% abaixo ou acima da linha de resistência/suporte. Esse padrão
ilustra o conflito entre a pressão compradora e vendedora no mercado, pois demonstra
a oscilação entre as forças de compra e venda.
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gap. Da mesma forma, os gaps podem existir em tendências de baixa, analogamente,
nesse caso há um gap quando o pregão inicia o dia com um preço muito abaixo do
encerramento do dia anterior. Exemplo:
Figura – Gaps.
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Figura – Exemplo de fechamento de um gap.
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Figura – Exemplo de gap comum (commom gap).
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Exemplo de gap de rompimento:
Gap de continuação (Midway Gap): também conhecido como gap de fuga (runaway
gap), ele ocorre quando há movimentos no meio de uma tendência sem que haja
rompimento dela. Esses movimentos geralmente são consecutivos e demonstram a
força da tendência observada. Esses gaps são geralmente acompanhados de alto
volume e apresentam preço de fechamento próximos do máximo do dia (para uma
tendência de alta) ou apresentam preços de fechamento próximos da mínima (para
uma tendência de baixa). Esses gaps não são fechados em períodos posteriores.
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Figura – Exemplo de gap de continuação (midway gap).
Gap de exaustão (Exhaustion gap): esse gap ocorre ao final de uma tendência, logo
após um rápido declínio ou alta dos preços. Ele representa uma forte alta (no caso de
uma tendência de alta) ao final da tendência e é prontamente fechada pelo rompimento
da tendência. Já em uma tendência de baixa, ele representa uma forte baixa que é
prontamente fechada pelo rompimento da tendência. Ele é facilmente confundido com
o Midway Gap, pois se apresenta após um rápido avanço dos preços.
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Figura – Exemplo de gap de exaustão (exhaustion gap).
Ilha de reversão (island reversal): Esse é um gap raro que delimita “ilhas” de preços.
Essas ilhas de preços antecedem descontinuidade das tendências observadas antes
dessas ilhas. O formato pode durar muito ou pouco, ou seja, pode se conformar com
candles isolados (curto prazo) ou se assemelhar aos fundos ou topos arredondados,
porém, com gaps nas laterais (longo prazo). É importante destacar que:
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5. Teoria das Ondas de Elliott
5.1. Resumo CNPI: Teoria das Ondas de Elliott
Teoria das Ondas de Elliot
Princípios de contagem das ondas
Entre as décadas de 30 e 40 um contador americano chamado de Ralph Nelson Elliott
demonstrou que é possível identificar graficamente os movimentos cíclicos dos preços
decorrentes dos fatores emocionais do mercado financeiro.
Dessa forma, os movimentos identificáveis nada mais são do que a precificação das
emoções das massas que seguem padrões psicológicos possíveis de serem
identificados nos gráficos. Assim, parte dos movimentos no mercado decorre de o
comportamento em manada devido aos investidores tomarem decisões baseadas na
observação dos demais investidores ao invés da sua própria análise independente dos
fatos. Ou seja, as decisões realizadas pelos participantes do mercado não são
completamente independentes e, por serem correlacionadas, podem gerar efeitos em
cascata. No entanto, não são todos os investidores suscetíveis a tomar decisões não
racionais. Dessa forma, é possível dividir os participantes do mercado em dois grandes
grupos:
• Participantes informados: se pressupõe que sejam os profissionais como
administradores de fundos, arbitradores etc.
• Participantes desinformados: investidores que não utilizam técnicas para tomar
decisões ou que são demasiadamente emotivos.
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Essa teoria pode ser comparada com a teoria de DOW em alguns quesitos, são eles:
As decisões tomadas por analista que se utiliza da teoria de Elliott geralmente são:
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Segundo Elliott os padrões gráficos se repetem em diferentes escalas e com
proporções semelhantes (intervalos de minutos, intervalos de horas, intervalos de dias
etc.). Nesse sentido, o mercado financeiro é composto por fractais que são suas
imagens e semelhanças em diferentes escalas. Um exemplo de fractal é os brócolis,
cada ramo dele se assemelha aos brócolis como um todo, e se “quebrar” um ramo e
dividir em pequenos ramos menores é possível observar semelhança entre o formato
do ramo e do vegetal como um todo.
A repetição de padrões nos preços adotada pela teoria é conhecida como o padrão
12345abc da teoria das ondas de Elliott e se repete em diferentes tamanhos e escalas
no gráfico.
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Figura – Exemplo de padrão imperfeito 12345abc da teoria das ondas de Elliott.
São no total cinco ondas consideradas da fase de impulso (na direção da tendência da
formação) e 3 ondas da fase de correção. Resta ao analista identificar em qual onda o
mercado está e se posicionar corretamente conforme a próxima onda que se segue.
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Figura – Ciclo completo de padrão 12345abc da teoria das ondas de Elliot.
Como pode ser observado, uma onda maior é composta por ondas menores e elas por
ondas ainda menores, assim em diante. Essa é a ideia de fractais apresentada
anteriormente. Cada uma das áreas circuladas são ondas distintas, compostas pelos
pontos 12345abc e formam o mesmo padrão em escala maior, observe:
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Figura – Fractais dentro do ciclo completo de padrão 12345abc da teoria das
ondas de Elliot.
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Assim os pontos 12345 do gráfico pertencem ao momento de impulso e os pontos ABC
ao momento de correção. Se o pivô for de alta, ABC será para baixo. Se o pivô for de
baixa, o ABC será para cima.
Fase corretiva
• Onda A: é marcada por um período de forte baixa (no pivô de alta) ou um
período de forte alta (no pivô de baixa). Essa onda marca a mudança de fase do
pivô. Alguns investidores no mercado acreditam que é uma correção da onda 5,
porém, se trata de um impulso contrário. Importante: Essa é uma onda
classificada como corretiva, contudo, ela gera um impulso que reverte toda a
onda anterior, caso ela gerasse apenas uma correção, o fundo dela estaria
significativamente acima do topo da onda 4.
• Onda B: Alguns investidores ainda acreditam que o ativo não reverteu a
tendência da primeira fase e entram comprado no ativo. Há um pequeno período
de alta, mas com volume fraco. Essa alta apresenta um topo inferior ao patamar
da quinta onda. Fica claro para os investidores que a tendência mudou e que a
Onda B não se trata de um impulso, mas de uma correção da Onda A.
• Onda C: Período intenso no qual há forte queda (no pivô de alta) ou forte alta
(no pivô de baixa). Nesse momento o mercado percebe que o movimento de
baixa é sólido e não é apenas uma correção da onda B. Ou seja, consolida a
direção da segunda fase.
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É quando ela alcança o fundo mais alto que é possível identificar claramente a
formação do pivô. Esses três pontos são os seguintes:
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Figura – Três pontos que permitem a identificação de um pivô de baixa.
Porém, para projetar os preços pode ser utilizado Fibonacci. Nesse caso são utilizadas
as variações dos preços como referência para a tomada de decisão. Anteriormente, foi
dito que a variação das ondas equivale a 38,2% e a 61,8%. Esses valores se baseiam
nas medidas encontradas por esse método (Fibonacci). Para isso, o cálculo é simples,
observe para a primeira onda:
• 38,2% equivale a: (Ponto 1 – Ponto 0) * 1,382
• 61,8% equivale a: (Ponto 1 – Ponto 0) * 1,618
• 100% equivale a: (Ponto 1 – Ponto 0) * 2,00.
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Essa série cresce indefinitivamente, porém, apresenta uma característica peculiar. A
razão entre dois números consecutivos tende a se estabilizar em 0,618.
Observe:
Dessa forma, as ondas obedecem às relações básicas da série de Fibonacci, que são:
0,618 (61,8%) e 0,382 (38,2% = 100% – 61,8%). Outros percentuais fornecidos pela
série também são utilizados, como 50% e 23,6%/78,6%, porém, o usual é utilizar
38,2%/61,8%.
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Figura – Ondas e relações básicas de Fibonacci.
Nota: A proporção 0,618 é o arredondamento de 1,61803398875, e recebe diversos nomes, entre eles:
proporção áurea, número de ouro, proporção de ouro, divina proporção, entre outros nomes. Ela é uma
constante real algébrica irracional atrelada à letra grega Φ (Phi).
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6. Padrões Candlestick
6.1. Resumo CNPI: Padrões Candlestick
Padrões de Candlestick
Nomenclatura e figuras básicas
Os candlestick são representações gráficas que apresentam diversas informações
sobre o ativo. Devido ao seu formato peculiar há padrões que podem ser identificados
exclusivamente com o seu uso. Por representar o máximo, mínimo, fechamento e
abertura do mercado é possível observar a direção da força do mercado apenas em um
candle. Diante disso, o analista que busca observar padrões especificamente nos
gráficos de candlestick devem observar:
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Figura – Candle de alta.
Já caso o candle represente a força dos vendedores o corpo também será grande em
relação à sombra, porém, o fechamento será próximo da mínima.
Observe:
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Figura – Corpo pequeno candle de baixa.
A fraqueza também pode advir dos vendedores. Nesse caso, o candle apresenta um
corpo pequeno, sombra inferior alongada e fechamento próximo da alta.
Veja:
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6.2. Padrões de Reversão Altistas
Os padrões de reversão são figuras compostas por dois ou mais candles que indicam a
mudança da tendência dos preços. Os padrões de reversão de alta são aqueles que
sinalizam o encerramento de um período de baixa e a reversão para um de alta. Já os
padrões de reversão de baixa sinalizam o encerramento de um período de alta e a
reversão para um de baixa.
Para ilustrar esses métodos, segue uma demonstração. Nela os candles vermelhos
representam baixa, os candles azuis representam alta e os candles verdes significam
que pode ser um candle de baixa ou de alta. Além disso, os riscos retos indicam que
pode ser qualquer candle que se posicione na forma apresentada.
Dica para os padrões de alta: os ditos de continuação indicam a continuação de uma
tendência de alta e os padrões de alta ditos de reversão indicam o fim de uma
tendência de baixa e o início de uma tendência de alta. Se tiver dúvidas sobre como
diferenciar os dois, observe que os padrões de reversão de alta geralmente se iniciam
para baixo enquanto os padrões de continuação de alta geralmente se iniciam para o
alto.
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: reversão.
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Figura – Bebê engolido de alta (Concealing Baby Swallow).
Características:
• Confiabilidade: alta (de rara observação);
• Padrão: reversão.
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: reversão.
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Figura – Três por dentro de Alta (Three Inside Up).
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: reversão.
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: reversão.
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Figura – Chute de Alta (Bullish Kicking).
Características:
• Confiabilidade: alta (raro de se observar);
• Padrão: reversão.
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: reversão.
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Figura – Três Soldados Brancos (Three White Soldiers) – (confiabilidade alta).
Características:
• Confiabilidade: alta
• Padrão: continuação
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Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: reversão.
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: reversão.
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: reversão.
98
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Figura – Salto para baixo (Kicking Bearish).
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: reversão.
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: reversão.
99
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Figura – Doji Estrela da Manhã de Baixa (Morning star doji bearish).
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: reversão.
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: reversão.
100
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Figura – Three outside down bearish.
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: reversão.
101
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6.4. Padrões de Continuidade
Como dito anteriormente, os padrões de continuação de alta geralmente se iniciam
para baixo. Observe os padrões de continuação de alta (observação: neles também há
indicação do grau de confiabilidade):
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: continuação.
102
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Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: continuação.
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: continuação.
Características:
• Confiabilidade: moderada;
• Padrão: continuação.
103
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Figura – Gap de Alta de Tasuki (Upside Tasuki Gap).
Características:
• Confiabilidade: moderada;
• Padrão: continuação.
Características:
• Confiabilidade: baixa;
• Padrão: continuação.
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Figura – Linha de Separação de Alta (Bullish Separating Line).
Características:
• Confiabilidade: baixa;
• Padrão: continuação.
Características:
• Confiabilidade: alta;
• Padrão: continuação.
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Figura – In Neck Bearish.
Características:
• Confiabilidade: moderada;
• Padrão: continuação.
Características:
• Confiabilidade: moderada;
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• Padrão: continuação.
Características:
• Confiabilidade: moderada;
• Padrão: continuação.
Características:
• Confiabilidade: moderada;
• Padrão: continuação.
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Figura – Linhas Brancas Lado-a-lado na Baixa (Side By Side White Lines Bearish).
Características:
• Confiabilidade: moderada;
• Padrão: continuação.
Características:
• Confiabilidade: baixa;
• Padrão: continuação.
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7. Indicadores
7.1. Resumo CNPI: Indicadores
Indicadores
Médias móveis, cruzamento, Bandas de Bollinger
Uma das formas de captar essas características dá-se através de indicadores, que
fazem parte da análise computadorizada, e que também são aproveitados pelos
analistas gráficos para estabelecer padrões de compra e venda. Esses indicadores são
calculados conforme o movimento dos preços, e cabe ao analista avaliar qual será o
possível movimento dos preços com base nos padrões anteriores.
Esses indicadores são chamados de indicadores técnicos. São obtidos através das
propriedades matemáticas das séries de preços dos ativos. As principais informações
utilizadas para a elaboração dos indicadores técnicos são:
• média;
• desvio-padrão;
• máximos; e
• mínimos.
Através dos indicadores, torna-se possível determinar uma estratégia para os preços
de compra e venda dos ativos. Entre os indicadores mais utilizados, é possível listar:
• média móvel;
• média móvel exponencial;
• índice de força relativa;
• momento;
• Moving Average Convergence/Divergence (MACD);
• On Balance Volume (OBV);
• entre outros.
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Em que:
• M é a média móvel;
• x é a série temporal (ativo observado);
• τ é o período utilizado para o cálculo da média móvel;
• t é o instante observado; e
• ∑ é o somatório (de soma).
A média móvel é basicamente uma fila de médias em que os preços mais recentes
substituem os mais antigos. Quando uma média móvel cresce, significa que o último
preço a ser incorporado à média é maior que o mais antigo.
Quanto maior o τ, mais a média móvel será defasada em relação ao instante
observado. No entanto, essa defasagem permite que seja observado se existe uma
tendência, pois quanto maior é o prazo da média móvel, maior é a o prazo da tendência
observada. Para ilustrar, usaremos a PETR4 para todos os exemplos posteriores de
média móvel. Observe a diferença entre uma linha desenhada para a média móvel para
5 dias (verde) e para 20 dias (amarelo):
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Veja de modo destacado:
É comum a utilização de duas médias móveis para a análise: uma de período curto e
outra de período longo. A média móvel de período curto (MC) indica o consenso do
mercado no curto prazo (5 dias, por exemplo), e a média móvel de período longo (ML)
indica o consenso de longo prazo (20 dias, por exemplo).
As análises estratégicas baseadas nas médias móveis observam geralmente o
cruzamento (também chamado de crossover) entre essas duas linhas (que, neste caso,
seria um double crossover e, caso estivessem sendo usadas três medias móveis, triple
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crossover). Basicamente: Quando uma MC cruza a ML de baixo para cima, um ponto
de compra é indicado. Observe um ponto de compra:
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Já para a venda, a média móvel de curto prazo cruza de cima para baixo a de longo
prazo:
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Nessa formulação, α é um peso atribuído aos instantes no tempo. Conforme o α (uma
constante), pode ser dado um peso maior ou menor aos preços mais recentes, o que
torna essa média muito mais flexível para se adaptar às necessidades de análise.
Geralmente α assume o valor 2/(n+1).
O α assume valores entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, maior é o peso dado às
informações recentes; já quanto mais próximo de 0, menor é o peso dado às
informações recentes e maior é o peso dado às informações passadas. Geralmente, é
utilizada uma média móvel exponencial com maior peso para as informações recentes.
Da mesma forma que a média móvel simples, a média móvel exponencial emite sinais
de compra ou venda conforme a dinâmica apresentada para o cruzamento entre a linha
de curto prazo e de longo prazo.
Bandas de Bollinger
Anteriormente, foram apresentados indicadores que utilizam a média como principal
informação. Porém, o analista também pode utilizar a volatilidade (variações nos
preços do ativo) como fundamento informacional. Na prática, se um título varia
significativamente de preço em um período curto, ele pode ser considerado volátil.
Um dos principais indicadores que permite a análise de volatilidade são as Bandas de
Bollinger. Trata-se de linhas que envolvem as variações dos ativos. A análise de
Bandas de Bollinger utiliza duas linhas: uma superior e uma inferior. Essas linhas
envolvem as variações do ativo conforme o desvio padrão em relação à média móvel
utilizada como referência. Essa média móvel pode estar ou não visível no gráfico.
Observe um exemplo de Bandas de Bollinger (linhas em roxo τ=5):
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Figura – Exemplo de Bandas de Bollinger.
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Para o cálculo das Bandas de Bollinger, geralmente são utilizadas as médias móveis
simples de até 20 dias. Para o cálculo das Bandas se Bollinger, pode ser utilizada a
seguinte nomenclatura:
• Linha central LC (geralmente M, que é a média móvel);
• Bs: banda superior;
• Bi: banda inferior;
• τ: período utilizado para o cálculo da média móvel;
• t: instante observado;
• Σ é o somatório; e
• n: quantidade de desvios padrões utilizados.
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Figura – Principais exemplos de indicadores de momentum.
Quando o momentum está no fundo e começa a subir, indica compra; já quando está
no topo e começa a cair, o momentum indica venda. Para se ter clareza de como
identificar esses momentos, no gráfico é apresentada uma linha superior e inferior à
linha de momentum. Se o momento cruza a linha superior (que representa a zona de
sobrecompra), é o momento de venda; caso ele cruze a linha inferior (que representa a
zona de sobrevenda), trata-se do momento de compra.
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Observe:
Divergência altista
• De maior força (tipo A): quando os preços fazem um fundo ainda mais baixo
que o anterior (tendência de baixa), enquanto o indicador faz um fundo mais alto
que o antecedente. Portanto, indica uma possível alta em momentos posteriores
(reversão de tendência). Obs.: Maior confiabilidade.
• De maior força (tipo B): quando os preços fazem um fundo duplo enquanto o
indicador não faz um fundo mais baixo que o anterior. Assim, indica uma
possível alta em momentos posteriores (reversão de tendência). Obs.: Média
confiabilidade.
• De maior força (tipo C): quando os preços fazem um fundo ainda mais baixo
que o anterior (tendência de baixa), enquanto o indicador faz um fundo duplo.
Esse indicador indica mais uma estagnação do que uma reversão. Obs.: Baixa
confiabilidade para reversão.
Divergência Baixista
• De maior força (tipo A): quando os preços fazem um topo ainda mais alto que o
anterior (tendência de alta), enquanto o indicador faz um topo mais baixo que o
anterior. Portanto, indica uma possível baixa em momentos posteriores
(reversão de tendência). Obs.: Maior confiabilidade.
• De maior força (tipo B): quando os preços fazem um topo duplo, enquanto o
indicador não faz um topo mais alto que o anterior. Desse modo, indica uma
possível baixa em momentos posteriores (reversão de tendência). Obs.: Média
confiabilidade.
• De maior força (tipo C): quando os preços fazem um topo ainda mais alto que o
anterior (tendência de alta), enquanto o indicador faz um topo duplo. Isso indica
mais uma estagnação do que uma reversão. Obs.: Baixa confiabilidade para
reversão.
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7.3. Osciladores: Momento (ROC), Estocástico, IFR e
MACD
Rate of Change
Rate of Change (ROC) ou Taxa de Variação é um dos principais indicadores de
oscilação, que mede a proporção de variação do preço do ativo. O ROC pode ser
observado adiante:
Assim, ROC é a razão entre o preço de fechamento no instante atual em relação aos
preços de fechamentos dos períodos anteriores. Para analisar esse indicador,
geralmente são utilizadas três linhas de referência:
• Linha Central (0% de variação);
• Linha de Superior (100% de variação); e
o obs.: não é um máximo intransponível.
• Linha de Mínimo (-100% de variação).
o obs.: é um mínimo intransponível.
ROC > 0: há uma tendência de alta ou perda de força de uma tendência de baixa.
ROC < 0: há uma tendência de baixa ou perda de força de uma tendência de alta.
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Figura – ROC e oportunidade de compra e venda.
Estocástico
O estocástico é um oscilador que capta a capacidade de as forças de compra/venda
encerrarem o período gráfico próximo do máximo ou do mínimo. Por exemplo, capta a
capacidade da pressão compradora de encerrar um pregão próximo da máxima
observada em um período anterior.
A fim de se obter o estocástico, é necessário construir duas linhas. A primeira delas é
chamada de linha rápida, a qual é representada da seguinte forma:
Ou:
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Diferentes períodos podem ser adotados para a soma representada pela linha lenta,
mas geralmente são realizadas as somas de 3 dias (n=3) da %K. Ou seja, são
somados 3 dias da %K, que são divididos por 3. Dessa forma, a linha suave
desconsidera mais as oscilações de curto prazo e representa melhor a tendência de
longo prazo; enquanto a linha rápida representa melhor as oscilações de curto prazo,
visto que concede maior atenção aos últimos acontecimentos.
Essa análise usualmente é aplicada em períodos curtos, de 5 dias para a linha %K e 3
dias para a linha %D, indo geralmente até no máximo 10 dias observados.
Há duas formas comuns de utilizar o estocástico na prática: o estocástico rápido e o
estocástico lento.
Estocástico lento: é construído com base na linha %D traçada e em sua média móvel,
que chamaremos de %M (a qual também pode ser de 3 dias).
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Nessa representação, o termo Mmaxτ representa a média dos dias de encerramento
na máxima, e o termo Mminτ representa a média dos dias de encerramento na mínima.
Ambos em relação ao período τ observado. Quanto menor é esse período, maior é a
volatilidade do indicador (maior a oscilação do IFR). Esse indicador varia entre 0 e 100.
Geralmente são adotados períodos de 9, 14 e 25 dias, mas esse critério é subjetivo e,
assim como os demais indicadores citados, deve ser testado para diferentes períodos a
fim de avaliar qual é mais adequado para o ativo analisado. Geralmente, o IFR é
utilizado em conjunto com outras formas de análise.
Para estabelecer o nível de compra ou venda, são utilizados os conceitos de
sobrecompra e de sobrevenda. As proporções utilizadas para determinar essas
linhas são subjetivas e podem variar entre 10/90, 15/85, 20/80, 30/70, entre outras.
Caso esteja acima da linha de sobrecompra, define-se o momento de venda; caso
esteja abaixo da linha de sobrevenda, configura o momento de compra. Observe:
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Figura – Reversão para a compra e venda.
Isto é, a linha do MACD é composta pela diferença entre uma média móvel de curto
prazo e uma média móvel de longo prazo. Geralmente, a média móvel utilizada é
exponencial, sendo a MME de 12 dias utilizada para o curto prazo e a MME de 26 dias
utilizada para o longo prazo.
Além disso, há outro elemento: uma linha de sinalização (Ms) que é composta por uma
média móvel exponencial de prazo ainda mais curto (geralmente 9 dias). Essa linha
pode apresentar pontos com três valores distintos:
Caso MACD > 0 : A MC > ML A , logo o mercado está otimista sobre os movimentos
seguintes nos preços.
Caso MACD < 0 : A MC < ML A , logo o mercado está pessimista sobre os movimentos
seguintes nos preços.
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Caso MACD = 0 : A MC = ML A , equilíbrio. Não há definição para o humor do
mercado.
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7.4. On Balance Volume (OBV)
On Balance Volume (OBV) é um indicador de momentum que se utiliza das variações
do volume para identificar se ele está entrando ou saindo em momentos de pico ou
declínio do volume. Esse indicador é representado pela seguinte fórmula:
A ideia de divergência também é aplicada a ele. Caso o preço apresente topos mais
altos que os anteriores e o OBV não o acompanhe, é indicada uma possível reversão
para uma baixa. Além disso, caso o preço apresente um fundo mais abaixo que o
anterior, mas o OBV não o acompanhe, é indicada uma possível reversão para uma
alta.
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8. Gerenciamento de Risco
8.1. Resumo CNPI: Gerenciamento de Risco
Gerenciamento de risco
Fundamentos de retorno X risco
Em finanças é sabido que quanto maior é o retorno de um investimento maior é o risco
associado a ele. Essa associação, que apresenta ressalvas, também se aplicada à
análise técnica. Por exemplo, quanto maior é a volatilidade tolerada pelo analista para
atingir o preço estabelecido como meta (preço alvo) maior é a possibilidade de alcançá-
lo em determinado momento. Caso o analista não aceite determinada volatilidade, é
capaz de ele sair do ativo antes de atingir o preço alvo. Veja o exemplo a seguir:
Observe que o analista determinou um preço mínimo a ser tolerado. Caso o ativo caia
até determinado nível, ele vende o ativo e assim diminui o risco de maiores perdas.
Todavia, caso ele tivesse uma tolerância maior, ele poderia ter alcançado o preço alvo
maior e assim ter tido o ganho almejado. Veja o exemplo:
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Figura – Tolerância maior de volatilidade.
Assim, fica claro que o aumento do risco tolerado pelo analista aumenta
consequentemente as chances de maiores retornos do investimento. Porém, essa
estratégia poderia não ser bem-sucedida, ou seja, os sinais do ativo poderiam ser
falsos e em seguida ter uma reversão para baixa.
Sempre deve ter um limite para as perdas toleradas pelo analista. Ou seja, toda
estratégia de investimento deve considerar o limite para as perdas dela. Como no caso
do investimento em períodos curtos o investidor tem pouco tempo para constantemente
acompanhar o ativo, é aconselhável determinar limites automáticos para as perdas.
Esses são os chamados stops (paradas). Os Stops são as ordens utilizadas para limitar
as perdas ou garantir os lucros das operações realizadas. Há diversas ordens
programáveis pelo investidor no home-broker, entre elas:
Start
As ordens de Start são aquelas que indicam um momento de compra quando houver
reversão de tendência em um ativo. Nela é definido uma diferença de preço que
efetuará o disparado da ordem (irá iniciar a ordem programada). Por exemplo, um
ativo estava em queda e o analista identifica uma possibilidade de reversão, portanto,
ele orienta os investidores que programem uma ordem de compra para quando o ativo
subir de R$17,00 para R$ 17,60. Essa ordem será então a ordem de Start. Assim, o
Start sinaliza uma entrada em um determinado momento. Dessa forma há dois preços:
• Preço de disparo: preço em que o Start será ativado;
• Preço limite (ou preço de compra): o valor em que será realizada a compra.
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Stop Loss
Os stops são, portanto, formas de limitar perdas em uma única operação. Perdas essas
que poderiam ser transformadas em um investimento em outro ativo que possa dar
retorno. Ou seja, quanto mais tempo se “gasta” esperando o ativo se recuperar de uma
perda, mais oportunidades são perdidas. Portanto, há um custo de oportunidade em
“afundar” junto com um ativo. O principal deles é o Stop Loss, em que também há dois
preços a serem definidos:
• Preço de disparo: preço em que o Loss será ativado;
• Preço limite (ou preço de venda): o valor da venda mínimo a ser realizado.
Stop Loss é uma ordem para vender uma ação caso ela atinja determinado preço, com
o objetivo de limitar as perdas incorridas. Por exemplo, imagine que você comprou uma
ação quando ela estava cotada em R$ 20,00, você pode colocar uma ordem stop loss
para que ela seja vendida caso o seu preço se reduza para R$ 15,00, limitando as suas
perdas em 25%. Similar ao stop loss, também é possível estabelecer uma ordem que
define o montante de valorização de uma ação. Por exemplo, se você comprar uma
ação a R$ 20,00, é possível emitir uma ordem para que ela seja vendida caso o seu
valor supere os R$ 25,00.
Stop Gain
Já o Stop Gain objetiva assegurar um lucro definido pelo analista. Nela também é
definido um preço limite inferior ao disparo, contudo, o objetivo nesse caso é limitar a
queda na lucratividade, portanto, esses preços estão acima do preço no instante em
que a ordem é colocada (diferente do Stop Loss, em que os preços limite/disparo estão
abaixo do preço no instante em que são colocados). Por exemplo, o investidor comprou
uma ação por R$ 15,00 e há uma previsão de chegue até no máximo R$ 18,00,
portanto, ele define um Stop Gain com disparo em R$ 18,00 e uma venda em R$
17,80.
Stop Simultâneo
Por fim, há o Stop Simultâneo que consiste em colocar tanto uma ordem de Stop Gain
quanto uma ordem de Stop Loss, assim, definindo uma faixa para a variação do ativo
conforme uma estratégia definida. Observe que todas as ordens citadas anteriormente
não são colocadas por acaso. Todas elas dependem de uma estratégia definida para
as operações.
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8.2. Definição de Objetivo e Stop
Para se definir o Stop, é preciso estabelecer qual é o preço que sinaliza que a
operação fracassou. Esse preço pode ser definido de diversas formas. Entre elas:
Stop rígido
O Stop rígido pode ser definido como a determinação de um valor fixo abaixo da
cotação no instante da compra do ativo. Esse valor é uma diferença de preço fixo
abaixo da cotação do ativo. Por exemplo, o analista pode determinar que o Stop Loss
estará sempre R$ 2,00 abaixo do preço de entrada em um ativo específico. Essa é a
forma mais simples de determinar o Stop, mas uma das menos eficientes, posto que
nem sempre um valor fixo adequa-se à volatilidade do ativo e a seu nível de preço.
Para ilustrar isso, suponha um ativo cujo preço de compra é de R$ 10,00 e se valorize
para R$ 12,00. Ao chegar nesse patamar de preço ao invés de vender é decidido
atribuir um stop móvel, ou seja, é esperado que o ativo se valorize ainda mais. Através
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dessa ação é garantida parte da lucratividade adquirida e, além disso, é aproveitada a
oportunidade de maior valorização.
Suponha que no caso anterior o analista utilize um preço de disparo de R$ 11,50 e um
preço de venda de R$ 11,30. Esses dois preços definidos inicialmente nunca mudam, e
são fixos. Ou seja, não variam conforme o stop móvel se movimenta. O stop só se
moverá a partir do início do stop móvel. Assim, o analista decide que o preço de início
da função móvel é R$ 12,50 e o ajuste de preço do stop, que pode ser de R$
0,10. Então, R$ 12,50 é o preço de início do Stop Móvel, e depois desse preço começa
o ajuste de preço do stop e conforme o disparo, que passa a ser acrescido de R$ 0,10.
Portanto, ao preço de R$ 12,50 o disparo (Não o inicial) passa ser R$ 11,60 e o preço
de venda (Não o inicial) passa a ser R$ 11,40, depois disso, aumentos de R$ 0,01 no
preço são acompanhados de aumentos de R$ 0,11 no disparo e no preço de venda.
Lembre-se: o stop móvel só ajusta para cima nesse caso.
9. Estratégias Operacionais
9.1. Resumo CNPI: Estratégias Operacionais
Estratégias operacionais
Seguidor de tendência e contra tendência
Quando o mercado está em uma tendência clara (diagonal positiva ou negativa),
geralmente, usa-se algum seguidor de tendência. Os seguidores de tendência são
ferramentas que facilitam a visualização da direção do mercado, como as médias
móveis. Já quando o mercado está andando horizontalmente é mais indicado utilizar
um oscilador, como o MACD. No entanto, para que a operação não seja contaminada
por falsas interpretações sobre a tendência analisada, foram desenvolvidos
indicadores que demonstram a força da tendência. Para isso, é necessário ter em
mente alguns conceitos ainda não apresentados. Há dois indicadores amplamente
reconhecidos que auxiliam na determinação da tendência. São eles:
Ambos os indicadores são osciladores que variam entre 0 e 100 e são calculados para
períodos de, em média, 14 dias. Se a diferença entre o DI- e o D+ for pequena
(cerca de 20 pontos ou menos) o mercado está na “horizontal”, ou seja, não há
uma tendência bem definida. Caso haja diferenças significativas (cerca de 40
pontos ou mais) entre eles, é indicado uma tendência. É importante destacar que
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esse oscilador não é indicado para a definição de pontos de compra, mas sim, para a
definição da direção do mercado. Contudo, alguns analistas utilizam o cruzamento
entre o DI+ e o DI- para indicar momentos de compra ou venda. Nesse caso, se o D+
cruzar o DI- de baixo para cima é indicado compra. Já caso o D- cruzar o D+ de baixo
para cima é indicada venda. Mas como é encontrado o DI- e o D+? Para responder,
primeiro é preciso saber se movimento é direcional para cima ou para baixo. Para isso,
basta comparar a diferença entre dois máximos consecutivos e a diferença entre os
dois mínimos consecutivos. Quando:
• A diferença entre os máximos for maior que a diferença entre os mínimos é
dito que o movimento é direcional positivo
• A diferença entre os mínimos for maior que a diferença entre os máximos é
dito que o movimento é direcional negativo.
Contudo, isso só vale se pelo menos um dos valores não é negativo. Caso (máxD2 –
máxD1) ou (minD2 – minD1) dê um valor negativo, o valor negativo é desconsiderado.
Caso ambos deem negativo, o movimento não é considerado direcional. Veja os
candles a seguir:
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Figura – Candles.
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Então o cálculo será:
[máx (D2) – máx (D1)] = (20,04 – 20,95) = -0,91 [min (D2) – min (D1)] = (19,08 – 20,36)
= -1,28
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9.2. Estratégias de Longo, Médio, Curto e Curtíssimo
Prazo
Observe a tabela a seguir:
Diante do exposto anteriormente, fica claro que saber o prazo das operações
realizadas é fundamental para a estratégia a ser definida. Assim, há conceitos
comumente aplicados para diferenciar as operações conforme os prazos delas. Entre
os termos utilizados é comum observar:
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Position
As operações classificadas como position são aquelas em que o investidor se mantém
na posição por várias semanas ou até vários meses. Nessas operações,
consideradas de longo prazo, o investidor não necessita ficar constantemente
acompanhando o ativo e são utilizados gráficos com períodos diários, semanais ou até
mensais. É importante destacar que essa position se difere do simples Buy and Hold
(comprar e segurar). Ao realizar uma operação position é observado o momento de
entrar e sair do ativo, portanto, não é apenas comprar e esquecer do ativo na carteira.
Nas operações de position são buscados ganhos maiores que nas demais operações
(de 10% até 20%) e não é necessário um alto volume para sair dos ativos (liquidez),
observado que o investidor tem mais flexibilidade para definir o momento de saída dele.
Swingtrade
Já no swing trade são utilizados prazos menores que o position (poucos dias) e é
considerada de médio prazo. Nessas operações são buscados ganhos inferiores ao
position, porém, ainda maiores que nas demais modalidades: entre 5% a 8% de
retorno. Nessas operações são utilizados gráficos diários. O swing trade é
considerado uma operação de médio prazo e se foca em observar momentos de
reversão. A liquidez se torna mais importante nessas operações. Nessa operação
há uma maior necessidade de observação do mercado do que no position, pois apesar
de não precisar se “focar” exclusivamente no ativo adquirido, há uma necessidade
maior de observação do mercado para encontrar oportunidades.
Daytrade
No day trade as operações ocorrem ao longo do próprio dia, ou seja, são abertas e
encerradas no mesmo dia. Assim, não há day trade que comece em um determinado
pregão e encerra no pregão do dia seguinte. Para as operações desse gênero são
utilizados períodos gráficos de até 60 minutos e se foca em ativos com maior
liquidez pois a diferença de minutos em um ativo pode significar a perda da
lucratividade na operação. Devido a isso, é considerada de curto prazo. Os ganhos
das operações de day trade são menores, entre 0,5% e 3% em um único dia e exige
dedicação quase que exclusiva para o acompanhamento do mercado. O day trade
oferece maior risco do que as operações anteriormente citadas, pois depende mais da
liquidez e é passível de tributação e corretagem que podem inviabilizar os ganhos.
Contudo, o ganho acumulado ao longo de diversos dias de operação tende a ser bom.
Scalper
Por fim, o scalping é uma operação mais ativa que o day trade. Portanto, o scalper é
considerado um investidor ainda mais agressivo que os demais. O scalper tende a
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fazer cerca de 15 vezes mais operações que um day trader comum (investidor que
faz day trade). O maior foco dos scalpers está na redução considerável da
exposição às perdas. Para realizar operação desse gênero o investidor deve ter
dedicação exclusiva às operações realizadas. No scalping o foco está em variações
mínimas, como centavos em ações. Dessa forma, observam prazos curtíssimos e se
utilizam de gráficos de poucos minutos e são altamente dependentes do volume
negociado.
Por exemplo, um investidor busca fazer um position. Nesse caso é possível definir um
objetivo de ganho conforme uma ferramenta como o Fibonacci, que demonstrará a
posição do ativo no auge da estratégia e pode utilizar as médias móveis para observar
a direção da tendência. Além disso, pode-se observar a movimentação dos preços
através dos padrões candlestick. Ou seja, um método é utilizado para definir a meta e
outro método é utilizado para acompanhar a evolução do ativo.
Depois disso, esse mesmo investidor decide fazer outra operação, porém, um day
trade. Segundo o tópico anterior, ele pode substituir os padrões candlestick por
osciladores e assim identificar o momento mais adequado para desfazer a posição
através deles. Além disso, ele pode observar a evolução do ativo através de simples
suportes e resistência.
Observe que a combinação de ferramentas depende do ativo, da janela de tempo
observada e da tendência observada. Caso, por exemplo, o ativo comece a andar de
“lado”, sem uma tendência clara captada pelo ADX é recomendado que o investidor dê
preferência por osciladores e busque por formações como Bandeiras. Essas formações
são mais recorrentes em momentos de indecisão do mercado no curto prazo, assim, é
importante observar se há gaps acompanhados pelos osciladores e volume, assim,
indicando a direção do movimento.
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10. Trading Systems
10.1. Resumo CNPI: Trading Systems
Trading Systems
Fundamentos dos sistemas mecânicos (robôs)
As operações recomendadas por analistas técnicos tendem a ter períodos mais
curtos que as operações recomendadas por analistas fundamentalistas. Muitas
vezes, essas operações apresentam prazos médios, curtos ou curtíssimos. Devido a
essas características, é exigido um tempo considerável para acompanhar as
operações e, além disso, o investidor está suscetível aos erros de decisão diante das
oscilações. Uma solução para esse problema é a adoção de “robôs” programados
conforme as estratégias definidas pelo analista. Dessa forma, o negociador pode se
ocupar apenas em escolher as melhores estratégias e stops e deixar o
acompanhamento com o robô programado.
Porém, para que essa técnica dê certo é preciso que o robô seja corretamente
orientado. Ou seja, eles dependem da capacidade crítica do analista. Assim sendo,
esses robôs observam os níveis de preços do mercado e através deles identificam as
características das séries e os padrões gráficos decorrentes delas. Esses robôs são
chamamos tecnicamente de Trading Systems (TS). Os TS, como o próprio nome diz,
são ferramentas de operação sistema no mercado financeiro e economizam tempo
(observação e realização de ordens) e dinheiro (prejuízos decorrentes de fatores
emocionais). Para que o TS funcione, são definidos parâmetros para os indicadores
mais utilizados na análise técnica, como:
• média móvel;
• média móvel exponencial;
• Bandas de Bollinger;
• índice de força relativa;
• MACD;
• On Balance Volume;
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• Definição do período gráfico (60 minutos, dia, mês etc.);
• Escolha de quais indicadores técnicos serão utilizados (Média móvel, IFR etc.);
• Definição dos parâmetros dos indicadores (Período observado pela média móvel
etc.);
• Definição das regras para entrada no ativo (Em que momento é realizada a
posição comprada ou vendida);
• Definição das regras de saída do ativo (Tipo de stop, preço de disparo, preço
alvo, reversão da posição etc.);
• Realização do backtest; e
• Análise dos resultados do backtest.
Observe que ao utilizar um TS é preciso definir uma série de regras que são
parâmetros básicos das operações e estão vinculadas à estratégia. Por exemplo,
o tempo dos gráficos maiores cobrem períodos maiores e, por englobarem oscilações
maiores, são menos suscetíveis a ordens de compra ou venda (são realizadas menos
operações). Isso está intimamente vinculado ao quanto se gastará com a execução das
ordens de compra ou venda. Os TS são divididos em dois tipos:
Trading System de Tendência: fundamentado em indicador de tendência (mais
adequado para momentos de tendência – por utilizar indicadores como a média móvel)
Trading System de Oscilação: fundamentado em indicador de oscilação (mais
adequado para momentos de congestão do mercado – por utilizar osciladores como o
IFR)
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O backtest é mais confiável quando mais dados são inseridos nele. Ou seja,
estratégias baseadas em históricos maiores têm maiores chances de serem eficientes
do que aquelas baseadas em históricos menores. Assim, TS testados em períodos
longos do passado de um ativo têm maior confiabilidade de funcionarem no futuro.
Através do backtest são testados os parâmetros e caso eles não se adequem
corretamente ao histórico é possível alterar o TS sem que haja prejuízo com operações
erroneamente executadas pelo TS.
Mas como é a estrutura do TS na prática? Essa estrutura é composta de 4 Elementos:
• Editor: recurso através do qual é elaborado o código do TS.
• Compilador: transforma o código em programa executável.
• Otimizador: trata o código para que ele seja o mais eficiente possível.
• Run-time: programa que executará as estratégias do TS.
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