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Memorex TJ RJ – Técnico – Rodada 05

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


LEGISLAÇÃO ESPECIAL ................................................................................................. 11
NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA .................... 16
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO .................................................................................... 17
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................... 19
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL............................................................ 24
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL ......................................................... 30
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ....................................................... 40
LEGISLAÇÃO ........................................................................................................................ 46

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01

TEMPO COMPOSTO DO INDICATIVO

(Eu) tenho
estudado

(Tu) tens
estudado

- Verbo auxiliar ter/haver: (Ele) tem


Pretérito perfeito
presente do indicativo estudado
composto do
indicativo
- Verbo principal: particípio (Nós) temos
estudado

(Vós) tendes
estudado

(Eles) têm
estudado

(Eu) tinha
estudado

(Tu) tinhas
estudado

Pretérito mais- - Verbo auxiliar ter/haver: (Ele) tinha


que-perfeito pretérito imperfeito do indicativo estudado
composto do
indicativo - Verbo principal: particípio (Nós) tínhamos
estudado

(Vós) tínheis
estudado

(Eles) tinham
estudado

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DICA 02

TEMPO COMPOSTO DO INDICATIVO

(Eu) terei
estudado

(Tu) terás
estudado

- Verbo auxiliar ter/haver: futuro do (Ele) terá


Futuro do
presente simples do indicativo estudado
presente
composto do
- Verbo principal: particípio (Nós) teremos
indicativo
estudado

(Vós) tereis
estudado

(Eles) terão
estudado
(Eu) teria
estudado

(Tu) terias
estudado

(Ele) teria
Futuro do - Verbo auxiliar ter/haver: futuro do
estudado
pretérito pretérito simples do indicativo
composto do
(Nós) teríamos
indicativo - Verbo principal: particípio
estudado

(Vós) teríeis
estudado

(Eles) teriam
estudado

DICA 03

USO DOS TEMPOS COMPOSTOS DO INDICATIVO

*Pretérito perfeito composto do indicativo: indica uma ação que ocorreu no passado
de forma repetida, prolongando-se até ao momento presente.

Ex.: Eu tenho visto sua irmã na escola todos os dias.

DICA 04

*Pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo: indica uma ação que ocorreu no


passado, antes de outra ação também ocorrida no passado.

Ex.: Eu tinha visto sua irmã na loja antes de a encontrar na rua.

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DICA 05

*Futuro do presente composto do indicativo: indica uma ação que ocorrerá no futuro,
mas que estará terminada antes de outra ação futura.

Ex.: Eu terei visto sua tia na academia antes de encontrar com você no fim do dia.

DICA 06

*Futuro do pretérito composto do indicativo: indica uma ação que poderia ter
acontecido, mas que fica condicionada a outra ação passada.

Ex.: Eu teria visto seu irmão se ele tivesse ido à aula.

DICA 07

TEMPOS COMPOSTOS DO SUBJUNTIVO

(Que eu) tenha


estudado

(Que tu) tenhas


estudado

(Que ele) tenha


- Verbo auxiliar ter/haver:
Pretérito perfeito estudado
presente do subjuntivo
composto do
subjuntivo (Que nós) tenhamos
- Verbo principal: particípio
estudado

(Que vós) tenhais


estudado

(Que eles) tenham


estudado
(Se eu) tivesse
estudado

(Se tu) tivesses


estudado

- Verbo auxiliar ter/haver : (Se ele) tivesse


Pretérito mais-
pretérito imperfeito estudado
que-perfeito
do subjuntivo
composto do
(Se nós) tivéssemos
subjuntivo
- Verbo principal: particípio estudado

(Se vós) tivésseis


estudado

(Se eles) tivessem


estudado
- Verbo auxiliar ter/haver:
Futuro composto (Quando eu) tiver
futuro simples do subjuntivo
do subjuntivo estudado

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- Verbo principal: particípio


(Quando tu) tiveres
estudado

(Quando ele) tiver


estudado

(Quando nós)
tivermos estudado

(Quando vós)
tiverdes estudado

(Quando eles)
tiverem estudado

DICA 08

USO DOS TEMPOS COMPOSTOS DO SUBJUNTIVO

*Pretérito perfeito composto do subjuntivo: Indica uma ação que já está concluída e
que é anterior a outra.

Ex.: Ninguém imagina que eu tenha visto sua tia.

DICA 09

*Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo: indica uma ação que ocorreu


no passado, antes de outra ação também ocorrida no passado.

Ex.: Embora eu tivesse visto sua tia, ninguém acreditou.

DICA 10

*Futuro composto do subjuntivo: indica uma ação que estará terminada no futuro, antes
de outra ação que ocorrerá também no futuro.

Ex.: Quando eu tiver visto sua tia, você saberá.

DICA 11

FORMAS NOMINAIS COMPOSTAS

(Eu) ter
estudado

- Verbo auxiliar ter/haver: (Tu) teres


Infinitivo pessoal infinitivo pessoal Estudado
composto
- Verbo principal: particípio (Ele) ter
estudado

(Nós) termos
estudado

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(Vós) terdes
estudado

(Eles) terem
estudado

- Verbo auxiliar ter/haver:


Infinitivo impessoal
infinitivo impessoal ter estudado
composto
- Verbo principal: particípio

- Verbo auxiliar ter/haver:


Gerúndio composto gerúndio tendo estudado

- Verbo principal: particípio

DICA 12

USO DAS FORMAS NOMINAIS COMPOSTAS

*Infinitivo pessoal composto: indica um fato passado já concluído. Segue as regras de


uso do infinitivo pessoal simples.

Ex.: Termos visto sua mãe alegrou nosso dia.

DICA 13

*Infinitivo impessoal composto: Indica um fato passado já concluído. Segue as regras


de uso do infinitivo impessoal simples.

Ex.: Gostei muito de ter visto seu irmão.

DICA 14

*Gerúndio composto: Indica uma ação prolongada que terminou antes da ação da oração
principal.

Ex.: Tendo visto seu irmão, eu já me sentia mais alegre.

DICA 15

Infinitivo Impessoal: exprime a significação do verbo de modo vago e indefinido,


podendo ter valor e função de substantivo.

Ex.: Viver é lutar. (= vida é luta)

Ex.: É indispensável combater a corrupção. (= combate à)

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O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente (forma simples) ou no passado


(forma composta). Por exemplo:

Ex.: É preciso ler este livro.

Ex.: Era preciso ter lido este livro.

DICA 16

Infinitivo Pessoal: é o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na 1ª e 3ª


pessoas do singular, não apresenta desinências, assumindo a mesma forma do
impessoal; nas demais, flexiona-se da seguinte maneira:

2ª pessoa do singular: Radical + ES

Ex.: teres (tu)

1ª pessoa do plural: Radical + MOS

Ex.: termos (nós)

2ª pessoa do plural: Radical + DES

Ex.: terdes (vós)

3ª pessoa do plural: Radical + EM

Ex.: terem (eles)

DICA 17

VERBO HAVER – SENTIDO EXISTENCIAL


Ex.: Coisas novas precisam HAVER para que ela se decidisse. → ERRADA
Coisas novas PRECISAVA HAVER para que ela se decidisse → CORRETA

objeto. direito oração sem sujeito


OBS.: HAVER→ sentido existencial, verbo sempre fica sempre na 3a pessoa do singular e
contamina os verbos auxiliares. Então a impessoalidade do verbo impessoal principal
é transmitida aos verbos auxiliares.
OBS. 2: Toda vez que o HAVER é existencial é caso de oração sem sujeito.
DICA 18

“SE” – PARTÍCULA APASSIVADORA


Não SE espera de uma mãe decisões diferentes dessas. → ERRADA
PA VTD SUJEITO PACIENTE no plural
Não se ESPERAM de uma mãe decisões diferentes dessas. → CORRETA

OBS.: Transitividade do verbo espera: quem espera, espera algo → VTD


SE→ PARTICULA APASSIVADORA
Decisões diferentes dessas (SUJEITO PACIENTE) não são esperadas.

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X
“SE” – ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO
Tratam-SE de aspectos literários relevantes. → ERRADA
TRATA-SE de aspectos literários relevantes → CORRETA
OBS.: Transitividade do verbo trata: quem trata, trata de → VTI
SE→ Índice de indeterminação do sujeito → REGRA: o verbo obrigatoriamente fica na
3a pessoa do singular.
DICA 19

O (pronome demonstrativo, podendo ser substituído por “ISSO”) + QUE


As mulheres tiveram várias conquistas ao longo da vida, o (pronome demonstrativo, como
se fosse ISSO) QUE as deixaram mais preparadas. → ERRADA
As mulheres tiveram várias conquistas ao longo da vida, o (ISSO) QUE as DEIXOU mais
preparadas. → CORRETA
ISSO= o fato de terem tido várias conquistas.
DICA 20

SUJEITO ORACIONAL

Não CABE aos homens julgar as escolhas dos outros.


OI SUJEITO ORACIONAL
OBS.: para identificar o sujeito pergunta: o que? ou quem?
→ O que não cabe aos homens? julgar as escolhas dos outros (SUJEITO ORACIONAL)
OBS: toda vez que o sujeito é oracional o verbo sempre fica na 3a pessoa do
singular.

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LEGISLAÇÃO ESPECIAL

DICA 21

Lei Estadual nº 6.956/2015


Juízes de direito CÍVEIS e de matéria CRIMINAL → competência GENÉRICA e PLENA na
matéria de sua denominação.
DICA 22

Lei Estadual nº 6.956/2015


Não haverá expediente nos órgãos do Poder Judiciário:
➢ aos sábados, domingos e no dia 8 de dezembro (Dia da Justiça);
➢ nos dias declarados como ponto facultativo nas repartições públicas estaduais;
➢ segunda, terça e quarta-feira da semana do carnaval;
➢ quinta e sexta-feira da Semana Santa;
➢ em feriados nacionais, estaduais e municipais, nos MUNICÍPIOS SEDE das
respectivas Comarcas.
DICA 23

Lei Estadual nº 6.956/2015


Art. 36 - Os juízes de direito titulares serão substituídos, nos casos de férias, licenças,
afastamentos e vacância:
❖ pelos juízes de direito das regiões judiciárias;
❖ em CASO DE NECESSIDADE, por outro juiz titular da mesma Comarca ou de
Comarca próxima.
DICA 24

Lei Estadual nº 6.956/2015


Na falta de prévia estipulação de critérios,
Feitos de numeração ÍMPAR → juiz de direito titular
Feitos de numeração PAR → juiz de direito auxiliar
NÃO poderá ser atribuído ao juiz de direito auxiliar MAIS DA METADE dos feitos
distribuídos à serventia judicial.
DICA 25

Lei Estadual nº 6.956/2015


Os colaboradores voluntários da infância e da juventude e do idoso serão designados
pelo Corregedor-Geral da Justiça, SEM ônus ao erário.

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DICA 26

Lei Estadual nº 6.956/2015

• causas de interesse do estado e de


município, ou de suas autarquias,
FAZENDA PÚBLICA empresas públicas e fundações
públicas;
• justificações previdenciárias e
assistenciais relativas a servidores
municipais e estaduais;

• execuções fiscais e demais ações


DÍVIDA ATIVA que lhes sejam correlatas;
• ações que versem sobre matéria
tributária estadual ou municipal.

• falências, recuperações judiciais e


os processos que, por força de lei,
devam ter curso no juízo da falência
MATÉRIA EMPRESARIAL ou da recuperação judicial;
• ações em que a Bolsa de Valores for
parte ou interessada;

• a execução das penas privativas de


liberdade e das medidas de
MATÉRIA DE EXCUÇÃO PENAL segurança detentivas que importem
no recolhimento dos réus ou
pacientes a estabelecimento penal
do estado.

DICA 27

Lei Estadual nº 6.956/2015


TRIBUNAL PLENO:
✓ Órgão máximo da estrutura do TJ;
✓ 180 Desembargadores;
✓ Constituído por todos os Desembargadores ativos;
✓ Competência definida na Constituição da República, na Constituição do Estado e
no seu Regimento; OBS: NÃO menciona LEI
✓ Quórum mínimo para instalação será de 120 Desembargadores, isto é, 2/3 dos
cargos existentes;
✓ As eleições poderão ser realizadas mediante processo eletrônico.

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DICA 28

Decreto nº 2.479/1979

APURAÇÃO SUMÁRIA DE IRREGULARIDADE

A apuração sumária por meio de sindicância não ficará adstrita ao rito determinado para o
processo administrativo disciplinar, constituindo-se em simples averiguação;

A critério da autoridade que a instaurar, e segundo a importância maior ou menor do


evento, a sindicância poderá ser realizada por um único funcionário ou por uma
Comissão de 3 servidores, preferivelmente efetivos.

A sindicância não poderá exceder o prazo de 30 dias, prorrogável uma única vez até
8 dias em caso de força maior, mediante justificativa à autoridade que houver determinado
a sindicância.

DICA 29

Decreto nº 2.479/1979
Revisão
10 - Art. 347 – Autorizada a revisão, o processo será encaminhado à Comissão Revisora,
que concluirá o encargo no prazo de 90 dias, prorrogável pelo período de 30 dias, a
juízo do Secretário de Estado de Administração.

Art. 348 – O julgamento caberá ao Governador, no prazo de 30 dias, podendo, antes, o


Secretário de Estado de Administração determinar diligências, concluídas as quais se
renovará o prazo.

DICA 30

Lei Estadual nº 4.620/2005


Art. 10, § 3º - Os servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo poderão optar
pela não incidência dos valores percebidos pelo exercício de cargo em comissão ou
função gratificada na base de cálculo para o custeio do sistema de previdência.
DICA 31

Lei Estadual nº 4.620/2005


Art. 2º - O Quadro Único de Pessoal compreende os cargos de:
❖ provimento efetivo, organizados em carreira;
❖ provimento em comissão.

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DICA 32

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
Prazo para efetuar o pagamento – 5 dias, notificação prévia via postal
Não efetuou pagamento no prazo – serventia certificará nos autos o não pagamento e
expedirá certidão eletrônica ao DEGAR, a quem incumbirá a cobrança por meio
administrativo.
Em seguida → arquivará os autos em definitivo, sem baixa.
DICA 33

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
PORTARIA - instrumento para aplicar disposições legais a caso concreto, bem como para
indicar substituto de serviço oficializado e delegar competência, para o desempenho
de funções, ou instaurar sindicância, procedimento administrativo disciplinar ou outro
evento de natureza apuratória;
DICA 34

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
Art. 2º, § 1º. Os Juízes de Direito e os Juízes Substitutos poderão expedir ou baixar
os atos PORTARIA e ORDEM DE SERVIÇO, observados os limites do exercício de suas
atribuições administrativas. PO
DICA 35

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
Art. 98. A transmissão via fax de petições relativas a ações originárias de 1ª instância,
no Foro Central da Comarca da Capital, somente poderá ser feita:
➢ ao PROGER
➢ em dias de normal expediente forense,
➢ no horário compreendido entre 11h e 18h,
➢ através dos telefones veiculados pelo DJERJ.
DICA 36

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
Art.109. Os mandados de prisão serão confirmados por ligação telefônica, logo que
recebidos e antes de seu encaminhamento ao destinatário, certificando-se o fato.
DICA 37

Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de


Janeiro
CORREIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS:
❖ determinadas pelo Corregedor-Geral da Justiça, nos casos expressamente
previstos na legislação ou quando necessárias;

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❖ não dependem de prévio aviso;


❖ sua presidência poderá ser delegada:
• aos Juízes de Direito,
• aos Juízes Auxiliares da Corregedoria
• aos Juízes Dirigentes dos Núcleos Regionais.
CORREIÇÃO ESPECIAL - fiscalização da serventia judicial que se VAGAR, quando
requerida pelo Chefe de Serventia que for investido na função.
DICA 38

Regimento Interno do TJRJ


CONVOCAÇÃO Tribunal Pleno para deliberação de assunto institucional do Poder
Judiciário → pelo Presidente do Tribunal; ou
→ mediante autoconvocação.
DICA 39

Regimento Interno do TJRJ


Competência do CONSELHO DA MAGISTRATURA:
❖ conhecer de recurso contra ato praticado em processo administrativo pelo
Presidente, por qualquer dos Vice-Presidentes ou pelo Corregedor-Geral, de que não caiba
recurso específico, ou contra penalidade por algum deles imposta;
❖ supervisionar e avaliar o primeiro biênio de exercício dos Juízes de primeiro grau,
opinando sobre a aquisição ou não da vitaliciedade, e propondo ao Órgão Especial,
na segunda hipótese, a instauração de processo para a exoneração de Magistrado.
DICA 40

Regimento Interno do TJRJ


Cabe ao ÓRGÃO ESPECIAL indicar ao Governador do Estado:

➔ proposta de emenda à Constituição Estadual sobre matéria pertinente ao Poder


Judiciário;
➔ em lista tríplice nomes de Advogados ou membros do Ministério Público, para
composição do quinto do Tribunal de Justiça;

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NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

DICA 41

A acessibilidade é o direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade


reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de
participação social.

OBS: É acessível tudo aquilo (seja espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações,
transportes, informação e comunicação) que possa ser alcançado, acionado, utilizado e
vivenciado por qualquer pessoa.

DICA 42

São sujeitas ao cumprimento das disposições desta Lei e de outras normas relativas à
acessibilidade, sempre que houver interação com a matéria nela regulada:

I - a aprovação de projeto arquitetônico e urbanístico ou de comunicação e informação, a


fabricação de veículos de transporte coletivo, a prestação do respectivo serviço e a execução
de qualquer tipo de obra, quando tenham destinação pública ou coletiva;

II - a outorga ou a renovação de concessão, permissão, autorização ou habilitação de


qualquer natureza;

III - a aprovação de financiamento de projeto com utilização de recursos públicos, por


meio de renúncia ou de incentivo fiscal, contrato, convênio ou instrumento congênere;
e

IV - a concessão de aval da União para obtenção de empréstimo e de financiamento


internacionais por entes públicos ou privados.

DICA 43

A formulação, a implementação e a manutenção das ações de acessibilidade atenderão


às seguintes premissas básicas:

1 - eleição de prioridades, elaboração de cronograma e reserva de recursos para


implementação das ações; e

2 - planejamento contínuo e articulado entre os setores envolvidos.

DICA 44

As construtoras e incorporadoras responsáveis pelo projeto e pela construção das


edificações de uso privado multifamilar devem assegurar percentual mínimo de suas
unidades internamente acessíveis, na forma regulamentar. Sendo vedada a cobrança
de valores adicionais para a aquisição de unidades internamente acessíveis.

DICA 45

Em qualquer intervenção nas vias e nos espaços públicos, o Poder Público e as Empresas
Concessionárias responsáveis pela execução das obras e dos serviços devem garantir, de
forma segura, a fluidez do trânsito e a livre circulação e acessibilidade das pessoas,
durante e após sua execução.

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ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO

DICA 46
Lei 8.429/1992

Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos


políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento
ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

ATENÇÃO: Nem todas as consequências estabelecidas pela Lei 8.429/1992 são


penalidades. Por exemplo, a indisponibilidade de bens é uma medida de natureza
cautelar cuja finalidade não é punir alguém, e sim evitar que a pessoa se desfaça de seus
bens a fim de frustrar uma eventual execução judicial.

DICA 47
Lei 8.429/1992

Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar


enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito
representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

OBS: “A indisponibilidade de bens, como diz o próprio vocábulo, impede a livre disposição
dos bens pelo indiciado, vedando qualquer tipo de ato jurídico que implique a
transferência de seus bens a terceiros. Embora o artigo 7º imponha à autoridade
administrativa responsável pelo inquérito administrativo o dever de representar ao
Ministério Público para a indisponibilidade dos bens do indiciado, é evidente que a medida
pode ser requerida pelo Ministério Público independentemente de representação da
autoridade administrativa.”

DICA 48
Lei 8.429/1992

Embora o ato de improbidade seja considerado um ilícito de ordem civil (e não de ordem
penal), as sanções previstas na Lei 8.429/92 para penalizar a sua prática são de natureza
administrativa, civil e política.

DICA 49
Lei 8.429/1992

No que se refere a crimes e sanções penais, a Lei de Improbidade apenas tipifica a


“representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário,
quando o autor da denúncia o sabe inocente”.

Ou seja, nessa hipótese, o autor do crime é a pessoa que oferece denúncia sobre
improbidade administrativa sabidamente infundada, e não o agente público que
pratica ato de improbidade. O denunciante está sujeito a detenção de 6 a 10 meses e
multa, bem como a ter de indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à
imagem que houver provocado (art. 19).

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DICA 50
Lei 8.429/1992

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) possui jurisprudência consolidada no sentido de que


“para que seja reconhecida a tipificação da conduta do réu como incurso nas previsões da
Lei de Improbidade Administrativa, é necessária a demonstração do elemento
subjetivo, consubstanciado pelo dolo para os tipos previstos nos artigos 9º e 11 e, ao
menos, pela culpa, nas hipóteses do artigo 10”.

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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 51

A polícia administrativa atua de forma predominantemente preventiva sobre bens,


direito ou atividades em todas as áreas da Administração Pública reprimindo os ilícitos
administrativos.

Já a polícia judiciária exerce seu poder de forma mais repressiva (apesar de também
atuar preventivamente) sobre pessoas coibindo os chamados ilícitos penais.

O exercício do poder de polícia judiciária é privativo de certos órgãos como a polícia civil,
militar e federal.

DICA 52

Para atingir seus objetivos, o poder de polícia é exercido por meio de três técnicas
diferentes, chamadas também de técnicas de ordenação:

1. Técnica de informação
2. Técnica de condicionamento
3. Técnica sancionatória

Pela técnica de informação, o Poder Público atua exigindo que o cidadão e as empresas
prestem informação sobre si próprios.

Na técnica de condicionamento, o Estado coloca uma série de exigências para que a


pessoa possa exercer sua atividade.

Já na técnica sancionatória, o Poder Público atua punindo, aplicando sanções àqueles que
tenham descumprido alguma exigência, seja ela de prestar informação (técnica de
informação) ou de atender alguma condição (técnica de condicionamento).

DICA 53

O exercício do poder de polícia pode se dar de três formas distintas:

→ Preventiva: disposições genéricas que regulamentam comportamentos (ex.: portarias


ou regulamentos que regulam horários de estabelecimentos em determinada localidade);

→ Repressiva: prática de atos que visam desfazer a situação de desobediência à lei (ex.:
apreensão de revistas pornográficas em exposição em local impróprio); e

→ Fiscalizadora: previne eventuais lesões a normas ou direitos (ex.: vistoria de veículos).

DICA 54

→ Jurisprudência do STF
Segundo o STF, os Municípios têm competência para exigir dos bancos a instalação de
detectores de metal e vidros a prova de balas. Os mesmos entes são competentes para
regular o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais (Ag Reg 793.441).

→ Jurisprudência do STJ
Segundo o STJ, a competência para fixação do horário bancário de atendimento ao
público é de competência da União (Súmula 19).

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DICA 55

Ciclo de Polícia

Segundo a doutrina, a função de polícia é exercida em quatro fases: ordem de polícia,


consentimento de polícia, fiscalização de polícia e sanção de polícia.

1. Ordem de Polícia: É o estabelecimento de normas que obrigam as pessoas a fazer ou


deixar de fazer algo em função do interesse público.

2. Consentimento de polícia: É o ato administrativo que permite ao Poder Público usar


da propriedade privada ou ao particular exercer alguma atividade. Obviamente, nem sempre
o particular precisa de consentimento para realizar uma atividade, o que faz com que essa
fase nem sempre ocorra.

3. Fiscalização de polícia: É o ato de verificar se as ordens de polícia estão sendo


obedecidas e se as atividades para as quais o particular recebeu consentimento estão
regulares.

4. Sanção de polícia: É a efetiva punição, em caso de descumprimento das ordens de


polícia. Obviamente, tal fase só ocorrerá se o particular descumprir a ordem de polícia.

DICA 56

A QUAL ENTE COMPETE O EXERCÍCIO DO P. DE POLÍCIA?


Consegue-se identificar pela ideia da PREDOMINÂNCIA DO INTERESSE.
*Hely Lopes Meirelles explica: “Para esse policiamento há competências exclusivas e
concorrentes das três esferas estatais, dada a descentralização político-administrativa
decorrente do nosso sistema constitucional. Em princípio, tem competência para policiar
a entidade que dispõe do poder de regular a matéria. Assim sendo, os assuntos de
interesse nacional ficam sujeitos a regulamentação e policiamento da União; as matérias
de interesse regional sujeitam-se às normas e à polícia estadual, e os assuntos de
interesse local subordinam-se aos regulamentos edilícios e ao policiamento administrativo
municipal. Todavia, como certas atividades interessam simultaneamente às três
entidades estatais, pela sua extensão a todo o território nacional (v. g., saúde
pública, trânsito, transportes etc.), o poder de regular e de policiar se difunde
entre todas as Administrações interessadas, provendo cada qual nos limites de
sua competência territorial. A regra, entretanto, é a exclusividade do policiamento
administrativo; a exceção é a concorrência desse policiamento”.
DICA 57

POLÍCIA ADMINISTRATIVA POLÍCIA JUDICIÁRIA


Caráter preventivo Caráter repressivo
Incide sobre bens, direitos e Incide somente sobre pessoas.
atividades.
Exercida por toda a Administração Privativa dos órgãos auxiliares da
Pública Justiça (Ministério Público e Polícia
em geral).
Regida pelo Direito Administrativo Regida pelo Direito Processual
penal
Infração administrativa Ilícito penal

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DICA 58

ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA

→DISCRICIONARIEDADE
→AUTOEXECUTORIEDADE
→COERCIBILIDADE

OBS.1: O Poder de polícia NÃO é sempre discricionário; algumas vezes a atuação de


polícia é vinculada, na hipótese em que a lei já houver estabelecido a única solução possível
para o caso concreto.

OBS.2: O atributo da AUTOEXECUTORIEDADE pode se dividir em dois:

1) EXIGIBILIDADE: prerrogativa de a administração pública utilizar MEIOS INDIRETOS


de coação. Ex.: Aplicação de multa.
2) EXECUTORIEDADE: possibilidade de a administração realizar diretamente a execução
forçada da medida que ela impôs ao administrado – ou seja, MEIOS DIRETOS de coação.
Ex.: Dissolução de reunião, apreensão de mercadorias, interdição de uma fábrica.

DICA 59

ATENÇÃO! O candidato deve se atentar à questão da prova quando mencionar apenas a


palavra “multa”, nesse sentido é aplicado o entendimento de Hely Lopes Meirelles:

“EXCLUEM-SE DA AUTO-EXECUTORIEDADE AS MULTAS, ainda que decorrentes do


poder de polícia, QUE SÓ PODEM SER EXECUTADAS POR VIA JUDICIAL, como as
demais prestações pecuniárias devidas pelos administrados à Administração”.

DICA 60

O art. 5º do Decreto-Lei nº 200/1967 define:

Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e
receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram,
para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com


patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de
atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de
conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em
direito.

Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito


privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade
da Administração Indireta.

Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem


fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento
de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com
autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e
funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.

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DICA 61

A criação e extinção de órgãos da Administração Indireta se dá através de LEI EM SENTIDO


FORMAL.

*Poder Executivo → iniciativa de lei cabe ao chefe desse poder (art. 61, §1º, inciso II, alínea
“e”);
*Poder Judiciário → iniciativa de lei cabe ao STF, aos Tribunais Superiores e aos TJs,
conforme o caso, nos termos da CF, art. 96, inciso II, alíneas “c” e “d”;
*Poder Legislativo → ATENÇÃO! Segundo José dos Santos Carvalho Filho, pela
interpretação do art. 51, IV e XIII, da CF/88, a criação e a extinção de seus órgãos, bem
como as normas sobre sua organização e funcionamento não dependem de lei, não depende
de lei, mas tão somente de atos administrativos praticados pelas respectivas Casas.

ATENÇÃO! É recomendável que o candidato se atente pela regra geral: NECESSIDADE DE


LEI EM SENTIDO FORMAL para criação e extinção. Todavia, se o examinador abordar de
modo expresso o caso específico do Poder Legislativo, recomenda-se o entendimento do
aludido autor.

DICA 62

As fundações públicas são criadas pelo Estado por meio de patrimônio público, já as
privadas são criadas por uma pessoa privada, a partir de patrimônio privado.

DICA 63

Não se considera a publicidade como elemento de formação do ato administrativo


(elemento de validade do ato administrativo). É, na verdade, um requisito de eficácia, ou
seja, o permite a produzir seus efeitos esperados.

DICA 64

SEM X EP

EP SEM
Foro processual Justiça Federal (regra) Justiça Estadual (regra)
Forma societária Qualquer forma Sempre S.A
Capital 100% público Público + privado, com a
OBS: é possível a maioria do capital votando
participação de PJ de direito
público.
privado, que seja integrante
da administração indireta.

*Lei das Estatais (Lei n. 13.303/2016)

→ Empresa pública: entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com


criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente
detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios (admite a
participação de outras PJ de direito público interno bem como de entidades da
Adm. indireta).

→ Sociedade de economia mista: entidade dotada de personalidade jurídica de direito


privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações

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com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos
Municípios ou a entidade da administração indireta.

DICA 65

As autarquias e as fundações públicas de direito público (também denominadas


fundações autárquicas ou autarquia fundacional) adquirem a personalidade jurídica
com a vigência da LEI DE CRIAÇÃO. Logo, não há que se falar em registro do ato
constitutivo.

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NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

DICA 66

Os partidos políticos deverão observar os seguintes preceitos:

1) Deverão ter caráter nacional


2) Não poderão estar subordinados ou receber recursos financeiros de entidade ou governo
estrangeiros
3) Deverão prestar contas à Justiça Eleitoral
4) Deverão ter seu funcionamento parlamentar de acordo com a lei

DICA 67

O partido político é uma associação dotada de ampla autonomia para definir sua
estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha
e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos
estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária (art. 17, § 1º, CF/88).

DICA 68

- Direitos políticos: conjunto de normas legais permanentes que regulamenta o direito


democrático de participação do povo no Governo, diretamente ou por seus representantes.
Os direitos políticos consistem, portanto, na disciplina dos meios necessários ao exercício
da soberania popular.

- Sufrágio: é o direito público subjetivo de eleger um representante político (capacidade


eleitoral ativa) e/ou de ser eleito como representante político (capacidade eleitoral passiva),
o que em palavras simples representa o direito de votar e/ou ser votado.

- O Brasil adota o sufrágio universal, pois confere o exercício do sufrágio a todos os cidadãos,
independentemente do sexo, de condições financeiras ou de nascimento, de escolaridade
ou de qualquer outra capacidade especial.

- Soberania popular: é a soma da vontade de todos os cidadãos que confere legitimidade


aos representantes eleitos a quem são delegadas as funções de governo.

- Voto: é a materialização da vontade do cidadão eleitor manifestada através da escolha


de seus representantes políticos.

DICA 69

O recall é um meio de participação popular direta em que os cidadãos dizem se estão


ou não satisfeitos com o mandato de certo representante eleito. No caso de a desaprovação
ser comprovada nas urnas, o mandatário é destituído de seu cargo. Não existe no
ordenamento pátrio.

DICA 70

De acordo com a doutrina, o sufrágio pode ser de dois tipos:

a) Universal: quando o direito de votar é concedido a todos os nacionais,


independentemente de condições econômicas, culturais, sociais ou outras condições
especiais. Os critérios para se determinar a capacidade de votar e de ser votado são não-

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discriminatórios. A Constituição Federal de 1988 consagra o sufrágio universal,


assegurando o direito de votar e de ser votado a todos os nacionais que cumpram
requisitos de alistabilidade e de elegibilidade.

b) Restrito (qualificativo): quando o direito de votar depende do preenchimento de


algumas condições especiais, sendo atribuído a apenas uma parcela dos nacionais. O
sufrágio restrito pode ser censitário, quando depender do preenchimento de condições
econômicas (renda, bens, etc.) ou capacitário, quando exigir que o indivíduo apresente
alguma característica especial (ser alfabetizado, por exemplo).

DICA 71

Para que o partido político receba os recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao
rádio e televisão, ele precisará ter um número mínimo de votos nas eleições para a
Câmara dos Deputados OU um número mínimo de Deputados Federais eleitos.

São critérios alternativos, ou seja, basta que o partido político cumpra um deles e
receberá os recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e televisão.

Quais são esses critérios?

a) Número mínimo de votos válidos: Nas eleições para a Câmara dos Deputados, o
partido político deverá ter, no mínimo, 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos
1/3 (um terço) das unidades da federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos
votos válidos em cada uma delas.

b) Número mínimo de Deputados Federais eleitos: irão cumprir cláusula de barreira


aqueles partidos que tiverem elegido pelo menos 15 (quinze) Deputados Federais
distribuídos em pelo menos 1/3 (um terço) das unidades da federação.

DICA 72

A Constituição considera elegíveis apenas os militares alistáveis. Isso significa que o


militar que não esteja conscrito deve se alistar como eleitor, mas deverá atender as
seguintes condições:

1) se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;


2) se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se
eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

DICA 73

Inelegibilidades Absolutas e Relativas

As inelegibilidades absolutas impedem o cidadão de disputar qualquer mandato eletivo.


Em outras palavras, o candidato não poderia concorrer a nada.

Já as inelegibilidades relativas apresentam vedações mais pontuais, restringindo o acesso


em alguns cargos, ou situações ligadas a parentesco, ou ainda temporárias.

Uma distinção importante é que as absolutas só estão previstas no texto constitucional,


enquanto as relativas também podem ser tratadas em leis complementares (nunca
ordinárias!).

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DICA 74

RELAÇÃO DE PARENTESCO

• primeiro grau: pai e mãe, filhos, sogro e sogra, além de enteados, padrastos e
madrastas;
• segundo grau: avós, netos, irmãos e cunhados;
• terceiro grau: bisavós, bisnetos, tios e sobrinhos;
• quarto grau: tios-avós, sobrinhos-netos e primos. Não há parentesco entre cônjuges ou
companheiros.

DICA 75

DIFERENÇA DE TRATAMENTO ENTRE CHEFES DO PODER EXECUTIVO E


PARLAMENTARES

Presidente da República, Deputado, Senador e


Governador e prefeito (além dos vereador
respectivos vices)

Possibilidade de Somente uma vez para o Não há limitações. Podem


reeleição período subsequente. ser reeleitos quantas vezes
quiserem/conseguirem
Para concorrer a Deverá renunciar ao mandato até Não há necessidade de se
CARGO DIVERSO seis meses antes do pleito. É a afastar do cargo.
chamada desincompatibilização.

Para concorrer ao Não há a necessidade de se afastar. Não há necessidade de se


MESMO CARGO afastar do cargo.

Restrições à Cônjuge, companheiro e os parentes Não há proibição de


candidatura consanguíneos ou afins, até o 2º parentes concorrerem.
de parentes na grau, inclusive por adoção, são
mesma base inelegíveis, salvo se já titulares de
territorial mandato eletivo e candidatos à
reeleição. É a chamada
inelegibilidade reflexa.

DICA 76

Súmula Vinculante 18

A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a


inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal.

Art. 14. § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes


consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato
eletivo e candidato à reeleição.

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DICA 77

Ação de Impugnação de Mandato Eletivo – Aime

O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias
contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.

Essa Ação de Impugnação de Mandato Eleitoral – Aime tramitará em segredo de justiça,


respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
A competência para o julgamento da Aime dependerá do cargo ocupado pelo titular do
mandato eletivo.

Tratando-se de ação envolvendo o Presidente ou Vice-Presidente da República, a


competência será do TSE; na hipótese de o sujeito passivo ser Governador e Vice-
Governador, Senador ou Deputado, caberá ao TRE o julgamento; por fim, será dos juízes
eleitorais a competência para julgamento de ações envolvendo prefeito, vice-prefeito ou
vereador.

DICA 78

É obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco
alternadas em lista de merecimento.

A promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância


e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver
com tais requisitos quem aceite o lugar vago aferição do merecimento conforme o
desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da
jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de
aperfeiçoamento na apuração de antiguidade.

O tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois
terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa,
repetindo-se a votação até fixar-se a indicação não será promovido o juiz que,
injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-
los ao cartório sem o devido despacho ou decisão.

DICA 79

Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído
órgão especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para
o exercício das atribuições administrativas e jurisdicionais delegadas da competência
do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra metade por
eleição pelo tribunal pleno.

DICA 80

Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados,
e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com
mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação
ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista
sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

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DICA 81

Naturalização extraordinária (ou quinzenária)

Art. 12. São brasileiros:

II - naturalizados:

b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil


há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram
a nacionalidade brasileira.

Da leitura do artigo, você deve ter observado que a naturalização extraordinária só será
obtida pelo indivíduo que, possuindo capacidade civil, observar 3 condições:

1) residência ininterrupta no território nacional por mais de quinze anos;


2) ausência de condenação penal e
3) apresentação do requerimento de naturalização.

Perceba que os 3 requisitos são cumulativos (não alternativos), ou seja, todos devem
ser cumpridos para que o indivíduo possa se naturalizar: não adianta cumprir só um deles!

DICA 82

Sobre a residência ininterrupta na República Federativa do Brasil por mais de 15 anos, é


bom lembrar que ela não é prejudicada em razão de meras ausências temporárias –
decorrentes, por exemplo, de viagens de férias no exterior ou compromissos de trabalho
fora do país.

DICA 83

O art. 222 da CF/88 estabelece algumas restrições referentes ao direito de propriedade


de empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora de sons e imagens.

Seguindo a lógica de que “quem tem informação tem poder”, nossa Constituição prevê que
só poderão ser proprietários desse tipo de empresa os brasileiros natos ou então os que
estejam naturalizados há mais de 10 anos.

E tem mais: se essa empresa for uma sociedade, no mínimo 70% do capital total e
votante deverá pertencer aos brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos.

DICA 84

Naturalização ordinária: pela via ordinária poderão se naturalizar brasileiros:

1) os estrangeiros (ou apátridas) que cumprirem os requisitos da Lei nova de Migração (Lei
nº 13.445/2017);

2) os indivíduos originários de países de língua portuguesa desde que, possuidores de


capacidade civil, tenham residência ininterrupta por um ano e idoneidade moral;

Vale destacar que não se pode falar em direito público subjetivo à obtenção da naturalização
ordinária.

Naturalização extraordinária: pela via extraordinária o indivíduo poderá se naturalizar


se respeitar os seguintes requisitos:

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1) possuir residência ininterrupta no território nacional por mais de quinze anos;


2) não tiver sido condenado penalmente e
3) apresentar o requerimento de naturalização.

Há direito público subjetivo à obtenção da naturalização extraordinária, o que significa


que se os requisitos forem corretamente preenchidos a naturalização será concedida.

DICA 85

PERDA DO DIREITO DE NACIONALIDADE

A perda da nacionalidade brasileira só poderá ocorrer nas duas hipóteses previstas na


Constituição da República:

Perda-punição - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que tiver


cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao
interesse nacional.

Perda-mudança - Pode-se dizer que ocorrerá quando o indivíduo, voluntariamente,


adquirir outra nacionalidade. Entretanto, existem exceções à ideia central de que a
aquisição de nova nacionalidade ocasionará a perda da nacionalidade brasileira, pois um
brasileiro pode adquirir outra nacionalidade sem perdê-la, bastando, para tanto, que
referida aquisição importe:

1) em recebimento de nacionalidade primária por Estado estrangeiro, ou


2) seja fruto de imposição do Estado estrangeiro no qual o brasileiro reside, como condição
para que ele possa permanecer no território ou para exercer direitos civis.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

DICA 86
A AUDIÊNCIA poderá ser adiada:

- por convenção das partes;

- se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva
necessariamente participar;

- por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do


horário marcado.

OBS: O impedimento deverá ser comprovado até a abertura da audiência, e, não o sendo,
o juiz procederá à instrução.

DICA 87
O ÔNUS DA PROVA INCUMBE:

* Ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

* Ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito


do autor.

ATENÇÃO! A DISTRIBUIÇÃO DIVERSA DO ÔNUS DA PROVA também pode ocorrer por


convenção das partes, salvo quando:

* Recair sobre direito indisponível da parte;

* Tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.

OBS.: Essa convenção pode ser celebrada antes ou durante o processo.

DICA 88
TUTELAS PROVISÓRIAS

Requisitos (art. 300):


ANTECEDENTE a) Probabilidade do direito;
ANTECIPADA b) Perigo de dano ou risco
(satisfativa) ao resultado útil do
URGÊNCIA INCIDENTAL
processo;
(art. 300) c) Reversibilidade do
provimento (art. 300, §3º)

ANTECEDENTE Requisitos (art. 300):


CAUTELAR a) Probabilidade do direito;
(preventiva) b) Perigo de dano ou risco
INCIDENTAL
ao resultado útil do
processo.

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DICA 89

Independe da
→Será concedida quando ficar
caracterizado o abuso do direito de demonstração de perigo
defesa ou o manifesto propósito de dano ou de risco ao
protelatório da parte (art. 311, I) resultado útil do processo
(art. 311)

Independe da
→Será concedida quando as alegações
demonstração de perigo de
de fato puderem ser comprovadas
EVIDÊNCIA dano ou de risco ao
apenas documentalmente e houver
(art. 311) resultado útil do processo e
tese firmada em julgamento de
pode ser concedida
casos repetitivos ou em súmula
liminarmente (art. 311,
vinculante (art. 311, II)
parágrafo único)

→Será concedida quando se tratar de Independe da


pedido reipersecutório fundado demonstração de perigo de
em prova documental adequada dano ou de risco ao
do contrato de depósito, caso em resultado útil do processo e
que será decretada a ordem de pode ser concedida
entrega do objeto custodiado, sob liminarmente (art. 311,
cominação de multa (art. 311, III) parágrafo único)

→Será concedida quando a petição


Independe da
inicial for instruída com prova
demonstração de perigo
documental suficiente dos fatos
de dano ou de risco ao
constitutivos do direito do autor, a
resultado útil do processo
que o réu não oponha prova capaz de
(art. 311)
gerar dúvida razoável (art. 311, IV)

FRISAR! Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.

DICA 90
ATENÇÃO! ESTABILIZAÇÃO DA DECISÃO CONCESSIVA DE TUTELA ANTECIPADA
REQUERIDA EM CARÁTER ANTECEDENTE! SÓ NESTA HIPÓTESE!

A tutela antecipada, REQUERIDA EM CARÁTER ANTECEDENTE, torna-se estável se da


decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso.

→Nesta hipótese, o processo será extinto.

→Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou
invalidar a tutela antecipada estabilizada.

→A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou


invalidada por decisão de mérito proferida na ação proposta por uma das partes com o
intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada.

→Qualquer das partes dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição
inicial da ação de revisão/reforma/invalidação, prevento o juízo em que a tutela antecipada
foi concedida.

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→O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada EXTINGUE-SE após 2


(dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo.

→A decisão que concede a tutela NÃO fará coisa julgada, mas a estabilidade dos
respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar,
proferida em ação ajuizada por uma das partes.

DICA 91
RECORRIBILIDADE DAS DECISÕES EM SEDE DE TUTELA PROVISÓRIA

→Juiz denega, concede, modifica ou revoga tutela provisória: caberá agravo de


instrumento. (art. 1015, I, CPC);
→Juiz confirma, concede ou revoga tutela provisória na sentença: caberá apelação.
(art. 1012, §1º,CPC)

*Nos tribunais:

→Relator concede, revoga ou denega tutela provisória: caberá agravo interno. (art.
1021, CPC)

→ATENÇÃO! STJ possui entendimento no sentido que nos casos de tutela provisória
concedida em acórdão caberá recurso especial tão somente para discussão do
preenchimento dos pressupostos da concessão da medida.

DICA 92
O autor poderá:

I - Até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente


de consentimento do réu;

II - Até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir,


com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de
manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento
de prova suplementar.

*Aplica-se referidas regras à reconvenção e à respectiva causa de pedir.

Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, DESISTIR


da ação.

*A DESISTÊNCIA da ação pode ser apresentada até a sentença.

DICA 93
Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência
liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos
20 (vinte) dias de antecedência.

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DICA 94
RECONVENÇÃO

A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.

→A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

→Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito
em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também
na qualidade de substituto processual.

→O réu pode propor reconvenção INDEPENDENTEMENTE de oferecer contestação.

DICA 95
IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DA AÇÃO

- Trata-se de decisão COM resolução de mérito (art. 487, I do CPC)

- Nas causas que dispensem a fase instrutória, são hipóteses de sentença de improcedência
liminar:

I – quando o pedido do autor contrariar enunciado de súmula do Supremo Tribunal


Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;

II – quando o pedido do autor contrariar acórdão proferido pelo Supremo Tribunal


Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos
repetitivos;

III – quando o pedido do autor contrariar entendimento firmado em incidente de


resolução de mandas repetitivas ou de assunção de competência;

IV – quando o pedido do autor contrariar enunciado de súmula de tribunal de justiça


sobre direito local.

ATENÇÃO! O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se


verificar, desde logo, a ocorrência de DECADÊNCIA ou de PRESCRIÇÃO (art. 332, §1º
do CPC).

ATENÇÃO2! Contra a sentença de improcedência liminar cabe APELAÇÃO que possibilita


juízo de retratação em 5 dias (art. 332, §3º do CPC). Caso não haja retratação, o juiz
determinará a citação do réu para contrarrazoar o recurso (art. 332, §4º do CPC).

DICA 96
REVELIA

*SE O RÉU NÃO CONTESTAR A AÇÃO, será considerado revel e presumir-se-ão


verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

*A revelia não produz tal efeito:

I - havendo pluralidade de réus → algum deles contestar a ação;

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II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;

III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere
indispensável à prova do ato;

IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem


em contradição com prova constante dos autos.

OBS.1: OS PRAZOS CONTRA O REVEL QUE NÃO TENHA PATRONO NOS AUTOS
fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.

OBS. 2: O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no


estado em que se encontrar.

DICA 97
PEDIDO

→ DEVE SER CERTO (art. 322, CPC) e DETERMINADO (art. 324, CPC).

→ Consideram-se pedidos IMPLÍCITOS, compreendendo no principal:

1. Juros legais (art. 322, §1º)


2. A correção monetária (art. 322, §1º)
3. As verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios (art. 322, §1º)
4. Prestações sucessivas (art. 323)

→ É ADMISSÍVEL pedido genérico:

1. Nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados (art. 324,
I)
2. Quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato
(art. 324, II)
3. Quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva
ser praticado pelo réu (art. 324, III)

OBS.: TAIS CRITÉRIOS APLICAM-SE À RECONVENÇÃO!

→ CUMULAÇÃO de pedidos:

1. Os pedidos sejam compatíveis entre si (art. 327, I)


2. Seja competente para conhecer deles o mesmo juízo (art. 327, II)
3. Seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento (art. 327, III)

OBS.: Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida
a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego
das técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a
que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, QUE NÃO FOREM INCOMPATÍVEIS
com as disposições sobre o procedimento comum (art. 327, §2º).

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DICA 98

PEDIDO ALTERNATIVO PEDIDO EM ORDEM SUBSIDIÁRIA

→ O pedido será ALTERNATIVO → É lícito formular mais de um pedido


quando, pela natureza da em ordem subsidiária, a fim de que o
obrigação, O DEVEDOR PUDER juiz conheça do posterior, quando
CUMPRIR A PRESTAÇÃO DE não acolher o anterior.
MAIS DE UM MODO.
→ Quando, pela lei ou pelo
contrato, A ESCOLHA COUBER
AO DEVEDOR, o juiz lhe
assegurará o direito de cumprir a
prestação de um ou de outro modo,
ainda que o autor não tenha
formulado pedido alternativo.

ATENÇÃO! É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz


acolha um deles.

DICA 99
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL (PI)

→ A petição inicial será INDEFERIDA quando:

1. For inepta;
2. A parte for manifestamente ilegítima;
3. O autor carecer de interesse processual;
4. O advogado que postula em causa própria tem que declarar na PI o
seu endereço, seu número de inscrição na Ordem dos Advogados do
Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual participa → Não
realizadas tais prescrições, o juiz ordenará que se supra a omissão,
no prazo de 5 (cinco) dias, antes de determinar a citação do réu,
sob pena de indeferimento da petição.
5. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos da
lei ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar
o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15
(quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão
o que deve ser corrigido ou completado. Caso o autor não cumprir a
diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

→ PETIÇÃO INEPTA:

1. Lhe faltar pedido ou causa de pedir;


2. O pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais
em que se permite o pedido genérico;
3. Da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
4. Contiver pedidos incompatíveis entre si.

ATENÇÃO! Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de
empréstimo, de financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de

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inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas


que pretende controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito.
Nessa hipótese, o valor incontroverso deverá continuar a ser pago no tempo e modo
contratados.

DICA 100
INDEFERIDA A PETIÇÃO INICIAL, o autor poderá APELAR, facultado ao juiz, no
prazo de 5 (cinco) dias, RETRATAR-SE.

→ Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso.

→ Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo para a contestação começará a correr
da intimação do retorno dos autos.

→ Não interposta a apelação, o réu será INTIMADO do trânsito em julgado da sentença.


ATENÇÃO! NÃO SERÁ CITADO, SERÁ INTIMADO!

DICA 101
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO

→ Possibilidade de realização por meio eletrônico (art. 334, §7º do CPC).

→ O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é


considerado ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA e será sancionado com
multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa,
revertida em favor da União ou do Estado.

→ As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos.

→ A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com


poderes para negociar e transigir.

→ Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo
exceder a 2 (DOIS) MESES da data de realização da primeira sessão, desde que
necessárias à composição das partes.

DICA 102

DISPENSA DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO

*Quando o direito não admitir *Na hipótese em que ambas as


autocomposição (art. 334, partes manifestarem,
§4º,II) expressamente, desinteresse
na composição consensual
*Nessa situação o réu já será (art. 334, §4º, I)
citado para contestar a ação
(art. 335, III) *O autor deverá demonstrar seu
desinteresse na autocomposição
já na petição inicial (art. 319, VII
e 334, §5º)

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*Por seu turno, o réu deverá


demonstrar seu desinteresse,
por petição, apresentada com
10 (dez) dias de
antecedência, contados da data
da audiência
(art. 334, §5º)

*ATENÇÃO! Havendo
litisconsórcio, o desinteresse na
realização da audiência deve ser
manifestado por TODOS os
litisconsortes (art. 334, §6º)

→ MACETE PARA PRAZOS na audiência de conciliação ou de mediação: 30x20x10

VEJA-SE:

*Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência
liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos
20 (vinte) dias de antecedência.

*o réu deverá seu desinteresse na referida audiência, por petição, apresentada com 10
(dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.

DICA 103
CONTESTAÇÃO

→ PRAZO: 15 dias úteis.

→ TERMO INICIAL DO PRAZO PARA CONTESTAR:

1. A regra é a realização da audiência de conciliação ou de mediação. Nesse


caso, o termo inicial do prazo para contestar será a data da
audiência (ou da última sessão de conciliação, quando qualquer
parte não comparecer ou, comparecendo, não houver
autocomposição).

2. No caso de não realização da audiência por vontade de AMBAS AS


PARTES, o termo inicial para contestar será a data do protocolo do
pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de
mediação apresentado pelo réu.

3. Nos casos de direito que não admitem a autocomposição, o Réu será


logo citado para contestar, nos moldes do art. 231 (que irá variar
a depender de como foi feita a citação).

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DICA 104
→ ATENÇÃO! O CPC/15 concentra na contestação TODAS as modalidades de defesa
(LEMBRAR QUE A RECONVENÇÃO SERÁ OFERECIDA NO BOJO DA CONTESTAÇÃO E
O RÉU PODE PROPOR RECONVENÇÃO INDEPENDENTEMENTE DE OFERECER
CONTESTAÇÃO). Ainda regida pelo PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE, ou seja, o réu
deverá apresentar na contestação todas as defesas (processuais e de mérito) possíveis (art.
336 do CPC) sob pena de preclusão. Logo, a regra é que o se manifeste precisamente sobre
as alegações de fato constantes da petição inicial, presumindo- se verdadeiras as não
impugnadas (art. 341 do CPC).

→ ATENÇÃO2!

- O ônus da impugnação específica dos fatos NÃO SE APLICA quando:

I - não for admissível, a seu respeito, a confissão;

II - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da


substância do ato;

III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.


→ ATENÇÃO3! O ônus da impugnação específica dos fatos também não se aplica ao
DEFENSOR PÚBLICO, ao ADVOGADO DATIVO e ao CURADOR ESPECIAL (art. 341,
parágrafo único do CPC). OBSERVE-SE QUE NÃO TEM MAIS A FIGURA DO MP!

DICA 105
SENTENÇA

ESPÉCIES DE SENTENÇA
TERMINATIVA DEFINITIVA
O juiz não aprecia o mérito O juiz aprecia o mérito
→ Segundo o art. 485, o juiz não resolverá o → Segundo o art. 487, o juiz resolverá o
mérito quando: mérito quando:

I - indeferir a petição inicial; I - Acolher ou rejeitar o pedido


II - o processo ficar parado durante mais formulado na ação ou na reconvenção;
de 1 (um) ano por negligência das II - Decidir, de ofício ou a requerimento,
partes; sobre a ocorrência de decadência ou
III - por não promover os atos e as diligências prescrição;
que lhe incumbir, o autor abandonar a III - HOMOLOGAR:
causa por mais de 30 (trinta) dias; a) O reconhecimento da
IV - verificar a ausência de procedência do pedido formulado
pressupostos de constituição e de na ação ou na reconvenção;
desenvolvimento válido e regular b) A transação;
do processo; c) A renúncia à pretensão formulada
V - reconhecer a existência de na ação ou na reconvenção.
perempção, de litispendência ou de
coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade
ou de interesse processual;
VII - acolher a alegação de existência
de convenção de arbitragem ou
quando o juízo arbitral reconhecer
sua competência;

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VIII - homologar a desistência da ação;


IX - em caso de morte da parte, a ação
for considerada intransmissível por
disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos no
Código.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL

DICA 106
PRAZO PROCESSUAL PENAL
= Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, NÃO SE
INTERROMPENDO POR FÉRIAS, DOMINGO OU DIA FERIADO.
ATENÇÃO! OS PRAZOS NO PROCESSO PENAL NÃO SÃO CONTADOS EM DIAS ÚTEIS,
SÃO DIAS CORRIDOS! NÃO CAIR NESSA PEGADINHA!

• Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do


vencimento.

• A terminação dos prazos será certificada nos autos pelo escrivão; será, porém,
considerado findo o prazo, ainda que omitida aquela formalidade, se
feita a prova do dia em que começou a correr.

• O prazo que terminar em domingo ou dia feriado considerar-se-á prorrogado


até o dia útil imediato.

• Não correrão os prazos: se houver impedimento do juiz, força maior, ou


obstáculo judicial oposto pela parte contrária.

DICA 107
DO PROCEDIMENTO RELATIVO AOS PROCESSOS DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL
DO JÚRI

= ocorre quando os jurados consideram


que o crime não é da competência do
DESCLASSIFICAÇÃO PRÓPRIA tribunal do júri, SEM ESPECIFICAR QUAL
É O CRIME. O juiz presidente assume total
capacidade decisória para absolver ou
condenar;

= ocorre quando os jurados reconhecem a


sua incompetência para julgar o crime,
INDICANDO QUAL TERIA SIDO O CRIME
PRATICADO. Assim, o juiz presidente passa a
ser competente para o julgamento. Consoante
DESCLASSIFICAÇÃO IMPRÓPRIA a doutrina majoritária, o juiz presidente fica
vinculado à decisão dos jurados, dando outra
classificação ao delito.

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DICA 108
PROCEDIMENTO BIFÁSICO DO RITO DO JÚRI:

1ª ETAPA = FORMAÇÃO DA CULPA (judicium acusationis) - Arts. 406 a 421 do CPP.

- Oferecimento da denúncia ou queixa-crime subsidiária e resposta do réu.

- A acusação deverá arrolar testemunhas, até o máximo de 8 (oito), na


denúncia ou na queixa.***

- O juiz receberá ou rejeitará liminarmente a inicial acusatória (art. 395, CPP).

- Não sendo o caso de rejeição, citará em regra, pessoalmente, o acusado


que terá o prazo de 10 dias para oferecer sua RESPOSTA À ACUSAÇÃO
por escrito (art. 406, CPP) – Apresentação do rol de testemunhas máx. 8.

ATENÇÃO! Art. 408, CPP. Não apresentada a resposta no prazo legal, o juiz
nomeará defensor para oferecê-la em até 10 (dez) dias, concedendo-lhe
vista dos autos.

ATENÇÃO2! Lembrar! Art. 366, CPP. Se o acusado, citado por edital, não
comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso
do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das
provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva,
nos termos do disposto no art. 312.

- “RÉPLICA”: Apresentada a defesa, o juiz ouvirá o Ministério Público ou o


querelante sobre preliminares e documentos, em 5 (cinco) dias.

- Após: O juiz determinará a inquirição das testemunhas e a realização


das diligências requeridas pelas partes, no prazo máximo de 10 (dez)
dias.

- AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO (art. 411, CPP).

- FINALIZADOS OS DEBATES ORAIS - o Juiz proferirá sua decisão no


tocante à admissibilidade da acusação na própria audiência ou no prazo de
10 dias. Poderá:

a) Pronunciar o acusado = RECURSO EM SENTIDO ESTRITO


b) Impronunciar o acusado = APELAÇÃO
c) Absolver sumariamente o acusado = APELAÇÃO
d) Desclassificar a infração penal = RECURSO EM SENTIDO ESTRITO,
segundo a doutrina de acordo com o art. 581, II.

ATENÇÃO! TODA ESSA FASE (PROCEDIMENTO) ESTUDADA ACIMA DEVE SER


CONCLUÍDA NO PRAZO MÁXIMO DE 90 DIAS. (art. 412, CPP).

***OBS.1: Inobstante a omissão do CPP, por intepretação analógica, a Doutrina


compreende que é aplicado, na hipótese, o artigo art. 208 e 209 do CPP, ou seja,

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podem ser ouvidas as TESTEMUNHAS NÃO-COMPROMISSADAS E AS


REFERIDAS (incluídas no cômputo).

***OBS.2: Pacífica a doutrina no sentido de que o número máximo de testemunhas


se dá POR FATO IMPUTADO para acusação.

DICA 109
Ainda que preclusa a decisão de pronúncia, é possível ao MP aditar a denúncia com
o intuito de incluir CIRCUNSTÂNCIA SUPERVENIENTE que altere a classificação do
crime, nos termos do art. 421, §1º do CPP.

DICA 110
PROCEDIMENTO BIFÁSICO DO RITO DO JÚRI:

2ª ETAPA = inicia-se quando irrecorrível (preclusa) a decisão de pronúncia.

*Ao receber os autos, o presidente do Tribunal do Júri determinará a intimação do órgão


do Ministério Público ou do querelante, no caso de queixa, e do defensor, para, no prazo
de 5 (cinco) dias, apresentarem rol de testemunhas que irão depor em plenário, até o
máximo de 5 (cinco), oportunidade em que poderão juntar documentos e requerer
diligência.

5 DIAS = APRESENTAÇÃO ROL DE TESTEMUNHAS

5 TESTEMUNHAS NA 2ª FASE

DICA 111
DESAFORAMENTE (TAMBÉM FAZ PARTE DA 2ª FASE DO RITO ESPECIAL DO JÚRI) =
deslocamento do julgamento que será realizado pelo júri PARA COMARCA DISTINTA
DAQUELA NA QUAL TRAMITOU O PROCESSO.

HIPÓTESES:

- Se o interesse da ordem pública o reclamar (1) OU houver dúvida sobre a


imparcialidade do júri (2) OU a segurança pessoal do acusado (3), o Tribunal, a
requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou
mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento do
julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos,
preferindo-se as mais próximas.

• O pedido de desaforamento será distribuído imediatamente e terá preferência de


julgamento na Câmara ou Turma competente.
• Sendo relevantes os motivos alegados, o relator poderá determinar,
fundamentadamente, a suspensão do julgamento pelo júri.
• Será ouvido o juiz presidente, quando a medida não tiver sido por ele solicitada.
• Na pendência de recurso contra a decisão de pronúncia ou quando efetivado o
julgamento, NÃO SE ADMITIRÁ O PEDIDO DE DESAFORAMENTO, salvo, nesta última
hipótese, quanto a fato ocorrido durante ou após a realização de julgamento
anulado.

- O desaforamento também poderá ser determinado, em razão do comprovado excesso de


serviço (4), ouvidos o juiz presidente e a parte contrária, se o julgamento não puder ser
realizado no prazo de 6 (seis) meses, contado do trânsito em julgado da decisão de
pronúncia.

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• Para a contagem do prazo referido, não se computará o tempo de adiamentos,


diligências ou incidentes de interesse DA DEFESA.
• Não havendo excesso de serviço ou existência de processos aguardando
julgamento em quantidade que ultrapasse a possibilidade de apreciação pelo
Tribunal do Júri, nas reuniões periódicas previstas para o exercício, o acusado poderá
requerer ao Tribunal que determine a imediata realização do julgamento.

DICA 112
SÚMULA 712, STF: É nula a decisão que determina o desaforamento de processo da
competência do júri sem audiência da defesa.

DICA 113
O Tribunal do Júri é composto:

* 1 (um) juiz togado (PRESIDENTE)

* 25 (vinte e cinco) jurados que serão sorteados dentre os alistados, 7 (sete)


dos quais constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de
julgamento.

DICA 114
ATENÇÃO! São impedidos de servir no mesmo Conselho:

I – marido e mulher;
II – ascendente e descendente;
III – sogro e genro ou nora;
IV – irmãos e cunhados, durante o cunhadio;
V – tio e sobrinho;
VI – padrasto, madrasta ou enteado.

 O mesmo impedimento ocorrerá em relação às pessoas que mantenham união estável


reconhecida como entidade familiar.

 Aplicar-se-á aos jurados o disposto sobre os impedimentos, a suspeição e as


incompatibilidades dos juízes togados (arts. 252 a 256 do CPP).

ATENÇÃO2! Não poderá servir o jurado que:

I – tiver funcionado em julgamento anterior do mesmo processo,


independentemente da causa determinante do julgamento posterior;

II – no caso do concurso de pessoas, houver integrado o Conselho de Sentença


que julgou o outro acusado;

III – tiver manifestado prévia disposição para condenar ou absolver o acusado.

DICA 115
*Dos impedidos entre si por parentesco ou relação de convivência, servirá o que houver
sido sorteado em primeiro lugar.

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*Os jurados excluídos por impedimento, suspeição ou incompatibilidade SERÃO


CONSIDERADOS PARA A CONSTITUIÇÃO DO NÚMERO LEGAL EXIGÍVEL PARA A
REALIZAÇÃO DA SESSÃO.

*O MESMO CONSELHO DE SENTENÇA PODERÁ CONHECER DE MAIS DE UM


PROCESSO, NO MESMO DIA, SE AS PARTES O ACEITAREM, hipótese em que seus
integrantes deverão prestar novo compromisso.

DICA 116
*Comparecendo, pelo menos, 15 (quinze) jurados, o juiz presidente declarará
instalados os trabalhos, anunciando o processo que será submetido a julgamento.

*Os jurados excluídos por impedimento ou suspeição serão computados para a


constituição do número legal.

DICA 117
RECUSA IMOTIVADA DOS JURADOS – ATÉ 3 JURADOS

*À medida que as cédulas forem sendo retiradas da urna, o juiz presidente as lerá, e a
defesa e, depois dela, o Ministério Público poderão recusar os jurados sorteados,
até 3 (três) cada parte, sem motivar a recusa.

*O jurado recusado imotivadamente por qualquer das partes será excluído daquela sessão
de instrução e julgamento, prosseguindo-se o sorteio para a composição do Conselho de
Sentença com os jurados remanescentes.

*Se forem 2 (dois) ou mais os acusados, as recusas poderão ser feitas por um só
defensor.

*A separação dos julgamentos somente ocorrerá se, em razão das recusas, não
for obtido o número mínimo de 7 (sete) jurados para compor o Conselho de
Sentença.

DICA 118
DOS DEBATES NO JÚRI

*O tempo destinado À ACUSAÇÃO E À DEFESA será de uma hora e meia para cada, e
de uma hora para a réplica e outro tanto para a tréplica.

1h30m = Acusação e Defesa

1h = Réplica

1h = tréplica

ATENÇÃO! Havendo mais de 1 (um) acusado, o tempo para a acusação e a defesa será
acrescido de 1 (uma) hora e elevado ao dobro o da réplica e da tréplica!

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2h30m = Acusação e Defesa

2h = Réplica

2h = tréplica

DICA 119
DOS DEBATES NO JÚRI

= Durante o julgamento não será permitida a leitura de documento ou a exibição de


objeto que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 3 (três) dias
úteis, dando-se ciência à outra parte;

ATENÇÃO! Compreende-se nessa proibição: a leitura de jornais ou qualquer outro escrito,


bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos, quadros, croqui ou qualquer
outro meio assemelhado, cujo conteúdo versar sobre a matéria de fato submetida à
apreciação e julgamento dos jurados.

DICA 120
SÚMULA VINCULANTE 45 - A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece
sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição
estadual. (JÁ DESTACADA, MAS CAI MUITO!)

SÚMULA 156, STF - É absoluta a nulidade do julgamento, pelo júri, por falta de
quesito obrigatório.

SÚMULA 162, STF - É absoluta a nulidade do julgamento, pelo júri, quando os quesitos
da defesa não precedem aos das circunstâncias agravantes.

SÚMULA 603, STF - A competência para o processo e julgamento de latrocínio é do juiz


singular e não do Tribunal do Júri.

SÚMULA 21, STJ - Pronunciado o réu, fica superada a alegação do constrangimento


ilegal da prisão por excesso de prazo na instrução.

SÚMULA 191, STJ - A pronúncia é causa interruptiva da prescrição, ainda que o


Tribunal do Júri venha a desclassificar o crime

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LEGISLAÇÃO

DICA 121
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Rotinas aplicáveis às serventias judiciais em geral
Art. 250. O Chefe de Serventia ou servidor a sua ordem dará cumprimento à ordem legal
do processo realizando, independentemente de despacho judicial:
❖ fazer conclusos, em 48 horas, os autos paralisados há mais de 30 dias, certificando
o motivo;
❖ verificar, mensalmente, os autos e mandados fora de cartório com prazos
esgotados;
❖ intimar o advogado detentor de autos não devolvidos no prazo estabelecido, por
DJERJ da Justiça a restituí-los em 3 dias e, em caso de descumprimento, expedir mandado
de busca e apreensão de ofício e independentemente do recolhimento de custas, de tudo
comunicando ao Juiz e em caso de reiterado descumprimento ou não localização do
detentor, o fato deverá ser comunicado à Ordem dos Advogados do Brasil;
❖ reiterar os ofícios não respondidos no prazo de 30 dias desde que não tenham
outro prazo assinalado;
DICA 122
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Citações e intimações
Art. 192. Os atos de comunicação processual serão cumpridos por oficial de justiça
avaliador quando:
➢ houver determinação legal ou judicial nesse sentido;
➢ tratar-se de ações de estado;
➢ o diligenciado for incapaz;
➢ o diligenciado for pessoa de direito público;
➢ o autor justificadamente o requerer;
➢ o diligenciado residir em local não atendido pela entrega domiciliar de
correspondência;
➢ frustrada a realização do ato pelo correio ou por meio eletrônico;
➢ tratar-se de carta de ordem ou de carta precatória;
➢ tratar-se de medida de caráter urgente, de acordo com o disposto no artigo 352-D,
§ 2º, deste diploma legal.
DICA 123
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Órgão oficial de publicação
Art. 199. Os dados que deverão ser lançados nos atos destinados à publicação, serão:
✓ a natureza do processo, o número dos autos e o nome das partes;
✓ o conteúdo da intimação, inclusive com a especificação das custas a serem
recolhidas, se for o caso;
✓ o nome dos advogados.

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DICA 124
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Rotinas aplicáveis às serventias judiciais em geral
Art. 261. Os autos destinados à produção de prova técnica ou a preparo para hasta
pública serão entregues exclusivamente ao perito, ao assistente, ao leiloeiro, ou seus
prepostos, desde que devidamente identificados.
DICA 125
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Documentação em geral
As Varas Eletrônicas estão dispensadas da formação de livros e pastas.
DICA 126
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Arquivamento
Art. 229-A. Caberá às Centrais e Núcleos de Arquivamento certificar as custas
judiciais e a taxa judiciária, bem como arquivar definitivamente os processos
distribuídos às Varas Cíveis, Empresariais, de Família, de Fazenda Pública, de
Registros Públicos e de Órfãos e Sucessões localizadas no Foro Central.
C E F FP RP OS
DICA 127
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Livros
39 - Art. 181-A. Considerar-se-á registrada a sentença no momento de seu lançamento
no sistema informatizado com aposição da assinatura digital pelo Juiz que a prolatou,
vedada a elaboração de livro de sentenças em meio físico.
DICA 128
Consolidação Normativa da Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de
Janeiro
Autuação e da formação dos autos do processo
Art. 189. Ressalvado caso especial, a cujo respeito o Juiz decidirá, os autos não
excederão 200 folhas em cada volume, observando-se o seguinte:
❖ as folhas serão reunidas por meio de grampo-encadernador metálico (grampo-trilho
ou colchete) ou plástico. Não ultrapassando o número de 30 folhas, sua reunião poderá
dar-se por meio de colchetes (grampos de latão) ou grampos comuns;
❖ o grampo-encadernador será aplicado sobre a capa do volume e não interceptará
a última contracapa;
❖ na apensação de autos aplicar-se-á colchete (grampo de latão) ou linha espessa;

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❖ a folha de dimensão reduzida será colada sobre outra que seja alcançada pelo
grampo;
❖ o encerramento e a abertura de novo volume serão efetuados mediante lavratura
dos respectivos termos, em folhas suplementares e sem numeração, que retomará a
sequência do volume encerrado.
DICA 129
Lei Federal nº 9.099/1995
Art. 6º - O Juiz adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa e equânime,
atendendo aos fins sociais da lei e às exigências do bem comum.
DICA 130
Lei Federal nº 9.099/1995
Art. 26. Ao término da instrução, ou nos 5 dias subseqüentes, o árbitro apresentará o
laudo ao Juiz togado para homologação por sentença irrecorrível.

DICA 131
Lei Federal nº 9.099/1995
Art. 41. Da sentença, excetuada a homologatória de conciliação ou laudo arbitral, caberá
recurso para o próprio Juizado.
O recurso será julgado por uma turma composta por 3 Juízes togados, em exercício no
primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
No recurso, as partes serão obrigatoriamente representadas por advogado.

DICA 132
Lei Federal nº 9.099/1995

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

serão interpostos por escrito ou oralmente, no prazo de 5 dias, contados da ciência da


decisão.
INTERROMPEM o prazo para a interposição de recurso.

DICA 133
Lei Federal nº 12.153/2009
Art. 17. As Turmas Recursais do Sistema dos Juizados Especiais são compostas por
juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, na forma da legislação dos Estados
e do Distrito Federal, com mandato de 2 anos, e integradas, preferencialmente, por
juízes do Sistema dos Juizados Especiais.
A designação dos juízes das Turmas Recursais obedecerá aos critérios de antiguidade e
merecimento.
NÃO será permitida a recondução, salvo quando não houver outro juiz na sede da Turma
Recursal.

DICA 134
Lei Federal nº 12.153/2009

Art. 12. O cumprimento do acordo ou da sentença, com trânsito em julgado, que


imponham obrigação de fazer, não fazer ou entrega de coisa certa, será efetuado

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mediante ofício do juiz à autoridade citada para a causa, com cópia da sentença ou do
acordo.

DICA 135
Lei Federal nº 12.153/2009

Art. 16, § 2o - Não obtida a conciliação, caberá ao juiz presidir a instrução do processo,
podendo dispensar novos depoimentos, se entender suficientes para o julgamento da
causa os esclarecimentos já constantes dos autos, e não houver impugnação das partes.

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