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Elementos da Comunicação
Elementos da Comunicação
1.1. Objectivos 5
1.1.1.Geral 5
1.1.2.Específicos 5
1.2.Metodologias 5
2.Historial da Comunicação 6
2.1.Componentes da Comunicação 7
2.2.Comunicação 8
2.3.Elementos da Comunicação 9
2.6.Comunicar/Argumentar 12
3.Conclusao 13
4.Referencias Bibliográficas 14
1.Introdução
O presente trabalho é da cadeira de Técnicas de Expressão do curso de Licenciatura em Ensino
de Biologia e aborda sobre Elementos da Comunicação. É útil frisar que comunicação é uma
actividade imanente à prática do professor. Assim, o profissional de qualquer área do
conhecimento que tenha sido atraído a assumir o desafio de ensinar, de algum modo, já o fez
pelo fato de ser, naturalmente, um bom comunicador. Trata-se, portanto, de uma competência
inerente à actividade do professor e que é aprimorada ao longo de anos de experiência didáctica.
Estamos tratando, então, de uma competência que se constrói de maneira muito particular, a
partir de experiências muito variáveis: o que pode funcionar para um professor pode não
funcionar para outro, o que é eficaz com uma determinada classe pode não ser com outra, um
determinado tipo de assunto pode aceitar um tipo de tratamento e ser menos adequado a outro.
Não há uma fórmula pronta disponível que possa ser sacada a qualquer momento no sentido da
aplicação das técnicas de comunicação. Contudo, é possível isolar de maneira mais ou menos
esquemática os elementos constitutivos da prática comunicacional.
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A presente pesquisa esta estrutura em introdução, desenvolvimento e conclusão, na introdução
faz referencia do assuntos a serem abordados no trabalho e no desenvolvimento o autor trata com
mais rigor o tema e por fim na conclusão o autor da as considerações finais.
1.1. Objectivos
1.1.1.Geral
Conhecer os elementos de Comunicação;
1.1.2.Específicos
Identificar os elementos de comunicação
1.2.Metodologias
A base da pesquisa para a efectivação do presente trabalho é bibliográfica, o autor recorreu a
livros, teses, artigos e outros documentos publicados que contribuem na investigação do tema
proposto na pesquisa. Não bastou apenas realizar uma revisão bibliográfica que não irá contribuir
no desenvolvimento, os autores adquiriram conhecimentos significativos que colaboram com a
evolução do trabalho. Com forma de tornar a pesquisa mais rigorosa as outras fontes foram
identificadas através de pesquisas no Google academia, Google livros, nas bibliotecas, em
catálogos, editoras, revistas, teses e artigos, que serão devida referenciadas.
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2.Historial da Comunicação
Os homens das cavernas, com seu cérebro rudimentar, deviam se comunicar através de gestos,
posturas, gritos e grunhidos, assim como os demais animais não dotados da capacidade de
expressão mais refinada.
Com certeza, em um determinado momento desse passado, esse homem aprendeu a relacionar
objectos e seu uso e a criar utensílios para caça e protecção e pode ter passado isso aos demais,
através de gestos e repetição do processo, criando assim, uma forma primitiva e simples de
linguagem.Com o tempo, essa comunicação foi adquirindo formas mais claras e evoluídas,
facilitando a comunicação não só entre os povos de uma mesma tribo, como entre tribos
diferentes. As primeiras comunicações escritas (desenhos) de que se têm notícias são das
inscrições nas cavernas 8.000 anos a.C.
O povo sumério, considerada a uma das mais antigas civilizações do mundo, já ocupava a região
da Mesopotâmia quatro séculos antes de Cristo. Essa civilização foi a primeira a usar o sistema
pictográfico (escritas feitas nas cavernas, com tintas).
Esse tipo de escrita era utilizada, também, pelos egípcios que, em 3100 a.C., criaram seus hierós
glyphós ou “escrita sagrada”, como os gregos as chamavam.
Esse tipo de escrita era, além de pictórica, ideográfica, ou seja, utilizava símbolos simples para
representar tantos objectos materiais, como ideias abstractas. Utilizava o princípio do ideograma
(sinal que exprime ideias) no estágio em que deixa de significar o objecto que representa, para
indicar o fonograma referente ao nome desse objecto.
Uma das mais significativas contribuições dos sumerianos está ligada ao desenvolvimento da
chamada escrita cuneiforme. Nesse sistema, observamos a impressão dos caracteres sobre uma
base de argila que era exposta ao sol e, logo depois, endurecida com sua exposição ao fogo. De
fato, essa civilização mesopotâmica produziu uma extensa actividade literária que contou com a
criação de poemas, códigos de leis, fábulas, mitos e outras narrativas. É a língua escrita mais
antiga das que se têm testemunhos gráficos. As primeiras inscrições procedem de 3000 a.C.
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escritos da época e abriu a era da comunicação social. (BALDWIN, 2008)
2.1.Componentes da Comunicação
São componentes do processo de comunicação: o emissor da mensagem, o receptor, a mensagem
em si, o canal de propagação, o meio de comunicação, a resposta (feedback) e o ambiente onde o
processo comunicativo acontece.
Verbal – Comunicação através da fala propriamente dita, formada por palavras e frases. Tem
suas dificuldades (timidez, gagueira, etc.), mas ainda é a melhor forma de comunicação.
Não-verbal – Comunicação que não é feita por palavras faladas ou escritas. Usam-se muito os
símbolos (sinais, placas, logótipos, ícones) que são constituídos de formas, cores e tipografias,
que combinados transmitem uma ideia ou mensagem.
Linguagem corporal corresponde a todos os movimentos gestuais e de postura que fazem com
que a comunicação seja mais efectiva. A gesticulação foi a primeira forma de comunicação. Com
o aparecimento da palavra falada os gestos foram tornando-se secundários, contudo eles
constituem o complemento da expressão, devendo ser coerentes com o conteúdo da mensagem.
Comunicação mediada - processo de comunicação em que está envolvido algum tipo de aparato
técnico que intermédia os locutores.
Toda essa inovação nas formas de comunicação, fez com que a humanidade passasse a viver de
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uma forma totalmente nova, onde as fronteiras físicas deixam de ser obstáculos à comunicação
constante entre os povos. Formas que até alguns anos eram impensáveis, passam a fazer parte do
nosso dia-a-dia.
2.2.Comunicação
A comunicação é uma actividade imanente à prática do professor. Assim, o profissional de
qualquer área do conhecimento que tenha sido atraído a assumir o desafio de ensinar, de algum
modo, já o fez pelo fato de ser, naturalmente, um bom comunicador. Trata-se, portanto, de uma
competência inerente à actividade do professor e que é aprimorada ao longo de anos de
experiência didáctica.
Estamos tratando, então, de uma competência que se constrói de maneira muito particular, a
partir de experiências muito variáveis: o que pode funcionar para um professor pode não
funcionar para outro, o que é eficaz com uma determinada classe pode não ser com outra, um
determinado tipo de assunto pode aceitar um tipo de tratamento e ser menos adequado a outro.
Não há uma fórmula pronta disponível que possa ser sacada a qualquer momento no sentido da
aplicação das técnicas de comunicação. Contudo, é possível isolar de maneira mais ou menos
esquemática os elementos constitutivos da prática comunicacional.
Assim, o presente artigo pretende introduzir alguns conceitos básicos da teoria da comunicação,
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suas formas de sistematização e as implicações desta na construção de estratégias argumentativas.
Para tanto, serão apresentados, também, alguns elementos básicos da retórica e da teoria da
argumentação com vistas a oferecer um instrumental que possa orientar, minimamente, o
planejamento do professor em sua prática comunicacional. Paralelamente, busca-se, ainda, a
construção de uma discussão sobre alguns aspectos da comunicação e da linguagem priorizando
a relativização de algumas crenças e valores, inclusive quanto à ideia de correcção e de
adequação (REBOUL, 2000).
2.3.Elementos da Comunicação
O que é comunicar? Basicamente, significa interagir, estabelecer um contacto que tem por
objectivo transmitir informações, buscar entendimento e compreensão. A comunicação, nesse
sentido, é, como já dito, constitutiva da actividade do professor. Este, contudo, pode dizer
verdades sem que estas tenham o efeito de verdades ou até não aparentem ser verdades. O
sucesso de sua comunicação dependerá do modo como trabalha os elementos que a constituem.
A teoria tradicional da comunicação (VANOYE, 2007.) estabelece que esta deva se processar a
partir, basicamente, de sete elementos: a origem da mensagem é denominada de fonte; o
responsável pela transmissão da informação proveniente desta fonte, seja pela linguagem verbal
(oral ou escrita) ou por qualquer outro sistema de códigos, é entendido como sendo o emissor; a
informação a ser transmitida, que é veiculada pelo sistema de códigos manipulado pelo emissor,
é denominada de mensagem; o elemento a que se destina a mensagem (um indivíduo, grupo ou
auditório) é denominado genericamente como sendo o receptor; o campo de circulação da
mensagem deve ser entendido como sendo o canal de comunicação, este é o responsável pelo
deslocamento espacial e/ou temporal da mensagem; aquilo que veicula a mensagem e que é
trabalhado pelo emissor, o sistema de signos, é compreendido como sendo um código, o qual
pode ser verbal ou não verbal, o primeiro utiliza-se da palavra falada e/ou escrita e o segundo
pode ser constituído pelos mais variados meios e técnicas; o sistema de comunicação se completa
com o elemento ao qual a mensagem se refere, que pode corresponder a objectos materiais ou a
aspectos abstractos que compõem a situação ou o contexto da comunicação, a esse elemento dá-
se o nome de referente.
A recepção da mensagem não significa, necessariamente, a sua compreensão. Pode haver falhas
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de comunicação em qualquer um dos níveis acima mencionados, por exemplo, a mensagem pode
ser recebida, mas não compreendida, quando o emissor e o receptor não possuem signos em
comum; ou quando a comunicação é restrita, pois poucos são os signos em comum. A
comunicação pode ser eficiente quando há uma completa compreensão dos signos emitidos,
contudo, não basta que o código seja comum para que se realize uma comunicação satisfatória.
Outras variáveis que incidam sobre os outros elementos da comunicação podem atrapalhar o seu
sucesso. Alguns problemas podem, por exemplo, ser originados de interferências indesejáveis na
transmissão da mensagem, a esse tipo de problema dá-se o nome de ruído. A perturbação da
comunicação originária de uma desorganização da mensagem caracteriza aquilo que se entende
por entropia, já a repetição indevida de informações durante o processo de comunicação leva o
nome de redundância.
Um dado importante sobre a linguagem verbal e que contribui para o entendimento de sua
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especificidade é o fato de esta ser um tipo de código, dentre vários, que pode falar dos próprios
signos que constituem o seu sistema ou mesmo referir-se a outros signos. Esse carácter meta-
referencial da linguagem verbal possibilita, ainda, a criação de “jogos” com os seus signos e suas
significações. Daí o carácter de abertura inventiva que a linguagem verbal permite.
Mas, se a linguagem é um “sistema de signos”, resta o entendimento do que seja o signo. Este
deve ser pensado a partir da compreensão da relação entre três termos: o significante, o
significado e o referente. O elemento “material” do signo (sonoro ou escrito), perceptível
sensorialmente, é o que se entende por significante. O elemento conceptual, não perceptível, a
ideia geral do que aquele dado material pode significar é entendido como sendo o significado. Já
o referente é o objecto real ao qual remete o signo numa determinada instância de enunciação.
Assim, como exemplifica Vanoye,
[...] no caso do signo mesa, diversos significantes (um som, ou melhor, uma combinação
de sons ou uma combinação gráfica, etc.) correspondem a um significado (o conceito de
mesa) que, por sua vez, designa uma classe de referentes (mesa de um só pé, mesa
redonda, mesa baixa, etc.). Em outros casos, um mesmo significante pode remeter a
vários significados (por exemplo, o significante folha remete aos significados ‘folha de
árvore’ e ‘folha de papel’); é o contexto que elimina a ambiguidade. (VANOYE, 2007,
pag. 26)
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2.5.As funções da linguagem
A função conhecida como função fáctica é aquela voltada ao canal de comunicação, refere-se a
tudo o que numa mensagem serve para efectivar, manter ou testar o contacto com o destinatário
da mensagem. Esta função caracteriza textos que servem para instaurar uma comunicação ou
funcionam para facilitá-la. A função metalingüística é aquela voltada ao próprio código, é aquela
utilizada para criar explicações que visam precisar a própria linguagem. Essa função é comum
em textos explicativos e que propõem a construção de definições e o estabelecimento de
conceitos. A função poética da linguagem é aquela que revela o carácter de jogo da linguagem,
voltando-se aos próprios signos que a constituem. Essa função está presente em textos que
valorizam a informação pela forma como a mensagem é trabalhada linguisticamente. Vale
salientar que o esquema destas funções serve apenas como um guia, não deve ser entendido a
partir de um paradigma normativo.
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2.6.Comunicar/Argumentar
Como dissemos acima, comunicar significa interagir, estabelecer um contacto que tem por
objectivo transmitir informações, buscar entendimento e estabelecer a compreensão. Para que o
entendimento e a compreensão aconteçam não basta apenas que o discurso seja claro, mas
também é preciso que o discurso de quem comunica seja convincente, portanto, quem comunica
também deve buscar o convencimento. Assim, comunicar é já, de certa maneira, argumentar.
Assim, uma tese que, em princípio, poderia ser considerada fraca ou pouco convincente, passa a
se tornar forte e, portanto, crível, depois de ganhar brilho, de se tornar evidente e aceitável por
meio da argumentação. Esse é o sentido positivo da ideia de argumentação, tornar forte uma tese
que era tida como fraca: em outros termos, a tese pode ser até verdadeira, mas se não parecer
aceitável, convincente, poderá ser descartada pelo destinatário da mensagem. Já o sentido
negativo da retórica é aquele que entende por retórico o discurso que se pretende brilhante, mas
que não se sustenta numa tese que seja genuinamente forte. O sentido negativo da retórica é,
portanto, aquele que se associa à ideia de um discurso cheio de ornamentos, mas que é, no fundo,
vazio. O sentido pejorativo de retórica é aquele que se associa à ideia de um discurso empolado,
pedante, mas que não tem conteúdo.
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3.Conclusão
Chegado a este extremo conclui-se que a comunicação, nesse sentido, é, como já dito,
constitutiva da actividade do professor. Este, contudo, pode dizer verdades sem que estas tenham
o efeito de verdades ou até não aparentem ser verdades. O sucesso de sua comunicação
dependerá do modo como trabalha os elementos que a constituem.
A teoria tradicional da comunicação estabelece que esta deva se processar a partir, basicamente,
de sete elementos: a origem da mensagem é denominada de fonte; o responsável pela
transmissão da informação proveniente desta fonte, seja pela linguagem verbal (oral ou escrita)
ou por qualquer outro sistema de códigos, é entendido como sendo o emissor; a informação a ser
transmitida, que é veiculada pelo sistema de códigos manipulado pelo emissor, é denominada de
mensagem; o elemento a que se destina a mensagem (um indivíduo, grupo ou auditório) é
denominado genericamente como sendo o receptor; o campo de circulação da mensagem deve
ser entendido como sendo o canal de comunicação, este é o responsável pelo deslocamento
espacial e/ou temporal da mensagem; aquilo que veicula a mensagem e que é trabalhado pelo
emissor, o sistema de signos, é compreendido como sendo um código, o qual pode ser verbal ou
não verbal, o primeiro utiliza-se da palavra falada e/ou escrita e o segundo pode ser constituído
pelos mais variados meios e técnicas; o sistema de comunicação se completa
4.Referencias Bibliográficas
BALDWIN, T. (2008): Desenvolvimento de habilidades gerências. Tradução de Aríete Simille
Marques. Rio de Janeiro: Elsevier, 1.ed.
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REBOUL, O. (2000): Introdução à retórica. Tradução Ivone Castilho Benedetti. São Paulo:
Martins Fontes, 1.ed.
VANOYE, F. (2007): Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. São
Paulo: Martins Fontes, 1.ed.
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