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INDICE

I. Introdução ................................................................................................................... 2

1.1. Objetivos ................................................................................................................... 3

1.1.1. Geral ................................................................................................................... 3

1.1.2. Especifico ........................................................................................................... 3

II. Revisão Bibliográfica ................................................................................................ 4

2.1. As técnicas de comunicação escrita e estilo de linguagem ................................... 4

2.1.1. Comunicação ..................................................................................................... 4

2.1.2. Os elementos do processo de comunicação ..................................................... 4

2.1.3. Elementos do Processo de Comunicação assim definido: ............................. 4

2.1.4. Comunicação verbal e não verbal ................................................................... 4

2.1.5. A comunicação verbal ...................................................................................... 4

2.2. Comportamentos não verbais da voz ................................................................. 5

2.2.1. A comunicação verbal Escrita ......................................................................... 5

2.2.2. Modelos comunicacionais .................................................................................... 6

2.2.3. A Escola Processual .......................................................................................... 6

2.2.4. Shannon e Weaver ............................................................................................ 6

2.2.5. Jakobson Roman ............................................................................................... 6

2.3. As funções da linguagem ..................................................................................... 6

2.3.1. Os níveis de linguagem ..................................................................................... 7

III. Conclusão .................................................................................................................. 8

IV. Referências Bibliográficas ..................................................................................... 10


I. Introdução
A origem etimológica do termo comunicação vem do latim communicatio, do qual
distinguimos sua raiz munis, que significa “estar encarregado de”, o prefixo “co” que
expressa simultaneidade e o sufixo “tio” que reforça a ideia de atividade. Assim, o
primeiro sentido efetivamente relacionado a comunicação estava ligado a “atividade
realizada conjuntamente” (WOLF, 2003), e de certa forma, este sentido permeia o
processo de comunicação até os dias atuais.

A comunicação é uma atividade imanente à prática do professor. Assim, o profissional de


qualquer área do conhecimento que tenha sido atraído a assumir o desafio de ensinar, de
algum modo, já o fez pelo fato de ser, naturalmente, um bom comunicador. Trata-se,
portanto, de uma competência inerente à atividade do professor e que é aprimorada ao
longo de anos de experiência didática.

Decorre que apesar da produção simbólica de sentidos ser inerente à espécie humana e,
portanto, ter permeado a comunicação entre humanos desde os tempos mais primitivos,
foi com o desenvolvimento da imprensa na Era Moderna e mais fortemente com a
Revolução Industrial do Século XIX que a problematização e complexificação acerca da
comunicação enquanto um processo passou a ter espaço.

Assim, a comunicação deixou de estar vinculada apenas a uma atividade primitiva inata
do Homem, e revestiu-se de caráter científico, por isso passa-se a denominar este campo
do conhecimento como o das Ciências da Comunicação e os estudos decorrentes das
múltiplas formas e modulações de saberes daí desencadeados vão receber a denominação
de Teorias da Comunicação (WOLF, 2003).
1.1. Objetivos
1.1.1. Geral
➢ Identificar as técnicas de comunicação escrita e estilo de linguagem

1.1.2. Especifico
➢ Descrever as técnicas de comunicação escrita e os níveis de estilo de linguagem
➢ Descrever os elementos de processo de comunicação assim as funções da
linguagem
➢ Falar da comunicação verbal assim como não verbal
II. Revisão Bibliográfica

2.1. As técnicas de comunicação escrita e estilo de linguagem


2.1.1. Comunicação

A comunicação consiste na transmissão de conteúdos entre duas entidades. Não dizemos


que, neste processo de transmissão, estão necessariamente envolvidos seres humanos. a
comunicação é uma atividade essencial para a vida em sociedade. Não é verosímil que
pudéssemos sobreviver, quer enquanto indivíduos, quer enquanto comunidades, se não
houvesse qualquer tipo de comunicação entre os seres humanos.
2.1.2. Os elementos do processo de comunicação

A comunicação estimula a relação de troca. Para ocorrer esta relação de troca, Kotler
afirma ser necessário atingir cinco condições: "Há pelo menos duas partes envolvidas. 2.
Cada parte tem algo que pode ser de valor para a outra. 3. Cada parte tem a capacidade
de comunicação e entrega. 4. Cada parte é livre para aceitar ou rejeitar a oferta. 5. Cada
parte acredita estar em condições de lidar com a outra" (Kotler,1996:27).
2.1.3. Elementos do Processo de Comunicação assim definido:
➢ Emissor – É quem envia uma mensagem, utilizando-se de um canal e um código.
➢ Mensagem – É o conteúdo enviado pelo emissor.
➢ Receptor – É quem recebe a mensagem enviada pelo emissor.
➢ Canal – É a forma utilizada pelo emissor para enviar a mensagem ao receptor.
➢ Código – É o conjunto de sinais estruturados utilizado na elaboração da
mensagem, podendo ser verbal ou não verbal.

2.1.4. Comunicação verbal e não verbal


A comunicação não verbal as pessoas não comunicam apenas por palavras. Os
movimentos faciais e corporais, os gestos, os olhares, a entoação são também
importantes: são os elementos não verbais da comunicação. Os significados de
determinados gestos e comportamentos variam muito de uma cultura para outra e de
época para época.

2.1.5. A comunicação verbal


E plenamente voluntária; o comportamento não verbal pode ser uma reação involuntária
ou um acto comunicativo propositado. Alguns psicólogos afirmam que os sinais não
verbais têm as funções específicas de regular e encadear as interações sociais e de
expressar emoções e atitudes interpessoais (Santana, 1997).

Expressão facial

não é fácil avaliar as emoções de alguém apenas a partir da sua expressão fisionómica.
Por vezes os rostos transmitem espontaneamente os sentimentos, mas muitas pessoas
tentam inibir a expressão emocional.

Movimento dos olhos

Desempenha um papel muito importante na comunicação. Um olhar fixo pode ser


entendido como prova de interesse, mas noutro contesto pode significar ameaça,
provocação. Desviar os olhos quando o emissor fala é uma atitude que tanto pode
transmitir a ideia de submissão como a de desinteresse.

Movimentos da cabeça

tendem a reforçar e sincronizar a emissão de mensagens.

Postura e movimentos do corpo

os movimentos corporais podem fornecer pistas mais seguras do que a expressão facial
para se detectar determinados estados emocionais. Por ex.: inferiores hierárquicos
adoptam posturas atenciosas e mais rígidas do que os seus superiores, que tendem a
mostrar-se descontraídos.

2.2. Comportamentos não verbais da voz


A entoação (qualidade, velocidade e ritmo da voz) revela-se importante no processo de
comunicação. Uma voz calma geralmente transmite mensagens mais claras do que uma
voz agitada. Também a tonalidade é importante. Uma voz aguda e uma fala rápida
sugerem um entusiasmo exacerbado, enquanto uma voz grave e lenta funciona como
sedativo. O melhor é variar a tonalidade e intensidade e adequá-las às diferentes situações.
2.2.1. A comunicação verbal Escrita
Até meados do século XV a comunicação escrita, através de cartas, panfletos e livros, já
era uma prática social bem estabelecida de há, pelo menos, dois mil anos. O objetivo
maior da comunicação escrita (a sua finalidade) é dizer algo que se julga importante a um
interlocutor (numa carta) ou a muitos (em panfletos e livros, entre outros). As tecnologias
que viabilizaram a comunicação escrita foram, originalmente, a própria linguagem escrita
(que é uma tecnologia intangível) e o papiro, o pergaminho, as tintas e os pincéis (que
eram tecnologias tangíveis) (Santana, 1997).

2.2.2. Modelos comunicacionais


2.2.3. A Escola Processual
O que caracteriza a Escola Processual das Teorias da Comunicação é o modo linear como
a comunicação é concebida: existe um objeto (a mensagem) que é enviado por um emissor
e, após percorrer um determinado canal, é recebido e interpretado por um receptor. A
comunicação consiste no processo de transportar, de fazer chegar esse objeto ao seu alvo
a partir de um ponto de origem. Ao longo do percurso, a mensagem pode ser afetada por
diversos fatores e, por isso, pode não chegar ao destinatário nas melhores condições. Por
outras palavras, esses fatores (a rouquidão do locutor, a surdez do receptor, o elevado
volume da música numa discoteca, o som de uma buzina ou de uma sirene, etc.) podem
condicionar a qualidade da recepção, pelo que a comunicação pode fracassar ou não se
dar de forma totalmente eficaz.

2.2.4. Shannon e Weaver


Claude Shannon (1916-2001) e Warren Weaver (1894-1978) basearam o seu modelo na
seguinte definição de comunicação: transmissão intencional de informação entre um
emissor e um receptor graças a uma mensagem que circula através de um canal. A
mensagem é codificada num sistema de sinais previamente estabelecido, seja uma língua
natural (português, espanhol, italiano, etc.), seja um código como o da sinalização do
trânsito (em que a cor e a forma dos sinais têm um determinado significado susceptível
de ser explicitado recorrendo à linguagem verbal), etc.

2.2.5. Jakobson Roman


Jakobson (1896-1982) inspirou-se no modelo de Shannon e Weaver. A sua proposta
integra elementos já previstos na teorização destes autores (emissor, receptor, mensagem
e contato), e inclui outros novos (contexto e código). Sublinhe-se, igualmente, que a
perspectiva de Jakobson é a de um linguista, pelo que o seu modelo se aplica, em primeiro
lugar, à comunicação verbal (veja-se, adiante, a função metalinguística da linguagem
verbal).

2.3. As funções da linguagem


Dos elementos do processo comunicacional derivam as funções de linguagem. Quem
estabeleceu o quadro destas funções foi o linguista Roman Jakobson (cf. VANOYE,
2007.). A função centrada no emissor, que exprime a sua atitude em relação ao conteúdo
da mensagem e ao contexto de comunicação é designada como função expressiva,
responsável por caracterizar textos em que a presença de quem o produz se faz marcante,
por meio da expressão de seus juízos, sentimentos, posicionamentos críticos, opiniões etc.

A função centrada na figura do destinatário da mensagem é aquela designada como sendo


a conativa. Textos em que se processa a construção da imagem do leitor, geralmente com
o intuito argumentativo, de persuasão, são aqueles orientados, portanto, pela função
conativa da linguagem. Já a função referencial é aquela centrada no referente e marca
textos que se pretendem informacionais, mais objetivos e menos marcados por
comentários ou juízos. Para fazermos uma redução esquemática, cada uma das funções
acima mencionadas seria centrada, respectivamente, na primeira, segunda e terceira
pessoas do discurso. Podendo esta última ser entendida, de uma maneira mais geral, como
aquele elemento a respeito de que se fala.

2.3.1. Os níveis de linguagem


Como a comunicação não é regida por normas imutáveis em decorrência de sua interação
com a sociedade, ela pode transformar-se através do tempo. Para perceber isto, basta
revisitar escritos antigos, ou mesmo nossas cartas e comparar com mensagens de internet
enviadas atualmente por nossos filhos. Percebendo a dinamicidade da linguagem,
entendida aqui como um processo social mediado pela troca de sentido simbólico
(HOHFELDT, 2001), podemos reconhecer num primeiro momento dois tipos de língua:
a falada e a escrita, conforme definimos a seguir:
São características da Linguagem culta “obediência aos padrões linguísticos, uso de
vocabulário variado, eliminação do vulgar, linguagem trabalhada e original”. Já a
linguagem coloquial “foge às formalidades e aos requintes gramaticais”, enquanto que o
nível vulgar “é espontânea, descontraída e sem preocupação com as formalidades da
língua culta” (MEDEIROS 1998, P.40).
III. Conclusão
Após concluir o presente trabalho as técnicas de comunicação escrita e estilo de
linguagem, bem a comunicação é uma atividade imanente à prática do professor. Assim,
o profissional de qualquer área do conhecimento que tenha sido atraído a assumir o
desafio de ensinar, de algum modo, já o fez pelo fato de ser, naturalmente, um bom
comunicador, entre tanto as práticas de comunicação consistem na transmissão de
conteúdos entre duas entidades. Não dizemos que, neste processo de transmissão, estão
necessariamente envolvidos seres humanos. a comunicação é uma atividade essencial
para a vida em sociedade.
IV. Referências Bibliográficas
Emília Ribeiro (1996), “Interacção verbal”, in FARIA, Isabel Hub, et alii, Introdução à
linguística geral e portuguesa, Lisboa, Caminho.

FISKE, John (1993), Introdução ao estudo da comunicação (trad.), Lisboa, Edições


Asa, pp. 13-24, 55-82, 95-99.

SANTOS, Joana Vieira (2011), Linguagem e comunicação, Coimbra, Almedina, pp. 42-
64.

SEQUEIRA, Rosa Maria (2010), comunicar bem. Práticas e estruturas


comunicativas, Lisboa, Fonte da Palavra, pp. 50-90.

REIS, Carlos (1995), O conhecimento da literatura, Coimbra, Almedina, pp. 227-265

BAKHTINE, Mikhaïl (1984 1952), “Les genres du discours” (trad.), Esthétique de la


création verbale, Paris, Gallimard, pp. 263-308.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico. Porto


Alegre: 2011. HOHLFELDT, Antônio; MARTINO, Luiz C., FRANÇA, Vera Veiga.
Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 2001.

LIMA, Antônio Oliveira. Manual de Redação Oficial: teoria, modelos, exercícios. 2ed.
Rio de Janeiro: Campus, 2005.

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