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de dormência
Lucas Robson de Oliveira (1); Wanderson Silva dos Santos (2), Yago César Rodrigues Morais (2),
Cleiton Gredson Sabin Benett (3), Ademilson Coneglian (3)
(1)
Mestrando em Produção Vegetal; Universidade Estadual de Goiás; Unidade Universitária de
Ipameri, Goiás; lucas-florestal@outlook.com; (2) Mestrando em produção vegetal; Universidade
Estadual de Goiás; Unidade Universitária de Ipameri, Goiás; (3) Professor e Pesquisador Dr. da
Universidade Estadual de Goiás; Unidade Universitária de Ipameri, Goiás.
RESUMO
INTRODUÇÃO
Os plantios florestais ocuparam cerca de 9,55 milhões de hectares em 2021, destes, mais de
161.9 mil ha possuem plantios de Acacia mangium Willd, que é classificada como uma das espécies
florestais mais plantadas em território brasileiro (IBÁ, 2021). Conhecida popularmente como acácia
ou acácia-australiana, é uma espécie arbórea que pertence à família Fabaceae, ocorrendo naturalmente
no Nordeste da Austrália e destaca-se por possuir grande potencial silvícola (GONÇALVES e LELIS,
2012). A A. mangium é utilizada em plantios de sistemas agroflorestais, e, por ser uma espécie
adaptável aos mais variados tipos de solo de regiões tropicais, também é empregada na recuperação
de áreas degradadas (LAPAZ et al., 2017).
A produção de mudas de A. mangium com qualidade demanda cuidados, pois suas sementes
apresentam dormência tegumentar, que impede a permeabilidade da água, interferindo diretamente
no processo germinativo, provocando uma baixa taxa de germinação e disparidade entre as mudas
que emergirem (FERNANDES et al., 2018).
Dentre os métodos empregados para superação da dormência tegumentar de espécies arbóreas
pode-se citar a escarificação mecânica, a escarificação química com auxílio de ácidos e a imersão em
solventes como em água quente (ALBUQUERQUE et al., 2007). Outra prática adotada por viveiristas
para maximizar a produção de mudas é a utilização de substratos adequados, como os comerciais,
que têm a função de sustentação da muda, o favorecimento do crescimento do sistema radicular e a
capacidade de retenção de nutrientes e umidade (PINHO et al., 2018).
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É comum na produção de mudas florestais o uso da vermiculita como substrato ou compondo
parte do mesmo, pois ela possui uniformidade na composição química, capacidade de retenção de
água e baixa densidade, o que facilita o desenvolvimento da radícula (MARTINS et al., 2011).
Todavia, existem produtos e resíduos orgânicos ou derivados da atividade urbana e industrial que
podem exercer a função dos substratos, já que possuem características similares a esses. Dentre eles,
tem-se a areia lavada e resíduos vegetais como o bagaço-de-cana, que vem se destaca atualmente na
produção de mudas de espécies florestais como foi observado por Uliana et al. (2014).
Diante do exposto, faz-se necessário estudos que busquem resultados satisfatórios para a
produção de mudas, levando em consideração o método de superação de dormência e o substrato a
ser empregado. Logo, o objetivo do presente estudo foi avaliar a germinação e o desenvolvimento
inicial de plântulas de Acacia mangium submetidas a distintos métodos de superação de dormência
em diferentes substratos.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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germinação foi obtido com quebra de dormência por água fervente e substrato areia (96%), tal, foi
superior em 11,6% ao maior resultado obtido no tratamento com ácido sulfúrico (86%), também no
substrato areia. Todos os tratamentos com sementes testemunhas tiveram resultados menores.
CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Revista Brasileira de Biometria, [s.l.], v. 37, n. 4, p. 529-535, 2019.
FERNANDES, H. E.; SILVA NETO, E. L.; CABRAL, K. P.; MARQUES, R. B.; ERASMO, E. A.
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Agrícola, Rio Largo, v. 16, n. 2, p. 73-79, 2018.
IBÁ – Indústria Brasileira de Árvores. Relatório Anual IBÁ 2021. Disponível em:
https://www.iba.org/publicacoes/relatórios. Acesso em: 01 setembro de 2021. IBÁ, 2021
MARTINS, C. C.; MACHADO, C. G.; CALDAS I. G. R.; VIEIRA, I. G. Vermiculita como substrato
para teste de germinação de sementes de barbatimão. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 21, n. 3, p.
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PINHO, E. K. C.; LOPES, A. N. K.; COSTA, A. C.; SILVA, A. B. V.; VILAR, F. C. M.; REIS R.
G. E. Substratos e tamanhos de recipiente na produção de mudas de baruzeiro (Dipteryx alata Vog.).
Ciência Agrícola, Rio Largo, v. 16, n. 1, p. 11-19, 2018.
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