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Juliana Faria dos Santos, Roberval Daiton Vieira, Elenice de Cássia Conforto – Câmpus de São José do
Rio Preto – Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas – Ciências Biológicas – julianafariaa@hotmail.com –
FAPESP.
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O controle da qualidade de semente de soja está cada vez mais eficiente e dinâmico,
principalmente em função da competitividade do mercado. Os testes de vigor têm se constituído em
ferramentas de uso cada vez mais rotineiro pela indústria de semente para a determinação do
potencial fisiológico (BARROS E MARCOS FILHO, 1997). Dentre os testes mais tradicionais
estão o teste de envelhecimento acelerado e o de condutividade elétrica.
Pesquisas realizadas envolvendo esses testes mostraram que ambos são satisfatórios na
avaliação do potencial fisiológico de semente. De acordo com Rossetto e Marcos Filho (1995), o
teste de envelhecimento acelerado possibilita a identificação de diferenças de potencial fisiológico
entre lotes. No que tange ao teste de condutividade elétrica, este também apresenta bons resultados
com relação à separação de lotes em diferentes níveis de qualidade (BARROS E MARCOS FILHO,
1997).
Além dos testes de vigor, testes de avaliação rápida são importantes, pois evitam o
descarte de semente que aparentemente não se encaixa nos padrões mínimos de germinação. Dentre
esses testes estão o de embebição em água e de hipoclorito de sódio. Para Carbonell et al. (1993), o
teste de hipoclorito de sódio é tão eficiente quanto o teste de tetrazólio para avaliar o percentual de
dano mecânico (ruptura do tegumento). Vieira et al. (1982) verificaram pelo teste de embebição em
água que o retardamento da colheita dessa cultura reduz a qualidade, o vigor e a germinação das
sementes, pois a hidratação e desidratação ocorrida em campo aumentou o grau de deterioração da
semente.
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3 OBJETIVO
O projeto teve como objetivo avaliar o potencial fisiológico de semente de soja usando-
se testes de avaliação rápida, como teste de embebição em água e de hipoclorito de sódio, e
comparar os resultados com aqueles obtidos por testes de vigor tradicionais, como envelhecimento
acelerado e condutividade elétrica.
4 METODOLOGIA
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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tabela 1. Valores de teor de água inicial (TAi) e após envelhecimento acelerado (TA após EA) e
dos testes de germinação em papel (TPGp) e em areia (TPGa), de embebição em água (%E), de
hipoclorito de sódio (HS), de envelhecimento acelerado (EA) e de condutividade elétrica (CE) de
cinco lotes de semente de soja da variedade BRS-Valiosa RR.
Lote TAi TA após EA TPGp TPGa %E HS EA CE
------------------------------------------------ % ------------------------------------------------ µS.cm-1.g-1
1 9,0 26,0 89 a 95 a 122,63 b 85 a 89 a 71,12 a
2 8,9 26,5 91 a 95 a 122,13 b 84 a 86 a 79,93 a
3 8,8 26,9 87 a 89 ab 134,08 a 83 a 87 a 85,10 a
4 8,9 27,1 94 a 94 a 123,90 b 85 a 91 a 71,24 a
5 9,2 27,7 90 a 86 b 138,08 a 85 a 91 a 84,72 a
CV (%) 4,35 4,19 1,83 6,85 4,60 15,48
Tabela 2. Valores de teor de água inicial (TAi) e após envelhecimento acelerado (TA após EA) e
dos testes de germinação em papel (TPGp) e em areia (TPGa), de embebição em água (%E), de
hipoclorito de sódio (HS), de envelhecimento acelerado (EA) e de condutividade elétrica (CE) de
cinco lotes de semente de soja da variedade CD 208.
Lote TAi TA após EA TPGp TPGa %E HS EA CE
------------------------------------------------ % ------------------------------------------------ µS.cm-1.g-1
1 9,0 27,1 89 a 89 a 131,43 b 89 a 71 a 99,95 a
2 9,0 27,2 87 a 89 a 127,98 b 87 a 69 a 100,99 a
3 9,0 27,3 87 a 90 a 133,73 ab 88 a 78 a 101,42 a
4 9,1 27,8 91 a 88 a 134,20 ab 89 a 77 a 110,04 a
5 9,1 27,7 89 a 89 a 139,10 a 91 a 78 a 100,36 a
CV (%) 5,71 4,63 2,41 6,32 7,52 13,79
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6 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, A. S. R.; MARCOS FILHO, J. Testes para avaliação rápida do vigor de sementes de
soja. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v. 19, n. 2, p. 288-294, 1997.
UNESP – Universidade Estadual Paulista. Sistema para análises estatísticas: ESTAT. V. 2.0.
Jaboticabal, 1991.
VIEIRA, R. D.; SEDIYAMA, T.; SILVA, R. F. da; SEDIYAMA, C. S.; THIEBAUT, J. T. L.;
XIMENES, P. A. Estudo da potencial fisiológico de sementes de soja (Glycine max (L.) Merrill),
cultivar UFV-1, em quinze épocas de colheita. In: Seminário Nacional de Pesquisa de Soja, 2, 1981,
Brasília. Anais. Londrina: Embrapa-CNPSo, 1981. p. 633-644.
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