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EXTRAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS POR DESTILAÇÃO COM ARRASTE DE

VAPOR

Nome: Sabrina de Souza Carvalho


Mariana Carvalho de Lima Aguieiras
Turma: Módulo 3
Turno: Tarde
Professor: José Carlos Salomão
Local: Laboratório III
Sumário
Pág.
1. Título da experiência 2
2. Objetivos 2
3. Fundamentos Teóricos 2
4. Materiais, vidrarias, utensílios e equipamentos 3
5. Reagentes e amostras 3
6. Procedimento 3
7. Reações
8. Cálculos e/ou resultados
9. Conclusões
10. Esquema
11. Atividades de verificação
12. Referências bibliográficas
13. Assinatura das autoras do relatório
2

1. TÍTULO DA EXPERIÊNCIA
Extração de óleos essenciais por destilação com arraste de vapor
2. OBJETIVOS
 Extrair essências de plantas;
 Observar aromas e testar solubilidade;
 Executar técnicas comuns em laboratório.

3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Óleos essenciais
Óleos essenciais são compostos aromáticos, voláteis que podem ser extraídos de
raízes, caules, folhas, flores ou de todas as partes de plantas aromáticas. Essas extrações
podem ocorrer por destilação de arraste a vapor, que é a técnica mais empregada, compressão
de vegetais ou uso de solventes.
Esses óleos possuem grande importância industrial e são empregados nas indústrias de
perfumaria, cosmética, alimentícia e farmacêutica, sendo geralmente os componentes de ação
terapêutica de plantas medicinais.
Algumas substâncias presentes nos óleos essenciais possuem alto valor comercial,
neste caso, essas substâncias podem ser isoladas do óleo ou mesmo sintetizadas em
laboratório, o mentol das espécies de mentha é um exemplo disso.
Vale ressaltar que nem todos os óleos essenciais possuem aroma agradável e nem sempre as
espécies que os contem apresentam propriedades terapêuticas.
Quimicamente falando, óleo essencial é um óleo natural, com odor distinto, segregado
pelas glândulas de plantas aromáticas, obtido por processo físico e estrutura química formada
por carbono, hidrogênio e oxigênio, dando origem a complexa mistura de substâncias, que
podem chegar a várias centenas delas, havendo predominância de uma a três substâncias que
caracterizam a espécie vegetal em questão. Essas substâncias apresentam estruturas diversas
como ácidos carboxílicos, alcoóis, aldeídos, cetonas, ésteres, fenóis e hidrocarbonetos dentre
outras, cada qual com sua característica aromática e ação bioquímica.
Contudo sua principal característica consiste na volatilidade que o difere dos óleos fixos, que
são misturas de substâncias lipídicas obtidas normalmente de sementes como óleo de soja,
mamona, girassol, etc.

Destilação a vapor

A destilação a vapor é o mais comum método de extração de óleos essenciais. Normalmente é


empregado para obterem-se óleos essenciais de folhas e ervas, mas nem sempre é indicado
para extrair-se o óleo essencial de sementes, raízes, madeiras e algumas flores. Por exemplo,
flores como o Jasmim, podem sofrer destruição de suas frágeis moléculas aromáticas, vindo a
perder todo o seu perfume e princípios ativos, devido à alta pressão e calor empregado no
processo. A destilação a vapor é feita em um alambique onde partes frescas da planta e
algumas vezes secas são colocadas dentro. Saindo de uma caldeira, o vapor circula através das
partes da planta forçando a quebra das frágeis bolsas intercelulares que se abrem e liberam o
óleo essencial. À medida que este processo acontece, as sensíveis moléculas de óleos
essenciais evaporam junto com o vapor da água viajando através de um tubo no alto do
destilador, onde logo em seguida passam por um processo de resfriamento através do uso de
uma serpentina e se condensam junto com a água. Forma-se então, na parte superior desta
mesma água obtida, uma camada de óleo essencial que é separado através de decantação. A
água que sobra de todo este processo, depois de retirado o óleo, é chamada de água floral,
destilado, hidrosol ou hidrolato. Ela contém muitas propriedades terapêuticas extraídas da
planta, sendo útil para preparados para a pele e também para uso oral. 

4. MATERIAIS, VIDRARIAS, UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS


 1 Almofariz;
 1 Pistilo;
 2 Suportes universais;
 2 Muflas;
 Manta de aquecimento;
 1 Condensador de tubo reto;
 1 Pissete;
 1 Balão de fundo redondo;
 2 Garras metálicas;
 1 Becker de 250 mL;
 2 Mangueiras de silicone;
 1 Pipeta Pasteur.

5. REAGENTES E AMOSTRAS

 20 g de cravo da Índia;
 Água deionizada;
 Canela em pau.

6. PROCEDIMENTO
 Montar a aparelhagem necessária para a destilação a vapor;
 Triturar os cravos com o auxílio de um almofariz e um pistilo e colocar no
balão;
 Adicionar água até atingir a metade do volume do balão;
 Realizar cuidadosamente a conexão do balão ao condensador junto ao
esquema;
 Aquecer durante o tempo necessário para que seja feita a extração;
 Testar o destilado com o olfato e testar a sua solubilidade.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Disponível em: http://web.unifoa.edu.br/praxis/numeros/09/89-96.pdf, acesso em:


18/12/2014;
Disponível em: http://oleosessenciaisnaturais.blogspot.com.br/2010/10/metodos-de-extracao-
dos-oleos.html, acesso em: 18/12/2014.
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8. ASSINATURA DOS AUTORES DO RELATÓRIO

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