Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LAVRAS – MG
2019
SUMÁRIO
1. RESUMO..................................................................................................... 1
2. INTRODUÇÃO........................................................................................... 1
3. MATERIAL E MÉTODOS....................................................................... 2
3.1. ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS GRÃOS............. 2
3.2. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁGUA........................................ 3
3.3. PROPRIEDADES FÍSICAS DOS GRÃOS....................................... 4
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................ 6
4.1. ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS GRÃOS.............. 6
4.2. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁGUA......................................... 8
4.3. PROPRIEDADES FÍSICAS DOS GRÃOS........................................ 10
5. CONCLUSÃO............................................................................................ 13
5.1. ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS GRÃOS................ 13
5.2. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁGUA.......................................... 13
5.3. PROPRIEDADES FÍSICAS DOS GRÃOS.......................................... 13
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................... 13
7. ANEXO 1.................................................................................................... 15
1. RESUMO
2. INTRODUÇÃO
As propriedades físicas dos grãos constituem as bases para a construção e adaptação das
máquinas de limpeza, de secagem e de beneficiamento além de ser o fator utilizado para
a separação dos grãos nas usinas e retirado das impurezas. O objetivo deste trabalho foi
determinar estrutura e composição química dos grãos, teor de água e propriedades
físicas dos grãos de miho (Zea Mays), arroz com casca (Oryza sativa L.), café (Coffea
arabica), feijão (Phaseolus vulgaris) e soja (Glycine Max)
3. MATERIAL E MÉTODOS
Estrutura
Para a determinação da estrutura foram utilizados 3 a 4 grãos de cada espécie. Por meio
de observação foi caracterizada a estrutura externa e após um corte longitudinal com
navalha, a estrutura interna.
Composição Química
Método da Estufa
A metodologia escolhida como testemunha foi a de estufa a 105± 3°C por 24 horas,
segundo as recomendações da RAS, equivalente para todas as espécies utilizadas no
experimento. O método de retirada de água é direto, com a água sendo retirada sob
vapor em condições controladas (BRASIL, 2009), (Notas de aula, 2019). Foram feitas
duas repetições para cada uma das espécies e utilizada a equação de base úmida
expressa abaixo para o cálculo do teor de água.
100 (P–p)
% de Umidade (U) = -----------------
P–t
Onde:
P = peso inicial, peso do recipiente e sua tampa mais o peso da semente
úmida;
P = peso inicial, peso do recipiente e sua tampa mais o peso da semente
úmida;
p = peso final, peso do recipiente e sua tampa mais o peso da semente
seca;
t = tara, peso do recipiente com sua tampa (BRASIL, 2009, p. 315).
Método de Destilação
O aparelho utilizado foi um destilador para medir o teor de água dos grãos de café. O
Método é direto, a remoção dá água é feita pelo aquecimento dos grãos em um líquido
não miscível e com ebulição superior a água. (COMPANHIA ESTADUAL DE SILOS
E ARMAZÉNS, PORTO ALEGRE, 1974). Foi feita uma repetição e o óleo escolhido
foi o de soja, a determinação levou em torno de uma hora e trinta minutos.
3. PROPRIEDADES FÍSICAS
Tamanho
Forma
Esfericidade (E)
di
E= ----------------
dc’
Onde:
di= diâmetro interno do círculo inscrito
dc’= diâmetro do menor círculo circunscrito
Circularidade (C)
Ap
C= ----------------
Ac
Onde:
α= arctg (H/C)
Onde:
C= comprimento do prisma
A massa espécifica aparente pode ser definida como a razão entra a massa de um
determinado grão e o volume deste grão, incluindo o espaço entre eles (poros), deve ser
expressa em kg/m³. (SILVA, 2008). Foi determinada a massa específica aparente dos
grãos de feijão, utilizando um determinador de massa específica. Os grãos são
derramados no recipiente de volume conhecido, neste caso 125 ml, então se deve pesar
a massa de grãos que permaneceu até a boca do recipiente sem que seja feita
compressão e calcular a razão entre o volume e massa, foram feitas 3 repetições.
Massa Espécifica Real (𝜌r)
Difere da massa específica aparente, pois não são contabilizados os poros. É calculada
pela razão entre a massa e o volume de um produto, expressa em g/cm³. Utilizou-se uma
um balão volumétrico e uma proveta para a determinação da massa especifica real de
grãos de soja, primeiramente aferiou o balão com a proveta de 100ml, pesou-se uma
quantidade conhecida de grãos, adicionou os grãos ao balão e completou até 100 ml
com óleo de soja, determinou-se a massa especifica pela diferença entre o volume
utilizado de óleo e o volume dos grãos.
Porosidade (ε)
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na figura 4, é possível observar os grãos de milho coloridos com IKI Lugol e Sudan II.
Figura 4 - grãos de milho coloridos com Sudan III e IKI Lugol, respectivamente.
Pela coloração das estruturas internas do grão de milho, é possível observar o embrião
colorido de vermelho, indicando sua constituição principalmente lipídica. O
endosperma encontra-se colorido de azul, indicando que a sua principal constituição PE
de amido, segundo Paes, 2006 o endosperma é constituído de 88% de amido e o
embrião por 83% de lipídeos (óleos e vitamina E).
Tabela 5- Comparação do Teor de Água dos grãos (Café, Arroz, Milho e Feijão) entre o
Método da Estufa e os Outros Métodos aplicados
Café Arroz Milho Feijão
Estufa 9,99 a 18,43a 12,24a 12,75a
Outros métodos 11,16b 18,76b 12,53b 11,94b
Diferença + 1.17 + 0.33 +0,29 -0,91
% +11% +1,7% +2,4% -6,3%
CV (%) = 0
Tabela 5: i Médias seguidas de letras diferentes diferem entre si na coluna diferem entre
si, pelo Teste de Turkey a 5% de probabilidade.
Moritz et al, 2012 também encontrou resultados similares de variação entre as
comparações entre os métodos de determinação de teor de água para sementes de milho,
obtendo os melhores resultados com o método de capacitância.
Nota-se também que para sementes de café o método de estufa a 105°C por 24horas,
não é o método utilizado internacionalmente, o método de 105°C por 16 horas , segundo
a ISO6673 é o método de referencia internacional usado atualmente. Desta forma, é
necessário uma maior quantidade de repetições e a calibragem dos equipamentos para
aferir um estudo mais aprofundado sobre a precisão na utilização dos mesmos.
3. PROPRIEDADES FÍSICAS
Observa-se que o Coeficiente de Variação apresentou valores baixos, o que indica uma
homogeneidade entre o tamanho dos grãos de Milho. Guedes, 2010 achou valores
similares de média para os parâmetros de comprimento, largura e espessura utilizando
um paquímetro. ( GUEDES, M.A, 2010)
Em ordem crescente, a esfericidade dos grãos foi de arroz, feijão, milho, café e soja e
para a circularidade temos arroz, milho, feijão, café e soja. É possível observar uma
similaridade entre os dois índices, os resultados são coerentes aos esperados se levar em
consideração o formato dos grãos analisados, com destaque para a soja com o formato
muito próximo ao circular e o arroz, com um formato alongado bem distante do mesmo.
Comprimento (cm) : 34
Altura(cm): Ângulo
Repetição 1 23,0 34 °4’
Repetição 2 23,0 34° 4 ‘
Repetiçaõ 3 22,5 33°29’
Média dos 33° 52’
Ângulos:
Desvio 0,3348632
Padrão:
CV (%): 0,98838
A tabela 10 apresenta o resultado da massa especifica real aferida dos grãos de soja.
As propriedades físicas são fortemente influenciadas pelo teor de água dos grãos, efeito
visto em vários trabalho com café (CORREIA et al, 2015), soja (Jesus et al,2013),
(Botelho et al, 2015) e outros.
5. CONCLUSÕES
2. TEOR DE ÁGUA
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Porque a Armazenagem de grãos é um gargalo para o país. Ifop Educacional, 16, abril,
2019. Disponível em: < https://blog.ifope.com.br/armazenagem-de-graos/>. Acesso em
21 de set. de 2019.