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Biotecnologia dos

alimentos
Aluna: Brícia Rillary G. de
Farias
Série: 2º ano (médio)
Biotecnologia alimentar
Estima-se que a biotecnologia exista há mais de 12 mil
anos, desde o início da agricultura.
Na alimentação, um dos exemplos mais antigos do uso da
biotecnologia é a fermentação de pães, bolos, bebidas, queijos e
derivados, processos realizados por microrganismos que agem em
determinados alimentos para formar um produto final diferente.
Hoje, a biotecnologia na alimentação é combinada com
toda a tecnologia disponível, proporcionando benefícios aos seres
humanos ou ao meio ambiente.
Biotecnologia no dia a dia
A biotecnologia é fundamental na produção de vários alimentos do dia a dia. Substâncias
essenciais para a produção de pães, queijos, iogurtes e bolos, por exemplo, são sintetizadas
industrialmente com ajuda de bactérias, leveduras, fungos, algas ou até alguns tipos de vírus. Esse
exército microscópico ajuda a fabricar alimentos mais saudáveis, seguros e acessíveis
economicamente, por meio de processos industriais controláveis e de alta escalabilidade.
Registros da civilização babilônica já indicavam a utilização de leveduras na produção de
pães e cerveja cerca de 4 500 anos antes de Cristo. Mas a evolução da biotecnologia trouxe outras
aplicações, além da produção em si. “Os microrganismos hoje ajudam a fabricar substâncias para
realçar sabor, agregar textura, cor e consistência, e até elevar a quantidade de vitaminas em
alimentos”, diz Airton Vialta, pesquisador-doutor em microbiologia e conselheiro do Conselho de
Informações sobre Biotecnologia (CIB).
Por exemplo, a biotecnologia é utilizada na produção de sucos e vinhos, com o objetivo
de aumentar a produtividade na extração da polpa das frutas e melhorar a cor e o aroma. Na
panificação, enzimas são usadas na preparação do pão, para que o processo de envelhecimento possa
ser retardado, mantendo o pão “fresco” por mais tempo.
Como funciona na
agricultura?
A biotecnologia é muito utilizada para melhorar variedades de
culturas, aumentando a produtividade agrícola de forma sustentável e
preservando o meio ambiente.
De acordo com a legislação brasileira, os Organismos
Geneticamente Modificados são aqueles que possuem algum tipo de
modificação em seu material genético (DNA), produzida através de técnicas
de engenharia genética. Para essas especificações, há uma regulamentação
própria na legislação brasileira.
O Brasil adota a produção de organismos geneticamente
modificados (OGM) desde 1998. Como exemplo, há a soja, milho, algodão,
eucalipto e a cana-de-açúcar OGM no País.
O uso da biotecnologia na agricultura será fundamental para
que o Brasil reduza a emissão de gases de efeito estufa até 2030, conforme
compromisso assumido na Conferência das Nações Unidas em 2015.
Através da modificação genética, tem sido possível desenvolver sementes
mais tolerantes ao uso de herbicidas e mais resistentes a pragas, doenças e
mudanças climáticas.
Exemplos Nos Estados Unidos, a soja Vistive Gold representa
um dos primeiros produtos biotecnológicos com benefícios
nutricionais aos consumidores, como 85% menos gordura saturada
do que o óleo de palma, 70% menos do que a gordura vegetal e
60% menos do que o óleo de soja, ao mesmo tempo em que é um
produto de alto rendimento.
Outro exemplo interessante é o arroz dourado, uma
variedade modificada que produz betacaroteno que possui grande
presença de vitamina A. A vitamina A é essencial para o
crescimento e desenvolvimento dos tecidos da pele, mantendo-a
saudável.
A maçã que não escurece é outra opção que
exemplifica a biotecnologia na alimentação. Afinal, é uma
alternativa com aditivos químicos que
mantêm a maçã fresca e evita
a oxidação.
Preservação das tecnologias Bt: um compromisso com a
sustentabilidade agrícola
A biotecnologia de resistência a insetos, também conhecida como tecnologia Bt é uma medida de manejo muito eficiente e
vantajosa para se enfrentar um dos maiores desafios da agricultura: o ataque de insetos às plantações.
Logo, é indiscutível a contribuição das culturas Bt na redução de danos causados por vários insetos-praga nas lavouras.
Essas culturas apresentam resistência a lagartas e larvas de besouros nas culturas do algodão, milho, soja e cana-de-açúcar. Por isso, a
CropLife Brasil, lança, nesta terça-feira, 30 de novembro (2021), uma campanha de conscientização sobre a preservação das tecnologias
Bt.
A introdução das plantas resistentes a insetos no Brasil ocorreu em 2005, com a aprovação de uma variedade de algodão Bt,
possibilitada pela Lei de Biossegurança (Lei 11.105). Em 2007 foi aprovado o milho Bt, em 2010, a soja e, em 2017, a cana-de-açúcar.
O que significa tecnologia Bt e como ela funciona?

Tecnologia Bt é o termo utilizado para as plantas transgênicas, ou seja, melhoradas por meio de técnicas da biologia
molecular que conferem resistência dessas plantas a determinados insetos-praga.
O termo Bt é composto pelas iniciais do nome científico da bactéria Bacillus thuringiensis. É um microrganismo,
encontrado naturalmente no solo que produz proteínas tóxicas para alguns insetos, mas não tem efeito sobre outros organismos.
Os cientistas identificaram no genoma da bactéria o gene responsável pela expressão da proteína inseticida. O gene foi
introduzido em plantas de interesse agronômico, como a soja, o milho, o algodão e a cana-de-açúcar para que essas
plantas também fossem capazes de expressar a proteína com ação inseticida e resistir ao ataque de insetos. Por
essa razão, cada uma das culturas que receberam esse gene também é chamada de Bt.
OBRIGADO!
Espero que tenham gostado.

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