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Departamento de Gestão
Curso de Gestão
3º ano- Laboral
Gestão de Pessoas
Discentes:
Andrea Mac-Arthur
Onésia Moisés
Rosário Siúta
Docente:
Prof. Maria Antónia Lopes
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1 Introdução
Ao analisarmos o processo de comunicação para poder aprimorar ou desenvolver as nossas
habilidades, devemos começar por responder: o que desejamos e esperamos que aconteça como
resultado da mensagem que vamos transmitir? A resposta desta questão é o nosso objectivo de
comunicação.
A definição do objectivo é muito importante, pois nos ajuda a estabelecer e manter um foco no
processo de comunicação fundamental para que uma acção seja gerada, sendo esta acção o
fruto deste processo estabelecido.
Tendo estabelecido um objectivo para comunicar e uma resposta a obter, o que se espera é que
a comunicação seja a mais fiel possível.
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2 Dinâmica da comunicação em equipa
Elementos da comunicação
Emissor: é aquele que emite a mensagem para um ou mais receptores;
Mensagem: representa o conteúdo, o conjunto de informações transmitidas pelo locutor;
Canal: corresponde ao meio através do qual a mensagem será transmitida;
Receptor: denominado de interlocutor ou ouvinte, o receptor é quem recebe a mensagem
emitida pelo emissor.
Objetivos da comunicação
As finalidades básicas da comunicação são: entender o mundo, relacionar-se com os outros e
transformar a si mesmo e a realidade.
3 Fidelidade da comunicação
Entende-se por fidelidade quando o emissor expressa perfeitamente o que ele pretende e o
receptor compreende a mensagem com exactidão.
Para análise de qualquer situação de comunicação e interpretação é importante ter atenção aos
seguintes factores:
✓ Interlocutores: Interlocutor é quem participa de um diálogo, interagindo diretamente
com outras pessoas através dos diferentes tipos de comunicação. São considerados
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quando o emissor é receptor e o receptor é emissor, partindo do princípio que sempre
ocorre interação ou troca de mensagens;
✓ Mensagens: são as informações que queremos transmitir e que não são
necessariamente decodificadas de forma como planeamos;
✓ Signos: são os sinais ou símbolos utilizados na emissão da mensagem;
✓ Meios: são os veículos que utilizamos para transmitir informação, por meio de gestos,
palavras, expressões faciais, distâncias mantidas, objectos ou adornos, entre outros.
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O conhecimento da comunicação influencia o comportamento da comunicação. Isto é, o
comportamento da comunicação é influenciado pelo quanto eles sabem das suas próprias
atitudes, sobre as características de quem ouve, sobre os meios pelos quais poderão produzir
ou tratar mensagens, sobre os canais utilizados.
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É importante relembrar que as pessoas estão mais atentas ao que fazemos do que ao que
falamos. Isto vale também para as esquipas de trabalho.
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3.3.2 Atitude para com o assunto
É a atitude dos interlocutores em relação a determinado tema, objecto ou assunto, por exemplo,
Quando lemos um livro, ouvimos uma palestra ou quando ouvimos um vendedor argumentar
favoravelmente sobre a compra de um produto, percebemos qual a atitude de outro, autor,
palestrante, vendedor com relação ao tema. Quando não se acredita no valor do tema, é difícil
para a pessoa comunicar-se efectivamente a respeito.
Se um gestor e seus auxiliares não acreditam nas políticas e diretrizes da sua empresa, será
difícil para eles conduzirem às equipas de acordo com os objetivos traçados a partir delas. A
equipa fatalmente percebe a incoerência e saberá que o locutor não pratica aquilo que diz.
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Especificidade: ser o mais específico possível;
Oportunidade: para se afirmar que o princípio de oportunidade está presente em um feedback
é preciso que satisfaça às três condições ao mesmo tempo (rapidez, local e o momento
psicológico);
Rapidez: o feedback deve ser dado imediatamente assim que se perceba o comportamento ou
facto ocorrido, Porém antes de faze-lo deve-se consider o local e o momento psicológico.
Local: escolha do local adequado ao assunto sobre o qual se pretende dar o feedback. Se o
assunto é particular, o local requer privacidade.
Momento psicológico: é importante que o feedback seja transmitido numa situação de
equilíbrio emocional do emissor bem como do receptor. Porque se o emissor for escrever ou
falar fora do seu equilíbrio emocional, certamente transportará seu estado emocional para
dentro da comunicação, o que certamente será prejudicial, por outro lado, se for transmitir o
feedback a um receptor fora do seu equilíbrio emocional a tentativa muito provavelmente
poderá não dar os resultados pretendidos.
Diretividade: no feedback não há delegação de responsabilidade. Quem observa o fato, é quem
deve relatar o mesmo a pessoa que provocou o acontecimento.
Esses cuidados precisam também levar em conta às dimensões éticas e psicológicas do
feedback.
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A combinação mentira/ amor, contém o falso sentimento de proteção ao outro. Falso porque
o comunicador se ilude de que suas palavras e ações visam preservar o outro de coisas ou
situações desagradáveis e que isso" é o melhor para ele", conforme costuma-se afirmar.
A combinação verdade/desamor, o aspecto de fidelidade a verdade conduz a relação em que
o sentimento censura sobre o comportamento do outro está sempre presente.
Em geral, isso não é percebido pelo comunicador que se for interpelado por alguém certamente
será capaz de afirmar que suas boas intenções e sua firmeza. E que ele realmente acredita nisso.
A combinação mentira/desamor, é a forma mais improdutiva de comunicar ou a forma mais
adequada que não se estabelece qualquer comunicação. Uma combinação parece que é
percebida pelos sentidos, compreendida pelo cérebro e sentida pelo coração.
Se a comunicação não passar da percepção pelos sentidos, pode-se dizer que a mensagem foi
emitida mas não recebida. Esse tipo de comunicação é conscientemente danoso ao outro porque
visa distorcer os fatos em favor de alguém ou alguma causa, geralmente subjacente, oculta. O
comunicador pode usar de falsidade, ironia ou tentar provocar no receptor sentimentos de
temor, fracasso, culpa.
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5 Reações instantâneas
É a reações desencadeada imediatamente após ouvir uma informação ou parte dela, ou seja, é
a reação que é desencadeada impulsivamente logo de imediato após determinadas palavras em
um diálogo, esta reação, é desencadeada tão rapidamente que chega até a ultrapassar a
velocidade do raciocínio. Esta reação, é comummente verificada quando nos deparamos com
informações que nos são familiares.
É frequente em discussões acesas as pessoas apenas captem palavras chaves que os conduzem
impulsivamente a tomar determinados padrões de comportamento, podendo ser verbais ou não
verbais como por exemplo, esmurra ou insultar o emissor.
No contexto social e sobretudo organizacional, é importante controlar tais situações, evitando
reagir por impulso e as tendências para generalização porque tais tendências podem induzir-
nos a tomar decisões erradas que consequentemente irão afectar o desempenho individual, da
equipa e ou da organização no geral.
Factores críticos para a comunicação em equipa
Entende-se por factores críticos para a comunicação em equipa as atividades vitais e essências
para a eficiência e eficácia da comunicação. Aqui destacamos oito factores:
Tamanho da Equipa – quanto maior a equipa maior a dificuldade de comunicação porque os
membros tendem a dispersar-se.
Layout do ambiente organizacional – a disposição dos equipamentos de trabalho, decoração,
mobiliário entre outros factores físicos da organização, contribui para a determinação das
condições de transmissão, codificação, interpretação e feedback, podendo desse modo
condicionar o processo tanto de forma positiva assim como negativa.
Transmissão da mensagem – os canais usados na transmissão das mensagens.
Clareza da mensagem – a mensagem precisa codificada de tal forma que o receptor perceba
com a exatidão a mensagem que o receptor pretendia transmitir.
Transparência – objetivos e metas claras.
Visão compartilhada – esclarecimento por parte do gestor, sobre os objetivos que a empresa
pretende alcançar.
Optimização dos níveis hierárquicos – estabelecimento de níveis hierárquicos de acordo com
as metas estabelecidas, visto que, uma baixa hierarquização aproxima as pessoas e estimula a
participação dos integrantes das equipas.
Modelo de organização flexível – estabelecimento de um modelo que se ajuste facilmente as
necessidades e estimule a participação de todos.
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6 Linguagem falada e linguagem escrita
Linguagem Falada
É a linguagem que usamos para nos comunicar, pronunciada pela boca, muitas vezes de modo
informal, sem muitas regras e com algumas gírias.
A linguagem falada, ocorre predominantemente nas relações, embora existam equipas em que
os integrantes não trabalham fisicamente lado a lado como é o caso das equipas virtuais.
Uma das principais características da linguagem falada é a sua volatilidade, falamos e logo o
que foi falado se dissipa. é fortemente ligada ao acontecer.
As competências associadas a linguagem oral são a expressão, a oratória, o escutar.
Linguagem escrita
Linguagem escrita, é mais formal do que a anterior, devemos seguir alguns padrões, como
tomar cuidado com a forma em que aplicamos certas palavras. Temos de manter: “Contato
indireto com os interlocutores”, clareza ao explicar determinadas coisas, um amplo
vocabulário, frases completas, bem elaboradas e revisadas.
A linguagem escrita não se “dissolve no ar”, pode ser conservada e além disso, e pela mudança
visto que o método de escrita varia com o avanço das tecnologias.
A linguagem escrita dá formalidade aos compromissos transformando-os em contratos e, uma
das competências necessárias para a compreensão da linguagem escrita é a capacidade de
leitura o que também se considera capacidade de escutar a palavra escrita.
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7 Conclusão
Os princípios de comunicação e as formas de melhor verificação devem envolver todo o
processo administrativo, considerando que se trata de um processo eminentemente humano.
O gestor necessita estar altamente habilitado nesse aspecto de modo a não inviabilizar as acções
geradoras de resultados.
O conhecimento da comunicação na coordenação de equipas é essencial, mas nunca será
bastante.
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8 Referências Bibliográficas
Dinâmica da Comunicação em Equipe. (2009). Em A. M. Reis, H. Tonet, L. C. Jr., & M. E. Costa,
Desenvolvimento De Equipes (pp. 101-129). Rio de janeiro- Brasil: FGV.
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