O Líder Coach

Coaching e Empowerment de Pessoas e Equipas
O Líder Coach
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ea
Liderança Transformacional
a
Professora Sofia Arriaga
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O mundo dos negócios continua a ser muto gerido pelo modelo do EGO, a visão
clássica verticalizada onde muitas vezes a comunicação é “topdown”.
O líder fala muito mais do que escuta.
O lucro a qualquer custo é o mais importante.
a
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Em vez disso, surge com cada vez mais força a Teoria da Complexidade
que sugere que os desafios são melhor enfrentados por meio
de uma combinação de ego, eco e liderança intuitiva.
A liderança ecológica vê as organizações como ecossistemas
compostos por redes, em vez de sistemas fechados, e permite
que as equipas se auto organizem e administrem.

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A liderança ecológica funciona aproveitando toda a network
da organização, criando espaço para novas ideias surgirem.
As empresas e líderes Eco pensam no ecossistema como um todo
e acreditam que todos podem crescer juntos.
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Hoje as empresas são como caixas de vidro transparentes.
As pessoas sabem tudo o que acontece, dentro e fora.
Precisamos cada vez mais de uma liderança diferente,

de uma liderança transformacional.
Precisamos de “seres humanos”.
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A literatura mais recente tem vindo a reconhecer a importância da Liderança e dos
processos de Coaching no contexto organizacional.
O Líder dotado de competências de Coaching é capaz de modificar comportamentos e

atitudes, e também permite criar um elevado grau de empenhamento e confiança, tratando-
se de alguém que potencia e inspira os seus seguidores, promovendo a dinâmica da equipa e
elevados desempenhos que superam as expetativas.
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As competências dos Líderes nas organizações são fundamentais e na perspetiva
da teoria de Burns (1978) - citado por Pina & Cunha et al., 2007:
O Líder reflete-se nas ações e comportamentos dos seus liderados, em novas formas
de ver e pensar uma situação específica ou diante de contextos ainda não
experimentados, levando-os a perceber a necessidade de mudar
de forma consciente e ponderada.
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Mas, para que isso aconteça, o Líder precisa de acompanhar de forma
individual os seus liderados e perceber as diferenças entre cada um
deles para os poder ajudar a desenvolverem-se.
À medida que as pessoas se tornam mais realizadas, maior será o contributo

para as organizações, na medida em que aumentam as competências
individuais e a estima e apreço no seu trabalho.
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Liderança é sobre fazer os outros se sentirem bem na sua presença
e garantir e garantir que esse impacto dure na sua ausência.
A verdadeira liderança surge da capacidade de entender

as necessidades das pessoas e da capacidade de alinhar o que
cada um é com o que os outros são.
O exercício de liderança requer um trabalho interior da própria mestria pessoal.
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Muitas vezes as pessoas estando de fora ou não estando
conscientes deste processo, podem intuir que ser líder
é fazer menos; que são os liderados que trabalham.
Mas está tão errado.
A liderança não é a licença para fazer menos. É a responsabilidade de fazer mais.
O líder é um professor, um investigador e um capitão.

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Liderar dá trabalho. Consome tempo e energia.
A liderança é um compromisso, consigo e com os outros.
Tem de haver um Círculo de Segurança (Simon Sinek), composto por
confiança e cooperação.
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Uma liderança que apoia o protagonismo e dá autonomia
em forma de confiança, cria uma sensação de pertença
e incentiva a cooperação.
O líder é muito, mesmo muito importante. Mas nunca se pode esquecer

daqueles que por ele são liderados, das suas necessidades, do seu potencial.
As pessoas e as equipas precisam também de espaço para crescer.

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O Líder Coach tem de dar espaço à auto aprendizagem.
Muitas vezes a necessidade de mostrar competência pode prejudicar este processo.
Neste sentido, O Líder Coach é aquele que exerce as suas atividades no dia a dia, como se
estivesse a aplicar um processo de Coaching dentro da empresa, ou seja, ele analisa o
cenário atual, bem como o estado desejado, e, a partir disso, define metas e objetivos a
serem atingidos, sem esquecer de determinar um prazo para que isso aconteça.
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Assim, por meio de tais definições e de um planeamento
muito bem estruturado, ele passa a conduzir a sua equipa
com maestria, sempre incentivando, motivando e
inspirando-a a dar o seu melhor, para que, dessa maneira,
os bons frutos sejam colhidos com maior rapidez.

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Lidera pelo exemplo
Toma decisões rápidas e assertivas
Tem iniciativa e criatividade
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Dá suporte aos seus liderados
Confia na sua equipa
Tem inteligência emocional
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Respeita as diferenças
Oferece e aceita receber feedback
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Uma grande característica que O Líder Coach possui
e a capacidade de analisar bem os contextos à sua volta.
Assim, O Líder Coach é aquele que mantém a calma e serenidade,
e não se desespera diante de decisões importantes, pois sabe
que possui os recursos necessários para decidir rápida e assertivamente.

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Trata-se de um profissional que tira, realmente, do papel os projetos que são da sua
responsabilidade, tendo, para isso, iniciativa própria, que faz com que a organização saia do
ponto em que se encontra e se direcione ao ponto em que deseja estar.
Ele confia na capacidade, habilidades, competências e, principalmente, na experiência dos

profissionais que estão sob a sua gestão. Sendo assim, ele entende que não há necessidade
de ficar o tempo todo a supervisionar cada uma das suas ações, já que sabe que pode confiar
que o trabalho será realizado com excelência e maestria.
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Liderança consciente
(Mindful leadership)
Para que obtenham resultados, líderes precisam dos três tipos de foco:
O foco interno, que nos põe em sintonia com as nossas intuições,

os nossos valores principais e as nossas melhores decisões.
O foco no outro, que facilita as nossas ligações com as pessoas da nossa vida.
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E o foco externo, que nos ajuda a navegar pelo mundo que nos rodeia.
Um líder fora de sintonia com seu mundo interno estará desorientado;
Um líder cego para o mundo dos outros estará desinformado;
Os líderes indiferentes aos sistemas maiores dentro dos quais operam
serão surpreendidos, muitas vezes negativamente.

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O mindful leadership está muito relacionado com a
atenção plena, portanto ressalta-se a importância do foco
para o desenvolvimento de lideranças.
O conceito propõe uma liderança mais consciente e capaz
de cultivar um estado de atenção. Baseia-se no desenvolvimento
de líderes que cultivem estados internos mais qualificados.

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Para compreender melhor podemos revisitar o conceito
de mindfulness, tão importante nos últimos anos, na medida
em que vivemos todos num ritmo frenético e com falta de foco.
É preciso aprender a desacelerar e focar no que é importante.
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A nossa mente é repleta de distrações e o mindfulness nada mais
é do que manter um estado de atenção plena, ou seja, prestar atenção
naquilo que estamos a fazer, quando estamos a fazer.
Mindfulness é um conjunto de técnicas que ajudam a focar no aqui e agora,
impedindo que o passado ou o futuro nos perturbem e nos distraiam.

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Quando um líder entende a importância da atenção plena e é capaz
de aplicá-la no dia a dia, a equipa também pode usufruir dos benefícios.
Cabe ao líder ajudar os liderados a darem prioridade às tarefas
que estão em andamento e a conseguirem focar-se na sua finalização.
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No geral, está comprovado que o mindfulness é uma ferramenta capaz
de ajudar os líderes a controlarem o stress, o que também ajuda
os liderados a gerirem melhor o stresse, e dessa forma, propicia um
ambiente muito mais saudável.
Muito stress e ansiedade acabam por afetar a performance dos funcionários.
Então…
O mindfluness ajuda a diminuir os níveis de stress e ansiedade.

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O mindfulness é uma das maneiras mais inteligentes de evitar os
avanços desastrosos do esgotamento profissional (burnout).
A atenção plena é benéfica para o corpo e para a mente, contribuindo
para um dia a dia mais leve e saudável.
O mindfulness estimula o aumento da criatividade.

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Quando se é capaz de verdadeiramente focar naquilo que se está a fazer, as
probabilidades de encontrar soluções melhores e mais criativas são bastante maiores.
Perante distrações e pensamentos dispersos, não conseguimos colocar toda a nossa
atenção na atividade, de tal forma que desperdiçamos parte do nosso potencial.
O mindfulness potencia a produtividade e a melhoria da performance.

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O profissional conhece-se melhor e é capaz de se concentrar
no que está a fazer, realizando tarefas com mais agilidade.
Desta forma, é claro que se torna mais produtivo e é capaz de fazer

mais em menos tempo, eliminando a procrastinação de seu dia a dia.
As lideranças conscientes conseguem dar o foco necessário

para as tarefas que executam e são capazes de tomar
melhores decisões, evitando precipitações.
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O mindfulness promove o desenvolvimento do autoconhecimento.
O líder ao ter maior consciência em relação a si, aos seus pensamentos

e aos seus sentimentos, também se torna ainda mais capaz de reconhecer
as suas emoções e administrá-las da melhor forma possível.
Quantas vezes não conseguimos produzir tudo o que precisávamos

porque estávamos completamente distraídos pelo que sentíamos,
deixando a mente divagar pelas emoções?
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É importante sublinhar que a inteligência emocional, ou seja, o reconhecimento
e controle das emoções está muito presente no mindfulness e é muito importante
no trabalho do coaching.
O mindfulness promove o aumento da empatia.
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A liderança consciente é capaz de despertar a empatia, pois um líder mais consciente
e focado consegue ver melhor as necessidades das pessoas à sua volta.
Assim, toda a equipa torna-se também mais cooperativa e as pessoas

procuram apoiar-se para alcançar objetivos partilhados.
Além disso, ao fortalecer o espírito de equipa, o líder mindful também

ajuda as pessoas a trabalhar a atenção plena focada no outro.
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Isso quer dizer que, para além dos benefícios voltados para si mesmo, este novo estilo
de liderança também é benéfico para que as pessoas aprendam a colocar-se no lugar
do outro, desenvolvendo a empatia.
O mindfulness promove a consciência não crítica.
A atenção plena ajuda o líder a analisar as situações sem criticar ou pré-julgar.

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Desta forma, o líder foca-se na solução do problema para que ele seja de
facto resolvido e, posteriormente, procura criar medidas preventivas.
O mindfulness promove maior clareza e serenidade.
Desenvolver o autoconhecimento e procurar saber mais sobre a sua própria mente
ajuda na resolução de conflitos e na busca de novas e melhores soluções
para resolver as situações.

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Clareza e serenidade são elementos importantes para o dia a dia
de trabalho, pois fazem com que o líder transmita confiança e
calma para os outros membros da equipa.
O mindfulness promove a presença efetiva.
Muitas vezes estamos lá, fisicamente, sem estarmos verdadeiramente presentes.

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É importante o líder, e todos que fazem parte da equipa, estejam conectados
com o que estão a fazer. Estejam lá, física e emocionalmente.
O mindful leadership é uma ferramenta poderosa para diminuir os índices

de presenteísmo, pois tem como principal benefício a atenção plena.
Presenteísmo: Prática que consiste em estar presente no local

de trabalho, por vezes mais horas do que o necessário ou do que o
que está contratualizado, mas sem produtividade correspondente. a
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O presenteísmo pode ter várias causas, como a insatisfação no trabalho.
Em alguns casos a pessoa pode gostar do seu trabalho, mas estar com dificuldades
em resolver questões internas que tiram o seu foco no dia a dia.
Este é um exemplo bom para perceber que incluir técnicas de mindfulness
na rotina pode ser benéfico e trazer resultados positivos tanto para
o funcionário quanto para a empresa.

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Técnicas do Mindfulness:
• Meditação: não significa não pensar em nada; significa estar focado

no momento presente.
A meditação está muito relacionada com o desenvolvimento da autoconsciência,

ou seja, aprender a criar consciência do que se pensa e se sente e se-ser capaz
de controlar tudo, para que nos momentos certos se consiga “limpar” a mente.
Trata-se, portanto, de não nos apegarmos aos pensamentos e deixá-los virem e irem.
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• Yoga: O yoga ajuda as pessoas a criarem consciência do seu corpo como um todo.
A prática é muito benéfica, tanto para o estado físico quanto para o mental.
Ao fazer yoga estaremos a trabalhar a atenção plena e a focarmo-nos

no que estivermos a fazer, caso contrário, não estamos a praticar yoga.
Muitas práticas mesclam também meditações e exercícios de respiração

que são ótimos para trabalhar o foco.
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• Técnicas de respiração: A respiração tem um papel essencial no nosso dia a dia
e no desenvolvimento do mindful leadership.
Existem várias técnicas e respiração que podem ser úteis e benéficas.
Ao focarmo-nos em alguns exercícios de respiração ao longo

do dia, seremos capazes de dispersar reações e emoções.
Repare-se como algumas respirações mais profundas são capazes de diminuir
a tensão, acalmar a mente e proporcionar mais leveza para o corpo.
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• Psicoterapia: a terapia baseia-se num processo profundo
de autoconhecimento, que ajuda as pessoas a
reconhecerem e controlarem suas emoções.
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Líder coach e as relações de parceria
Muitas vezes comunicamos de maneiras impositivas.

Mesmo quando pedimos respeito, muitas vezes não percebemos que
comunicamos de maneiras que não consideram as necessidades dos outros.
Isto acontece porque estamos inseridos numa cultura

baseada na imposição e estamos acostumados a estabelecer
relações de dominação e não relações de parceria.
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Esse tipo de relações baseia-se na dominação, na competição e na imposição
de valores e pode ser realmente tóxico para a nossa vida.
A liderança transformacional começa por uma visão de parceria, de partilha.
A liderança consciente e transformativa começa pelo desenvolvimento
de uma visão de êxito, por uma fé no futuro.
Tem de existir paixão e energia!

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O líder acredita na sua equipa. Quer que as pessoas evoluam e progridam.
É um líder compassivo
Pensa fora da caixa
Encoraja a inovação
Estimula os outros
Partilha a sua visão e ouve os outros
Não evita temas difíceis
Não recompensa só quem pensa com ele
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Promove resultados positivos
Fornece feedback
Pratica o questionamento ativo e a escuta ativa
Constrói relações de confiança e rapport
Desenvolve um clima organizacional positivo
Potencia a motivação
Clarifica e dá orientações guiadas
Responsabiliza-se e pede responsabilidades
Walking the walk a

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O recurso mais valioso que um líder pode dar à sua equipa é o seu tempo.
Os liderados olham para o líder à procura de direção, motivação,

avaliação e ferramentas de desenvolvimento.
O bom líder é aquele que entende que seu sucesso ocorre através da sua equipa.
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O estar lá para os outros, o doar o seu tempo aos outros, o dar-lhes atenção,
o cuidar do outro é transformar vidas.
A ideia é esta:
Não estás a interagir com os outros. Estás a hospedá-los.
A vida é impactante nos detalhes.

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Ser mindfulness é perceber que a beleza está nos mínimos detalhes.
O olhar nos olhos, o tratar pelo nome, o responder a um e-mail,
o dar atenção ao outro…
São as sementes em cima do pão.

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Inteligência Emocional, Coaching e Liderança
O que é Inteligência Emocional?
A definição de Inteligência Emocional sugere a capacidade de compreender as
emoções dos outros, capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e
comportamentos e de administrar estados sentimentais. Qualidades como empatia,
controle emocional, motivação e habilidades sociais formam parte de um espetro
de capacidades compreendidas dentro do nicho da inteligência emocional.
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Além disso, é um conceito relacionado com a chamada "inteligência social",
a qual diz que um indivíduo emocionalmente inteligente é aquele que
consegue identificar as suas emoções com mais facilidade.
Com Inteligência Emocional o líder ou líder potencial torna-se capaz de liderar
com mais assertividade um grupo de pessoas, além de começar a ser bem-sucedido
em relacionamentos, de um modo geral.

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Inteligência emocional segundo Daniel Goleman
De acordo com Daniel Goleman, psicólogo e escritor americano,
Inteligência Emocional pode ser interpretada como uma maneira
de entender os processos cognitivos indo mais além do que
os pensamentos lógico e racional.

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Goleman define 5 elementos principais da Inteligência Emocional:
Autoconsciência emocional: capacidade de compreender-se a si próprio
e aos seus estados e ânimo.
Autorregulação emocional: habilidade de controlar condutas baseadas em

impulsos emocionais e, desse modo, se adaptar melhor as dinâmicas sociais.
Motivação: capacidade de orientar a sua energia rumo ao alcance

de uma meta ou um objetivo
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Habilidades sociais: tendência a dar a resposta mais adequada
as demandas sociais do entorno
Empatia: qualidade de interpretar e não julgar o comportamento
de outras pessoas ao seu redor
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Emoção e felicidade
O modo como gerenciamos as emoções, tanto as nossas como as dos outros,
pode ter um papel decisivo na busca pela felicidade e pelo sucesso.
Autoconsciência, autorregulação, motivação, habilidades sociais e empatia

são pré-requisitos para a Inteligência Emocional. As pessoas podem ser fortes
em algumas dessas áreas e deficitárias em outras, mas todas têm
o poder de melhorar em qualquer uma delas.
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O uso do humor
Os estudos mostram que o humor na liderança traz muitos benefícios:
Alivia a tensão e cria um ambiente de segurança psicológica.
Pessoas que usam o humor são mais criativas.

São também melhores ouvintes e têm mais empatia.
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Muitos referem que um bom líder coach tem de ter :
Sentido de humor, humildade e paciência (Hawkins & Shohet 2000).

Mais detalhadamente:
integridade, coragem, sentido de humor, capacidade de intimidade,
sentido de tempo, abertura à autoinspeção, responsabilidade,
não ser autoritário e agressivo na sua Liderança, assim como ter
capacidade para ser flexível, tolerante e aberto aos vários níveis
de aprendizagem e capacidades.
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Benefícios do humor:
Redução do stress, da ansiedade e da tensão

Bem-estar psicológico
Aumento da auto-estima
Melhoria nas relações e interações interpessoais
Construção da identidade de um grupo, com solidariedade e coesão
Melhora a memória
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Desde a sua fundação, em 1987, a equipe multidisciplinar da
AATH - Association for Applied and Therapeutic Humor –
estuda o humor aplicado como ferramenta terapêutica.
Além de conferências e publicações estes estudos são divulgados
por uma vasta rede de clínicas, empresas e universidades.

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O humor e o riso vêm sendo aplicados para melhorar
o desempenho no trabalho, como apoio à aprendizagem
e para melhorar o estado geral de saúde, como um tratamento
complementar de doenças, facilitando a cura ou a sobrevida,
nos aspetos físico, emocional, cognitivo, social ou espiritual.
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Historicamente:
Na Idade Média, o monarca fazia-se sempre acompanhar por um bobo.
Mais do que uma personagem excêntrica que assegurava momentos hilariantes, o

bobo era a consciência do líder, a voz crítica que lhe mostrava a realidade, a única
pessoa que o podia confrontar com os seus erros.
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D. Bibas, personagem de Alexandre Herculano, Rigoletto, protagonista da ópera de
Verdi ou o bobo do Rei Lear,

desempenhavam um papel fundamental
na intriga da corte, contribuindo para
manter o monarca consciente do impacto
das suas decisões.
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O humor do bobo era uma arma usada para controlar o exercício
do poder e continua, nos tempos modernos, a desempenhar um papel
fundamental para desdramatizar conflitos, aliviar tensões, promover
a inclusão e a construção de pontes entre as pessoas e,
naturalmente, humanizar os decisores.
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Um líder com humor consegue encarar os processos de decisão
de uma forma mais positiva e estabelecer com os seus colaboradores
e colegas uma ligação mais emocional.
O humor tem os limites da elegância, do respeito pelo outro, da adequação

ao tempo e ao espaço, mas que, dentro destes princípios, não há assuntos
tabu e, em todos os momentos da vida humana, pode e deve haver
lugar para essa forma inteligente de observar.
a
O Líder Coach
No entanto, os líderes de hoje, em todos os níveis e contextos, não possuem
bobos e estão, muitas vezes, rodeados de acólitos e assessores subservientes,
incapazes de se opor a deliberações erradas.
O risco que hoje corremos com líderes arrogantes, ignorantes ou distantes

da realidade é, por isso, acrescido, quando a “corte” que os rodeia tem medo.
Medo de perder o emprego, medo de cair em desgraça, medo de perder influência.
a
O Líder Coach
O medo é inimigo do humor, porque o humor é uma arma de verdade e,
nesse sentido, indispensável em qualquer modelo de liderança.
Na falta de bobos, cada um de nós, na sua organização, deve desempenhar
esse papel, usando o humor como canal privilegiado para colocar
o dedo na ferida, sugerir a mudança, apontar o desacerto.

a
O Líder Coach
Sem sentido de humor a vida não teria sentido.
Obrigada!
a

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O líder fala muito mais do que escuta.

O lucro a qualquer custo é o mais importante.

que sugere que os desafios são melhor enfrentados por meio

de uma combinação de ego, eco e liderança intuitiva.

A liderança ecológica vê as organizações como ecossistemas

compostos por redes, em vez de sistemas fechados, e permite

que as equipas se auto organizem e administrem.

da organização, criando espaço para novas ideias surgirem.

As empresas e líderes Eco pensam no ecossistema como um todo

e acreditam que todos podem crescer juntos.

As pessoas sabem tudo o que acontece, dentro e fora.

Precisamos cada vez mais de uma liderança diferente,

processos de Coaching no contexto organizacional.

O Líder dotado de competências de Coaching é capaz de modificar comportamentos e

À medida que as pessoas se tornam mais realizadas, maior será o contributo

A verdadeira liderança surge da capacidade de entender

O exercício de liderança requer um trabalho interior da própria mestria pessoal.

A liderança não é a licença para fazer menos. É a responsabilidade de fazer mais.

O líder é um professor, um investigador e um capitão.

A liderança é um compromisso, consigo e com os outros.

Tem de haver um Círculo de Segurança (Simon Sinek), composto por

O líder é muito, mesmo muito importante. Mas nunca se pode esquecer

As pessoas e as equipas precisam também de espaço para crescer.

Muitas vezes a necessidade de mostrar competência pode prejudicar este processo.

muito bem estruturado, ele passa a conduzir a sua equipa

com maestria, sempre incentivando, motivando e

inspirando-a a dar o seu melhor, para que, dessa maneira,

os bons frutos sejam colhidos com maior rapidez.

Toma decisões rápidas e assertivas

Tem iniciativa e criatividade

Confia na sua equipa

Tem inteligência emocional

Oferece e aceita receber feedback

e a capacidade de analisar bem os contextos à sua volta.

Assim, O Líder Coach é aquele que mantém a calma e serenidade,

e não se desespera diante de decisões importantes, pois sabe

que possui os recursos necessários para decidir rápida e assertivamente.

Ele confia na capacidade, habilidades, competências e, principalmente, na experiência dos

O foco interno, que nos põe em sintonia com as nossas intuições,

Um líder fora de sintonia com seu mundo interno estará desorientado;

Um líder cego para o mundo dos outros estará desinformado;

Os líderes indiferentes aos sistemas maiores dentro dos quais operam

serão surpreendidos, muitas vezes negativamente.

atenção plena, portanto ressalta-se a importância do foco

para o desenvolvimento de lideranças.

O conceito propõe uma liderança mais consciente e capaz

de cultivar um estado de atenção. Baseia-se no desenvolvimento

de líderes que cultivem estados internos mais qualificados.

de mindfulness, tão importante nos últimos anos, na medida

em que vivemos todos num ritmo frenético e com falta de foco.

É preciso aprender a desacelerar e focar no que é importante.

é do que manter um estado de atenção plena, ou seja, prestar atenção

naquilo que estamos a fazer, quando estamos a fazer.

Mindfulness é um conjunto de técnicas que ajudam a focar no aqui e agora,

impedindo que o passado ou o futuro nos perturbem e nos distraiam.

de aplicá-la no dia a dia, a equipa também pode usufruir dos benefícios.

Cabe ao líder ajudar os liderados a darem prioridade às tarefas

que estão em andamento e a conseguirem focar-se na sua finalização.

O mindfluness ajuda a diminuir os níveis de stress e ansiedade.

avanços desastrosos do esgotamento profissional (burnout).

A atenção plena é benéfica para o corpo e para a mente, contribuindo

para um dia a dia mais leve e saudável.

O mindfulness estimula o aumento da criatividade.