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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED


Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Geografia

Elementos da Comunicação

Adamo Manjate Jose: 71230284

Quelimane, Março e 2023


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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Geografia

Elementos da Comunicação

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Biologia da UnISCED.

Tutora: Nídia Adélia Chamussora

Adamo Manjate Jose: 71230284

Quelimane, Março e 2023


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Índice

1.Introdução ..................................................................................................................................... 4

1.1. Objectivos ................................................................................................................................. 4

1.1.1. Geral ...................................................................................................................................... 4

1.1.2. Específicos ............................................................................................................................. 4

1.2. Metodologia .............................................................................................................................. 4

2. Comunicação ............................................................................................................................ 5

2.1 Elementos da Comunicação.................................................................................................. 5

2.1.1 Emissor ................................................................................................................................... 6

2.1.2 Mensagem ......................................................................................................................... 6

2.1.3 Canal ................................................................................................................................. 7

2.1.4 Código ............................................................................................................................... 7

2.1.5 Contexto ............................................................................................................................ 8

2.1.6 Receptor ............................................................................................................................ 8

2.2 Funções da linguagem e os elementos da comunicação ....................................................... 9

3 Conclusão ............................................................................................................................... 10

4 Referências Bibliográficas ..................................................................................................... 11


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1.Introdução

A comunicação possui um sentido amplo que pode ser aplicado em diversos contextos e
segmentos, como um elemento que age sobre os indivíduos, à medida que é através dela que as
pessoas interagem umas com as outras e trocam informações. Compreender a comunicação
resulta na percepção das relações humanas, em um processo que envolve as individualidades,
histórias, sentimentos, valores e modos de ver o mundo, pelo qual provoca mudanças na forma de
sentir, pensar e agir dos sujeitos na vida em sociedade. Entre os “elementos da comunicação”
encontram-se os meios de comunicação, como instrumentos que nos ajudam a transmitir ou
receber informações durante o processo comunicativo (rádio – televisão – telefone – jornal –
revista – cinema), contemporaneamente conhecidos como mass media ou net media. Nesse
processo comunicacional, a transmissão eletrônica de mensagens é utilizada em larga escala na
sociedade atual, representando uma verdadeira revolução nos meios de comunicação de forma
rápida e simultânea, de modo a permitir a partilha de informações por diferentes pessoas em
qualquer parte do mundo. Sendo assim, o texto precisa ser sucinto e preciso. E o mesmo, segue a
seguinte estrutura: a Introdução, o desenvolvimento, a conclusão e as referências bibliográficas.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral

Compreender os Elementos da Comunicação.

1.1.2. Específicos

 Definir a Comunicação;
 Descreves os Elementos da Comunicação.

1.2. Metodologia

Para a realização do presente trabalho recorreu-se ao método de consulta bibliográfica.


Para Lakatos e Marconi (2003, p. 183), a pesquisa bibliográfica, abrange toda bibliografia já
tornada pública em relação ao tema estudado, desde publicações avulsas, boletins, jornais,
revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, materiais cartográficos.
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2. Comunicação
O termo comunicação vem do latim Comunis que significa comum. A comunicação
ocorre quando o emissor traduz a sua ideia para uma linguagem ou código que possa ser
compreendido pelo receptor. Cloutier (1975), autor que destaca o papel do ser comunicante
enquanto “Emerec”, atesta que o homem possui duas características distintas (o de emissor e
receptor), num processo não linear e nem estático, encontrando-se este em movimento e variando
conforme as diferentes formas de comunicação.

O código, segundo Cunha; Rego; Cunha & Cabral-Cardoso (2003), é um sistema de


significados comuns aos membros de uma cultura ou subcultura. O resultado dessa codificação é
a mensagem, seja ela verbal ou não verbal, onde qualquer acontecimento, comportamento ou
objecto pode ser percepcionado, a qual pode ser emitida e/ou interpretada independentemente da
vontade.

De acordo com Argile (1978), a linguagem engloba os diferentes sinais corporais e,


quando fala do sistema “não verbal” aponta os seguintes canais: expressão facial; olhar; gestos e
movimentos posturais; contacto corporal; comportamento espacial; roupas, aspecto físico e outros
inerentes a aparência.

Ao receber uma mensagem, o receptor a descodifica, o que consiste na tradução dos seus
aspectos verbais e não-verbais, de forma que lhe é atribuída um determinado significado
(percepção). Esta aparente simplicidade é, todavia, permeada por inúmeras dificuldades inerentes
aos sistemas de significação, uma vez que tais significados são muito mais o produto de uma
cultura particular do que os significantes (Cunha; Rego; Cunha & Cabral-Cardoso, 2003). Desse
modo, as pessoas diferem em suas maneiras de perceber, pensar, sentir e agir, e essas diferenças
individuais influenciam a dinâmica interpessoal, a formação de grupos e a própria cultura das
instituições.

2.1 Elementos da Comunicação


Os elementos da comunicação são componentes que estão presentes no processo
comunicativo estabelecido entre emissor e receptor. Isto é, a troca de mensagens entre o falante e
o ouvinte é constituído por esses componentes.
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O processo comunicacional é algo tão quotidiano que praticamente não é possível ver os
elementos da comunicação, mas eles estão lá. Esses elementos da comunicação estão presentes
em cada momento do processo comunicativo, desde a saída da mensagem do emissor até a
chegada da mensagem no receptor.

2.1.1 Emissor
O emissor ou a fonte da mensagem inicia a comunicação. A necessidade de se enviar a
mensagem decorre de haver algum motivo, propósito ou motivo para isto. A informação que é
transmitida precisa passar por um processo de codificação, ou seja, é traduzida em uma série de
representações ou símbolos. Estes deverão ter o mesmo significado para o receptor, e, quando
isto não acontece, estamos diante de uma das causas mais comuns de desentendimentos ou falha
na comunicação. Assim, por exemplo, se um médico utiliza uma linguagem excessivamente
técnica com o paciente, este não conseguirá entender exactamente o que o profissional quis dizer.
Às vezes, as dificuldades surgem em função de diferenças mais sutis nos significados mútuos.
Uma mesma instrução, como “diminuir a quantidade de sal nos alimentos” poderá ser
compreendida de diversas formas por pacientes diferentes, de acordo com o modo com que
interpretam o que significa “diminuir”.

Denominado igualmente por locutor, ou ainda falante, este é dos elementos da


comunicação, o mais importante. Isso porque ele tratará de dar início ao estabelecimento de uma
actividade comunicativa. Ao emissor corresponde a função de emitir uma determinada
mensagem. Esta, por sua vez, será destinada a um ou vários receptores. As situações podem ser
desde um diálogo interpessoal até mesmo uma palestra.

2.1.2 Mensagem
A mensagem representa a forma física na qual o emissor codifica a informação. Ela
assume qualquer forma que consiga ser captada e compreendida por um ou mais sentidos do
receptor. Ele pode ouvir palavras, vê-las escritas, olhar ou sentir gestos, etc. As mensagens não
verbais constituem uma forma de comunicação muito significativa, uma vez que, muitas vezes,
costumam ser mais honestas ou significativas do que mensagens orais ou escritas.
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De acordo com Soares (2006), afirma que as “mensagens” são documentos, registros e
atestados do que efectivamente é importante e fundamental para a vida em sociedade. Não
importando qual seja seu conteúdo, toda mensagem é sempre uma prova, um testemunho, na
medida em que torna público um pensamento, traduz e confirma ideias, transformando-as em
palavras, sons e imagens.

É o recurso utilizado dentro da comunicação. Ela é a representação verbal ou não-verbal


do conteúdo a ser entregue. É, portanto, o conjunto de informações emitidas pelo falante.

2.1.3 Canal
O meio de transmissão da mensagem de uma pessoa para outra é o canal, frequentemente
inseparável da mensagem. Para uma comunicação eficaz e eficiente, deve-se adequar o canal à
mensagem. Desse modo, por exemplo, certas informações podem ser adequadamente
transmitidas via e-mail, mas outras exigem um telefonema pessoal.

O canal de comunicação abrange o local onde (ou por onde) a mensagem será transmitida.
Podendo ser, por exemplo, por um telefone, em um jornal, uma revista, televisão ou blog.

2.1.4 Código
O código, segundo Cunha; Rego; Cunha & Cabral-Cardoso (2003), é um sistema de
significados comuns aos membros de uma cultura ou subcultura. O resultado dessa codificação é
a mensagem, seja ela verbal ou não verbal, onde qualquer acontecimento, comportamento ou
objecto pode ser percepcionado, a qual pode ser emitida e/ou interpretada independentemente da
vontade.

O código é o conjunto de sinais escolhidos pelo emissor que são usados no processo
comunicativo para a transmissão da mensagem. É o código que é descodificado pelo receptor. Ou
seja, é um sistema de signos convencionais que permite dar à informação emitida (pelo emissor)
uma interpretação adequada (pelo receptor).

O código usado na comunicação pelo emissor deve ser um código pré-estabelecido entre
ele e o receptor, pois caso os dois não compartilhem do mesmo código, a comunicação será falha
e não será estabelecida. O código utilizado no processo comunicativo pode vir de várias formas,
verbal ou não verbal. Esse código pode ser por sinais, gestos, sons, textos, desenhos, etc.
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O código nada mais é que o conjunto de signos a serem utilizados para transmissão da
mensagem. Podem ser signos gráficos, como palavras, ou ainda signos imagéticos, como
representação de cores para significar uma fala.

2.1.5 Contexto
O contexto, que assume um importante significado para o processo comunicacional.
Todos nós sabemos que certas colocações e atitudes podem ser aceitas e compreendidas num
ambiente mais íntimo, como na família, entre amigos, etc, mas, que, se repetidas em outros
contextos, como, por exemplo, na faculdade ou no trabalho, têm a possibilidade de
desencadearem reacções desfavoráveis. Por outro lado, as relações que o indivíduo estabelece
num dado ambiente influenciam o seu processo de comunicação.

Se alguém por exemplo, está em um grupo de trabalho onde há um clima de confiança e


aceitação, ele se comunicará de forma diferente do que ocorreria se, ao contrário, as relações
interpessoais fossem tensas, e marcadas pela desconfiança e agressividade.

O contexto é a situação comunicativa a qual se encontram emissor e receptor (es). É o


ambiente a qual estão inseridos, podendo ser chamado, inclusive, de referente.

2.1.6 Receptor
O receptor é o indivíduo cujos sentidos percebem a mensagem do emissor. Quando se
elabora a mensagem, deve-se ter em mente a experiência passada do receptor (conhecimentos,
valores, crenças, etc). Não há comunicação se a mensagem não chega ao receptor. Também
ocorre falha na comunicação se ele não compreende a mensagem que lhe é enviada.

Através da decodificação, o receptor interpreta a mensagem, e a traduz em informações


significativas. Tal processo se faz em duas etapas: em primeiro lugar, o receptor deve receber a
mensagem, e, em seguida, interpretá-la. Uma série de factores influencia essa decodificação: a
experiência passada do receptor, suas interpretações dos símbolos e gestos usados, expectativas
(as pessoas tendem a ouvir o que desejam) e o compartilhamento de significados comuns com o 2
emissor. A comunicação será mais eficaz quanto mais a decodificação do receptor se aproximar
da mensagem pretendida pelo emissor.
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Dá-se o nome de ruído a “qualquer factor que perturbe, confunda ou interfira na


comunicação”. Pode ser interno (relativo ao receptor, por exemplo, não estar prestando atenção)
ou externo (relativo ao ambiente, como quando outros sons distorcem a mensagem). O ruído
ocorre em qualquer estágio do processo de comunicação. Há a possibilidade de isso acontecer
durante a passagem através do canal – por exemplo, um sinal de rádio distorcido pelo mau tempo,
mas a maioria das interferências se dá no estágio de codificação e decodificação .

O receptor é aquele que recebe uma mensagem, por um determinado canal, sob um
determinado código em um específico contexto. Por fim, é o interlocutor, o ouvinte, a quem a
mensagem chega.

2.2 Funções da linguagem e os elementos da comunicação


Todos os elementos da comunicação possuem uma função da linguagem que foi
determinada pelo linguista Roman Jakobson. Segundo Jakobson, cada elemento assume uma
finalidade no ato comunicativo.

As funções da linguagem são: função emotiva ou expressiva (centrada no


emissor), função conativa ou apelativa (centrada no receptor), função poética (centrada na
mensagem), função referencial ou denotativa (centrada no assunto), função fática (centrada no
canal) e função metalinguística (centrada no código).
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3 Conclusão
Em virtude do que foi mencionado, analisar que a comunicação é nos dias de hoje
assumida como factor que facilita dinâmicas de trabalho e, por conseguinte, o desempenho da
cada colaborador ou da equipa. “Na maior parte das actividades humanas em que a
interdependência é regra (…). A responsabilização perante outrem constitui uma característica
permanente da actividade organizacional, em geral, e da tomada de decisão em particular,
compelindo os indivíduos a agirem de acordo com as normas e expectativas prevalentes e a
anteciparem justificações para comportamentos desviantes.

Contudo, a comunicação é uma actividade imanente à prática do professor. Assim, o


profissional de qualquer área do conhecimento que tenha sido atraído a assumir o desafio de
ensinar, de algum modo, já o fez pelo fato de ser, naturalmente, um bom comunicador. Trata-se,
portanto, de uma competência inerente à actividade do professor e que é aprimorada ao longo de
anos de experiência didáctica.
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4 Referências Bibliográficas
Argyle, M. (1978). Bodily communication. London: Metheuen.

Barreto, A. (1998). Mudança estrutural no fluxo do conhecimento: A comunicação eletrônica.


Brasília: Revista Ciência da Informação, vol. 27, nº 2, pp.122-127.

Chiavenato, I. (1999). Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Campus.

Cloutier, J. (1975). A era do Emerec ou a comunicação audio-escripto-visual na hora dos self


media. Lisboa: I.T.E.

Cunha, M.; REGO, A.; Cunha, R. & Cabral-Cardoso, C. (2003). Manual de comportamento
organizacional e gestão. Lisboa: Editora RH.

Moscovici, F. (2002). Desenvolvimento interpessoal: Treinamento em grupo. Rio de Janeiro:


José Olympio.

Soares, D. (2006). Poder e responsabilidade. Homepage: http://www.portalgens.com.br/.

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