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Elementos da Comunicação
Elementos da Comunicação
Índice
1.Introdução ..................................................................................................................................... 4
2. Comunicação ............................................................................................................................ 5
3 Conclusão ............................................................................................................................... 10
1.Introdução
A comunicação possui um sentido amplo que pode ser aplicado em diversos contextos e
segmentos, como um elemento que age sobre os indivíduos, à medida que é através dela que as
pessoas interagem umas com as outras e trocam informações. Compreender a comunicação
resulta na percepção das relações humanas, em um processo que envolve as individualidades,
histórias, sentimentos, valores e modos de ver o mundo, pelo qual provoca mudanças na forma de
sentir, pensar e agir dos sujeitos na vida em sociedade. Entre os “elementos da comunicação”
encontram-se os meios de comunicação, como instrumentos que nos ajudam a transmitir ou
receber informações durante o processo comunicativo (rádio – televisão – telefone – jornal –
revista – cinema), contemporaneamente conhecidos como mass media ou net media. Nesse
processo comunicacional, a transmissão eletrônica de mensagens é utilizada em larga escala na
sociedade atual, representando uma verdadeira revolução nos meios de comunicação de forma
rápida e simultânea, de modo a permitir a partilha de informações por diferentes pessoas em
qualquer parte do mundo. Sendo assim, o texto precisa ser sucinto e preciso. E o mesmo, segue a
seguinte estrutura: a Introdução, o desenvolvimento, a conclusão e as referências bibliográficas.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
Definir a Comunicação;
Descreves os Elementos da Comunicação.
1.2. Metodologia
2. Comunicação
O termo comunicação vem do latim Comunis que significa comum. A comunicação
ocorre quando o emissor traduz a sua ideia para uma linguagem ou código que possa ser
compreendido pelo receptor. Cloutier (1975), autor que destaca o papel do ser comunicante
enquanto “Emerec”, atesta que o homem possui duas características distintas (o de emissor e
receptor), num processo não linear e nem estático, encontrando-se este em movimento e variando
conforme as diferentes formas de comunicação.
Ao receber uma mensagem, o receptor a descodifica, o que consiste na tradução dos seus
aspectos verbais e não-verbais, de forma que lhe é atribuída um determinado significado
(percepção). Esta aparente simplicidade é, todavia, permeada por inúmeras dificuldades inerentes
aos sistemas de significação, uma vez que tais significados são muito mais o produto de uma
cultura particular do que os significantes (Cunha; Rego; Cunha & Cabral-Cardoso, 2003). Desse
modo, as pessoas diferem em suas maneiras de perceber, pensar, sentir e agir, e essas diferenças
individuais influenciam a dinâmica interpessoal, a formação de grupos e a própria cultura das
instituições.
O processo comunicacional é algo tão quotidiano que praticamente não é possível ver os
elementos da comunicação, mas eles estão lá. Esses elementos da comunicação estão presentes
em cada momento do processo comunicativo, desde a saída da mensagem do emissor até a
chegada da mensagem no receptor.
2.1.1 Emissor
O emissor ou a fonte da mensagem inicia a comunicação. A necessidade de se enviar a
mensagem decorre de haver algum motivo, propósito ou motivo para isto. A informação que é
transmitida precisa passar por um processo de codificação, ou seja, é traduzida em uma série de
representações ou símbolos. Estes deverão ter o mesmo significado para o receptor, e, quando
isto não acontece, estamos diante de uma das causas mais comuns de desentendimentos ou falha
na comunicação. Assim, por exemplo, se um médico utiliza uma linguagem excessivamente
técnica com o paciente, este não conseguirá entender exactamente o que o profissional quis dizer.
Às vezes, as dificuldades surgem em função de diferenças mais sutis nos significados mútuos.
Uma mesma instrução, como “diminuir a quantidade de sal nos alimentos” poderá ser
compreendida de diversas formas por pacientes diferentes, de acordo com o modo com que
interpretam o que significa “diminuir”.
2.1.2 Mensagem
A mensagem representa a forma física na qual o emissor codifica a informação. Ela
assume qualquer forma que consiga ser captada e compreendida por um ou mais sentidos do
receptor. Ele pode ouvir palavras, vê-las escritas, olhar ou sentir gestos, etc. As mensagens não
verbais constituem uma forma de comunicação muito significativa, uma vez que, muitas vezes,
costumam ser mais honestas ou significativas do que mensagens orais ou escritas.
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De acordo com Soares (2006), afirma que as “mensagens” são documentos, registros e
atestados do que efectivamente é importante e fundamental para a vida em sociedade. Não
importando qual seja seu conteúdo, toda mensagem é sempre uma prova, um testemunho, na
medida em que torna público um pensamento, traduz e confirma ideias, transformando-as em
palavras, sons e imagens.
2.1.3 Canal
O meio de transmissão da mensagem de uma pessoa para outra é o canal, frequentemente
inseparável da mensagem. Para uma comunicação eficaz e eficiente, deve-se adequar o canal à
mensagem. Desse modo, por exemplo, certas informações podem ser adequadamente
transmitidas via e-mail, mas outras exigem um telefonema pessoal.
O canal de comunicação abrange o local onde (ou por onde) a mensagem será transmitida.
Podendo ser, por exemplo, por um telefone, em um jornal, uma revista, televisão ou blog.
2.1.4 Código
O código, segundo Cunha; Rego; Cunha & Cabral-Cardoso (2003), é um sistema de
significados comuns aos membros de uma cultura ou subcultura. O resultado dessa codificação é
a mensagem, seja ela verbal ou não verbal, onde qualquer acontecimento, comportamento ou
objecto pode ser percepcionado, a qual pode ser emitida e/ou interpretada independentemente da
vontade.
O código é o conjunto de sinais escolhidos pelo emissor que são usados no processo
comunicativo para a transmissão da mensagem. É o código que é descodificado pelo receptor. Ou
seja, é um sistema de signos convencionais que permite dar à informação emitida (pelo emissor)
uma interpretação adequada (pelo receptor).
O código usado na comunicação pelo emissor deve ser um código pré-estabelecido entre
ele e o receptor, pois caso os dois não compartilhem do mesmo código, a comunicação será falha
e não será estabelecida. O código utilizado no processo comunicativo pode vir de várias formas,
verbal ou não verbal. Esse código pode ser por sinais, gestos, sons, textos, desenhos, etc.
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O código nada mais é que o conjunto de signos a serem utilizados para transmissão da
mensagem. Podem ser signos gráficos, como palavras, ou ainda signos imagéticos, como
representação de cores para significar uma fala.
2.1.5 Contexto
O contexto, que assume um importante significado para o processo comunicacional.
Todos nós sabemos que certas colocações e atitudes podem ser aceitas e compreendidas num
ambiente mais íntimo, como na família, entre amigos, etc, mas, que, se repetidas em outros
contextos, como, por exemplo, na faculdade ou no trabalho, têm a possibilidade de
desencadearem reacções desfavoráveis. Por outro lado, as relações que o indivíduo estabelece
num dado ambiente influenciam o seu processo de comunicação.
2.1.6 Receptor
O receptor é o indivíduo cujos sentidos percebem a mensagem do emissor. Quando se
elabora a mensagem, deve-se ter em mente a experiência passada do receptor (conhecimentos,
valores, crenças, etc). Não há comunicação se a mensagem não chega ao receptor. Também
ocorre falha na comunicação se ele não compreende a mensagem que lhe é enviada.
O receptor é aquele que recebe uma mensagem, por um determinado canal, sob um
determinado código em um específico contexto. Por fim, é o interlocutor, o ouvinte, a quem a
mensagem chega.
3 Conclusão
Em virtude do que foi mencionado, analisar que a comunicação é nos dias de hoje
assumida como factor que facilita dinâmicas de trabalho e, por conseguinte, o desempenho da
cada colaborador ou da equipa. “Na maior parte das actividades humanas em que a
interdependência é regra (…). A responsabilização perante outrem constitui uma característica
permanente da actividade organizacional, em geral, e da tomada de decisão em particular,
compelindo os indivíduos a agirem de acordo com as normas e expectativas prevalentes e a
anteciparem justificações para comportamentos desviantes.
4 Referências Bibliográficas
Argyle, M. (1978). Bodily communication. London: Metheuen.
Cunha, M.; REGO, A.; Cunha, R. & Cabral-Cardoso, C. (2003). Manual de comportamento
organizacional e gestão. Lisboa: Editora RH.