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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Elementos da Comunicação

Nelson António: 31230102

Xai-Xai, Fevereiro, 2023


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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

Departamento de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Elementos de Comunicão

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Biologia da UnISCED.

Tutor: Samora Octávio de Sousa

Nelson António: 31230102

Xai-Xai, Fevereiro, 2023


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Índice
Introdução ............................................................................................................................ 4

Revisão da Literatura ........................................................................................................... 5

Conceituação da Comunicação ........................................................................................ 5

Elementos de Comnunicação ........................................................................................... 5

Descrição dos elementos de Comunicação ...................................................................... 6

Conclusão ............................................................................................................................ 8

Referências Bibliográficas ................................................................................................... 9


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Introdução
Participar da ciência é sempre uma questão de honestidade intelectual e ética. Foi pautada
nessa filosofia que erigimos as melhores convicções sociais e administrativas do presente
trabalho, buscando transpor os desafios da academia superior de administração para o
nosso contexto científico e político, este por certo controverso.
É certo que o objectivo geral do presente trabalho é buscar saber sobre os elementos que
compõem a comunicação. No primeiro Capítulo, iremos conceituar o que vem a ser
comunicação e os seus diferentes objectos, buscando os primórdios da história da
comunicação para aventarmos um nível de qualidade nesta pesquisa, de forma, a guiar o
leitor do começo da comunicação à contemporaneidade das implicações do processo de
diálogo, no actual contexto social.
Ainda neste capítulo, reservamos nova versão detalhada dos diferentes elementos da
comunicação. Em resumo antes de analisarmos um dado objecto devemos conhecer o seu
significado, bem como as suas diferentes denominações.
Desta maneira trazemos ao presente trabalho os melhores conceitos da doutrina
administrativa sobre comunicação, depois, teceremos importantes considerações sobre os
componentes da comunicação.
Relativamente aos processos metodológicos, recorreu-se à pesquisa bibliográfica que
consistiu na selecção de obras que melhor abordam o tema, seguida de leitura das
mesmas e posterior compilação dos dados julgados pertinentes.
De salientar que as obras consultadas se encontram listadas em bibliografia no final do
trabalho e para a realização do mesmo, o trabalho é composto por um (1) estudante.
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Revisão da Literatura
Nesta parte serão destacadas diversas teorias de diversos autores na vertente de trazer
abordagens científicas sobre o tema em estudo (Elementos de Comunicação).

Conceituação da Comunicação
A comunicação é considerada por vários autores (SUTTERLEY; DONNELY, 1973 e
MORTENSEN, 1980) como um dos processos básicos do ser humano ao longo de sua
trajetória vital mais complexa e elevada conquista da humanidade.

Para MASER (1975), etimológicamente, a palavra "comunicar" deriva do latim.,


significando "por em comum, partilhar, trocar opiniões, conferenciar". É um vocábulo
que se tornou popular através dos tempos sendo actualmente empregado para denominar
a relação entre as pessoas, falando em sentido geral.

O processo global da comunicação é dotado de sentido amplo, envolvendo meios verbais


ou não verbais pelos quais uma pessoa pode influenciar a outra. WEAVER (1980)
destaca alguns meios que o homem utiliza para transmitir idéias: a palavra falada,
diretamente ou por telefone ou rádio; a palavra escrita ou impressa, emitida pela mão ou
equipamento; acenos de cabeça, de mão; piscadelas; gestos; trecho musical que nos
lembra um fato; movimentos e posições corporais.

Em suma, de forma a conceituar comunicação, tem se a dizer que comunicação é a forma


como as pessoas se relacionam entre si, dividindo e trocando experiência, ideias,
sentimentos, informações, modificando mutuamente a sociedade onde estão inseridas.
Ainda pode-se referir que comunicação é um processo pelo qual os seres humanos e os
animais partilham diferentes informações entre si, tornando o acto comunicativo uma
actividade essencial para a vida em sociedade.

Elementos de Comnunicação
Quanto aos elementos de comunicação, BERLO (1979) menciona os desenvolvidos por
Schram, Westley; Macclean, Fearing, Johnson, relatando que há similiaridades entre eles,
bem como diferenças, principalmente no que tange à terminologia e número de
elementos. Entretanto, o modelo básico de comunicação desenvolvido por Shannon;
Weaver é considerado o mais divulgado na descrição da comunicação humana.
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Para BERLO (1979) os ingredientes básicos de processo de comunicação são: Fonte,


Mensagem, Canal e Receptor. Esses elementos apresentam relação com a Teoria da
Informação ou teoria matemática da comunicação, como é denominada por WEAVER
(1980). Abaixo encontra-se um modelo esquemático ilustrativo dos elementos de
comunicação visados como base para que a comunicação possa decorrer, desses são de
um número de 5:

Conforme ressalta LITTLEJOHN (3982), historicamente esta teoria é "prima" da teoria


dos sistemas e da cibernética e desenvolveu-se, fundamentalmente, a partir de
investigações independentes nos campos da física, engenharia e matemática, cujo
elemento comum era a percepção de que a organização é uma questão de probabilidade.

Descrição dos elementos de Comunicação


O emissor ou a fonte da mensagem inicia a comunicação. A necessidade de se enviar a
mensagem decorre de haver algum motivo, propósito ou motivo para isto. A informação
que é transmitida precisa passar por um processo de codificação, ou seja, é traduzida em
uma série de representações ou símbolos. Está informação é sustentada por BERGER
(1999) ao afirmar que “estes deverão ter o mesmo significado para o receptor, e, quando
isto não acontece, estamos diante de uma das causas mais comuns de desentendimentos
ou falha na comunicação”.

O receptor ou destinatário é a entidade que recebe a mensagem; pode ser um indivíduo,


um grupo, ou mesmo um animal ou uma máquina. Em todos estes casos, a comunicação
só se efectiva se a recepção da mensagem tiver uma incidência observável sobre o
comportamento do destinatário (o que não significa necessariamente que a mensagem
tenha sido compreendida).
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A mensagem representa a forma física na qual o emissor codifica a informação. Ela


assume qualquer forma que consiga ser captada e compreendida por um ou mais sentidos
do receptor. Ele pode ouvir palavras, vê-las escritas, olhar ou sentir gestos, entre outros.

Conforme BERGER (1999), as mensagens não verbais constituem uma forma de


comunicação muito significativa, uma vez que, muitas vezes, costumam ser mais
honestas ou significativas do que mensagens orais ou escritas.

Ainda BERGER (1999), refere que o meio de transmissão da mensagem de uma pessoa
para outra é o canal, frequentemente inseparável da mensagem. Para uma comunicação
eficaz e eficiente, deve-se adequar o canal à mensagem. Em suma a mensagem é o
objecto da comunicação. É constituída pelo conteúdo das informações transmitidas.

O canal de comunicação é a via de circulação das mensagens. Ele pode ser definido, de
maneira geral, pelos meios técnicos aos quais o destinador tem acesso, a fim de assegurar
o encaminhamento de sua mensagem para o destinatário, podendo ser meios sonoros
(voz, ondas sonoras, ar, etc) e meios visuais (excitação luminosa, percepção de retina).

O Referente tem a ver com o contexto, situações aos quais a mensagem se refere. O
contexto pode constituir-se na situação, nas circunstâncias de espaço e tempo em que se
encontra o destinador da mensagem.

O código é a maneira pela qual a mensagem se organiza. O código é formado por um


conjunto de sinais, organizados de acordo com determinadas regras, em que cada um dos
elementos tem significado em relação com os demais. Pode ser a língua oral ou escrita,
gestos, sons, entre outros elementos.

BERGER (1999), realça que dá-se o nome de ruído a “qualquer fator que perturbe,
confunda ou interfira na comunicação”. Pode ser interno (relativo ao receptor, por
exemplo, não estar prestando atenção) ou externo (relativo ao ambiente, como quando
outros sons distorcem a mensagem).

O ruído, que não consta no esquema de certa maneira ocorre em qualquer estágio do
processo de comunicação. Há a possibilidade de isso acontecer durante a passagem
através do canal – por exemplo, um sinal de rádio distorcido pelo mau tempo, mas a
maioria das interferências se dá no estágio de codificação e decodificação.
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Conclusão

Chegado aqui, conclui-se que a transmissão bem-sucedida de uma mensagem requer não
só um canal físico, mas também um contacto psicológico: pronunciar uma frase em voz
alta e inteligível não é suficiente para que um destinatário desatento a receba. Importa
referir que o código deve ser de conhecimento de ambos os envolvidos: o emissor e
receptor.

Não obstante a comunicação, nem sempre a troca de informação é bem-sucedida.


Denomina-se ruído aos elementos que perturbam, dificultam a compreensão da
mensagem pelo destinador, como por exemplo o barulho ou mesmo uma voz muito baixa,
o ruído que pode ser de ordem visual como borrões, rabiscos.

Importa referir que a comunicação possui os seguinte elementos tais como: Emissor,
Receptor, Canal, mensagem, codigo que são elementos cruciais para a existencia da
comunicação.

De realçar que no que diz respeito ao emissor, refere-se ao sujeito que envia a mensagem,
receptor e o sujeito que recebe a mensagem e mensagem a informacao que circula entre
emissor e receptor.
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Referências Bibliográficas
1. BERGER, L (1999). Estudo do emprego de técnicas da Análise Transacional e da
Programação Neurolingüística na melhoria da comunicação pessoal e
organizacional. Acessado a 16/02/2023. Disponível em:
http://www.eps.ufsc,br/dusserta99/berger.
2. BERLO, D.K (1979). O processo da comunicação: introduçãoà teoria eà prática.
São Paulo, Martins Fontes.
3. LITTLEJOHN (1982). Fundamentos teóricos da comunicação humana. Rio de
Janeiro, Zahar.
4. MASER, S (1975). Fundamentos de teoria geral da comunicaçao: uma
introduçãoà seus métodos e conceitos fundamentais, acompanhada dc exercício.
São Paulo, EPU/EDUSP.
5. SUTTERLEY, D.C.; DONNELLY, G.F (1973). Perspectives in human
development: nursing throughout the life cycle. Philadelphia, LB. Lippincott.
6. WEAVER, W (1980). A matemática da comunicação. In: MORTENSEN, CD.
Teoria da comunicação: textos básicos. São Paulo, Mosaico.

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