Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.Introdução.......................................................................................................................4
1.2.Objectivos....................................................................................................................4
1.2.1.Geral: ........................................................................................................................4
1.2.2.Específicos: ..............................................................................................................4
1.3Metodologia .................................................................................................................4
2. A construção textual de sentido ....................................................................................6
3. A teoria da actividade verbal .........................................................................................7
4. Conceito de texto ...........................................................................................................7
5. Estratégias de processamento textual ............................................................................9
5.1. Estratégias cognitivas .................................................................................................9
5.2. Estratégias sócio-interacionais .................................................................................11
5.3. Estratégias textuais ...................................................................................................11
5.4. Estratégias de organização da informação. ..............................................................11
5.5. Estratégias de formulação ........................................................................................11
5.6. Estratégias de referenciação .....................................................................................12
5.7. Estratégia de "balanceamento" do explícito/implícito .............................................12
6. Conclusão ....................................................................................................................13
7. Referências Bibliográficas ..........................................................................................14
4
1.Introdução
1.2.Objectivos
1.2.1.Geral:
1.2.2.Específicos:
1.3Metodologia
De acordo com Geraldi (1991, p.104) sentido é o de que todo texto pressupõe sua
destinação a algum leitor, real ou imaginário. O processo de construção dos sentidos
pressupõe produtor e leitor. Os sentidos construídos não são, portanto, fixos: dependem
tanto da produção quanto da leitura e são resultado das estratégias de interpretação
compartilhadas por uma comunidade linguística.
Cada acto da actividade compreende, pois, a unidade dos três aspectos: começa com um
motivo e um plano, e termina com um resultado, com a consecução da meta prevista no
início; mas, nesse meio, há um sistema dinâmico de acções e operações concretas
orientadas para essa meta. Leont'ev (1974) ressalta que tais acções e operações, que
constituem a actividade verbal, estão inseridas em um processo social o que permite
considerar a linguagem enquanto actividade determinada pelos factores sociais. Ora, toda
actividade pressupõe a existência de uma estruturação interna, a qual, segundo
7
Leont'ev (1971), "se expressa sobretudo no facto de que o processo da actividade consta
de acções individuais. As mesmas acções podem pertencer a diferentes actividades e vice-
versa: o mesmo resultado pode ser alcançado por meio de diferentes acções". Tais acções,
que presidem a estruturação ou actividade, e que possuem também determinação social
(e psico-individual), articulam-se por sua vez em operações específicas, que são os meios
de realização das acções individuais, em virtude da motivação própria de cada uma delas.
A actividade verbal é definida por Leont'ev (1971) como uma actividade do ser humano
que se transmite até certo grau mediante os signos de uma língua (cuja característica
fundamental é a utilização produtiva e receptiva dos signos da língua). Em sentido
restrito, deve-se entendê-la como uma actividade na qual o signo linguístico actua como
“estímulo” (Vygotsky), uma actividade, portanto, em cujo transcurso construímos uma
expressão linguística para alcançar um objectivo prendado. O que interessa, assim, ao
estudo propriamente linguístico são as formas de organização da linguagem para a
realização de fins sociais (o que inclui, evidentemente, o estudo do sistema de signos).
Nesse caso, a realização linguística da actividade verbal depende das condições sociais e
psicológicas, que podem ser determinadas pela:
4. Conceito de texto
Dessa forma, apresenta-se definições predominantes sobre texto dentro de cada período,
uma vez que dentro de uma corrente teórica não há uma homogeneidade de ideias. Neste
caso, Bentes (2008) considera três fases constitutivas dessa área como ramo da
Linguística que são:
✓ 1ª Análise Transfrástica,
✓ 2ª Das Gramáticas Textuais e
✓ 3ª Da Teoria de Texto.
Surge, assim, a Gramática de Texto com o intuito de reflectir sobre os fenômenos que não
puderam ser explicados pela Análise Transfrástica, tais como, correferência,
pronominalização, entonação, a relação tópico-comentário, entre outros, que só podem
ser entendidos em termo de texto, ou então, com referência a um contexto situacional.
Nesse sentido, o texto se constitui como uma unidade linguística com propriedades
específicas, e não mais como uma sequência de frases. De acordo com Marcuschi (1999),
as Gramáticas Textuais, pela primeira vez, propuseram o texto como o objecto central da
Linguística e, assim, procuraram estabelecer um sistema de regras finito e recorrente,
partilhado (internalizado) por todos os usuários de uma língua. Nota-se que essa teoria
sofre influência da teoria da Gramática Gerativa de Chomsky. Em lugar de procurar
descrever a competência textual do falante, como pregava a Gramática Textual, tornou-
se mais viável analisar de que forma se constituem, funcionam os textos em uso, bem
como o modo que se dá sua compreensão.
já que o texto para realizar sua função comunicativa depende do receptor que recupera o
sentido do texto com o qual interage).
Nesta ordem de ideias, importa salientar que a construção textual de sentidos está baseada
em dois fenómenos que são: a coerência e coesão, elementos essências que são capazes
de interligar palavras para dar a forma lógica, tornando o texto compreensível quanto aos
seus sentidos empregados. Quanto ao primeiro elemento citado: a coerência, está segundo
Koch “diz respeito ao modo como os elementos subjacentes à superfície textual vêm a
construir, na mente dos interlocutores, uma configuração veiculadora de sentido.
Koch e Travaglia (1992, p. 81) enfatizam que a coerência não é apenas um traço ou uma
propriedade do texto em si, mas sim que ela se constrói na interação entre o texto e seus
usuários, numa situação comunicativa concreta.
Koch e Travaglia (1992) analisam que a coesão pode auxiliar, mas não é condição
necessária para o cálculo do sentido do texto.
Na acepção de Van Djik & Kintsch (1983, p. 65), o processamento cognitivo de um texto
consiste de diferentes estratégias processuais, entendendo-se estratégia como "uma
instrução global para cada escolha a ser feita no curso da acção". As estratégias consistem
em hipóteses operacionais eficazes sobre a estrutura e o significado de um fragmento de
texto ou de um texto inteiro. Elas fazem parte do nosso conhecimento geral, representando
10
de uma estrutura referencial, de modo que o material inserido não é supérfluo, isto é, não
é eliminável sem prejuízo para a compreensão. Por meio da inserção, introduzem-se
explicações ou justificativas, apresentam-se ilustrações ou exemplificações, fazem-se
comentários metaformulativos que têm, muitas vezes, a função de melhor organizar o
mundo textual.
Visto que não podem existir textos totalmente explícitos, o produtor de um texto precisa
proceder ao "balanceamento" do que necessita ser explicitado textualmente e do que pode
permanecer implícito, por ser recuperável via in referenciação a partir das marcas ou
pistas que o locutor coloca no texto ou do que é suposto por este como conhecimento
partilhado com o interlocutor (Nystrand & Wiemelt, 1991; Marcuschi, 1994).
13
6. Conclusão
Tendo-se realizado o trabalho, o grupo concluiu que para a construção textual de sentidos
é necessário que haja dois elementos preponderantes que são a coesão e a coerência. No
que diz respeito a coesão, refere-se à ligação ou relação entre os elementos que constituem
a superfície textual. Ao contrário da coerência que é revelada através das marcas
linguísticas. Quanto a questão do sentido compreendeu-se que o mesmo não está no texto,
mas se constrói a partir dele, no curso de uma interação ou seja o sentido é o de que todo
texto pressupõe sua destinação a algum leitor, real ou imaginário. O processo de com
construção dos sentidos pressupõe produtor e leitor. Os sentidos construídos não são,
portanto, fixos: dependem tanto da produção quanto da leitura e são resultado das
estratégias de interpretação compartilhadas por uma comunidade linguística.
14
7. Referências Bibliográficas