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Índice

Introdução..........................................................................................................................1
1 Produção de Textos – Analise dos Erros Ortográficos dos Textos..........................2
1.1 Produção Textual.....................................................................................................3
1.2 Analise dos erros Ortográficos.................................................................................4
Conclusão..........................................................................................................................7
Referencias Bibliográfica..................................................................................................8
Introdução
Após ao domínio da oralidade o homem viu-se na necessidade de se comunicar por
outras vias, de modo a não esforçar-se nem esforçar o a sua voz em todas as
circunstâncias, respeitando os momentos observados de silêncio em locais e ocasiões
oportunas, daí, pensou-se em formas de comunicação através da escrita, esta, que
ganhou lugar de destaque na comunicação humana e é, portando dessa escrita de que
nos falam autores como Koch (2003) afirmando que “A produção textual é uma
atividade verbal, a serviço de fins sociais e, portanto, inserida em contextos mais
complexos de atividades” Assim com ajuda deste autor bem como de outros como
Antunes e tantos outros, nos propomos falar cobre o tema “Produção de Textos –
Analise dos Erros Ortográficos dos Textos” tema bastante sugestivo para uma boa
prática da textualização, nesta, apresentaremos ainda sugestões metodológicas baseadas
em Silva e Bazarim (2019).

1 Produção de Textos – Analise dos Erros Ortográficos dos Textos


Produção Textual enfoca a atividade de produzir textos enquanto prática social, ao
mesmo tempo que possibilita sistematizarem-se conhecimentos sobre os
comportamentos escritores envolvidos nessa prática e por ela desenvolvidos. A
organização e a dinâmica da disciplina são norteadas por dois princípios: o primeiro é
tratar a produção textual como uma atividade que põe em contato sujeitos de linguagem
nesse caso o produtor e o leitor num espaço de interlocução, onde as interações são

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realizadas pelo texto; o segundo evidencia ser a produção de textos um processo que
convoca o produtor a se envolver num processo complexo, que mobiliza várias
habilidades e competências de natureza cognitiva, discursiva, textual e linguística.
Portanto esta actividade, segundo a, UAB, UFSM & CEAD), remete-nos aos seguintes
questionamento
O que dizer? E Como dizer? Que suporte usar para veicular o texto? Quem vai ler o
texto? Com que propósito? Quais elementos composicionais, estilísticos, temáticos
observar para que o texto seja reconhecível como pertencendo ao gênero escolhido? O
que posso/devo dizer a partir do lugar social que ocupo?
Porém responder essas questões é considerar as condições de produção do texto, o qual
está inscrito num contexto social específico de produção, circulação e consumo de
sentidos. É interessante notarmos a evolução na própria terminologia referente às
práticas com a linguagem escrita
Duas terminologias destacam a tarefa de compor e redigir o texto, atividades voltadas
prioritariamente para o texto como o produto de um esforço de expressar ideias,
pensamentos e informações em estruturas textuais/composicionais; já a referência à
produção textual favorece uma abordagem mais ampla, centrada na prática social e no
processo, nos comportamentos escritores, sem desconsiderar, claro, os aspectos
composicionais. Porém, nessa abordagem, eles são a consequência de escolhas
estratégicas, realizadas em função do propósito básico de interagir com e sobre o outro
através da linguagem verbal. (UAB, 2012)
1.1 Produção Textual
Ao falarmos de produção textual estaríamos a olhar, primeiro, no zénite desta prática
que é o próprio texto, o ministério da educação brasileira definiu como “a manifestação
linguística produzida por alguém, numa situação concreta (contexto), com intenção
determinada; sua produção pressupõe, sempre, a existência de um interlocutor, a quem o
autor se dirige”. (Brasil, 2008, p.13), que pressupões clareza e coerência na sua
produção
Segundo o ministério da educação brasileira (2008) Clareza é a expressão da ideia de
forma que possa ser rapidamente compreendida pelo leitor. Para ser claro é preciso
evitar: a construção de frases ambíguas; o emprego de palavras desconhecidas e muito
grandes; construções sintáticas complexas, dando-se preferência à construção de
orações independentes; intercalações excessivas ou ordem inversa desnecessária.

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Por sua vez, define Coerência como a conexão lógica, a ligação harmônica dos fatos.
Para se obter a adequada conexão textual é preciso ater-se aos significados das palavras,
ao encadeamento lógico mediante as relações de tempo, de espaço, de causa e de
consequência, ou seja, a continuidade de sentido entre um parágrafo e outro. (Brasil,
2008, p.21). Como bem corrobora Antunes (2010, p.34) quando afirma que “a coerência
e a coesão são aspectos de textualidade que se relacionam com o material conceitual e
linguístico do texto. Por isso são denominados”,
Estas abrogares, inferidas na temática, fazem-nos perceber que o texto não é só um
amontoado de palavras, porém com ideias e pensamento lógico sem ambiguidade nem
excessivas distorções gramatico-Linguísticas, o que só é possível caso aja coerência e
clareza. Apor isso a elaboração de textos, portanto, exige certa dose de atenção a alguns
aspectos que auxiliam na compreensão da mensagem que se pretende transmitir.
Vejamos, pois o que nos diz Koch:
1. A produção textual é uma atividade verbal, a serviço de fins sociais e,
portanto, inserida em contextos mais complexos de atividades;
2. Trata-se de uma atividade consciente, criativa, que compreende o
desenvolvimento de estratégias concretas de ação e a escolha de meios
adequados à realização dos objetivos; isto é, trata-se de numa atividade
intencional que o falante, de conformidade com as condições sob as quais
o texto é produzido, empreende, tentando dar a entender seus propósitos
ao destinatário através da manifestação verbal;
3. É uma atividade internacional, visto que os intercetantes, de maneiras
diversas, se acham envolvidos na atividade de produção textual (Koch,
2003, p. 26).
Estas duas terminologias (Produção textual) “destacam a tarefa de compor e redigir o
texto”, atividades voltadas prioritariamente para o texto como o produto de um esforço
de expressar ideias, pensamentos e informações em estruturas textuais e/ou
composicionais como já dissemos no paragrafo acima; porém a produção textual volta-
se a uma abordagem mais ampla, isto é, está centrada na prática social e no processo,
nos comportamentos de escrever, sem desconsiderar, claro, os aspectos composicionais.
Sendo a consequência de escolhas estratégicas, realizadas em função do propósito
básico de interagir com e sobre o outro através da linguagem verbal. Assim, é-nos

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conveniente definir a produção textual como “o acto de redigir textos, respeitando os
parâmetros linguístico-gramaticais”.
1.2 Analise dos erros Ortográficos
A análise e correção de erro é um processo adjunto à produção textual uma vez que
sempre que se escreve alguma coisa, de uma forma intrínseca e espontânea e/ou
simultânea, lê-se o que se escreve, fazendo com que a gramática internalizada seja a
juíza directora do que se quer dizer por escrito ou mesmo a gramática normativa, que
por sinal, com base as exigências da escrita ou da produção textual é a que mais entra
em vigor na análise textual e correção do próprio texto.
Segundo a autora Baretta (2001) cintando Frosi (1997) diz que “a análise de erros é uma
abordagem da linguística aplicada ao ensino das línguas estrangeiras, o que está
centrada na produção dos aprendizes, e procura identificar, descrever e explicar os erros
por eles praticadas à luz dos aspectos linguísticos e extralinguísticos”, porém através de
uma análise contrastiva, e a análise de erros, mas que no caso das línguas maternas
somente análise de erros
Portanto, é por meio da análise que se eleva eficiência que para tal é necessário que
sejam aplicadas metodologias adequadas, pensar as metodologias de correção de texto
presentes na prática pedagógica do professor de Língua Portuguesa, remete-nos a
refletir também sobre as contribuições que tais processos trazem para a formação dos
alunos como autores de seus textos escritos.
Para que haja uma boa correção dos erros diante de uma produção textual é necessário
que, com o escrito, se faça;
Comparação paralela e contraste; Descrição dos detalhes; Exemplificação
E, já Silva e Bazarim (2019) acrescentam, citando Antunes (2005), que “a escrita é uma
atividade em relação de interdependência com a leitura. Ler é a contraparte de escrever,
que como tal, se complementam”. O que lemos foi escrito por alguém e escrevemos
para que outro leia. Não existe solidão em nenhum dos dois momentos. O que nos leva a
conclusão de que a análise é feita quando lemos assim como a própria correção embora
esta pode observar seu momento único, como bem nos sugerem as autoras já referida,
sugerindo assim a correção textual-interativa e classificatória.
A correção textual-interativa consiste num diálogo com o aluno em torno de seu produto
textual enquanto a classificatória consiste em exarar um questionário onde o aluno
poderá reconhecer os seus erros através das respostas que o questionário lhe exigir.

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Portanto, a correção textual-interativa, que aparece em forma de dialogo e/ou de bilhete
orientador como bem considera (SOUZA, 2018), a classificatória segundo o mesmo
autor, aprece em forma de grade, pois, tem como objetivo dialogar com o aluno sobre o
texto produzido. O que também podemos encontrar nas palavras de Ruiz (2010), que os
“bilhetes” além de incentivar ou cobrar o aluno, buscam ir além das formas corriqueiras
e tradicionais de intervenção para falar dos problemas do texto.
Assim, essa proposta de correção ao priorizar os bilhetes orientadores, faz r o aluno
refletir sobre sua escrita visando melhorá-la, pois, a correção-textual-interativa pode
contribuir para a construção da autonomia dos alunos e potencializar seus saberes e
competências. Diante disso, encontramos sustentabilidade em Coch e Elias (2015) que
dizem “quando o professor apresenta a correção textual-indicativa, está concebendo a
língua enquanto interacional dialógica, materializada a partir de sujeitos falante/ouvinte
e escritor/leitor que se constroem e são construídos no texto dialogicamente em
diferentes contextos sociais”.

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Conclusão
Toda produção textual independentemente do seu fim ou objectivo passa por um
processo de leitura que permite perceber a informação que este contém, daí o valor da
coesão coerência e contextualização é relva, porém para saber se estes elementos
(coesão, coerência e contextualização) estão presentes, recorremos à analise e a
correção de erros, portanto, em caso de uma acção Didáctica, as metodologias de
correção sugeridas, por apresentarem um diálogo entre professor-texto-aluno, concebem
a língua enquanto interação e esse diálogo faz com que ambos explorem o
funcionamento da língua.

Referencias Bibliográfica

ANTUNES, (2005) Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola
editorial,

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BRASIL (2008) Orientações Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa Ensino
Médio – OCEM. Brasília: Ministério da Educação.
COLAÇO, J. S. (2018) Correção textual-interativa como uma estratégia para a
ampliação da competência escritora dos alunos da educação básica. UFCG..
COSTA VAL, M. G. (1994) Redação e textualidade. São Paulo: Martins fontes,
GERALDI, J.W. (2001) Concepções de linguagem e ensino de português.
GONÇALVES, A. V.; BAZARIM, M. (2013) (Org.). Interação, gêneros e letramento: a
(re)escrita em foco. 2.ed. Campinas: Pontes.
Silva, S.P. e Bazarim, M.. (2019). produção textual (83) 3322.3222
contato@conedu.com.br www.conedu.com.br
KOCH, I.; G. V. (2015) O texto e a construção dos sentidos. 7. ed. São Paulo:
Contexto,in; ELIAS, V. M. (2003) Ler e compreender: os sentidos do texto. 3. ed. São
Paulo: Contexto.
RUIZ, E. D. (2010) Como corrigir redações na escola: uma proposta textual-interativa.
São Paulo: Contexto,
SOUZA, V. L. B. (2018) Os efeitos das metodologias de correção de texto de uma
professora estagiária na reescrita do aluno. Monografia de conclusão do curso de Letras
– Licenciatura em Língua Portuguesa. Campina Grande: UAL/UFCG.
UAB, U. UFSM & CEAD. (2012). produção textual.

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