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LÉXICO, ENSINO E PRODUÇÃO TEXTUAL

Francisco Alisson Fernandes


(Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN/e-mail: alissonfernandesrs@hotmail.com)

Secleide Alves da Silva


(Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN/e-mail: sicleide.silva@hotmail.com)

Resumo: No presente artigo, objetivamos mostrar a importância do ensino do léxico nas aulas de
língua portuguesa, especificamente no desenvolvimento da prática de produção textual. Para isso,
trataremos do léxico como componente primordial na produção textual, sendo responsável pela
coesão e coerência do texto. O estudo apresenta-se de modo qualitativo e bibliográfico.
Verificamos que, apesar da importância do léxico no desenvolvimento da competência
comunicativa do aluno na educação básica, as aulas de português, assim como os livros didáticos,
tratam esse componente da língua de maneira insuficiente e/ou equívoca. Portanto,
apresentaremos propostas para o trabalho com o léxico em unidades textuais e sua contribuição
nesse processo de construção do texto.
Palavras-chave: Léxico. Ensino. Texto. Produção textual.

1. INTRODUÇÃO

O léxico de uma língua pode ser definido, de uma maneira simples e objetiva,
como “[...] o amplo repertório de palavras de uma língua, ou um conjunto de itens à
disposição dos falantes para atender as necessidades de comunicação.” (ANTUNES,
2012, p. 27). Porém, não se restringe somente a esse ponto de vista. Mascuschi (2004),
concebe o léxico como “o terceiro grande pilar da língua”, ao lado da morfologia e da
sintaxe. Independentemente de quais ou quantas sejam as definições existentes, algo não
pode ser negado: o léxico é a alma e a essência das línguas.

Apesar de tamanha importância, “Na maioria dos livros didáticos, sobretudo os


do ensino fundamental, o estudo do léxico fica reduzido a um capítulo em que são
abordados os processos de ‘formação de palavras’ [...]” (ANTUNES, 2012, p. 20). Dessa
forma, os livros didáticos enfatizam enfadonhamente o ensino de gramática (não que essa
seja dispensável), apresentando capítulos e mais capítulos sobre classes de palavras,
análise sintática, ortografia etc., enquanto o léxico, na grande maioria das vezes, ocupa
um lugar periférico. E mesmo quando há um estudo lexical, ocorre com pares de palavras
descontextualizadas, como se a palavra carregasse em si toda a significação necessária,
como se uma mesma palavra não pudesse adquirir significados diferentes quando usada
em diferentes contextos.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais-PCN, esse trabalho com
palavras isoladas “[...] acaba-se por tratar a palavra como ‘portadora de significado
absoluto’, e não como índice para a construção do sentido, já que as propriedades
semânticas das palavras projetam restrições selecionais.” (Brasil, 1998, p. 83). Como
propõe o mesmo documento (PCN), todos os procedimentos de trabalho com o léxico
devem ser incorporados à produção textual. Por esse motivo, este trabalho tem como
principal objetivo mostrar a importância do ensino do léxico em sala de aula,
especificamente no desenvolvimento da prática de produção textual.

Portanto, trataremos da importância do léxico na prática de produção textual e,


consequentemente, da sua importância nas aulas de língua portuguesa. Com este trabalho
visamos ainda contribuir para um ensino de língua portuguesa mais produtivo e para o
reconhecimento da importância do léxico como objeto de estudo.

Para fundamentar as concepções e propostas a seguir, utilizaremos como aporte


teórico: Antunes (2005), Antunes (2012), Koch (2010), Marcuschi (2004) e Xatara
(2012). A seguir, apresentaremos algumas contribuições do léxico para o ensino de língua
portuguesa e, posteriormente, a sua importância na produção textual.

2. LÉXICO E ENSINO

O tratamento dado ao léxico na educação básica – como citamos na introdução


deste trabalho – é insuficiente para o desenvolvimento da competência comunicativa do
aluno. Diante disso, podemos fazer um questionamento: onde o professor de língua
portuguesa pode orientar-se em relação ao trabalho com o léxico em sala de aula? A
resposta é simples: além de vários livros como os que estão nas referências desse artigo
(tópico 4), o próprio PCN traz uma parte específica para esse assunto, assim como
também cita a importância do léxico para o desenvolvimento de alguns objetivos gerais
das aulas de português, como por exemplo: “utilizar a linguagem para estruturar a
experiência e explicar a realidade, operando sobre as representações construídas em
várias áreas do conhecimento.” (Brasil, 1998, p. 32). Para o aluno alcançar esse objetivo
só é possível “aumentando e aprofundando seus esquemas cognitivos pela ampliação do
léxico e de suas respectivas redes semânticas.” (Brasil, 1998, p. 33) Então, já percebemos,
nesse objetivo, a relação do léxico com as redes semânticas presentes nos textos, ponto
que iremos desenvolver melhor nos subtópicos seguintes.
Segundo Xatara (2012, p. 49) “[...] ensinar o léxico não significa ensinar listagens
e mais listagens de palavras, ou mesmo organizar essas listagens em paradigmas. Vai
além disso. Objetiva evidenciar as relações, intrínsecas e extrínsecas, entre as palavras.”.
A partir disso, identificamos que as palavras mantêm relações entre si dentro de um
segmento textual. Essa relação se dá à nível sintático e também semântico. Quando
produzimos um texto, seja oral ou escrito, sobre determinado tema, as palavras que fazem
parte desse processo precisam manter uma relação entre si, como uma teia de aranha,
como uma rede interligada. Explicaremos esse processo a seguir.

2.1 Seleção lexical na construção do texto

Partindo da concepção de que a linguagem é motivada e que fazemos uso dela


com intenções diretamente ligadas ao leitor/ouvinte envolvido na situação comunicativa,
ao produzirmos um texto, com qualquer que seja a intenção, moldamos a nossa linguagem
adequando-a aos devidos propósitos. Dessa forma, no processo de produção textual,
fazemos escolhas de palavras específicas para aquela situação, uma escolha lexical. Por
exemplo, quando estamos voltados ao tema religioso, usamos palavras do tipo: sacerdote,
celebrar, culto, fiéis; já no campo da educação, para designar funções sinônimas, usamos
outras palavras: professor, ministrar, aula, alunos. Para ficar mais claro, utilizemos as
seguintes sentenças:

O sacerdote celebrou o culto para dois mil fiéis.

O professor ministrou a aula para dois mil alunos.

Com base nesses exemplos, temos uma figura responsável pela ação (o agente),
a ação, o gênero em que se enquadra a ação e o tipo de público atingido (o paciente),
porém são designados com palavras diferentes em cada tema. Sendo assim, a partir de um
determinado tema ou assunto a ser tratado, já estabelecemos em nossa mente um limite
prévio de palavras que poderemos usar. Portanto:

O primeiro elemento que orienta a seleção das palavras com que vamos
compor um texto é, sem dúvida, o que temos a dizer. Logo, o assunto a
ser tratado e a delimitação que lhe atribuímos – o que, para alguns,
constitui o seu tema – representam uma condição básica para a decisão
de quais palavras escolher, sobretudo considerando-se os sentidos ou
as ideias que pretendemos expressar; assim, o próprio tema funciona
como um limite, como um esquema a partir do qual escolhemos umas
e não outras palavras [...]. (ANTUNES, 2012, p. 53).
Sendo assim, a seleção lexical será o ponto de partida quando pretendemos
construir um texto, seja um texto simples como uma mensagem de WhatsApp (informal)
seja um texto complexo como um artigo científico. Outro fator importante da seleção do
vocabulário que utilizaremos nesse processo é articulação das palavras sob uma
determinada rede semântica. Analisemos o fragmento textual a seguir:

A seleção tem optado por jogar com Casemiro e Arthur no meio-campo, ótimos jogadores
na marcação, para manter a posse de bola e realizar com passes a transição do campo de defesa
para o ataque, porém pouco agressivos quando precisam atacar a defesa adversária. Além disso,
os laterais brasileiros atuam como "laterais interiores", o que significa que eles jogam em direção
ao centro do campo e não buscando os corredores laterais.

A CIDADEON:Araraquara/2019

Nessa crônica, o campo semântico que está em questão é o Futebol. Assim, as


palavras (principalmente as que estão em destaque) escolhidas para compor a crônica
giram em torno desse tema, ou seja, estabelecem uma rede semântica responsável pela
articulação e continuidade do texto, concebendo coesão e coerência. Como afirma
Antunes (2005), o vocabulário escolhido para compor um texto não contribui apenas para
identificarmos o tema em questão, mas também

Cumprem função de marcar as ligações que se quer fazer no texto, para


que ele tenha a necessária continuidade e unidade. Constituem, junto
aos recursos gramaticais, marcas que indicam sobre que tema se fala, e
pistas de como estendemos esse tema a subtemas próximos e afins. São,
portanto, mas que palavras com significados. (ANTUNES, 2005, p.
170-171).

Antes de partir para outro “subtema”, já que estamos falando do ensino do léxico,
percebamos como algumas das palavras que estão sublinhadas no texto ganham um
significado específico dentro daquele contexto. Por exemplo, os lexemas marcação e
corredores não se detêm à significados mais comuns, pelo contrário, são preenchidos por
um sentido específico do campo semântico em que estão empregados. Assim também, os
lexemas ataque e defesa que, caso fossem utilizados, por exemplo, em uma crônica com
temática relacionada a guerra, ganhariam um sentido mais violento e perturbador. Por
esses motivos, como citamos na introdução, o estudo da palavra pela palavra torna-se
inconsistente e insuficiente.

Dentro do texto, como vimos na crônica, as palavras ganham sentidos específicos,


determinados pelo seu contexto semântico. Porém, muitas vezes, na educação básica,
estudamos os processos de sinonímia e de antonímia a partir de pares de palavras isoladas:
antônimos (magro x gordo, baixo x alto, nada x tudo); sinônimos (gastos x despesas,
menino x garoto, arruinado x destruído). O que acontece é que uma palavra que
comumente é sinônima ou antônima de outra, pode deixar de ser quando utilizada dentro
da língua em contextos específicos, assim como também, uma palavra que não é sinônima
ou antônima de outra, pode passar a ser. Para ilustrar melhor essa questão, leiamos um
trecho da música O quereres de Caetano Veloso:

Onde queres família, sou maluco


E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês

Na letra da música, as palavras apresentadas em oposição se configuram como


antônimas dentro desse contexto, mas se fossemos trabalhar apenas com esses pares
isolados (romântico x burguês, eunuco x garanhão e cowboy x chinês) não podíamos
estabelecê-los como antônimos. Portanto, mais uma vez, percebemos o quão ineficiente
é esse estudo lexical de forma descontextualizada. Até porque, como afirma Marcuschi
(2004, p. 264) “o léxico não é um aparato para dizer o mundo como se ele estivesse ali
discretizado e etiquetável”, pelo contrário, trabalhar com léxico é trabalhar com algo
instável, que movimenta-se, recria-se e reveste-se a todo momento.

No próximo subtópico daremos foco ao léxico como recurso de coesão textual e


à sua importância para a continuidade e estabilidade semântica ao longo do texto.

2.2 Léxico como recurso coesivo

Ao longo dessa discursão acreditamos que ficou evidente a importância da seleção


lexical no processo de construção do texto. Agora partiremos para um ponto específico
desse processo: a coesão. Segundo Koch (2010), Halliday & Hasan (1976), principais
nomes dos estudos da coesão textual,

Consideram a coesão como parte do sistema de uma língua: embora se


trate de uma relação semântica, ela é realizada – como ocorre com todos
os componentes do sistema semântico – através do sistema léxico-
gramatical. Há, portanto, formas de coesão realizadas através da
gramática e outras, através do léxico. (p. 12).
Como estamos tratando do componente lexical, daremos foco a ele. Então, como
foi exposto por Koch (2010), a coesão também está ligada ao sentido do texto, ou seja,
na grande maioria das vezes, um texto sem coesão acaba se tornando também um texto
sem coerência. Portanto, o léxico, além de ajudar na construção de sentido, se constitui
como fator preponderante na ligação entre as partes do texto, através dos mecanismos de
reiteração1 e colocação2. Dentro do mecanismo de reiteração, temos as formas de
substituição de uma unidade lexical por: um sinônimo, um hiperônimo ou por uma
expressão descritiva. Já o mecanismo colocação, está relacionado a seleção de palavras
de acordo com o eixo temático em questão, como já vimos na crônica exposta na seção
anterior.

Um ponto importante que podemos estabelecer é o léxico como recurso de


substituição. Segundo Antunes (2005, p. 86), “as línguas dispõem de diferentes recursos
pelos quais podemos voltar a referir ou a predicar o mesmo, sem que seja necessário usar,
ao pé da letra, as mesmas palavras.” Um desses recursos propostos pela autora é a
substituição lexical. Esse processo de substituir uma palavra por outra, ou melhor, de
substituir uma unidade lexical por outra “é, também, um recurso coesivo, pelo qual se
promove a ligação entre dois ou mais segmentos textuais.” (ANTUNES, 2005, p. 96).
Para exemplificar melhor esse recurso, utilizaremos a notícia abaixo:

O livro de memórias de Elton Jonh ainda nem foi lançado oficialmente, mas já está causando
polêmica. Desta vez, o assunto envolve ninguém mais ninguém menos que o Rei do Pop, Michael
Jackson. De acordo com o site Radar Online, o cantor britânico disparou contra o ídolo pop. [...]
Na publicação, Elton Jonh afirma que conheceu o artista na adolescência, mas que foi nos últimos
anos de vida dele que começou a se questionar sobre “quais medicamentos ele estava tomando”.
[...] Elton ainda lembrou, no livro, de um almoço nos anos 1990 em que o dono do hit Thriller
apareceu com o rosto todo coberto por maquiagem.

GENTE: Fofocas dos famosos/2019

Esse é um trecho de uma notícia que trata do fato em que o cantor e compositor
Elton Jonh faz algumas afirmações “chocantes”, em seu livro, a respeito do também
cantor Michael Jackson. A notícia gira em torno de dois referentes: Elton Jonh e Michael
Jackson (em negrito no texto). Mas para evitar estar repetindo os nomes dos cantores no
decorrer do texto, causando uma leitura enfadonha e repetitiva, o autor utiliza outras
unidades lexicais para substituir esses referentes. Para se referir a Elton Jonh: cantor

1
Ver Antunes (2005).
2
Ver Koch (2010).
britânico; para se referir a Michel: Rei do Pop, artista, ídolo do pop e dono do hit Thriller.
Percebam que os termos sublinhados e o termo em itálico, funcionam como
referenciadores dos termos em negrito, promovendo um movimento de reiteração. Mas
ao substituir, por exemplo, Michael Jackson por Rei do Pop/artista/ídolo do pop e dono
do hit Thriller o autor não só torna o texto mais fluído como também traz informações
extras sobre Michael, tornado o texto mais informativo. Dessa forma, a substituição
lexical oferece uma grande vantagem em relação a substituição gramatical e a repetição,
que é justamente “[...] aquela de se poder acrescentar informações ou dados a cerca de
uma referência já introduzida anteriormente [...]” (ANTUNES, 2005, p. 97). Porém,
mesmo utilizando-se da substituição lexical, o autor volta a repetir uma das referências
(Elton Jonh) na “[...] estratégia de manter na memória a referência já feita a um
determinado objeto.” (ANTUNES, 2005, p. 98).

Na notícia acima vimos uma forma de substituição que Antunes (2005) denomina
de substituição por expressão descritiva. Porém, como afirma a mesma autora, como
forma de substituição lexical, também podemos substituir uma palavra por seu sinônimo
ou por seu hiperônimo. Na substituição por sinônimo, uma palavra pode substituir outra
que lhe seja semanticamente equivalente. Por exemplo, podemos substituir menino por
garoto, bonito por belo, leve por maneiro etc., sempre a depender do contexto, pois nem
sempre essa substituição poderá acontecer sem causar mudanças no sentido do texto.
Podemos perceber a substituição de uma palavra por seu sinônimo na notícia a seguir:

Representantes dos poderes estaduais apresentaram a prestação de contas em relação às despesas


do orçamento público. Entre eles os gastos com pessoal, que precisam seguir a LRF (Lei de
Responsabilidade Fiscal). Todos estão dentro do limite prudencial, mas o Ministério Público já
entrou na fase de alerta.

CAMPO GRANDE NEWS/2019

Nesse caso o autor substituiu o lexema despesas pelo lexema gastos, tornando o
texto menos repetitivo.

Na substituição por hiperônimo, podemos substituir uma palavra ou várias de um


mesmo grupo por outra de valor mais abrangente/genérico. Por exemplo, podemos
substituir cavalo, cachorro, tucano, tubarão por animal/is (o termo animal/is tem um
valor semântico muito abrangente); podemos substituir tucano, gavião, sabiá por ave/s
(já o termo ave tem um valor semântico menos abrangente que o termo animal). Veja a
seguir o trecho de um documentário sobre os predadores da onça:
Você se engana em pensar que os animais são os inimigos da onça; como já dissemos, esse animal
não possui inimigos naturais pois se encontra no topo da cadeia alimentar.

MUNDO ECOLOGIA/2019

Percebam que o lexema onça é substituído pelo seu hiperônimo animal. Esse
processo de substituir um lexema por seu hiperônimo não cumpre apenas a função de
substituir uma palavra por outra, mas também tem “[...] a função de caracterizar, de
categorizar o objeto anteriormente referido.” (ANTUNES, 2012, p. 82), tornando o texto
mais direcionado e informativo.

3. CONCLUSÃO

Ao longo desse trabalho, tentamos exemplificar a importância do léxico na prática


de produção textual. Prática essa que deve/deveria ser desenvolvida com ênfase na
educação básica com o propósito de ampliar a competência comunicativa do aluno. Para
isso, mostramos como o léxico está ligado tanto a coesão como a coerência do texto e as
diversas possiblidades de estudar esse componente da língua de maneira a contribuir para
um uso mais eficaz da língua/linguagem.

Estudar o léxico é estudar a língua, o discurso, o texto, o período, a frase, a palavra


e não somente essa última. Assim sendo, há diversas maneiras de estudá-lo ou ensiná-lo;
mas como vimos ao longo desse artigo, o ideal é a abordagem textual desse componente,
pois é no texto que podemos identificar o verdadeiro sentido que está sendo usado para
determinada palavra, que podemos utilizar as unidades lexicais como recursos de coesão
e coerência e que podemos mostrar a importância de se trabalhar com o léxico em sala de
aula, que foi o nosso principal objetivo até agora.

Portanto, esperamos ter contribuído de alguma maneira para os estudos referentes


ao ensino/aprendizagem do componente lexical, visando principalmente tornar o ensino
de língua portuguesa mais produtivo.

4. REFERÂNCIAS

ANTUNES, I. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola Editorial,
2005.
ANTUNES, I. O território das palavras: estudo do léxico em sala de aula. São Paulo:
Parábola Editorial, 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e
quarto ciclos do ensino fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
KOCH, I. G. V. A coesão textual. 22. ed. São Paulo: Contexto, 2010.
MARCUSCHI, L. A. O léxico: lista, rede ou cognição social?. In: In: NEGRI, L.;
FOLTRAN, M. J.; OLIVEIRA, R. P. (orgs.). Sentido e significado: em torno da obra
de Rodolfo Ilari. São Paulo: Contexto, 2004. p. 263-284.
XATARA, C. M. O ensino do léxico: as expressões idiomáticas. Trabalhos em
linguística aplicada. v. 37. 2012.

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