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Avaliação Final

Nome: Nathalia Rodrigues Pimentel

Matrícula: 201620586011

Como informado previamente, essa avaliação será usada como corpus de estudo linguístico durante o
curso de mestrado em estudos linguísticos do aluno e professor-estagiário Lucas Eduardo dos Reis da
Fonseca, do Instituo de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Solicita-se, portanto, a
autorização do uso da sua avaliação para pesquisa acadêmica. Marque um X em uma das opções abaixo,
autorizando ou não o uso da sua avaliação como corpus de estudo.

(x) Autorizo o uso da minha avaliação como corpus de estudo.

( ) Não autorizo o uso da minha avaliação como corpus de estudo.

O curso de Inglês 7 foi bastante proveitoso de um modo geral. Possuía inúmeros conceitos que nunca
foram antes vistos pela turma, e ao mesmo tempo incentivava, de uma forma incisiva e leve ao mesmo
tempo, a pesquisa e o estudo de cada uma das unidades do curso. Os aspectos desse curso foram, em
sua maioria, mais difíceis do que fáceis. Quanto mais se estudava, mais se errava, e isso gerava um certo
desconforto: um sentimento de que era bombardeada muita informação o tempo todo, e pouco se
absorvia de tudo aquilo. Os aspectos fáceis vem da possibilidade de se reinventar, reler, estudar de novo.
A quantidade de oportunidades dadas e o material dado durante todo o curso fez toda a diferença. Por
isso, o suporte era quase proporcional ao conteúdo.

Alguns conteúdos foram dados durante todo o curso, e assim estruturados de forma cronológica. O
primeiro deles era sobre língua e linguagem, sendo elas conceitos básicos da linguística. A língua pode
ser considerada um código usado por um falante, a base da comunicação na qual estruturamos classes
gramaticais, sons, palavras etc a fim de estruturar um padrão. Já a linguagem é a forma que comunicamos
a língua de um modo geral. É a forma que esses conceitos e padrões são externalizados.

Além disso, também foi debatido no curso sobre a Linguística Sistêmico-funcional, que seria a relação
das palavras com a linguagem: tudo está conectado. A língua é viva, ou seja, está diretamente
relacionada ao seu uso, com muita relação ao uso social da língua de uma forma independente. A relação
que a Linguística Sistêmico-funcional possui com a linguagem é que existem variações da linguagem e
todas essas variações são possíveis. A língua tem muita relação com o intuitivo. Ainda, o conceito da
Linguística Sistêmico-funcional também explica a relação entre texto, contexto e linguagem. O texto seria
a consequência do processo, o resultado. Apresenta uma estrutura baseada na linguagem. O contexto é
um caminho pontuado ao texto para que cheguemos ao sentido final de tudo.

Baseado em conceitos do linguista Michael Halliday, foi abordado o conteúdo de metafunções da


linguagem durante o curso também, sendo elas: a metafunção experiencial (também chamada de
ideacional), metafunção interpessoal e a metafunção textual. E, relacionado a elas, existe o conceito do
contexto situacional.

Esse conceito baseia-se em situações específicas relacionadas ao ambiente sócio-cultural de um modo


geral. Ou seja, fala sobre o que há de implícito em cada situação, se relacionando com a forma de
comunicação e vivências dos falantes. Poderíamos separar esse conceito em três partes: campo, relação
e modo. O campo é o tema do que está sendo falado generalizadamente, ou seja, apenas o que é falado.
A relação é justamente tudo que está envolvido com a situação e com o texto, apontando características
desse envolvimento. Já o modo fala sobre a tipologia do texto, com um foco em como o texto é
estabelecido em sua linguagem específica. Esses conceitos se relacionam com as metafunções apontadas
acima porque elas influenciam de forma direta nas características gerais de um texto.

Os conceitos textuais caminham junto com os conceitos gramaticais, que também foram abordados ao
longo do curso. Por exemplo, a transitividade dos verbos ou processos. Sendo essa transitividade uma
forma de conectar os verbos a outras palavras em uma frase ou texto. Sintaticamente, a transitividade
está relacionada à necessidade do verbo de ter um objeto ao seu lado ou não. Os verbos também podem
ser chamados de “processos”, justamente devido à relação que ele possui com a situação geral de um
texto. Por isso, ele exprime o processo mental e físico de todas as ações.

Voltando à parte em que foi estudado as características mais técnicas de um texto, chegamos ao conceito
de progressão temática. Esse conceito é, basicamente, as características da estrutura de um texto. É a
forma que separamos parágrafos, frases e ideias. Portanto, as informações do texto, abordando seu
tema, progridem à medida que as frases são escritas. Cada vez mais informações são apresentadas a
partir de dois eixos específicos: tema e rema. Sendo o tema o tópico principal do texto, ou seja, a base
principal da comunicação dentro do texto. Enquanto rema é aquilo que é dito em relação ao tema. Em
outras palavras, é a informação diferente e nova que se é apresentada em um texto.

Além disso, temos também o conceito de temas marcados e não-marcados dentro da estrutura temática
de um texto. Um tema marcado é quando o texto, ou sua estrutura, não está apresentado na ordem
direta. Ou seja, não dando destaque ao sujeito. Chamamos de tema não-marcados o oposto disso,
quando o sujeito está diretamente relacionado ao tema, exercendo o papel de sujeito.
A Linguística Sistêmico-funcional pode contribuir de várias formas para as pesquisas acadêmicas. Ela
aborda as situações comunicativas do dia a dia de um falante, focando na variação linguística a partir de
contextos diferentes. Isso é de extrema importância para a sociolinguística ser cada vez mais estudada e
pesquisada, entendendo cada vez mais o funcionamento de uma língua através do espaço, idade, regiões
e países.

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