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Descrição
Propósito
Preparação
Objetivos
Módulo 1
Módulo 2
Módulo 3
Módulo 4
Sinalizados
Textos elaborados em línguas de sinais, como a Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS).
Comentário
Estamos nos referindo a uma visão que defende a estruturação textual
como algo que extrapola o nível sentencial (por sua vez bastante
complexo), estando comprometido também com questões voltadas
para as relações social, histórica, cultural e ideologicamente
determinadas.
Análise transfrástica.
Anos 1970
Virada pragmática.
Anos 1980
Virada cognitivista.
Mecanismos interfrásticos
Processos que estabelecem as sequências e articulações entre frases ou
sentenças em uma relação de interdependência.
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Analisar as possibilidades combinatórias
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Determinar os princípios constitutivos de um
texto
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Apontar critérios para sua delimitação
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Diferenciar suas diferentes espécies
Na primeira fase da LT, o texto é visto como produto do ato
comunicativo e do pensamento lógico, cabendo aos interlocutores
apenas a captação das ideias transmitidas pelo produtor, sem levar em
consideração suas experiências e seus conhecimentos já adquiridos.
Trata-se de uma diferença importante para o que, com o tempo, tornou-
se a LT.
Podemos afirmar que a primeira fase se caracteriza pela necessidade
de ir além do limite da própria frase para se dar conta de fenômenos, os
quais, segundo Koch (1997, p. 68), incluem:
edit Referenciação
Filosofia da linguagem
A filosofia da linguagem se volta para as relações entre pensamento,
realidade e linguagem. Um importante filósofo da linguagem foi o austríaco
Ludwig Wittgenstein (1889-1951). As bases da teoria dos atos de fala
estão nos pensamentos de Wittgenstein e em sua preocupação com o uso
da linguagem corrente como fonte para a solução de problemas filosóficos.
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No uso da língua
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Nos processos interacionais em situações reais de comunicação
psychology
O texto como resultado de processos mentais
psychology
A comunicação como fruto dos conhecimentos prévios dos
interlocutores
O texto é um evento
comunicativo em que
convergem ações
linguísticas, sociais e
cognitivas.
(BEAUGRANDE, 1997, p. 10)
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É na interação verbal que a língua acontece
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A língua só pode ser de fato descrita e entendida nesse contexto
Essencialmente composto de maneira ativa pelos interlocutores em
situação real de comunicação, o processo de negociação de
significados revela intencionalidades, crenças e pensamentos
subjacentes a contextos sociais, culturais e ideológicos maiores
espelhados na linguagem e ratificados (ou não) pela linguagem.
Implicações da LT no ensino-
aprendizado de língua
Entender lugares de fala, intenções, valores socioculturais e manejos de
linguagem na luta nas relações de poder é uma das consequências
naturais para quem sai de um estado de alienação para o de percepção
de um ser pertencente e construído na e pela linguagem dentro de seu
espaço social e no contexto de suas condições. Toda essa discussão
desemboca de maneira particular em propostas educacionais que visam
ao desenvolvimento do aprendiz como cidadão crítico na e pela
linguagem.
Comentário
Apesar de a língua falada e a escrita serem tratadas por muitos como
modalidades cujos usos linguísticos são absolutamente distintos, na
prática, em busca do sucesso e da eficácia comunicativa, é possível
verificar uma grande sobreposição de gêneros e formas linguísticas
entre as duas modalidades. Os múltiplos fatores atuantes na formação
do texto falado influenciam a forma como o texto escrito pode ocorrer –
e vice-versa.
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A linguística textual
Neste vídeo, o professor apresenta as principais características e
pressupostos teóricos da linguística textual, destacando as três fases
de seu desenvolvimento e os fatores linguísticos, sociais e cognitivos do
texto.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
Questão 2
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As escolhas lexicais
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A definição de registro
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O tema dos assuntos
Por outro lado, se observarmos com cuidado, veremos informações
cotextuais nas seguintes marcas:
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O artigo definido “a” em “da Brastemp” e em “a
Brastemp”
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O apagamento do sujeito na frase “deve ser
boa mesmo”
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O uso do adverbial “lá”
Essas informações são cotextuais porque estabelecem relações
internas entre os itens do texto. O uso do artigo “a” reflete a suposição
da informação Brastemp na primeira frase (já que as “geladeiras” eram o
assunto) e a retomada do assunto, já conhecido no discurso, na
segunda frase.
Coesão
Coerência
Intencionalidade e aceitabilidade
A intencionalidade refere-se especificamente ao locutor, ao produtor do
texto e às suas pretensões e intenções identificadas na leitura literal e
nas próprias implicaturas textuais e suas sutilezas. A aceitabilidade, por
outro lado, é mais centrada no receptor e na sua habilidade de maior ou
menor apreensão de um todo coeso e coerente provido de significado.
Situacionalidade
Intertextualidade
Informatividade
Exemplo
Apesar de carregar muitas marcas de um texto escrito formal
prototípico, uma palestra acadêmica é um texto que se dá em um
contexto oral. Trata-se, assim, de uma prática de oralidade. Da mesma
forma, uma conversa em aplicativo de conversa, como a que vimos
acima, apesar de ocorrer em um contexto escrito, desenvolve-se a partir
de processos típicos da oralidade sem deixar de ser uma prática de
letramento.
Questão 1
Questão 2
A I e II.
B I e III.
C I e IV.
D II e III.
E III e IV.
L1
Uma língua materna ou primeira língua.
L2
Uma língua adicional ou segunda língua.
Conhecimento textual
Na visão mais tradicional sobre a compreensão leitora, defende-se que é
o conhecimento sistêmico o mais importante para o alcance do sucesso
da compreensão. Longe de negar a importância do conhecimento do
código, entretanto, atualmente se sabe que a capacidade de
(de)codificação é apenas um nível da nossa competência linguística.
Resumindo
O domínio do nível sentencial, como, por exemplo, as combinações de
palavras na formação de orações, não será de forma alguma suficiente
para garantir a compreensão e a produção linguística em L1 ou L2, pois
dependemos do conhecimento acerca do funcionamento de gêneros e
tipos textuais na construção dos sentidos, entre outras coisas.
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Referenciação
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Coesão e coerência
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Organização tópica
Sabemos – e a todo tempo estamos reaprendendo – como dar
sequência, recuperar e (re)conectar informações entre expressões a fim
de formar sentidos específicos e eficazes, mantendo uma organização
lógica sobre o que estamos falando. Assim, lidamos coesivamente com
o cotexto (nível das relações internas do texto), assim como o fazemos
com o nível contextual maior, o qual, por sua vez, exige concordância,
coerência e sequenciação lógica do conteúdo e de sua relação com o
mundo.
Implicações do conhecimento
linguístico e textual
A necessidade do trabalho de ensino de línguas via gêneros discursivos
decorre do papel relevante do conhecimento textual para a
compreensão e a produção de textos.
Exemplo
Charges, tirinhas, memes e hipertextos digitais.
A compreensão/produção textual no contexto multimodal torna-se
extremamente sujeita aos conhecimentos linguísticos, textuais e de
mundo. Novas formas linguísticas, novos gêneros digitais e novos
conhecimentos de mundo estão implicados na maneira com que o
indivíduo há de compreender, formar e produzir sentidos, posicionando-
se na nova sociedade virtual.
Conhecimento de mundo
Por fim, para se entender a complexidade da atuação dos fatores
linguísticos e extralinguísticos atuantes na compreensão, no
processamento de leitura e na produção textual, deve-se refletir sobre o
papel que os PCNs e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
chamam de conhecimento de mundo ou até denominam conhecimentos
prévios (BRASIL, 1998; 2018).
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A compreensão
textsms
A produção textual
psychology
O processamento de leitura
Saiba mais
No Brasil, o ensino de língua materna e estrangeira já é orientado por
esse caminho: o ensino de línguas, afinal, deve estar centrado na
exploração do conhecimento sistêmico, textual e de mundo do aluno
para que ele tenha mas sucesso comunicativo e maior engajamento
como cidadão crítico do seu entorno.
Exemplo
O discurso pedagógico ou midiático e conversas situacionalmente
localizadas.
li ã d t b lh d i lf d
aplicação de um trabalho educacional focado no
desenvolvimento dessas mesmas habilidades por
parte dos alunos.
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Conhecimento linguístico, textual e
de mundo
Neste vídeo, o professor fala sobre a atuação do conhecimento
linguístico ou sistêmico, do conhecimento textual e do conhecimento de
mundo na produção da textualidade.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
A I.
B II.
C III.
D I e II.
E II e III.
Questão 2
Coerência e textualidade
Nossa capacidade de produzir e processar textos orais, escritos ou
sinalizados está ligada a um conjunto de processos responsável pela
construção dos sentidos.
Formal/gramatical
Relacionado à coesão.
Funcional-comunicativo
Associado às funções mais fundamentais de um texto, ou seja, a
comunicação e a interação.
Textual
Relacionado à adequação da aplicabilidade e aos propósitos de usos de
tipos e gêneros textuais específicos.
Ideológico
Associado às questões ideológicas e discursivas que permeiam a
construção da expressividade.
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Atividade discursiva
Observemos o trecho a seguir:
Mas o que nos permite identificar tais aspectos sobre esse trecho?
Digite sua resposta aqui
Chave de respostaexpand_more
Coesão
Está relacionada à estrutura superficial do texto, ou seja, ao nível
estritamente linguístico.
Coerência
Manifesta-se macrotextualmente, relacionando-se à transmissão de
conhecimentos ou conteúdos na viabilização da existência de sentidos.
Resumindo
Exemplo
Tipologia textua
Gênero discursivo Papel instrumental
mais associada
Narração,
Informar, verificar,
Notícia descrição,
criticar
exposição
Apresentar
Bula de remédio instruções ou Injunção
orientações
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A adequação social das formas linguísticas
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O papel instrumental dos gêneros discursivos ou textuais
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O uso de formas linguísticas apropriadas a determinadas funções
comunicativas especificas
A interação verbal
Relembrando
O fenômeno da coerência textual pode ser caracterizado por meio do
princípio de interpretabilidade do texto, abrangendo os seguintes
fatores: linguísticos, cognitivos e interacionais. A coerência determina
quais elementos constituem a estrutura superficial do texto e de que
modo eles se organizam na sequência linguística.
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A coerência na construção dos
sentidos no texto
Neste vídeo, o professor explica a inter-relação entre coerência e coesão
na construção do sentido no texto e os fatores de coerência,
destacando as funções da linguagem.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
A I.
B II.
C III.
D I e II.
E I e III.
Questão 2
A
As funções da linguagem possibilitam uma
taxonomia do texto, ou seja, a classificação formal
de cada tipo de texto.
headset
Podcast
Neste podcast, o professor aborda os principais conceitos da linguística
textual, destacando as relações de cotexto e contexto, a atuação dos
conhecimentos linguísticos e extralinguísticos na textualidade e a
coerência textual na produção de sentido.
Explore +
Leia os seguintes textos para continuar e aprofundar seus estudos
sobre LT:
O desenvolvimento da linguística textual no Brasil, de Ingedore
Koch, publicado na revista Delta e disponível na plataforma Scielo.
Referências
BEAUGRANDE, R. New foundations for a science of text and discourse:
cognition, communication, and freedom of access to knowledge and
society. Nova Jersey: Alex, 1997.
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