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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Nome da Componente Curricular Linguística I


Nome do/da Docente Terezinha da Conceição Costa Hübes
Nome do/da Discente Paulo Daniel de Sousa

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Número do Registro Acadêmico (RA) 209266
Nome do Polo Unicel Casa Branca-Polo UAB Vila das Belez - SP
Nome da Cidade em que reside Itaquaquecetuba - SP
Nome da Atividade Avaliativa Roteiro de Leitura II

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RESPOSTAS DA ATIVIDADE

ROTEIRO DE LEITURA II

BRASIL, Luciana Leão. Michel Pêcheux e a teoria da análise de discurso: desdobramentos


importantes para a compreensão de uma tipologia discursiva. Linguagem - Estudos e Pesquisas,
Catalão, v. 15, n. 1, p. 171-182jan. jun. 2011. Disponível em:
https://periodicos.ufcat.edu.br/lep/article/view/32465/17293. Acesso em: 28 mar. 2023.

1. O texto inicia propondo uma discussão contra o formalismo hermético da linguagem. O que

o
propriamente a autora questiona?

A autora busca desafiar a visão tradicional da linguagem como um sistema


estruturado de regras fixase destacar a importância de considerar a dimensão
social, histórica e política da linguagem na análisedo discurso.

2. A autora ainda nos fala sobre a entrada do sujeito, mas não de qualquer sujeito. Como
então é esse sujeito do discurso, segundo a teoria francesa de análise do discurso?

Na teoria francesa de análise do discurso, o sujeito do discurso não é um


sujeito autônomo, mas umsujeito constituído pelas relações sociais, históricas e

e
ideológicas. Ele é moldado pelos discursos e posições de sujeito disponíveis na
sociedade. O sujeito do discurso não possui uma identidade
fixa,mas é produzido e influenciado pelos discursos em circulação.

3. A análise de discurso francesa se constitui como uma disciplina de confluência, uma vez que

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se inscreve em um lugar em que se juntam três regiões de conhecimento. Quais são essas 3
regiões e o que elas produzem como ruptura em relação ao formalismo hermético a que a
autora se refere?

As três regiões de conhecimento que constituiem a análise de discurso francesa são: o

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materialismo histórico, a linguistica e a teoria do discurso. Essa regiões proporcionam uma
ruptura em relação ao formalismo hemétrico, que trata o discurso como algo isolado e
estático. O materialismo histórico considera as condições histórieas e sociais na produção dos

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discursos. A linguística enfoca os mecanismo sintáticos e os processo de enunciação. A teoria
do discurso analisa a determinação histórica dos processos semânticos.

4. O que Pêcheux entende por discurso?

Pêcheux entende o discurso como uma prática social de produção e circulação


de sentidos, indo alémdo texto linguístico. Ele enfatiza a importância de
considerar o poder, a ideologia e a historicidade presentes no discurso.
Pêcheux defende uma abordagem crítica e contextualizada para analisar os
processos de produção e recepção do discurso, levando em conta as condições
históricas e sociais queo influenciam.

5. O que diferencia a língua do discurso, segundo a teoria francesa?

Na teoria francesa, a língua é vista como um sistema estruturado de regras e


convenções que possibilita a produção e compreensão de enunciados
linguísticos. Por outro lado, o discurso representa a manifestação concreta da
língua em uso, abrangendo os enunciados produzidos em contextossociais,
históricos e ideológicos específicos

6. Quais as diferenças entre os discursos autoritário, polêmico e lúdico, segundo Orlandi? E é


possível afirmar que eles se constituem sem estabelecer uma fronteira entre si?

Segundo Orlandi, o discurso autoritário é marcado por uma polissemia contida,


enquanto o polêmicoenvolve uma polissemia controlada e o lúdico apresenta
uma polissemia aberta. Apesar disso, não háuma fronteira rígida entre eles,
pois podem coexistir e se entrelaçar em um mesmo discurso.

7. Qual a diferença entre a paráfrase e a polissemia em se tratando de análise do discurso de


orientação francesa?

Na análise do discurso de orientação francesa, a paráfrase é a repetição ou


reformulação de um dizer já existente, enquanto a polissemia refere-se à
capacidade de um discurso ter múltiplos sentidos. A paráfrase está ligada à
memória discursiva e à ancoragem do dizer no interdiscurso, enquanto a
polissemia é um espaço de ruptura e inventividade, onde diferentes
interpretações podem surgir. Ouseja, a paráfrase envolve a repetição de
sentido, enquanto a polissemia abrange a multiplicidade desentidos possíveis.

8. O que a teoria francesa quer dizer ao afirmar que o indivíduo é interpelado em sujeito pela
ideologia?

significa que a ideologia exerce influência na formação do sujeito, moldando


suas crenças,valores e comportamentos. O sujeito é convocado a se posicionar
e agir de acordo com os discursose valores dominantes na sociedade, sendo
assim interpelado pela ideologia.

9. O que podemos, depois da leitura do texto e de responder às questões anteriores,


compreender da relação da linguística com as ciências sociais?

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A linguística e as ciências sociais estão relacionadas e se complementam. A
linguística estuda alinguagem e como ela é usada na sociedade. Ela ajuda a
entender como os textos são produzidos einterpretados, e como a linguagem
reflete e influencia os processos sociais e culturais. A linguísticautiliza
conceitos e métodos das ciências sociais, como a análise do discurso e o
estudo da história, para examinar as relações de poder, ideologia e contexto
histórico presentes na linguagem. Dessaforma, a linguística contribui para
compreender melhor a sociedade e como a linguagem molda nossaidentidade
e forma de pensar.

10. O que o estruturalismo (com a negação do sujeito e da situação) e a gramática gerativa


transformacional (GGT), proposta por Noam Chomsky (valor biológico à linguagem),
deixavam de fora quando pensavam a língua(gem)?

Tanto estruturalismo quanto a GGT deixam de fora a dimensão social, histórica e contextual
da linguagem, o que limita sua compeensão abrangente da linguagem.

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