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TUTORIA
LINGUÍSTICA
A linguística, enquanto ciência, tem por objetivo o estudo da linguagem humana, pois
trata por estudar os aspectos fonéticos, morfológicos, semânticos, sintáticos, sociais e
psicológicos.
O termo “linguística” pode ser definido como a ciência que estuda os fatos da
linguagem, como pode ser constatado na afirmação de MARTINET (1978):
Os estudos Saussurianos somente foram publicados três anos após sua morte. Os
alunos Charles Bally e Albert Sechehaye reuniram os materiais e publicaram o livro “Curso
de Linguística Geral”. Além de Saussure, outros linguistas notáveis merecem destaque:
Umberto Eco e Noam Chomsky.
A primeira dicotomia é a relação que dá entre língua e fala. O suíço define língua
(langue) como um conjunto de valores opostos e está inserida na mente humana como um
produto social, ou seja, a língua é imposta ao indivíduo.
O estudo da linguagem comporta, portanto, duas partes: uma, essencial, tem por
objeto a língua, que é social em sua essência e independente do indivíduo; esse
estudo é unicamente psíquico; outra secundária tem por objeto a parte individual da
linguagem, vale dizer a fala, inclusive a fonação e é psico-física (grifos nossos),
(CLG, 2006, p. 27)2
O signo linguístico une não uma coisa e uma palavra, mas um conceito e uma
imagem acústica. Esta não é som material, coisa puramente física, mas a impressão
(empreinte) psíquica desse som, a representação que dele nos dá o testemunho de
nossos sentidos; tal imagem é sensorial e, se chegamos a chama-la “material”, é
somente neste sentido, e por oposição ao outro termo da associação, o conceito,
geralmente mais abstrato. (SAUSSURE, 2006. P.79)3
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SAUSSURE, F. de. Curso de Linguística Geral. Organizado por Charles Belly e Albert Sechehaye. 2º. ed.
São Paulo: Cultrix, 2006.
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SAUSSURE, F. de. Curso de Linguística Geral. Organizado por Charles Belly e Albert Sechehaye. 2º. ed.
São Paulo: Cultrix, 2006.
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As teorias Saussurianas não são aceitas por todos no meio acadêmico, sendo assim,
objeto de grande discussão e estudo. De acordo com BAGNO (2011) em suas primeiras
palavras no livro “Preconceito linguístico, o que é, como se faz”:
Existe uma regra de ouro da linguística que diz: “só existe língua se houver seres
humanos que a falem”. E o bom e velho Aristóteles nos ensina que o ser humano “é
um animal político”. Usando essas duas afirmações como os termos de silogismo
(mais um presente que ganhamos de Aristóteles), chegamos à conclusão de que
“tratar da língua é tratar de um tema político”, já que também é tratar de seres
humanos.4
Desta forma, podemos concluir sobre a importância dos estudos linguísticos acerca da
linguagem humana, de suas peculiaridades, características e evoluções. A ciência da
linguística trabalha nessa perspectiva: de encontrar respostas e analisar os casos. Sendo assim
torna-se fundamental o estudo da linguagem a fim de entender suas manifestações e
influências, sejam elas nos aspectos fonéticos, morfológicos, semânticos, sintáticos, sociais e
psicológicos.
REFERÊNCIAS
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BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico. O que é, como se faz. Ed. 54. Ediçoes Loyola. São Paulo. 2011.
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BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico. O que é, como se faz. Ed. 54. Edições Loyola.
São Paulo. 2011.
SAUSSURE, F. de. Curso de Linguística Geral. Organizado por Charles Belly e Albert
Sechehaye. 2º. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.