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Ficha de Leitura.

Referência Bibliográfica.

Othero, G. Á. (2009) A gramática da frase em português [recurso eletrônico]:


algumas reflexões para a formalização da estrutura frasal em português /Porto Alegre:
EDIPUCRS. 160 P.

Síntese.

As frases sãos representações físicas do nosso pensamentos, por isso eles não são
apenas amontoados de palavras, mas uma sequencia estruturada de palavras que tenha
sentido e significação enunciativa, que segue um padrão de sequencia e organização dos
fragmentos frásicos, que, é, por sua vez, em muitas Línguas, assim como o é na Língua
Portuguesa, a sequencial estrutural apresentada pelo gerativismo chomskiano, que nos
permite analisar a frase e nela fazer juízo de valor e, segundo essa perspectiva de análise
da estrutura das frases, o falante de qualquer língua natural tem um conhecimento inato
sobre como os itens lexicais de sua língua se organizam para formar expressões mais ou
menos complexas, até chegar ao nível da frase (Kessler et. Al., 2015), o que vai sendo
aprimorado cada vez mais que este for se deparando em sua convivência com estruturas
mais ou menos complexas, e para então melhor conhecimento dos elementos que nela
predominam é necessário uma representação desses elementos constituintes da frase
(Othero, 2009).

É, portanto, o conhecimento desses constituintes que faz com que o a análise de


uma determinada frase seja feita e Isso quer dizer que podemos realizar diferentes
“testes” para identificarmos um constituinte, como os testes de coordenação,
interpolação, anáfora, entre outros. Esses testes permitirão identificar os limites dos
constituintes, confirmando ou não nossa própria intuição linguística, assim através
desses testes poderemos saber o que constitui uma frase e qual a natureza daquela frase,
pois sabe-se que pelo estruturalismo conhecemos a ordem sintáctica S+V como orem
das sentenças (Othero 2009).

A ordem por que surgem os diferentes elementos dentro da frase também obedece
a certos critérios de “normalidade”. Em português, como nas outras línguas românicas,
a ordem normal é F = SN + (SV + SN) ou, se quisermos utilizar a representação
clássica, S+V+O (isto é, Sujeito-Verbo-Objecto directo). Esta ordem, tal como a ordem
interna dos componentes dos diferentes sintagmas, pode ser alterada, desde que não
ponha em causa o conteúdo significativo essencial da frase (Sequeira, Botelho, Adragão
e Pereira, 2010) contudo, baseando-se nesses estruturas como uma perspectiva de
analisar a sentença e seus constituintes é conhecida como Phrase Structure Grammar, ou
PSG que é um formalismo de base gerativa referido por Chomsky entre 1955 a 1980,
sendo Chomsky o impulsionador estudos sintáticos formais, com o seu contributo em
the Generalized Phrase Structure Grammar (GPSG) que veio dar cunho ao e Phrase
Structure Grammar (Othero, 2009).

Citação.

“Não iremos encarar a sentença como um mero aglomerado de palavras unidas


uma a outra de qualquer forma. Há entre o nível da palavra e o da frase uma outra forma
de organização, que é o sintagma (ou constituinte) ” (Othero, 2009, p. 21).

“Ao efetuarmos análises das sentenças em português, estaremos pressupondo que


elas apresentem uma determinada organização sintática estrutural” (Othero, 2009, p.
20).

“Isso quer dizer que podemos realizar diferentes “testes” para identificarmos um
constituinte, como os testes de coordenação, interpolação, anáfora, entre outros. Esses
testes permitirão identificar os limites dos constituintes, confirmando ou não nossa
própria intuição linguística. Essa maneira de “enxergar” e analisar a sentença e seus
constituintes é conhecida como Phrase Structure Grammar, ou PSG” (Othero, 2009, p.
22.

A PSG é um formalismo de base gerativa referido por Chomsky (especialmente


em 1955, 1956 e 1957) que, nos anos 1980, teve um grande impulso graças a estudos
sintáticos formais não transformacionais bastante interessantes, como a Generalized
Phrase Structure Grammar (GPSG) e, mais tarde, a Head-driven Phrase Structure
Grammar (HPSG). Uma PSG possui quatro componentes centrais: (i) um conjunto
finito de símbolos terminais; (ii) um conjunto finito de símbolos não terminais; (iii) um
conjunto finito de regras gramaticais; e (iv) um símbolo inicial. (Othero, 2009, p. 22).

Palavras-chaves: Sintaxe, Estrutura, frase, sentença, estruturação frásica, sintaxe,


sintáctica, gramática, gerativismo, Língua Portuguesa, enunciação, construção frásica,
O estudante: Venâncio Tiro Segunda

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