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CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA

Atentarmos às línguas nacionais é um grande desafio que o currículo angola que levar para
melhor adequação da educação, mas enquanto não se faz a tal adequação de uma forma
inconsciente os usuários da língua tendem à manifestar tal desejo sempres quem vêm a se
comunicar, o que faz com que o uso da Língua portuguesa, no que concerne a oralidade, seja
uma grande lastima ao ouvir-se constantes desvios à norma e ainda de uma forma
inconsciente, o que nos faz crer que se deve às influencias das línguas locais, pois os
interlocutores angolanos da Língua Portuguesa tendem a construir as frases de uma forma a
seguir os padrões gramaticais da das línguas nacionais, uma vez que nestas não existem
ditongos nasais e alguns grafemas com o R, faz com que levassem essas lacunas, se assim
podemos considerar, na Língua Portuguesa.

Contudo reconhece-se que as Línguas nacionais têm-se sobreposto na oralidade da prática


linguística portuguesa, fazendo-nos levar o desafio de abordarmos sobre as influências das
lingues nacionais no uso da língua Portuguesa, com vista a emancipar o bom uso da mesma,
embora todo angolano queira se sentir autóctone, mas acreditamos que não o vai
transportando traços linguísticos à Língua Portuguesa, afinal língua é cultura, e para o
evidenciamento das devidas culturas há que se compreender como funciona a gramatica das
línguas nacionais assim como a da Língua Portuguesa, levando os alunos alvo da pesquisa ao
conhecimento das mesmas.

ANTECEDENTES: (CARDOSO, 2012); (FIGUEIREDO, 2010); (NDOMBELE, 2022)


(Zau, 2001); (Zau, 2011)
1. PROBLEMA CIENTÍFICO: As Línguas locais angolanas detetaram a catapultar para o
português palavras, significados e até mesmo regras, facto que linguisticamente pode se
chamar influência linguística, que, se prolongada, pode advir uma clara variação
linguística da Língua Portuguesa e sobre metodologias para que se trabalhe estas
influências que o nosso trabalho vai se assentar na nossa pesquisa.

2. OBJECTIVO GERAL:

 Elaborar metodologias para trabalhar traços das línguas locais e a influência de outras
línguas angolanas no ensino da língua portuguesa

 Apresentar métodos e técnicas com as quais se podem minimizar as influências das


línguas locais nos alunos

3. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

 Fundamentar teórica e metodologicamente a influência de outras Línguas angolanas


no ensino da língua portuguesa
 Facilitar o ensino da língua Portuguesa em alunos com um nível elevados de
influência
 Diagnosticar nos alunos aos principais factores do recurso às línguas angolanas no uso
decorrente da língua portuguesa
 Averiguar os métodos de que se servem os documentos no trato com estudos que
apresentam um certo nível elevada de influência das línguas angolanas

4. JUSTIFICATIVA

Actualmente, Angola, na sua grelha de repertório linguístico, vem apresentando um grande


crescimento, facto que incentiva, embora carece de estudos e constantes análises direcionadas
directamente com o vasto campo da Linguística nos seus aspectos mais sociais e em
detrimento do desenvolvimento das sociedades, visto que a Língua segue directamente os
paramentos do desenvolvimento social.

Em Angola, o crescimento da população vai atingindo sobre grandes proporções, factores que
justificam a confluência de línguas que coabitam neste território, população totalmente
híbrida, provenientes de zonas rurais e suburbanas com registos de línguas totalmente
autóctones e de identificação na sua apresentação como fala. Tais influência se não tratadas
com uma devida atenção leva o estudante ao fraco aprendizado da língua Portuguesa,
relacionando e normalizando as regras gramaticais da Língua Portuguesa em detrimento das
regras da língua local.

Como bem nos diz (Zau, 2001, p. 36) “se a língua nacional tem esse valor social, em países
multilingues como Angola, onde a língua oficial é uma língua de origem estrangeira, sendo de
igual modo língua materna de cerca de 26% da população, designá-la de língua estrangeira
(LE), por essa origem, pode tornar-se conflituoso. É capaz, inclusivamente, de despertar
sentimento de exclusão por parte dos sujeitos que a têm como língua materna, daí, com efeito,
o carácter melindroso da questão, por envolver aspectos relativos ao problema da identidade.
O que, de resto, não carece de consenso é o plano de ensino onde, pacificamente, se sugere a
aplicação das metodologias do ensino de uma língua estrangeira, em casos de educação
bilingue”.

O factor da existência de uma Língua primeira pode corroer o aluno e fazê-lo acarretar séries
de dificuldades para o aperfeiçoamento da Língua em foco bem como os seus aprendizados, é,
porém esta preocupação voltada para os alunos, de uma forma fulcral, que levamos como
matéria de pesquisa, mais praticamente nos alunos da 7ª classe do complexo 28 de Agosto do
Pindo Município do Sumbe, procurando soluções para que se trabalhe as influências com
olhares metodológicos para um esperado aprendizado efetivo da língua portuguesa daquela
escola e não só.

PERTINÊNCIA DO TEMA

Sabendo que angola é um pais plurilingue a presente abordagem trará consigo o leque se
subsidio para a questão das influências das línguas nacionais no português, uma vez que,
quase na moeria das escolas, senão mesmo todas do nosso território angolano podemos
encontrar esses traços, o que é inevitável e normal, é, porém anormal e é-nos preocupante,
sabendo que em muitas escolas e/ou regiões a situação tem extrapolado as fronteiras
linguísticas, com relevância a escola em que nos propomos levar a cabo a presente pesquisa,
contudo, professores, alunos enão só poderão ver ou mesmo ter esta abordagem como fonte
de aprimoramento no que concerne o trato deste inevitável fenómeno.

ACTUALIDADE DO TEMA
Zau nos apresenta Angola como o “estado africano criado em 1975, em resultado da
descolonização portuguesa, é hoje, sem dúvida, um dos grandes condóminos da Língua
Portuguesa. O desafio de elaboração de um tal discurso de rigor científico sobre a temática
enunciada é, praticamente, o de vertermos sobre o que é e poderá vir a ser Angola para a
Língua Portuguesa e o que a Língua Portuguesa é e poderá vir a ser para Angola. Este
exercício, cuja meta é a nacionalização da Língua Portuguesa, apoia-se na averiguação do
grau de assunção e da distribuição da frequência do uso da mesma língua”(Zau, 2011, p. 21),
na prática comunicativa diária dos angolanos, questões que têm sido verificadas equivocas por
tantas interferências visíveis no uso da Língua Portuguesa, pois olha-se em todo os cantos de
Angola tais influências a todo o momento que o angolano, principalmente o pouco letrado,
tente fazer o uso da Língua Portuguesa.
CAPITULO 1: ENQUADRAMENTO TEÓRICO

1.1 Contextualização histórico, socio-educacional sobre as línguas nacionais em


Angola

Pela Historia sabemos que com a chegada dos portugueses ao reino do Congo em 1482, ano
em que o navegador português Diogo Cão chegou à foz do rio Zaire, marcou o início dos
contactos entre a cultura europeia e as culturas bantu. Avançando ao tempo colonial, entre
1575 e 1592, avalia-se que desembarcaram aproximadamente 2340 portugueses, mas somente
300 permaneceram em Luanda. Até 1592, 450 teriam sido vítimas de guerras ou doenças, e o
restante se fixou no interior do país, onde aprendeu as línguas nacionais e suas culturas.
Muitos destes portugueses, por falta de um bom número de mulheres europeias, tiveram filhos
de escravas angolanas e estes filhos foram criados por essas escravas, que lhes ensinavam as
línguas maternas. Dentre 1620-1750, o kimbundu era a língua nacional mais falada em
Luanda (SANTOS, apud DE ALMEIDA, 2013).

Graçcas aos estudos de Greenberg, conhecemos as zonas que a que cada língua Bantu
pertence e para o nosso pais Angola verificamos três zonas que em termos sequenciais, de
Norte a Sul do país, as três zonas estão distribuídas de seguinte maneira:

1.º Zona H: abrange o Norte e o Noroeste do país. Aqui, sobressaem dois grandes grupos
etnolinguísticos: mbundu e bacongo. No primeiro grupo, kimbundo é a língua
dominante, numa área geográfica que abrange as zonas históricas correspondentes às
actuais províncias de Bengo, Luanda, Kwanza-Norte, Malanje e parte de Kwanza-Sul.
Quanto ao segundo grande grupo etnolinguístico da zona H, o kicongo é a língua
dominante. Ora, embora a crítica continue a sustentar que esta língua dos habitantes do
antigo reino de Congo é falada nas regiões correspondentes, no caso de Angola, às
províncias de Cabinda, Zaire e Uige, tal sustentação parece algo não consensual na
actualidade.
2.º Zona K: cobre a região Leste, é representada pelos lunda-cokwe e “ovingangela”,
cujas línguas cokwe e “ngangela” são mais representativas. Tais línguas cobrem vastas
regiões correspondentes, entre outras, às actuais províncias de Lunda-Norte, Lunda-
Sul, Moxico, Bié;
3.º Zona R: ocupa o Centro-Sul, onde se podem encontrar vários grupos etnolinguísticos
entre os quais ovimbundu, “ocindonga”, owambo, nyaneka-humbe, “ovingangela” e
herero. Entretanto, sendo o umbundu é a língua mais respresentativa desta parte do
país, seguido, consoante a região, por nhaneca, herero, kwanyama e “cindonga”.
Também nas zonas K e R há dialectizações à semelhança da zona H. (Zau, 20211)

1.2 O ensino da Língua Portuguesa em Angola

A imposição do português como língua oficial resultou numa divisão linguística e cultural
entre as autoridades portuguesas governantes e a população local. Este contexto histórico teve
um impacto profundo no ensino e aprendizagem da língua portuguesa em Angola, pois
moldou as atitudes e percepções relativamente à língua e à sua relação com as línguas bantu

A administração portuguesa de então procurou subordinar a população autóctone aos


interesses e ideologias coloniais, reprimindo o uso das línguas, através da promulgação de leis
e decretos como n.º 77 de 1921. Em 1921, Norton de Matos, Governador-geral de Angola,
publicou um Decreto nº 77, que proibia o uso das línguas locais dentro do território colonial,
cujos artigos podemos destacar:

Artigo 1º, ponto 3: É obrigatório, em qualquer missão, o ensino da língua portuguesa; ponto
4: É vedado o ensino de qualquer língua estrangeira;

Artigo 2º: Não é permitido ensinar, nas escolas de missões, línguas indígenas;

Artigo 3º: O uso de língua indígena só é permitido em linguagem falada na catequese e, como
auxiliar, no período do ensino elementar de língua portuguesa (SERROTE, 2015) 1. Esta
medida emitida pelos governantes coloniais agravaram a situação linguística nacional. Mas,
muitos missionários Protestantes e Católicos estavam convencidos que o uso do Kimbundu
era necessário para a evangelização.

Segundo Ndombele (2022), Mingas (2002) chegou mesmo a afirmar que “os portugueses
substituíram os elementos autóctones pelos estrangeiros” até mesmo os antropónimos.
Entretanto, com todo o mecanismo imposto na implantação de uma cultura alheia, o
Kimbundu coexistiu durante vários séculos com o Português. Há toda uma tradição
acumulada de valores culturais que nos são transmitidos pela fonte oral. Por isso, a língua
Portuguesa não se fixou em todo o território angolano, porque estava limitada aos
1
Revista de Estudos de Português Língua Internacional – Vol. 2, N. 1 (jan./abr. 2022)
assimilados, isto fez com que, nas zonas rurais, as línguas locais permanecessem intactas
(Ndombele, 2022, p. 79)

Portanto é muito mais difícil quando se trata de ensinar uma línguas que intrinsecamente está
sendo guiada por outra, é portanto, conveniente que o professor seja mesmo decisivo e
determinativo.

Acrescenta a autora dizendo” tendo a escola, hoje, por etapa última, a educação linguística e a
educação literária, entendendo-se estas como objectivos educativos, mas nunca como
conteúdos de aprendizagem, como já foi destacado, é natural que as actividades de ensino e
aprendizagem se tenham de centrar em projectos que levem o aluno a conhecer o maior
número de recursos da sua língua e a ser capaz de usar tais recursos de maneira adequada em
situações específicas de interacção comunicativa para produzir os efeitos de sentido
pretendidos, seja em contexto oral ou escrito, seja em contexto literário ou não literário”
(Brito, 2010, p, 161)

Com essa explicitação que a autora nos dá, leva-nos a dizer que para o ensino da Língua
Portuguesa, no nosso contexto e para que se obtenha verdadeiramente resultados satisfatórios
na aprendizagem dos alunos, há que se pensar no ensino das línguas que interferem no próprio
português, porque, caso não se faça sempres se vai ensinando a Língua Portuguesa e está ser
somente meio de queimar tempo e cumprimento de formalidade, afinal, se bem analisarmos as
ideias da autora, para um ensino e aprendizagem efectiva há que se guiar o aluno a
compreender a natureza da sua língua e para o nosso contexto, como o já dissemos, o aluno
não precisa estar lucido sobre os aspectos linguísticos do português, mas também das línguas
que interferem, neste caso as nacionais, para que saibam fazer um juízo de valor linguístico
sempre que necessário o uso de uma destas, pois muitas das vezes essa interferência acorre de
forma inconsciente o que justifica o desapoderamento linguístico.

António Costa, citado por Muamba Neto (2012), afirma que a existência da Língua
Portuguesa, em Angola, ocorre numa sociedade caracterizada por uma forte estratificação
linguística, partilhando o mesmo espaço sociológico com os outros idiomas geneticamente
distintos. É esse facto que faz com que Angola seja um país plurilingue, tal como a maioria
dos países africanos, possuindo uma composição sociolinguística muito complexa e
heterogénea.
1.3 A influência das línguas nacionais no ensino da língua portuguesa em Angola

A influência das línguas bantu no ensino da língua portuguesa em Angola tem sido um tema
de grande relevância no contexto histórico, cultural e educativo do país, porém Angola, como
ex-colónia portuguesa, foi submetida a um longo período de domínio colonial, que teve um
impacto significativo na paisagem linguística e cultural da nação. A língua portuguesa foi
imposta como língua oficial de administração, educação e comunicação, levando à
marginalização das línguas indígenas, incluindo as línguas bantu faladas pela maioria da
população angola, que viu-se forçada a adotar uma língua estrangeira para as o uso
quotidiano, insidiando, fulcralmente, no ensino, pois era letrado quem falasse e escrevesse em
Língua portuguesa. (Mingas, 2015)

Com base nas ideias de Mingas, Ndombele subscreve “pretende-se compreender a influenciar
das línguas bantu no contexto mosaico angolano que têm servindo de âncora para o
desenvolvimento lexical da Língua Portuguesa na comunicação a nível do país. Tratando-se
de uma sociedade pluralista, onde coabitam vários povos e línguas diferentes, a língua
portuguesa tem vindo a realizar-se em situação de contacto de línguas angolanas de origem
africana”. (Ndombele, 2022, p. 02)

Contudo, não foi possível erradicar as línguas indígenas encontradas pelos Portuguesas,
todavia, a existência de reinos e tribos que faziam os diferentes grupos étnicos linguísticos
ajudou na permanência consistente das línguas indígenas, o que bem afirma o autor ao dizer:
“a língua portuguesa não conseguiu fixar-se em todo o território, já que apenas uma minoria
tinha acesso a escolarização e a população angolana continuava a resistir ao uso da língua,
principalmente nas zonas rurais, permanecendo as línguas nacionais intactas e vivas”
(Ndombele, 2022, p. 05), razão que faz com que o uso da Língua Portuguesa pelos angolanos
sempres apresentará traços incomuns ao português original.

1.3.1 Influência das línguas nacionais no ensino

As línguas nacionais influenciam no ensino da língua Portuguesa nas suas diversas categorias
gramaticais, afinal, todas as línguas têm categorias e aspectos gramaticais, e estas incidem no
campo, fonológico, morfológico, sintáctico e semântico.

No campo Fenético/Fonológico: O uso do tom pelas línguas nacionais.


Ndombele ajuda-nos a defini O tom como “a variação de altura no interior de um mesmo
lexema que permite a oposição de duas unidades lexicais de sentido diferente, mas com o
mesmo contexto fonético; O sistema vocálico é simétrico: comporta uma vogal central (a),
duas vogais anteriores (i, e) e duas vogais posteriores (u, o); As consoantes orais precedidas
de consoantes nasais formam grupos indivisíveis; Não existem artigos nas línguas bantus”.
(Ndombele, 2022, p. 03)

Assim como, “no que diz respeito à fonética, não existem os verdadeiros ditongos. Ocorrem
contudo alguns agrupamentos de certas vogais que originam sons completamente diferentes
do Português. O fonema [r] é quase nulo, encontrando-se apenas nalgumas línguas, como o
Herero”. (Ndombele, 2022, p. 05)

Esses traços fazem com que ao ensinar a pronuncia de uma ou de outra palavra a criança
apresente dificuldades em função das habilidades que adquiriu ao ouvir ao aprender a sua
língua materna, e mesmo para as de linga materna o português, enquanto a adquirem no meio
social, adquirem-no com tais lacunas fonológicas que as línguas maternas de seus
antecessores apresentam, a titulo de exemplo, não havendo ditongos nem o grafema [r], b, d e
p, sem uma pré-nasalização em línguas nacionais, ao ensinar palavras com esse grafema, esta
terá dificuldade, daí pode pronunciar: Ládio, mbata, mbembe, ndá, lo’pa ao invés de rádio,
bata, bebé, dá, roupa (vejamos que na palavras roupa há um ditongo oral (ou)), porém por ser
algo inatural às línguas nacionais, o falante desta língua diz simplesmente Lo’pa, assim como
o acrescimento da nasalação em consoantes bilabiais b e p e a lábio dental d.

No campo morfossintático: O uso dos prefixos e radicais de prefixo na formação de


palavras

As línguas bantus têm como uma das suas várias características, não menos importante, da
Língua Umbundu que tomamos como exemplo, é o uso do sistema de classes que determinam
o número do substantivo, utilizando sempre a prefixação.

Segundo Costa (2015) a interferência de carácter morfossintático é uma característica que


ocorre a nível do discurso e não do sistema, variando qualitativa e quantitativamente ao longo
dos tempos e de indivíduo para indivíduo.

Com podemos verificar na seguinte frase: “elivulu lyoku lilongisa okutanga”= “O livro para
aprender a ler” numa tradução literal seria o livro de se ensinar ler., pois temos a palavra livro
“elivulu”, a preposição “lyoku” para o verbo reflexivo “lilonguisa” “ensinar-se” e o verbo
ler “okutanga”

Portanto são por esta razão que em função de tais influências faz-se transposição frásica nos
discursos, levando construções frásicas de uma língua bantu para o português.

Metodologias de estudo.

As metodologias constituem as linhas diretórias para a realização de qualquer actividade,


como fio condutor que leva ao alcance de um determinado objectivo, por esta senda, a
presente pesquisa cotará com os métodos: histórico, comparativo, estatístico, funcionalista,
estruturalista e o Hipotético, dedutivo, para que cheguemos a compreensão do tema em
investigação.

Modelo de Pesquisa.

A nossa pesquisa merecera uma abordagem do tipo: descritiva, qualitativa. Sendo que a
pesquisa qualitativa descritiva vem a medir ou avaliar diversos aspectos, dimensões e
componentes do fenómeno a investigar, ou seja, ajudar-nos-á a fazer um estudo
exaustivo sobre a nossa temática.

Estudo descritivo.

Como apresentado anteriormente, um estudo descritivo, possibilita a


fundamentação da realidade, tendo em conta os pressupostos a serem investigados,
segundo Nzinga (2022, p. 39) “o pesquisador deve fazer uma forte revisão
teórica envolvendo o seu objecto de estudo, analisar e comparar as
informações. Por isso, exige do investigador uma série de informações
sobre o que deseja pesquisar”. Sendo assim uma forma de abordagem
sucinta pra os critérios que selecionamos.

1.4 População e amostra.

A mesma contará com um largo número de participantes, desde os alunos da escola que nos
referimos aos funcionários da mesma, bem como os pais e encarregados de educação dos
alunos da mesma, sendo como população, cento e sessenta e noventa e seis participantes,
dentre eles, cento e trinta e cinco alunos, vinte e cinco professores,, três directores e ……..
Tendo por amostra de cento e vinte, sendo trinta pais e encarregados de educação, dez
funcionários da creche 17 de setembro, e oitenta crianças da creche 17 de setembro. Como
podemos ver no quadro.

População Amostra Percentagem

Pais e encarregados das crianças da 45 30 66,66%


creche 17 de setembro

Funcionários da creche 17 de 12 10 83,33%


setembro

Crianças da creche 17 de setembro 108 80 74,07%

TOTAL 165 120 72,7 %

Instrumentos de pesquisa

O instrumento é uma ferramenta que possibilita a execução do que se planeou, ou seja, são os
meios que se devem usar para a realização da actividade proposta. Estará na base
instrumentos como: a observação, inquérito, questionário e entrevistas.

Procedimentos de recolha de dados.

Os procedimentos que estarão na base do trabalho em causa, em consonância com os


instrumentos, são os seguintes: observação directa e naturalista de índole presencial,
indirecta,, utilização de questionários, consultas bibliográficas e realização de entrevistas.
Cronograma de Investigação.

Perío
Tempo da investigação
do

Etapas
Novembro

Dezembro
Setembro

Outubro

Feveiro
Agosto

Janeiro
Junho

Julho

Revisão das
Bibliográfic
a.

Redação da
introdução.

Redação do
enquadrame
nto teórico.

Definição
das
X X X
metodologia
s.

Aplicação
das provas
pedagógicas
e
questionário
202
s.
4/2
Análise dos 025
dados.

Revisão,
entrega

Apresentaçã
o do
trabalho.

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