Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Trabalho de Filosofia
Tema:
Linguagem e Discurso
Docente:
________________
Nampula
Setembro de 2023 1
Nomes dos Elementos do 4º Grupo:
Tema:
Linguagem e Discurso
Docente:___________________
Nampula
Setembro de 2023
2
Índice
Introdução..........................................................................................................................4
Linguagem.........................................................................................................................5
Tipos de linguagem...........................................................................................................6
Funções da linguagem.......................................................................................................6
Discurso.............................................................................................................................7
Discurso Directo................................................................................................................9
Discurso Indirecto.............................................................................................................9
Conclusão........................................................................................................................11
Bibliografia......................................................................................................................12
3
Introdução
4
Linguagem
5
Os signos linguísticos resultam em um significante e um significado. Significante é o
que reconhecemos quando ouvimos uma palavra. Significado é a representação mental,
ou seja, é a imagem que construímos na nossa cabeça quando ouvimos uma palavra.
Por exemplo, ao ouvirmos a palavra “dado”, pensamos nas suas letras, ou seja, no
significante, porque reconhecemos o som de cada uma delas. E ao ouvirmos a palavra
“dado”, imaginamos a imagem de um dado, porque essa imagem está guardada na nossa
memória.
Tipos de linguagem
A linguagem não verbal recorre à imagem, cor, gesto, som. Nesse tipo de linguagem, a
comunicação é feita sem palavras. Exemplos: sinal de trânsito, mímica, buzina.
A diferença entre língua e linguagem é que a língua é apenas um dos vários tipos de
linguagem que existem. A linguagem serve para comunicar, portanto, a língua
comunica, os nossos gestos e as imagens comunicam também.
Funções da linguagem
6
Existem seis funções da linguagem: referencial, emotiva, poética, conativa, fática e
metalinguística.
A função emotiva é usada para transmitir emoções. Exemplos: cartão para desejar feliz
aniversário a alguém, aplauso.
Por exemplo, durante uma aula, um professor pode ensinar um conceito (função
referencial) e utilizar uma paródia para chamar a atenção dos alunos e ajudá-los a fixar
melhor o conceito (função poética).
Discurso
7
do termo discurso com conceitos como o de texto e o de gênero textual, sendo que nas
abordagens mais textuais a ideia de unidade semântica do texto se apresenta como fator
relevante. Na visão de Trask (2006, p. 84), é o fato de um dado texto escrito ou falado
ser conexo que o caracteriza como discurso. Nesse sentido, são importantes as noções
de coesão e coerência, oriundos da Linguística Textual.
O discurso lógico, que é o método pelo qual se atinge a uma certeza no qual o axioma
resultante é tido como verdadeiro e indubitável, pode ser produzido mecânica ou
eletronicamente por engenhos e tem indispensável aplicação, principalmente, na
matemática.
O discurso dialéctico, que embora não objective alcançar a certeza absoluta, tenta obter
a máxima probabilidade de certeza e veracidade que se verifica da síntese entre duas
afirmações antagônicas, a saber a tese e sua antítese.
No discurso poético o grau de certeza ou veracidade nada importa, ou melhor, até pode
laborar contra o discurso posto que aí a razão é abandonada em favor da ficção ou da
fantasia. Neste método o que se busca é influir na emoção e não no raciocínio do
ouvinte ou leitor, como modo de impressioná-lo
8
Benveniste foi responsável pelo desenvolvimento da Teoria Enunciativa, em que define
enunciação como a necessidade de referir pelo discurso. A enunciação é entendida
como um processo pelo qual o sujeito do discurso mobiliza a língua por sua própria
conta, ela converte a língua em discurso pelo emprego que o locutor faz dela,
semantizando-a. Simplificando, a enunciação é a discursivização da língua.
Dentro desse conceito surge o sujeito do discurso, tido como centro de referência
interna, do qual emergem marcas de pessoa (eu – tu), de ostensão, espaço e tempo,
representadas por pronomes. Definem-se o locutor, quem fala, e o alocutário, o outro
para quem se fala, além da não pessoa “ele”, qualquer um ou qualquer coisa de que se
fala no discurso.
Essas formas pronominais não remetem à realidade nem a posições objetivas no espaço
e no tempo remetem unicamente à enunciação que as contém. Cria-se então uma
realidade de discurso, original e fundamental. A dimensão semântica proposta pelo
linguista trata da língua colocada em uso por um locutor e diferencia-se do carácter
estruturalista da obra de Saussure, em que o sujeito se encontra na fala e não constitui
objecto da linguística.
Quanto à fala, na narração pode vir de três formas: discurso directo, discurso indirecto e
discurso indirecto livre.
Discurso Directo
O discurso directo é o Registro das palavras proferidas por uma personagem. O narrador
deve expor a fala da personagem através do recurso gráfico: travessão ou aspas. É um
tipo de discurso alheio a quem narra a história, ou seja, não há interferência por parte do
narrador.
Discurso Indirecto
9
que haja entendimento quanto à pessoa que fala. Além disso, costuma-se citar o nome
de quem proferiu a fala ou fazer algum tipo de referência. Observe:
O discurso indirecto livre ocorre quando a narrativa é interrompida para dar lugar a uma
fala da personagem sem, contudo, utilizar o recurso gráfico (aspas, travessão) do
discurso directo. As falas ou pensamentos das personagens surgem abruptamente
durante a narração e, por este motivo, o leitor deve estar atento ao que lê.
Exemplo: Maria falava muito baixo, quase cochichando, independente de onde estava.
Não achava ético conversar, mesmo que com o som da voz moderado, normal para a
maioria. Conversar para os outros ouvirem? Para que? E todo mundo tem que saber o
que faço ou o que penso? Alguns pensavam que era timidez, mas ela não se importava.
10
Conclusão
11
Bibliografia
BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1978.
12