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Origem da Linguagem
Índice
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Introdução..........................................................................................................................3
Origem da linguagem........................................................................................................4
Competência Comunicativa...............................................................................................5
Noções de Gramática.........................................................................................................6
Conclusão........................................................................................................................12
Referências bibliográficas...............................................................................................13
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Introdução
O presente trabalho, é da cadeira de Linguística Geraldo curso de Licenciatura em
Ensino de língua Portuguesa, 1º Ano, da Universidade Católica de Moçambique –
Instituto de Ensino à Distância (IED), sob orientação do docente da cadeira com o
seguinte tema: Origem da Linguagem.
Este trabalho é fruto da investigação feita pela própria estudante, como forma de dotá-la
de ferramentas de modo a penetrar na classe académica a partir do treinamento nos
exercícios previamente orientados. Para a sua efectivação, foi necessária a consulta de
várias fontes citadas na bibliografia, sendo o Módulo a base de informação.
Com vista a permitir boa leitura e consulta do trabalho, foi preciso obedecer a seguinte
estrutura: Introdução, Desenvolvimento, conclusão e a respectiva bibliografia.
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Origem da linguagem
Segundo Koch (2009,p.25). Afirma que A linguagem em si é bastante difícil de definir,
já que tem, por exemplo, expressões transitórias que não deixam rastros, nunca é inerte,
muda com o tempo, é infinitamente flexível e quase globalmente presente. O fato é que
a complexidade da nossa linguagem, seja qual for o tipo que usamos, nos torna únicos.
Nos permite interagir com os nossos pares e falar sobre o passado, presente ou futuro e
transmitir conhecimento.
Uma das mais difundidas e debatidas é que a linguagem humana se originou primeiro
por meio de gestos manuais. "Como o que vemos em certos primatas, que os utilizam e
combinam de diferentes maneiras para se comunicar". Embora haja evidências de que
os primatas tenham alguma capacidade, embora limitada, para usar Sequências de
símbolos arbitrários em cativeiro para se comunicar, há um debate considerável se eles
os utilizam para se referir a coisas na natureza.
Além disso, o fato de os primatas usarem gestos para se comunicar não significa
automaticamente que os humanos tenham utilizado primeiro as mãos e depois a boca
para se fazerem compreender. Os defensores da ideia de que os gestos surgiram
primeiro se baseiam em estudos com crianças muito pequenas, destacando que a ação de
apontar, seguida de gestos simbólicos, precede a aquisição da fala.
O Surgimento da linguagem
É possível que os motivos que levaram os primeiros humanos a falar tenham sido para
explorar o ambiente ao seu redor e consumir diferentes alimentos. A linguagem se
desenvolveu gradualmente como uma especialização inata para codificar informações
cada vez mais complexas (por exemplo, quem fez o quê a quem, quando, onde e por
quê). Portanto, "A linguagem surge da interacção de três sistemas adaptativos
diferentes: aprendizagem individual, transmissão cultural e evolução biológica. Isso
sugere que tanto a adaptação biológica quanto a transmissão cultural podem ter
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interagido com a evolução da linguagem", diz o estudo "Evolução da linguagem:
consensos e controvérsias".
Competência Linguísticas
De acordo com Chomsky, competência é o sistema de linguagem ideal que permite aos
falantes produzir e compreender um número infinito de sentenças em sua língua e
distinguir sentenças gramaticais de sentenças não gramaticais. Isso não é afectado por
"condições gramaticalmente irrelevantes", como erros de fala. Na visão de Chomsky, a
competência pode ser estudada independentemente do uso da linguagem "desempenho",
por exemplo, por meio de introspecção e julgamentos de gramaticalidade por falantes
nativos.
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Competência Comunicativa
Luís (2011) refere-se que a Competência comunicativa é o conhecimento prático das
regras gramaticais da língua, acrescido de conhecimento prático das regras psicológicas
e sociais, de modo a permitir o uso da língua de forma diferente conforme as situações
em que a pessoa se encontra. Consiste nos conhecimentos da língua que os falantes têm
interiorizados e que lhes permitem perceber e produzir mensagens na língua. Na
competência comunicativa, o falante vai para além da estrutura e utiliza regras de
acordo com o contexto. A competência comunicativa envolve a competência linguística
ou gramatical para produzir frases que sejam vistas não só como pertencentes à língua,
mas apropriadas ao que se quer dizer em dada circunstância.
Noções de Gramática
Gramática é o conjunto de regras que indicam o uso mais correto de uma língua.No
início, a gramática tinha como função apenas estabelecer regras quanto à escrita e à
leitura. É por isso que a palavra gramática, de origem grega (grámma), significa
“letra”.Marcus (1998,p.54).
Tipos de Gramática
Normativa
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A gramática normativa é sinónima de norma culta. Ela estabelece os usos certos e
errados em oposição ao uso popular. Isso porque, apesar de ser compreensível, no
quotidiano, há sérias transgressões ao modelo estabelecido.Essa é a gramática oficial e,
que portanto, é ensinada nas escolas.
Descritiva
A gramática descritiva analisa a língua, no que respeita ao seu uso oral, num período
específico do tempo, ou seja, é sincrónica.
Histórica
Comparativa
Universais linguísticos
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Podemos classificar os universais linguísticos de acordo com a variação que apresentam
quanto ao seu domínio e modalidade. A variação relacionada ao domínio inclui dois
tipos de universais a saber:
Universal não implicacional absoluto: se refere a uma propriedade linguística que deve
necessariamente estar presente em todas as línguas naturais, sem excepções.
Universal não implicacional estatístico: se refere a uma propriedade que está presente
na maioria das línguas mas não em todas. É uma propriedade provável de ocorrer nas
línguas, mas não obrigatória.
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implicacionais estabelecemos correlações entre determinados itens linguísticos na forma
"se ocorre X, então ocorre Y".
Universal não implicacional estatístico: se refere a uma propriedade que está presente na
maioria das línguas mas não em todas. É uma propriedade provável de ocorrer nas
línguas, mas não obrigatória.
Exemplo: Em todas as línguas, se há o fonema /m/ então também haverá (na mesma
língua) o fonema /n/.
Exemplo: Na maioria das línguas, se a ordem básica da sentença (em uma língua) é
SOV, então (nesta mesma língua) os advérbios de modo precedem o verbo. Além disso,
há uma variação no que diz respeito à direcionalidade dos universais implicacionais,
pois eles podem ser declarações unidirecionais ou bidirecionais.
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haverá Y. Logo, (no sentido oposto) se encontramos uma língua que possui o
fenómenoY, podemos esperar que ela também apresente X.
Exemplo: Se uma língua tem OV como ordem canónica da sentença, esperamos que ela
apresente posposições e, se encontramos uma língua com posposições, esperamos que
nela a ordem canónica da sentença seja OV.
Hoje, a linguística é uma parte importante da cultura mundial, porque ajuda a criar e
manter formas de diálogo entre indivíduos de uma localização geográfica diferente ou
diferente.
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A fonologia é o ramo que lida com a organização sistemática de sons nas línguas. A
fonologia é responsável pela caracterização abstracta e gramatical de sistemas ou sinais
sonoros.
Morfologia é o estudo das palavras, como elas se formam e sua relação com outras
palavras na mesma língua. Da mesma forma, a morfologia analisa a estrutura das
palavras e partes de palavras, como hastes, raízes, prefixos e sufixos. A morfologia
também examina partes da fala, entonação e estresse, e as maneiras pelas quais o
contexto pode alterar a pronúncia e o significado de uma palavra.
Pragmático- é o ramo da linguística que ensaia as maneiras pelas quais o contexto traz
significado à comunicação. A pragmática inclui teoria da fala, conversação durante a
interacção e outras perspectivas do comportamento da linguagem em várias ciências
humanitárias.
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Pragmática é o estudo de como o contexto afecta o significado, como a interpretação
das sentenças em determinadas situações (ou a interpretação do significado linguístico
no contexto). O contexto linguístico é o discurso que precede uma frase a ser
interpretada e o contexto situacional é o conhecimento sobre o mundo.
Lexicografia
Lexicology
Lexicologia é a parte da linguística que estuda as palavras. Isso pode incluir sua
natureza e função como símbolos, seu significado, a relação de seu significado com a
epistemologia em geral e as regras de sua composição começando com elementos
menores.
A Lexicologia também implica relações entre palavras, que podem envolver semântica
(por exemplo, amor xafecto), derivação (por exemplo, som x insondável), distinções
sociolinguísticas e de uso (por exemplo, polpa x carne) e qualquer outro assunto
envolvido na análise de todo o léxico de uma linguagem. O termo apareceu pela
primeira vez na década de 1970, embora houvesse essencialmente lexicologistas antes
de o termo ser cunhado.
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Conclusão
Chegado a esta fase torna possível concluir que; A linguagem surge da interacção de
três sistemas adaptativos diferentes: aprendizagem individual, transmissão cultural e
evolução biológica. Isso sugere que tanto a adaptação biológica quanto a transmissão
cultural podem ter interagido com a evolução da linguagem", diz o estudo "Evolução da
linguagem: consensos e controvérsias, Ter competência significa fazer bem cada coisa
que a pessoa se propõe a fazer, ou seja, a forma de conduzir as relações, as
responsabilidades e a profissão são determinadas pela capacidade de, a cada dia,
conviver e resolver as situações complexas do quotidiano, cujos resultados são
totalmente dependentes da forma como os problemas são solucionados, No contexto
educacional, as competências dizem respeito à capacidade de o aluno saber mobilizar
recursos visando a abordagem e resolução de uma situação complexa. Entretanto, para
que o aluno consiga ter as suas competências desenvolvidas, o professor precisa,
também, de ter competências teóricas, práticas e reflexivas de ensino, que concorram
para esse fim.
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Referência bibliográfica
Koch, I. G. V. (2009). Introdução à linguística textual, trajectória e grandes tema. São
Paulo.
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