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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância – IED


Centro de Recursos de NAMPULA

Origem da Linguagem

Justino Zacarias, Código: 708213352

Curso: Licenciatura em Ensino de Português


Disciplina: Linguística Geral
Ano de frequência: 1º Ano
Turma: Q

Nampula, Maio de 2022

Índice
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Introdução..........................................................................................................................3

Origem da linguagem........................................................................................................4

Competência Linguísticas VS Competência Comunicativa..............................................5

Competência Comunicativa...............................................................................................5

Noções de Gramática.........................................................................................................6

Universais não implicacionais (irrestritos)........................................................................8

Universais implicacionais (restritos).................................................................................9

Importância de estudo da Linguística ´...........................................................................10

Principais Ramos da linguística.......................................................................................12

Conclusão........................................................................................................................12

Referências bibliográficas...............................................................................................13

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Introdução
O presente trabalho, é da cadeira de Linguística Geraldo curso de Licenciatura em
Ensino de língua Portuguesa, 1º Ano, da Universidade Católica de Moçambique –
Instituto de Ensino à Distância (IED), sob orientação do docente da cadeira com o
seguinte tema: Origem da Linguagem.

Cujo objectivo geral é; Conhecer: a Linguística e a origem da Linguagem.

De forma específica, Ira explicar, as competências Linguísticas e competências


Comunicativas, Tipos de gramática e Universais Linguísticos, por último abordar a
importância do estudo da linguística e os seus ramos.

A linguística é um componente valioso da educação liberal e também é útil como


treinamento pré-profissional para pessoas interessadas em ensinar idiomas, em áreas
de medicina de reabilitação, como audiologia ou terapia da fala, educação especial,
trabalho em ciência da computação e inteligência artificial e outras áreas. Sales
(2013).

Este trabalho é fruto da investigação feita pela própria estudante, como forma de dotá-la
de ferramentas de modo a penetrar na classe académica a partir do treinamento nos
exercícios previamente orientados. Para a sua efectivação, foi necessária a consulta de
várias fontes citadas na bibliografia, sendo o Módulo a base de informação.

Houve muitas dificuldades na sua efectivação devido a complexidade da disciplina,


contudo aguardamos apoio sobre os erros cometidos, porque só assim, é que
caminharemos juntos.

Com vista a permitir boa leitura e consulta do trabalho, foi preciso obedecer a seguinte
estrutura: Introdução, Desenvolvimento, conclusão e a respectiva bibliografia.

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Origem da linguagem
Segundo Koch (2009,p.25). Afirma que A linguagem em si é bastante difícil de definir,
já que tem, por exemplo, expressões transitórias que não deixam rastros, nunca é inerte,
muda com o tempo, é infinitamente flexível e quase globalmente presente. O fato é que
a complexidade da nossa linguagem, seja qual for o tipo que usamos, nos torna únicos.
Nos permite interagir com os nossos pares e falar sobre o passado, presente ou futuro e
transmitir conhecimento.

Há um certo consenso na comunidade científica a respeito de alguns passos preliminares


necessários para o surgimento da linguagem. "Nossas chances de saber a verdadeira
origem da linguagem são relativamente baixas”, diz Koch. Mas isso não impediu muitos
cientistas de desenvolver hipóteses sobre como pode ter começado.

Uma das mais difundidas e debatidas é que a linguagem humana se originou primeiro
por meio de gestos manuais. "Como o que vemos em certos primatas, que os utilizam e
combinam de diferentes maneiras para se comunicar". Embora haja evidências de que
os primatas tenham alguma capacidade, embora limitada, para usar Sequências de
símbolos arbitrários em cativeiro para se comunicar, há um debate considerável se eles
os utilizam para se referir a coisas na natureza.

Além disso, o fato de os primatas usarem gestos para se comunicar não significa
automaticamente que os humanos tenham utilizado primeiro as mãos e depois a boca
para se fazerem compreender. Os defensores da ideia de que os gestos surgiram
primeiro se baseiam em estudos com crianças muito pequenas, destacando que a ação de
apontar, seguida de gestos simbólicos, precede a aquisição da fala.

O Surgimento da linguagem

É possível que os motivos que levaram os primeiros humanos a falar tenham sido para
explorar o ambiente ao seu redor e consumir diferentes alimentos. A linguagem se
desenvolveu gradualmente como uma especialização inata para codificar informações
cada vez mais complexas (por exemplo, quem fez o quê a quem, quando, onde e por
quê). Portanto, "A linguagem surge da interacção de três sistemas adaptativos
diferentes: aprendizagem individual, transmissão cultural e evolução biológica. Isso
sugere que tanto a adaptação biológica quanto a transmissão cultural podem ter

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interagido com a evolução da linguagem", diz o estudo "Evolução da linguagem:
consensos e controvérsias".

Competência Linguísticas VS Competência Comunicativa


Competência - São as habilidades adquiridas por um indivíduo em relação a uma
determinada capacidade, comportamento ou atitude. Articula-se, portanto, o saber do
indivíduo com o seu saber fazer e com o saber ser. É uma qualidade de apreciar e gerir
situações complexas, envolvendo a sua capacidade, habilidade, aptidão e idoneidade.

No contexto educacional, as competências dizem respeito à capacidade de o aluno


saber mobilizar recursos visando a abordagem e resolução de uma situação complexa.
Entretanto, para que o aluno consiga ter as suas competências desenvolvidas, o
professor precisa, também, de ter competências teóricas, práticas e reflexivas de
ensino, que concorram para esse fim.

Competência Linguísticas

Segundo Luís (2011,p.54). Afirma que a competêncialinguística é o sistema de


conhecimento linguístico possuído por falantes nativos de uma língua. Distingue-se do
desempenho linguístico, que é a forma como um sistema de linguagem é usado na
comunicação, ou seja, mecanismos para construir ou produzir e reconhecer ou
compreender um número infinito de frases gramaticalmente correctas, interpretando
aquelas que têm sentido, e ainda para descobrir e interpretar novas frases, novos
enunciados, o que releva da criatividade.

Envolve o conhecimento e o uso apropriado de itens e regras que compreendem os


sistemas formais da língua (oralidade, escrita, compreensão e análise). Noam Chomsky
introduziu este conceito em sua elaboração da gramática gerativa, onde foi amplamente
adoptado e a competência é o único nível de linguagem que é estudado.

De acordo com Chomsky, competência é o sistema de linguagem ideal que permite aos
falantes produzir e compreender um número infinito de sentenças em sua língua e
distinguir sentenças gramaticais de sentenças não gramaticais. Isso não é afectado por
"condições gramaticalmente irrelevantes", como erros de fala. Na visão de Chomsky, a
competência pode ser estudada independentemente do uso da linguagem "desempenho",
por exemplo, por meio de introspecção e julgamentos de gramaticalidade por falantes
nativos.

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Competência Comunicativa
Luís (2011) refere-se que a Competência comunicativa é o conhecimento prático das
regras gramaticais da língua, acrescido de conhecimento prático das regras psicológicas
e sociais, de modo a permitir o uso da língua de forma diferente conforme as situações
em que a pessoa se encontra. Consiste nos conhecimentos da língua que os falantes têm
interiorizados e que lhes permitem perceber e produzir mensagens na língua. Na
competência comunicativa, o falante vai para além da estrutura e utiliza regras de
acordo com o contexto. A competência comunicativa envolve a competência linguística
ou gramatical para produzir frases que sejam vistas não só como pertencentes à língua,
mas apropriadas ao que se quer dizer em dada circunstância.

Envolve também a competência textual, vista como a capacidade do usuário de, em


situações de interacção comunicativa, produzir, compreender, transformar e classificar
textos que se mostrem adequados à interacção comunicativa pretendida, utilizando
regularidades e princípios de organização e construção dos textos e do funcionamento
textual, já que os textos são a unidade da língua em uso.

Portanto, Para além do que já é dado pelas competências linguística e textual, a


competência comunicativa acrescenta algo que tem a ver com a competência discursiva,
que contextualiza adequadamente o que se diz. Nesse sentido, parece que se pode falar
que a competência comunicativa é constituída pelas competências linguística ou
gramatical, textual e discursiva. Alguns linguistas vêem uma equivalência entre a
competência comunicativa e a discursiva.

Noções de Gramática
Gramática é o conjunto de regras que indicam o uso mais correto de uma língua.No
início, a gramática tinha como função apenas estabelecer regras quanto à escrita e à
leitura. É por isso que a palavra gramática, de origem grega (grámma), significa
“letra”.Marcus (1998,p.54).

Tipos de Gramática

Há 4 tipos de gramáticas: normativa, descritiva, histórica e comparativa.

 Normativa

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A gramática normativa é sinónima de norma culta. Ela estabelece os usos certos e
errados em oposição ao uso popular. Isso porque, apesar de ser compreensível, no
quotidiano, há sérias transgressões ao modelo estabelecido.Essa é a gramática oficial e,
que portanto, é ensinada nas escolas.

 Descritiva

A gramática descritiva analisa a língua, no que respeita ao seu uso oral, num período
específico do tempo, ou seja, é sincrónica.

 Histórica

A gramática histórica trata justamente da história da língua ao longo do tempo, desde a


sua origem às transformações, ou seja, é diacrónica.

 Comparativa

A gramática comparativa estuda a gramática fazendo uma comparação com as


gramáticas pertencentes às mesmas famílias linguísticas. O português pertence à família
das línguas indo-europeias, em que se inclui as línguas itálicas. São exemplos as línguas
espanhola e francesa.

Universais linguísticos

Os universais linguísticos podem ser definidos como o conjunto de características


gramaticais que se supõe que possam ser encontradas em todas ou na maioria das
línguas. Isto é, os universais nada mais são que hipóteses que nos permitem saber como
certos padrões linguísticos estão distribuídos nas línguas e se uma determinada língua
irá apresentar este padrão ou não.

Na área da Tipologia Linguística, a expressão "universais linguísticos" se refere aos


fenómenos linguísticos que foram contabilizados por meio de estudos quantitativos. Os
universais linguísticos, se propõem a descrever propriedades que sejam comuns a todas
as línguas. As duas áreas actuam de maneira paralela. Linguistas que se dedicam ao
estudo dos universais investigando um grande número de línguas, de alguma maneira
também estão interessados na área da tipologia.

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Podemos classificar os universais linguísticos de acordo com a variação que apresentam
quanto ao seu domínio e modalidade. A variação relacionada ao domínio inclui dois
tipos de universais a saber:

 Os não implicacionais (também chamados de irrestritos) e


 Osimplicacionais (também chamados de restritos).

No que diz respeito à modalidade, temos universais absolutos e estatísticos e cada um


dos dois domínios descritos anteriormente (universais não implicacionais e
implicacionais) podem apresentar estas duas modalidades.

Universais não implicacionais (irrestritos)


Moravcsik, (2011,p.90).Afirma que os universais não implicacionais nos permitem
estabelecer hipóteses sobre certos fenómenos linguísticos que ocorrem em todas as
línguas independentemente da existência de outras propriedades. Em outras palavras,
podemos predizer se um elemento X pode ser encontrado numa determinada língua sem
estabelecermos relação com outros itens desta mesma língua, já que a ocorrência de X
não nos permite inferir se outro item estará presente nesta língua ou não.

Um universal não implicacional pode ser absoluto ou estatístico.

Universal não implicacional absoluto: se refere a uma propriedade linguística que deve
necessariamente estar presente em todas as línguas naturais, sem excepções.

Exemplo: Em todas as línguas, existem consoantes oclusivas.

Universal não implicacional estatístico: se refere a uma propriedade que está presente
na maioria das línguas mas não em todas. É uma propriedade provável de ocorrer nas
línguas, mas não obrigatória.

Exemplo: Na maioria das línguas, há consoantes nasais.

Universais implicacionais (restritos)


Os universais implicacionais (também chamados de restritos) são hipóteses que se
referem a um subconjunto contextualmente delimitado dentro do universo das línguas
humanas, segundo o qual a presença de um fenómeno está condicionada à presença de
outro. Ou seja, uma determinada propriedade pode ou deve estar presente numa língua
se outra propriedade diferente também estiver. Por isso, com os universais

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implicacionais estabelecemos correlações entre determinados itens linguísticos na forma
"se ocorre X, então ocorre Y".

Assim como os universais não implicacionais, os implicacionais também podem variar


quanto à sua modalidade e serem absolutos ou estatísticos veja a seguir: Universal não
implicacional absoluto: se refere a uma propriedade linguística que deve
necessariamente estar presente em todas as línguas naturais, sem excepções.

Exemplo: Em todas as línguas, existem consoantes oclusivas.

Universal não implicacional estatístico: se refere a uma propriedade que está presente na
maioria das línguas mas não em todas. É uma propriedade provável de ocorrer nas
línguas, mas não obrigatória.

Exemplo: Na maioria das línguas, há consoantes nasais.

Universal implicacional absoluto

Exemplo: Em todas as línguas, se há o fonema /m/ então também haverá (na mesma
língua) o fonema /n/.

Universal implicacional estatístico

Exemplo: Na maioria das línguas, se a ordem básica da sentença (em uma língua) é
SOV, então (nesta mesma língua) os advérbios de modo precedem o verbo. Além disso,
há uma variação no que diz respeito à direcionalidade dos universais implicacionais,
pois eles podem ser declarações unidirecionais ou bidirecionais.

Os universais implicacionais unidirecionais se referem a hipóteses que se manifestam


nas línguas em sentido único.

Exemplo: Se numa língua as orações relativas precedem o nome, haverá a possibilidade


de que essa língua apresente sentenças com ordem OV. Porém, não é possível afirmar
que todas as línguas que possuem ordem OV vão necessariamente apresentar orações
relativas antepostas a nomes, pois existem línguas de ordem OV nas quais esse tipo de
relativa não ocorre.

Os universais implicacionais bidirecionais se referem a hipóteses que se manifestam


nas línguas em dois sentidos. Deste modo, se numa língua há o fenómenoX, também

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haverá Y. Logo, (no sentido oposto) se encontramos uma língua que possui o
fenómenoY, podemos esperar que ela também apresente X.

Exemplo: Se uma língua tem OV como ordem canónica da sentença, esperamos que ela
apresente posposições e, se encontramos uma língua com posposições, esperamos que
nela a ordem canónica da sentença seja OV.

Os universais implicacionais, desde que foram propostos no estudo pioneiro de Joseph


Greenberg, são considerados como uma das mais importantes contribuições trazidas
pela pesquisa na área da Tipologia Linguística, pois eles seriam capazes de revelar uma
relação de dependência entre dois fenómenos linguísticos diferentes.

Importância de estudo da Linguística ´


A linguística é um componente valioso da educação liberal e também é útil como
treinamento pré-profissional para pessoas interessadas em ensinar idiomas, em áreas de
medicina de reabilitação, como audiologia ou terapia da fala, educação especial,
trabalho em ciência da computação e inteligência artificial e outras áreas.Sales
(2013,p.33)

A importância da linguística reside na sua utilidade, pois ajuda a comunicação escrita e


oral. De acordo com Sales (2013,p.33) a linguística tem sua importância no facto de ser
uma ciência que busca entender a linguagem e comunicação humana, facto que o difere
dos outros seres e é sua característica mais fascinante. Entender os processos de
linguagem e comunicação e melhorar essa funcionalidade, facilita o domínio das
técnicas de ensino – aprendizagem e uma melhor compreensão da interacção humana
através da língua.

Hoje, a linguística é uma parte importante da cultura mundial, porque ajuda a criar e
manter formas de diálogo entre indivíduos de uma localização geográfica diferente ou
diferente.

Principais Ramos da linguística


A linguística possui uma variedade de ramos que cobrem estudos específicos de
idiomas. Alguns ramos estudam comunicação ou linguagem escrita e outras orais.
Depois, os principais ramos da linguística.

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A fonologia é o ramo que lida com a organização sistemática de sons nas línguas. A
fonologia é responsável pela caracterização abstracta e gramatical de sistemas ou sinais
sonoros.

Tradicionalmente, ele se concentra no estudo de sistemas de fonemas em idiomas


específicos, mas também pode abranger qualquer análise linguística, seja em um nível
inferior à palavra (sílaba ou outras) ou em todos os níveis da linguagem em que o som é
considerado estruturado. Transmitir significado linguístico.

Morfologia é o estudo das palavras, como elas se formam e sua relação com outras
palavras na mesma língua. Da mesma forma, a morfologia analisa a estrutura das
palavras e partes de palavras, como hastes, raízes, prefixos e sufixos. A morfologia
também examina partes da fala, entonação e estresse, e as maneiras pelas quais o
contexto pode alterar a pronúncia e o significado de uma palavra.

A sintaxe é o conjunto de regras, princípios e processos que governam a estrutura das


sentenças em um determinado idioma, especificamente a ordem das palavras e a
pontuação. O termo sintaxe também é usado para se referir ao estudo de tais princípios e
processos. O objectivo deste ramo da linguística é descobrir as regras sintácticas
comuns a todas as línguas.

A fonética é o ramo da linguística que abrange a dissertação sobre as ressonâncias e


percepções fónicas da linguagem humana ou, no caso das linguagens de sinais, os
aspectos equivalentes dos signos. Refere-se às propriedades físicas dos sons ou sinais de
fala: produção fisiológica, propriedades acústicas, percepção auditiva e estado
neurofisiológico.

Semântica é o estudo linguístico e filosófico do significado, em linguagem, linguagens


de programação, lógica formal e semiótica. Ele lida com a relação entre significantes,
como: palavras, frases, sinais e símbolos. Estude o que eles representam, sua denotação.

Pragmático- é o ramo da linguística que ensaia as maneiras pelas quais o contexto traz
significado à comunicação. A pragmática inclui teoria da fala, conversação durante a
interacção e outras perspectivas do comportamento da linguagem em várias ciências
humanitárias.

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Pragmática é o estudo de como o contexto afecta o significado, como a interpretação
das sentenças em determinadas situações (ou a interpretação do significado linguístico
no contexto). O contexto linguístico é o discurso que precede uma frase a ser
interpretada e o contexto situacional é o conhecimento sobre o mundo.

Na seguinte frase: “as crianças já comeram e surpreendentemente estão com fome”, o


contexto linguístico ajuda a interpretar a segunda frase, dependendo do que a primeira
frase diz. O contexto situacional ajuda a interpretar a segunda frase, porque é do
conhecimento geral que os seres humanos geralmente não sentem fome depois de
comer.

Lexicografia

A Lexicografia é dividida em dois grupos separados, mas igualmente importantes:

 A lexicografia prática é a arte ou o comércio de compilar, escrever e editar


dicionários.
 A lexicografia teórica é a disciplina académica que analisa e descreve as
relações semânticas, sintagmáticas e paradigmáticas dentro do léxico
(vocabulário) de uma língua.

Lexicology

Lexicologia é a parte da linguística que estuda as palavras. Isso pode incluir sua
natureza e função como símbolos, seu significado, a relação de seu significado com a
epistemologia em geral e as regras de sua composição começando com elementos
menores.

A Lexicologia também implica relações entre palavras, que podem envolver semântica
(por exemplo, amor xafecto), derivação (por exemplo, som x insondável), distinções
sociolinguísticas e de uso (por exemplo, polpa x carne) e qualquer outro assunto
envolvido na análise de todo o léxico de uma linguagem. O termo apareceu pela
primeira vez na década de 1970, embora houvesse essencialmente lexicologistas antes
de o termo ser cunhado.

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Conclusão
Chegado a esta fase torna possível concluir que; A linguagem surge da interacção de
três sistemas adaptativos diferentes: aprendizagem individual, transmissão cultural e
evolução biológica. Isso sugere que tanto a adaptação biológica quanto a transmissão
cultural podem ter interagido com a evolução da linguagem", diz o estudo "Evolução da
linguagem: consensos e controvérsias, Ter competência significa fazer bem cada coisa
que a pessoa se propõe a fazer, ou seja, a forma de conduzir as relações, as
responsabilidades e a profissão são determinadas pela capacidade de, a cada dia,
conviver e resolver as situações complexas do quotidiano, cujos resultados são
totalmente dependentes da forma como os problemas são solucionados, No contexto
educacional, as competências dizem respeito à capacidade de o aluno saber mobilizar
recursos visando a abordagem e resolução de uma situação complexa. Entretanto, para
que o aluno consiga ter as suas competências desenvolvidas, o professor precisa,
também, de ter competências teóricas, práticas e reflexivas de ensino, que concorram
para esse fim.

Propõe-se que o objectivo prioritário do ensino de língua seja desenvolver a


competência comunicativa, levando o aluno (enquanto usuário da língua) a incrementar
de modo progressivo sua capacidade de escolher e combinar adequadamente cada vez
um maior número de recursos linguísticos para dizer o que quer, ou seja, para produzir
determinado efeito de sentido por meio de seus textos e, ao mesmo tempo, adequar o ato
verbal às situações de comunicação, o que tem a ver directamente com a competência
discursiva.

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Referência bibliográfica
Koch, I. G. V. (2009). Introdução à linguística textual, trajectória e grandes tema. São
Paulo.

Travaglia, L. C. (2011). Gramática: Ensino plural. São Paulo.

Sales. A.J. (2013). Linguística: estudos, Objectivos e importância. Brasil.

Moravcsik, E. A. (2011). Explicação da linguagem Universal. Portugal.

Maia, M.A.R. (1998). Aspectos tipológicos da língua. Petrópolis.

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