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Sendo assim, nossa relação com o mundo é definida por um processo de absorção e
compreensão dos elementos que estão à nossa volta. Mas essa afirmação bastaria para
definir o que é conhecimento? Certamente, não.
Etimologia do Termo
Como já sabemos, etimologia é a compreensão das palavras a partir do estudo de suas
origens. Sendo assim, num primeiro momento, dedicaremos à compreensão da origem
do termo “conhecer”.
Tal expressão possui duas derivações: latim – cognoscere, que significa saber,
conhecer, de com-, junto mais gnoscere, saber; e grego – gignoskein, saber.
Com base na etimologia da palavra, vamos elaborar uma definição para o termo
“conhecer”.
Caso duas pessoas observem o céu, durante o período da noite, por alguns minutos e no
momento seguinte você pedir para que elas descrevam o que cada uma delas visualizou,
certamente os respectivos relatos revelaram aspectos particulares daquilo que elas
perceberam. Desse modo, teremos a comprovação de que as experiências, mesmo que
sejam semelhantes, são particulares.
No entanto, você pode até estar pensando que o objeto sugerido é muito extenso. Porém,
se fornecermos um objeto menor, tal como um quadro, às mesmas pessoas da
experiência anterior, a conclusão não seria tão diferente.
Conhecer implica numa percepção externa e interna. Logo, os dados que obtemos
mediante os órgãos do sentido (tato, olfato, paladar, audição e visão) e os sentimentos
derivado de uma dada experiência resultam na elaboração de um conhecimento peculiar
ao indivíduo que contemplou o objeto.
Compartilhando Conhecimento
Podemos supor também que uma pessoa compartilhe com outras pessoas as
experiências vividas. Assim, seria possível que as pessoas que compartilharam dessas
experiências poderiam elaborar os mesmos conhecimentos?
Formas de conhecimento.
As formas de conhecimento
Para que possamos melhor compreender as formas como o conhecimento pode ser
classificado, primeiro devemos compreender o que é propriamente o conhecimento e a
diferença entre pensar e conhecer.
Considerações Finais
O conhecimento propriamente não pode ser transmitido, o que podemos legar, são
informações, através das quais o indivíduo pode gerar algum conhecimento. A leitura,
por exemplo, pode acrescentar conhecimentos desde que o individuo devidamente
alfabetizado seja capaz de interpretar os símbolos da linguagem (os dados) na qual o
texto (a informação) está escrito assim como seu significado e a partir daí produzir
algum conhecimento acerca do que trata o escrito.
Por fim, só resta reiterar que nenhum conhecimento é melhor do que o outro, mas que
são complementares uns aos outros, afinal, como seres “bio-psico-socais”, “pensantes-
sentintes-comunicantes” precisamos deles para compreendermo-nos e viver, para
prosseguir a busca da verdade que tanto ansiaram e procuraram os antigos filósofos
gregos.
Referências
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofia com
textos: Temas e história da Filosofia. São Paulo: Moderna, 2013.
FERRY, Luc. Aprender a viver – Filosofia para os novos tempos. Tradução de Vera
Lucia dos Reis. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007.