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*OLIVA, Alberto. Teoria do conhecimento. Coleção: Filosofia passo-a-passo. Rio de Janeiro: editora Zahar.,
2011.
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Discente do curso de Filosofia pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). E-mail 1:
gilbertolima1@aluno.uema.br. E-mail 2: gplima71@outlook.com.
um conhecimento que é instrumental e que se manifesta também entre os demais animais
(OLIVA, 2011), isto se apresenta, como exemplifica o autor, na construção que o joão-de-
barro faz, bem como na assertiva: “Milena sabe tocar piano bem”, conhecer, nesse caso, toma
o sentido de saber como fazer algo (OLIVA, 2011, p.9).
O conhecimento por contato ou direto, é apoiado em registros dos próprios
sentidos, como lembranças e vivências. É um conhecimento de apreensão direta do objeto
pelo sujeito, de modo, que não necessita de inferências ou conhecimento da verdade, por isso
se diferencia do conhecimento por descrição. Sendo conhecimento de entes, isto é, coisas e
pessoas, conhecer aqui, toma o sentido de ter contato com o ente.
O conhecimento proposicional, chamado também de conhecimento por
descrição, é o tipo de conhecimento do qual as análises epistemológicas se ocupam. Ele
possui a definição clássica de conhecimento como crença verdadeira e justificada e é utilizado
pela ciência quando esta procura elaborar proposições verdadeiras (Ibid.). O conhecimento
proposicional resulta da relação entre uma pessoa e uma proposição verdadeira, assim coloca
Oliva: “‘S sabe que p’”, onde ‘S’ representa o sujeito conhecedor, e ‘p’, a proposição
conhecida” (Ibid., p.11). Tem-se, portanto, uma proposição no objeto direto do verbo ‘saber’,
isto é, a descrição dos fatos, situações e estados de coisas, se configuram como conhecimento
proposicional, Oliva aponta esta modalidade do conhecimento na asserção 3) (Ibid., p.9, grifo
nosso):