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OBJETIVO - CAMPO LIMPO PAULISTA

Nome: ___________________________________________ n º:______


2ª Série A – Ensino Médio Data: ____/____/2023
Prof. Vinícius Mendes 1º Bimestre

AVALIAÇÃO DE FILOSOFIA

1) Explique com suas palavras a passagem do renascimento para modernidade evidenciando o contexto
sociopolítico.
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2) A Filosofia de René Descartes é considerada marco fundador do pensamento moderno. O filósofo
estabelece um novo paradigma ao afirmar “penso, logo existo”. Explique com suas palavras o
significado dessa afirmação.
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3) Qual o objetivo expresso na filosofia cartesiana?
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4) A filosofia moderna está associada ao desenvolvimento da ciência moderna que busca compreender
por meios racionais os fenômenos naturais. Não apenas compreender, mas sobretudo, dominar,
transformar, recriar. A filosofia moderna reafirma o poder da razão postulado pelo renascimento. Sobre o
método responda:
Explique com suas palavras o método cartesiano evidenciando as etapas que o compõe.
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5) O que é a dúvida metódica?
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6) Explique com suas palavras as críticas dirigidas ao método cartesiano.
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7) O que Thomas Hobbes expressou em sua filosofia ao dizer “O homem é o lobo do homem”.
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8) Segundo Thomas Hobbes quem é o “Leviatã” e o que ele representa?
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9) O que John Locke defende como sendo um direito natural e um direito civil?
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10) O que é o Panteísmo de Espinosa?
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11) Enem (2013)

TEXTO I
“Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões
como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser
senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de
todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber
firme e inabalável.” (DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril
Cultural, 1973) (adaptado).
TEXTO II

“É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o
espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma
gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas
por essa mesma dúvida.” (SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna,
2001). (adaptado).
A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, para viabilizar a reconstrução radical do
conhecimento, deve-se:
a) retomar o método da tradição para edificar a ciência com legitimidade.
b) questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e concepções.
c) investigar os conteúdos da consciência dos homens menos esclarecidos.
d) buscar uma via para eliminar da memória saberes antigos e ultrapassados.
e) encontrar ideias e pensamentos evidentes que dispensam ser questionados.

12) (Uel 2010) Observe a tira e leia o texto a seguir:


Mas há um enganador, não sei quem, sumamente poderoso, sumamente astucioso que, por indústria,
sempre me engana. Não há dúvida, portanto, de que eu, eu sou, também, se me engana: que me engane o
quanto possa, nunca poderá fazer, porém, que eu nada seja, enquanto eu pensar que sou algo. De sorte
que, depois de ponderar e examinar cuidadosamente todas as coisas é preciso estabelecer, finalmente, que
este enunciado eu, eu sou, eu, eu existo é necessariamente verdadeiro, todas as vezes que é por mim
proferido ou concebido na mente.
(DESCARTES, R. Meditações sobre Filosofia Primeira. Tradução, nota prévia e revisão de Fausto
Castilho. Campinas: Unicamp, 2008, p. 25.)

Com base na tira e no texto, sobre o cogito cartesiano, é correto afirmar: 


a) A existência é a evidência revelada ao ser humano pelo ato próprio de pensar. 
b) A existência decorre do ato de aparecer e se apresenta independente da essência constitutiva do ser. 
c) A existência é manifesta pelo ato de pensar que, ao trazer à mente a imagem da coisa pensada,
assegura a sua realidade. 
d) A existência é concebida pelo ato originário e imaginativo do pensamento, o qual impede que a
realidade seja mera ficção. 
e) a existência é a plenitude do ato de exteriorização dos objetos, cuja integridade é dada pela
manifestação da sua aparência. 

13) (Uel 2011) O principal problema de Descartes pode ser formulado do seguinte modo: 

“Como poderemos garantir que o nosso conhecimento é absolutamente seguro?” Como o cético, ele parte
da dúvida; mas, ao contrário do cético, não permanece nela. Na Meditação Terceira, Descartes afirma:
“[...] engane-me quem puder, ainda assim jamais poderá fazer que eu nada seja enquanto eu pensar que
sou algo; ou que algum dia seja verdade eu não tenha jamais existido, sendo verdade agora que eu existo
[...]”
(DESCARTES. René. “Meditações Metafísicas”. Meditação Terceira, São Paulo: Nova Cultural, 1991. p.
182. Coleção Os Pensadores.)

Com base no enunciado e considerando o itinerário seguido por Descartes para fundamentar o
conhecimento, é correto afirmar: 
a) Todas as coisas se equivalem, não podendo ser discerníveis pelos sentidos nem pela razão, já que
ambos são falhos e limitados, portanto, o conhecimento seguro detém-se nas opiniões que se apresentam
certas e indubitáveis. 
b) O conhecimento seguro que resiste à dúvida apresenta-se como algo relativo, tanto ao sujeito
como às próprias coisas que são percebidas de acordo com as circunstâncias em que ocorrem os
fenômenos observados. 
c) Pela dúvida metódica, reconhece-se a contingência do conhecimento, uma vez que somente as
coisas percebidas por meio da experiência sensível possuem existência real. 
d) A dúvida manifesta a infinita confusão de opiniões que se pode observar no debate perpétuo e
universal sobre o conhecimento das coisas, sendo a existência de Deus a única certeza que se pode
alcançar.
e) A condição necessária para alcançar o conhecimento seguro consiste em submetê-lo
sistematicamente a todas as possibilidades de erro, de modo que ele resista à dúvida mais obstinada. 
14) ENEM Os produtos e seu consumo constituem a meta declarada do empreendimento tecnológico.
Essa meta foi proposta pela primeira vez no início da Modernidade, como expectativa de que o homem
poderia dominar a natureza. No entanto, essa expectativa, convertida em programa anunciado por
pensadores como Descartes e Bacon e impulsionado pelo Iluminismo, não surgiu “de um prazer de
poder”, “de um mero imperialismo humano”, mas da aspiração de libertar o homem e de enriquecer sua
vida, física e culturalmente. (A. Cupani. A tecnologia como problema filosófico: três enfoques, Scientiae
Studia. São Paulo, v. 2 n. 4, 2004. Adaptado.) Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e
Bacon, e o projeto iluminista concebem a ciência como uma forma de saber que almeja libertar o homem
das intempéries da natureza.
Nesse contexto, a investigação científica consiste em
a) expor a essência da verdade e resolver definitivamente as disputas teóricas ainda existentes.
b) oferecer a última palavra acerca das coisas que existem e ocupar o lugar que outrora foi da
filosofia.
c) ser a expressão da razão e servir de modelo para outras áreas do saber que almejam o progresso.
d) explicitar as leis gerais que permitem interpretar a natureza e eliminar os discursos éticos e
religiosos. e) explicar a dinâmica presente entre os fenômenos naturais e impor limites aos debates
acadêmicos

15) (ENEM) -– Os filósofos concebem as emoções que se combatem entre si, em nós, como vícios
em que os homens caem por erro próprio; é por isso que se habituaram a ridicularizá-los, deplorá-los,
reprová-los ou, quando querem parecer mais morais, detestá-los. Concebem os homens, efetivamente, não
tais como são, mas como eles próprios gostariam que fossem. (ESPINOSA, B. Tratado político. São
Paulo: Abril Cultural, 1973.)
No trecho, Espinosa critica a herança filosófica no que diz respeito à idealização de uma
a) estrutura da interpretação fenomenológica.
b) natureza do comportamento humano.
c) dicotomia do conhecimento prático.
d) manifestação do caráter religioso.

16) (ENEM 2012) Todo o poder criativo da mente se reduz a nada mais do que a faculdade de
compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos e a experiência.
Quando pensamos em uma montanha de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias consistentes,
ouro e a montanha, que já conhecíamos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos capazes de
conceber a virtude a partir de nossos próprios sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de um
cavalo, animal que nos é familiar. HUME. D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo:
Abril Cultural, 1995.Hume estabelece um vínculo entre pensamento e impressão ao considerar que

a) os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na sensação


b) o espírito é capaz de classificar os dados da percepção sensível.
c) as ideias fracas resultam de experiências sensoriais determinadas pelo aca
d) os sentimentos ordenam como os pensamentos devem ser processados na memória
e) as ideias têm como fonte especifica o sentimento cujos dados são colhidos empiria.

16) A concepção empirista de ciência é uma característica marcante da Filosofia inglesa moderna, da
qual se destacam John Locke e Francis Bacon. Entre as proposições básicas do Empirismo, está a de que:
a) os preceitos da razão exigem confirmações empíricas e podem ser desmentidos.
b) a razão humana é capaz de conhecer imediatamente a realidade em si, isto é, em seus aspectos
universais e necessários.
c) as ideias derivam, antes de tudo, do intelecto.
d) a razão não tem qualquer acesso ao conhecimento, já que seu processo de produção começa e se
encerra nos sentidos.
e) a realidade das coisas não pode ser conhecida nem explicada pela ciência, mera prática de
associação de ideias e sensações.
17) As ideias dos diversos filósofos do Iluminismo, que tanta importância exercem nos movimentos
sociais dos séculos XVIII e XIX, têm como princípio comum:
a) a república como único regime político democrático.
b) a razão como portadora do progresso e da felicidade.
c) as classes populares como base do poder político.
d) o calvinismo como justificativo de riqueza material.
e) a igualdade social como alicerce do exercício da cidadania.

18) (UEG-GO) – Um dos aspectos mais importantes da filosofia política de John Locke é sua defesa do
direito à propriedade, que ele considerava ser algo inerente à natureza humana, uma vez que o corpo é
nossa primeira propriedade. De acordo com esta perspectiva, o Estado deve
a) permitir aos seus cidadãos ter propriedade ou propriedades.
b) garantir que todos os seus cidadãos, sem exceção, tenham alguma propriedade.
c) garantir aos cidadãos a posse vitalícia de bens.
d) fazer com que a propriedade seja comum a todos os cidadãos.
e) ele nunca defendeu o direito à propriedade.

20) (UEL) – Leia o texto a seguir. Vimos, assim, que a Alma pode sofrer grandes transformações e passar
ora a uma maior perfeição, ora a uma menor, paixões estas que nos explicam as afecções de alegria e de
tristeza. Assim, por alegria, entenderei, no que vai seguirse, a paixão pela qual a Alma passa a uma
perfeição maior; por tristeza, ao contrário, a paixão pela qual a Alma passa a uma perfeição menor.
(ESPINOSA, B. Ética. Trad. Antonio Simões. Lisboa: Relógio D’Água, 1992. p. 279.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o problema da paixão e da afecção em Espinosa, assinale a
alternativa correta.
a) A tristeza é uma ação da alma, consistente na afecção causada por uma paixão, por meio da qual a alma
visa a própria destruição.
b) As transformações da alma, seja o aumento ou a diminuição de intensidade, fazem coexistir paixões
contrárias.
c) O aumento de perfeição, característico de afecção da alegria, vincula-se ao esforço da alma em
perceber-se com mais clareza e distinção.
d) Tristeza e alegria são denominadas paixões porque resultam da ação de distintas dimensões da alma,
responsáveis pela produção dessas afecções.
e) Se uma coisa aumenta a potência de agir do corpo, a ideia dessa mesma coisa diminuirá a potência de
pensar da nossa alma.

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