Você está na página 1de 84

Banco de Dados

Administrador de Banco
de Dados
Administrador de banco de dados,
comumente chamado de DBA (sigla em
inglês de DataBase Administrator), é o
profissional responsável por gerenciar,
instalar, configurar, atualizar e monitorar
um banco de dados ou sistemas de bancos
de dados.

2
Quanto ganha um Administrador de
Banco de Dados?
No cargo de Administrador de Banco de Dados se inicia ganhando R$
4.601,00 de salário e pode vir a ganhar até R$ 9.848,00. A média
salarial para Administrador de Banco de Dados no Brasil é de R$
7.090,00. A formação mais comum é de Graduação em Informática.

3
UC: Banco de Dados

4
Competência Geral
Administrar sistemas de gerenciamento de banco de dados,
implantando, documentando rotinas, projetos e controlando os
níveis de serviço de sistemas operacionais, banco de dados em
ambientes de redes, configurando recursos e gerenciando a
integridade dos dados do ambiente computacional.

Objetivo da UC
Propiciar o desenvolvimento de capacidades técnicas relativas à
interação da aplicação com o banco de dados, bem como, as
capacidades sociais, organizativas e metodológicas.

5
SQL

MySQL

Administrador de Banco de Dados


UC1 Fundamentos de TI para Banco
de Dados
Aula 1 – Introdução

Criado por Carlos Augusto F. da Fonseca com base no material desenvolvido por Fabrício Curvelo e revisado por Filipe Massi
A IMPORTÂNCIA DOS DADOS

Redes Sociais e suas propagandas

Big Data

Ataque hacker bloqueou base de dados do STJ


(Supremo Tribunal Federal)
O QUE É UM BANCO DE DADOS
HISTÓRICO
O ser humano sempre desejou registrar acontecimentos de sua vida.
HISTÓRICO
Décadas de 50 e 60
Dados armazenados em fitas magnéticas e cartões perfurados.
Surgimento dos primeiros sistemas operacionais.
Linguagem de programação assemble (linguagem de máquina)
HISTÓRICO
Década de 70
Armazenamento em discos rígidos.

Isso é um Mini
Computador

Década de 80
Surgimento do banco de dados relacional.
Surgimento da linguagem SQL
ONDE VOU USAR?
Existem sistemas para diversas finalidades.

Eles são projetados de acordo com as necessidades individuais da


empresa.
Exemplos:
Sistema de biblioteca
Sistema escolar (aluno, matrícula, professor, ...)
Sistema para horário de aulas (quadro de aulas)
Sistema de controle de estoque (quantidade, valor, localização)
Sistema bancário (muito complexo e rígido)
Já falamos de Big Data?
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Dado - É todo elemento que isoladamente não representa nada de
concreto.
Exemplo: Bill, Casa

Informação - É uma abstração, que representa algo significativo.


Exemplo: Bill Gates, Casa Branca Para realizar essa transformação, alguma regra deve
ser seguida. 

Conhecimento - É uma abstração pessoal de alguma coisa que foi


experimentada por alguém.
Exemplo: Microsoft, Joe Biden
Dados – São a fundação da
PIRÂMIDE DA INFORMAÇÃO pirâmide e, como podemos ver, o
bloco maior, que consiste da
informação mais básica. Por
natureza é quantitativo.

Para saber mais: Informações – São dados


Informação que é
https://bit.ly/3nofcpB
importante e útil organizados de modo significativo
agregando o conhecimento
especializado, sendo um subsídio
CONHECIMENTO
útil à empresa.
Dados analisados,
valor agregado Conhecimento – É a informação
absorvida pelo usuário do
INFORMAÇÕES sistema, que possibilita tomar
uma decisão, ou executar uma
ação, porque fornece um grau de
Públicos e
conteúdo útil e necessário.
publicados
DADOS
BANCO DE DADOS

O que é?

É o conjunto de dados integrados


que tem por objetivo atender a
uma comunidade de usuários.

Exemplo: Lista telefônica,


controle de acervo de biblioteca,
etc.
BANCO DE DADOS
1 - Pode ser definido como um conjunto de dados relacionados que
objetivam atender as necessidades de um conjunto de usuários.
2 - É uma coleção de dados relacionados e armazenados em algum
dispositivo.

• Um banco de dados possui as seguintes propriedades:


Representa algum aspecto do mundo real;
É uma coleção lógica coerente de dados com algum significado
próprio;
É projetado, construído e povoado por dados para um
propósito específico.
BANCO DE DADOS
No armazenamento de um dado, é necessário criar tabelas, dentro das quais são criadas colunas, onde serão
guardadas as informações. Essas tabelas são organizadas conforme a figura abaixo:

REGISTRO - É um conjunto de campos. (Também chamado de TUPLA)

Nome Endereço Bairro Telefone


João Rua A Tijuca 2345-4344

Um CAMPO corresponde a um dado.

TABELA
BANCO DE DADOS (TABELA)
O que é uma Tabela?
É uma matriz cujas linhas correspondem a registros e
as colunas correspondem a campos de dados.

REGISTRO - É um conjunto de campos.

Um CAMPO corresponde a um dado.


BANCO DE DADOS (ALUNOS)

Vamos criar um banco de dados de


informações da nossa turma?

[Nome, Sobrenome, Data Nascimento, Telefone, E-mail, Endereço, Bairro, Cidade, CEP, UF]
SGBD
(SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS)

É um software que incorpora as funções de definição, recuperação e


alteração dos dados em um banco de dados.
SGBD
(SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS)
Os bancos de dados mais usados atualmente variam de acordo com o contexto
e as necessidades específicas de cada aplicação ou setor. No entanto, alguns
exemplos dos bancos de dados mais populares e amplamente utilizados são:

• MySQL : É um banco de dados relacional de código aberto amplamente utilizado em


aplicações web. O MySQL é conhecido por sua facilidade de uso, desempenho confiável e
ampla compatibilidade.

• PostgreSQL : É um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional de código


aberto e altamente poderoso. Ele é valorizado por sua extensibilidade, recursos avançados
e conformidade com os padrões do setor.

•MongoDB : É um banco de dados orientado a documentos de código aberto que usa uma
estrutura flexível de documentos no formato JSON. O MongoDB é amplamente utilizado
em aplicativos que requerem escalabilidade e flexibilidade de esquema.
SGBD
(SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS)

• Microsoft SQL Server : É um sistema de gerenciamento de banco de dados


relacional desenvolvido pela Microsoft. Em resumo, é comumente usados em
ambientes corporativos e aplicações baseadas em tecnologias Microsoft.

• Oracle : É um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional de alto


desempenho e escalabilidade desenvolvido pela Oracle Corporation. Por exemplo, é
amplamente utilizado em grandes empresas e em aplicações que exigem recursos
avançados.

 Além desses, existem outros bancos de dados populares, como SQLite,


MariaDB, Redis, Cassandra, entre outros, cada um com suas
características e casos de uso específicos. A escolha do banco de dados
mais adequado depende das necessidades e requisitos da aplicação em
questão.
SGBD
(SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS)
• Autocontenção – Armazena os dados e os metadados (arquivos com
características dos dados).

• Independência dos Dados – Os dados e metadados independem da


aplicação que o usuário trabalha.

• Abstração – Desconsiderar detalhes (O usuário não precisa saber como


os dados são armazenados ou manipulados, pois isso é responsabilidade
do SGBD).
Metadados: Ao tirar uma foto, além de gravar a foto na
memória da foto, metadados são associados a esta foto
descrevendo informações sobre o modelo da câmera, tipo de
ISO, data, tamanho e formato do arquivo e até o local de onde
a foto foi tirada se o aparelho tiver GPS.
SGBD
(SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS)

• Visão – São as restrições a usuários (permissões – ou não – de inserção,


alteração, exclusão ou consulta).

• Controle de Transações – Garante a integridade do BD.

• Controle de Concorrência – Permite acesso simultâneo a um dado por


diversos clientes.
VANTAGENS DE UM SGBD
• Rapidez na manipulação e no acesso à informação

• Redução do esforço humano (desenvolvimento e utilização)

• Disponibilização da informação no tempo necessário

• Controle integrado de informações distribuídas fisicamente

• Redução de redundância e de inconsistência de informações

• Compartilhamento de dados

• Aplicação automática de restrições de segurança

• Redução de problemas de integridade


CONCEITOS

Dados são gerenciados como sendo uma única entidade (que é a


tabela, na maioria das publicações)

Acessando-se o BD, aí sim, pode-se acessar cada dado isoladamente.

As operações que podem ser feitas são:

Inserir Consultar

Alterar Excluir
CONCEITOS
O usuário não tem contato direto com os dados.

É necessário uma aplicação

A aplicação, através de códigos e comandos internos, interage com o


SGBD. Tem um profissional que
interage diretamente
com o SGBD. Quem é
ele?
EXEMPLO
Pedagogia

Secretaria

UAU!
Tesouraria

Biblioteca

Banco de Dados de Alunos


ARQUITETURA DE BANCO DE DADOS
1 – Plataforma Centralizada

• Mainframe – Computador
com altíssima capacidade de
processamento e
armazenamento

• Terminais Burros – Não


possuem processamento nem Terminais
memória. Mainframe com BD Burros
ARQUITETURA DE BANCO DE DADOS

2 – Sistema de Computador
Pessoal (PC) Aplicação

• Tanto o BD quanto a Aplicação


ficam no mesmo computador.

BD

Computador Pessoal
ARQUITETURA DE BANCO DE DADOS
3 – Cliente x Servidor

• O servidor armazena o BD

• As estações clientes são


computadores comuns,
realizam processamento e
possuem a aplicação instalada.

Servidor com SGBD Clientes


instalado
ARQUITETURA DE BANCO DE DADOS
4 – Bancos de Dados Distribuídos

• Diversos servidores com diversos


BDs

• Diversos clientes com acesso aos


diversos servidores.
PERGUNTAS
SQL

MySQL

Modelagem de Dados

Criado por Carlos Augusto F. da Fonseca com base no material desenvolvido por Fabrício Curvelo e revisado por Filipe Massi e Márcio Farias
MODELAGEM DE BANCO DE DADOS :
Os modelos de banco são usados para descrever, mais detalhadamente, a
estrutura de um banco de dados. Os modelos também são baseados em três
níveis :
 Modelo Conceitual

 Modelo Lógico

 Modelo Físico

OBS: Precisamos modelar, antes de montar nosso banco de dados.


MODELO CONCEITUAL :
É o modelo de mais alto nível, ou seja, que está mais próximo da realidade
dos usuários. O nível conceitual é desenvolvido com alto nível de abstração,
a partir dos requisitos do sistema, extraídos na fase de levantamento de
requisitos. Esse modelo pode ser elaborado por meio de dois diagramas:
Diagrama de Entidade e Relacionamento e/ou o Diagrama de Classes.

Exemplo de um DER – Diagrama de Entidade e Relacionamento


MODELO LÓGICO :
Descreve como os dados serão armazenados no banco e também seus
relacionamentos. Esse modelo adota alguma tecnologia, pode ser: relacional,
orientado a objetos, orientado a colunas, entre outros. Ou Seja e uma conversão
do modelo conceitual para o lógico.

Entidade vira tabela e


atributos viram colunas.
MODELO LÓGICO :

Entidade vira tabela e atributos viram colunas.


MODELO DE IMPLEMENTAÇÃO OU FÍSICO :
Descreve, por meio de alguma linguagem, como será feita a armazenagem no
banco. Nesse nível se escolhe qual Sistema gerenciador de Banco de dados
(SGBD) será usado, levando em consideração o modelo lógico adotado. Pode
ser: PostgreSQL, MySQL, dentre outros.
SQL

MySQL

Cardinalidade

Criado por Carlos Augusto F. da Fonseca com base no material desenvolvido por Fabrício Curvelo e revisado por Filipe Massi e Márcio Farias
Cardinalidade ou Grau de Relacionamento:
Grau do Relacionamento: É o número de ocorrências de uma entidade A
que está associado com ocorrências de outra entidade B. Grau do
Relacionamento também é chamado de Cardinalidade

Há três graus de relacionamento :


• Relacionamento de Um para Um (1,1)
• Relacionamento de Um para Muitos ou Muitos para Um (1,N)
• Relacionamento de Muitos para Muitos (N,N)

Nas cardinalidades temos:


• Cardinalidade Máxima: Número máximo de vezes que uma entidade A
pode ocorrer em B. Pode assumir o valor de 1 ou N (inúmeras vezes).

• Cardinalidade Mínima: Número mínimo de vezes que uma entidade A


pode ocorrer em B. Pode assumir o valor de 0 ou 1
CARDINALIDADE MÍNIMA E MÁXIMA
EXEMPLO : Cardinalidade
CARDINALIDADE MÍNIMA E MÁXIMA
Sua representação nos relacionamentos se dá junto com a
cardinalidade máxima, da seguinte forma:

EMPREGADO
(0,1)

ALOCAÇÃO 1º dígito = Cardinalidade mínima

(1 , N)
(1,N)
MESA Cardinalidade mínima Cardinalidade máxima

Pode ser 0 ( Associação opcional) Pode ser 1 ou N


ou 1 ( Associação obrigatória. ( n=muitos)
Cardinalidade ou Grau de Relacionamento:
Descrição dos relacionamentos :
Relacionamento de Um para Um (1,1)
• Cada elemento de uma entidade A relaciona se com um e somente um
elemento de outra entidade B.
• Nesse tipo de relacionamento a cardinalidade mínima influência na modelagem.
Cardinalidade ou Grau de Relacionamento:
Relacionamento de Um para Muitos (1 X N) ou Muitos para Um (N X 1)O elemento de
uma entidade A pode se relacionar com mais de um elemento de outra entidade B.

• Durante este tipo de relacionamento a ordem influência no resultado de onde o


atributo de referência também chamado de chave estrangeira (este atributo referência
a chave primária de outra tabela) será adicionado. Normalmente onde há
cardinalidade máxima N.
Cardinalidade ou Grau de Relacionamento:
Relacionamento de Muitos para Muitos (N x N) :

• Vários elementos de uma entidade A podem se relacionar com vários


elementos de uma entidade de B e vice-versa.

• Na modelagem quando ocorre um relacionamento N x N, criasse uma nova


entidade para armazenar dados das entidades que estavam se relacionando
inicialmente.
Regras para conversão : Modelo Conceitual x Modelo Lógico

Regra 1 :

• Vários elementos de uma entidade A podem se relacionar com vários


elementos de uma entidade de B e vice-versa.

• Na modelagem quando ocorre um relacionamento N x N, criasse uma nova


entidade para armazenar dados das entidades que estavam se relacionando
inicialmente.
Regras para conversão : Modelo Conceitual x Modelo Lógico
Regras para conversão : Modelo Conceitual x Modelo Lógico
Regras para conversão : Modelo Conceitual x Modelo Lógico
Regras para conversão : Modelo Conceitual x Modelo Lógico
Outros Exemplos !!
Regras para conversão : Modelo Conceitual x Modelo Lógico
Outros Exemplos !!
Regras para conversão : Modelo Conceitual x Modelo Lógico
Outros Exemplos !!
ATIVIDADE : MODELO CONCEITUAL X MODELO LÓGICO

Transformar os modelos abaixo, para o modelo lógico e explicar as


diferenças.
ESTUDO DE CASO:

O supermercado possui vários FUNCIONÁRIOS. Esses funcionários são identificados


por um código, nome, cargo , salário e telefone. O supermercado ainda deseja
guardar as informações de seus FORNECEDORES. Eles devem possuir código , nome,
endereço e telefones. O supermercado também exige que o sistema em questão
guarde as VENDAS ocorridas entre os FORNECEDORES e o próprio supermercado.

Identificar as entidades e seus atributos.


“Multivalorado" em um contexto de banco de dados
significa que um atributo pode ter mais de um valor
associado a ele para uma única instância de entidade,
o que é útil para representar informações que podem
variar ou ter múltiplas ocorrências.
VALOR ATÔMICO X MILTIVALORADO:
Um valor atômico significa que o valor é indivisível ou não pode ser subdividido em partes menores
com significado próprio dentro do sistema de gerenciamento de banco de dados. Por exemplo, em
uma tabela de clientes, o nome de um cliente é um valor atômico. Você não dividiria o nome do
cliente em partes menores dentro da tabela (como primeiro nome, sobrenome, etc.), pois isso
tornaria mais difícil recuperar ou manipular os dados de forma eficiente. Da mesma forma, o número
de telefone de um cliente é um valor atômico. Embora possa haver várias partes distintas em um
número de telefone (como o código de área, o prefixo e o número), no contexto do banco de dados,
ele é tratado como um valor único e não é subdividido em partes menores para armazenamento ou
manipulação. Portanto, um valor atômico em um banco de dados é um conceito importante para
garantir a consistência e a eficiência na manipulação de dados.
MODELAGEM DE DADOS
Para construir um modelo de dados, usa-se uma linguagem de
modelagem de dados.

Linguagens de modelagem de dados podem ser classificadas de


acordo com a forma de apresentar modelos, em linguagens textuais
ou linguagens gráficas.

Existem diversas linguagens para descrever modelos de dados em


diferentes níveis de abstração e com diferentes objetivos.

Cada representação de um modelo de dados através de uma


linguagem de modelagem de dados é denominada esquema de banco
de dados.
MODELAGEM DE DADOS
MODELAGEM CONCEITUAL
O modelo conceitual registra que dados podem aparecer no banco de dados, mas
não registra como estes dados estão armazenados a nível de SGBD.

A técnica mais difundida de modelagem conceitual é a abordagem entidade-


relacionamento (ER) representado através de um diagrama, chamado
diagrama entidade-relacionamento (DER).

RELACIONAMENTO A abordagem ER
foi criada em
Possui 1976 por Peter
<---------- ENTIDADES ----------->
Chen.
TABELAS
ENTIDADE
É o conjunto de objetos (coisas) da realidade modelada sobre os quais
deseja-se manter informações no BD.

1) Em um comércio:
– Produtos
– Tipos de Produtos
– Vendas
– Compras
- Funcionários
- Cargos
- Trocas
REPRESENTAÇÃO
Em um DER, uma entidade é representada através de um
retângulo que contém o nome da entidade.

PESSOA DEPARTAMENTO

Conjunto de todos os
Conjunto de todas as
departamentos sobre os
pessoas sobre as quais se
quais se deseja manter
deseja manter
informações no BD.
informações no BD.
RELACIONAMENTO
É o conjunto de associações entre ocorrências de entidades.

Em um DER, um relacionamento é representado através de um losango, ligado por


linhas aos retângulos que representam as entidades que participam do
relacionamento.

PESSOA LOTAÇÃO DEPARTAMENTO

Conjunto de associações, cada


uma ligando uma pessoa a um
departamento
CARDINALIDADE MÍNIMA
Até agora, só nos referimos às cardinalidades com relação aos máximos. Outra
informação que pode ser representada por um modelo ER é a cardinalidade
mínima, ou seja, o número mínimo de ocorrências de entidade que são
associadas a uma ocorrência de uma entidade através de um relacionamento.

Para fins de projeto de BD relacional, são consideradas apenas duas


cardinalidades mínimas:

• Cardinalidade mínima 0 = “associação opcional”


• Cardinalidade mínima 1 = “associação obrigatória”
ATRIBUTO
É um dado que é associado a cada ocorrência de uma entidade ou de
um relacionamento.

CLIENTE
telefone
código
nome

O conjunto de valores que um determinado atributo pode assumir é chamado de


domínio do atributo.
Exemplos de valores: tamanho em caracteres, tipo de valor (nº, data...), etc.
CARDINALIDADE DE ATRIBUTOS
Define quantos valores deste atributo podem estar associados a uma
ocorrência da entidade/relacionamento a qual ele pertence.
CLIENTE
Telefone(n)
Código(1)
Nome(n)

No exemplo acima o atributo código é um identificador, e por isso


existirá um exclusivo para cada cliente. Já os outros 2 atributos não são
identificadores, de forma que poderão se repetir entre clientes
diferentes. Por isso o círculo que identifica o atributo código é preto.
EXEMPLOS DE ATRIBUTOS

Código (1) Esta linha é mais densa por mostrar que a


EMPREGADO Telefone (n)
entidade DEPENDENTE é uma entidade
1 fraca. Diz-se que uma entidade é fraca
quando esta entidade somente existe se
estiver relacionada a outra entidade.

n
Id (1)
DEPENDENTE Nome (n)
GENERALIZAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO

A generalização e a especialização são conceitos


usados para representar objetos do mundo real que
possuem os mesmos atributos e que podem ser
categorizados e representados em uma hierarquia
que mostra as dependências entre entidades de
uma mesma categoria.

O uso da Generalização é indicado quando existe


algum atributo que seja aplicável a mais de uma
entidade no Modelo Entidade Relacionamento. Se
existe, devemos usar a
Generalização e criar uma entidade mãe que
contenha os atributos comuns às outras entidades
especializadas.
TIPOS GENERALIZAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO

Parcial : nem toda ocorrência da


entidade genérica possui uma
ocorrência correspondente em uma
entidade especializada.
TIPOS GENERALIZAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO

Total : para toda ocorrência da


entidade genérica existe sempre
uma ocorrência em uma das
entidades especializadas.
MODELAGEM DE DADOS
MODELANDO OS DADOS (CONCEITUAL)
Requisitos Funcionais para um sistema de uma Delegacia de Polícia
Um pequeno país resolveu informatizar sua única delegacia de polícia para criar um banco de dados
onde os criminosos deverão ser fichados, sendo que as suas vítimas também deverão ser cadastradas.

No caso de criminosos que utilizem armas, estas deverão ser cadastradas e relacionadas ao crime
cometido para possível utilização no julgamento do criminoso.

O sistema, além de fornecer dados pessoais dos criminosos, das vítimas e das armas, também deve
possibilitar saber:

• Quais crimes um determinado criminoso cometeu, lembrando que um crime pode ser cometido
por mais de um criminoso;
• Quais crimes uma determinada vítima sofreu, lembrando que várias vítimas podem ter sofrido
um mesmo crime;

Após o sistema ser colocado em funcionamento, serão definidos relatórios e estatísticas de acordo
com a solicitação do chefe da delegacia.
MODELANDO OS DADOS (CONCEITUAL)
1º Passo – Identificar, sem duplicar, todos os substantivos que designem ENTIDADES:
Um pequeno país resolveu informatizar sua única delegacia de polícia para criar um banco de dados
onde os criminosos deverão ser fichados, sendo que as suas vítimas também deverão ser cadastradas.

No caso de criminosos que utilizem armas, estas deverão ser cadastradas e relacionadas ao crime
cometido para possível utilização no julgamento do criminoso.

O sistema, além de fornecer dados pessoais dos criminosos, das vítimas e das armas, também deve
possibilitar saber:

• Quais crimes um determinado criminoso cometeu, lembrando que um crime pode ser cometido
por mais de um criminoso;
• Quais crimes uma determinada vítima sofreu, lembrando que várias vítimas podem ter sofrido
um mesmo crime;

Após o sistema ser colocado em funcionamento, serão definidos relatórios e estatísticas de acordo
com a solicitação do chefe da delegacia.
MODELANDO OS DADOS (CONCEITUAL)
1º Passo – Identificar, sem duplicar, todos os substantivos que designem ENTIDADES:

Resultado:
país, delegacia de polícia, banco de dados, criminosos,
vítimas, armas, crime, julgamento, sistema, relatórios,
estatísticas e chefe da delegacia
MODELANDO OS DADOS (CONCEITUAL)
2º Passo - Descartar substantivos que como ENTIDADE teriam apenas uma ocorrência no banco de
dados

Resultado: país, delegacia de polícia, banco de dados, criminosos, vítimas, armas, crime,
julgamento, sistema, relatórios, estatísticas e chefe da delegacia.

3º Passo - Descartar substantivos que servem apenas para entendimento do problema

Resultado: país, delegacia de polícia, banco de dados, criminosos, vítimas, armas, crime,
julgamento, sistema, relatórios, estatísticas e chefe da delegacia.

4º Passo - Descartar ENTIDADES que são referência a uma futura funcionalidade do sistema

Resultado: país, delegacia de polícia, banco de dados, criminosos, vítimas, armas, crime,
julgamento, sistema, relatórios, estatísticas e chefe da delegacia.
MODELANDO OS DADOS (CONCEITUAL)
5º Passo - Listar os substantivos que se tornarão ENTIDADES

Resultado: país, delegacia de polícia, banco de dados, criminosos, vítimas, armas,


crime, julgamento, sistema, relatórios, estatísticas e chefe da delegacia.

CRIMINOSO VITIMA ARMA CRIME


MODELANDO OS DADOS (CONCEITUAL)
6º Passo – Para cada par de ENTIDADES, identificar os RELACIONAMENTOS existentes entre elas -
caso haja algum. Utilizar verbos ou preposições para demonstrar os RELACIONAMENTOS de
dependência ou existência e incluir informações sobre a cardinalidade.

• CRIMINOSO x VITIMA • VITIMA x ARMA


• Um criminoso pode atacar uma ou mais • Não há relacionamentos entre estas
vítimas; entidades;
• Uma vítima pode ser atacada por um ou • VITIMA x CRIME
mais criminosos; • Uma vítima pode ter sofrido um ou vários
• CRIMINOSO x ARMA crimes
• Um criminoso pode utilizar zero ou mais • Em um crime podem ter sido atacadas uma
armas; ou várias vítimas;
• Uma arma é utilizada por um criminoso; • ARMA x CRIME
• CRIMINOSO x CRIME • Uma arma pode ter sido utilizada em um
• Um criminoso pode ter cometido um ou crime
vários crimes • Em um crime podem ter sido utilizadas
• Um crime pode ter sido cometido por um zero ou várias armas.
ou vários criminosos;
MODELANDO OS DADOS (CONCEITUAL)
7º Passo - Identificar os atributos de cada ENTIDADE, ou seja, quais informações deverão ser
armazenadas.

• CRIMINOSO: • CRIME: • ARMA:


• id • id • id
• nome • descrição • calibre
• cpf • local • modelo
• logradouro • fabricante
• VITIMA: • bairro
• id • cidade
• nome • estado
• telefone(s) • data
• cpf
MODELANDO OS DADOS (CONCEITUAL)
8º Passo – Criar o Diagrama de Entidade-Relacionamento (DER) a partir da modelagem realizada
EXERCÍCIO
Faça a modelagem de dados para a situação abaixo:

Indústria ACME

• A ACME é uma indústria localizada em uma pequena


cidade do interior.

• Na ACME todo funcionário está lotado em um


departamento. Cada departamento faz parte de uma
diretoria. Uma diretoria controla diversos departamentos.

• No cadastro do funcionário estão cadastrados todos os


seus dependentes. Como a cidade é pequena, alguns
dependentes de funcionários são também funcionários e a
ACME precisa registrar esses casos.
MODELAGEM DE DADOS

Você também pode gostar