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Mandíbula (01)
Frontal (01) Vômer (01)
Occipital (01) Zigomático (02)
Esfenoide (01) Maxilar (02)
Etmoide (01) Palatino (02)
Temporal (02) Nasal (02)
Parietal (02)Crânio como um Todo Lacrimal (02)
Concha Nasal Inferior (02)
COLUNA VERTERAL
A coluna é formada por vértebras ligadas entre si por articulações, o que torna a coluna
bem flexível. Possui curvaturas que ajudam a equilibrar o corpo e amortecem os choques
durante os movimentos. É constituída por 24 vértebras independentes e 9 que estão
fundidas.
Cervicais: são 7 as vértebras do pescoço, sendo que a primeira (atlas) e a segunda (áxis)
favorecem os movimentos do crânio;
Torácicas ou dorsais: são 12 e articulam-se com as costelas;
Lombares: essas 5 vértebras são as maiores e que suportam mais peso;
Sacro: essas 5 vértebras são chamadas sacrais, estão separadas no nascimento e fundem-se
mais tarde formando um só osso. É um importante ponto de apoio para a cintura pélvica.
Cóccix: são 4 pequenas vértebras coccígeas que, como as sacrais, se tornam unidas em um
osso único no início da idade adulta.
TORAX E OSSO HIÓIDE
Ouvido externo
Distinguem-se, no ouvido externo, o pavilhão e o conduto auditivo externo.
Pavilhão — Dá-se o nome de pavilhão, ou simplesmente orelha concha
auditiva, à concha cartilaginosa situada na parte lateral da cabeça, destinada
a recolher as ondas sonoras. Facilmente se reconhecem no pavilhão, várias
saliências: a lóbulo hélice, que circunscreve o pavilhão; a ante-hélice, em
frente à hélice; o trago adiante do buraco auditivo; o antítrago, atrás; e o
lóbulo na parte inferior do pavilhão. O pavilhão serve para recolher as ondas
sonoras, mas não é essencial à audição, tanto que muitos animais não o
possuem, ou o têm em estado rudimentar (batráquios, répteis, aves).
O pavilhão também indica a direção de onde provém o som. Se, com cera,
preenchermos as depressões da orelha, ou se no buraco auditivo
introduzirmos um tubo que fique saliente para fora, não poderemos dizer se o
som vem de diante ou de trás. A audição biauricular permite perceber se a
fonte sonora está situada à direita ou à esquerda, pelo fato de ser mais
impressionado um ou outro ouvido. No homem, estão atrofiados os músculos
que movimentam o pavilhão, os quais têm grande desenvolvimento no cavalo,
no cão, etc.
Conduto auditivo externo — O conduto auditivo externo é um canal de cerca
de dois centímetros de comprimento, iniciado no pavilhão e encarregado de
levar ao ouvido médio as ondas sonoras. Atapeta-o uma mucosa rica em
glândulas ceruminosas, que produzem uma substância amarelada, de sabor
amargo, o cerume. Na entrada do conduto auditivo externo, existem pêlos
mais ou menos abundantes. Pêlos e cerume concorrem para a defesa do
canal, tolhendo a penetração de corpos estranhos.
Ouvido médio
O ouvido médio, ou caixa do tímpano, constitui ligação entre o ouvido externo
e o interno. Está situado no interior do rochedo, parte, como se sabe, do osso
temporal. Sua parede externa, de separação com o ouvido externo, é a
membrana do tímpano, de forma circular, e um pouco convexa para dentro da
cavidade. A parede interna da caixa do tímpano é óssea, e nela se vêem duas
janelas: a janela redonda, preenchida pela membrana da janela redonda, e a
janela oval, também com uma membrana em que se aplica a base do ossículo
estribo.
Unindo a parede externa (membrana do tímpano) à parede interna (janela
oval), há uma cadeia de ossiculos, o martelo, a bigorna e o estribo, além do
chamado osso lenticular, que é uma saliência da bigorna. Esta cadeia
transmite as vibrações da membrana do tímpano ao ouvido interno; mas, ao
mesmo tempo, serve de amortecedor, impedindo que a referida membrana
fique a vibrar demoradamente por um dado som.
Anexos aos ossiculos, estão o músculo do martelo e o do estribo, cuja
contração reflexa, sob a ação dos sons fortes, protege o ouvido interno contra
as vibrações demasiado amplas. O ouvido médio seria uma cavidade
inteiramente fechada, se um conduto, a trompa de Eustáquio, não o
comunicasse com a faringe, e, por intermédio desta, com o exterior.
Da existência dessa comunicação resulta que qualquer variação da pressão
atmosférica se transmite também ao ouvido médio, e assim se evita que a
membrana do tímpano sofra as consequências de pressões muito desiguais em
suas paredes.
A trompa de Eustáquio está normalmente fechada, abrindo-se a cada
movimento de deglutição. No fenômeno da audição o papel do ouvido médio
se reduz a transmitir as vibrações ao ouvido interno. Esta função pode ser
suprida pelos ossos da cabeça. Ponha-se, por exemplo, um relógio entre os
dentes, e tapem-se os dois ouvidos: as vibrações sonoras, levadas pelos ossos,
chegam ao ouvido interno.
Ouvido interno
A complexidade do ouvido humano interno valeu-lhe o nome de labirinto, com
que é também designado. Importante parte do aparelho auditivo, para
explicá-lo de maneira esquemática, recordemos a constituição do ouvido de
certos animais inferiores, os moluscos. Neles, o ouvido (otocisto) consta de
uma cavidade parcialmente revestida de células excitáveis, munidas de cílios;
dentro da cavidade, uma concreção calcárea (otólito) mergulha num líquido,
a endolinfa. Das células ciliadas saem filetes nervosos, que vão para os
gânglios do animal.
O ouvido humano, na sua parte essencial, ou labirinto, é esquematicamente a
mesma coisa. Apenas a cavidade, em vez de uma simples parede apresenta
duas: a parede interna, membranosa, e a parede externa, óssea, entre as
quais circula um líquido denominado perilinfa. Demais, em vez de manter-se
uma só, como nos moluscos, a cavidade forma vários divertículos,
comunicantes entre si e cheios de um líquido, a endolinfa. Estes divertículos
dividem o ouvido interno em três partes: o vestíbulo, os canais semicirculares
e o caracol.
Vestíbulo
O vestíbulo é uma dilatação do ouvido interno, composta da sácula e da
utricula. Tem ele, como se viu, uma parede externa, óssea, e uma parede
interna, membranosa. Na parede membranosa, existem certas saliências, as
manchas acústicas, onde se iniciam filetes do nervo auditivo. Próximo às
manchas acústicas, se encontram pequeninos cristais de carbonato de cálcio,
os otólitos. O vestíbulo, segundo a hipótese de Helmholtz, hoje discutida,
estaria relacionado tão somente com o sentido do equilíbrio, nada tendo com
a audição.
Canais semicirculares do ouvido humano
Os canais semicirculares do aparelho auditivo são em número de três, e se
colocam segundo as três dimensões do espaço: comprimento, largura e altura.
Tem, cada um, duas paredes: parede interna, membranosa, parede externa,
óssea; e uma das suas extremidades é mais dilatada, pelo que se chama
extremidade empolar.
O revestimento interno desta apresenta uma saliência semilunar, a crista
acústica, em que se iniciam filetes do nervo auditivo, em cuja proximidade
existem otólitos. De acordo ainda com a hipótese de Helmholtz os canais
semicirculares nada teriam com a audição, cabendo-lhes papel importante no
sentido do equilíbrio.
Caracol
O caracol, que, quanto à audição, representa a parte mais importante do
labirinto, é um tubo cônico, enrolado em espiral, em torno de um cone, a
columela.
Nervos da audição humana
A parte intermediária, ou transmissora, do aparelho da audição, é
representada pelo nervo auditivo, oitavo par craniano. Compõe-se este de
dois ramos distintos: o ramo auditivo, ou coclear, relacionado com o caracol
(órgão de Corti), e o ramo vestibular, ligado ao vestíbulo e aos canais
semicirculares.
PALADAR
A gustação ou paladar é um sentido humano responsável por captar, perceber
e interpretar a sensação do sabor dos alimentos ingeridos pelo indivíduo. O
sentido do paladar, caracterizado como um sentido químico, ocorre através
das papilas gustativas – onde estão presentes as células receptoras, estruturas
localizadas na língua, no palato, na faringe, na epiglote e na faringe. Além de
avaliar o tipo de sensação do gosto dos alimentos, o paladar se refere ao
mecanismo de evitar a ingestão de substâncias tóxicas.
A fisiologia do sistema gustativo tem início com a mastigação do alimento na
cavidade oral, onde a saliva participa no mecanismo de percepção do sabor:
solubiliza a partícula do alimento a fim de facilitar o contato de suas
moléculas com os receptores presentes na língua, que irão produzir
informações químicas. Esses impulsos químicos são enviados dos
quimiorreceptores gustativos que estão nos calículos gustativos através dos
nervos cranianos facial (VII), glossofaríngeo (IX) e vago (X) até a medula
oblonga (bulbo), e depois enviado para o tálamo. Eles seguem pela área
gustativa primária no lobo parietal do córtex cerebral, onde será
interpretado.
Considera-se que o paladar humano consegue distinguir cinco limiares de
estímulos básicos:
doce: a célula receptora é estimulada pela sacarose, sacarina e aspartame;
salgado: os íons de sódio (Na+) e de cálcio (Ca2+) estimulam as células
receptoras;
azedo (ácido): a célula receptora é estimulada pelo íon de hidrogênio (H+);
amargo: o estímulo é feito pela quinina e cafeína;
umami: diversos aminoácidos (ácido glutâmico, por exemplo) são responsáveis
por estimular as células receptoras. A percepção dos outros tipos de sabores
acontece através das combinações desses sentidos primários.
O sistema visual e o sistema olfativo estão associados com o paladar, uma vez
que a análise do alimento pela visão e pelo odor proporcionam o ser humano
selecionar e identificar a qualidade da comida, fato relevante para que não
ocorra a ingestão de alimentos estragados.
Um exemplo da influência do olfato para a percepção dos sabores é o fato de
pessoas acometidas por resfriado ou alergia, pode não conseguir sentir o
gosto do alimento ingerido. Com o olfato comprometido por alguma dessa
patologia, os receptores olfativos não conseguem captar as moléculas
odoríferas das partículas do alimento que são transportadas pelo ar para a
cavidade nasal. O cérebro usa as informações provenientes dos dois sistemas
para interpretar a percepção da sensação do paladar sentida.
A memória também possui um papel importante no paladar, pois é
constatado, através de estudos científicos, de que bebês dão respostas faciais
de maneiras diversas a tipos diferentes de alimentos, principalmente os de
sabor doce e amargo. Alimentos ácidos (sabor azedo) tendem a ser menos
preferidos por eles, funcionando como um mecanismo de defesa contra
alimentos que seriam possivelmente podres, por exemplo.
Geralmente, o paladar apresenta disfunções que estão relacionadas com
algum tipo de comprometimento do sistema olfativo. Pode ser afetado por
deformidades nasosseptais, polipose nasal e congestão nasal crônica
proveniente de rinites alérgicas e não alérgicas. Lesões do nervo facial que
está próxima da corda timpânica também pode comprometer o paladar e
disfunções podem acontecer devido a paralisia facial de Bell. Diversas causas
podem causar a diminuição da sensação do paladar (disgeusia), a distorção do
paladar (com estímulo, papagueia e sem estímulo, fantogeusia), a perda
parcial (hipogeusia) e a perda total (ageusia), entre as quais temos: infecções
(virais, bacterianas, fúngicas ou parasitárias da mucosa hipofaríngea e oral),
mucosite por radiação, tabagismo, higiene oral inadequada, envelhecimento,
etc.
OLFATO
Certos animais são bem conhecidos pelo grande desenvolvimento do olfato. O cão, por
exemplo, cheirando apenas o rasto da caça, pode segui-la passo a passo, até encontrar-
lhe o esconderijo.
No homem, o olfato é um sentido que poderíamos considerar de segunda categoria,
relegado mais às funções vegetativas, e raramente atingindo desenvolvimento
comparável ao da vista e do ouvido. Contudo, não escasseiam exemplos de acuidade
excepcional do olfato.
É conhecido o caso de uma moça, Júlia Brace, que, cega e surda, podia pelo olfato
separar a roupa vinda da lavadeira, e pertencente aos numerosos habitantes do asilo de
Hartford… Nem é para se desprezar o olfato, sabendo-se que, além de “sentinela” à
entrada dos aparelhos respiratório e digestivo, representa uma espécie de “gosto à
distância” (Kant), e concorre para o que chamamos paladar dos alimentos. Este paladar,
como já dissemos em tópico acima, resulta de várias sensações associadas, entre as quais
as odoríferas. Quando, por exemplo, se está endefluxado e, pois, com o olfato suspenso o
vinho, o café e várias outras substâncias parecem menos agradáveis que de costume.
Aparelho olfativo
As pregas vocais podem ficar em outras posições, que não são usuais na nossa
língua, formando outros sons:
• Quando as pregas vocais estão juntas em toda a sua extensão, a glote está
fechada, porém, observa-se um afastamento das aritenóides, com isso forma
uma pequena abertura na glote, resultante num som sussurrado.
• Se a corrente de ar é interrompida bruscamente na glote pelo fechamento
por um período mais longo das pregas vocais, temos um som denominado
oclusão glotal.
Quando as pregas vocais continuam abertas e não há vibração por um período mais
prolongado após a soltura da articulação da consoante, quando os órgãos já estão
posicionados para a produção do segmento seguinte, formando sons aspirados.
Quando ocorre a vibração das pregas vocais, porém as aritenóides permanecem
afastadas, pode ocorrer um escape extra de ar, formando o som murmurado.
Quando ocorre a vibração lenta dos ligamentos das pregas vocais, fazendo com que
o som produzido seja tremulado.
Resume-se o processo fonatório por diversos estados da glote e consequentemente
excitação acústica da corrente de ar ao passar pelas pregas vocais. Afirmam
também que o tamanho e a espessura das pregas vocais, juntamente com o
tamanho da língua, forma e altura do palato, comprimento da distância entre a
laringe e os lábios, são responsáveis pela caracterização individual da voz, com
isso, distingue o tipo de voz – infantil masculina e feminina. A produção da voz é
comparada a um instrumento musical (no caso um violão) podemos observar a
fonte do som (pregas vocais na laringe), a modificação e amplificação do som, nas
caixas de ressonância e a propagação deste som, através dos movimentos dos
articuladores.