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Sistema Sensorial
O sistema sensorial integra uma parte do sistema nervoso e é formado por um conjunto
de órgãos que apresentam receptores sensoriais capazes de identificar e transmitir
estímulos.
Portanto, a função desse sistema é captar estímulos, tanto do ambiente externo quanto
do próprio corpo, e converter em impulsos elétricos que são encaminhados para o
sistema nervoso central. Essas informações são interpretadas e transformadas em
sensações, como resposta após o processamento dos estímulos recebidos.
São exemplos de tipos de estímulos captados pelo sistema sensorial: toque, pressão,
temperatura, substâncias químicas, luz e dor.
Os olhos e a visão
Os olhos são órgãos responsáveis pelo sentido da visão através da recepção de estímulos
luminosos.
A pele e o tato
O nariz é responsável pelo sentido do olfato através da recepção dos estímulos olfativos
e através disso podemos perceber e distinguir os odores.
O órgão receptor do olfato pode variar de acordo com a espécie. Insetos, por exemplo,
utilizam suas antenas para captar os estímulos.
A língua e o paladar
A água, por exemplo, é considerada uma substância insípida, pois não desencadeia
nenhuma sensação no paladar.
O ouvido e a audição
O sistema nervoso central é formado pela medula espinhal e o encéfalo, este último
recebe as informações captadas de receptores nos órgãos sensoriais.
Os receptores podem ser formados por terminações nervosas dos neurônios, células do
sistema nervoso, ou por células epiteliais especializadas e são classificados em três
tipos:
Nos animais, os estímulos que serão transformados em sinais neurais são captados por
receptores, que quanto ao tipo de estímulo podem ser:
Mecanorreceptores: ativados por estímulos mecânicos, como a pressão e tato.
2. Sistema Esquelético
O sistema esquelético é constituído de ossos e cartilagens, além dos ligamentos e
tendões.
O esqueleto é responsável por sustentar e dar forma ao corpo. Ele também protege os
órgãos internos e atua em conjunto com os sistemas muscular e articular para permitir o
movimento.
O osso é uma estrutura viva, muito resistente e dinâmica pois tem a capacidade de se
regenerar quando sofre uma fratura.
Estrutura dos Ossos
Os ossos longos são formados por diversas camadas, veja no quadro abaixo:
Camada do
Descrição
osso
É a mais externa, sendo uma membrana fina e fibrosa (tecido conjuntivo denso) que
Periósteo envolve o osso, exceto nas regiões de articulação (epífises). É no periósteo que se
inserem os músculos e tendões.
O tecido ósseo compacto é composto de cálcio, fósforo e fibras de colágeno que lhe dão
Osso
resistência. É a parte mais rígida do osso, formada por pequenos canais que circulam
compacto
nervos e vasos. Entre estes canais estão espaços onde se encontram os osteócitos.
Osso o tecido ósseo esponjoso é uma camada menos densa. Em alguns ossos apenas essa
esponjoso estrutura está presente e pode conter medula óssea.
Canal
é a cavidade onde se encontra a medula óssea, geralmente presente nos ossos longos.
medular
Medula A medula vermelha (tecido sanguíneo) produz células sanguíneas, mas em alguns ossos
óssea deixa de existir e há somente medula amarela (tecido adiposo) que armazena gordura.
Divisão do esqueleto
O esqueleto humano é composto por 206 ossos com diferentes tamanhos e formas. Eles
podem ser longos, curtos, planos, suturais, sesamoides ou irregulares.
Cada um deles apresenta suas funções próprias e para isso, o esqueleto é dividido em
axial e apendicular.
Esqueleto Axial
Os ossos do esqueleto axial estão na parte central do corpo, ou próximo da linha média,
que é o eixo vertical do corpo.
o osso hioide.
A cabeça é formada por 22 ossos (14 da face e 8 da caixa craniana); e há ainda 6 ossos
que compõem o ouvido interno.
A coluna é formada por vértebras que são ligadas entre si por articulações, o que torna a
coluna bem flexível. Possui curvaturas que ajudam a equilibrar o corpo e amortecem os
choques durante os movimentos.
Vértebras Características
Torácicas ou
São 12 e articulam-se com as costelas.
dorsais
Tórax
O tórax é constituído por 12 pares de costelas ligadas umas às outras pelos músculos
intercostais. São ossos chatos e encurvados que se movimentam durante a respiração.
As costelas são ligadas às vértebras torácicas na sua parte posterior.
O osso hioide possui forma de U e atua como ponto de apoio para os músculos da
língua e do pescoço.
Esqueleto Apendicular
Além disso, o esqueleto apendicular possui os ossos que os ligam ao esqueleto axial, as
chamadas cinturas escapular e pélvica, além de ligamentos, juntas e articulações.
Cintura Escapular
Os membros superiores corresponde aos braços, onde tem-se o úmero, que é o osso
mais longo do braço. Ele se articula com o rádio, que é o mais curto e lateral, e também
com a ulna, osso chato e bem fino.
Os ossos da mão são 27, divididos em carpos (8), metacarpos (5) e falanges (14).
Cintura Pélvica
A cintura pélvica é formada pelos ossos do quadril, os ossos ilíacos (constituído pelo
ílio, ísquio e púbis fundidos) e são firmemente ligados ao sacro.
A união dos ossos ilíacos, do sacro e do cóccix formam a pelve, que nas mulheres é
mais larga, menos profunda e com a cavidade maior. É essa formação que permite a
abertura da pélvis no momento do parto para a passagem do bebê.
Membros Inferiores
Ossos do membro
Características
inferior
Fíbula É um osso mais fraco, ligado com a tíbia ajuda a mover o pé.
Ossos do pé Os pés têm 26 ossos divididos em: tarsos (7), metatarsos (5) e falanges (14).
Ossificação e Remodelação Óssea
Estágios da ossificação
O processo de formação óssea se inicia por volta das primeiras 6 semanas de vida e
termina no início da vida adulta. No entanto, o osso sofre continuamente um processo
de remodelação, onde parte do tecido existente é reabsorvido e novo tecido é formado.
No entanto, nesse processo são produzidas lacunas e pequenos canais que aprisionam os
osteoblastos na matriz óssea. Essa ação transforma os osteoblastos em osteócitos, que
são essas células presentes no osso já formado.
Outro tipo de células ósseas, os osteoclastos, são responsáveis por absorver o tecido
ósseo formado. Os osteoclastos agem na porção central da matriz óssea e formam o
canal o medular.
Fraturas
Em situações em que os ossos são submetidos à pressão maior do que a sua resistência,
eles podem se romper.
As fraturas podem acontecer também por estresse, quando pequenas pressões atuam
repetidamente no local. Outra situação que pode causar fraturas é por doença, como é o
caso da osteoporose, condição em que o osso sofre desmineralização perdendo cálcio
para o sangue.
As fibras musculares, por sua vez, são controladas pelo sistema nervoso, que se
encarregam de receber a informação e respondê-la realizando a ação solicitada.
O Sistema Muscular apresenta algumas funções que são fundamentais para o corpo
humano. Veja a seguir quais são essas funções:
Estabilidade corporal;
Produção de movimentos;
Veja no quadro abaixo como alguns dos principais músculos deste grupo atuam:
Músculo Ação
No quadro abaixo estão alguns dos músculos deste grupo e como eles atuam no nosso
corpo:
Músculo Ação
Os músculos dos membros superiores são capazes de fazer a pressão exata e permitem
flexibilidade e precisão para tarefas delicadas ou que exigem muita força.
Alguns exemplos desses músculos e suas respectivas ações estão descritas do quadro
abaixo:
Músculo Ação
Bíceps Está ligado aos ossos omoplata e rádio, ao se contrair faz o braço se dobrar.
Oponente do polegar Permite o movimento do polegar, pois utiliza músculos do antebraço e da mão
Os músculos dos membros inferiores são os mais fortes do corpo. Graças aos músculos
das pernas, podemos ficar de pé e manter o equilíbrio.
Músculo Ação
Sóleo, plantar delgado e São músculos flexores plantares responsáveis pelo movimento das
gastrocnêmio bailarinas de ficar na ponta dos pés.
Tipos de Músculos
Eles estão localizados nas estruturas ocas do corpo, ou seja, estômago, bexiga, útero,
intestino, além da pele e dos vasos sanguíneos.
Eles estão conectados com os ossos e cartilagens e, através das contrações, permitem os
movimentos, as posições corporais, além de estabilizarem as articulações do organismo.
Uma delas é o tubo digestório (propriamente dito), antes conhecido como tubo
digestivo. Ele se divide em três partes: alto, médio e baixo. A outra parte corresponde
aos órgãos anexos.
Veja no quadro abaixo os órgãos que compõem cada parte do Sistema Digestório.
Partes Descrição
Tubo digestório
Estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo).
médio
Partes Descrição
Tubo digestório Intestino grosso (ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva
baixo sigmoide e o reto).
Órgãos anexos Glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
A boca é a porta de entrada dos alimentos no tubo digestivo. Ela corresponde a uma
cavidade forrada por mucosa, onde os alimentos são umidificados pela saliva, produzida
pelas glândulas salivares.
A faringe é o órgão que faz a ligação entre o sistema digestório e o sistema respiratório.
Para chegar ao esôfago, o alimento, depois de mastigado, percorre toda a faringe, que é
um canal comum para o sistema digestório e o sistema respiratório.
A penetração do alimento nas vias respiratórias é impedida pela ação da epiglote, que
fecha o orifício de comunicação com a laringe.
Esôfago
O tubo digestório médio é formado pelo estômago e intestino delgado (duodeno, jejuno
e íleo).
O estômago é uma grande bolsa que se localiza no abdômen, sendo responsável pela
digestão das proteínas.
A entrada do órgão recebe o nome de cárdia, porque fica muito próxima ao coração,
separada dele somente pelo diafragma.
Ele possui uma pequena curvatura superior e uma grande curvatura inferior. A parte
mais dilatada recebe o nome de "região fúndica", enquanto a parte final, uma região
estreita, recebe o nome de "piloro".
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco que a protege de agressões do
suco gástrico, uma vez que ele é bastante corrosivo. Por isso, quando ocorre um
desequilíbrio na proteção, o resultado é uma inflamação da mucosa (gastrite) ou o
surgimento de feridas (úlcera gástrica).
Por fim, a digestão gástrica dura, em média, de duas a quatro horas. Nesse processo, o
estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que se abre e fecha,
permitindo que, em pequenas porções, o quimo (massa branca e espumosa), chegue ao
intestino delgado.
Intestino delgado
O intestino delgado é revestido por uma mucosa enrugada que apresenta inúmeras
projeções. Está localizado entre o estômago e o intestino grosso e tem a função de
segregar as várias enzimas digestivas. Isto dá origem a moléculas pequenas e solúveis: a
glicose, aminoácidos, glicerol, etc.
Logo em seguida, o quimo é banhado pela bile. A bile é secretada pelo fígado e
armazenada na vesícula biliar, contendo bicarbonato de sódio e sais biliares, que
emulsificam os lipídios, fragmentando suas gotas em milhares de micro gotículas.
Além disso, o quimo recebe também o suco pancreático, produzido no pâncreas. Ele
contém enzimas, água e grande quantidade de bicarbonato de sódio, pois dessa forma
favorece a neutralização do quimo.
Por fim, ao longo do intestino delgado, depois que todos os nutrientes foram absorvidos,
sobra uma pasta grossa formada por detritos não assimilados e com bactérias. Esta
pasta, já fermentada, segue para o intestino grosso.
O tubo digestório baixo é formado pelo intestino grosso, que possui os seguintes
componentes: ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva sigmoide e o
reto.
Intestino grosso
Ele está dividido em três partes: o ceco, o cólon (que se subdivide em ascendente,
transverso, descendente e a curva sigmoide) e reto.
Note que as fibras vegetais não são digeridas nem absorvidas pelo sistema digestivo,
passam por todo tubo digestivo e formam uma porcentagem significativa da massa
fecal. Sendo, portanto, importante incluir as fibras na alimentação para auxiliar a
formação das fezes.
5. Sistema Respiratório
O sistema respiratório é o conjunto dos órgãos responsáveis pela absorção do oxigênio
do ar pelo organismo e da eliminação do gás carbônico retirado das células.
Ele é formado pelas vias respiratórias e pelos pulmões. Os órgãos que compõem as vias
respiratórias são: cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios.
É nos pulmões que acontece a troca do dióxido de carbono pelo oxigênio. E, graças aos
músculos respiratórios que este órgão cria forças para o ar fluir. Tudo isso a partir de
estímulos e comandos emitidos pelo Sistema Nervoso Central.
Equilíbrio ácido-base
Nesta função, novamente temos a atuação do Sistema Nervoso, que é responsável por
enviar informações para os controladores da respiração.
Produção de sons
A produção e emissão de sons é realizada pela ação conjunta do Sistema Nervoso e dos
músculos que trabalham na respiração.
Defesa pulmonar
Conheça a seguir quais são os órgãos do Sistema Respiratório e como eles atuam no
nosso corpo.
Órgãos do Sistema Respiratório
Cavidades Nasais
As cavidades nasais são dois condutos paralelos revestidos de mucosa e separados por
um septo cartilaginoso, que começam nas narinas e terminam na faringe.
No interior das cavidades nasais, existem pelos que atuam como filtro de ar, retendo
impurezas e germes, garantindo que o ar chegue limpo aos pulmões.
A membrana que reveste as cavidades nasais contém células produtoras de muco que
umidificam o ar. Ela é rica em vasos sanguíneos que aquecem o ar que entra no nariz.
Faringe
A faringe é um tubo que serve de passagem tanto para os alimentos quanto para o ar,
portanto, faz parte do sistema respiratório e do sistema digestório.
Laringe
A laringe é o órgão que liga a faringe à traqueia. Na parte superior da laringe está a
epiglote, a válvula que se fecha durante a deglutição.
Este é também o principal órgão da fala. Nela estão localizadas as cordas vocais.
Traqueia
A traqueia é um tubo situado abaixo da laringe e formado por quinze a vinte anéis
cartilaginosos que a mantêm aberta.
Este órgão é revestido por uma membrana mucosa, e nela o ar é aquecido, umidificado e
filtrado.
Brônquios
Cada brônquio penetra em um dos pulmões e divide-se em diversos ramos menores, que
se distribuem por todo o órgão formando os bronquíolos.
Pulmões
Detalhes dos Brônquios, Bronquíolos e Alvéolos e das trocas gasosas
Cada pulmão é envolvido por uma membrana dupla, chamada pleura. Internamente,
cada pulmão apresenta cerca de 200 milhões de estruturas muito pequenas, em forma de
cacho de uva e que se enche de ar, chamados de alvéolos pulmonares.
Os pulmões podem ser atacados por diversas doenças, as quais pode ser infecciosas ou
alérgicas.
Doenças infecciosas do Sistema Respiratório
O processo infeccioso também pode ser desencadeado por substâncias tóxicas, como a
fumaça tóxica do cigarro, é o que acontece no enfisema, doença degenerativa crônica,
geralmente desencadeada pelo tabagismo.
6. Sistema Circulatório
O sistema circulatório ou cardiovascular, formado pelo coração e vasos sanguíneos, é
responsável pelo transporte de nutrientes e oxigênio para as diversas partes do corpo.
Pequena circulação
Esquema da pequena
circulação
Assim, o sangue venoso é bombeado do ventrículo direito para a artéria pulmonar, que
se ramifica de maneira que uma segue para o pulmão direito e outra para o pulmão
esquerdo.
Já nos pulmões, o sangue presente nos capilares dos alvéolos libera o gás carbônico e
absorve o gás oxigênio. Por fim, o sangue arterial (oxigenado) é levado dos pulmões ao
coração, através das veias pulmonares, que se conectam no átrio esquerdo.
Grande circulação
No coração, o sangue arterial vindo dos pulmões, é bombeado do átrio esquerdo para o
ventrículo esquerdo. Do ventrículo passa para a artéria aorta, que é responsável por
transportar esse sangue para os diversos tecidos do corpo.
Assim, quando esse sangue oxigenado chega aos tecidos, os vasos capilares refazem as
trocas dos gases: absorvem o gás oxigênio e liberam o gás carbônico, tornando o sangue
venoso.
Por fim, o sangue venoso faz o caminho de volta ao coração e chega ao átrio direito
pelas veias cavas superiores e inferiores, completando o sistema circulatório.
Componentes
Sangue
Desse modo, ele retira dos tecidos as sobras das atividades celulares, como o gás
carbônico produzido na respiração celular e conduz os hormônios pelo organismo.
Coração
Válvula tricúspide: impede o refluxo de sangue do átrio direito para o ventrículo direito.
Vasos Sanguíneos
Os vasos sanguíneos são tubos do sistema circulatório, distribuídos por todo o corpo,
por onde circula o sangue. São formados por uma rede de artérias e veias que se
ramificam formado os capilares.
Artérias
As artérias se ramificam pelo corpo, ficam mais finas, formam as arteríolas, que se
ramificam ainda mais, originando os capilares.
Veias
As veias são vasos do sistema circulatório, que transportam o sangue de volta dos
tecidos do corpo para o coração. Suas paredes são mais finas que as artérias.
A maior parte das veias transporta o sangue venoso, ou seja, rico em gás carbônico.
Contudo, as veias pulmonares transportam o sangue arterial, oxigenado, dos pulmões
para o coração.
Capilares
Pelo corpo de uma pessoa adulta circula, em média, seis litros de sangue, numa ampla
rede de vasos sanguíneos, bombeados pelo coração.
Tipos
Sistema circulatório fechado: O sangue circula dentro de vasos, de onde percorre todo o
corpo. É um processo mais eficiente do que a circulação aberta, por acontecer de forma
mais rápida. Ocorre em anelídeos, cefalópodes e todos os vertebrados.
Aves e mamíferos
Nas aves e mamíferos o coração possui quatro câmaras, sendo dois átrios e dois
ventrículos, completamente separados.
Répteis
Anfíbios
Nos anfíbios há três câmaras no coração: dois átrios e um ventrículo. O sangue venoso
entra pelo átrio direito e o sangue arterial pelo esquerdo, em seguida passam para o
ventrículo, onde ocorre a mistura dos dois tipos de sangue.
Peixes
Nos peixes, o coração tem apenas duas câmaras, um átrio e um ventrículo. O sangue
venoso entra pelo átrio passa ao ventrículo e dali é bombeado para as brânquias, onde
será oxigenado.
Moluscos
Anelídeos
O sistema circulatório dos anelídeos é fechado, com vários "corações" na parte anterior
do corpo, que são vasos cujas paredes musculosas bombeiam o líquido sanguíneo. Há
um pigmento semelhante à hemoglobina, mas que não está dentro de células e sim
dissolvido no líquido sanguíneo.
Artrópodes
7. Sistema Urinário
O Sistema Urinário ou Aparelho Urinário é responsável pela produção e eliminação
da urina, possui a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo.
O Sistema Urinário é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada por dois
ureteres, a bexiga urinária e a uretra.
Rins
Os rins são órgãos que se situam na parte posterior da cavidade abdominal, localizados
um em cada lado da coluna vertebral. São de cor vermelho - escuro e têm o formato
semelhante ao de um grão de feijão e do tamanho aproximado de uma mão fechada.
Os rins se ligam ao sistema circulatório através da artéria renal e da veia renal, e com as
vias urinárias pelos ureteres. As artérias renais são ramificações muito finas que formam
pequenos emaranhados chamados glomérulos. Cada glomérulo é envolvido por uma
estrutura arredondada, chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.
Forçado pela pressão sanguínea, parte do plasma (água e partículas pequenas nela
dissolvidas, como sais minerais, ureia, ácido úrico, glicose) sai dos capilares que
formam os glomérulos e cai na cápsula glomerular. Em seguida passa para o túbulo
renal.
Substâncias úteis como água, glicose e sais minerais, contidas nesse líquido, atravessam
a parede do túbulo renal e retornam à circulação sanguínea. Assim, o que resta nos
túbulos é uma pequena quantidade de água e resíduos, como a ureia, ácido úrico e
amônia: é a urina, que segue para as vias urinárias. Observe no esquema a seguir as
fases de formação da urina dentro no néfron.
Vias Urinárias
Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte inferior do
abdome com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a bexiga
recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume chega a mais ou menos
300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga enviam mensagens ao sistema
nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar.
Ureteres
Uretra
Tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo. A uretra feminina
mede cerca de 5 cm de comprimento e transporta somente a urina. A uretra masculina
mede cerca de 20 cm e transporta a urina para fora do corpo, e também o esperma.
Sistema Urinário Masculino
O sistema urinário masculino, difere do feminino na medida em que a uretra, canal que
conduz a urina da bexiga para o exterior, também é utilizado para liberação do
esperma no ato da ejaculação. Dividida em três partes: prostática, cavernosa e
membranosa, a uretra masculina mede aproximadamente 20 cm e estende-se do orifício
uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis.
Sistema Urinário Feminino
Muitas doenças estão associadas ao sistema urinário seja nos rins ou nas vias urinárias
(ureteres, bexiga e uretra).
Doenças Renais
Nefrite
A nefrite é uma infecção dos néfrons, resultado de diversos fatores, por exemplo, a
superdosagem de medicamentos e a presença no organismo de algumas substâncias
tóxicas, como o mercúrio, o que pode lesar ou destruir os néfrons, causando dores,
redução da produção da urina, aparência turva da urina e o aumento da pressão.
Hipertensão Arterial e Problemas Renais
Infecções Bacterianas
Em especial a bactéria Escherichia coli, que pode penetrar no sistema urinário por meio
da uretra causando infecção bacteriana.
Cálculos Renais
Popularmente conhecido como "pedra nos rins", os cálculos renais podem se alojar nos
rins, nos ureteres ou na bexiga. São formados na medida em que ocorre alta
concentração de cálcio ou de outros tipos de sal contidos nos líquidos do organismo (no
caso a urina).
Cistite
Uretite
A Uretite é uma infecção na uretra desenvolvida por bactérias que ocorre normalmente
junto com a cistite.
Os órgãos que compõem o sistema reprodutor masculino são: uretra, pênis, vesícula
seminal, próstata, canais deferentes, epidídimo e testículos.
Os testículos são duas glândulas de forma oval, que estão situadas na bolsa escrotal. Na
estrutura de cada testículo encontram-se tubos finos e enovelados chamados "tubos
seminíferos".
Epidídimo
Canal deferente
O canal deferente é um tubo fino e longo que sai de cada epidídimo. Ele passa pelas
pregas ínguas (virilha) através dos canais inguinais, segue sua trajetória pela cavidade
abdominal, circunda a base da bexiga e alarga-se formando uma ampola.
Vesícula seminal
A vesícula seminal é formada por duas pequenas bolsas localizadas atrás da bexiga. Sua
função é produzir o "líquido seminal", uma secreção espessa e leitosa, que neutraliza a
ação da urina e protege os espermatozoides, além de ajudar seu movimento até a uretra.
Próstata
A próstata é uma glândula localizada sob a bexiga que produz o "líquido prostático",
uma secreção clara e fluida que integra a composição do esperma.
Uretra
Uretra
A uretra é um canal que, nos homens, serve ao sistema urinário e ao sistema reprodutor.
Começa na bexiga, atravessa a próstata e o pênis (sua maior porção) até a ponta da
glande, onde há uma abertura pela qual são eliminados o sêmen a a urina.
Importante ressaltar que urina e esperma nunca são eliminados ao mesmo tempo graças
à musculatura da bexiga, na entrada da uretra, que impede que isso ocorra.
Pênis
Pênis
O pênis é um órgão cilíndrico externo, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso e
esponjoso. Através do pênis são eliminados a urina (função excretora) e o sêmen
(função reprodutora).
A ereção, no entanto, não ocorre apenas como preparação para uma atividade sexual.
Ela pode acontecer por diversos estímulos fisiológicos, por exemplo, quando a bexiga
está cheia ou quando o homem tem um sonho à noite.
Os sintomas mais comuns são: ardência ao urinar, levantar-se várias vezes à noite para
urinar, diminuição do jato urinário, sensação de não ter esvaziado completamente a
bexiga após urinar, presença de sangue na urina, entre outros.
Por outro lado, o câncer de testículo representa 1% dos cânceres masculinos, sendo que
o aparecimento de nódulos (caroços) é indolor.
executa atividade motora suficiente para expelir o novo ser quando ele completa sua
formação.
Os ovários são dois órgãos de forma oval que medem de 3 a 4 cm de comprimento. Eles
são responsáveis pela produção dos hormônios sexuais da mulher, o progesterona e o
estrogênio. Nos ovários também são armazenadas as células sexuais femininas, os
óvulos.
Assim, durante a fase fértil da mulher, aproximadamente uma vez por mês, um dos
ovários lança um óvulo na tuba uterina: é a chamada ovulação.
Tubas Uterinas
A tuba uterina representa o caminho percorrido pelo óvulo fecundado até chegar no
útero
Tubas uterinas são dois tubos, com aproximadamente 10 cm de comprimento, que unem
os ovários ao útero. A partir disso, o óvulo amadurecido sai do ovário e penetra na tuba.
A vagina é o órgão sexual feminino e atua como o canal que faz a comunicação do útero
com o meio excretor. Ela possui aproximadamente 8 cm de comprimento e 2,5 cm de
diâmetro.
Suas paredes são franjadas e com glândulas secretoras de muco. Suas funções estão
relacionadas à passagem do sangue durante a menstruação, a penetração do pênis
durante a relação sexual e o principal canal do parte, sendo este local por onde sai o
bebê.
9. Ciclo Menstrual
O ciclo menstrual refere-se ao período entre o primeiro dia da menstruação e o
primeiro da menstruação seguinte.
Durante o período do ciclo menstrual, o corpo passa por mudanças que o preparam para
uma possível gravidez.
A partir desta idade, os ciclos tornam-se novamente irregulares até a fase da menopausa,
quando a mulher deixa de menstruar.
Menstruação
A menstruação representa o início da vida fértil de uma mulher, isto é, o período em que
a mulher atinge sua maturidade e já pode engravidar.
Existem duas fases principais do ciclo menstrual que diferem entre si, a fase folicular e
a fase lútea. Ainda pode-se reconhecer uma terceira fase, a ovulatória, caracterizada
pelo momento da ovulação.
1. Fase Folicular
Mas, o que são os folículos ovarianos? Eles são encontrados nos ovários e abrigam os
óvulos imaturos que serão liberados gradativamente ao longo da vida reprodutiva da
mulher.
A fase folicular começa no primeiro dia de sangramento até a liberação do óvulo, a fase
de ovulação. A menstruação, período de sangramento, dura em média 5 dias, embora
possa oscilar entre 3 a 7 dias.
Nos primeiros dias da fase folicular ocorre grande produção do hormônio FSH (folículo
estimulante), responsável por estimular os ovários a produzir óvulos maduros.
2. Fase Ovulatória
O dia da ovulação varia conforme a duração do ciclo. Em muitos casos, ela ocorre
no 14º dia do ciclo. Porém, isso não é uma regra e a maioria das mulheres ovulam em
dias diferentes do ciclo.
O óvulo possui um curto período de vida, em torno de 24 horas. Para que a gravidez
ocorra é preciso manter relações sexuais no período fértil da mulher. Já os
espermatozoides podem permanecer viáveis por até 5 dias no corpo feminino.
Por esse motivo, deve-se considerar que relações sexuais sem o uso de métodos
contraceptivos e até 5 dias antes da ovulação possam resultar em gravidez.
A fase lútea começa com a formação do corpo lúteo, ela compreende o período desde a
ovulação até ao primeiro dia da próxima menstruação.
A formação do corpo lúteo ou corpo amarelo ocorre após a ovulação devido a
transformação das paredes dos folículos ovarianos que se transformam em uma
estrutura secretora do hormônio progesterona, o mais ativo nessa fase.
Em geral, a fase lútea dura em torno de 12 a 16 dias. O corpo lúteo pode se degradar ou
mantém-se ativo, indicando uma possível gravidez.
Se não ocorrer a fecundação, o corpo lúteo se degenera e inicia-se um novo ciclo com a
vinda da menstruação.
Calendário Menstrual
Por exemplo, se o ciclo menstrual for de 28 dias, a ovulação ocorre no 14º dia após o
primeiro dia de sangramento.
Deve-se evitar relações sexuais cinco dias antes e cinco dias depois do provável dia da
ovulação. Nos demais dias do ciclo, as chances de engravidar são menores.
Cabe ressaltar que esse método não é seguro para evitar uma gravidez indesejada e
também não previne contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis.
10. Sistema Imunológico
O sistema imunológico, sistema imune ou imunitário é um conjunto de elementos
existentes no corpo humano.
Esses elementos interagem entre si e têm como objetivo defender o corpo contra
doenças, vírus, bactérias, micróbios e outros.
O sistema imunológico humano serve como uma proteção, um escudo ou uma barreira
que nos protege de seres indesejáveis, os antígenos, que tentam invadir o nosso corpo.
Assim, representa a defesa do corpo humano.
Resposta Imune
Existem dois tipos de respostas imunes: a inata, natural ou não específica e a adquirida,
adaptativa ou específica. Conheça sobre cada tipo de resposta imune nas explicações
abaixo.
A imunidade inata ou natural é a nossa primeira linha de defesa. Esse tipo de imunidade
já nasce com a pessoa, representada por barreiras físicas, químicas e biológicas.
Veja no quadro a seguir quais são e como elas atuam na defesa do nosso organismo.
Lágrima Faz a limpeza e lubrificação dos olhos ajudando a proteger o globo ocular de infecções.
E um fluído produzido pelo organismo que tem a função de impedir que microrganismos
Muco
entrem no sistema respiratório, por exemplo.
Ela possui uma substância que mantém a lubrificação da boca e ajuda a proteger contra
Saliva
vírus que podem invadir os órgãos do sistema respiratório e digestivo.
Suco É um líquido produzido pelo estômago que atua no processo de digestão dos alimentos.
gástrico Devido sua acidez elevada, ele impede a proliferação de microrganismos.
Suor Possui ácidos graxos que ajudam a pele a impedir a entrada de fungos pela pele.
Imunidade celular: mecanismo de defesa mediado por células, através dos linfócitos T.
Células e órgãos
O sistema imunológico humano é formado por diversos tipos de células e órgãos, que
são divididos da seguinte forma:
Conheça abaixo detalhes como cada uma dessas células e órgãos atuam na defesa do
organismo.
Células
Leucócitos
São leucócitos:
Linfócitos
Macrófagos
Os macrófagos são células derivadas dos monócitos. Sua função principal é fagocitar
partículas, como restos celulares, ou microrganismos.
Órgãos
Órgãos do
sistema imunológico
Medula óssea: tecido mole que preenche o interior dos ossos. Local de produção dos
elementos figurados do sangue, como hemácias, leucócitos e plaquetas.
Baço: filtra o sangue, expondo-o aos macrófagos e linfócitos que, através da fagocitose,
destroem partículas estranhas, microrganismos invasores, hemácias e demais células
sanguíneas mortas.
É importante, ainda, praticar exercícios, beber água e tomar sol com moderação.
Além disso, ele possui outras funções como a proteção de células imunes, pois atua
junto ao sistema imunológico. Outro importante papel do sistema linfático está na
absorção dos ácidos graxos e no equilíbrio dos fluidos (líquidos) nos tecidos.
Formação do sistema linfático
O sistema linfático é formado por diferentes componente e órgãos. Veja a seguir quais
são e como cada um deles atua no organismo.
Linfonodos
Os linfonodos (gânglios linfáticos) são chamados de nódulos linfáticos. Eles são
pequenos órgãos (com até 2 cm) presentes no pescoço, no tórax, no abdômen, na axila e
na virilha.
Formados por tecido linfoide e distribuídos pelo corpo, os linfonodos são responsáveis
por filtrarem a linfa antes dela retornar ao sangue. Além disso eles também atuam na
defesa do organismo, impedindo a permanência de partículas estranhas no corpo.
Linfa
A linfa é um líquido transparente e alcalino semelhante ao sangue e que circula pelos
vasos linfáticos. Porém, ele não possui hemácias e, por isso, apresenta um aspecto
esbranquiçado e leitoso.
Responsável pela eliminação das impurezas, a linfa é produzida pelo intestino delgado e
fígado. Seu transporte é feito pelos vasos linfáticos num único sentido (unidirecional),
filtrada pelos linfonodos e lançada no sangue.
Vasos linfáticos
Os vasos linfáticos são canais, distribuídos pelo organismo, os quais possuem válvulas
que transportam a linfa na corrente sanguínea num único sentido, impedindo assim o
refluxo.
Eles atuam no sistema de defesa do organismo, visto que retiram células mortas e
transportam os linfócitos (glóbulos brancos) que combatem as infecções no organismo.
Baço
Timo
É curioso notar que o timo é um órgão que ao longo da vida diminui de tamanho.
Tonsilas palatinas
Elas são responsáveis pela seleção dos microrganismos que penetram no corpo,
principalmente pela boca. Nesse caso, auxiliam no processo de defesa do organismo
visto que produzem linfócitos.
Elefantíase
Seu nome está associado com a retenção de líquido ou o inchaço dos membros, fazendo
com que as pernas dos doentes tenham aspecto de elefante.
Linfedema
Junto com o sistema nervoso, o sistema endócrino coordena todas as funções do nosso
corpo. O hipotálamo, um grupo de células nervosas localizadas na base do encéfalo, faz
a integração entre esses dois sistemas.
A hipófise está localizada no centro da cabeça, logo abaixo do cérebro. Produz diversos
hormônios, entre eles, o hormônio do crescimento.
Paratireoides
A diminuição desse hormônio reduz a quantidade de cálcio no sangue e faz com que os
músculos se contraiam violentamente.
Esse sintoma é chamado de tetania, pois é semelhante ao que ocorre em pessoas com
tétano. Por sua vez, o aumento da produção desse hormônio, transfere parte do cálcio
para o sangue, de modo que enfraquece os ossos, tornando-os quebradiços.
Timo
O timo está situado entre os pulmões. Produz um hormônio que atua na defesa do
organismo do recém-nascido contra infecções.
Suprarrenais
Pâncreas
A insulina controla a entrada da glicose nas células (onde será utilizada na liberação de
energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio.
Nesse caso o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando a "quebra" do
glicogênio em moléculas de glicose. Por fim, a glicose é enviada para o sangue
normalizando a hipoglicemia.
Glândulas sexuais
Sistema Nervoso Periférico (SNP): nervos e gânglios nervosos que conectam o SNC aos
órgãos do corpo.
Anatomia do Sistema Nervoso Central
O Sistema Nervoso Central é protegido por partes ósseas. O encéfalo é resguardado pelo
crânio e a medula espinhal pela coluna vertebral.
Encéfalo
O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. Ele possui em torno de
35 bilhões de neurônios e pesa aproximadamente 1,4 kg.
Cérebro
Ele é formado por duas metades, os hemisférios direito e esquerdo, separados por uma
fissura longitudinal. Os dois hemisférios compreendem o telencéfalo.
Eles trabalham em conjunto, porém, existem algumas funções específicas para cada um
dos hemisférios. O hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo e o hemisfério
esquerdo controla o lado direito.
O fluxo sanguíneo no cérebro é bastante elevado, superado apenas pelos rins e coração.
Cerebelo
Assim, como ocorre no cérebro, o cerebelo possui dois hemisférios separados por uma
faixa estreita, o vérmis.
Tronco Encefálico
Medula Espinhal
Meninges
Todo o Sistema Nervoso Central é revestido por três membranas que o isolam e
protegem, as meninges.
As meninges são:
Dura-máter: É a mais externa, sendo espessa e resistente. Formada por tecido conjuntivo
rico em fibras colágenas. A sua porção mais externa fica em contato com os ossos.
Sua função é ligar o Sistema Nervoso Central aos outros órgãos do corpo e com isso
realizar o transporte de informações.
Ele é uma das divisões do Sistema Nervoso, que anatomicamente, é dividido em:
Sistema Nervoso Periférico (SNP): nervos e gânglios nervosos que conectam o SNC aos
órgãos do corpo.
O SNP é constituído por nervos e gânglios. Eles são os responsáveis por interligar o
SNC as partes do corpo.
Nervos Espinhais: compostos por 31 pares, são os que fazem conexão com a medula
espinhal. Estes nervos são responsáveis por inervar o tronco, os membros e algumas
regiões específicas da cabeça.
Nervos Cranianos: compostos por 12 pares, são os que fazem conexão com o encéfalo.
São estes nervos que inervam as estruturas da cabeça e do pescoço.
Nervos Eferentes (Motores): enviam sinais do sistema nervoso central para os músculos
ou glândulas.
Nervos Mistos: formados por fibras sensoriais e fibras motoras, por exemplo, os nervos
raquidianos.
Gânglios
Sistema Nervoso Somático: regula as ações que estão sob o controle da nossa vontade,
ou seja, ações voluntárias. Atua sob a musculatura esquelética de contração voluntária.
Sistema Nervoso Autônomo: atua de modo integrado com o sistema nervoso central.
Geralmente, exerce o controle de atividades de independem da nossa vontade, ou seja,
ações involuntárias como as atividades realizadas pelos órgãos internos. Atua sob a
musculatura lisa e cardíaca
Sistema Nervoso Simpático que estimula o funcionamento dos órgãos; é formado pelos
nervos espinhais da região torácica e lombar da medula. Os principais neurotransmissores
liberados são a noradrenalina e a adrenalina.