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Malformações Orais e Maxilofaciais

FMDUP Unidade Curricular de Medicina Oral I

Filipe Coimbra
Conteúdo

A. TECIDOS OROFACIAIS
B. LÍNGUA
1. Fendas Labiais e Palatinas
1. Língua Geográfica
2. Fossetas Labiais
2. Língua Fissurada
3. Lábio Duplo
3. Língua Pilosa
4. Grânulos de Fordyce
4. Varizes Linguais
5. Pigmentação Melánica Fisiológica
5. Glossite Romboide Mediana
6. Nódulo Tiroideu Lingual
7. Anquiloglossia
C. OSSO 8. Micro e macroglossia
1. Exostosequando sao atipicas temos q fazer diagnostico diferencial
2. Torus mandibular
3. Torus palatino torus estao sempre no mesmo local
4. Tuberosidade Fibrosa
5. Cavidade de Stafne parece um quisto , estaá baixdo NAL<s
Fendas Labiais e Palatinas
Tecidos Orofaciais

(sempre)
defeito congénito major + comum

fatores hereditários e ambientais —> Fatores etiologicos

—> Alterações nutricionais(excesso ou défice


1:700 nascimentos de vitamina A), causas traumáticas e
isquémicas, consumo de álcool e drogas,
entre outras
variação racial
— sempre congenitas
— Existem varios tipos: nao ha uniao entre as 2 metades
superiores, podendo ser simples só atingir o lábio, ou
completas atingindo a fenda do nariz ou ate atingir o palato
(dificuldade de sucção neste casos).
— à medida q evolve são mais dificieis de tratar
Fendas Labiais e Palatinas
Tecidos Orofaciais

DESENVOLVIMENTO FACIAL e ORAL

complexo

início: fim da 4ª semana de desenvolvimento


aparecimento dos placódios nasais (de cada lado aspeto inferior do processo fronto-nasal).
formação do processo nasal lateral e medial
narina primitiva.
Placoidio nasal

— Quando não há esta fusão


aparece a fenda palatina

6-7ª semanas de desenvolvimento


formação do lábio superior (fusão do
processo nasal medial com o
processo maxilar).
Lábio superior tem origem da porção medial
do processo nasal medial e da porção lateral do
Processo maxilar.
Fendas Labiais e Palatinas
Tecidos Orofaciais
Palato primário forma-se com a fusão dos
processos nasais mediais para formar o
segmento intermaxilar-origem da pré
maxila.
O palato secundário que corresponde a
90% do palato duro e mole forma-se a
partir dos processos maxilares do 1º arco 50% dos casos de fendas palatinas isoladas estão
branquial. associadas a outras anomalias de
desenvolvimento.

FL isolada + sexo masculino


É o mais comum existir este , do que haver
FP isolada + sexo feminino uma criança com só 1 dos tipos

FP + FL + sexo feminino

A fenda labial e palatina unilateral


completa produz um desvio.
A região sem fenda afasta-se do defeito —> ficando com uma assimetria facial
e arrasta consigo a base do nariz –
forças não compensadas.
Fendas Labiais e Palatinas

Tecidos Orofaciais

Defeito na fusão do processo nasal medial com o processo


maxilar origina a fenda labial.

Defeito na fusão das prateleiras palatinas origina a fenda


palatina.
Fendas Labiais e Palatinas
Tecidos Orofaciais

FENDA LABIAL
Forma isolada ou associada a síndromes
80% dos casos unilateral (70% deles do lado esquerdo) —> maior prevalência para o lado esq

Completa ou incompleta —> completa (lábio e narina) ou incompleta (porção livre do lábio superior)

Falha na fusão do processo nasal com o processo maxilar —> embriologicamente

Completa (fenda que envolve palato mole


e palato duro) ou incompleta (envolve só o
palato mole)
FENDA PALATINA
Severidade variada —> varios graus
(Não requer qualquer tipo de
Manifestação mínima – úvula bífida tratamento )
Completa ou incompleta

Uvula bifida Defeito na fusão dos processos palatinos (prateleiras palatinas)


Falha no desenvolvimento ou na fusão das lâminas nasais???
Fendas Labiais e Palatinas
Tecidos Orofaciais

Defeitos associados
sendo necessario mais tarde substituir estes dentes
locais ausência de dentes no local da fenda ou com formação anómala

sistémicos defeitos congénitos major (50% dos casos)


coração
membros
casos mais problematicos 50% estao associadas a anomalias do desenvolvimento
espinha bífida
mental
Fendas Labiais e Palatinas
Tecidos Orofaciais
TRATAMENTO
multidisciplinar

FL – até às 6 semanas


FP – após os 18 meses de idade

intervenções múltiplas
- 1os meses – encerramento primário do palato —> essencial!
- reparação do palato
- moldagem ou expansão do maxilar
- enxertos ósseos no local de defeito ósseo
- correção tecidular e ortognática
Fendas Labiais e Palatinas
—> por vezes é necessário fazer Tratamento Tecidos Orofaciais
ordodontico

—> Nestas imagens verificamos uma alteração


ao nível dos maxilares com mordida cruzada e
uma erupção ectópica do dente na região da
fenda.
Fendas Labiais e Palatinas
Nesta imagem vemos que a severidade é mínima pois não existe fenda Tecidos Orofaciais
palatina nem labial mas sim uma fenda alveolar que em termos estéticos é
relativamente melhor ao comparar com FP e FL.

Fenda Alveolar —> É uma manifestacao minimo destas fendas

Não existe fenda palatina nem labial


Boa estética
Fossetas labiais
— na marioiria n traz probelmas esteticos, podendo ter
comunicação com as gl. salivares e podem
aparecer liquido, correspondente a muco e
Tecidos Orofaciais
pode ser necessário a remoção da gl. salivar para corrigir estes erros

Defeitos do desenvolvimento que muitas vezes são descobertas em exames de rotina

pode envolver a área paramediana dos lábios ou a comissura


2 tipos de fossetas labias
labial resulta do sulco labial persistente que desaparece à 6ª
semana.

Transmissão autossómica dominante

As invaginações encontram-se
recobertas por epitélio pavimentoso
estratificado.

pequenas invaginações da mucosa que


correspondem a buracos cegos ou a ductos
dilatados de glândulas salivares minor ectópicas com secreção mucosa

Caracteristicas clinicas
Fossetas labiais
Tecidos Orofaciais

depressao sulcar no labio q pode ser mais ou menos evidente

Paramediana
—> Assintomático
Tipicamente bilateral —> mas tmb pode ser unilateral

+ comum no lábio inferior (sendo raras no lábio >)

distribuição simétrica —> e resulta num sulco lateral persistente do arco mandibular embriológico que deveria
de desaparecer na 6a semana mas que vai permanecer
isolada ou associada a fenda labial ou palatina
poro 1-3 mm de diâmetro
(caracteristicas clinicas)
5-15 mm de profundidade
não requer tratamento —> mas às vezes por questões estéticas (mas por norma não traz problemas estéticos)
esta fosseta pode ser excisionada.
Podendo ter comunicação com as gl. salivares e podem aparecer liquido,
correspondente a muco e pode ser necessário a remoção da gl. salivar para
corrigir estes erros
Fossetas labiais
Tecidos Orofaciais
—> Os estudos referem que há uma falha na fusão dos processos maxilares e
mandibulares mantendo o orifício visualizado na imagem. Esta fosseta pode ser
congénita ou desenvolver-se anos mais tarde.

—> É assintomático
Comissurais

uni ou bilateral
+ no homem
comum nos adultos – 12-20% da população pode apresentar este tipo de fossetas

(crianças: 0,2-0,7%)

poro 1-2 mm de diâmetro


2-4 mm de profundidade
não requer tratamento —> Quando não ha comunicação com as gl. salivares nem
tem problemas estéticos.
—> Exceto em casos raros onde o paciente produz
excessivamente saliva pelo que poderá ser necessidade a
sua excisão.
Lábio Duplo
Tecidos Orofaciais
Raro

localização + comum: parte interna do lábio superior e que também pode atingir o lábio inferior.

visível quando lábio em tensão

não requer tratamento —> mas pode ser excisionado por razões estéticas.

Tecido hiperplásico, por vezes com abundantes glândulas salivares minor

vemos uma prega de mucosa constituida por


TC q parece o labio duro
Lábio Duplo
Tecidos Orofaciais

Congénito - aparece durante o 2º-3º mês de desenvolvimento

Adquirido - componente do Síndrome de Ascher ou resultado de trauma ou hábitos orais


viciosos
— falta de fusao entre a parte vermelha do labio e parte interna do labio
O lábio duplo adquirido tem
— sucção podem dar origem a estes labios duplos
mais possibilidade de
ocorrência de reincidência. — esteticamente tem alguns problemas
— requer tratamento quando são mais evidentes, sendo q basta haver a recessão

TRÍADE DE SINAIS DO SÍNDROME DE ASCHER

- lábio duplo
- blefarocalasia palpebra caida

- aumento não tóxico da tiróide

Autossómico dominante
Lábio Duplo
Nas imagens conseguimos observar a sequência de passos
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1807-59322008000500022&script=sci_arttext
durante o procedimento cirúrgico de remoção do lábio duplo. Na
imagem histológica obtida após biopsia, observa-se uma
hiperplasia das glândulas salivares minor

sem sequelas
Grânulos de Fordyce
Tecidos Orofaciais
comum

em qualquer idade - 80% dos adultos

em qualquer sexo (+ nos homens) e pode estar relacionado com problemas hormonais

não tem incidência geográfica


—> na parte interna da bochecha, na parte posterior do bochecha interna.
—> a partir dos 40-50 anos sao mto evidentes e podem ser prolongadas ate a zona vermelha do labio.

localização + comum: mucosa oral e lábio superior —> mas também pode estar presente na gengiva, na
área retromolar e no pilar anterior das amígdalas

normalmente bilateral
—> variação anatómica normal (é benigno) pelo
que não há necessidade de qualquer tipo de
intervenção.
Grânulos de Fordyce
Tecidos Orofaciais

múltiplas estruturas maculopapulares amareladas


e esbranquiçadas, bem definidas e elevadas
manchas amarelas q parecem gl. e no fundo sao gl sebaceas
1-2 mm de diâmetro

assintomático – não requer tratamento


—> não é preciso fazer biopsia para fazer-se o diagnóstico, é patognomónico.

—> nem há implicações com envelhecimento,


sendo que sabemos q aparecem a uma certa
idade, mas não é indicativo de envelhecimento
precoce
Grânulos de Fordyce
Tecidos Orofaciais

Glândulas sebáceas ectópicas —> pois estas glândulas que estão na


cavidade oral são semelhantes às
— sao confundidas com leucoplasia das placas brancas encontradas na pele.

gl. sebácea ectopica


Pigmentação Melânica Fisiológica
Tecidos Orofaciais
em qualquer idade (mas tendencia em idades + avançadas)

sem predileção sexual

—> Sendo q pode aparecer em qualquer lado


localização + comum: gengiva — gengiva mais escura
— sao máculas - manchas escuras na boca
— maculas so têm cor escura e sem espessura -
distribuição simétrica excesso produção de melanina
— manchas escuras com espessura ja é preciso fazer
diagnostico diferencial
não altera superfície dos tecidos —aparece mais na gengiva aderida, mas se nao está
inflamada n perde o aspecto de casca de laranja q é o
mais normal. Sendo q ñ ha alterações na
queratinização

Produção aumentada de melanina


daí observar-se pigmentação negra
e acastanhada
Pigmentação Melânica Fisiológica
Tecidos Orofaciais

não tem tratamento


Se tiverem manchas com ESPESSURAS e tumor mal
definido na forma e coloração podemos suspeitar no
melanoma maligno, sendo q é raro

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Doença de Addison — quando sao pessoas q tem probelmas na supra renal (maculas na pele + na mucosa oral)
Nevo pigmentado
Melanoma maligno —> nas fases iniciais aparece como uma mancha mas são mal definidas e têm vários tipos de cores.
Na gengiva e palato
Síndrome de Peutz-Jeghers
Melanose tabágica Provoca hiperqueratose, epitelios mais espessos e ficam manchados
Síndrome de Peutz Jeghers

maculas no epitelio e mucosa jugal aparecem

Máculas ou efélides/sardas

Pigmentação melânica mucocutânea com


distribuição perioral, lábios e mãos
Polipose intestinal hamartomatosa
normalmente nao malignizam mas sabe-se q dps dos 50 anos devem ser retirados
visto q podem malignizar. Colonoscopias mais cedo nestes pacientes devem ser feitas

Autossómica dominante
Língua Geográfica
Língua
— dificieis de diagnosticas quando sao atipicas
sinónimo de lingua geografica — margem esbranquiçadas e no centro avermelhada; perda de alguma
queratina q dps vao cicatrizando e aparecem noutro local
— forma arredondada vai se perdendo
eritema multiforme,
glossite migratória benigna

etiologia desconhecida
benigno malformação
comum : prevalência 1-2%

manifesta-se em todas as idades

+ no sexo feminino

tem periodos em q a lingua esta totalmente normal e há


pessoas que tem sempre lingua geografica mas nao tem
sintomaltologia na maioria dos casos
Língua Geográfica
Língua

CARATERISTICAS CLÍNICAS

Múltiplas placas eritematosas


Halo branco, fino e elevado
Centro atrófico

tamanho variável
áreas circulares ou irregulares

assintomático —> mas ao consumirmos alimentos mais condimentados


ou bebidas alcoólicas pode causar dor e irritação.
Língua Geográfica
Língua
Infiltrados inflamatórios nas zonas de
desqueratinização—> nesta altura pode dar
alguma sintomatologia quando comemos
PATOGÉNESE comida mais picante

Desqueratinização e descamação
das papilas filiformes —> sendo que as fungiformes permanecem intactas

Persistem durante um curto período


de tempo numa área, mas logo
curam por completo e reaparecem
noutra área da língua. —> (dái que se pode designar
de glossite migratória benigna).
Podem desaparecer
espontaneamente ou manter
durante semanas, meses e mesmo
anos.
Língua Geográfica
Língua

LOCALIZAÇÃO

Superfície dorsal da língua —> quase sempre mas pode aparecer noutros locais, como na
superfície ventral ou até no bordo lateral.
Língua Geográfica
Língua

sifilis esta praticamnete erradicada, somente aparecem em


dontes de risco
Diagnóstico diferencial —> fazer histórico clinico
Psoriase
Síndrome de Reiter alterações das articulações e artrites e pode ter algumas manifestações orias
Placas mucosas da sifilis secundária
Liquen plano aparece com placas brancas na lingua, mas é diferente

Leucoplasia com potencial de malignidcadade e carcinomas so aparecem no bordo da lingua e


nao na fase dorsal da lingua
Candidose
Reações alérgicas numa candidiase temos tudo vermelho.

TRATAMENTO

Não é necessário —> mas podem ser aplicados corticoides tópicos


para aliviar a sensibilidade e a ardência. alterações na lingua
Língua Fissurada
Língua

tmb podem ser congenitas


—> dente com falta de saliva a lingua fica com lingua fissurada mas seca

benigno
comum : prevalência 2-5% parece q aumenta com a idade

manifesta-se em todas as idades

+ no sexo masculino

hereditariedade e fatores ambientais


como traumatismo, deficiência de
vitaminas ou xerostomia.

Alteração da textura da superfície da língua com numerosos sulcos e fissuras


Língua Fissurada
Língua

CARATERISTICAS CLÍNICAS

Sulco central ao longo da linha média da


superfície dorsal com ramificações de sulcos
menores podem haver sensção de aredencia mal estar na lingua

sulcos com 2-6 mm de profundidade

pode ter ulceras ou inflamação devido a


As fissuras variam em profundidade, tamanho, pouca higiene ou higiene deficente devido
número e podem ter uma distribuição simétrica. à dificuldade de limpar sulcos profundas

ou assimetricas
Língua Fissurada
Língua
Histologia
Perda da queratina da superfície das papilas filiformes
Leucócitos polimorfonucleares migram para o epitélio
Na lâmina própria estão presentes células inflamatórias
Tecido conjuntivo

temos q ver se ha trauma,


sendo q. o trauma deve ser
evitado, provocando
pequenas ulceras e permite
q a lingua esteja com
carinigenios e ao longo do
tempo pode ser um fator
para cancro
Língua Fissurada
Língua
Assintomática —> por norma

contudo, a deposição de restos alimentares e microorganismos nas fissuras mais profundas causam
uma ligeira inflamação. No exame físico deve-se pesquisar a presença de úlceras no fundo dessas
fissuras que podem causar dor atípica.

— sindrome de boca ardente: dores na lingua e sensação


de queimadura na nao pode ter nenhuma alteração visivel
micro ou macroscopica; por isso quando ha estas
sensações de ardencia temos que diferencial de trauma
cronico
Língua Fissurada
Língua

(RT pode ser uma causa)


Diagnóstico diferencial
Síndrome de Sjögren — em q ha xersotomia, em q ha perda de lagrimas e saliva ficando a lingua mto fissurada
Síndrome de Melkerson Rosenthal paralegia da estr. facial e granulomatose do tecido facial

TRATAMENTO

Sem tratamento específico


Língua Fissurada
Língua

A língua fissurada pode coexistir com a língua geográfica e constituir um dos diagnósticos clínicos do
Síndrome de Melkerson-Rosenthal.

É um dos diagnostico diferenciais que


podemos realizar e aqui observa-se uma
coexistência de lingua fissurada ( na zona da
seta) com a lingua geográfica (observada no
circulo).

Sind. Melkerson Rosenthal

-Língua fissurada
- edema facial
- paralisia facial
- queilite granulomatosa q se manifesta pelo manifestacão assintomático do labio
Língua Pilosa
Língua

Acumulação de queratina nas papilas filiformes


Ausência de descamação
— quando a cor é negra: quando tem bochechos com clorexidina ou quando tem. bacterias alteradas

Raro: 0,5% adultos

Geralmente assintomático —> mas pode haver irritação, alteração na fala, odor fétido ou até alteração do paladar.
Benigno
Patognomónico —> pelo que não é preciso fazer biopsia pois conseguimos fazer o diagnostico sem esse tipo de exame complementar.

LOCALIZAÇÃO superfície dorsal da língua


afeta linha média anteriormente às papilas circunvaladas
Língua Pilosa
Língua

Fatores antibioticoterapia — sempre altera a flora, e ha sempre infeções fungicas ou bact q prevalecem
etiologicos crescimento fúngico ou bacteriológico
má higiene
Por norma, n sabemos a
causa quando ha mtos anemia
fatrores etiologicos perturbações gástricas
deficiências vitamínicas
fumadores
uso de perborato de sódio
radioterapia
doentes que usam muitos colutórios
desdentados totais

Clínica papilas alongadas


(exogeno)
cor : castanho, amarelo ou preto resultado do pigmento produzido
pelas bactérias e pelo tabaco ou alimentos
Língua Pilosa
Língua

TRATAMENTO retinoides derivados da vitamina A

raspador mecânico da língua devido à hiperqueratose

eliminar fatores predisponentes

— papilas mto aumentadas, hipertroficas


Varizes Linguais
— variação da normalidade Língua
— origem na face ventral
— veias tortuosas mas na boca ñ causam problema

Veias tortuosas e dilatadas


—> há estudos que indicam que as varizes aparecem como resultado do envelhecimento em que há perda
Fator etiológico – idade do tecido conjuntivo que é o responsável pelo suporte das veias.

Local + comum: superfície ventral da língua


mas tmb pode ocorrer no lábio

Assintomático

** diferentes das varizes q


aparecem na perna q essas superficie ventral da boca (++)
sim devem ser tratados

Não tem significado clínico


Sem tratamento específico NOTA:
Se a varize for solitária,
Consequencia do envelhecimento
deverá ser removida para
confirmação do diagnostico
pois poderá haver risco de
formação de trombo.
Glossite Romboide Mediana
Língua

nao é congenito
esta é uma infeção fungica e cronica e bacteriana

área despapilada

nunca aparece em crianças


incidência aumenta com a idade

+ comum em diabéticos
— forma de candidiase mas q parecem com
um apsetcto mto tipico na superficie dorsal da
lingua
— tratamento com antifungico desaparecem a
zona vermelha e aquela dor quando há
inflmação desaparecem mas a zona
permanence SEMPRE desapapilada
— zonas mais hipertrofiadas e brancas é mto
desconfortável e n desaparece com os
tratamento sendo necesáario ser removido
com cirurgia
Glossite Romboide Mediana
Língua

Causas falta de retração do tubérculo impar


falta de fusão dos tubérculos laterais com retenção de tecido conjuntivo

as crianças nunca têm


Diagnóstico – observação clínica isto! Sendo sim adquerido

NOTA: Estudos recentes referem que uma


infeção por Candida tem um papel na
patogénese da glossite romboide mediana.
O diagnóstico consiste na observação
clínica.
Glossite Romboide Mediana
Língua

Histologia perda das papilas com:


hiperqueratose
(perda da adesão intercelular com consequente formação de
acantolise
bolhas epidérmicas)
infiltrado no tecido conjuntivo
degeneração e formação de hialino no músculo subjacente
Glossite Romboide Mediana
todas elas sem papilas
Língua
podem ser planas sem papilas

lesão com forma rombóide ou oval

ao longo da linha média da superfície dorsal da língua,


anteriormente às papilas circunvaladas

— face dorsal da lingua zona


despapilada q pode ser mais ou
menos vermelha
Glossite Romboide Mediana
Língua

2 TIPOS

placa vermelha lisa, bem delimitada, desprovida de papilas e


situada imediatamente abaixo do nível da mucosa circundante

placas vermelhas bem delimitas e zonas desprovidas de papila

massa multinodular elevada, firme e vermelha com superfície


lisa sem papilas
hiperquertaose evidente
1º tratamos ainflamação com antifungico —> e só dps cirurgica
Glossite Romboide Mediana
Língua

Pode ser assintomático (ambos os tipos)

se secundária a infeção por Cândida


albicans causa ligeira inflamação.

inflmaaçõ ja esta a ser tratada, ja est adiminuida


Glossite Romboide Mediana
Língua

Diagnóstico diferencial
glossite sifilítica intersticial
candidose eritematosa
língua geográfica
quisto do canal tiroglosso
linfangioma
hemangioma
neoplasias as malignas sao raras na zona dorsal da lingua

TRATAMENTO

Não é necessário — somente para a candida albicans


Em caso de infeção por Candida albicans
aplicação de nistatina tópica. e isodiz…
Nódulo Tiroideu Lingual
Língua

Restos foliculares da tiroide na superfície dorsal da língua, junto ao V lingual


— ou quistos da linga
—> buraco cego q est ano V lingual
3ª-4ª semana intra-uterina —

Glândula tiroide inicia-se como uma proliferação epitelial na bolsa endodérmica da faringe.

7ª semana
Glândula migra inferiormente ao longo do canal tiroglosso atingindo a sua posição final.

O local de descida invagina e, na junção dos 2/3 anteriores com o 1/3 posterior da língua, na linha
média, permanece um buraco cego.

Se a glândula primitiva não migrar permanece tecido tiroideu remanescente na região da sua origem.
Nódulo Tiroideu Lingual
Língua

+ frequente no sexo feminino

Normalmente assintomático

Histologicamente: tecido tiroideu maduro normal ou entao poderá ser um tecido tiroideu embriológico
— sao restos de tiroide
— produz hormona na tiroide
Sintomas disfagia —> dificuldade de deglutição.

disfonia alteração de algumas das qualidades acústicas da voz

dispneia sensação de falta de ar,

Associado a hipotiroidismo (70% dos casos)


Nódulo Tiroideu Lingual
Língua

Diagnóstico despiste de glândula salivar ectópica, quisto, adenocarcinoma


diferencial
substituição da hormona da tiroide reduz a lesão

cintigrafia, RMN ou TC —> exames realizados —> Podem ser uteis para conseguirmos
delimitar o tamanho da lesão e a extensão da lesão.

Biópsia deve ser evitada pelo risco de hemorragia.


Por vezes faz-se biópsia incisional para confirmar o diagnóstico.
Nódulo Tiroideu Lingual
Língua

TRATAMENTO se assintomático
2 linhas importantes
não necessário controlo periódico
se sintomático deve ser fazer diagnostico
(e há estudos que dizem que
este tratamento também pode terapia inicial: administração supressiva da hormona tiroideia exogena
ser aplicado em pacientes
assintomáticos para evitar um remoção cirúrgica
possível aumento da glândula).
ablação com iodo radioativo para tratamento de
hipertiroidismo, sendo q
acabam por ter algumas
consequencias

Taxa de malignização: 1% dos casos + nos homens


metastização Outra opção terapêutica nos casos sintomáticos
é a remoção cirúrgica em caso da terapia
hormonal não ter tido os resultados esperados
Há autores que referem ser vantajoso ou se o caso clinico agravar. Os pacientes que
realizar-se uma excisão profilática nos recusem a cirurgia ou que esta esteja contra-
homens com mais de 30 anos de idade. indicada, faz-se ablação com iodo radioativo.
Anquiloglossia
Língua
linguas pequenas
+ comum no sexo masculino

Completa fusão completa entre a língua e o pavimento da boca


(+ raro) fusão entre a língua e o palato

Parcial freio curto


inserção do freio perto da ponta da língua
Anquiloglossia
Língua

Restrição da protusão e movimentos de lateralidade da língua

se pedirmos ao paciente para


elevar a lingua vamos observar
um EFEITO CORAÇÃO

se for removida têm maior mobilidade, mas a direção pode


ser má, sendo necessário terapia da fala

Tratamento – correção espontânea ou cirúrgica (frenectomia)


Anquiloglossia
Língua

Consequências diastemas entre os IC inferiores


recessões periodontais todos os freios podem ter
dispneia — dificuldade respirar
deglutição atípica
dificuldade na amamentação
afeção do crescimento e desenvolvimento
dificuldade na fala
FREIO LABIAL

Comum
Associado a diastema
A frenectomia deve ser realizada apenas após
o tratamento ortodôntico estar completo e o
diastema estiver fechado o máximo possível.

A frenectomia com remoção das fibras localizadas


entre os incisivos.

Freio labial curto


Micro e Macroglossia
Língua

MICROGLOSSIA MACROGLOSSIA
Raro Raro
Língua pequena ou rudimentar Língua de tamanho aumentado
+ comum que microglossia
Associada a hipoplasia da mandíbula
Congénita
Pode ser secundária a desidratação, hipertrofia muscular
esclerodermia, cólera malformações vasculares — angiomas
ou a doenças de colagenio Síndrome de Down
neurofibromatose
Secundária/adquirida — excesso de hormnas
carcinoma no cimenrto
acromegalia
hipotiroidismo secundário
amiloidose — depoistos de sub. amiloide
mixedema
angioedema
desdentado total
Exostose
Osso

Hiperplasia óssea benigna de crescimento lento e indolor; duro à palpação


—> Pode aparecer no palato, linha
milohioideia, na gengiva e na zona
vestibular.
Tumefações ósseas —> é duro; é osso

25% da população
Não aparece em crianças
+ frequente em asiáticos

Sem predileção sexual


ha varios diagnósticos diferencias
Exostose
Osso
Crescimento exofítico

Assintomático, excepto se a mucosa que recobre ulcerar


—> o que acontece é que há umas fileiras bilaterias de um osso
com crescimento exofitico ao longo da superficie das cristas
alveolares normalmente ao nivel médio das raizes dos dentes
Pode ser necessário tratamento —> É mais raro do q o tórus e que se manifeste unilateralmente
—> Geralmente assintomática, exceto se a mucosa que recobre
a tumefação ulcerar e pode ser necessário tratamento por
motivos estéticos, terapia periodontal ou se o paciente tem
necessidade de fazer uma prótese.

Etiologia desconhecida

Diagnóstico História clínica


Características clínicas
Radiografia
—> em casos de duvida
pode-se realizar biópsia Diagnóstico diferencial:
Osteomas
Osteomielite com periostite proliferativa
Torus mandibular
Osso

Crescimento ósseo na superfície


lingual da mandíbula

Benigno

localização: acima da linha milo-hioideia, na região dos pré-molares


tipicamente bilateral embora n é simetrico em 90% dos casos, mas tmb pode ser unilateriais

Predisposição hereditária + fatores ambientais e funcionais

Prevalência 7-40%
Frequência e tamanho aumentam com a idade
Torus mandibular
Osso

crescimento lento
sessil ou lobulado
mucosa de recobrimento: normal, atrófica ou ulcerada
Rx: pode revelar aumento da cortical
—> e é util para excluir a hipótese do torus ser um dente incluso.

Rx oclusal
Torus mandibular
Osso

assintomático
tratamento necessário se trauma constante, interferência na fala ou dificuldade na confeção de
prótese

podem ser simetricos ou assimetricos


Torus palatino
Osso

Crescimento ósseo ao longo da linha


média do palato osso com mucosa normal

Benigno Só precisam de tratamento quando tem ulceração

Mais frequente nos adultos jpvens entre os 20-30 anos

Predisposição hereditária
+ fatores ambientais e funcionais —> como por exmeplo as foras mastigatórias
Prevalência 9-60%
+ nos asiáticos
+ no sexo feminino (2:1)
Frequência e tamanho aumentam com idade
Torus palatino
Osso

crescimento lento
sessil ou nodular
diâmetro: < 2cm
mucosa de recobrimento: normal ou coloração pálida

exostose assintomática

osso compacto normal


Torus palatino
Osso
—> Tratamento pode ou não ser necessário.
Depende de como se encontra o torus. Pode ser
Diagnóstico História clínica necessário fazer uma excisão ou reduzir o
tamanho do torus por causar dificuldades na
Caraterísticas clínicas adaptação e confeção da prótese ou se o torus
Radiografia estiver sempre a ulcerar. O torus palatino pode ser
recorrente após tratamento.

Rx: pode revelar aumento da cortical

Tratamento: não requer

Diagnóstico diferencial:
para despiste de —> Neoplasias
Tuberosidade Fibrosa
Osso

Etiologia idiopática

Tuberosidades aumentadas de tamanho


maxilares

apaerece na zona da tuberisiodadidade maxilar

Tratamento cirúrgico
Tuberosidade Fibrosa
Osso

Diagnóstico: história e caraterísticas clínicas

Diagnóstico diferencial:
fibromatose gengival
hereditária drogas
neoplasias
gengivite na gravidez
sarcoidose
doença de Crohn
leucemia
Cavidade de Stafne
Osso
—> A concavidade contem no seu interior um
tecido conjuntivo, muscular ou adiposo e a
Depressão na cortical óssea lingual posterior da mandíbula glândula submandibular pode ocupar esse
espaço.

Área radiotransparente, na região posterior da mandíbula, abaixo do nível do canal do nervo alveolar
inferior

Tipicamente bem circunscrito e unilocular

Causa indeterminada

+frequente: sexo masculino


Cavidade de Stafne
Osso

Concavidade

Assintomático
Não é necessário tratamento

Confirmação do diagnóstico Sialografia


TC
biópsia

Diagnóstico diferencial:
—> A biopsia deve ser
realizada com bastante Sarcoma
cuidado porque há risco
de lesão das estruturas) Condroma
Osteocondroma

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