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Você é um fonoaudiólogo que trabalha em um ambiente hospitalar.

Também é
membro da equipe local de fissura palatina. Certo dia, você foi convidado a
participar de uma avaliação de Aidan, um menino de 4 anos que apresenta as
características da síndrome de pierre Robin: micrognatia, fissura palatina e
glossoptose. Por sorte, essas características não são pronunciadas a ponto de
impedir o crescimento de aidan.

No entanto, infelizmente, os pais de Aidan não procuraram atenção médica para a


condição de seu filho, então sua anomalia orofacial foi deixada sem tratamento.
Ele foi trazido para o seu hospital pelas autoridades do Serviço de proteção à
Criança. ao encontrar Aidan pela primeira vez, você observa que, embora ele tenha
pouca dificuldade para respirar, apresenta algum esforço.

Você também observa que ele está, de forma geral, desnutrido. Como ele ainda
não recebeu a intervenção médica adequada de que precisa, seu desenvolvimento
tem sido adversamente afetado. A micrognatia, a fissura palatina e a glossoptose se
constituem na principal preocupação para você.

O que você esperaria encontrar ao fazer a avaliação fonoaudiológica dessa


criança?

Você esperaria algum tipo de erro articulatório? Se sim, quais sons da fala ele
mais provavelmente produziria com erro?

Você esperaria qualquer problema em termos de ressonância? Você suspeitaria


de qualquer outro problema em termos de comunicação e/ou deglutição?
Considerando que Aidan apresenta problemas nessas áreas, qual seria a sua
estratégia de intervenção?

Segundo os dados informados preliminarmente, o menino Aidan de 4 anos, apresenta


características da Sequência de Pierre Robin, então se esperaria na avaliação descartar
ou confirmar o grau de comprometimento. A SPR é definida na literatura como uma
anomalia congênita constituída da tríade clássica: micrognatia, glossoptose e obstrução
das vias aéreas superiores. A micrognatia seria aquela que desencadearia as outras duas.
A mandíbula (na Micrognatia), não cresce adequadamente gerando problemas no
posicionamento de língua, oclusão de dentes, abertura do céu da boca que repercutem
na capacidade da pessoa em se alimentar e dificuldades de respiração pela obstrução das
vias aéreas superiores (fossas nasais, faringe e laringe).
Se deve definir o tipo de fissura (forma de “U” ou em forma de “V”), para verificar si se
estende por todo o palato ou somente ao palato mole.
Como Aidan tem pouca dificuldade respiratória se poderia dizer que o
comprometimento é mais leve do que grave, mas a fissura palatina afetara a ressonância
oronasal, com consequências na produção dos sons da fala.
Existiriam erros articulatórios devido a obstrução da passagem da corrente de ar, pelo
posicionamento da língua y prejudicaria a emissão principalmente dos fonemas
consonantais.
Em termos de ressonância, com as estruturas anatômicas (palato, dentes, mandíbulas,
língua) estão afetadas se teria problemas também. Por isso, é importante que a estratégia
de intervenção seja cirúrgica, para que se repare a fissura palatina e possa melhorar a
deglutição e recuperar o estado nutricional do menino.

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